Lagrimas [ Você não lembra que me amou]

Muuitooo OBRIGADA meniiinass!! xD
láa vai mais um cap! =]



Fui para casa de minha mãe, Leonnard me deixou lá e depois saiu, disse que tinha que resolver alguns problemas, eu é que não ia insistir para ele ficar.
Não havia nenhum sinal dos meus tios, eles deveriam estar trabalhando, eu acho.

- Mãe daqui a um mês irei para a Itália, mas fique tranqüila que eu volto pra cá.
- Você mal acabou de chegar e já vai me abandonar? – ela definitivamente não facilitava minha situação.
- Tente me entender, eu tenho trabalho, tenho que tocar minha vida, espero que logo recupere minha memória.
- Você está bem assim, não precisa de memórias que só vão lhe causar dor.
- Por que diz isso?

Ding-Dong
A campainha tocou.
- Vou ver quem é – disse minha mãe apressada, parecia que ela temia que fosse uma visita desagradável, mas quem ela poderia temer?

Carol então adentra a sala onde eu estava, fiquei realmente feliz em vê-la, havia coisas que eu tinha que esclarecer, como quem era Bill? Não tinha como esquecer aquele nome, ele estava martelando em minha cabeça, e por incrível que parece, pode parecer fútil, mas esse nome machucava meu coração, esse mundo é estranho, como um simples nome pode causar tantos transtornos emocionais?

- Lô, que bom te ver fora daquele hospital!
- É não agüentava ficar mais naquele lugar!
- Seu Deus quiser você vai recuperar sua memória, e tudo, exatamente tudo, volta no seu devido lugar.
- É tomara, mas tem alguma coisa que não está no seu lugar? – Carol sempre dizia coisas que me intrigavam, como se ela quisesse dizer mais, só que por algum motivo nada dizia.

- Tudo está em seu devido lugar – minha mãe disse rapidamente, disse com tanta convicção que nem tinha como se discordar.
- É, mas eu sinto, você vai recuperar a memória e saber de tudo! – continuou Carol.
- Saber de tudo?

- Carolina você não percebe que está confundindo a cabeça da Lorena, que tipo de amiga você é? – minha mãe parecia brava, por que essas duas estavam querendo complicar mais minha vida? É realmente difícil saber em quem confiar.
- Dá pra parar? – disse irritada, minha cabeça voltara a doer, mas que inferno, parecia que eu nunca tinha paz.
- Desculpe – disse Carol – vim aqui tentar refrescar um pouco sua memória, por que não saímos para tomar um sorvete Lorena?

- Ela vai ficar aqui com a mãe dela, pode refrescar a memória dela na minha frente, amo relembrar o passado – as duas estampavam em suas caras um olhar bravo, elas realmente queriam que eu tivesse um treco hoje!
Carolina então começou a contar sobre nossa vida na escola, nós havíamos nos conhecido no colegial, e desde então ficamos inseparáveis, me contou também que eu era uma menina quieta, inocente, acreditava em tudo, contou que eu amava jogar handebol.

A cada coisa que ela me contava minha cabeça doía mais, é terrivelmente incomodante ouvir sua vida sendo contada por qualquer pessoa, parece que estão falando sobre outra pessoa que não é você mesma. Não queria mais ouvir especulações e lembranças que os outros tinham do meu passado, eu queria eu mesma poder lembrá-lo. Aquele dia dormi na sala da casa de mamãe, mas antes do sono me levar embora a consciência, minhas lágrimas molharam meu travesseiro.
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Proximo Capitulo - Capitulo 10 - Só você me faz rir!
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que legal! posta logo o proximo capitulo que estou curiosa!
mas o que aconteceu para a mae dela nãa deixar elas conversarem?

Assim se passou uma semana estressante, ou eu ficava perdida em pensamentos, pensamentos sem lembranças, ou ficava burlando meu namorado, sempre inventando uma desculpa nova para não passar a noite com ele, parece que a paciência dele estava se esgotando, eu teria que terminar com aquele namoro, não estava dando certo para mim, mas o principal motivo para meu mal-humor era que naquela semana eu não havia sonhado.

De novo me encontro deitada na minha espaçosa cama de hotel sozinha, fico fintando o teto, meus pensamentos sem passado ficam flutuando sobre minha mente, uma mente vazia, que frustrante.

Diziam que eu era super famosa, mas por enquanto eu não havia visto nenhum repórter me enchendo o saco, para ser sincera nem sequer cheguei a ligar uma tv, pegar em um jornal, estava totalmente desatualizada do mundo, pensando nisso me lembrei que no meu quarto do hospital não havia tv, estranho.

Consumida por uma curiosidade instantânea procurei pelo controle remoto da tv do meu quarto de hotel, depois de o ter localizado em cima de uma mesinha de cabeceira inutilmente o mirei em direção a tv e comecei a apertar os botões, só depois me dei conta que o controle estava sem pilha. Minha vontade de ligar a tv não era tão grande a ponto de me fazer levantar da cama, então voltei a fintar o teto até pegar no sono.

“Lá estava eu, de novo, me encontrava naquele lugar escuro e arrepiante, em alguma pessoa normal o ambiente causaria medo, mas não para mim, eu estava feliz em me encontrar ali, pois sentia falta de meu amigo.
-Amigo? – disse me enchendo de esperança, estava com saudades daquele sem rosto.
-Lorena! – sim ele estava ali. Instantaneamente senti meus músculos da boca se contraírem e expondo um gigante e inevitável sorriso.
- É tão triste não poder te ver!
- Eu espero que logo, logo, você possa!
- Me conte mais sobre nós dois. – não sei por que, mas nesse instante senti meu rosto corar, espero que ele não tenha percebido.

- Vou te contar sobre a segunda vez em que nos encontramos – ele então fez uma pausa e continuou a falar – era um dia muito esperado para mim e meus amigos, iríamos finalmente voltar para nossa casa, Alemanha, depois de uma longa jornada fora, mas nosso jatinho particular havia quebrado, aquilo havia sido totalmente frustrante para nós, teríamos então que pegar um avião normal, o próximo voou saia a 10 minutos, mas não teria como nos sentarmos juntos, todos estavam de muito mal-humor, mas queríamos chegar em casa o mais depressa possível, não importando como. Aceitamos então viajar separados no avião – ele então começou a rir, se lembrando, a risada dele era uma cantoria harmoniosa, acalmava a tudo e a todos, e incrivelmente acalmava meu coração, meu indomável e feroz coração. – Eis então que entramos no avião, o meu irmão se sentava lá a traz e eu na frente meus outros amigos ficaram separados também. O meu irmão se sentou ao seu lado, você estava com os fones de ouvido, tentando se desconcentrar do enjoou que o avião lhe causava, quando meu irmão se sentou ao seu lado você o reconheceu imediatamente, mas não foi o mesmo com ele, que estava de um grande mau humor, você então olhou para frente e me viu sentado. Então resolveu falar com meu irmão, mas não foi muito bem recebida “É , oi, desculpa incomodá-lo” meu irmão fingira que não escutara, então você continuou “ Com licença” até que ele rapidamente pegou uma caneta pegou sua mão e lhe deu um autografo e depois disse “ Por favor me deixe dormir agora” você tinha ficado assustada, não queria um autografo, muito menos incomodá-lo então se levantou e foi em minha direção, eu infelizmente também não havia a reconhecido e não estava de bom humor, mas você se aproximou e gentilmente falou “Com licença, eu queria...” mas eu não havia deixado você terminar de falar e falei “ Como eu queria estar tranqüilo no meu jatinho agora, sinto muito moça mas eu não tenho papel para lhe dar um autógrafo, talvez mais tarde” Aí então você riu, respirou fundo e falou “ Não quero um autografo, seu irmão já se encarregou disso” disse me mostrando uma mão autografada, e continuou a falar “ Eu só queria oferecer meu lugar que é ao lado do seu irmão, assim vocês Podem viajar um do lado do outro” eu nessa hora tinha ficado espantado “ Eu aceito se não for incomodo” você então disse “ Sem problema” então eu assim pude viajar ao lado de meu irmão. – Eu ri, ri muito, não sei onde via graça, mas tudo o que ele falava me fazia encher de graça, só ele conseguia me fazer rir diante do meu desespero imerso em um passado invisível.

- Nossa, mas como você soube depois que era eu? E como você soube do dialogo que eu tive com seu irmão?
- Depois quando nós nos conhecemos melhor você me contou – disse ele rindo.
- Mas então vocês são famosos? O que fazem? Qual seu nome? – era a primeira vez que me indagava sobre isso, saber nomes era uma coisa que não alterava nada para mim, pois sabê-los ou não, não me fazia lembrar da pessoa, mas eu realmente fiquei curiosa com o nome dele.
- Deixemos isso para uma próxima vez! – diz ele rindo e sua risada foi se esvaindo até não sobrar mais nada.”

Eu então acordo, de novo com uma respiração ofegante, e um coração acelerado, mas uma coisa estava me incomodando, eu queria passar mais tempo dormindo do que vivendo!
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Proximo Capitulo - Capitulo 11 - Não confie nela!
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nossa mais pq que ele não contou para ela quem ele era
ela tem que ligar logo essas tv!
num acredito que ela vai ficar um mes sem olhar tv net jornais...
posta logo to curiosa!

aaas coisas vão sendo esclarecidas com o teeempo!!
xD



Estava no hotel tomando um banho quente, aliviando a tensão, e pensando, cheguei a conclusão de que ser ignorante não é a pior coisa, o pior é ser ignorante saber disso e não poder fazer nada para mudar, como eu queria controlar meu cérebro e ordenar : “Se lembre de tudo agora!” , mas as coisas não são tão simples assim.
Sai do banho enrolada na toalha, por mais que aquele quarto estivesse fechado e o vapor da água quente estivesse impregnado, eu sentia frio. Então o telefone começa a tocar.

- Pronto!

- Lô, é a Carol, tudo bom?

- Ah, sim e com você?

- Tudo, vamos sair? Tomar um sorvete, conversar?

- Aí Cá eu sinto muito, mas já combinei que ficaria essa tarde na casa de minha mãe, por que não combinamos de sair para jantar?

- Pode ser, passarei com o carro na porta do hotel às 20h okay?

- Confirmado.

Peguei um táxi e fui para a casa de minha mãe, Leonnard teve que voltar para Londres para confirmar a participação em algum filme, de ação se eu não me engano, não presto muita atenção no que ele fala, não é minha culpa, eu peguei repulsa por ele.

Chegando na casa de minha mãe, ela estava lavando a louça, dedicada como sempre, e meus parentes não se encontravam lá, estranho.

- Mãe, hoje eu irei jantar com a Carol! – ela ficou me olhando, pareceu não gostar muito daquilo, mas ela não me impediria de sair com minha amiga.

- Minha filha – ela disse se aproximando de mim e segurando minhas duas mãos, olhava nos meus olhos – eu não posso ficar te protegendo sempre, você está muito sensível, a mamãe morre de medo que pessoas abusem do seu estado.

- Eu sei mãe, é realmente complicado, não saber em quem acreditar e tudo mais.

- Eu estou tentando fazer o que eu posso para afastar pessoas ruins, e que só querem lhe fazer mal, você pode pensar que não, mas essas pessoas existem minha filha, mas isso é complicado, eu só quero lhe dizer uma coisa, essa sua amiga Carolina, vocês realmente se conhecem a bastante tempo, mas ela não é confiável minha filha, ela é capaz de inventar qualquer coisa, e eu me preocupo com você.

- Ela não é confiável? – estava assustada.

- Ela pode te persuadir e fazer você acreditar em mentiras, eu não sei exatamente o que ela quer, mas, por favor, tome cuidado com ela meu amor. Não acredite no que ela te disser, ela não procura o seu bem. Ela vai inventar muitas baboseiras minha filha, lembrem-se, a única pessoa que você realmente pode confiar sou eu, sua mãe, que te ama tanto.

- Está bem mãe, ficarei atenta – então ela me puxou e me deu um forte abraço.

- Que Deus te proteja minha filha, e guia você para o caminho certo.

Meu Deus, eu estava terrivelmente assustada essa hora, as pessoas me colocam em cada situação.
Já havia dado 19h50 eu estava na porta do hotel esperando, com uma jaqueta jeans, uma blusa meia manga branca, um lenço preto preso no pescoço, cabelos soltos em meus ombros, calça jeans preta colada em minhas pernas, um sinto preto estilizado, e um adidas. Não me lembro de ter comprado tais roupas, mas nem me lembrava do meu próprio aniversário, essas roupas estavam em uma mala, que minha mãe me disse que eu havia trazido comigo.

Fui então para a calçada em frente ao hotel esperando minha amiga, bem, será que ela realmente é minha amiga? O que será que ela iria me contar? Por que ela tinha que ser tão estranha? Quem era Bill? E eu, será que acredito? Minha cabeça realmente está confusa, engraçado isso, ela não tem nadica de nada dentro dela, eu realmente sou patética, fico confusa não tendo nada em minha cabeça!

Foi ai que eu desviei minha atenção para uma moita do outro lado da rua, Sim, uma Moita, e de lá saiam pequenos raios de luzes, não na verdade são flashs!
Havia alguém tirando fotos de mim! E ao lado dele tinham mais outras pessoas, e em outras moitas, a traz de postes, a traz de carros, como eu nunca tinha reparado nisso antes? Será que eles pensam realmente que são invisíveis? Então o carro de Carol chegou, eu rapidamente entrei nele!

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Proximo Capitulo - Capitulo 12 - Meu Celular!
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nossaaaaa
será que eles acham que são invisiveis?
tomara que agora ela saiba do Bill

- Você chegou a tempo!
- Por que?
- Acabei de perceber vários fotógrafos, fingindo serem invisíveis tirando fotos de mim! – Carol então ri.

- Acho bom você se acostumar amiga! – ao ela falar a palavra amiga eu me senti insegura, será que era essa a palavra que descrevia nossa relação?
- Para onde estamos indo?
- Há um lugar bem tranqüilo, no qual ninguém irá nos surpreender com besteiras!
- Ah, que bom – disse meio desencorajada, será que eu estava pronta para ouvir o que ela tanto queria me contar?

- Bem chegamos – ela parou o carro, eu então olhei pela janela, não dava para ver muita coisa, o vidro estava bem escurecido mentindo a real cor da paisagem.
Saindo do carro olhei para o céu, um céu não muito estrelado, as luzes que intrigavam as pessoas e mantinham nossa visão aqui na Terra, deixava-nos cegos em relação ao céu, escondendo as mais lindas estrelas.

O lugar realmente era calmo e luxuoso, entramos e fomos direcionadas para uma mesa afastada com dois lugares, sentamos e ficamos a observar o cardápio.
- Percebo agora que estamos em um restaurante vegetariano, que bom, pois se tem uma coisa que eu tenho certeza depois que acordei naquele hospital é que não como carne!

- E eu bem sei disso! – nós duas rimos – Eu também sou vegetariana, inclusive a mais tempo que você! – Escolhemos nossos pratos e estávamos aguardando que ele chegasse, eu não mirava Carol, não queria fitá-la, nem saber o que aqueles grandes olhos queriam me contar.
- Lorena, não quero te pressionar, mas você já está começado a se lembrar das coisas?

- Não, ainda não – disse cabisbaixa, o que eu mais queria é lembrar do meu passado, trazer com minhas lembranças meus conhecimentos, meus acontecimentos, meus momentos. Eu era uma cega, uma cega que não via o passado.
- Mas tenho fé que você vai se lembrar de tudo! – retribui o que ela disse com um sorriso.
- Lorena, você teve uma vida na Alemanha, John Galliano te ligou certo?
- Como você sabe? – fiquei surpresa!

- Como você acha que ele conseguiu o telefone do hotel? – nós duas rimos. – aposto que ele te bajulou, bajulou e bajulou um pouquinho mais e no final pediu para você fazer alguma coisa!
- Bingo! – nós duas voltamos a rir!
- Ele se aproveitou da sua situação, pois você já saiu dessa vida de modelo, passarela, propaganda de perfume!
- Seriu?
- Sim! Você de 3 anos para cá só se preocupava com sua empresa “Energia”!

- Ele comentou dela, daqui a poucas semanas eu vou para Itália e tentarei ver essa empresa! Eu ainda estou com fé que vou me recordar de tudo antes de viajar!
- Espero!
A comida então chegou, mas rápido do que eu esperava,ela começou a se servir. Respirei fundo e tive coragem de lhe fazer uma pergunta:
- Você sabe ao certo o por que eu sai da Alemanha e voltei para o Brasil? – Carol que estava olhando para seu prato levantou rapidamente a cabeça me observando.

- Disso eu não sei – ela voltou o olhar para o prato, mas não parou e falar – você ia me contar, disse no telefone que precisava conversar comigo pessoalmente, mas então sofreu o acidente.
- Que droga – apertei minha mão dando um soco na mesa, senti que lagrimas começariam a rolar, mas me segurei, não ia começar a chorar ali, então suspirei e engoli o choro. As pessoas sempre diziam que segurar e engolir choro não era bom, mas parecia que eu tinha pratica nisso.

- Deve ser horrível. – ela poderia ficar sem ter feito esse comentário, bom é que não era! Eu respondi com um olhar hostil.
- Você não mudou nada!- continuou ela.
- Que bom! – foi só o que eu consegui responder.

- Lorena, você pode não acreditar nisso, mas eu vou ser totalmente sincera e franca com você! O Leonnard não é seu namorado, é certo que vocês já namoraram, por 2 meses! – eu comecei a rir, ta bom, e tudo aquilo que minha mãe tinha falado era o que, mentira?
- Claro claro! – disse em um tom absurdamente irônico.
- Lorena, eu estou falando sério, você antes de vir pro Brasil namorava outra pessoa.

- Para com isso, você está insinuando o que? Que minha mãe está mentindo para mim? É isso?
- Lorena, por incrível que pareça...

- Cala a boca, você está dizendo que eu não posso acreditar na minha própria mãe? É só ela que eu tenho, ela é meu Porto Seguro, não tente tirar de mim minha única esperança.
- Ela não é sua única esperança!

- Não quero mais falar com você, ela é minha mãe, será que isso não é o bastante, que mãe mentiria para uma filha?
- Uma mãe que seria capaz de tudo para não ver a filha partir de novo – aquilo foi uma facada, ela chegara no ponto fraco da minha relação com minha mãe. Eu não estava agüentando, minha cabeça estava estourando, na verdade era raro eu não estar com dor de cabeça.

- E e, eu, eu estou indo! – disse abrindo minha bolsa procurando minha carteira, olhei para meu prato, intocável.
- Espera, eu tenho provas, você tem um celular, lá tem varias mensagens, fotos, chamadas, tem até algumas idéias projetos contatos, eu tenho certeza que esse celular não estava presente na mala que ela lhe entregou alegando ser sua. – eu só fiquei escutando, concordar com ela podia significar que ela estava certa, mas ela estava errada, tinha de estar errada. – Aposto que ela escondeu o celular na casa, Lorena, ache esse celular!

- Me deixe em paz – foi a ultima coisa que eu pude pronunciar ao me levantar e deixar uma nota de cem reais em cima da mesa, fui em direção a porta, olhei para traz elas estava sentada me observando, segui meu olhar para frente e chamei um táxi, ali eu percebi o quanto eu era fraca, uma mulher fraca, frágil, pelo jeito minha auto estima não era das melhores.
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Proximo Capitulo - Capitulo 13 – O Anel!
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Porfavor, nun aguento ver a mãe dela escondendo o Bill dela!!! isso é torturante!

Continua flôr, tamuitobom >.<

1º- Uma semana inteira sem postar porque?
2º-Ai que maldade...
3º-A mãe dela ta com medo de perde ela, tadinha...
4º-Que a lorena ache o celular...(anel?)
5º-Escola má, não deixa tu postar a fic!
6º-Tadinho do Bill
7º-Nossa, eles se amam tanto que se falam até por telepatia
8º-Eu quero uma amiga sim,
9º-Não quero uma mãe dessas!
10º-*.*Ta linda a fic
11º-Dá pra fazer capitulos maiores? Sabe ou então em vez de tu fazer 2 capitulos faz um enoooooooooooooooooooooooooooooooooorme ^^
12º-Obrigada ^^

Meniiinas desculpem por demorar a postar, é que eu realmente achei que não tinha ninguém lendo a fic!!
Maas agora que eu já sei que tem gente que acompanha eu vou postar mais vezes!!
coca_de_soda Eu já tenho os capitulos feitos e tals, alguns realemnte são um pouco mais curtos, mas eu prometo que irei postar mais rapidamente!! é verdade, que bom que a Lorena tem uma amiga como a Carol, entretanto a mãe dela...

Beeem aih está outro capitulo, acho que vocês vão se zangar com o que vai acontecer O.o
suaHSUAhsaUS xP


Fui direto para o hotel, queria dormir, mas não tinha tal controle sobre meu corpo, fiquei pensando no que ouvira hoje, desde minha mãe á Carolina, ambas me jogavam uma contra a outra, mas que filha eu seria se desconfiasse de minha mãe?

Só fui dormir lá pras 3h da manhã e acordei sem ajuda do sol, pois as cortinas estavam fechadas, às 8h da manhã, o sono é um privilégio dos que não sentem culpa.

Sentei na beirada da minha cama, escorreguei até sentir o chão duro, apoiei minha cabeça em meus braços que estavam cruzados em cima de meu joelho, estava desconfortável, mas a dor do desconforto levou embora pensamentos que me incomodavam, e assim eu consegui dormir.

Abri os olhos rapidamente, o telefone estava tocando, não me encontrava na posição que havia dormido, eu estava deitada no chão feito uma concha, fazendo meus braços aproximarem meus joelhos de meu peito. Levantei rapidamente, mas a pressão baixou me deixando tonta, sentei na cama e atendi ao telefone que gritava desesperado.

- Pronto!

- Filha que horas você vai vir pra cá? Já era pra ter chegado!

- É? Que horas são?

- 14h!

- Nossa, realmente acabei dormindo de mais – me espreguiçava, meu corpo estava todo dolorido, mas pelo menos eu havia dormido, dormido mas não sonhado!

- Vem logo para cá filha!

- Está bem mãe, tomarei um banho e já me encaminho!

- Mas não demore!

- Sim senhora – disse batendo continência, ainda bem que ela não viu isso, não gostava das minhas brincadeirinhas, dizia que eu era muito infantil para ter 24 anos! Mas eu não ligo! Devo ter puxado esse senso de meu Pai!

-Tchau Filha!

- Até mais!

Desliguei o telefone e continuei a me espreguiçar, estava dormente, me encaminhei lentamente para o banheiro, a preguiça estava me dominando, tomei um banho gelado, e imersa na água fria lembrei-me do meu amigo, aquele que não visitava mais meus sonhos. Depois peguei um táxi e fui para a casa de minha mãe.

- Filha eu preciso fazer umas compras no supermercado, mas você vai ter que me esperar aqui, sabe como é, você e lugar publico não combinam.

- Mas não demore!

- Acho que posso demorar um pouquinho – disse ela com uma malicia no olhar, odeio quando as pessoas transparecem que estão escondendo algo de mim. Se não quer que eu saiba, então ao menos finja direito. – Não saia daqui! – ordenou ela!

- Para onde mais eu iria? Pode deixar, não sairei daqui! – ela então pegou sua bolsa e saiu, estava planejando algo, isso era certo, mas por que ela me chamou para ir em sua casa e depois sair e me deixar aqui sozinha? Isso não estava cheirando bem.

Eu me encontrava ali, sozinha naquela casa pequena, os pensamentos começaram a vir como em uma enxurrada, eu acreditava em minha mãe, mas precisava provar que ali não existia nenhum celular.

Comecei pela sala, vasculhei a estante, gavetas, olhei em qualquer buraco que encontrei, mas ali não estava, fui para os quartos, cozinha, estava com muita determinação, fui procurar até no banheiro, mas nada, não havia um celular ali. Não fiquei desapontada, mas seria bom se eu realmente achasse um celular que contivesse registros próprios do meu passado. Não deu ao certo 10 minutos e eu ouvi um barulho de carro parando na porta de casa. Fui ver pela janela, era o carro de Leonnard. Ele não deveria estar sei lá aonde fazendo sei lá o que?

Voltei correndo para o sofá, dei uma rápida olhada pela casa para verificar se estava tudo em ordem e esperei a porta abrir.

A porta então se abriu, minha mãe apareceu com um sorriso jovial estampado, a traz dela surge Leonnard, ele realmente era muito bonito.

- Lorena minha filha, olha quem eu trouxe comigo!

- Agora entendo o por que da demora, pelo jeito você nem passou pelo supermercado!

- Tinha que te dar alguma desculpa. – Leonnard então pega em minha mão me levantando do sofá, ele faz um movimento que me surpreende, ele se ajoelha diante de mim.

- O que está acontecendo? – perguntei sem querer saber a resposta.

- Lorena – ele então retirou uma caixinha de dentro do bolso, meu coração se acelerou – Eu estou aqui para lhe dar esse anel, um anel de compromisso, assim todos poderão saber que você está namorando comigo, e nós podemos fazer a primeira entrevista depois de seu acidente.

- Pensei que as pessoas já soubessem do nosso namoro – perguntei desconfiada.

- Lorena, você é uma pessoa muito reservada, sempre quis que seu namoro com Leonnard fosse sigiloso – interrompeu-nos minha mãe – Não vejo melhor hora para essa declaração, Leonnard te ama, você sempre o amou, ele é um bom moço, você está muito debilitada, qualquer pessoa pode se aproveitar de você, então aceite esse anel minha filha, não tem por que adiar esse momento!

Eu gelei, minha mãe estava falando a verdade, sim, ela só quer meu bem, ela não mentiria para mim, eu acredito na minha mãe, Leonnard não é um partido ruim, ele vem cuidando de mim desde que eu tive o acidente, é ele que está sempre ao meu lado, se eu tivesse outro como Carolina me falou, ele já deveria ter aparecido. Eu tenho que aceitá-lo, ele é o melhor para mim.

Eu então estendi minha mão, ele retirou o anel de dentro da caixinha, colocou ele no meu dedo, se levantou e selou esse momento com um beijo.
Era isso que minha mãe queria, era isso o que eu tinha que querer!
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Proximo Capitulo - Capitulo 14 - A Estranha Entrevista!
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Ain..que raiva da mãe da Lorena! Ain e o Bill tem que aparecer logo na história e acaba com essa palhaçada...!

ain.CONTINUA!!!

ai q sacoo
q demora do bill aparecer
esse leonnard já tá me irritando
e essa mãe q num ajuda tb
quando a lorena descobrir tudo
vai ser maraa
continua

ei isso não é justo!

Muitooo Obrigada pelos coments! Ireii postar 2 capituuuloos! =)
beeem, intom, calma calma que as coisas vão se acertar ! xP



Dois dias depois de Leonnard ter me dado o anel já estava marcada a entrevista, eu achei que seria uma coletiva grande com varias e varias pessoas tirando fotos, fazendo perguntas, mas não, havia apenas uma pessoa, uma mulher, ela tinha um gravador em mãos, em seus olhos verdes eu podia ver a malicia que eu via nos olhos de Leonnard, ela tinha cabelo preto um pouco curto, corpo emoldurado, não sei ao certo a altura, ela está sentada, mas a sua presença é ameaçadora, como se eu fosse um animal sinto um extinto de perigo apitando em meu coração.

- Olá meu nome é Helen!

- Prazer Helen eu sou...

- Eu sei bem quem você é!

- Como vai Helen – pelo visto Leonnard conhecia ela!
- Tudo ótimo – ela então pousou seu olhar em mim – Linda como sempre em Lorena!

- Obrigada – o olhar dela se fixou em minha mão, no anel que ali continha, era um anel prata com uma pedra no meio, muito brilhante e escandaloso, mas incrivelmente lindo!

- Então esse anel confirma o namoro de vocês?

- Sim – respondeu Leonnard – nós nos amamos, e estamos namorando, e não é de agora!

- Interessante - ela soltou um risinho – E como foi sua estadia no hospital Lorena!

- Do jeito que uma estadia em um hospital deveria ser – respondi.

- Você realmente perdeu a memória?

- Temporariamente!

- Então já tem alguma previsão de recobri-la?

- Não...

- Entendo, e você Leonnard quando soube do acidente de Lorena veio correndo, ficou todo esse tempo com ela ano hospital?

- Sim nós não nos desgrudamos desde então, eu estou com ela, cuidando

dela!

- Que lindo é esse casal apaixonado, Leonnard você sabia dessa inesperada volta de Lorena para o Brasil?

- Desde sempre!

- é? – respondi, ele então sabia o por que deu ter voltado para o Brasil!

- Pelo que vejo Lorena você realmente não se lembra!

- Pelo que vejo eu estou com amnésia!

- Vocês então já estão juntos desde antes do seu acidente? – esperei Leonnard responder essa, mas ele calara, ele queria que eu respondesse me dando um olhar de incentivo.

- Sim, nós já namorávamos antes – respondi. Helena então soltou outro risinho, pude perceber que era um risinho cínico.

- Vou chamar o fotografo, ele vai tirar fotos desse novo casal lindo, não que já não tenha varias e varias fotos de vocês juntos!

- Como? – perguntei

- As câmeras captam tudo o que você faz, com quem você anda, em que carro você entra, e com quem você vai aos hotéis – disse ela num tom provocativo que me fez engolir em seco.

O fotografo havia chegado, tiramos fotos sentados, em pé, nos beijando, ele beijando minha mão, encenamos novamente a cena dele ajoelhado colocando o anel no meu dedo, a câmera não perdia um movimento.
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Falta uma semana para eu viajar, irei para Itália que emoção, lá deve ser lindo, como queria minhas lembranças de volta, e poder lembrar do frescor que aquele pais deve ter. Sou surpreendida pelo telefone, Leonnard não era, pois ele fora novamente pra Londres, iria começar a filmagem de um novo filme, chamado “ I have the Power”, agora eu estava me dando bem melhor com ele, comecei a aceitá-lo, ele realmente gosta de mim, mesmo ele mentindo na entrevista, falando do porque da minha vinda ao Brasil, depois eu fui perguntar para ele e ele disse que não sabia, mas tudo bem.

- Pronto!

- Oi – fazia tempo que eu não ouvia aquela voz, eu francamente estava com saudades.

- Oi! – respondi, não queria ser muito fria, mas foi desse modo que minha voz saiu.

- Tudo bem com você?

- Tudo sim Carol! E com você?

- Levando né! – nós duas rimos. – Eu te liguei para te pedir desculpas Lorena, acho que nós não nos entendemos muito bem, de jeito nenhum que eu quero te colocar contra sua mãe.

- Entendo, tudo bem Carol, não sei ao certo o porque, mas eu sinto um grande carinho por você, não quero perder sua amizade.
- Fico feliz em saber disso!

- E como vai o consultório? – Carolina havia se tornado veterinária e tinha um consultório próprio no qual tomava conta dos animais, fiquei sabendo que eu tinha um sonho parecido com o dela, quando nós éramos menor combinávamos de juntas erguer nossa clinica, mas eu não pude seguir o sonho por causa da carreira de modelo.

- Está bem, eu vou entrar de férias agora, faz tempo que eu não descanso! – uma idéia então surgiu em minha cabeça.

- Vem comigo para a Itália?

- Como?

- Isso mesmo Carol, vem comigo, eu estou nervosa, ter que encarar esse mundo do qual eu não me lembro sozinha, é melhor eu ter alguém que saiba de tudo ao meu lado.

- E sua mãe?

- Eu chamei ela, mas ela não vai, morre de medo de avião!

- Verdade!

- Então?

- Não sei, eu penso e depois volto a te ligar!

- Não aceitarei um não!

- Tchau!

Estava bem mais aliviada, não enfrentaria essa barra sozinha, deitei na cama e fiquei fintando o teto, a viagem para Itália me embrulhava o estômago, era nervosismo e ansiedade ao mesmo tempo. E então o sono veio me visitar!

“Me encontrava novamente naquele lugar, fazia tempo que não me via ali, mas agora ele estava mais escuro, como se isso fosse possível, e eu estava com muito frio, um frio que chegava a congelar, meus braços tentavam em um movimento frenético me aquecer, mas foi em vão, eu podia ouvir meus dentes rangendo de frio, me agachei, apertei minha perna contra meu ombro apoiei minha cabeça no joelho, pensei que iria morrer de frio, pela primeira vez senti medo, senti o gelo invadir minha alma e me sufocar com sua rispidez cortante.

- Amigo, amigo – disse como que pedindo ajuda. Eis que eu ouço um choro desesperado, ele parecia estar sofrendo mais que eu. – Amigo? – disse agora em um tom preocupada, o que estava acontecendo?

Mas o choro só aumentava, e a cada segundo aumentava mais e mais, aquele choro estava me deixando surda, estava me enlouquecendo, aquele choro me arrancava todos os sentimentos felizes, se alojando dentro de mim e me corroendo por dentro

– Pare de chorar – Eu gritei, aquele choro estava me matando, aquele choro me fazia sentir uma dor insuportável – Por favor para de chorar, isso está doendo! – gritei tampando meus ouvidos, mas isso não abafava o estrondoso choro que entrava e mim.

- Eu não consigo! Eu tento, mas não consigo! – por fim eu ouço a voz dele em um tom suplicante. Mas a dor que eu sentia era insuportável.

- Pare agora de chorar, por favor! – Gritei.

- Eu estou sangrando – disse ele!

Eu então paralisei, ele estava machucado.

- Onde você está como posso ajudá-lo?

- Olhe para o que você tem nas mãos.

Eu então rapidamente olhei para baixo, fiquei fitando minhas mãos com um olhar aterrorizado então soltei um grito de medo! Eu estava com as mãos em formato de concha segurando um coração, um coração ensangüentado.
- Eu te dei isso, e você quebrou, agora eu estou morrendo! – diz o rapaz, a voz dele era fraca!

- Não, por favor, eu não fiz isso de propósito, por favor, não morra! Volte, Amigo, Não morra!”

Acordei gritando, acordei chorando, me levantei fiquei sentada na cama, levei minha mão ao meu rosto e na escuridão do quarto eu comecei a chorar, chorar e soluçar, enquanto eu me lembrava do que a pouco estava em minhas mãos, o que será que eu estava perdendo?

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Proximo Capitulo - Capitulo – 16 – Achando o passado!
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Lindo, *.*



Sua fresca é impossivel não deixar de ler tua fic... *-*


\o/

Vou morrer... aproveita o feriado pra postar ^^


Danadinha _ô/

Ain que lindo...tadinho do Bill, tudo culpa da mãe dela...essa mulher não tem coração??

Ain Continua!!!!!

Laari não se esconda!

Cade a fic flor?

*Terei um ADP*

Muitooo Obrigadaaa a vocÊs *.*
maaais um capitulo aih xD



Uma semana havia passado rápido, mas meu pensamento nunca alcançava a Itália, ele ficava sempre preso em meu sonho, no sonho que eu tivera, e que me deixava com um terrível medo, tentei varias vezes contá-lo para minha amiga ou para minha mãe, mas não conseguia, era uma coisa entalada em minha garganta e grudada em meus pensamentos, pelo visto eu tinha problemas em revelar as pessoas o que eu sinto.

Eu iria viajar a noite, Carolina tinha concordado comigo, não iria me deixar ir sozinha para a Itália, pensei que com essa noticia minha mãe ficaria mais feliz, mas não foi o que aconteceu, elas realmente não se gostavam.

Fui então passar minha última tarde na casa de minha mãe, minhas malas já estavam prontas, da casa de minha mãe eu iria me encontrar com Carolina no aeroporto.

Então que me surge uma oportunidade de perguntar algo que me incomodava muito a minha mãe.

- Mãe, por que nesse mês que eu estive aqui eu não vi meus tios, você não morava com eles?

- Ah, eles saíram de viagem.

- Eles não estão aqui, eles estão viajando?

- Sim, todos eles estão viajando!

- Nossa, mas se eles estão viajando, por que eu não pude me hospedar aqui?

- Não, eu achei melhor você ir para o hotel com o Leonnard, para vocês se acertarem.

- Mas depois que ele viajou, por que você não me chamou para vir aqui?

Será que tem alguma coisa nessa casa que você não quer que eu veja?

- Deixa de bestice Lorena, eu só não pensei nessa hipótese, não vê que sua mãe já é uma velha, não pensa muito bem – e do nada ela mudou completamente o assunto – e você irá me abandonar, deixar sua velha mãe aqui sozinha!

- Mãe eu preciso ir, vai ser muito importante para mim, eu tenho certeza que eu vou me lembrar das coisas, eu juro para você que eu volto o quanto antes.

Ela então resmungou. Eu estava muito intrigada, não havia engolido o papinho de não ter se lembrado de oferecer a casa para minha estadia enquanto Leonnard estava fora, para mim ela estava escondendo algo, e eu preciso descobrir o que nesse meu ultimo dia.

Tentei ao Maximo ficar sozinha naquela casa antes de ir para o aeroporto, iria sair ás 18h e o vôo era as 19h, iria numa área Vip, por isso não precisa estar muito cedo lá, mas já eram 15h da tarde, eu não tinha muito tempo.

Minha mãe iria comigo ao aeroporto, então ela foi tomar um banho, era o momento perfeito, entrei em seu quarto e comecei a me perguntar, onde poderia estar algo que ela não queria que eu descobrisse? Primeiramente pensei no celular que Carolina me falara.

Comecei a procurar em tudo, do nada minha vista pousa sobre um criado mudo ao lado da cama de minha mãe, como eu não tinha o visto antes? Fui até ele, mas a primeira gaveta estava trancada, e agora? Como eu iria encontrar a chave a tempo? Eu não escutava mais o barulho do chuveiro, então corri para a sala para que minha mãe não percebesse o que eu estava fazendo, fiquei sentada no sofá e em exatamente 3 minutos depois ela aparecera enrolada na toalha caminhando para seu quarto.

Eu havia perdido minha última oportunidade.


Depois disso ela não desgrudava de mim, eu não achava uma fresta para poder procurar a chave, ou qualquer coisa que fosse. Logo chegou a hora de ir, o taxista chegou estacionando seu grande carro branco na frente de casa e buzinando.

- Chegou a hora – disse minha mãe abrindo a porta, eu peguei umas malas e ela outras e fomos levando as malas para o táxi, já com todas as malas ali minha mãe já havia trancado a casa e estava dentro do carro, mas eu não entrara.

- Mãe me deu uma enorme vontade de ir ao banheiro, me dê as chaves que eu entro rapidinho e já volto.

- Deixa que eu vou e abro para você!

- Mãe não dá tempo, nós já estamos atrasadas, e é rapidinho, eu estou muito apertada, você continua no carro se não irá me atrasar mais – ela então não muito convencida me deu seu molho de chaves, a chave que eu queria deveria estar ali, fui correndo para a porta de casa, abri e me direcionei para seu quarto, parei em frente ao criado mudo, peguei uma das 5 chaves dali, tentei abrir o criado mudo,mas não era a chave certa, mas a sorte estava ao meu lado, na segunda tentativa a gaveta se abriu, eu então tateei seu interior, havia ali um monte de papeis, mas não tinha tempo de lê-los, então no fundo da gaveta eu senti um objeto, era um celular, mas estava desligado.


- Filha se apresse! – ouvi ela gritar de dentro da casa, ela havia saído do carro, fiquei desesperada, peguei o celular sem realmente vê-lo, coloquei ele dentro da minha bolsa, tranquei o criado mudo e corri em direção ao banheiro, minha mãe nesse momento estava na cozinha, que ficava do outro lado da casa, então ela não pode me ver saindo de seu quarto, me encaminhei para a cozinha tentando ao Maximo tranqüilizar minha respiração que estava alterada.

Mesmo sem pousar minha mão sobre meu peito podia sentir meu coração acelerado, tinha sido por pouco.

- Eu disse para você não sair do carro!

- Mas eu fiquei com sede! – estendi o molho de chaves para ela.


- Vamos logo. – ainda estava difícil aparentar estar calma, mas eu tinha como desculpa a ansiedade de ir para a Itália, nós então fomos para o aeroporto, eu não via a hora de estar sozinha e poder ver o que tinha naquele celular.

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Proximo Capitulo - Capitulo 17 - Voltando a me Lembrar!
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ufa! eu acabei de ler a sua fic Laari (: nossa, perfeita. e eu quase chorei com o último sonho da Lorena /crise emo. a mãe dela é falsa, tenta de tudo pra fazer a Lorena não lembrar se lembrar do verdadeiro passado dela...

ain ainda bem que ela achou o celular...assim ela vai saber quem é realmente o amor da vida dela.....aintocomraivamortaldamãedela!

Continua!!!

ela tem que encontar logo com o Bill e lembrar de tudo!

Cade o capitulo 17?
Tia Laari o capitulo ta otimo *-*

Muitoo Obrigadaaaa meninaas *.*



Chegamos ao aeroporto, Carolina já estava lá na aérea Vip, do nada vejo muitos fotógrafos vindo em minha direção gritando meu nome e me sufocando em um circulo impedindo minha passagem, mas rapidamente veio os seguranças do aeroporto me abrindo passagem , eu então pude ir para a área Vip junto de minha mãe.

- Isso não é vida! É um horror, ter que toda hora ficar fugindo de paparazzi, você viu a vida que arranjou – minha mãe começou a reclamar.

- Mãe, por favor, agora não! – disse por fim!

- Até que enfim, daqui a meia hora o voou vai sair – disse Carolina se aproximando da gente.
Nós então fomos fazer a vistoria das malas e tudo mais. Então recebemos a noticia.

- Próximo Vôo para Itália,Voou 425 embarque no portão C!

Foi então ouvindo aquilo que eu senti a maior dor de cabeça que eu já havia sentido.

Me sentei em um banco tudo estava rodando, então eu me lembrei, comecei a me lembrar de uma cena.

"Estava eu ao lado de um homem, um homem estranho, mais velho, e então eu ouço:

- Próximo Vôo para Itália, embarque no portão C!

- Está pronta bonequinha?

- Não sei John, eu estou com muito medo, abandonar dessa forma meu país, deixar a minha mãe minha pobre mamãe, e entrar em um mundo novo, eu não sei se eu quero ir – disse dando dois passos para traz – eu não quero ir, quero voltar para casa.

- Calma – disse o homem se virando para mim para fitar meu olho melhor – Você vai ver o como você está embarcando em uma vida maravilhosa, você não quer ser famosa?

- Na verdade não, bem não sei, parece legal!

- Então Lorena, você visita sempre a sua mãe, ela não vai ficar sozinha, ela tem os irmãos e irmãs dela, e você não poderia ficar para sempre com ela, e outra, vocês precisam de dinheiro e essa e a única maneira.

- Eu sei! Mas...

- Você vai conhecer a Itália, um pais incrivelmente lindo, você vai conhecer muitas coisas querida, você vai amar, eu tenho certeza! – Eu então abri um sorriso.

- Sim, então vamos logo – disse pegando em sua mão e o puxando em direção ao avião."

- Lorena, Lorena tudo bem?

- Nossa, eu me lembrei! Eu estou voltando a me lembrar das coisas – gritei não contendo a emoção e voando para dar um abraço em Carolina que estava me chamando, no momento ouvi um estardalhaço de fotos, e uma gritaria total no aeroporto. – Nem acredito que eu estou me lembrando – e então eu comecei a chorar, lagrimas de felicidade invadiam meus olhos e percorriam a minha face, eu estava com vontade de gritar, gritar muito alto, para que todos pudessem ouvir, o mundo inteiro tinha que ouvir, eu estava tendo minhas lembranças de volta, então fui correndo e abracei minha mãe, não pude perceber que esta não compartilhava da mesma alegria que eu.

- Ultima chamada para o Vôo 425, com destino a Itália, embarcar no portão C, repito ultima chamada para o Vôo 425, com destino a Itália, embarcar no portão C!

- Temos que ir - gritou Carol.

- Tenho que ir – peguei minha bagagem de mão, dei um beijo e um abraço em minha mãe e juntas eu e Carol fomos correndo para o portão C, fomos correndo para um futuro que me recebia de braços abertos.
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Proximo Capitulo - Capitulo 18 - L♥B?
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PERFEITO!!!

CONTINUA LOGO!!!

agora ela lembra do BIll!
ela ja acho o celular mesmo
tem que lembrar!