Patrícia nem se quer corou com a afirmação do rapaz, apenas sorriu maliciosamente. Ela queria mesmo provar se Tom é ou não é o Deus do Sexo! Mesmo com as desavenças, com a troca de xingamentos, Tom Kaulitz é Tom Kaulitz, oras! Por mais incrível que possa parecer, ela pensou duas vezes antes de entrar naquela van. Falando sério, Patty não tem o raciocínio mais rápido do mundo e, enquanto pensava, foi surpreendida por um beijo. Um beijo ardente.
AH! Que pensar que nada! Tom apertou sua cintura. Definitivamente, era tudo o que ela esperava e um pouco mais.
Bill me beijou delicadamente e nem ligou para a possibilidade de alguém nos ver. Sorri, feliz da vida, e o abracei forte pelo pescoço. Depois de tantos erros em minha vida, será que esse é finalmente um acerto? Espero que sim. Já disse isso milhares de vezes para ele, mas não canso de repetir...
- Eu te amo. – cochichei em seu ouvido.
- Eu também. – ele disse beijando meu pescoço.
- Ei. – eu, como sempre, cortei o clima com um gritinho um tanto agudo – Viemos fazer algo de importante aqui... Tipo, salvar a vida do seu irmão!
- Ah, nem é tão importante! – Bill brincou – Eu tenho uma ideia... Tá vendo aquela roda-gigante? Podemos procurá-los de lá... – mexeu as sobrancelhas de um modo sugestivo.
- Ahhh, sim. Lá é alto, poderemos vê-los beeeeem! – sorri.
- Essa é a ideia principal...
- Ah, e trocar uns beijinhos não é o principal? – me levantei – Que pena para você... – saí andando em direção a roda-gigante.
- Ei! Jessyca! Era brincadeira! – ele correu atrás de mim.
- Não, não. Vamos procurar Tom e Patrícia! – falei em tom de deboche.
- Ah! – ele sorriu – Você está brincando!
- Huuuum...
- Ah, Jessy...
- É lógico que estou! – o puxei e fomos correndo até lá.
A fila não estava longa, mas curta não estava. Ficamos um tempinho lá, conversando sobre banalidades. Até que nossa vez finalmente chegou. Sentei-me primeiro e logo em seguida Bill fez o mesmo, logo passou seu braço por cima de meus ombros, abraçando-me delicadamente, mas de um modo seguro e firme. Isso me fez ficar mais confortável naquele banco duríssimo que já incomodava minha coluna.
Tom puxou Patrícia, de um modo surpreendentemente gentil, a colocou dentro da van e fechou logo as portas. Depois o rapaz sorriu malicioso, como sempre, e se aproximou, devagar, se deliciando com o momento. Uma de suas mãos acariciava o cabelo de Patty enquanto a outra passeava por suas costas, os aproximando ainda mais. Primeiramente, deu-lhe um beijo no pescoço, depois em seu queixo e, finalmente, terminou selando os lábios de Patrícia, que logo retribuiu o beijo de modo quase feroz.
- Afinal... De quem é... Essa van? – Patty perguntou entre os beijos.
- Awwwhn... – Tom pensou por um momento – Sei não. – e continuou a beijá-la.
- Como assim? – Patricia perguntou cortando o beijo e arqueando a sobrancelha – Estamos na van de um desconhecido?
- Se eu não conheço o dono e você não conhece... É a van de um desconhecido, claro.
- E o que estamos fazendo aqui dentro, então? – perguntou exasperada.
- No momento, infelizmente, paramos... Antes estávamos somente nas preliminares... Mas eu realmente espero que em menos de cinco minutos eu esteja com sua calcinha na boca e fazendo um grande show! – brincou.
- Tom, é sério...
- Eu também estou falando sério. – sorriu – Faço realmente um graaaande show.
- Certo, o seu grande show pode esperar. – ela disse após pensar.
-
COMO É? – Tom berrou – Não, Patrícia, não dá para esperar! Eu preciso, agora, de você.
- Você precisa, agora, da minha vagina, que eu sei! E você não a terá agora! – deu um gritinho, menosprezando o pedido do rapaz.
- Todas as células do meu ser querem você!
- Principalmente as células dentro da cueca... Mas elas vão ficar só querendo.
- Como você tem a cabeça pequena... – revirou os olhos.
- Ao contrário da sua que é enorme... – disse dando um peteleco na testa do Kaulitz.
- Nossa, isso porque eu ainda nem tirei as calças. – brincou novamente.
- Não falo
dessa cabeça... – apontou com desdém e fez cara de indiferença – Aposto que você fala muito mais do que faz...
- É por causa de garotas como você que eu não tenho a oportunidade de fazer... – murmurou para ele mesmo.
- Como disse?
- Nada.
- Sei. – o olhou torto.
- Patricia, sem perigo, é só uma rapidinha... Por favooor! – pediu, parecendo uma criança querendo doce.
- Eu não sei, não. – ela bufou, pensando.
- Ah, Patty... Não vai dar nada errado... – ele a abraçou – Você vai ver... Olha já estamos aqui, minha calça já está desabotoada, seu vestidinho levantado e o pequeno Tommy está de pé...
- Huuun, Tom. – bufou – Eu ach...
- Shhhiu! Depois daqui, a gente pode ir ao cabeleireiro para você fazer outra escova... – lhe deu um selinho – Se quiser, podemos até ir comprar... Sei lá... Sapatos... – disse dando-lhe outro selinho.
- Sapatos? – perguntou e logo um sorriso brotou em sua face – Tá, não precisa tanto, mas valeu a intenção... Maaaaas precisaremos passar em uma loja de
lingeries... Vou precisar de uma nova calçinha já que vai mastigar a que estou usando... – Tom riu – É sério... Não vou ficar andando sem calçinha por aí...
- Aham... Mas poderia ser interessante...
Tom puxou o vestido curtinho de Patty um pouco para cima, até conseguir acariciar sua barriga. Patrícia o ajudou com o zíper das calças jeans. Bem, lá estava a
boxer larga do rapaz e lá estava o pequeno grande Tommy. A garota sorriu com certa malícia e mordeu o lábio inferior e olhou Tom como se pedisse para que andasse logo com tudo aquilo. Tom lhe retribuiu o sorriso safado e prosseguiu com o grande show.
Logicamente, Bill e eu não estamos procurando pelo casal comédia. Devem estar se pegando em algum banheiro público por aí ou se matando na frente do lago, que romântico. Na verdade, nem estou preocupada em encontrá-los... Estou bem assim e tenho certeza que Bill concorda comigo, claro, ele não iria me contrariar... Não neste momento crítico.
- Vamos deixar o Tom e a Patrícia para lá e vamos para o hotel... – sugeriu, logo depois começou a beijar meu pescoço. Eu disse que ele me apoiaria.
- Huuun...
- Assim que descermos daqui, nós vamos... Tudo bem?
- Tudo ótimo... – sorri – Exceto pelo fato de eu ter muito medo de altura. – mencionei, Bill apenas riu.
- Para de brincar... – deu de ombros de um jeito só dele.
- É sério, Bill, eu tenho mesmo medo de altura. – ele me encarou, descrente.
- Você é louca? Porque viemos para cá, então?
- Eu achei que superaria...
- Bem superou... Julgando pela altura que estamos agora e você não gritou nenhuma vez... – disse esticando o pescoço para ver a altura.
- Se esse é o problema, eu posso gritar. – falei fechando os olhos, apertando-os.
- Não! Não foi o que eu quis dizer... – falou rápido – É que... Awn... De verdade... Você está sendo bem corajosa! – me incentivou – Continue assim! É só olhar para mim... Só para mim...
Quando abri meus olhos ele estava com o rosto bem perto do meu, sério e segurava a respiração. Não entendi muito bem e ele percebeu pela minha expressão, mas não falou nada, apenas ficou lá, analisando cada detalhe do meu rosto e eu fiz o mesmo. De repente seu sorriso se abriu e senti sua respiração se misturar com a minha novamente.
- Em que estava pensando? – perguntei olhando dentro de seus olhos brilhantes.
- Em quanto te amo.
- Eu estava pensando a mesma coisa... O quanto você me ama... – ele riu.
- Adoro quando você faz essas coisas... São fofas, apesar de acabar com o clima... – ele me abraçou.
- Ah, você se acostuma...
- Na verdade, já me acostumei. – ele sorriu beijando a ponta do meu nariz.
- Então está tudo resolvido, não se preocupe.
- Ahhh, estamos descendo! – comemorou.
- Obaaaa! – comemorei baixinho, comigo mesma – Mal posso esperar para chegar ao chão.
- Mal posso esperar para chegarmos à minha cama. – cochichou em meu ouvido.
- Mal posso esperar para tirar a sua calça... – ele sorriu, um sorriso que mais parecia ser do Tom.
- E eu mal posso esperar para...
Cochichou, beeem baixinho ao pé do meu ouvido. Não vou e não posso repetir aqui, foi realmente sujo... Muito sujo. Eu sorri maliciosamente assim como ele e esperei ansiosa para chegarmos ao chão, para podermos ir para o hotel, para a cama dele, tirar as calças e...
Tom estava sobre o corpo de Patrícia, fazendo o que melhor sabia fazer... Preciso dizer que não é tocar guitarra? Os dois estavam concentrados em seus movimentos, no calor do corpo um do outro e no prazer que aquilo lhes dava. A van fechada fazia o calor aumentar e consequentemente, o suor. Patricia soltou um gemido fraco quando o movimento de Tom se intensificou. Logicamente, com toda essa agitação, nem prestaram a mínima atenção no sujeito do lado de fora da van que, com os olhos colados no vidro meio escurecido, apenas prestava atenção no que faziam, enquanto ouvia os gemidos leves que saiam do veículo.