Capítulo 58 – Procurando Bill Kaulitz
Perdoem-nos por não termos postado antes, a conexão por aqui está terrível e só voltou hoje. Ah, em breve eu vou postar uma one-shot por aqui, e Cris está preparando a primeira fic dela. Está maravilhosa, tenho certeza que vocês vão gostar. Jenniffer, amei a sua idéia, mas não é isso naum. Vou deixar a foto de um parque de lá, uma cena vai acontecer nesse parque.Sem mais demoras, boa leitura!____________________________________________________________________________________________
06:10am, Glória
Tentava manter a calma ao volante. Tom estava do meu lado, telefonendo para todo mundo que poderia saber onde Bill havia se metido.
-Droga!
-Que foi?
-Ninguém sabe onde ele está. O que vamos fazer?!
-Calma, vai dar...Ah, achei ele!!
-Onde?!
Tirei o meu carro da pista com tudo, quase causando um acidente, e estacionei no meio-fio do parque. Já havia estado ali antes, meses atrás. Eu o reconheci sentado em um banco, á beira do lago.
-É ele mesmo! - Disse Tom.
Fomos praticamente correndo até lá.
-Espera, Glória.
-Que foi?
-Vai lá você...eu...vou comprar um café ali do outro lado da rua.
-Tá bem.
Fui andando bem devagar até lá, e me sentei ao lado dele. Ele parecia não me notar. Estava olhando para o lago, e os reflexos da água deixavam seus olhos mais claros. Só havia uma mulher brincando com seu cachorro, e um mendigo tomando sol por ali. Peguei na mão dele.
-Bill...você está bem? - Ele fez que não com a cabeça.
-Você nos assustou.
-Que importa? Não devia nem estar vivo!
-Por favor, não...não fala isso.
-Eu estou com tanta raiva que...quase acabei com tudo. -Senti meu coração apertar ao ouvir aquilo.
-Pelo amor de Deus nem fala nisso! Já parou para pensar na tragédia que seria?
-Foi justamente por isso. Por ter pensado...em tudo que poderia acontecer.
Vi que estava segurando uma caixinha de veludo vermelho. Tinha certeza que aquele anel estava li dentro.
-Doeu muito?
-Como?
-Seu acidente...foi...doloroso?
-Na hora não. O choque foi tão grande que...eu não senti dor na hora. Só depois que eu acordei do coma.
-Coma?! - Uma lágrima escorreu do rosto dele.
-Sim. Tiveram...que me induzir porque...eu não suportaria a dor.
-Eu sinto muito por não ter ido.
-Eu sei, eu sei. O importante é que...já passou.
-Eu...tenho que te contar uma coisa.
-Fala.
-Quando eu tive o ataque cardíaco...eu...já não lutava mais pra ficar vivo. Mas quando eu senti seus lábios nos meus, quando eu ouvi todo o seu desespero pra me salvar...eu percebi que eu ainda tinha um motivo. E esse motivo é você – Ele me olhou.
-Fico muito feliz de saber que fiz a coisa certa.
-Mas já isso...-Ele se levantou e tirou um anel de diamante de dentro da caixinha. - Isso não vale nada.
Quando eu vi o que ele ia fazer, tentei impedir.
-Não, Bill! - Mas ele jogou o anel dentro do lago.
-Porque você fez isso? Era um anel de diamante!
Quando eu disse isso, o mendigo se levantou na hora, e se jogou dentro do lago! Ficamos olhando aquela cena, impressionados. Escutei a risada de Tom atrás de mim.
-Isso é que é desespero! - Ele disse.
-Tem razão.
-Eaí cara, onde tá o meu carro?
-Ali, do outro lado. Desculpe por ter roubado seu carro.
-Tudo bem, só essa cara péssima compensa. Vamos.
Me virei para trás e vi que o mendigo nadava de volta à margem, rindo, com o anel brilhando na mão.
Bill foi no carro de Tom, e eu fui atrás com o meu. Quando estávamos perto, vimos uma multidão de repórteres. Tom ligou para o meu celular, e disse que era melhor entrarmos pela porta dos fundos. Dona Simone e todo mundo estavam à nossa espera.
Bill foi correndo para os braços da mãe. Ele chorou muito, e depois se trancou no quarto com ela.
-Georg, como ficaram sabendo?
-Pelo jeito você ainda não viu os jornais.
Ele me deu um exemplar. Na capa, estavam várias fotos de Bill, Hendrika e eu. Inclusive a foto, com eu dando um soco na cara dela.
-Eu não acredito! Como conseguiram?
-Foi um paparazzi, ele segui Hendrika, já que ela estava com outro cara, e ficou esperando. Ganhou uma bela comissão por isso.
-Você deu um soco nela?! - Tom gritou, pegando o jornal da minha mão.
-Eu sei, é vergonhoso...
-O que?!! É maravilhoso! Se você soubesse a vontade que eu tenho de dar uma na cara dela!
-Nossa Tom, que comentário!
-Até parece que você não queria fazer alguma coisa, né Gustav?
-Tá, a mulher era uma cobra mesmo. Enganou a todo mundo direitinho, dá raiva sim.
Bill ficou lá com a mãe por mais ou menos uma hora. Quando saiu de lá, parecia mais magro ainda, com manchas escuras ao redor dos olhos.
-Eu...preciso da ajuda de todos vocês para uma coisa.
-Fala, mano.
-Resolvi uma coisa, pelo menos por enquanto. Vou vender aquele maldito apartamento, com tudo dentro.