amoooooooores da minha vida, desculpa a demora pra postar :S eu não conseguia entrar no fórum, acho q muita gente tbm, mesmo tendo gente q me dizia q conseguia, enfim... foi uma confusão o_o e passou muito tempo sem que eu conseguisse postar por isso, me perdoem :/ mas ai vai um capitulo *-* espero que leiam e gostem '-'. com todo amoooor do mundo; NANA
Cap. 12 – Sustos, Reencontros, Traições. (parte 1)
- Regina –
Não havia mais nada em que pensar, quanto a decidir em contar ou não para Sanny sobre Edu e Marcelo, eles chegariam naquele dia, e eu não consegui pensar na melhor coisa a fazer, e isso me fez involuntariamente escolher uma opção, e agora, finalmente eu tinha entendido que aquela não era a certa, mas não havia mais nada o que fazer, ela teria de tomar o susto.
Mal consegui dormir, me revirei a noite inteira pensando no que Samantha pensaria de mim, pensaria que eu era uma falsa amiga e tudo mais! Ela como sempre, acordou toda sorridente e super empolgada para mais um dia de trabalho. Eu tentava manter uma expressão calma e normal, mas ela notou algo diferente em mim, uma certa tensão:
- Você ta bem, Gatinha? – Ela me olhava com aquela compaixão que sempre tinha, e isso me fez me sentir mais cretina ainda.
- Eu to bem, relaxa, to ótima – Tentei sorrir
- Você brigou com o Bill, ou algo assim? – Ela me sondava
- Nãããããão cara! Relaxa, to bem, já disse. –
Finalmente a convenci disso, e fomos para o Ritz. Eu fiquei quieta a maior parte do tempo, mesmo com ela puxando assunto. O que me consolava, era que eu iria ver Bill, e isso com certeza iria me deixar melhor.
Chegando lá, vimos um tipo de ‘reuniãozinha’ na área dos funcionários, e Sr. Walter estava reunindo alguns de nós para dar um comunicado. Nos ajeitamos e fomos até lá ouvir:
- Gente, hoje vamos receber os arquitetos que vem fazer as reformas no Ritz. Eu queria muito recebe-los, pois o chefe deles... -
“ Não diga o nome dele, por favor, não diga! Pensei.”
- O Senhor... puxa vida, esqueci o nome dele! Espero que isso não aconteça quando o vir! –
- O senhor pode confundir ele com um dos outros, cuidado viu! – Disse Jessy, e todos riram. Eu quase me ajoelhei para agradecer a Deus pela memória fraca de Sr. Walters
- Hahaha engraçadinha. Enfim, eles vão se instalar pelo hotel mesmo, e já aproveitarão para analisar cada coisa. Mas eu infelizmente não poderei recepciona-los, então, preciso de um voluntário – Ele nos encarava, como sempre, com doçura de pai no olhar.
Eu estava levantando a mão, e abrindo a boca, quando a megera loira falou por mim.
- Eu os recebo, sr. Walters! – Ela sorria, como se fosse um anjo.
Pensava que essa menina tinha sumido das nossas vidas, e por alguns dias me fiz acreditar, ela parecia que havia deixado as pessoas serem felizes, mas pelo jeito ela estava apenas de ‘férias’ de seu veneno mortal.
- Não, eu faço isso! – eu berrei sem me dar conta.
- Não é necessário Gina, Britany já se ofereceu, está tudo certo –
- Mas eu... –
- Eles são tão importantes assim pra você querer tanto recebe-los, queridinha? – ela disse, com uma expressão de zombaria e superioridade
- Cuide da sua vida sua loira retardada falsi...-
- Regina! – Disse Jessy, perplexa
- De-desculpe – pedi a todos, e baixei a cabeça ainda com raiva.
- Espero que isso não se repita dona Regina. Podem todos voltar aos seus afazeres, era esse o comunicado. Quando eles chegarem você avisa a todos, certo Britany? Quero que todos os conheçam, para se familiarizar e até darem dicas sobre o hotel e tudo mais. –
- Pode deixar senhor – Ela virou e piscou para mim, e saiu rindo. Eu quis correr até ela e arrancar cada fio loiro falso que ela tinha.
- Calma cara. Que isso? – disse Sanny.
- Odeio essa menina – eu bufava
- Eu sei, também não gosto nada dela, mas você não precisava ficar assim só porque ela iria recepcionar os caras, porque tanto interesse? –
- Nada não, eu só... queria credito extra com sr. Walters –
- Você? Você não precisa disso. – ela me olhava como quem suspeitava de algo
- Ah cara me deixa, não é nada – sai de lá e fui em direção a o andar dos meninos, pelo menos com Bill perto de mim, me sentirei mais calma.
- Samantha –
Para mim era mais um dia comum. Certo... nada poderia ser comum no Ritz, ainda mais com Ele lá. Ele fazia meus dias ter mais cor e mais sentido. Eu estava totalmente apaixonada por ele, e simplesmente não conseguia explicar como e nem porquê, pois me pegou depressa e sem avisos. Eu só sabia que eu pertencia a ele, e ele a mim.
Fomos trabalhar, mas Gina estava muito esquisita, sei lá, parecia que ela estava me escondendo alguma coisa, e eu sabia quando ela fazia isso, por afinal ela era meu clone um pouco mais ousado. Resolvi respeitar suas atitudes, até mesmo com a loira falsi... Britanny. Certo, eu gostaria de descontar minha raiva nela também, mas daquele jeito, na frente de todos e sem motivo, era idiota e não era algo que certamente ela faria se estivesse em seu juízo perfeito. Me dirigi a cozinha, para preparar a refeição da equipe junto com o pessoal da cozinha, e aproveitei para conversar com Jessy:
- Então cara, o que deu na Gina? – Disse ela.
- Eu não sei, e com ela desse jeito, prefiro nem saber –
- Mas e se for algo grave? Sei lá, vai que ela ta se sentindo mal –
- Se fosse ela me contaria, boba. E ela jamais me esconderia algo – Disse com toda certeza. Ela sempre me contou tudo, era como se cada uma soubesse de cada passo uma da outra antes mesmo de dá-los.
- Regina –
Faltava 10 minutos. Apenas DEZ MINUTOS! Eu estava uma pilha de nervos, e esperava que eles se atrasassem, mesmo que isso não fosse adiantar muito depois, eu poderia pensar no que dizer quando visse a cara de choque de Sanny. Estava na sacada entre o corredor da equipe, olhando pro imenso jardim praticamente vazio não contemplado com aquele lindo balanço de folhas. Deus, como queria estar no lugar de Britany agora.
- Cara, o que você tem? – Disse aquela voz de anjo, que me acalmou. Ele sempre conseguia me equilibrar
- Eu fiz uma burrada Bill, e estou me arrependendo antes dela acontecer – abaixei a cabeça, sem nada mais a declarar que pudesse descrever meus atos frios.
- O que você fez? – ele levantou minha cabeça para que olhasse em seus olhos, com uma doce expressão de compreensão, eu pude contar a ele sem medo e culpa, ele me entenderia.
- Caraaaaaca. E eles já devem estar chegando. Mas Gina, relaxa, não foi culpa sua, qualquer um no seu lugar ficaria assim. –
- Oh Bill, isso me deixa mais aliviada. Obrigada por me ouvir e me entender. Eu te... – não conseguia falar. Por mais que eu soubesse o que sentia por ele, eu tinha medo de falar e acabar com toda aquela magia que perto dele acontecia.
- Você me...? – ele riu
- Eu... – “Vamos cara, é só uma palavra! Pensei.”
- Fala pra mim Gina – Ele chegou bem perto, tanto que eu sentia sua respiração se misturar com a minha, e nossos lábios praticamente se tocando. Eu já estava de pernas bambas
- Hey gina, Britany mandou avisar que os arquitetos chegaram e é pra você descer. Ah, desculpe o incômodo – Disse Alice, uma camareira, sem jeito ao nos ver daquele jeito.
- Ah, sim sim, já estou indo, obrigada – nos separamos rapidamente e nos ajeitamos. Eu o olhei como quem diz “desculpe por essa cena” e estava me retirando, quando ele me segurou pela mão e me puxou contra seu peito outra vez, e voltamos a ficar daquele jeito por alguns segundos em silêncio.
- Você ainda vai me dizer – ele sussurrou em meu ouvido e eu quase despenquei. Tinha de me manter firme, afinal, quando o elevador chegasse ao térreo, eu teria de encarar tudo que tentei evitar durante três dias.
Desci, e todos estavam lá e obviamente, Sanny. Sorridente e feliz como sempre, e eu... prestes a estragar tudo por ter omitido aquela informação valiosa. Eu me sentia uma terrorista! Sei que pode parecer exagero, mas eu me imaginava no lugar dela agora, ela veria o homem que jurou amor durante toda adolescência e que tanto amou como ele à amou. Britany estava com um sorriso que tentava disfarçar, e parecia que ela sabia como mexer com a emoção de quem quisesse e só precisava agir do modo certo, e ela fazia isso tão bem e com tanta felicidade nesses atos que cada vez mais eu tinha vontade de a esganar, e mais ainda, pois ela não podia ver Tom, que logo ficava fazendo charme, um charme descarado, que para um galinha agora fiel como ele, era muito difícil suportar, mas ele tentava não dar muita bola, e isso provava mais ainda o quanto ele gostava de Sanny e eu, me sentia pior.
- Bem... como ordens do Sr. Walters, os moços já foram hospedados no terceiro piso, e desceram agora para conhecer a todos, vamos ter que nos dar bem, pois vamos trabalhar durante muito tempo juntos! – ela sorria e jogava o cabelo loira de farmácia, ela parecia tão simpática que me dava náuseas.
Todos ficaram nervosos e em silêncio enquanto eles atravessavam o saguão imenso, e mal conseguíamos distinguir suas faces, eu estava petrificada e incrivelmente tensa, só conseguia olhar para Samantha, que estava segurando a mão de Tom que quis ficar junto dela para também se sentir parte da família, mas eu nem me importava com Tom ali, ou Bill atrás de mim me dando apoio, meus olhos focaram nela de um modo... que eu enxergava cada micro-movivemento que fazia. Até que a flechada em meu coração foi dada em cada passo que Marcelo e Eduardo davam para mais perto de todos nós, e ela pode vê-lo... e eu vi então, seu rosto mudar rapidamente de uma expressão amigável, para um choque tremendo que quase não a mantinha de pé, eu a vi balançar e mover um pé para trás para manter equilíbrio. “ Você está bem?” eu ouvi o sussurro de Tom. Ela não respondia, simplesmente olhava incrédula para aquele belo homem alto, de olhos cor de mel, e cabelos lisos da mesma cor dos olhos, com excelente forma física, e lábios quase sem cor, que a olhava tanto quanto ela, mas com uma expressão incrivelmente feliz, eu sabia que era o momento que ele tanto esperava, vê-la outra vez. Eu vi a surpresa nos olhos de Edu quando finalmente quis ver como ele a olhava, ele ficou surpreso e parecia uma apunhalada nas costas quando a viu segurando a mão daquele menino alto e com tranças no cabelo. “ meu deus, Marcelo não contou a ele?! Pensei na hora.” “Não, ele não pode ter feito mais essa comigo.”
Eles cumprimentavam a todos, como fizemos com o pessoal da equipe do Tokio Hotel, até que finalmente Edu se dirigiu a Sanny e Tom. Eu pensei que ela tentaria o cumprimentar ou algo assim, mas eu, e todos paramos quando a vimos sair correndo para a ala dos empregados, sem dizer uma palavra ela correu, e todos ficaram se olhando sem entender nada. Tom correu atrás dela, e nesse mesmo instante, sem que eu estivesse perto o bastante para impedir, Eduardo correu logo em seguida.