Lagrimas [ Você não lembra que me amou]

Cade o capitulo 18 ?

to muuito anciosa pelo cap 18 anda posta logo!

ansiosa pro próximo capítulo...

Meniinas realmente desculpa pela demora, estou com uns problemas pessoais, mas para me redimir postarei dois capitulos hoje !


Eu e Carol entramos no avião, eu me sentei na confortável cadeira com vista para a janela, estava sentindo muitas coisas ao mesmo tempo, estava feliz, acabei por ter uma lembrança, estava arrepiada, com medo do que estava por vir, estava com os olhos lacrimejados, eu sentia minha barriga borbulhar, eu ainda estava com vontade de gritar e deixar sair esses sentimentos aprisionados.

- Lorena nem acredito que você teve uma lembrança, ó meu Deus isso é tão bom!


- Sim, sim, isso é maravilhoso fantástico, me sinto descobrindo uma vida, eu lembro, lembro da paisagem das cores das falas da emoção, eu tenho lembrança! Eu estou tão feliz! – falei não contendo o tom de minha voz e me empolgando um pouco, mas não podia brigar comigo por isso, eu estava realmente feliz, tão feliz que esquecera do que tinha em minha bolsa.

- Me conta, me conte com detalhes daquilo que você lembrou! – eu então contei, contei tudo, o como eu me lembrava da brisa batendo em meu rosto, das pessoas que passavam por mim, da minha roupa brega, do homem, do meu medo.
Depois de um tempo já estava mais calma, mas a ansiedade de ter mais lembranças não me deixava em paz, ficava batendo o pé no chão, estava inquieta.

- Não acredito que me esqueci! – disse pegando rápido minha bolsa.

- Se esqueceu? Do que você está falando Lorena?
- Eu achei na casa de minha mãe, isso! – disse tirando de dentro da bolsa um celular.
- Nossa Lorena seu celular! – Carolina exclamou feliz da vida.

- Bem não sei, vamos ver! – disse ansiosamente ligando o celular que estava desligado. O celular ligou com dificuldades, estava com a bateria muito fraca. Então pude ver no visor estava escrito: L♥B.
- Leonnard ♥ Bebê? – disse, aquilo tinha sido a primeira coisa que tinha passado pela minha cabeça!

- Por que não Lorena ♥ Bill?

- Mas quem é esse tal de Bill, que você não para de falar?
- Seu namorado! – eu ri, então levantei minha mão e apontei para o anel que estava nele.

- Está vendo esse anel Carol? Ele indica que o meu namorado é o Leonnard!
- Você vai se lembrar de tudo. Tenho fé que vai!

- Está bem então.

Voltei minha atenção para o celular no visor tinha uma foto minha mostrando a língua.
- Foi ele quem tirou essa foto!


- O Leonnard?

- Não – disse Carol me dando um tapa na cabeça – O Bill!
- Carolina para com esse suspense, eu não te entendo, quem é esse? E se você realmente está certa por que esse suposto Bill aí não veio me visitar no hospital ein? Belo namorado!

- Se você soubesse da verdade me entenderia!

- Então me diga a verdade!

- Não sei se você vai agüentar, os médicos falaram que não é bom dar varias noticias para você, você pode não agüentar a sobre carga, então já que você está recuperando a memória deixemos você mesma descobrir.

- Mas que saco!
Então o celular desliga sozinho! A bateria tinha acabado.

Chegamos enfim na Itália, Lá no aeroporto John estava me esperando, levou eu e Carol para o hotel, ele tinha seguranças então as pessoas não chegavam muito perto, estranhei aquilo, estar assim tão afastada, mas era preciso.

Eu e Carol dividiríamos o mesmo quarto, não queria que ela me deixasse sozinha em nenhum momento. Chegamos na Itália ainda era escuro, fomos dormir, dali a dois dias eu iria fazer o comercial para John, antes de dormir eu havia tido mais uma lembrança, estava na escola. De fato minhas lembranças estavam voltando, o que me deixava muito feliz!
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Havia se passado dois dias, hoje eu vou fazer o comercial do perfume, acho que assim me lembrarei de coisas como modelo, nesses dois dias que se passaram eu recuperei várias lembranças da minha agitada infância, eu era uma criança que nom parava quieta, sempre aprontando, brincava sempre com vizinhos, eu estava amando aquela faze de ter novamente as lembranças, lembrança é a coisa mais preciosa que temos, pois elas que dão a base para o que somos no presente e o que faremos no futuro. O problema que elas vinham acompanhadas de uma forte dor de cabeça, me deixando a maioria das vezes tonta.

Eu e Carol já nos encontrávamos no estúdio que combinamos com John, ele então se aproximou de mim com uma equipe, desde maquiadores, manicura, cabeleireiro, fotógrafos, produtores, assistentes, ajudantes, uma equipe bem grande.
Me disseram o que eu tinha que fazer, falar, como eu deveria agir, e assim se

foi, eu fiz o que me mandavam, parecia que não perdi o jeito para a coisa, e eu bem que gostava daquilo.

Aquele dia eu havia tido vários flashs de lembranças de minha carreira de modelo, por isso interrompia as filmagens quase toda hora alegando dor de cabeça e tontura, todos foram muito compreensíveis comigo, sabiam o que eu estava passando.

Lembrei-me de meu primeiro ensaio fotográfico, de minha primeira capa de revista, lembrei das passarelas, das roupas, do glamour, de algumas festas. Minha vida estava começando a entrar no eixo, e era tudo o que eu queria, mas no meio de todas as lembranças um sentimento não me deixava e paz, um sentimento de vazio. Eu sentia que uma parte de mim estava faltando, e isso era desconfortável.


Comecei as filmagens de manhãzinha e terminamos a noite, a propaganda não era muito longa, o que fez as filmagens terminarem rápido, dali a um mês estaria pronto, fiquei espantada, mas iriam fazer varias edições e incrementar coisas e efeitos, tudo do que eu não entendo.
Estava super nervosa no começo, mas tudo havia saído como planejado, e eu ainda havia faturado umas lembranças, não poderia ser melhor.

Várias vezes eu tentava explicar para Carol como era o sentimento de recuperar as lembranças, pois esse era um sentimento único.

- Hã, como posso te explicar, é mais ou menos a seguinte sensação, você está em um quarto cheio de luz, você enxerga tudo, e a luz lhe deixa feliz, você ri no como a luz cobre seu rosto, aquela luz acalma seu espírito, mas do nada aquela luz some e você se vê imersa em uma escuridão, você não se enxerga, você não enxerga nada, você precisa daquela luz para poder voltar a sorrir, mas você está presa e uma escuridão profunda e aterrorizante, você não sabe o que vai acontecer com você, você começa a ouvir vozes, mas não sabe quem está a falar-lhe, não sabe se deve acreditar, você só quer a luz! E então você vê uma frestinha de luz, ainda é pequena, mas aquele minúsculo contato com aquela luz, depois de tanto tempo imersa na escuridão, é o paraíso, você volta a sorrir, você fica feliz, e aos poucos aquela luzinha vai aumentando, e aumentando, e o que você mais deseja é que tudo volte como antes e você se vê livre da escuridão!

- Acho que agora te entendo melhor – disse ela me fazendo abrir um grande sorriso!

- Que bom – disse eu abraçando minha amiga.

Nós ficamos mais dois dias descansando, passeando, eu recuperando algumas lembranças do passado, até nós recebermos uma visita, muito, muito inesperada!

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Proximo Capitulo - Capitulo 20 - Andreas!
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Ain ta perfeito sua fic!!! Ta demorando muito pro Bill aparece...shuashuashuas'


CONTINUA LOGO!

agora eu vou ter um infarto esperando!

maaais um capitulo aaih, o capitulo em que o Bill aparece está muito proximo !



Estava eu e Carolina tomando café da manhã no hotel, e pensando onde iríamos hoje, até que fomos interrompidas pelo celular de Carol, eu só fiquei olhando curiosa:
- Hello Tom! – diz ela com uma expressão de extrema felicidade na cara, ali tinha coisa!


- Quem é – disse enquanto ela estava no telefone, não resistia, ela odiava quando eu fazia isso!
- Espera Lorena – diz ela tampando o telefone e depois voltando a conversar
– Sim, sim, O queeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee?
- O que foi CAROL, falaaaaaa comigo! – fiquei super curiosa pela cara da garota.

- Um segundinho, Será que dá para você esperar Lorena – então ela voltou a falar no celular, mas agora ela estava gaguejando – E, si, sim, está be, bem – ela então começou a passar o endereço do hotel em que nós estávamos!

- Para quem você esta falando isso? – me aproximei dela e comecei a gritar perto do telefone – Quem é você Tom? – Carol parecia que ia começar a me bater.
- Sim essa voz é dela mesmo Tom, ela está do mesmo jeito CHATA de sempre, não mudou nada.

- Ei você está falando de mim pra quem ein?

- O Tom está te mandando um beijo, e disse que está com saudades da cunhadinha que ele tanto gosta. – Ao ouvir isso eu desabei na cadeira, fiquei calada, nem olhei mais para Carol que agora estava rindo, eu fiquei olhando a paisagem, o lugar, aquilo havia me pego de surpresa. Ela enfim desliga o telefone.

- Não sabia que o Leonnard tinha irmãos! – ela olhou para mim com uma cara de nojo abaixou a cabeça e disse:

- Você realmente é um caso perdido! Nem sei por que eu tento te ajudar, serio mesmo!
- Para de ser chata e me diga, quem é Tom?

- Irmão Gêmeo do seu namorado! E se você ousar falar novamente do Leonnard eu juro que te dou um tapa que você vai voar longe.

- Ain, ta bom! Mas e aí?

- Oh meu Deus eu não acredito!
- Se você não falar logo, quem vai dar o tapa aqui vai ser eu!

- O Andréas está vindo para cá, os meninos estão em tour pelos EUA , e o Andréas está com eles, mas depois de uns acontecimentos ele resolveu vim falar com você!

- Comigo? Por que o que eu fiz?
- Lorena. Você fez muito mais do que imagina!
- Para, não fiz não!

- Meu Deus, não acredito que o Andréas está vindo para cá!

- Por que você diz isso – disse com um sorrisinho no canto da boca, parecia que tinha alguma coisa ali.
- Não, nada não, Andréas é só um amigo do Bill, que tem urgência para conversar com você!
- Hum, e que horas ele chega?

- Ele já está no meio do caminho, falta 2 horas para ele chegar aqui na Itália, e ele vai vir direto para esse Hotel!
- E ele sabe o que significa celular?

- Lorena, isso é muito mais grave, não pode ser resolvido com uma conversa por celular.
- Está bem, não está mais aqui quem falou!

Então nós ficamos conversando no Hall do hotel, até que Carolina olha para a porta do hotel, ela estava pálida e com os olhos arregalados.
- O que foi menina?

- Ele chegou – diz ela se levantando e indo em direção a um garoto alto, ele tinha cabelo oxigenado espetado para cima, usava grandes óculos, e estranhas roupas “Esse é o melhor amigo do meu namorado não-Leonnard?” pensei.

Vi os dois se aproximarem de mim a passos lentos, eles se olhavam de uma forma diferente, aquilo ia ser divertido.

- Lorena, nossa, que bom te ver! – diz ele vindo até mim e me dando um abraço, me fazendo ficar sem reação.
- A, oi Andreas, é um prazer te ver, eu acho!

Ele então me soltou, tirou os óculos escuros e olhou para mim com uma expressão seria:
- Nós precisamos conversar.- isso fez com que eu me estremecesse.

- Aqui mesmo?
- Não vamos para seu quarto de hotel, tem que se um lugar mais reservado o possível!
- A Carol vai junto! – afirmei com medo de ele ser um tarado louco. Os dois então riram.

- Pode deixar, ela já sabe de praticamente tudo mesmo. – eu então olhei para ela com cara de detetive que acaba de descobrir mais um suspeito.
- Então você estava escondendo o jogo mocinha!

- Vamos logo Lorena, pare de brincadeira, tente ser seria, por que nós vamos agora conversar sobre a pessoa que você machucou! – agora eu tinha deixado as brincadeiras de lado. Fomos até o quarto de hotel, eu fiquei sentada numa poltrona, Andreas de pé virado para mim e Carol sentada na beira da cama.

- Então Lorena, eu vim aqui por que eu estou extremamente preocupado com meu amigo, você ainda não lembra dele, o nome dele é Bill, seu namorado, antes de você usar esse anel!
- É difícil acreditar em você, mas prossiga.

- Não quero jogar a culpa disso em ninguém, simplesmente aconteceu esse infortúnio, mas meu amigo está desolado, ele não está nada bem! Isso por que ele te ama, e vê todos os dias no jornal você beijando outro cara, liga a tv e vê você entrando em um hotel com outro, você sorrindo ao lado de outro.

- Olha, isso não é minha culpa certo.

- O caso aqui não é de quem é a culpa, é que tem alguém que está sofrendo e muito, e essa pessoa eu tenho certeza que é o seu amor!- eu estava me sentindo mal com as palavras dele, nunca tive a intenção de machucar ninguém, conseguia sentir um grande aperto no coração, eu devia ter cometido um terrível erro.

- Mas, você está jogando no meu ombro uma responsabilidade muito grande, eu não sei quem é ele, eu não me lembro dele, por favor, pare de me torturar!

– disse suplicando, segurando as lagrimas que queriam vir, mas eu mais uma vez as ordenei para que elas voltassem de onde elas vieram.
- Para Andreas! –Se intrometeu Carol


- Desculpa. Eu estou mal também com essa história. Bem Lorena eu trouxe aqui meu laptop – diz ele abrindo uma mochila que carregava e agora estava descansando no chão – aqui tem varias coisas que eu trouxe para ver se você de uma vez por todas se lembra.

- Desculpa Andreas, mas não é minha culpa, se eu pudesse eu me lembraria de tudo agora.
- Eu sei – diz ele ligando o laptop – Aqui está, aí tem varias entrevistas, inclusive tem entrevista que você participou, tem fotos vídeos! – diz ele estendendo o laptop para mim.

- Eh, Andreas, bem, acho melhor deixarmos a Lorena sozinha agora, acho que ela precisa ver isso sozinha, então você aceita descermos para comermos alguma coisa?

- Está bem, vamos! – ouvi aquilo e lancei um olhar para Carol pensando “Essa não perde tempo”. Ela percebeu meu olhar e deu uma risadinha. Eu realmente a conhecia, sabia o que ela pensava, como ela se sentia, e sabia que não existia só amizade entre ela e esse Andreas.

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Proximo Capitulo - Capitulo 21 – Lendo o passado!
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AHHH que bom, tomara que ela lembre de tudo, tadinhul do Bill ta sofrendo mesmo eim?!! vai Lorena acaba com sofrimento dele, se lembra log0 ..spokspoksposk ain ta muito lindo...CONTINUA LOGO QUE EU TO ANSIOSA!!!

Tia, a parte em que ela desmaia é emocionante vou correndo ler o capitulo 24 *-*
/ô*/

P.S:Adorei o reencontro deles*-*

saushaUHSAushua, Obrigada coca_de_soda , você táa lendo em outro lugar néah, =P
beem mais dois capitulos aih, desculpa pela demora.



Eu então resolvi dar toda a tenção para o laptop, estava sentada na poltrona, cruzei minhas pernas e apoiei ali o laptop. Pronta para conhecer meu mundo!

Abri um arquivo que estava escrito : “ Entrevistas!”
E comecei a ler.

“Perguntinhas e mais perguntinhas, tudo o que você quiser saber sobre o Tokio Hotel”

Nesse instante ao ler o nome da banda senti uma terrível dor de cabeça, mas prossegui na leitura.

“BR – Estou sabendo que você Bill Kaulitz está de namorico, isso seria verdade?

B – Sim, eu estou namorando Lorena Dinéllive Máximo a 2 meses e 3 semanas. Nós nos gostamos muito.

BR – Então parece que foi uma boa coisa o Tokio Hotel ter ido procurar pela empresa dela!

B – Sim a melhor coisa que já fizemos, alem de não estarmos prejudicando muito o ambiente, podemos tocar de consciência limpa.

BR – E vocês rapazes, estão solteiros?

T – Sim, agora é claro que meus relacionamentos duram mais de uma noite, eles estão durando uma semana, estou progredindo.(risos)

B – Um grande progresso!(risos)

Ge - Eu também estou solteiro!

Gu – eu estou namorando a 1 ano como vocês já sabe, firme e forte!

BR – então caras fãs desiludidas, não percam totalmente as esperanças, Tom e Georg ainda estão disponíveis. Tom o que você acha da sua cunhadinha?

T – A Lô é realmente muito legal, meio loquinha (risos), mas eu gosto dela, ela e o Bill realmente tem muito em comum, só não sei como ela aguenta o Bill, ele é tão grudento!

B – Pare de dizer asneiras!

T - Mas é verdade, ele não a deixa respirar, eu teria terminado faz tempo se fosse ela. (risos)

BR – Então você é ciumento Bill?

B – Um pouco!

T – Pouco?! (risos)”

“ Entrevista exclusiva com o Tokio Hotel!

TL – Então rapazes, como anda a vida pessoal de vocês?

Ge- solteiro!

T- solteiro, mas nunca solitário! (risos)

B – eu estou namorando, já vai fazer 4 meses!

TL – Parabéns Bill!

B – Obrigado!

TL – e você Gustav, ainda está firme e forte?

Gu – Firme e forte! (risos)

TL – E você Tom não sente ciúmes do seu irmão?

T- Não, a Lorena já é da família, eu e o Bill dividimos ela!

B – Claro! O Tom que é um folgado e se aproveita da Lô!

TL – Como assim?

T – Sempre que ela está com a gente, e vai preparar o que for para o Bill, ela prepara para mim também! (risos)

B – Sim e isso me irrita, ele que vá arranjar uma namorada!

T – nem preciso, a Lôlô da conta do recado! (risos)”

“ Isso aqui vai ser exclusivo, uma entrevista Com o Tokio Hotel e Lorena, a namorada de Bill Kaulitz.

P – Bom, hoje além do Tokio Hotel, temos a presença de uma convidada muito especial, Lorena Dinéllive Máximo!

L – Sim, uma presença muito especial! Eu! (risos)

P – Então, você ainda está firme e forte com Bill Kaulitz?

L – Sim semana passada fizemos 6 meses de namoro!

B – Sim sim!

P - Qual dos dois é mais ciumento?

B – ela!

L – Ele!

T – Devo dizer que nesse ponto eles empatam!

P – e Qual e o mais grudento!

B – Acredito ser eu!

L – É bom, eu gosto disso!

B – Que bom se não estaria perdido.

T – Eu não sei como ela agüenta ele!

L – É que eu amo ele!

B – Eu também te amo!

P – Me comoveram, momento love aqui! Eu li em alguns lugares que Tom abusa de você Lorena?

L – De jeito nenhum!

T – Viu, Viu! (risos)

B – Abusa sim, ele sempre pede para ela preparar coisas para ele, toda hora, e tudo o que ela faz para mim faz para ele também!

L – Isso é verdade, amo meu cunhadinho!

T – Quem não me ama? (risos)

L – Metido!

T – Brincadeira, também te amo Lô, é por isso que eu digo, se eu tenho a Lô, não preciso de namorada, ela dá conta do recado! (risos)

P – E como é a vida sexual do casal?

B – Muito particular, prefiro não responder!

P – Entendo! E tem algo mais que vocês queiram falar?

L – Eu acho que já disse tudo, Ah espera, eu já falei que eu amo o Bill?

P – Já sim, oun como esse casal é fofo!

B – Sim nós somos!”

“ Estamos aqui com o Tokio Hotel!

K – Olá pessoal, como está sendo essa tour para vocês?

B – Nós estamos amando!

T – Sim, conhecemos mais países da qual não tínhamos ido antes!

K – então estão gostando dessa Tour pelos 4 cantos do mundo?

B – É um sonho que estamos realizando!

K – e Como vai o coração?

B – Agitado!

T – Como sempre! (risos)

Ge – Eu encontrei uma garota, ela me faz feliz, me faz rir, mas nós ainda não somos nada!

Gu – Meu coração continua Batendo!

K – Bill, conte nos, como você conheceu Lorena?

B – Como todos sabem o Tokio Hotel foi ter parceria com a empresa dela, e assim nos conhecemos muito melhor, mas essa vez não foi a primeira, já havíamos nos visto em uma festa e no avião uma vez.”

Nesse momento tudo se encaixou, era ele, ele era o meu amigo, aquele que visitava meus sonhos, aquele que eu estava perdendo!

“ K – E como foi a declaração, quem se declarou primeiro?

B – Ela depois de 1 mês de trabalho me entregou uma carta, se declarando!

K – Menina corajosa!

B – Sim, e depois disso nós começamos a namorar!

K – Vocês já estão a quanto tempo juntos?

B – 7 meses, bastante não?!

K – Sim!”

Minha cabeça estava rodando, eu sentia que poderia desmaiar a qualquer hora, então decidi parar de ler as entrevistas, eu iria ver as fotos.

Cliquei no Arquivo : “ Fotos” e eis que minha dor de cabeça aumentou mais.
Aquelas fotos, fotos minhas abraçadas a um rapaz estranho, ele tinha cabelo arrepiado, todo preto, ou estava com cabelo para baixo, meio arrepiado, cabelo curto, mais comprido, a cada foto um visual diferente aparecia, mas eu pude perceber o quão sincero era o meu sorriso, o quanto eu demonstrava felicidade.
Não agüentei mais, decidi me deitar na cama, coloquei o laptop em cima da mesa, e me joguei na cama gigante. Fechei os olhos e pedi, pedi para as lembranças que não estavam voltando viessem.

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Estava deitada com os olhos fechados, tentando ver se a dor de cabeça passava, mas então ouço batendo na porta, deveria ser eles, hora imprópria para chegarem.

Me levanto com a mão na cabeça, parece que se eu não segurar minha cabeça, ela sai rolando. Abro a porta e lá estavam eles, Andreas e Carol. Eles então entram no quarto.

- E aí, se lembrou? – pergunta Andreas ansioso.

- Não, eu li tudo, mas ainda não consigo assimilar as coisas com o meu passado, não consigo me lembrar dele!

- Como assim não se lembrou? Lorena, por favor, você tem que se lembrar, você precisa se lembrar!

- Mas o que eu posso fazer Andreas, eu não estou me lembrando!

- Mas que saco, o Bill esta na pior, ele não para de chorar, ele não quer sair, ele só quer ficar trancado em um quarto de hotel sozinho, você não sabe o quão ele sofreu quando viu as fotos de você e do seu novo namoradinho juntos, eu podia ver ele se despedaçando a cada foto que surgia, como isso é injusto! – A cada palavra de Andreas eu me sentia mais gelada, meu corpo estava estimulando emoções fortes demais para serem suportados, e uma forma de esvair com toda essa emoção era pelas lagrimas que começaram a rolar pela minha face e se chocar com o chão a baixo de mim.

- Desculpa! – eu agora estava chorando e gritando – Eu não fiz essas coisas de propósito! Eu não queria machucar ninguém, eu não sabia! Isso não é minha culpa. – eu sabia que a culpa era minha, se não fosse minha de quem mais seria, mas carregar um fardo tão grande é impossível para um simples humano, pelo menos impossível para uma pessoa fraca como eu.

- Eu sei! Mas você foi para o Brasil sem nos avisar direito, por que você voltou para o Brasil do nada? Se você não fosse tão impulsiva, se você pensasse melhor antes de agir, meu amigo não estaria sofrendo agora, você não sabe como é triste ver ele daquele jeito Lorena! - Eu então caiu no chão, fiquei olhando para o chão apoiando minhas mãos nele e vendo o tapete ficar manchado com minhas lagrimas, o que ele queria de mim? Aquilo não era minha culpa, eu não sabia de nada, estavam me enganando.

Então surpreendentemente Carolina se levantou foi até Andreas e lhe deu um duro tapa na cara.

- Não é por que o seu amigo está sofrendo que você vai fazer minha amiga sofrer! – Diz ela com lagrimas nos olhos. Andreas então olha para mim que estava agachada no chão, ele vai em minha direção se agacha e coloca uma de suas mãos em minha cabeça.

- Desculpa Lorena, eu não queria ter dito tudo o que eu falei, mas eu estou desesperado, não sei mais o que fazer.

Eu então ergui a cabeça em direção a ele.

- O que eu posso fazer? Me diga o que eu tenho que fazer que eu farei!

- Vamos para o EUA!

- O que?

- Sim, ele está lá fazendo shows, vamos para lá, eu quero que você se encontre com ele! – do nada um medo me invadiu.

- Tudo bem! Carol, você vai comigo!

- Com certeza!

- Maravilha!

Iríamos passar a noite no hotel e de manhã pegaríamos o vôo para os EUA, meu coração está muito acelerado, e eu estou com medo, como será esse reencontro, quando penso em Bill muitos sentimentos tomam conta de meu corpo, e eu não sei se irei aguentar, parece que tem um piano em minhas costas.

Fecho os olhos lentamente, estou na minha cama do hotel, amanhã será um dia longo no avião, depois irei me encontrar com aquele na qual eu fiz sofrer muito, a insegurança está impregnada na minha longa respiração.

“Me encontro novamente naquele lugar frio, mas tudo está diferente agora, não estou na escuridão e tem uma forte luz que passa por uma rachadura no teto, iluminando totalmente o ambiente.

Olho ao meu redor, o lugar é arejado, existe varias possas de água no chão, é um lugar grande, parece mais com um estacionamento abandonado, então meu olhar pousa e um canto, um canto em que a luz não conseguiu iluminar, mas percebo que ali, naquele canto há alguém deitado, no escurinho, no isolamento.

Vou em sua direção, me agacho e contemplo assim o pouco que a luz me permite, vejo um rosto com traços finos e delicados, uma maquiagem muito forte, mas bem borrada, olhos fechados, e um singelo lábio que me chamou a atenção , cabelos pretos emaranhados, colados em seu rosto, então delicadamente afasto aquele cabelo de sua face, sentindo a pele macia do rapaz, meu coração começa a palpitar.

Ele então abri lentamente os olhos, e me fita com cansado, e fracamente diz:
- Você voltou!

Minha garganta barrava tudo o que eu queria dizer, ela prendia ali minhas palavras, e a única coisa que me deixou pronunciar foi:
- Eu voltei!

Ele então esboça um sorriso, se esforça muito, mas a única coisa que aparece é um pequeno sorriso, ele tentou se levantar, mas estava muito fraco.

- Não se preocupe, eu estou aqui, não irei a lugar nenhum! – Foi a única coisa que eu consegui dizer antes de acordar”.

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Prximo Capitulo - Capitulo 23 - O Reencontro!
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agora ela tem que se lembrar!

aaaaaaaaahhhhhhhhh

ela conseguiu se "lembrar" do Bill

num cridituuu
pelo amor q vc tem pelos TH POOOSTAAA

:triste2:

Ohh meu deus! Lorena você tem que lembrar dele! MUITO ANSIOSA PARA O PRÓXIMO CAPITULO!!! POSTA LOGO!

Muitoo Obrigadaa a todas!
beem esse é o capitulo tãao esperado , onde o Bill entra na história de corpo e alma! suhuaHSUAshua
*.*



Já estou no avião e fico a contemplar a janelinha que está ao meu lado e me mostra um grande e vasto céu, azul e imponente, o céu parece ser tão forte, intimida aqueles que tentam confrontá-lo, quem dera eu ser assim forte, e abraçar a tudo que está ao meu redor. Aposto que ninguém consegue enganar ao céu, pois este vê tudo,
sabe de tudo.

Assim me deixo invadir pela inveja, invejo aqueles que tem a oportunidade de não serem que nem eu, não quero me achar uma injustiçada da vida, só queria eu poder enfrentar meu futuro sem temer.

Minha mão toca a fria janela, como se aquele fosse o impedimento para que eu voasse pelas nuvens, voar e esquecer tudo o que se passava, voar e me sentir um passarinho que não tem responsabilidades, voar e admirar minhas belas asas iluminadas pelo sol.

Assim minha atenção vai para a minha mão, ali já não se encontrava um anel, acreditei totalmente naqueles que a pouco me contaram uma nova versão de minha vida, mas não saber o que se vai encontrar quando seus pés tocarem novamente o chão é medonho.

O avião assim começa os preparativos para aterrissagem, olho para o lado e me deparo com uma amiga de olhos fechados e respiração profunda, toco em sua mão que está exposta em cima da divisória que separa nossos bancos e assim sussurro:

- Obrigada, por estar aqui me segurando para que eu não desabe, você é minha ponte, além de me sustentar, me leva em direção aos caminhos que eu tenho que ir. – mas ela não tem reação alguma, realmente dorme que nem uma pedra.

O avião pousa, e vai parando, meu coração deve ter gostado tanto da viagem que quis imitar o avião, ia parando, conforme o avião limitava seus movimentos, o mesmo fazia meu coração, o que me fez dar um longo suspiro, para incentivar aquele que ameaçava parar continuar suas funções.

Andreas Já se encontrava de pé e ficava a fitar minha amiga que estava adormecida, ele viajara a traz da gente, e não soltara um pio desde nossa decolagem.

- Quer você acordá-la? – eu o provoquei, percebi que então este passava de um branquinho para um moranguinho o que me fez rir.

- Vamos logo, já conversei com Tom, iremos fazer uma surpresa para Bill.

- Eu estou tentando ainda contar para o meu coração que se encontra descontrolado, mas acho que ele ainda não acreditou em mim, então temo que a surpresa seja tão forte que ele pare de funcionar! – disse rindo de meu desespero. Andreas estava bem mais simpático e me acompanhou soltando um risinho.

Não o achava hostil, ele parecia realmente ser uma pessoa simpática, entendo que não aguentou o peso de ver seu amigo sofrer e teve que, e meio ao desespero, tomar atitudes.
Eu sei que ainda não lembro de Bill Kaulitz na minha vida, mas percebo que a importância dele é muito significativa para mim, me deixando ainda mais inquieta.

Acordei Carol, nós saímos do avião e primeiramente nos dirigimos a um hotel para podermos colocar as malas e depois seguir a um destino não planejado por mim, mas ansiado pelas minhas emoções.

- É aqui, ele está nesse prédio junto da equipe e de seu irmão, vamos para a recepção, eu darei um toque no celular de Tom e ele inventará uma desculpa para descer com Bill, será uma surpresa e tanto para este.

- Sinto que também será uma surpresa e tanto para mim! – disse apertando a mão de Carol que se entrelaçava com a minha, não a soltara nem por um segundo, desse modo me sinto mais confiante de encarar a conseqüências de meus atos sem memórias.

Andreas já havia feito o que dissera, havia dado um toque no celular do amigo.

- Fique parada em direção àquela porta Lorena, é dali que ele vai sair – disse apontando a uma porta que estava um pouco distante mais era clara e sombria, o oposto, o medo e a coragem, tudo se torna um só quando os sentimentos entram em conflito. Fito a porta que está á uns 15 metros de mim.

Vivo uma cena de filme, pois involuntariamente as coisas ficam mais lentas, eu fico a perceber cada mísero movimento que está a rodear meu espaço, a maçaneta da porta gira lentamente, eu sinto que meu corpo vai desfalecer, com a porta se abrindo entra na recepção uma brisa longínqua e impregnada de um cheiro forte e presente, eu então me lembrava daquele cheiro, um cheiro que muitas vezes senti acariciando um sedoso cabelo, um cheiro que muitas vezes entrou em minhas narinas quando eu encostava a cabeça em um limitado peitoril.

Minha cabeça começa a rodar, eu então vejo a presença de um homem alto, intrigante, com um olhar marcante e roupas extravagantemente largas, e recebo da face desse rapaz um lindo sorriso enquanto este pousa seus agressivos olhos em mim.

Mas o que me fez prender a respiração, o que me fez esquecer o que é respirar, foi o que surgia a traz dele, o que compartilhava de uma mesma altura e de traços leves e gentis, o que continha um olho pintado de preto e uma roupa exótica. O que me fez desmaiar diante de todos.
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Proximo Capitulo - Capitulo 24 - Vai ficar tudo bem agora?
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Ebaa! Ele apareceu...e tem que lembrar mais!!! Meu deus menina! continua logo isso! se não eu tenho um treco!

aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
eu nããããõooo acredito que ela dteve a capacidade d desmaiar

posta maaaiiiiss

hihihi !
táa aih mais um cap.
=*



Sinto-me pesada, mexo levemente minhas mãos podendo sentir uma textura leve e macia a encobrindo, será que me encontro no mesmo episódio em que descobri não saber nada de mim mesma?

O fato de eu me lembrar desse episódio descarta minha preocupação. Eu me lembrava do que havia se sucedido comigo, eu havia desmaiado diante aquele que eu amava, pequenos flashs de nosso passado invadiam minha mente, deixando impregnado nela uma incrível dor.

Estava com medo de fazer qualquer movimento que fizesse pessoas ao meu redor suspeitarem de minha consciência, estava com medo de abrir os olhos e me deparar com aquele que eu havia magoado, é difícil bater de frente com os erros, e sofrer junto dos que foram atingidos.
Mas então uma lembrança invade minha mente, forte e potente, me fazendo reviver cada segundo do momento.

“ – Eu te amo tanto – disse afagando seu cabelo que estava um pouco abaixo do queixo, com verdes madeixas. Cabelo macio e junto dele eu olhava seus olhos amendoadamente belos, sentia sua doce mão percorrer meu rosto e pousar sobre meus lábios.
- Nunca irás me amar mais do que eu te amo! – sinto a cada palavra que saia de sua boca banhar meu rosto como uma brisa viciante.
- Agora quem estás a dizer asneiras é você! – digo rindo do ato incompreensível, e ao fazer isso sinto aqueles tão desejáveis lábios pressionando os meus e abrindo o caminho para o amor.”

Aquela lembrança viera com tanta convicção e clareza que ao se acalmar deixou espaço para uma torturante dor de cabeça, então em um ato involuntário levo minha mão a cabeça e fico pressionando minha testa, movimento este que causou escândalo no recinto. Acompanhado de meu ato solto um gemido, sentindo o quanto minha boca estava seca.

- Ela acordou, graças! – ouço aquela indiscutível voz de minha amiga me agraciar os ouvidos.
Ainda sem abrir os olhos pego em sua mão que estava a mexer em meu cabelo e peço, ou melhor, imploro.

- Por favor Carol, eu lhe peço, faça qualquer coisa para que essa dor em minha cabeça pare, um remédio, um anestésico, uma pomada, um chá, qualquer coisa, isso está a doer muito. – joguei as palavras ao ar conforme minha garganta permitia.

- Tom onde tem remédio para dor de cabeça? – ouço a voz dela se afastar, mas eu continuava a lhe segurar a mão, foi então que eu percebi que a mão que eu estava segurando não pertencia a minha amiga.

Pressiono minhas pálpebras, estava com medo de abrir os olhos, temia me deparar com aqueles olhos e não agüentar a pressão de minha consciência, pois eu sabia que esta iria me punir, era ela quem eu mais temia.

- Não vai abrir os olhos? – aquela voz doce e cortante entrava em meu corpo rasgando tudo que encontrava pela frente. O medo me invadira, esse meu jeito covarde me enojava.

Então resolvi bater de frente comigo mesma, seria forte, encararia meus maiores temores, eu havia feito aquilo, a culpa era toda minha, eu que assumisse as conseqüências.

Primeiramente soltei a mão que antes estava segurando, me sentiria mais forte se ao encará-lo eu não o sentisse, abri lentamente os olhos, a luz que invadia o quarto dava mais motivos a minha dor de cabeça.

Acima de mim um cabelo jogado para cima e um par de olhos sugavam minha alma com sua rispidez, o medo gritou nessa hora e eu rapidamente voltei a fechar os olhos, como sou covarde.

- Pare de fugir de mim! – ele realmente parecia entender tudo aquilo que estava passando em minha cabeça.

- Aqui Lô, lhe trouxe água e um comprimido, tome isto que sua dor de cabeça irá melhorar – sinto um peso sobre o lugar que me encontrava deitada, abro os olhos mais os encaminho diretamente para Carol, que se encontrava sentada ao meu lado.

Sento-me, olhando com os cantos dos olhos aquele que se mantinha em pé ao meu lado, pego o copo e o comprimido que Carol estava segurando e os tomo. Então ouço alguém entrando no local em que me encontrava. Era o Tom, eu me lembrava dele, as lembranças estavam vindo à tona.

- Lorena, que bom que você acordou, estava com saudades de você – disse ele se aproximando, afastando Bill e Carol que antes se encontravam do meu lado e me dando um forte abraço. Eu retribui o abraço e depois voltei meu rosto para o dele.

- Como você está?
- Bem, sabe como é, levando – nós dois rimos – e você?
- Torcendo para que esses remédios levem embora essa enxaqueca!

- Lorena, se você não quiser mais o Bill, eu estarei aqui, é só me chamar e nós começamos a namorar certo? – essa brincadeira de Tom me deixou constrangida e fez o silencio reinar naquele lugar, o clima estava pesado. – Vejo que vocês ainda não se acertaram, Carol vamos sair daqui, esses dois ainda tem muito que conversar.

Os dois então se encaminharam até a porta, eu então lanço um olhar de socorro para aquela que já havia me ajudado muito, mas ela não o retribui, saiu do quarto e fechou a porta.

Eu em um ato súbito de criancice pego a coberta que está a cobrir minha perna e tampo meu rosto, como se aquela coberta fosse meu refugio.

- Pare de criancice Lorena, se você não quer me ver, se não quer minha presença eu me retiro – ouço passos indo em direção a porta e rapidamente descubro o meu rosto e dou uma resposta não pensada.
- Não! – ele então para o que estava a fazer e se vira para mim me encarando com aqueles olhos indescritíveis. – Não me deixe aqui!

- Eu não sou igual a você! – aquela resposta havia sido como uma flecha rasante, que destruía meus sentidos. Meus pensamentos haviam tomado uma força tão grande que naquele momento eu não media mais as palavras, queria que tudo se esvaísse.

- Me desculpa, eu sou uma idiota, me perdoa, por favor, eu não fiz por mal, eu fui enganada, se eu tivesse me lembrado de você eu nunca cometeria os enganos que cometi, eu estou agora a sofrer, me dói saber que eu te fiz sofrer, é uma dor tão grande que eu sinto que não vou conseguir suportar, eu fui levada a fazer o que eu fiz, as lembranças, eu não tinha nada, eu estava com tanto medo, na verdade eu sempre estou rodeada pelo medo, eu sou uma medrosa, eu sei que não se volta ao passado, mas ... – Eu já não sabia o que falar me faltava força para tudo, senti quentes lagrimas invadirem meu rosto e me desconfigurarem a cara cansada.

Estava com medo de sua reação, temia a rejeição, preferia me ver jogada em um bueiro sem ter mais validade, sem ter mais alma, do que me ver sendo abandonada por aquele que eu abandonei sem consciência do ato.

Ele veio até mim, encostou sua mão gelada no meu rosto e aproximou seu rosto perfeito do meu, estávamos em uma distancia muito pequena, eu podia sentir aquela respiração contra minha face.

- Eu estava te esperando, esperando você voltar para mim.

- Eu estou aqui agora, você não é mais um perdido em minhas lembranças.

- Eu queria tanto que você voltasse a se lembrar de mim, eu queria tanto poder estar ao seu lado, eu preciso de você, sempre – dizendo isso ele rompeu o limite de nossa aproximação me fazendo ver apenas seus olhos fechados, e sentindo o mais doce lábio pressionando os meus.

Todos os sentimentos do mais puro desejo me invadiram, eu retribui aquele que estava a me beijar, fechei meus olhos e entrelacei minhas mãos e sua nuca. Eu novamente estava sentindo o cabelo dele, sentindo seu cheiro, seu toque, seu beijo.

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Proximo Capitulo - Capitulo 25 – Vamos congelar o tempo?
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yeahhhh
se encontraram, se encontraram, se encontraram *dançandofeitoloca*

Postaaaa maiisss

que lindo!
ela agora ja tem uma lembrança dele!
isso é bom !
agora ela tem que largar aquele Leonnard!

Ahhh ela lembrou dele!!!!!! Estão juntos!!!!!!!! *pulodealegria* Mew eu to feliz..*boba* Continua logo Larii por favor!

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AAAIN , que bom que vocês gostaraam!
xD
tá aiih mais um capitulo!
amooo esse capitulo xD



E então eu me sentia novamente envolvida por seus braços, doces braços que se entrelaçavam em meu corpo no melhor abraço que uma pessoa pode oferecer.

- Bill?

- Sim? – disse ele com aquela voz doce e atrativa.

- Vamos congelar o tempo? Ficar assim para sempre? Esquecer o
mundo?

Ele posicionou sua cabeça em direção da minha, fitava profundamente meus olhos, eu sentia sua alma através de seus olhos, e posso dizer que é uma alma doce, singela, frágil, egocêntrica, mas bela e contagiante.

- O tempo só congela quando você está longe de mim, ele para e teima a passar, quando estou com você, sussurro para o tempo parar, mas este voa, voa que nem uma águia em seu voou rasante.

Aquelas palavras me encheram de alegria, uma alegria que o corpo não é capaz de sustentar, nenhuma matéria conseguiria agüentar, é uma coisa que vai além do concreto, atravessa paredes e pessoas, e se choca só com o abstrato que o outro emana, virando um único sentimento incontrolável e surreal.

- Me sinto tão culpada por ter estado com outro no Brasil, me sinto nojenta e imunda, não me sinto merecida do seu amor – Tive que contar a ele meu conflito comigo mesma, não estava conseguindo me perdoar por ter estado nos braços de outros enquanto ele estava a sofrer.

- Lô, vou lhe contar a verdade – diz ele acariciando meu cabelo, nós dois estávamos deitados na cama em que eu acordara, não saímos dali, eu estava apoiando minha cabeça em seu peito – Eu cheguei em um momento de loucura ao ver fotos de vocês se beijando, o pior foi ver uma entrevista que vocês deram, ele estava cuidando de você, ele estava ao seu lado, te sentindo, te amando, e eu estava sofrendo sem ter o que fazer, foi o ápice de minha dor, mas nada mais disso importa, você está ao meu lado, você foi usada, e agora as coisas estão certas.

- Bill, mas por que você não foi tentar me encontrar?

- Eu queria, e muito, mas em primeiro, sua mãe havia mandado um mandato ao hospital, e se qualquer pessoa que ela não autorizasse entrasse no seu quarto ela entraria com um processo no hospital, e ela havia deixado claro ao David que não nos queria mais em sua vida.

- David falou com minha mãe?

- Sim, ele estava tentando ver se tinha como eu dar uma escapada dos shows e entrevistas nos EUA e ir te visitar, mas não conseguiu a permissão, e, além disso, a agenda estava extremamente lotada, não me dando tempo.

- Minha própria mãe fazendo isso comigo, quero logo voltar para o Brasil e esclarecer algumas coisas com ela. Lembro-me de que ela culpou você por eu a ter abandonado, ela dizia que se você não tivesse me proporcionados sonhos quando adolescente eu nunca teria viajado com o John.

- Você, voltar para o Brasil? Nein nein! Não mais!

- Como assim?

- Da última vez, você apenas me telefonou da Alemanha me comunicando uma ida repentina ao Brasil, e foi no que deu!

- Você então não sabe o por que da minha ida ao Brasil? – disse em um tom de desapontamento.

- Não, por que? Você não se lembra?

- É a única coisa que me falta na memória! – afirmei.

E assim bateram na porta do quarto.

- Já está tudo certo? – Diz Tom entrando no quarto.

- Sim - afirmei com um sorriso estampado na face.

- Pelo visto não teremos privacidade aqui Lorena.

- Pelo que vocês demoraram no quarto eu pensei que já tivesse acontecido tudo, mas se não aconteceu ainda eu me retiro – eu corei nessa hora, que língua afiada o Tom tinha.

- Babaca, cuida da sua vida Tom – respondeu Bill. – Lorena, hoje eu tenho o dia livre, vamos pedir um quarto e recuperar o tempo perdido? – ele definitivamente era irmão do Tom.

- Mas vou deixar a Carol sozinha?

- Ela se ajeita bem com a gente – respondeu Tom com um sorriso malicioso no rosto.

- Isso é verdade – confirmou Bill.

- Se você diz – disse não muito convencida. Mas a saudade e a vontade de ficar sozinha com ele era muito forte para eu recusar, nem que eu lutasse com bombas atômicas teria chance, essa guerra já estava perdida – Vamos então – disse por fim lançando um sorriso para aquele que me fascinava.
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Proximo Capitulo - Capitulo – Matando a Saudade!
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HOho' Ain ansiosa para o próximo capitulo!!! continua logo Laari....a fic ta mara!!!! -------

eu quero mais capituloosss plz

Capitulo 26 – Matando a Saudade!

Mesmo que estivesse muito explicito o porque de nosso isolamento, o porque da privacidade, eu não me importava mais, naquele momento eu queria que todos desaparecessem, e que sobrasse apenas eu e ele, só nós dois, apenas ele para me contemplar, me aparar, me aninhar, eu só o queria, o resto não passava de um incomodante resto.

Já nos encontrávamos sozinhos em um quarto de hotel, um sorriso esboçado na cara não conseguia revelar a grandeza do sentimento, nem as palavras teriam esse feito, só os olhares com sedes e os corpos em sincronia.

Segurei o rosto de Bill com as duas mãos, fitando seus profundos olhos, amendoados, sua pele perfeitamente maquiada, sua expressão que conseguia me abalar com fortes espasmos, se aquilo não era o fútil sentimento que era o amor, poderia então ser a pior dor que a vida poderia oferecer. Era tão doloroso que chegava a ser prazeroso.

- Você está nos meus braços novamente – ele ronronava em meu ouvido, enquanto acariciava meus cabelos, pousava seus lábios em minha pele os deslizando por minha face, realmente era a pior dor que eu poderia sentir, com intensidade inimaginável, sua pele, seu contato, sua essência, tudo formava a dor em mim.

O amor é a dor, a diferença é que essa dor era um vicio, você não queria que ela parasse, quanto mais você a sentia, mais você a desejava, por isso era a mais cruel e esnobe dor, eu o desejava com tanto vigor que meus pensamentos sufocavam minha estreita garganta.

- Se depender de mim, nunca mais estarei nos braços de mais ninguém, Bill, você é uma droga, não queria que você fosse tão letal para mim, mas isso não é algo que eu possa resistir, é algo que sua presença desperta, um desejo insuportável de querer ser feliz.

Seus lábios agora pousavam nos meus, a intensidade dos beijos enlouquecia a pele quente, eu fui tirando sua camisa, enquanto ele se encarregava da minha, não deu muito tempo nós já estávamos deitados na cama, e eu podia sentir o amor borbulhando em nossa pele, ecoando em nossos gritos, se expressando em nossos olhos.
Era ele e eu, eu e ele, o mundo? Realmente existia um mundo?
Provavelmente não, minha respiração acelerava meus braços o envolviam, eu sentia a pele dele em atrito com a minha, a magia do real ultrapassava seus limites ali, entrando no insano do irreal, toda a vida se resumia nos minutos em que eu o sentia.

Assim me encontrei depois entrelaçada em seus braços, minha cabeça apoiada em seu peito, olhei para seu rosto e vi seus grandes olhos fechados, adormecera, meu anjo dormia, eu poderia também dormir e sonhar, mas nenhum sonho me mostraria melhor o paraíso do que aquele momento eterno em minhas lembranças uma vez esquecidas
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Proximo Capitulo - Capitulo 27 – Relembrando coisas!
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