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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeSáb Nov 20, 2010 7:33 pm

Que ódio biscoitinho!!! haushsauhsuhs
coontinua
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeSáb Nov 20, 2010 8:14 pm

o biscoitinho se deu mal hein? MUAHAHAHA, mais sinto que ele vai fazer coisa ainda pior do que um gatinho, é. MAS E ENTÃO, GOSTARAM DO HTO DO TRAVESTI CARA? Lindo né? :') ai parei AUSHAUSHUAHU quero o próximo capítulo e depressa. Dá um jeito Milena cha
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeDom Nov 21, 2010 12:34 am

Catarina Kretli escreveu:
BISCOITINHO, AAAAAAAAAAAAAAAa Lindo (:
Travesti foi fod*, A Anne pegou pesado KPOSKPAKSPKAPKS
Tom é o mal xD
Esse eu te odeio foi forte né ?? O.O

+1 concordo plenamente
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeSeg Nov 22, 2010 11:57 am

AHAHAHA também concordo que sem a Rachel a bagunça tá feita! Very Happy Só não sei quando ela volta Rolling Eyes
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeQui Nov 25, 2010 10:44 pm

Cadê capítulo novo? Estou morrendo aqui.
Postem mais, mais! achando.que.manda.em.algo CORRE!
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeDom Nov 28, 2010 12:13 am

Catarina Kretli escreveu:
BISCOITINHO, AAAAAAAAAAAAAAAa Lindo (:
Travesti foi fod*, A Anne pegou pesado KPOSKPAKSPKAPKS
Tom é o mal xD
Esse eu te odeio foi forte né ?? O.O
+2
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeQui Dez 02, 2010 3:02 pm

Beeeeeeeeeeeeeta, amei sua fic,
Tom mininu mal.
poosta logo s2'
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeQui Dez 02, 2010 3:55 pm

AOSOAHSOAHSOHAHSAOHSOAHS' vomitei com o biscoitinho
fiquei toda imaginando a cara do Tom!
IAHSASOASOASOASHGTRSFYUBHSHKDFGUCGKSIAKSDRJAIUO'

um travesti Tom? RONALDO NELE!
QQQQQQ

awn, quero mais *O*
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeSáb Dez 04, 2010 11:20 pm

oooi lindas, depois de um século eu voltei, essas ultimas semanas foram corridas e eu fiquei sem tempo pra nada, vestibular e tudo mais, mais eu passei e já estou matriculada na faculdade, e muito feliz, então espero que me desculpem. Voltarei a postar direitinho a partir de agora Very Happy
Esse capítulo foi dividido em duas partes! espero que gostem porque eu não gostei muito não enfim boa leitura! ♥


Be My Friend - Página 6 Ejwqc3


Capítulo 14
Parte 1



Olhei impacientemente pela quinta vez para a tela do micro computador, colocado sobre meu colo. Suspirei pesadamente, pois ainda faltavam malditos quarenta minutos.
Todas aquelas pessoas a minha volta não pareciam se importar com a vida de ninguém. Um pobre homem humilde calçando suas sandálias rasgadas se arrastava de um lado para o outro na tentativa inútil de chamar a atenção de alguém que lhe pudesse alimentar nem que fosse só por certo período, mas o coitado estava tendo suas tentativas fracassadas, pobre homem! Todos muito ocupados correndo contra o tempo, ninguém nem ousa olhar para os lados. Mundo moderno.
Assim estava o aeroporto de L.A exatamente as 19:00 horas. Estava sentada em uma sala de espera, com paredes de vidro, aguardando o meu embarque. Estava mais do que ansiosa em voltar para casa, ainda mais quando minha melhor amiga está quase morrendo por culpa de uma alergia e meu melhor amigo envolvido com homossexuais. Havia acontecido muita confusão na minha ausência, o que fez com que eu me sentisse mais importante na vida de certas pessoas.
O silêncio daquela sala foi quebrado pelo toque do meu celular, só poderia ser Anne reclamando do rosto inchado. Sorri ao me lembrar disso e sem identificar o ligador, atendi o celular.
- Ai po***, cuidado aí seu viado vai manchar a minha testa! - foi o que eu escutei ao atender, mas diferentemente do que eu pensava não era Anne.
- Mas será que eu sou a única que atende ao telefone dizendo o tradicional ‘alô’? - perguntei.
- Eu disse pro Bill que não era pra eu vir aqui, esse boiola vai acabar com o meu cabelo! - Tom exclamou baixinho, talvez para si mesmo.
- Tom, onde você está? Que barulho de conversa é esse?
- Aah, eu tô no cabeleleiro, Nathalie não podia pintar meu cabelo e Bill indicou esse lugar, mas aqui só tem mulher feia, velhas e viados! – exclamou, ainda em um tom de voz baixo.
- Sem exageros maninho! - soltei uma risada enquanto ele bufava e reclamava com o cabeleleiro. Tom era o cara mais chato que já conheci. Era perfeccionista demais, e se as coisas não estavam do seu jeito, era confusão na certa.
- Tá ok, daqui a pouco tenho que desligar, porque o ‘Rô’ precisa de espaço! Só liguei pra saber quando minha pequena volta.
- Daqui a 10 minutos embarco. – respondi, enquanto olhava as horas.
- Tudo bem, vou fazer o possível pra te buscar, quando chegar me liga tá?
- Não precisa, mas tudo bem, eu te ligo. - respondi
- Vou desligar antes que eu fique com a testa preta, beijo linda! - Tom se despediu enquanto eu só conseguia rir imaginando a cena.
Desliguei o celular e coloquei-o dentro da bolsa, fechando o notebook e guardando-o. Enquanto o fazia, meu celular tocou novamente. Só poderia ser o cabeçudo do Tom que se esqueceu de dizer alguma coisa.
- Que foi agora? – atendi, ainda rindo.
- Oi? - uma voz conhecida disse do outro lado. Imediatamente tirei o telefone do ouvido e me certifiquei de que não estava enlouquecendo. Era ele sim.
- Bill? - indaguei, e do outro lado ouvia apenas a sua respiração. Eu ainda estava totalmente surpresa, e ainda por cima fazendo papel de idiota, que lindo Rachel!
- Rachel? É você...? Será que disquei o número errado? - perguntou baixinho.
- Sim, sou eu Bill, é que... Eu só fiquei surpresa por você ter me ligado - soltei um riso nervoso, sendo acompanhada por ele do outro lado.
- É que Tom me disse que você voltaria hoje, então... Ta, é o seguinte – respirou fundo, ele estava com dificuldade pra falar - Vamos fazer uma reuniãozinha aqui em casa. Tom pensou em te convidar, mas creio que ele está sem tempo. E não se preocupe, são só os meninos da banda e mamãe.- terminou.
- É Simone quem vai fazer a comida? – perguntei, e Bill riu do outro lado.
- Então você já conhece a comida da minha mãe é? Sim, ela quem vai cozinhar, portanto é imperdível. E eu não irei aceitar um não, de jeito nenhum. – ele tentou parecer sério, mas estava rindo.
- Tudo bem, vou fazer o máximo para ir, não sei que horas eu chego... - fui interrompida, Bill sentia uma necessidade de falar e estava alegre como nunca o tinha visto.
- Eu vou te buscar, vou sim, pode me esperar. - ele parecia andar, estava ofegante.
- Tá bom, eu aceito. – Bill exclamou um ‘oba!’, cantando vitória.
- Mas Bill, mudando de assunto, como você está? Melhor? – não sei se era certo e nem se fiz bem em tocar nesse assunto, mas ele estava tão feliz que não vi a possibilidade de ele se incomodar com isso. Ele suspirou e falou.
- Muito melhor. Só ando cansado, efeito dos remédios, mas me sinto mais alegre, mais vivo. Resumindo: sou outro! - nessa hora, um sorriso bobo surgiu em minha face. Nem sabia ao certo o motivo, mas o fato dele estar melhor me provocou um grande alívio. - Tom me disse que foi você quem indicou o terapeuta e o nutricionista. Ele já deve ter feito isso por mim, mas eu queria agradecer também. - Bill continuou.
- Não precisa. Você gostou deles? - perguntei
- Ah sim, eles têm me ajudado muito. Fora o nutricionista que incluiu verduras e coisas ruins no meu cardápio, ainda estou me acostumando com isso, eca! Mas tudo bem, eu aprendo. O que não ajuda muito é o Tom fazendo caretas enquanto eu como, e por culpa disso, mamãe o obrigou a entrar na dieta comigo. Bem feito, agora ele também come essas porcarias - Bill não parava de falar e o fazia muito rápido. Eu estava tentando achar o tempo em que ele para pra respirar, mas não encontrei. – Me responde uma coisa: por que os dois são homens? Não tinha nenhuma mulher não? - após a pergunta de Bill, soltei uma risada. Eu sabia que um dia ele iria me perguntar isso.
- Bom, é... É que se fosse uma mulher iria tirar o seu foco do tratamento, e isso não seria bom - respondi meio constrangida, fazendo-o rir.
- Do tipo eu me apaixonar por ela?
- Do tipo sim. Eu falo por experiência própria, mas eu não tinha culpa se ele era tão bonito, eu era adolescente e... - parei na hora ao ouvir Bill gargalhar, e só aí fui me dar conta do que estava falando, maldita boca!
- Você se apaixonou pelo seu terapeuta? Foi isso?
- Isso – eu disse sem jeito enquanto ouvia meu vôo ser anunciado, finalmente. Bill iria recomeçar uma frase, mas tive que interrompê-lo. Coitado, falar hoje parecia uma necessidade pra ele.
- Bill, vou desligar, tenho que embarcar, depois conversamos mais. - me despedi, já indo em direção ao portão de embarque.
- Tudo bem, até depois. - desligou o telefone e eu segui até a fila.
Enquanto procurava meu acento, um homem mal educado esbarrou em mim, derrubou minhas coisas e nem se quer olhou na minha cara seguindo seu caminho normalmente, e eu incrivelmente não reagi, o que foi surpresa até pra mim mesma. Eu não era a pessoa mais calma e compreensiva que conhecia, longe disso; eu não estava me reconhecendo. Estava com uma sensação de bem estar incrível, e também estava feliz. Era impossível isso ser conseqüência de um simples telefonema, mas no fundo eu sabia que era.
Sentei ao lado de um senhor de idade. Ele estava com os fones no ouvido, assistindo a algum filme.
- Está um belo dia não é senhor? – perguntei, olhando em sua direção. Ele não entendeu, retirou os fones e me olhou curioso.
- Eu disse que está um belo dia não é? - ele sorriu após ter entendido e assentiu com a cabeça, recolocando novamente os fones, enquanto eu procurava a posição mais confortável para descansar.

Se havia uma coisa que eu detestava era o desembarque: muita confusão e demora. Parece que as pessoas disputam para ver quem tem mais pressa. Aeroportos são estressantes. Definitivamente.
Após colocar todas as malas em um carrinho, segui pelo saguão a procura de um táxi. Estava escuro já, provavelmente Tom não pôde vir, e muito menos Bill. Acho que ele ainda não tem permissão para colocar os pés para fora de casa.
Estava passando pela porta automática quando ouvi meu celular apitar. Retirei-o da bolsa e li a mensagem.

“ O carro preto a sua frente, entre’
BK.”

Ergui o rosto e mais a frente enxerguei uma BMW estacionada a alguns metros dali, não podendo evitar um sorriso. Segui até lá olhando para os lados, me certificando de que estava tudo seguro. O porta-malas se abriu automaticamente e eu coloquei as malas lá. Abri a porta do passageiro e me deparei com uma figura de roupas escuras, touca cinza e óculos escuros, segurando o volante e sorrindo pra mim. Entrei sem dizer nada e fechei a porta. Ao me virar, fui surpreendida com um beijo na bochecha, e ainda meio estagnada, sorri.
- E aí, fez boa viajem? - Bill perguntou, enquanto girava a chave do carro lentamente, dando a partida.
- Mais ou menos. Odeio turbulências, me tiram o sono durante toda a viajem. – respondi, lembrando-me da cena. Bill me olhou sério, mas logo depois, ele já estava sorrindo. Ele realmente estava melhor, eu sentia, não parava de sorrir um minuto.
- Tenho trauma, me provoca crises de pânico. – ele falou entortando a boca, tentando parecer engraçado.
- Entendo. - respondi, virando o rosto e tentando prestar atenção na estrada, mas algo não deixava, Bill estava rindo, e balançava a cabeça para os lados, alegre. Meu Deus, será que ele ficou louco? – Bill, eu falei alguma coisa que...
- Não, não é você, é que hoje é o primeiro dia em duas semanas que eu saio de casa. Estou me sentindo livre outra vez, não agüentava mais a minha cama. – ele me olhou e sorriu.
- Que bom que eu pelo menos servi pra alguma coisa. – eu disse, dando de ombros.
- Só tem uma coisa - Bill se aproximou como se fosse me contar um segredo, rindo feito uma criança que acabou de aprontar - Eles não sabem que eu saí. – ele terminou a frase rindo.
- O quê? Você fugiu? – indaguei, com a mão na boca.
- Sim... Quer dizer... Não. – ele pendeu a cabeça levemente para o lado.
- Sim ou não?
- É sim, eu fugi, mas e daí? Sou dono do meu nariz já, e eu precisava sair. Não agüento mais ser tratado como um bebê, e não se preocupe, eu assumo a culpa. Não vou contar a eles que você implorou para que eu viesse. - ele piscou em minha direção.
- Ah que ótimo, me sinto melhor assim. - sorri sem jeito.
Enquanto Bill acelerava e deixava os motoristas pra trás, eu achava que só o Tom gostasse de velocidade, mas pelo visto estava enganada: Bill era pior que ele, e talvez não fosse só nisso.
-Vamos animar isso aqui - Bill disse, ligando o rádio e deixando que uma música agitada ecoasse pelo carro. Ele me olhou arqueando a sobrancelha direita e sorrindo.
Eu sabia que o caminho era longo, mas Bill estava animado e isso acabava me contagiando. Ele estava muito mais bonito, talvez até pelo fato de estar melhor, não parecia a mesma pessoa que conheci há um mês. Ele falava muito, me fazia rir diversas vezes, estava elétrico. Naqueles olhos que antigamente eu enxergava algo ruim, aos poucos estavam tomando brilho e nitidez, fazendo dele uma pessoa que deixa transparecer sentimentos e emoções. Tom sempre foi assim, e eu a cada dia me surpreendia mais com a semelhança entre os dois.
- Fazia tempo que você estava lá? – perguntei, após um raro momento de silêncio.
- Não, recém tinha chegado – ele me olhou de canto, sem tirar totalmente os olhos da estrada e sorriu fraco. Eu franzia as sobrancelhas, não entendendo, e ele continuou. – Eu liguei pro aeroporto e perguntei que horas seu avião chegava - sorri sem jeito e assenti afirmativamente com a cabeça. - Qual é? Eu não iria ficar lá esperando você, não pense que você tem essa moral toda comigo. – ele sorriu novamente e voltou sua atenção a estrada.
Depois de um longo tempo andando, finalmente chegamos a entrada do condomínio. O velho senhor nos olhou com uma cara de surpresa após Bill baixar o vidro do carro, talvez pelo fato de Bill ter fugido sem ele perceber, já que ele havia pego o carro de Simone .Bill estava tão excitado com a idéia de ter feito algo errado...
Entramos sobre os olhares curiosos do porteiro. Bill estacionou em frente a sua casa. Desci do carro enquanto ele pegava sua bolsa, segurando-a pela mão junto com as chaves e seu celular. Não pude evitar olhar aquilo, são poucos os homens que conheço que carregam bolsa, e a dele era mais pesada que a minha! A curiosidade de saber o que ele carrega ali cresceu dentro de mim. Um dia quem sabe né?!
- Vaaaai! - senti Bill me empurrar pela cintura até a porta de entrada.
-Aii, tá bom! Mas por que eu? – reclamei, enquanto sentia-o segurar nos pinchais da minha calça jeans.
- Pra me dar cobertura ora! - cochichou
- Bill - virei o pescoço para o lado direito com uma expressão altamente irônica - você é maior que eu! Beeem maior!
- Dane-se – ele disse, dando de ombros – Vai, entra duma vez criatura!
Abri a porta com cuidado, segurando o riso ao máximo, já que Bill tentava se desviar dos olhares de todos se escondendo atrás de mim.

continua...

-

Ruim né? Rolling Eyes
logo volto com a segunda parte!
comentários?
;**


Última edição por Miilena em Qua Fev 23, 2011 3:14 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeSáb Dez 04, 2010 11:33 pm

Finalmente e o Bill está melhor \o/
Eu ri muito com o Tom bravo com o cabeleireiro.
Até eu fiquei surpresa pelo Bill ligar para Rachel, sinceramente ele era a última pessoa que eu pensei que ligaria para ela.
Bill novo em folha e mais fofo do que nunca. Só quero ver a cara da dona Simone quando ver que ele fugiu e buscou a Rachel no aeroporto, não só ela como o Tom também.
Finalmente Rachel de volta para por ordem no barraco ^^
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeDom Dez 05, 2010 1:21 am

Ally Kaulitz escreveu:
Finalmente e o Bill está melhor \o/
Eu ri muito com o Tom bravo com o cabeleireiro.
Até eu fiquei surpresa pelo Bill ligar para Rachel, sinceramente ele era a última pessoa que eu pensei que ligaria para ela.
Bill novo em folha e mais fofo do que nunca. Só quero ver a cara da dona Simone quando ver que ele fugiu e buscou a Rachel no aeroporto, não só ela como o Tom também.
Finalmente Rachel de volta para por ordem no barraco ^^
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AUHEUAHEUAHUEHAUEHAUHE' concordo!

eu imaginei o Tom e o Bill esperando ela com cara de tontos um pro outro.... do tipo 'O QUE TU TA FAZENDO AQUI BILL/TOM?'
seria engraçado AOSHAOSHAOSH' -n

e ler a parte dela no aeroporto fez com que eu lembrasse da minha viagem pra SP, fiquei triste -qbubu

quero mais logo *-*
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeDom Dez 05, 2010 10:25 am

Patty Back-K escreveu:
Ally Kaulitz escreveu:
Finalmente e o Bill está melhor \o/
Eu ri muito com o Tom bravo com o cabeleireiro.
Até eu fiquei surpresa pelo Bill ligar para Rachel, sinceramente ele era a última pessoa que eu pensei que ligaria para ela.
Bill novo em folha e mais fofo do que nunca. Só quero ver a cara da dona Simone quando ver que ele fugiu e buscou a Rachel no aeroporto, não só ela como o Tom também.
Finalmente Rachel de volta para por ordem no barraco ^^
Continua Mii.
AUHEUAHEUAHUEHAUEHAUHE' concordo!

eu imaginei o Tom e o Bill esperando ela com cara de tontos um pro outro.... do tipo 'O QUE TU TA FAZENDO AQUI BILL/TOM?'
seria engraçado AOSHAOSHAOSH' -n

Amei muito esse capítulo e, pode até parecer bem idiota, mas li tudinho com um sorriso bobo no rosto. Estou amando a fic.
Continua vai *-*
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeDom Dez 05, 2010 12:17 pm

Ruim nada! Ficou muito bom, eu gostei!
Eu ri muito imaginando o Tom naquela cena.
E como é que ninguém viu um homem daquele tamanho fujir?
Você precisa postar mais eu viciei na sua fic!
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeDom Dez 05, 2010 7:31 pm

OÊ voltou a Rachel pra organizar a galera Very Happy
eu achei esse capítulo muito curtinho, mas não adianta, quanto mais eu incomodo minha amiga-irmã Milena Knop, pra ver se ela cria vergonha na cara e escreve mais capítulos, parece que menos ela me escuta Rolling Eyes é Milena, pode começar a se acostumar com a ideia de eu te pressionar pra escrever mais, porque pra ti se livrar de mim, só daqui há 5 anos, CINCO ANOS, LEU BEM? Twisted Evil e olhe lá mal porque nós somos como o Bill e o Tom, nossas casas serão separadas apenas por uma porta e... tá, parei.
não sei por quê o piti do Tom no cabeleireiro lixa ele já tá tão familiarizado com pessoas assim, é... pirilampos, né? Very Happy
Bill é agente do FBI né? porque pra fugir, sem que ninguém visse aquela ripa de medir açude pessoa de 2 metros de altura Shocked do *aralho tongue
tá, vou parar de falar bobagem aqui... MAS EU QUERO MAIS FIC! vocês não sabem como a Milena é ruim pra mim... me deixa esperando pela fic por longos dias, e dá desculpa que estuda... haha como se eu não conhecesse ela né
MENINAS, OBRIGADA PELOS COMENTÁRIOS *-* [fiuk]EU AMO MUITO TODAS VOCÊS [/fiuk] tá, acabou Ana, acabou (Y'
BEIJOS AMOOORES :*
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeDom Dez 05, 2010 8:00 pm

aêee, cap novo, Que ruim o que, está muito bom o capítulo,
ri muito com o Tom pintando o cabelo e o Bill no aeroporto kkkk,
adorei, continua logo please.
ahhh eles não estão esperando ela com uma surpresa estão? (tá parei).
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeDom Dez 05, 2010 8:53 pm

/anna. escreveu:

Bill é agente do FBI né? porque pra fugir, sem que ninguém visse aquela ripa de medir açude pessoa de 2 metros de altura Shocked do *aralho tongue
SOCORRO haha
Mais hein, tu não gostou do capítulo que tu escreveu porque tu é uma gaúcha fresca Milena, e se tu não tivesse postado isso aqui, eu pegava o capítulo betado aqui no meu computador e postava com vigor aqui tá entendendo?
EU RI MUITO CARA AHEUAHEUE
O Bill num para de falar mano, e é meio que exatamente assim que eu imagino ele, own *-*
E os ataques do Tom, não preciso nem dizer, adoro quando você escreve isso também, ah *-*
E NÃO ENROLA NA SEGUNDA PARTE DO CAPÍTULO SENÃO VAI ROLAR MORTE E brinks brinks. . .
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeDom Dez 05, 2010 8:57 pm

Ally Kaulitz escreveu:
Finalmente e o Bill está melhor \o/
Eu ri muito com o Tom bravo com o cabeleireiro.
Até eu fiquei surpresa pelo Bill ligar para Rachel, sinceramente ele era a última pessoa que eu pensei que ligaria para ela.
Bill novo em folha e mais fofo do que nunca. Só quero ver a cara da dona Simone quando ver que ele fugiu e buscou a Rachel no aeroporto, não só ela como o Tom também.
Finalmente Rachel de volta para por ordem no barraco ^^
Continua Mii.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKK' concerteza (:
POSTA MAISSSS
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeSáb Dez 11, 2010 6:46 pm

Oii lindas! Eu sei que eu demorei Very Happy mas acho que valeu a pena! Esse capítulo ficou enorme, e a culpa é toda da anna que pediu que eu fizesse maior! então a tortura de vocês será maior essa semana! Tem dois links inclusos ai da cadelinha fofa, e da musica que o Bill escuta!
Obrigada pelos comentários sempre, vocês são uns amores!
boa sorte! bggs



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Capítulo 14
Parte 2

Abri a porta com cuidado, segurando o riso ao máximo, já que Bill tentava se desviar dos olhares de todos se escondendo atrás de mim.
No local estava Georg em pé perto do piano acompanhado de uma moça, e mais frente estava Gustav sentado em um sofá, também acompanhado. Bill ainda estava grudado em minha cintura, aparentemente menos preocupado, já que Simone não se encontrava na sala. Ao nos ver entrar, Georg se aproximou sorrindo daquele jeito que tira qualquer pessoa do seu estado normal.
- Bill, a barra tá limpa, ela já foi pra casa. - Georg disse, fazendo Bill retomar sua postura, reclamando de dor nas costas.
- Nós a convencemos de que você não fez por mal. Ela demorou, mas entendeu. - Gustav gritou do sofá.
- Ah, valeu rapazes. - Bill disse, colocando suas coisas na poltrona marrom que ficava perto da porta.
- Valeu nada, você nos deve essa e a gente vai cobrar. - Georg disse sorrindo e piscando. Bill bufou e girou os olhos.
Naquele momento eu queria gritar “hey, eu estou aqui!”, porque estar sendo ignorada naquele momento não me agradava nem um pouco. Bill se levantou e subiu as escadas, me deixando sozinha com duas mulheres, um deus grego de olhos verdes e um loirinho lindo.
Georg se aproximou e me cumprimentou com um beijo na bochecha, e eu aproveitei para inspirar seu perfume, logo seguido de Gustav e das duas belas moças.
- Rachel, essa é Giulia, minha namorada. - Georg me apresentou a morena de olhos e cabelos negros meio ondulados que caíam sobre os ombros, mais ou menos 1.70 de altura, um sorriso bonito e uma pele muito clara. Ela era realmente muito bonita. Não pude evitar de me desapontar, já que Georg sempre foi o mais interessante de todos para mim.
- E essa é Karen, minha, é... - Gustav falou meio encabulado, mas foi interrompido.
- Namorada, prazer. - Karen sorriu. Ela era loira, cabelos curtos e de olhos extremamente azuis. Era baixinha, e pelo menos era menor que Gustav. Todos ali eram tão simpáticos, estava quase me sentindo em casa.
- Já fizeram as apresentações? - Bill surgiu atrás de nós bebendo algo em um copo escuro. Gustav, que estava ao seu lado, olhou curioso para o líquido, recebendo de Bill um sorisso.
- Relaxa Gustav, é suco. - Bill piscou e colocou a mão no ombro do amigo que assentiu afirmativamente com a cabeça.
- Vou buscar um para a Rachel, já volto. - ele saiu da sala, mas não sem antes pegar uma cadela marrom com um laço de fita rosa no pescoço e colocar embaixo do braço.
- Venha, me dê isso aqui, vou guardar pra você. - Giulia disse, pegando minha bolsa e sumindo do meu campo de visão. Karen colocou a mão em meu ombro e me guiou até o centro da sala, para nos sentarmos no sofá vermelho.
- E Tom? Onde ele está? - perguntei, já não agüentando mais de saudade e de vontade de vê-lo.
- Ele está com o Andréas sabe-se lá fazendo o quê. - Georg disse, enquanto Giulia voltava e se sentava ao seu lado. Não demorou muito e Bill voltou com o meu suco, sentando-se ao meu lado e falando feito um rádio. Era tão bom vê-lo alegre daquele jeito! Por mais cansaço que meu estado demonstrasse, eu acabava me contagiando com aquilo.
As horas estavam passando rápido e a minha vontade de sair dali diminuía gradativamente a cada risada escandalosa e fofa que Bill dava.

Eu havia acabado de desligar o telefone após ter dado satisfação a Jen. Eu havia me esquecido completamente dela coitada! Estava quase tendo um colapso nervoso, tamanha era a sua preocupação. Me senti a pessoa mais irresponsável do mundo.
Estava andando tão distraída que nem vi o local onde havia chegado. Estava no jardim, que por sinal era muito bonito, bem iluminado e com uma piscina bem grande, até exagerada eu diria. Aposto que ela tem menos utilidade que o Buda lá da frente. Sentei-me em uma cadeira de sol, na beira da água. Estava frio, mas as estrelas e a lua formavam um espetáculo tão lindo no céu que valia a pena perder mais uns minutinhos por ali.
- Ahá, aí está você, eu estava te procurando. - fui surpreendida por Bill que se aproximava, sendo acompanhado pela sua cadelinha. Ele se acomodou em uma cadeira bem próxima a mim.
- Ela é linda! - exclamei, enquanto fazia menção de pegar o bichano, mas Bill recuou, segurando-a. Franzi o cenho não entendendo sua atitude rude, mas ele logo tratou de se explicar.
- Cuidado, ela é muito brava, tenho medo que ela te machuque. - cauteloso respondeu, mas ela não me parecia aborrecida com minha aproximação.
- Me deixa tentar? – perguntei, estendendo os braços. Bill me olhou, mas cedeu, colocando-a em meu colo.
- Depois não me culpe – ele se defendeu. Mas diferente do que imaginávamos, ela se acomodou em meu colo e permitiu que lhe fizesse carinho, ela era tão fofa e cheirosa! Bill imediatamente abriu a boca e deixou transparecer sua surpresa. Logo depois, sorriu ternamente.
- Qual o nome dela? – perguntei, enquanto afagava seus pelos brilhantes.
- Ela se chama Diva. - Bill respondeu orgulhoso e sorrindo. Assenti afirmativamente com a cabeça.
- Sabe - Bill disse, apontando para a cadela -, isso é raro, muito raro. Ela não gosta de ninguém a não ser eu. Tom não pode lhe estender a mão se quiser continuar tocando guitarra... E ela gostou de você.
- Acho que isso é bom né? - sorri e Bill confirmou com a cabeça, ainda sorrindo daquele jeito.
- O Tom disse que ela só gosta de mulheres bonitas - ele disse sorrindo - e você é bem bonita. - completou, me deixando totalmente sem graça.
Ficamos alguns minutos em silêncio, mas Bill logo tratou de falar.
- Então, como foi lá? - perguntou curioso.
- Ah - suspirei e encarei a água da piscina -, normal: jantares, gente chata, você tendo que fingir que adora aquelas ocasiões, sorrir pra todo mundo... Mas eu já me acostumei com esses tipos de eventos da empresa. - terminei e ergui meu olhar a ele.
- Deve ser mesmo muito chato.
- Você nem imagina. - sorri.
- Como é? – perguntou num tom de voz diferente.
- Como é o que?
- Ser herdeira de uma das maiores fortunas do planeta. – explicou, me encarando sério.
- Eu não sei... - soltei um riso - Acho que normal, eu tento não pensar muito nisso.
- Entendo. - Bill respondeu, movendo a cabeça afirmativamente. – Não tem medo? Assim, de sair na rua?
- Não, agora não mais. Meu pai queria que eu andasse com seguranças, mas não acho necessário. Não sou tão conhecida, e se tem uma coisa pela qual eu prezo muito é a minha liberdade.
- Eu sei bem, detesto andar com várias sombras, mas não tenho coragem de sair sozinho. - Bill disse, olhando para um ponto fixo à sua frente.
- E quanto a questão do dinheiro, não me importo com isso. - nesse momento, Bill riu e me olhou incrédulo - É sério! Ta, eu sei que ele me faria muita falta - eu disse, girando os olhos -, mas essa desigualdade social gritante do mundo me irrita, me parece injusto. O dinheiro é a pior droga que eu conheço, é incrível o poder que ele tem sobre as pessoas, e sinceramente, eu odeio esse meio. - desabafei e Bill me olhava sério, talvez absorvendo tudo que eu falara.
- É difícil confiar nas pessoas né? – Bill disse. Ele parecia me entender, sua expressão facial demonstrava isso.
- Muito. - sorri.
- Eu sei... Sou muito desconfiado, minha confiança em alguém é algo raro de se ver. – Bill disse, tomando um gole do suco que ele trouxera consigo. Sorri enquanto brincava com as orelhas da Diva, acho que finalmente estávamos nos entendendo. Eu não era assim, uma pessoa que detalhava e contava sentimentos aos outros tão facilmente, mas ali com ele eu me sentia incrivelmente a vontade, como se ele fosse um amigo de longa data. Não fazendo por menos, Bill prestava atenção em tudo que eu falava. Ele me compreendia e estava se mostrando um ótimo ouvinte.
- E a fama, te incomoda? Você gosta disso né? – questionei, fazendo-o respirar fundo, deixando os pensamentos distantes.
- A fama é a minha droga. – ele inclinou a cabeça para o lado - Odeio o fato de colocar o nariz pra fora de casa e ser reconhecido, mas se estou em casa sem ver ninguém eu acho que todo mundo já me esqueceu. - sorriu
- Isso é estranho. - respondi
- Eu sou estranho.- ele revirou os olhos, me fazendo sorrir.
- Eu não sei o que é isso, não sou conhecida por aqui. Só sou lembrada pela amizade com o guitarrista mulherengo do Tokio Hotel, mas fora isso, sou uma cidadã normal.
- Não te incomoda o fato de se referirem a você como a garota “fixa” do Tom? – ele perguntou, fazendo as aspas com os dedos. Soltei uma risada e respondi:
- Nenhum pouco. As pessoas que são importantes pra mim sabem que isso não é verdade, e isso já me basta. O que os outros pensam não me interessa. – expliquei.
- É um bom modo de ver as coisas. – ele sorriu, balançando a cabeça.- Mas mudando de assunto, eu vi as fotos suas que saíram na mídia tomando sorvete em Malibu com o Eminem. - Bill disse fazendo a cara mais maliciosa que eu já o tinha visto fazer. Nesse momento, direcionei minha atenção a algo totalmente insignificante no meu lado esquerdo, mas que de repente parecia muito interessante. Eu precisava normalizar o rubor das minhas bochechas o quanto antes.
- Viu é? - olhei para ele que sorria daquela mesma maneira, maldito!
- Ahaam, vocês, assim... Têm algo? – perguntou, arqueando as sobrancelhas.
- Eu e ele? - soltei uma risada nervosa - Não, somos só amigos. - respondi sem jeito.
- Não precisa mentir, o Tom me contou algo sobre vocês. - nesse momento senti uma enorme vontade de esganar um ser que perambula por aí com rastas pretas e calças largas.
- Ah Bill isso é passado. Agora somos amigos, nos damos bem, só isso. - dei de ombros, tentando ser o mais convincente possível. Bill entrelaçou as pernas e balançou a cabeça, confirmando contra gosto. Eu sei que ele não acreditou, mas afinal, o que ele tinha a ver com isso?
Para o meu total alívio ele não tocou mais no assunto e nossa conversa se tornou novamente agradável, apenas sendo interrompida por uma voz que me fazia tanta falta.
- Quando me contaram isso eu não acreditei, precisava confirmar com meus próprios olhos. - Tom apareceu balançando a cabeça para os lados e com os braços abertos vindo em nossa direção. Bill pegou a Diva do meu colo por precaução enquanto seu irmão se aproximava e se atirava sobre mim, me cobrindo com seus enormes braços e quase nos levando ao chão.
- Também senti muito sua falta Tom. - respondi enquanto era esmagada por ele, o que em todo caso não era nada ruim. Ele sorriu, mas continuou grudado em mim.
Eu nunca soube ao certo porque Tom me fazia tão bem. Ele sempre foi como um irmão mais velho que mora em uma casa separada. Nunca brigamos e a falta que ele me faz é enorme. Sou totalmente dependente disso; é como que se eu precisasse dele pra me dizer que está tudo bem. Invejo demais o Bill pelo laço fraterno de sangue com Tom, mas ele sempre me garantiu que no nosso caso o sangue compatível nunca faria diferença nenhuma, e isso é uma coisa da qual eu concordo.
- Eu, eerm... Vou lá pra dentro, até depois. - Bill se despediu um tanto atrapalhado de nós e tomou o rumo da porta de entrada para a mansão. Tom que ainda estava sentado na mesma cadeira que eu, grudou os lábios em minha bochecha e lá ficou. Ele sabe muito bem que detesto esse tipo de coisa, mas no momento eu só conseguia rir das cócegas que aquilo provocava.
- Ai Tom, pára, sai! – reclamei, segurando em seu braço que estava em volta do meu pescoço.
- Chata. – rebateu, tentando parecer mal humorado. Ele se levantou, mas antes de se sentar, virou-se para mim e me pegou totalmente de surpresa com outro beijo. – Agora deu. - sorriu convencido e sentou-se com uma perna de cada lado na cadeira que antes era ocupada por Bill. – Fiquei surpreso ao me contarem que Bill foi te buscar, mamãe vai ficar uma fera com ele. – ele riu, sendo acompanhado por mim.
- Imagina eu então! Ele está muito mudado comigo e... Ele é tão curioso. - sorri ao me lembrar das perguntas que ele havia feito minutos atrás. Tom soltou uma gargalhada atirando o corpo para trás.
- Então você está finalmente conhecendo ele, só isso. – justificou - Eu acho que finalmente ele se acostumou com você. - senti por menor que fosse que seu rosto havia tomado uma expressão maliciosa, e seu velho hábito de passar a língua pelo pircing confirmou minha teoria.
- Tom, que cara foi essa? – perguntei, apontando na direção do seu rosto enquanto ele ria como uma criança.
- Nenhuma. - deu de ombros.
- Tom...
- Que foi? Não tem nada. - se defendeu, me olhando como se fosse alguém totalmente ingênuo.
- Mesmo? - insisti
- Mesmo. - segurou o riso - Ele só fa...
- O que ele disse de mim? – subi alguns decibéis na minha voz e ele me olhou sorrindo. Ele estava se divertindo muito com aquilo.
- Nada, ele não disse nada. Estou só brincando sua boba. – ele tentou parecer sério, o que foi inútil.
- Me conta Tom...
- Não tem nada pra contar caralho – eu ri.
- Mas...
- Shii...- ele me interrompeu.
- Tudo bem! – gritei, antes que ele barrasse minha voz. E ele novamente riu, mas dessa vez, o tempo para se recuperar foi maior.
- Chato. - reclamei enquanto ele acendia um cigarro - E apaga essa bosta. - apontei meu dedo para o monte de nicotina enrolada que ele punha na boca.
- Não. – ele riu e por pura provocação soltou a fumaça na minha cara. Não fiquei quieta e revidei lhe batendo a mão com força no braço esquerdo. Ele olhou para o local sério e eu cheguei a pensar que realmente o tinha machucado, mas ele logo desatou a rir e eu não suportei mais e o acompanhei. Parecíamos duas crianças bobas rindo de... Bom... Nada.
Depois de um longo tempo, nossos ânimos haviam voltado ao normal, nos tornando novamente pessoas civilizadas. Então achei que aquele momento fosse a hora certa para tocar naquele assunto nada delicado.
- Então quer dizer que só as mulheres não lhe são mais suficientes. - o encarei sério, e ele que até então carregava um sorriso na face, deixou a expressão tornar-se séria.
- Sabia que você iria tocar nesse assunto. – respondeu, mexendo em algo na sua cadeira.
- Que ótimo. Mas e aí, não tem nada a me dizer? Nada do tipo “eu posso explicar”? – perguntei, e mantive minha expressão séria.
- E você vai me ouvir? Até agora só o Bill acreditou em mim e se manteve do meu lado. O resto não quis nem me escutar. Eu sei que tenho credibilidade baixa, mas custa tanto acreditar em mim? - choramingou.
- Sou toda ouvidos Tom. - posicionei-me a sua frente, embora ele não estivesse me olhando. Sua atenção estava sobre a água da piscina.
- Não foi culpa minha, foi... Foi a Anne. – ele me olhou sério. Suspirei fundo e fiz menção com a cabeça para que ele prosseguisse. Lá no fundo eu sabia que tinha dedo dela nisso aí.
- Eu estava lá com uma intenção boa, queria me distrair e sair. Ela estava lá e eu até cogitei a...- parou e suspirou fundo.
- A...? Pode continuar Tom. - encorajei-o
- Eu não sei, eu me senti atraído por ela. Na hora lá eu quis ficar com ela, mas foi muito bom eu não ter feito, com certeza a essas horas eu estaria arrependido, e muito. – ele esperou um pouco para continuar. Talvez estivesse buscando as palavras certas ou talvez nem ele sabia ao certo o que falar. Para se distrair, soltou a borracha que amarrava seu cabelo e ficou brincando com ela. Eu nada fiz. Apenas continuei o observando.
- Aí eu me aproximei com boa intenção, ela até parecia gostar da minha companhia. - respirou fundo - Tom burro, burro! – ele deu um soco na cadeira e balançou a cabeça para os lados. - Você sabe - apontou para mim - você sabe que eu odeio ser feito de idiota! Ela me fez de idiota, me apresentou aquela coisa... - fez cara de desgosto - Estava escuro, não tinha como ver direito, eu achei que estava me dando bem mas ela era ele! - me olhou indignado – Era um homem, nossa! - passou a mão no rosto - Por sorte não a beijei. - nessa hora não pude conter minha surpresa, era inevitável. - É, pode fazer essa cara, eu sei, foi por pouco, o que mais... O que mais me irrita é que eu aposto que ela estava vendo tudo e se divertindo com aquilo, se divertindo as minhas custas, ninguém faz isso... - puxou o ar - Ninguém faz Tom Kaulitz de idiota. – terminou e ficou me olhando, esperando algum tipo de reação.
- Não sei o que falar. - justifiquei o fato de permanecer calada. - Eu não esperava isso, ela foi longe de mais. - eu ri e balancei a cabeça para os lados – Inacreditável... - esperei um pouco e continuei - Você já esclareceu isso? - perguntei
- Não, essa semana tenho coletiva de imprensa, preciso de uma boa desculpa pra isso.- balancei a cabeça confirmando. – Não acredito que vou ter que trabalhar com ela, não acredito, desculpa amor. - me olhou ternamente - Eu sei que ela é sua amiga, mas não posso ignorar esse episódio. - seu rosto foi se tornando rígido e demonstrava raiva - Eu a odeio tanto, aquela vad...
- Tom... - o interrompi.
- Desculpa, não quero mais falar sobre isso. Só de saber que você me apóia me sinto melhor, não preciso que mais ninguém acredite em mim. Já esqueci isso, então por favor, não toca mais nesse assunto. - implorou, pegando em minhas mãos. Apenas sorri e confirmei com a cabeça.
Era algo meio difícil de compreender essa situação entre os dois. Se antes Tom tinha problemas com a minha relação e com o Bill, agora o meu problema era ele e Anne. Não deixaria isso assim, ela iria me ouvir. Deixar as coisas do jeito que estão não era a minha intenção, nem a faria.
Estava frio devido ao adiantamento da hora. Eu esfregava as mãos em meus braços, mas poucos eram os resultados.
- Toma, coloca e vamos entrar. Está frio aqui. - Tom me estendeu seu casaco e levantou-se.
Após colocá-lo seguimos em direção a porta de entrada do jardim para a casa.
- É bom estar de volta. – disse, colocando minha mão na cintura de Tom e repousando a cabeça em seu ombro. Recebi um beijo seu em minha testa enquanto subíamos as escadas.
O lado interno da casa estava muito animado. Havia mais pessoas lá, e todos estavam se divertindo, rindo e conversando. A música estava em som ambiente e tinha alguns que beliscavam a comida que estava em uma mesa colocada no centro. Tom se soltou de mim e foi até Georg que assistia televisão com mais pessoas.
Estava comendo alguns canapés quando senti alguém tocar em meu ombro. No mesmo instante, virei-me e dei de cara com Bill ao lado de uma mulher loira, muito bonita e muito familiar também, mas a memória no momento estava me deixando na mão.
- Rachel, essa é Nathalie. – Bill me apresentou à moça loira que me olhava sorrindo. Sorri de volta, pois talvez essa fosse a moça que cuida da maquiagem do Bill e do cabelo do Tom, creio já tê-la visto em algumas revistas. - Minha maquiadora e melhor amiga. - confirmou minha teoria.
- Prazer. – abracei-a sendo correspondida. Ela se soltou e continuou sorrindo, me parecia simpática.
- Ela é realmente muito bonita Bill. – Nathalie disse e sorriu, recebendo de Bill uma piscadela. Fiquei totalmente sem jeito e atordoada. Bill falando a respeito de mim para seus amigos era novidade, totalmente inesperado.
- Sabe Rachel, Bill tem obsessão por mulheres bonitas. - Gustav apareceu do meu lado estendendo seu braço sobre minhas costas e me guiando para longe dali. Demonstrei uma expressão totalmente confusa, o que provocou risos entre eles. Eles porque Georg havia acabado de se juntar a nós.
- A gente desconfia que seja porque ele queria ter nascido uma. - Georg cochichou em meu ouvido em um tom relativamente alto. Soltei uma risada e confirmei com a cabeça.
- Eu ouvi isso Georg. - Bill se aproximou com uma cara nada amigável olhando enraivecido para o companheiro. – Você quer que eu conte que você alisa os pelos pu... – Nathalie tampou a boca dele antes que ele terminasse a frase. Levou-o para longe e Georg continuou rindo, me alcançando logo depois com um copo de bebida em mãos.
- Lição número um – ele me olhou sério - Nunca incomode a diva.
- A cadela? - perguntei
- Não essa. – ele se aproximou - O Bill. - terminou a frase e riu. Acabei por não segurar o riso, aquela gente era maluca.
Logo Nathalie nos deixou, dizendo que tinha uma família para cuidar. Giulia me explicou que ela era casada, o que foi surpresa para mim, pois ela aparentava ser muito nova, o que já foi um motivo para eu admirá-la.
Já passava da meia noite e eu já nem me lembrava ao certo qual tinha sido a última vez que havia dormido. Todos já estavam mais calmos por ali, mas os meninos ainda tinham ânimo para brincar no vídeo-game.
Depois de uma longa conversa com Giulia, que por sinal era um amor e me tratou muito bem, avistei Bill no outro canto da sala sentado com os pés em cima do sofá apoiando o queixo nos joelhos e olhando para fora pela grande janela. Ele estava com o controle do som, coordenava as músicas que estavam tocando em um tom baixo, colocava o que lhe agradava e cantava junto olhando para fora. Percebi que havia ficado mais tempo que o normal o observando e sem que eu me desse conta eu estava sorrindo, mas era inevitável. Ele era muito fofo, parecia uma criança carente abandonada, e se existia uma coisa da qual eu gostava era de crianças.
Enquanto todos estavam ocupados, saí dali e fui até onde ele se encontrava. Me sentei ao seu lado apoiando a cabeça no sofá, quase deitando e colocando os pés em um puff a minha frente. Ele estava tão distante dali que nem pareceu notar minha presença. Fiquei alguns minutos o observando apenas. Meu Deus, como era bonito... Ele estava sem a maquiagem, era tão natural, tão lindo, mesmo que eu não pudesse ver seu cabelo, já que sua touca o cobria. Seu rosto tinha a simetria exata para ser perfeito.
- Então, qual deles é o mais interessante? - perguntei, fazendo com que ele voltasse sua atenção a mim. Ele me olhou, sorriu e trocou a musica várias vezes até encontrar alguma de seu gosto. Eu a conhecia. Era uma musica bem antiga, mas era boa e eu gostava. Ele que estava de frente para mim ainda abraçando as pernas, novamente me olhou.
- Não entendi, como é? – perguntou confuso.
- Qual dos planetas que você estava viajando é o mais interessante? - repeti a pergunta e ele sorriu ao entender. Ele me olhou, mas não foi algo normal, sem importância. Foi diferente, foi estranho e foi... Intenso. Talvez por ter sido a primeira vez que eu senti que ele olhava no fundo dos meus olhos... Não tendo outra alternativa, correspondi.
- Nesse momento? - sorriu e eu concordei com a cabeça - Aqui na Terra mesmo, está muito interessante. - sorriu e voltou sua atenção à janela novamente, cantando junto com a música. Virei meu rosto para frente e encontrei Tom nos encarando e sorrindo. Tentei falar algo mas ele virou sua atenção a Georg e me ignorou.
- Meu irmão não está com cara de quem levou uma bronca sua. - Bill disse me fazendo olhá-lo.
- E não levou. - respondi, sentindo que manter minhas pálpebras abertas era completamente difícil. Fazia horas que não dormia e a musica calma e o sofá confortável estavam ajudando para que o sono me dominasse de vez. – Eu vou falar com ela, por que... Ele me disse que gosta dela, e ela também, não... Ele quer sair com o travesti de novo, mas, tem o gato que a Anne ganhou... - eu disse, totalmente grogue.
- Isso não faz muito sentido. - Bill disse, rindo.
- Eu sei. - foi a última coisa que consegui dizer antes de fechar os olhos por completo.

Estava tudo tão frio, havia vento também. Eu tinha a leve sensação de estar voando, não sentia algo sólido e concreto abaixo de mim, seria mais um daqueles sonhos estranhos? A resposta veio logo após respirar fundo e inspirar um perfume conhecido. Nesse momento lembrei-me de onde estava até então, e agora pelos nossos passos estávamos subindo as escadas.
- Tom, espera – ouvi a voz de Bill ao fundo sussurrando - Aonde você vai levar ela?
- Pro meu quarto Bill. - Tom respondeu, também em um sussurro.
- O quê? - Bill ergueu um pouco a voz - Não, ela dorme no meu quarto e eu durmo com você. - Tom parou, acho que havíamos chegado à parte superior da casa. Girou o corpo para o lado, me levando junto, já que ele me carregava no colo.
- Como? Eu acho que eu não entendi. Eu dormir com você? - Tom riu baixinho - Bill meu querido irmão, você se meche como um girino a noite toda e muito rápido, e você é grande, ocupa praticamente todo o espaço da minha cama, sem chances. – ele disse e novamente girou o corpo.
- Isso nem é verdade. E você que ronca? Já disse que vou gravá-lo dormindo.- Bill rebateu, emburrado pelo tom de sua voz.
- Escuta Bill - Tom andou uns passos, talvez para ficar perto do irmão - A irmã é minha, sou eu quem decido onde ela vai dormir, entendeu? – perguntou. Eu estava no meu limite, mas seguraria o riso até o fim, queria ver onde essa discussão iria dar. Então para todos os efeitos eu dormia linda e profundamente. – E eu decidi que ela vai dormir comigo. - Tom terminou.
- Eu vou ligar pra mamãe. - Bill ameaçou.
- O quê? Tá maluco moleque? – Tom ergueu a voz – Mais vai, liga, até você explicar sobre a sua fuga de hoje eu já estarei dormindo.
Depois de alguns minutos de silêncio, Bill soltou uma risada logo sendo acompanhado por Tom.
- Tudo bem, você venceu, boa noite então. - Bill se despediu, e Tom abriu a porta do quarto. Estávamos quase lá dentro quando Bill gritou.
- Tom? – Tom revidou alguns passos.
- Que é?
- Você vai trocar a roupa dela? – Bill perguntou em um tom diferente que não consegui identificar e Tom limitou-se a rir. – Porque se precisar de ajuda... - Bill não terminou a frase, apenas riu e Tom entrou comigo no quarto. Queria poder estar de olhos abertos e ver a expressão de Bill ao pronunciar aquelas palavras, mas se eu estivesse presente e consciente talvez ele não falasse aquilo. Tom me deitou sobre a cama e retirou meus sapatos e o seu casaco que eu vestia, me cobrindo logo em seguida com um cobertor grosso devido o frio. Senti ele se afastar, me ajeitei na cama de um modo confortável e inspirei fundo, sentindo seu perfume que ficava impregnado nos travesseiros. Logo após meu ato, senti algo quente e úmido se chocar contra minha testa, mas não precisei abrir os olhos para identificar o que era: Tom havia voltado e depositado um beijo ali.
- Eu já volto, baby. - sussurrou baixinho e se afastou. Sorri comigo mesma e ao fundo escutei o barulho da água se chocando contra o chão. O sono que antes me dominou ainda estava presente, porém com menos intensidade. Ainda com os olhos fechados, comecei a recordar minha noite: Várias surpresas em um dia só, a significativa melhora de Bill, sua curiosidade em minha vida, as confusões de Anne e Tom... Minha vida com certeza não era nem de longe parecida com a que eu levava antigamente, pelo contrário. Não era algo pelo qual eu deveria lamentar, e sim me alegrar. Finalmente estava tudo se encaixando, e se dependesse de mim, não haveria motivo algum para que isso não melhorasse.
Então, ouvi Tom saindo do banheiro. Ele apagou a luz e deitou-se ao meu lado.
- Boa noite amor. - desejou com a voz abafada pelos travesseiros. Virei-me para o outro lado e dormi, mas dessa vez sem nenhum tipo de interrupção.

Abri os olhos lentamente e o que vi não foi digamos... Muito agradável. Scotty lambia freneticamente meu braço esquerdo. E aos pouco fui tomando consciência do lugar que estava. Virei o corpo lentamente para o lado direito e encontrei um corpo estirado de uma maneira bizzara. Tom dormia de bruços, totalmente espaçoso e desengonçado. Sorri ao ver que ele não mudara sua maneira infantil ao longo dos anos, e dessa vez, incrivelmente ele estava de camisa, isso era incomum. Lentamente, retirei o cobertor, sentando-me na cama e me levantando com cuidado. Logo Scotty ocupou meu lugar, acho que o motivo da sua euforia era puro ciúme. Segui até o banheiro onde fiz minha higiene matinal e arrumei os cabelos. Retornei ao quarto e Tom ainda dormia profundamente e dali não sairia, não antes de longas horas. Abri a porta com cuidado, não queria provocar nenhum ruído desnecessário. Desci as escadas e procurei pela cozinha, que por sinal era bem grande, com belos móveis, uma bela decoração, tudo em inox, e uma enorme mesa de mármore no centro, uma típica cozinha americana, o que é estranho para dois alemães natos como eles. Ao meu lado esquerdo havia uma enorme janela, que tinha vista para o belo jardim. Não havia sol. O que existia lá fora eram várias gotículas de água que insistiam em cair do céu nesse finzinho de outono. Seria um daqueles domingos chatos, frios e com chuva.
Estava tão entretida com a movimentação lá fora que nem vi alguém chegar à cozinha. O que chamou minha atenção foi o barulho de cadeira sendo puxada, droga, qual deles eu acordei?!
- Bom dia. – desejei a Bill que se encontrava sentado a alguns centímetros de mim.
- Sabe fazer café? - perguntou sem olhar-me, sua atenção estava em um ponto fixo na geladeira a sua frente. Concordei com a cabeça e fui à procura da cafeteira.
Depois de muito procurar, a posicionei na mesa de mármore e notei que Bill me observava. Ele estava tão estranho, com roupas simples, o cabelo todo despenteado e a cara toda amassada. Pelo visto não é só Tom que tem a mania de dormir de bruços. Mas mesmo assim não deixava de estar bonito.
- Estou horrível. - Bill disse, analisando seu reflexo em uma colher que ele achara sobre a mesa, contornando com o indicador a sobrancelha esquerda. – Você acorda assim tão bonita, e olha pra mim... Minha pele está tão seca... – reclamou, agora me olhando e dando leves puxões em sua bochecha.
- Parece que alguém aqui acorda de mau humor. - sussurrei para que ele não ouvisse, e ele nem se quer notou.
- Meu creme preferido acabou. - cruzou os braços sobre a mesa - Eu disse praquela anta da minha assistente comprar, mas ela não sabe nem a diferença de um daqueles franceses e um alemão acredita? – bufou.
- Eu acho que eu tenho um que você vai gostar, se quiser... – antes que eu pudesse terminar Bill já havia aberto um lindo sorriso. Sorri ao vê-lo daquele jeito.
- Em qual das malas está? – perguntou, já se pondo de pé e indo em direção a sala.
- Na marrom, é o pote dourado.
Instantes depois voltou com ele em mãos, abriu-o e ficou sentindo seu perfume.
- Ele é incrível, eu adoro essa marca. Eu preciso de um desses. - sorriu e analisava o pote redondo do creme como uma criança que havia visto um pirulito pela primeira vez.
- Ele é seu. - sorri. E coloquei a água na máquina de café.
- Oh, obrigado linda. - Bill deu a volta na mesa, e sem que eu percebesse sua aproximação, deu-me um beijo na bochecha, logo sentando-se ao meu lado, analisando o creme que agora era seu.
Depois de alguns minutos o café estava pronto. Servi a mim e a Bill, e ele analisava cada movimento meu, sem o mínimo de descrição possível.
- Você acorda sempre cedo? Não que seja cedo, mas é domingo. – perguntei, enquanto tomava um gole do café. Bill soltou uma gargalhada e me olhou.
- Não, mas ultimamente sim. Eu canso da minha cama, não arrumo uma posição confortável. – respondeu. Afirmei com a cabeça e ele sorriu.
- Vamos para o estúdio, quero conversar com você. – propôs, levantando-se e levando seu café consigo.
- Bill, espera! – gritei - Na sua dieta não se incluiu café da manha? – arqueei uma sobrancelha e ele sorriu.
- Não, só o café é o suficiente. – ele rapidamente saiu do meu campo de visão.
- E esse papel aqui na geladeira com o seu nome, onde diz aliás que você deveria comer frutas com granola, pela manhã? - falei um pouco mais alto para que ele me escutasse. Ele imediatamente parou e permaneceu de costas.
- Diz é?
- Sim, está aqui ó...
- Eu odeio isso, tem gosto de ração! É terrível comer todas essas frutas com esse cereal ruim... - interrompeu-me, vindo até mim e fazendo todas as caras estranhas imagináveis.
- Bill, você não pode fugir disso, você precisa! - ele se sentou ao meu lado apoiando o cotovelo na mesa e olhando-me com a cara mais fofa que já vi, aquela mesma cara que Tom fazia quando queria alguma coisa.
- Droga, por que não tá dando certo?! – ele disse sem mover um único músculo que desfizesse seu sorriso. Eu gargalhei.
- Não adianta Bill, eu não caio nessa. - falei sorrindo, pois ele ainda matinha sua posição.
- Scheisse... – levantou- se, pegou seu café e saiu da cozinha - Tô te esperando lá, e se quiser fazer essa gororoba pode trazer junto que eu como! - gritou da sala.
A receita não era nada difícil, de modo que não tinha dificuldade nenhuma em faze-la.
O estúdio ficava na parte superior, um pouco afastado do resto da casa, era o último quarto do corredor. Adentrei o espaço nunca antes visto por mim e me surpreendi tamanho era o seu encanto. Não era grande, nem muito pequeno. Tinha a medida certa para um estúdio caseiro. As paredes eram na cor bege, tinha a mesa de som mais a frente onde Bill se encontrava sentado mexendo no computador, a sua frente um vidro do qual se enxergava a sala de gravação onde havia inúmeros instrumentos, baterias, várias guitarras penduradas em uma parede mais ao fundo, violões e alguns teclados, na parede ao meu lado havia uma enorme foto da banda em um show, onde Bill ainda utilizava seu moicano, e em frente à fotografia havia um conjunto grande de sofás.
- Bem vinda a minha parte favorita da casa. – disse Bill ao me ver estagnada na porta.
- É lindo, eu... Eu adorei. - foi a única coisa que consegui dizer. Fechei a porta forrada com aquela espuma que custa alguns salgados euros, e Bill estendeu a cadeira que estava ao seu lado para que eu me sentasse.
- Toma, espero ter ficado bom. - estendi a tigela com sua refeição enquanto me sentava. Bill encarou a comida com uma expressão altamente nojenta, mexeu um pouco e muito sem vontade levou uma colher a boca. Fiquei em total expectativa, e para minha surpresa, sua expressão foi se tornando agradável, e logo após engolir, ele sorriu.
- O que... O que você colocou aqui? - meio atônito perguntou. Nada respondi, apenas o encarei - Isso tá muito melhor, ficou tão... Tão bom! – disse, logo colocando outra colher em sua boca.
- É, digamos que seja um ingrediente especial. - sorri ao ver que ele estava gostando, sua rapidez em devorar a comida demonstrava isso.
Bill era diferente... Por vezes parecia uma criança pelos seus atos e atitudes e ao mesmo tempo demonstrava ser sério e bem mais velho que eu, o que nesse caso era verídico. É estranho eu sei, mas eu tinha essa impressão.
Em questão de minutos ele havia ingerido tudo, e eu sem que me desse conta o observava. Ele limpou a boca com um guardanapo e ao me ver ali olhando-o, ele sorriu.
- Eu já estou sabendo de tudo. - ele disse, agora um pouco mais sério. Não entendendo aquilo, franzi as sobrancelhas e o olhei curiosa, embora no fundo eu já soubesse a que ele estava se referindo.
- Da proposta de David a você, sobre me ajudar nas composições. - continuou.
- E o que você pensa sobre isso? – perguntei, com certo medo da resposta.
- Eu não sei. - deu de ombros e sorriu fraco - Não tenho muitas opções, eu disse a eles que aceitava. – nesse momento senti um enorme alívio. No fundo eu achava que essa tarefa seria a mais difícil de todas, mas pelo visto ele era uma pessoa compreensiva e estava fazendo aquilo pelo bem de sua carreira e a dos seus amigos – Olha – ele segurou em minha mão, e instintivamente o encarei recebendo seu olhar sobre meus olhos – você vai entrar em um mundo que é muito importante pra mim. Ele é meu, é extremamente íntimo e eu não quero que você se assuste comigo ou com isso. - continuou. O quê? Ele estava com medo de que eu me assustasse com ele? Concordei com a cabeça para que ele prosseguisse. – Eu só preciso confiar em você. – confessou, ainda segurando minha mão.
- E o que eu devo fazer para conseguir isso? - foi a única coisa que consegui perguntar. Bill baixou a cabeça por alguns segundos e novamente me olhou.
- Você só precisa dedicar toda a sua atenção a mim. E todo meu tempo será seu. - respondeu ainda sério. Senti que isso seria um desafio e que seria extremamente interessante. Eu já havia prometido isso a Tom, e se não o fizesse, decepcionaria muitas pessoas.
- Então, aceita? - Bill perguntou, agora estendendo a mão para um comprimento. Sorri e sem hesitar apertei sua mão, recebendo em troca um lindo sorriso. Não sei se o que fiz foi o certo, muito menos sei as conseqüências que isso poderia me trazer, mas de uma coisa eu tinha certeza: havia muitas coisas a mais envolvidas nisso, e se isso acabasse mal, eu não seria a única a sofrer e arcar com essas conseqüências. Disso eu não tinha dúvidas



- vivas ainda? UAHSUAHSA'
gostaram, odiaram?
comentários?
até o próximo amores!


Última edição por Miilena em Qua Fev 23, 2011 3:15 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeSáb Dez 11, 2010 7:37 pm

Capítulo nada gigantesco né? /corre muito
Adorei, de verdade.
E até o Eminem tá nessa história? Tom como melhor amigo, Bill tornando-se um ótimo amigo, as companhias perfeitas dos G's, herdeira de uma das maiores fortunas do mundo, já teve um caso com o Eminem... fala sério né? Nasceu virada pra Lua ou o que? Tudo bem que deve ser horrível não poder confiar em quase ninguém, mas de qualquer forma é muita sorte para um único ser.
Que lindo Racheu e Bill se dando bem, e que coisa mais linda e fofa deve ser o Tom dormindo... ahhh *-*
Amei, continuem postando e não nos matem dessa maneira Wink
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeSáb Dez 11, 2010 8:03 pm

AnaCarolina_ff escreveu:
Capítulo nada gigantesco né? /corre muito
Adorei, de verdade.
E até o Eminem tá nessa história? Tom como melhor amigo, Bill tornando-se um ótimo amigo, as companhias perfeitas dos G's, herdeira de uma das maiores fortunas do mundo, já teve um caso com o Eminem... fala sério né? Nasceu virada pra Lua ou o que? Tudo bem que deve ser horrível não poder confiar em quase ninguém, mas de qualquer forma é muita sorte para um único ser.
Que lindo Racheu e Bill se dando bem, e que coisa mais linda e fofa deve ser o Tom dormindo... ahhh *-*
Amei, continuem postando e não nos matem dessa maneira Wink
+1 (:
Eminem né safada ?? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK'
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeSáb Dez 11, 2010 8:30 pm

Citação :
- A gente desconfia que seja porque ele queria ter nascido uma. - Georg cochichou em meu ouvido em um tom relativamente alto.
- Eu ouvi isso Georg. - Bill se aproximou com uma cara nada amigável olhando enraivecido para o companheiro. – Você quer que eu conte que você alisa os pelos pu... – Nathalie tampou a boca dele antes que ele terminasse a frase.
- Lição número um – ele me olhou sério - Nunca incomode a diva.
- A cadela? - perguntei
- Não essa. – ele se aproximou - O Bill.
CARALHO, MERDA, POHA, EU MORRI QUANDO TIVE QUE BETAR ISSO, EU RI ALTO, MEIN GOTT, MEU PÂNCREAS, AFU *breath, slowly, in and out* ok ok, tô bem cha
MAIS HEIN
Meu Deus, o Tom é ~muito~ fofo com a Rachel nessa fanfic, de verdade, eu queria um Tom assim como amigo, comofaz&ondecompra? D:
e eu já estou começando a ficar com ciúmes da Rachel e do Bill nessa fic, mano, sou muito obcessiva por esse magrelo U_U
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeSáb Dez 11, 2010 8:37 pm

Uhu
Adorei esse capitulo minusculo shusahusahusa
continua pleaseeee
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeSáb Dez 11, 2010 8:59 pm

[vera verão]UUUEEEEPAA! VEJA LÁ COMO FALA MEU BEEEM![/vera verão]
Miilena escreveu:
Esse capítulo ficou enorme, e a culpa é toda da anna que pediu que eu fizesse maior!
AAAE, mas até que enfim meu esforço surtiu algum efeito e essa criatura decidiu escrever um capítulo BÃO!
ah *-* eu estou tão feliz de ter chegado a uma decisão definitiva com a Milena sobre o futuro da fic, que eu estou começando gostar do Bill nessa fic, ele tava muito mala antes, ôô menino orelhudo, chato!
mas agora ele está muito legal *-* Bill, I love you ♥ NOT

isso é muito injusto, enquanto a Anne sai com um gay, a Rachel tem a lembrança de um rolo com o Eminem?
o EMINEM, cara! também não brinco mais :X
Rachel é muito fdp sortuda Very Happy
içae Janah, é pra ter ciúme mesmo, já teve o Eminem, o que que a Rachel quer com o Bill?
JÁ NÃO BASTA O RAPPER GOSTOSÃO? yaya
então meninas, não se preocupem, se depender de mim, vai ter capítulo novo em breve mal
BEIJOS AMORES I love you
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeSáb Dez 11, 2010 11:01 pm

Como você tem coragem de perguntar se odiamos heim?
Ficou ótimo, adorei o capítulo foi grande (adoro) e ainda assim quando cheguei ao fim fiz aquela cara de ah já acabou,
por isso eu peço pelo amor que tu tem ao TH, continua logo essa fic.
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitimeSáb Dez 11, 2010 11:29 pm

um dia eu vou escrever bastantão assim -Q

awn, adorei!
não ficou maçante não! ficou bom e eu estou gostando dessa melhora do Billet *O*

só fiquei indignada com a Rachel... VOCÊ ESTÁ NA MESMA CAMA QUE TOM KAULITZ E NÃO FAZ NADA?
/taparei
ihihihihih

Prossigam (:
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 6 Icon_minitime

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