Low: Somos duas, ela é demais *--*
E bota oca nisso kkkk
Obrigada flor (:
Laviny: Ah, não tem problema flor. Com toda a certeza, mas do que a escritora aqui você nunca vai conseguir se ausentar, seria impossível. u.u
Obrigada pelo carinho, fllor!
Pode deixar que hoje terminamos com esse enrola enrola de "O Retorno De C.R.", para alegria de umas e tristeza de outras.
Pah: Bill perfeição em pessoa *-*
Obrigada Pah *--*
É, né, essa enorme one kkkk
Pode deixar que continuo!
Eve: Obrigada, minha menina linda!
Pode deixar flor. E obrigada mais uma vez. *-*
Thamiii: Esses dois são dois bobos, ficam ai fingindo que não se gostam quando o que mais querem é uma família feliz. Pois é, pois é, pois é...
Ah, obrigada flor, de verdade! *-*
Eu te perdoou dessa vez, mas não some mmais, ta? y.y
Sah: Não mais atrasada que eu
Aah, ela é demais *-* e o Bill também, tão fofos e compreensivos!
Andrea: Demorei, demorei e demorei, mas finalmente, trouxe o final dessa fic *--*
Espero que vocês curtam e que continuem acompanhando a história de Caroline e Tom, que continua aqui:
Apenas O que Todos QueremBom, lá vamos nós!
Decreto
E qual será a decisão?
Todos estavam ansiosos. Seria finalmente o dia. O dia que decidiria nossas vidas.
Estávamos no carro, tínhamos acabado de chegar e lá estavam os malditos fotógrafos.
Descemos do carro e com dificuldade rumamos para a sala de audiência.
Entramos e dirigimo-nos até nossos lugares.
Quando me sentei, do lado oposto ao delas, vi os olhos de Caroline sobre mim, num ato ligeiro e impulsivo.
Não demorou muito para a juíza chegar e a sessão começar.
Por Caroline
O meu dia mal tinha começado. Eu mal tinha dormido, apenas fiquei rolando entre os lençóis. Tom aparentava cansaço também e preocupação.
Não passou muito tempo depois de sua chegada e a sessão finalmente teve início.
— Declaro mais uma vez a todos os presentes neste tribunal, que o que está nas mãos da justiça, aqui,
é o bem estar do menor, Petter Raynes Dappher. Então, vamos à decisão. – disse e respirou fundo. Meu coração parecia querer saltar pela boca. — Como juíza responsável pelo julgamento do caso cedido pelo Tribunal Central do Estado De Los Angeles, eu, Anisie Thomas Damon, declaro a guarda do menor… Conjunta, sujeita a mudanças. O responsável da maior parte da guarda, perante a Lei é Caroline Raynes Dappher… – naquele momento senti-me aliviada. Era como se toda a calma do mundo tivesse ao meu redor.
Suspirei, enquanto agradecia a Deus, mentalmente. Algumas lágrimas escorreram por meu rosto lentamente. E então a juíza finalizou:
— Com tudo, o Sr. Kaulitz, terá direito de passar no máximo sete dias mensais com o menor. Esta sessão está encerrada. – e então o martelinho de madeira soou. Ela levantou-se e saiu de lá. Abracei Bia com tanta força, que ela poderia explodir.
— Eu não disse? Conseguiu Carol… – ela disse também chorando. Seus olhos desviaram-se do meu rosto e então eu os segui. A maldita porta, que ficava ao lado do júri, abriu-se lentamente. Ergui-me sobre os saltos, eu teria de manter-me de pé para receber meu filho.
Pude ver os olhos do meu anjo, da minha vida, curiosos, observando toda a sala, até que seu olhar parou sobre mim.
Sorri largamente para ele e então, uma moça bem vestida acompanhou-o até fora daquela sala onde estavam. Percebi que a moça, era Madeleine, a que tinha buscado-o em casa, naquele dia terrível. Ela sorriu e soltou a mãozinha de Petter. Ele correu até mim, agarrou-se aos meus joelhos e os abraçou firmemente.
Ajoelhei-me e o abracei.
— E eu mamãe? Como vou ficar?
— Feliz, meu amor… Agora você vai ficar feliz! – disse e voltei a abraçá-lo.
Por cima dos pequenos ombros de Petter, pude ver Tom, com os olhos marejados.
Por Tom
E lá estavam eles. Como vitorioso de uma guerra, eles estavam felizes, mas, nos olhos de Caroline, ainda era possível ver, certa mágoa.
Eu fingia não perceber meus olhos ardendo por conta do lacrimejamento.
E foi então que a lágrima escorreu. Limpei-a rapidamente, num só movimento.
Caroline ergueu-se e eu também. Petter estava no colo dela, cochichou algo e desceu de seu colo. Ele me olhava receoso, enquanto caminhava devagar até mim.
Até que ele parou em minha frente e ficou me encarando. Estivou os bracinhos para cima, direcionando-os para mim e então o abracei forte. Aquele era o meu garoto, ali comigo. Meu menino, meu pequeno. Ele significava tanto pra mim. Eu agradecia por ele existir, pois ele fez-me crescer, como pessoa, amadurecer e entender certas coisas que há até poucos dias eu não entendia.
Direcionei meus olhos para cima e lá estava Caroline, me olhando com olhar meigo e triste.
Petter acariciou meu rosto e sorriu. Ele voltou para os braços de Caroline. Ela olhou pra mim com olhos lacrimejados também.
— Depois marcamos os dias para você buscá-lo, ok? – ela disse carregando-o no colo mais uma vez.
Apenas acenei que sim e fiquei vendo-a deixar o tribunal.
Minha mãe, Bill, os Gs e Gordon, se aproximaram de mim. Seguimos até a porta, foi quando Bill comentou:
— Viu? Já conseguiu ser pai… – disse alegre!
— É, mas você sabe que não era assim que eu queria que fosse! – eu disse pensativo.
— É, mas nunca é tarde pra correr atrás dos nossos sonhos, Tom! – cochichou e me abraçou.
Eu queria que ele estivesse certo, eu queria fazer parte daquela família, como pai constante e como marido também. Eu nunca pensei um dia que pensaria ou falaria uma coisa dessas, mas estar nessa família é o que mais quero. Ter meu filho 24 horas por dia e ter Caroline comigo, por quanto tempo podermos ficar juntos, mas quem disse que é isso que ela quer? Ou que isso é o certo a se fazer?
Por Caroline:
Fraqueza
Conversa de igual pra igual?
— Ah é, você sabe… Eu liguei pra ela e disse o acontecido… Claro que ela ficou super brava por eu não ter contado a ela antes, mas você sabe…
— Você não ia deixar ela preocupada, ela nem pode vir pra cá agora… Agora que a carreira dela ta ingressando! Só ia atrapalhar! Mas no fim das contas ela entendeu? – Bia perguntou do outro lado da linha.
— Ah, você sabe como é a Palloma, no começo ela ficou nervosa, mas ela me entendeu sim! – disse colocando a tigela com massa de bolo de chocolate em cima da mesa. De repente Petter passou correndo e pegou a tigela.
— Petter, volta aqui! – gritei pra ele que correu para a pequena salinha. — Petter!
Eu ouvia as gargalhadas dele ecoando alto.
— Bia, eu tenho que desligar porque o Petter ta aprontando aqui! Ligo-te depois!
— Ok… Sorte! – ela respondeu e desligamos.
— Petter… Vem aqui! Trás essa tigela pra mim, menino! – eu dizia procurando-o pela casa.
Então ele saiu de um dos quartos e eu o puxei para que não corresse. A tigela veio de encontro com meu avental, sujando-me, até que escorreguei no chão. Petter gargalhava histericamente. Peguei a massa que estava em mim e passei em todo o rosto dele, que ria ainda mais. E então ele pegou a massa que sobrava na tigela e passou por todo o meu rosto.
De repente a campainha soou. Petter e eu nos encaramos assustados e então rimos. Levantei-me e me dirigi até a porta. Ao abri-la, a surpresa foi inevitável. Era Tom, estava ali em minha frente e eu naquele estado deplorável.
Por Tom:
Senti meus lábios se abrirem involuntariamente ao me deparar com ela, depois de quase uma semana e meia, depois da audiência final. Logo percebi que ela estava toda suja de algo que parecia massa de bolo.
Petter apareceu e entregou-a um pano de prato.
— Obrigada! – agradeceu e limpou o rosto, em seguida limpou o dele.
— Bom… É… Vim falar sobre os dias que… Ele deve ficar comigo! – pronunciei-me. — Achei que eu não deveria resolver por telefone… Tem problema? – perguntei.
— Não… Nenhum… Pode entrar! – ela disse dando passagem e em seguida fechou a porta. — Desculpa o mau jeito… Petter aprontou hoje! – ela disse tirando o avental e levando até a cozinha, que dava para ser vista da poltrona da sala, que era onde eu estava.
Petter se aproximou de mim, sorrindo de um jeito sapeca.
— O que você fez? – perguntei baixinho, sorrindo pra ele.
— Roubei a tigela de massa de bolo e quando ela me encontrou, tudo caiu acidentalmente nela! – ele disse levantando as sobrancelhas, como se fosse um segredo muito animador. Acidentalmente?! Que menino inteligente, eu nem sabia falar essa palavra quando tinha a idade dele e muito menos o significado dela. Esse garoto puxou a mãe.
— Acidentalmente? Mesmo? – perguntei.
— Só um pouquinho! – sorriu malandro.
Caroline voltou da cozinha, se aproximou de nós, sem o avental. Ela vestia uma blusa branca com desenhos em prata, desenhos abstratos e mangas altas, um pouco estufadas, uma calça jeans preta e um salto bege meia pata. Ela estava simples, sem muita maquiagem e nada de bijuterias. Simples e perfeita.
— Já sabe, não é? Coloca essas roupas no cesto e banho! – disse passando um papel toalha no rosto de Petter.
— Mas mãe, eu já to limpo!
— Nem vem com essa Petter… Você brincou o dia todo e já são mais de 16h40min. Vai logo!
— Ta… Então pode ser banho de banheira?
— Pode sim… Daqui a pouco eu coloco a água pra você… Agora vai escolher sua roupa e coloca essas pra lavar! – disse sentando no sofá, em minha frente.
Petter saiu gingando. De primeira vista achei engraçado, mas parecia tão comum pra ele.
— É… Eu não quero atrapalhar, por isso, acho melhor você escolher a semana… – eu disse meio receoso. Ela pareceu um pouco surpresa, mas não demorou muito pra responder.
— Ah… É… Agora não quer atrapalhar! – comentou baixo e sorriu debochadamente. Aquela frase fez um nó em minha garganta. Eu não tinha como responder, não queria discutir com ela. Então ela suspirou pesadamente e caminhou até a viga da lateral da cozinha. — A semana do dia 07, ta bom pra você? – perguntou olhando o calendário que estava preso na viga.
— Sim… Ta! – eu disse pensando em me levantar, mas minhas pernas não obedeciam.
— Então, tudo certo… Vem buscá-lo na semana do dia 07… Mas pensa bem hein? Não vai roubar ele de mim! – debochou de novo.
— Chega! – disse nervoso. Eu não aguentava mais o tom sarcástico em sua voz. Eu falaria mais, mas Petter chamou-a para ajudá-lo
Ela me olhou relutante e subiu as escadas.
Eu fiquei pensando no que faria. Eu não poderia levantar e ir embora, mas também não poderia me jogar de joelhos no chão e pedir perdão pelo meu modo de agir… Mas mesmo com essa resistência, algo me dizia que deveria me desculpar, por algo que eu desconhecia, mas sim, eu devia ser desculpado.
Logo ela já estava descendo. Olhou-me orgulhosa e então se aproximou do sofá.
— Bom… Já resolvemos… Eu já vou! – disse me levantando. Eu tinha me contentar com a realidade, Caroline me entenderia ou me desculparia pelo passado e apesar dela não estar totalmente certa em suas ações, eu nunca poderia voltar aquele tempo em que nos conhecemos, porque ela não aceitaria. Finalizei:
— Até semana do dia 07! – disse, andando até a porta.
— Tom… – ouvi aquela voz me chamar. Eu não sabia se era real, afinal aquela não seria a primeira vez que eu imaginaria Caroline chamando por mim.
Virei-me para trás e ela me olhava esperançosa.
— É… Espera o Petter sair do banho, pra se despedir! – “Tom, fica!”, foi o que eu entendi nas entrelinhas. — Ele gosta muito de você! – “Eu gosto muito de você!”. Já chega Tom!
— Que decepção pra você, não é? – ataquei. Mas que merda você ta fazendo, Tom?
— Na verdade não… Eu não fiz de tudo para ele te odiar se é o que você pensa… Ele merece ter um pai de verdade… Sempre mereceu, e pra mim você não era o ideal, por isso fiz o que fiz e quando você veio atrás de nós, eu não fiquei colocando caraminholas na cabeça dele, por que… Ele precisa de pais unidos, ou que ao menos, se aturem! – e sorriu sem graça. Céus! Como eu sentia falta do sorriso dela.
— Tem razão! – concordei e segui-a até a cozinha.
— Aceita algo pra beber? – perguntou abrindo a geladeira.
— Não, obrigado! – respondi sentando-me numa cadeira qualquer. Ela pegou uma garrafa d’água e bebeu. Fechou a geladeira e colocou a garrafa sobre o balcão.
— É… Eu não fui muito gentil… Como tem passado?
— Ah, bem… Eu acho! – disse sem importância. — E você?
— Ah, vou bem… Estou de emprego novo… Eu não consegui fazer certo trabalho e então meu cargo naquela empresa afundou legal!
— E no que trabalha agora?
— Escritora… De um blog jornalístico… Não adianta fugir, está no meu sangue e sou uma espécie de comentarista. O salário não é ruim e eu tenho mais tempo para o Petter… E os seus shows?
— Ah, estão indo super bem… No meio desse mês vamos fazer uma apresentação no Super Ball!
— Olha que chique! Ouvi dizer que dizer que pessoas até morrem para fazer a abertura desse evento…
— E não é?! O Bill teve que dar umas sapatadas em alguns enxeridos. – e rimos.
— Por falar em Bill e ele, como vai? E os outros dois?
— Ah, vão bem, e o Bill vai bem também, na medida do possível… Como sempre… – eu ia terminar, quando ela disse:
— Für Immer Alleine! – e riu. Surpreendi-me. Ela até que falava bem.
— É exatamente… – disse e o assunto acabou. — E aquela sua adorável advogada? – perguntei sem
pensar. Que bobagem perguntar daquela mala intrometida.
— Ah, a Bia? Ta bem… Amando-te cada vez mais! – disse irônica. Rimos.
— Ah, assim como eu! – disse e ri sozinho.
O assunto sumiu mais uma vez e então, me segurei e fiz a seguinte pergunta:
— E o coração? – que pergunta idiota. Além do mais, é da sua conta? Aff Tom, você é um imbecil, besta quadrada.
— Está batendo, graças a Deus! – ela disse e gargalhou. Toma trouxa. Sorri sem graça. — Não deve estar tão cheio quanto o seu! – finalizou com tom inocente. Isso foi uma indireta?
— Ah, que nada… Então o seu está super mal… – Puta que pariu. To só falando merda. To parecendo o Bill.
Ela riu e então Petter gritou, pedindo a toalha.
Ela saiu e demorou um tempo por lá.
Voltou com Petter já vestido. Aproximou-se de mim e sorriu.
— Olha que gatão… Deve arrasar as menininhas por ai! – eu disse sorrindo orgulhoso. Ele sorriu mais uma vez e Caroline torceu os lábios, segurando um sorriso.
— Você já estuda?
— Não… Só fico na creche, às vezes!
— Ficava! – disse Caroline.
— É, ficava… Quando aquele moço alto vinha te buscar! – disse Petter com um sorrisinho sacana. Caramba, esse moleque é demais.
Caroline pareceu indignada.
— Quem? Moço alto? – perguntou já ficando vermelha de vergonha.
— Aquele lá… Matt, não é? – disse Petter, deixando Caroline sem ação.
— Meu filho, vai pegar seu pente e o gel de cabelo, vai!
— Mas mamãe, eu já… – ela começou a apertar as bochechas dele.
— Coisinha fofa da mamãe, não me faça dizer duas vezes! – disse ela com os dentes cerrados, enquanto o empurrava para a escada. Ele a olhou injuriado e saiu resmungando. Ela se virou pra mim sorrindo sem graça.
— Que bom que nesse tempo tão curto, você encontrou alguém… – eu disse em tom irônico. Espero que pra ela, aquela frase não tenha soado ridícula e infantil, quanto soou pra mim.
— Ah é claro… Assim como você não perdeu tempo, mas eu entendo… A Ria é realmente linda! – ela disse girando a garrafa que estava sobre a mesa. Sorri ironicamente. Toda aquela cena parecia ciúmes.
— A mídia inventa coisas que não existem… Eu e a Ria somos apenas amigos, não que… – aproveitei para atiçar. — ela não tivesse tentado, mas… Não tivemos nada! – eu disse em tom orgulhoso.
— E alguém aqui perguntou?– ela disse parecendo nervosa. Engoli em seco. Ela realmente parecia uma fera. Respirei fundo. Talvez eu tivesse me enganado em ter ido atrás dela.
Levantei-me da cadeira e coloquei o para frente.
— Então eu… Vou! – disse virando-lhe as costas.
Pensei diversas vezes. Eu não poderia desistir, não poderia desistir dela. Mas já que ela parecia melhor sem mim, eu tentaria ficar melhor sem ela. Ela se tornaria, mais do que nunca, alguém que estaria presente sempre em minha memória. Além de mãe do meu filho, e razão dos meus sentimentos mais estranhos e intensos, ela seria parte de mim, parte do meu passado, o qual eu faria ficar mais destacado ainda em mim. Ela estava relutante, mas não era impossível. Naquele momento, uma frase pairou em minha mente. “Nada que é bom, vem fácil!”. E a frase estava certa. Caroline não se jogaria em meus braços depois de tudo que aconteceu. Eu me desculpando ou não, ela sentindo alo por mim ou não, pelo mesmo motivo que eu não me jogaria de joelhos em sua frente. Orgulho. Mas tem uma hora, em que temos que deixar o orgulho de lado e correr do que queremos e precisamos ter se não os perdemos, e eu não a perderia, nunca mais. Eu, pelo menos, tentaria tê-la de volta, mas nunca, desistiria dela, sem tentar.
E então me virei para ela mais uma vez. Ela estava de costas pra mim e mesmo assim parecia triste ou desanimada. Seus movimentos eram calculados e sem vida. Caminhei até ela rapidamente, virando seu corpo para ficar de frente para o meu.
Segurei seu rosto entre minhas mãos e beijei-a sem pensar. Beijei-a como nunca antes. Ali, estava concentrado, o desejo, a saudade, a necessidade, as desculpas não pronunciadas para ela. Tudo que senti, em todos esses anos.
De inicio ela parecia surpresa, em seguida resistiu, dando leves e manhosas batidinhas em meu tórax, mas por fim entregou-se ao beijo, de uma maneira que eu nunca pensei que ela o faria.
Ao fim, afastamo-nos lentamente e nos encaramos com expressão que eu não conseguia entender.
Quando eu estava prestes a falar, algo que nem mesmo eu me lembro, a voz de Petter interrompeu meus pensamentos.
— Isso foi… – ele começou falando alto. — A coisa mais nojenta que eu já vi, mas… Se vocês estão felizes, ou juntos, por mim tudo bem! – e abriu um grande sorriso.
Olhei para Caroline e seus olhos brilhavam, enquanto ela ria de Petter, olhando pra mim.
Ela estendeu os braços pra ele, que correu ate nós e abraçou nossas pernas.
— E então… Estão juntos ou não estão? – questionou curioso.
Caroline acariciou os cabelos dele e olhou para mim. Dei-lhe um leve selinho e disse:
— Acho que sempre estivemos! Primeiro, por você e depois por nós mesmos… Eu não sei se com ela foi assim, mas quando eu não estava com a sua mamãe, pensava nela o dia todo e pra mim isso é estar junto e mesmo que eu não tenha certeza de como as coisas vão fluir daqui pra frente, eu espero que tudo se endireite de uma maneira que faça sua mamãe, seu papai e você, feliz.
— E, essa sua pergunta, só o tempo vai responder! – disse Caroline, que em seguida olhou pra mim, sorrindo docemente, com os lábios levemente curvados e olhos cerrados.
E então ali se concretizou o incerto, mas a única certeza que eu precisava eu tinha. Eu os queria comigo e faria de tudo para isso e além de ter perdido tempo demais longe deles, eu havia percebido que eu estava finalmente na hora de colocar minha vida em dia, minha alegria em dia, com muita alegria e com a companhia de quem me faz bem. Era de hora de fazer de tudo que eu tenho algo que realmente valesse à pena.
E fim!
Fim?