Galere, então, deixa eu colocar o cap, daí amanhã eu edito com os coment's (Giih vai ter trailer ainda, se Gott quiser), começamos a explicar o que aconteceu com o senhor Kaulitz mais novo ok? Boa leitura EDT COM OS COMENT´S July Thereza - oie, mas que mara que você voltou! Pois é, até achei que estava exagerando, mas quis deixar bemm triste mesmo. Magina, estamos aqui te esperando, beijos Jullyettte!
gabii h. - não ficou, pois é.... agora você vai começar a entender o que houve com ele, ok? Leia pra você saber, até, valeu!
Gii Way - eu também nããããõooooooooooo...... já to correndoooooo.... e ainda não sabemos bem o futuro do senhor BK (muahahahah, poderOn)
Lillian - né, loucura de nossas cabeças! Mas teve graça pelo menos. Opa, que pressentimento??
Miilena - ahh, da nada. não está, pois é Tom é muito enrolado! O que ele fez, daqui há uns tres caps,ok?
Thaís - né, eu e Cris também estamos rindo! uuuuuuu magina, tão discreto o TK ¬¬......aiaia ta ai o post, leia com calma, até!
Louise * - Assim que meu Google tradutor voltar eu te respondo, você está ficando boa nisso! oO
Patty Back-K - ah, mas só um pouquinho dá toda essa reação?! #quemedo...........né, você ser crak nessa fic! Uuuu prosseguimos sim!
Bella_Liebe TH - Oie Bella, como é que estás? ^^ na verdade, nós podemos sim matá-lo, depende do que vamos decidir essa semana, vamos ver....chorou? mas que dó... taí o post, aproveite^^
Gaby Cris - Se acha mesmo! Vivo ou morto, ainda não sei
Linne Kaulitz - KkKkKK.....não, porque é TomGo, só pode¬¬....uau, vocês não querem mesmo que eu o mate, hein??
naninha kaulitz - oi leitora nova!! parabéns por ter alcançado! Tom e Cris são os incorrigiveis da fic, ok? Leia pra saber o que houve com BK
Niiine - foi realmente a grande piada do capitulo! opa valeu pelos elogios chefa 2, beijinhos pra ti também!
annelisek. - pelo menos você tem uma opinião diferente, a morte dele mudaria MUITA coisa por aqui, ainda estamos nos decidindo (ou será que já temos a resposta e não queremos contar?)
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Sem sinal de alerta
Sem álibi
Estamos desaparecendo mais rápido que a velocidade da luz
Tomou a nossa chance, quebrou e queimou
Não, jamais aprenderemos
Nós dois podíamos ver
claramente, que o inevitável fim estava próximo
Fizemos nossa escolha, uma prova de fogo
Lutar é o único modo de nos sentirmos
Vivos
Eu desmoronei
Mas me ergui novamente
Alibi - 30 Seconds to Mars
música
Bill Kaulitz
Fazia menos de duas horas que meu irmão e minha futura cunhada tinham ido ao aeroporto. Tudo o que fiz foi subir as escadas com falta de ar, até meu quarto. Voltei a tomar os remédios, mas infelizmente nenhum deles estava curando minhas fortes dores de cabeça. Na verdade, nenhum remédio no mundo consegue curar remorso.
- Bill? - Minha mãe entrou no quarto, tentando não fazer barulho - já tomou seus remédios?
Fiz que sim, enquanto terminava o copo d' água. Ela ficou me analisando por alguns segundos, mais uma vez descobrindo tudo o que eu pensava e sentia. O sobrenatural poder de uma mãe em ação.
- E sua dor de cabeça?
- Não quer ceder.
- Bem, amanhã você tem monitoramento cardíaco, não vamos nos esquecer de falar com seu médico... - ela se sentou na minha frente, pôs as mãos em meus joelhos ossudos, com o mesmo sorriso que eu admirava há 26 anos - então... quando vai voltar a se abrir comigo?
Suspirei pesadamente, e isso me deu um pouco de dor.
- Não sei nem quando... vou voltar a falar comigo mesmo. Tá difícil, mãe. Muito.
- Filho... eu posso imaginar a dor insuportável que você está sentindo. Mas querido, vai passar. Um dia, você vai acordar, vai ver que a Glória não vai estar ali, mas vai se sentir o homem mais feliz do mundo por um dia ter estado.
Mordi a boca com força, tentando enxergar algo lá fora, com a visão embaçada por lágrimas.
- Mãe. Você e o Gordon... já estão há muito tempo aqui, cuidando de mim. Vocês têm sua vida também, e eu vou ficar bem... podem voltar pra casa quando quiserem, tá?
Simone se levantou, e fez com que eu fizesse o mesmo. Ela brincou com uma mecha loira que estava caída na minha testa. Pigarreou ao falar:
- Que outro lar eu posso ter que não seja com você e Tom?
- Mãe...
- Bill. Gordon sabe. Eu me casei com ele, mas vocês são a minha vida! Não me arrependo nem um único segundo de ter tido vocês, e me sinto como a mãe mais abençoada que existe, com dois filhos tão fortes.
- Eu forte? - minha voz falhou - olha só pra mim, para os cacos que eu sou...
- Se sente assim agora. Mas você é um Kaulitz, Bill. E isso é algo que sempre enxerguei e sempre vou enxergar, desde que conheci o pai de vocês. Força para os piores desafios. Você vai conseguir querido - ela me abraçou forte - tenho fé em você.
- Eu te amo, mamãe.
- Oh, pronto, conseguiu! Desabei, estou estragando meu rímel...
Ri pelo nariz, e sequei a lágrima que escorria de sua face. Algo dentro de mim, lá no fundo, dizia que ela tinha razão. Não dava pra perder a esperança, não agora.
- Hei, desçam aqui, temos visita! - Gordon gritou da sala.
- Já até sei quem é - disse, me recompondo.
Minha mãe desceu de braços dados comigo, sorrindo triunfantemente, como se tivesse me salvado de um dragão. Os gêmeos Listing me viram, e vieram correndo até mim, e me abaixei até ficar de joelhos pra receber seus abraços.
- Você está loiro! - Laura disse, os enormes olhos verdes cintilando.
- Pois é, sou naturalmente loiro, como você.
- Ficou bonito...
- Psiu, fala baixo, seu pai fica com ciúmes...
- Eu escutei! - Georg a pegou no colo com um braço só - que história é essa moçinha?
- Mas ficou - ela disse, me defendendo.
- Gee, não faz isso com ela! Oi Bill - Como sempre, tinha de me abaixar mais do que o normal para conseguir abraçar a Danny - está comendo? Escovando os dentes? Tomando banho? Não está fazendo a barba...
- Tô pensando em deixar crescer um pouquinho, nem aparece, barba quase transparente, nunca vi isso.
- Tá como um anjo. Júnior, você não disse oi pro seu tio Bill.
Ele parecia ter dobrado de tamanho. Havia ficado bem diferente da irmã, mais alto, os cabelos castanhos cheios de cachos, os olhos eram menores, num tom de verde escuro. Estava segurando uma bola em mãos. Ele a largou, pegou minha mão, e fez menção para que nos afastássemos.
Fui com ele até atrás da escada. Só lá ele me abraçou, fungando o nariz.
- Mamãe disse... pra não dizer...
- Fala, carinha, pode falar.
- Tô com saudade dela...
- Mesmo? - Disse, tentando me fazer de forte.
- Aham.
- Eu também, Georg Júnior, eu também.
- Olha depois - ele tirou uma folha branca dobrada do bolso do casaco, e deu pra mim.
- Ok. Obrigado, carinha.
- De nada, tio Bill.
Foi ótimo abraçar Delana, e senti aquela atmosfera tranqüilizadora, que só uma mulher grávida transmitia. Ela estava além da felicidade, e Gustav estava sempre atento a cada movimento que ela fazia.
- E a barriga, já está crescendo?
- Sim, tá começando a aparecer em algumas roupas. Gustav?
- Fala, linda.
- Você conta ou eu conto?
- III... agora eu não sei.
- O que, já deu pra saber o que é?
- Uhum.
- Ah vai fala logo! - Danny disse, tentando prender os fios loiros e lisos de Laura numa fivela.
- Meninaa! - Disse Gustav, abraçando a esposa.
- Nããããooo! - Eu e Georg dissemos, juntos.
- Pois é caras!
- Ah, parabéns, Gus! - Nos os felicitamos. Foi quando Lana sentou de novo no sofá que reparei que a barriga havia mesmo começado a aparecer.
- E o nome? - Perguntou minha mãe.
- Violet, se tiver os olhos da mãe, e Andrezza se tiver os meus.
- Foi você que inventou esses esquemas, né?! - Lana disse, arqueando a sobrancelha - acreditam que nem pude ter opinião pro nome?
- Dois Laninha, dois! - Disse Georg, que se esquivou do tapa de Danny com dificuldade. Júnior estava no meu colo, e deu risada.
- Mas se fosse menino, você podia escolher. Era esse o acordo.
- Ok, assim que a Violet/Andrezza nascer, vamos começar a "trabalhar" no herdeiro, que tal?
- Pra que tanta pressa? - Ela girou os olhos.
A conversa seguiu naquele tema. Daniela já ia dando conselhos, e minha mãe dava a palestra da "difícil fase da adolescência" para as duas. Gordon e Georg haviam pegado os gêmeos, e estavam na mesa da sala de jantar, tentando montar um quebra-cabeça. Estava com os cães em volta de mim, as observando. Imaginei Glória ali. Um dia, sentada naquele sofá, com um barrigão, escutando atentamente o que minha mãe dizia. Sabia que em um momento ou outro ela desviaria o olhar, e encontraria o meu. Ia sorrir de canto, como se perguntasse: Ei, Bill, o que está olhando? Não estou gorda, não é?
A saudade apertou mais uma vez o coração, como se uma luva de ferro o fizesse. Mas não permitir demonstrar. Pra que estragar a noite com meus problemas?
Mas este era o exato problema.
Eles haviam parado de falar nela, e isso me magoava. Sabia que isso iria acontecer, todos iriam evitar tocar no nome dela, lembrar de coisas que havíamos feito. Isso simplesmente não erra correto. Glória estava morta, mas havia existido, e ainda estava presente. Eu me recuso a aceitar isso, ela não sei foi, ela não se foi...
Corri até o armário, ofegando. Por um momento de loucura, pensei que não fosse achar nada dela, como se aquele espaço estivesse vazio. Mas tudo estava ali, exatamente como ela havia deixado. As blusas de frio na prateleira de cima, dobradas de acordo com a espessura do fio da lã. As calças jeans separadas das outras, todas classificadas pela tonalidade do azul. Os casacos arrumados no cabideiro, da ordem que ela mais usava. Aquele hidratante corporal sempre presente nela, o cheio de cereja e noz-moscada... Peguei um dos cachecóis feitos no tear, que a mãe dela sempre mandava. Era uma linda toda mesclada, em tons de roxo. Levei a lã no rosto, o perfume dela ainda estava ali, destacado, presente...
Dizem que quanto antes você retira as coisas do armário e se desfaz, mas rápido você se esquece da dor. Você se esquece da pessoa que um dia usou tudo aquilo.
Mas eu não queria me esquecer da dor, não queria me esquecer da pessoa.
A Glória sempre foi tudo o que eu tive.
Agora, não tinha mais nada.
Pare de dizer idiotices! Isso me irrita profundamente.Virei-me para contemplá-la. Ela estava com um corte de cabelo que havia feito uns meses antes de falecer. Os cachos estavam mais curtos, e haviam se definido por completo. Eu a apelidei de ovelha, foi por brincadeira, mas todos começaram a chamá-la assim pelas costas (Tom era o único com coragem para dizer na cara). Ela ficou possessa quando descobriu que eu era o mentor do apelido, e por vingança, passou a usar o cabelo liso na maior parte do tempo, ela estava de cabelos lisos da última vez que eu havia visto viva, e...
Viva...
- Você não está viva... – sussurrei pra mim mesmo.
Admitir aquilo foi mais doloroso que levar um tiro na cara a queima-roupa. Foi mais pesado que carregar os céus nas costas. Mais traumatizante do que tudo o que eu havia passado na vida. Ela “pegou” minha mão, mas não senti. Baixou o olhar, encontrando o meu. Comecei a enxergar o outro lado através dela. Ela estava sumindo.
- Glória...
- Que?
- Você está sumindo.
Ela mordeu o canto do lábio infeior, como sempre fazia. Um cacho cobriu sua cicatriz na testa.
- Então... significa que está finalmente se livrando de mim. – Ela sorriu de modo triste.
- Não diz isso – minha voz praticamente sumiu.
- Bill. Eu te amo, e sempre vou te amar. Mas eu não existo mais. E estou começando a desaparecer.
- Vai ser pra sempre? – Embolei as palavras quase no mesmo segundo.
- Vai.
Então, procurei me concentrar nos veios esverdeados, naquele mar dourado, com tons em caramelo, que eram seus imensos olhos. Estava aos poucos perdendo os detalhes. A ilusão já não era terrivelmente real e presente como eu gostaria que fosse.
Foi quando a solidão doeu no peito, pela primeira vez.
Outro tiro na face, mas de um calibre maior.
- Amor... não me deixa.
Vi que ela me beijou. De olhos abertos, podia ver seu rosto colado no meu. Mas não era como antes, quando conseguia sentir a temperatura, o gosto, a sensação, a respiração, a presença... meus braços enlaçaram em vão o oxigênio. Senti que meu coração ia fraquejar, me desesperei. Ela se afastou.
- Se esta for minha última vez na sua mente...
- Não. Não!
- Não desista, Bill. Por mim, por você. Por todos nós.
- Eu exijo... que fique.
- Sinto muito...
- Glória, por favor, não, não!
- Fica calmo...
Então, ficar de pé passou a ser difícil demais. Sucumbi de joelhos no tapete, respirando alto entre os dentes. Não iria permitir que ela me visse chorando.
Me lembro dela se ajoelhando junto comigo. Por um momento tudo ficou calmo, pude voltar a senti-la. Sua temperatura e seu cheiro fizeram meus nervos cederem aos poucos. Sua boca foi ao meu ouvido, e suas mãos seguravam fortemente as minhas.
- Eu... sempre... vou... estar lá.
- Onde?
- Longe. Onde ninguém e nada podem me encontrar. Além de você. Me procure quando quiser. Eu vou sempre estar disponível, te esperando.
- Me leva junto.
- Não preciso... você vai ir de encontro a mim, e eu vou de encontro a você.
- Quando?!
- Quando menos esperar.
Ela voltou a me encarar. Sua beleza estava se dissipando no ar, e eu não podia fazer nada.
- Como pode um homem, amar uma mulher tanto, que nem a morte conseguiu terminar com esse sentimento?
- O amor verdadeiro é mais forte que tudo, até que a morte.
Ela ficou semitransparente, e me esforcei pra escutar suas últimas palavras.
Obrigada, meu maior sonho realizado. Simplesmente obrigada, por tudo.Acordei quase 10 horas depois.
Não me lembrava de como havia achado a cama, mas um rio seco e lacrimoso havia deixado seu leito na minha face.
Me sentei, olhando para o lado vazio da cama.
Uma folha de papel estava do lado dela. O que Júnior havia me dado.
Abri.
Um desenho de uma ilha. Mas não havia sido feito por uma criança, a escolha de cores e os riscos denunciavam mãos de adulto, mesmo que estivessem numa coordenação mais atrasada. Era uma tentativa de representar o lugar onde mais amava, as Maldivas.
E no canto direito inferior, uma inscrição. Pelas letras tortas, quase ilegíveis, era difícil de decifrar de inicio, mas depois de um tempo, havia conseguido.
Kiel. Somente isso.
Não havia qualquer explicação plausível.
Onde Júnior havia conseguido aquilo?
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Suspense que me mata