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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Qui Jul 28, 2011 8:49 pm
Leitora nova no pedaço Estou adorando sua fic, realmente supimpa Lirith com certeza vai transformar o Billete. Quero so ver a reação do Vladzinho. Esperando o proximo cap ansiosa
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Sex Jul 29, 2011 3:15 pm
E ai minhas queridas e amadas leitoras?Como estão?Esperoo que esteja tudo bem.Bem,se não está,pode se alegrar porque você agora vai ler o capítulo 8 .Que bom que vocês estão gostando!Eu ficoooo muito feliz e satisfeita! Leitora nova?Seja mais que bem-vinda! ____________________________________________________________
Amo essa música
Capítulo 8
Lirith Venuto
Olhei em direção a ele e me aproximei de seu corpo sentindo-me um monstro. Abandonar Bill naquela situação e em minha casa não é uma das melhores coisas que eu posso fazer, aliás, eu nem sei por que não o matei. Eu nunca deixo “testemunhas” vivas para contar história. Porque justamente eu tinha que fazer o contrário agora? Porque eu tinha dó dele? Não devemos ter dó da “comida”, se tivemos não seremos capazes de nos satisfazer, e era justamente para isso que pessoas como ele me serviam; para matar a fome e... só. Ah! Quer saber isso nem importa. Dei a volta por seu corpo, peguei-o sem muito cuidado e o joguei na cama. Quando ele acordar eu estarei longe.
Sai em disparada pela porta e desci as escadas como um furacão. A escuridão ainda envolvia o céu. Cuidadosamente comecei a andar por entre as ruas escuras a fim de encontrar um novo lugar para ficar e que fosse bem distante de onde eu havia largado Bill. Durante minha incessante procura, senti minha mente ficar pesada e tudo nublou por uma mera fração de segundos, alguém estava tentando se comunicar comigo. Parei e por um instante fechei os olhos sentindo as ondas psíquicas passarem por meu cérebro. Era Ariel e iria a minha casa esta noite, mas que casa? A última que tinha eu a havia abandonado recentemente, na verdade há exatamente uma hora atrás. Olhei para o céu e este, porém estava começando a deixar de ser escuro, a madrugada estava acabando e o dia raiaria em breve. Meu tempo está contado. Olhei em volta e me certifiquei de que estava longe o suficiente, Sem pensar fui em direção a primeira rua que achei, não havia nada além de casas, uma em cima das outras. Entrei na primeira e havia um casal na sala de estar, rapidamente por impulso avancei sobre eles quebrando o pescoço de ambos. Perto de onde os corpos caíram havia uma espécie de bar; abri-o e tirei de lá duas garrafas de vinho, abri-as e segui até a cozinha jogando o valioso conteúdo ralo abaixo. Retornei a sala e caminhei até os corpos, primeiro levantei um pouco a cabeça do homem mordendo seu pescoço, ao sentir o gosto de sangue em minha boca coloquei o gargalo da garrafa próximo e enchi-a com seu sangue. Lembro-me de Vlad fazendo isso, para me despistar e dizer que era vinho quando eu ainda era uma mera mortal. Em seguida fiz o mesmo com a mulher, esgotando completamente seu corpo. Após as garrafas estarem cheias, dei um jeito de sair sem ser notada pelos vizinhos que estavam próximos as janelas de sua casa e enterrei o casal no quintal, cobrindo-os com inúmeras flores que haviam em seu jardim. Acho que ficar por aqui não vai ser tão ruim. Ariel ainda estava em minha cabeça e eu aproveitei para mostrar a ela como chegava até onde eu estava; meu novo lar. Ela se despediu e sumiu de minha mente, deixando-me novamente só. Cansada e com preguiça de subir as escadarias da enorme mansão na qual eu me encontrava, apenas fui em direção da janela fechando as cortinas e deitando-me no sofá de camurça azul, não demorou muito para o dia raiar e eu cair em sono profundo.
Já havia passado do inicio da noite quando a campainha soou dentro da casa. Era ela. Minha amiga Ariel. Faz muito tempo que eu não a vejo. Lembro-me bem de quando a conheci, ela entrara no quarto em que eu estava no castelo de Vlad, avisando-me que já era hora do jantar e que ele me esperava. Ajeitei meu vestido meio amassado da outra noite, não havia vestidos bonitos naquela casa e eu não voltaria na antiga para buscar alguma coisa. Arrastei-me em direção a porta abrindo-a com um sorriso ao vê-la parada me esperando.
-Ariel!-Cumprimentei-a com um abraça longo, eu passei tanto tempo sozinha e senti tanto a falta dela que acho que nem a própria seria capaz de imaginar. Por mais que fosse fria,eu sabia que por dentro ela estava feliz. -Como você está depois de tantos anos Lirith?- Ariel olhou-me friamente. -Vou bem, entre por favor.- ela entrou e eu apontei o grande sofá azul de camurça para que se sentasse. Ariel depositou sobre o enorme sofá seu casaco e sentou na minha frente de pernas cruzadas. Seu vestido era lindo, mangas princesa totalmente preto de renda e alguns detalhes dourados. Digno de uma rainha. Pedi licença a ela e caminhei rumo a cozinha onde trouxe a garrafa de sangue e duas taças de cristal. Ariel sorriu, pois se lembrara que era exatamente como Vlad fazia antigamente. Enchi ambas as taças até a boca com aquele liquido viscoso carmesim e estendi uma delas a Ariel que pegou de bom grado agradecendo-me com um aceno.
-Não tem como negar o sangue, não é mesmo? –Beberiquei minha taça enquanto Ariel virou a dela completamente, parecia estar faminta.
-Nisso você tem razão, esta uma delicia. – O sangue daquele casal definitivamente era como mel para um enxame de abelhas; sendo nós o enxame de abelhas.
-Aproveitando não? – uma voz familiar ecoou pela sala fazendo-me levantar. – Espero que tenha para mim também. – Cibele. Logo após ela soltou aquela risada maligna apareceu na poltrona próximo a janela. Se ela está aqui, as outras duas devem estar a caminho se já não chegaram e estão tentando me pregar uma peça.
-Adorei a casa. - Lorelle apareceu atrás de mim, colocou ambas as mãos em meus ombros e saiu me empurrando até que eu caísse no sofá que anteriormente estivera. – È bom te ver de novo Lilly. – Disse ela com a mão em meu rosto enquanto afagava levemente meus cabelos. Como eu detestava quando alguém me chamava assim.
-Gostei mesmo daqui, é sombrio e misterioso, perfeito para trazer comida e fazer da cama uma mesa de jantar. –Daphne apareceu ao lado da lareira e caminhou em direção a Ariel sentando-se do lado dela. – Está linda com este vestido Lilly.
-A presença de vocês. –Levantei-me. -Me enjoa. -É mesmo querida?- Daphne saiu do lado de minha amiga e flutuou até mim agarrando minha cabeça com suas grandes unhas e acariciando meus cabelos. Desvencilhei-me dela e a joguei sentada no outro sofá. A mesma riu enquanto lambia o corte de seu dedo que fora feito quando o mesmo batera na mesa de canto.
-Mas nós três estávamos morrendo de saudade de você. Afinal éramos um quarteto lembra-se?-Disse Cibele. -Sim, lembro-me bem daqueles dias infelizes satisfazendo o Vlad. – Aumentei meu tom de voz enquanto as olhava com desdém. - E se as meretrizes não se deram conta ainda, eu estou em uma visita agradável com Ariel. Vão embora antes que a presença desagradável de vocês estrague tudo como sempre. – exigi. -Ai, para que tanta violência verbal?-Lorelle caminhou até a mesa de centro e pegou a taça de sangue que eu estava tomando. – Nós gostamos tanto de você.
-É mesmo? –caminhei até ela tomando-a a taça de suas mãos enquanto a mesma fazia bico. -Escuta aqui, é melhor vocês três saírem logo. Eu estou pedindo, e não mandando. Vão embora... por favor. -Já que você pediu com educação, nós estamos indo, curtam bem por nós. –Lorelle deu um sorriso e caminhou até a porta arrastando as outras duas com ela. -Vamos queridas, temos que deixar nossa amada Lirith e nossa empregada a sós. -As três riram maleficamente e rapidamente desapareceram como um passe de mágica. -Finalmente! –Sentei-me ao lado de Ariel. -Odeio aquelas três meretrizes! -Claro que você odeia. -Ariel deu um pequeno e esforçado sorriso.
Bill Kaulitz
Abri meus olhos lentamente, minha cabeça doia, minha visão esta turva e eu não conseguia me levantar. Com muito custo me inclinei sobre a cama e virei-me sentindo como se meu pescoço fosse quebrar. Levei minha mão ao local massageando levemente para controlar as fisgadas que me perturbavam, não sei como nem onde, mas haviam dois pequenos furos ali. Mas o que aconteceu na noite passada? Porque eu não me lembro de nada com clareza? As memórias estavam embaçadas e sem sentido, porém o rosto de Lirith era nítido, tão nítido como se ela estivesse em minha frente agora. Lirith onde esta você agora? Porque me deixou aqui? Sozinho? Olhei em volta e mesmo com a visão embaçada pude ver que era um quarto, o mesmo de ontem a noite em que tive Lirith em meus braços.
-Lirith... -Sussurrei seu nome. -Você era um sonho? -Suspirei e me levantei. -Tenho que ir pra casa, acho que Tom deve estar preocupado. Levantei-me ainda atordoado e fui catando do chão as peças de roupas que estavam totalmente espalhadas. Vesti-as e sai batendo os pés na escada. Talvez eu devesse deixar um bilhete para Lirith, explicando porque não a esperei voltar, ou talvez seja desnecessário. Droga! O que eu faço? È melhor eu ir, depois eu tento encontrá-la e dizer algo a ela. Abria porta e sai batendo-a em seguida, rapidamente desci o pequeno morro parando em frente ao ponto de táxi, seria dessa forma que eu voltaria para casa. Ao chegar, fui recepcionado por Scott –meu cachorro- todo feliz e saltitante. Entrei em casa e vi meu irmão mais velho todo largado no sofá enquanto jogava Ioga no Nintendo Wii. -Cara, o que você está fazendo? – Perguntei tentando puxar assunto. -Você é cego?- Tom me respondeu sem nem ao menos olhar para mim, estava tão concentrado naquele jogo idiota enquanto fazia os movimentos mandados na tela. -To jogando, não é obvio? -Você nem notou que eu nem passei a noite aqui, não é? – Tom deu de ombros e continuou jogando. Levantei-me e caminhei rumo a escada para subir ao meu quarto. A dor em meu pescoço estava me matando. -E daí que você não dormiu em casa? – Gritou ele atrás de mim - Você já tem dezoito aninhos e sabe por onde se enfia. -Ok então, bom saber que raios de irmão eu tenho. Nem se preocupou se eu estava bem ou não. Aposto que comeu aquela loira e quase morreu asfixiado com o silicone dela né? Dane-se você! – larguei-o olhando de queixo caído para mim, e subi para meu quarto indo direto ao espelho. Não conseguia ver meu próprio reflexo. O que está acontecendo comigo? O que aconteceu com minha visão? Lirith, o que você fez comigo? Como não podia ver o jeito era sentir, passei a mão sobre o pescoço novamente percebendo dois furinhos ali, mas que diabos havia acontecido na noite passada? Eu não preciso explicar isso para ninguém, mas eu preciso de respostas. Será que a Lirith me usou para fazer voodoo e furou meu pescoço? Ok, essa foi à pior teoria dos últimos tempos que eu pude inventar. Seria a Lirith um vampiro? Ok, depois dessa acho que gardenal vai ser pouco para restabelecer o meu “eu” de novo. Parece mordida, mas também parece buraco de verme, ai não, verme não. Que nojo! O que aquela garota fez comigo? E porque eu dormi tanto? Eu nunca dormi mais de nove horas em toda a minha vida. O que tem de errado comigo? Primeiro a visão embaçada, depois a enxaqueca, os furos no pescoço, meu reflexo não aparece no espelho e para completar eu tenho dois furos no pescoço. Alguém me diz que eu estou sonhando!
E... sabe Ariel, ela no inicio fora o amor da minha vida, mais depois o encanto fora acabando e hoje eu nem sei o que sentir por ele... Eu estou tão alucinado que posso ouvir a Lirith na minha cabeça, como que isso está acontecendo? Será que ela me deu ecstasy ou alguma outra droga alucinógena?
Lirith Venuto
-E foi isso que foi aconteceu, eu... – Ariel prestava atenção em tudo, porém o barulho insistente da campainha interrompeu nossa conversa, não só isso eu também havia perdido um pouco do foco da historia que contava a Ariel. Bill estava próximo, podia ouvir seus pensamentos.
-Lirith querida, está esperando alguém? – Ariel perguntou-me enquanto vestia seu longo casaco negro.
-Que eu saiba não. – Novamente a campainha tocou e eu tive que me levantar para abrir. Ao abrir tive uma terrível surpresa. -Bill, mas... – Como ele conseguira me encontrar aqui? Ele mora na outra cidade! -Lirith? Eu... bem.. é.. que... você... sabe... eu tentei... e... - Bill estava perdido com as palavras, elas pareciam fugir dele e ele não sabia o que dizer. - Eu... não faço idéia de como vim parar aqui.
Convidad Convidado
Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Sex Jul 29, 2011 7:03 pm
Uiiiiiii... Ameiiiiiii esse capítulo... Pooh faltou o Vlad para deixar a Lirith mais "feliz". Quero mais um capítulo.... hahahahaha... Esse Bill e foda como ele achou a menina??? Eu em... Depois o povo fala que eu que sou a "doida" a "anormal" a "Estranha".. mais mais mais mais mais mais mais mais
Última edição por Danny Mellyarco em Seg Ago 01, 2011 9:31 pm, editado 1 vez(es)
LavinyBkauTkauGG Big Fã
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Sex Jul 29, 2011 7:37 pm
kkk mein gott o Bill todo Confuso Lirith deixando o Bill vivo nossa quando o Bill foi pra casa eu pensei que ele ia morder o Tom hahahhah kk Tom tem tanta preocupação em relação ao Bill que me comove agora Continua Liebe
Danielle K Ao extremo
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Sex Jul 29, 2011 8:16 pm
Ui Jesus Bill virando vampiro!Que dilicia!
Sara Kaulitz2 Mega Fã
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Sex Jul 29, 2011 8:26 pm
LavinyBkauTkauGG escreveu:
kkk Tom tem tanta preocupação em relação ao Bill que me comove agora
Né? kk Cara o Bill é foda! conseguiu acha a menina! Adoreii o Capitulo Continua Lady
Catarina Kretli Fanática
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Dom Jul 31, 2011 3:49 pm
SahKaulitz escreveu:
LavinyBkauTkauGG escreveu:
kkk Tom tem tanta preocupação em relação ao Bill que me comove agora
Né? kk Cara o Bill é foda! conseguiu acha a menina! Adoreii o Capitulo Continua Lady
+1 (:
Streetwalker Big Fã
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Qui Ago 04, 2011 11:53 pm
Bill, o vampiro mais seduzente da face da terra (6' Pois é, pois é, pois é u.u' Coooontinuua
Lady.Spooky Mega Fã
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Qua Ago 10, 2011 4:48 pm
Capítulo 9
Lirith Venuto
Ver Bill parado em minha porta, era a última coisa que eu pensei que podia acontecer. Eu o havia deixado para que a morte se encarregasse dele, mas pelo visto ela me passou a perna e o mandou de volta... atrás de mim. Seus olhos castanhos me lembravam as taças de licor de chocolate que eu bebia na taverna, após o termino de cada show com a nossa pequena banda há centenas de anos atrás. Bill fitava-me intensamente, porém estava muito acanhado para dizer-me algo. Ele fez menção para perguntar-me e antes que ele começasse a dizer alguma coisa como temos algo em comum, bloqueei nossa ligação dentro da minha mente. Sua voz anteriormente alta, penosa estava emaranhada em meus pensamentos e eu mal podia entender o que meu “eu” interior dizia, agora tudo estava calmo e silencioso. Ainda bem. Bill se pôs a tagarelar enquanto contava-me com todos os detalhes, tudo que se passou em sua mente nas ultimas vinte e quatro horas após eu tê-lo mordido. A forma como eu o larguei na casa em cima do morro. Todos os meus pensamentos que ele ouviu. A forma como ele conseguiu me achar e agora se perguntava o porquê de estar aqui.
-Você não vai acreditar, mas... parou. -Disse ele dando um sorriso amarelado sem me encarar.
-Oh, que pena! Sua teoria estava tão interessante. –Falei dando de ombros. Juro que se ele vier com papo de que eu sou o amor da vida dele eu chamo a policia. Mas ao mesmo tempo não consigo fazer isso, minha educação não deixa. -Você quer entrar? – Encostei-me ao batente da porta e dei livre passagem a ele que me olhava confuso.
-Claro, fico agradecido pelo convite. – Bill entrou e eu bati a porta brutalmente. Droga! O que foi que eu fiz? Alias o que é que eu estou fazendo? Eu não sou assim.
Bill a principio entrou com um grande sorriso, parecia que ele estava tão animado em me ver . Seus olhos se encontraram com a decoração da casa e ele ficou perplexo. Era luxuosa e confortável, mas também tinha uma pitada dark e misteriosa. Sombria. Seus olhos absorviam tudo que estava ao se redor, porém ao cruzar seu olhar com Ariel, o encanto acabou e Bill se sentiu desconfortável com a presença dela.
-Está com visita?- Sussurrou Bill em minha direção.
-Sim, sente-se. -Ele caminhou até a poltrona azul camurça que ficava na frente da janela e sentou-se nela, mantendo distancia de nós duas. -Esta aqui é minha querida amiga Ariel.
Ariel apenas olhou para ele, que retribuiu da mesma forma. -Aceita algo para beber? -Droga!Por que eu disse isso?A garrafa só tem sangue. E agora o que eu vou fazer? Não posso deixar que Ariel descubra que ao invés de matar eu o transformei.
-É melhor você pegar outra garrafa Lirith, eu tomei as duas enquanto você... -Ariel olhou para Bill.- Atendia ele. – Murmurei um tudo bem inaudível e segui para cozinha a procura de uma boa bebida para Bill. Não daria sangue a ele. Não poderia. Não com Ariel aqui. Se bem que ela me fez um favor enorme esgotando as duas garrafas que eu tinha levado para a sala. Bill provavelmente está com fome e com sangue por perto ele não se controlaria, ou conseguiria? Ele nem sabe o que ele é! Vasculhei toda a extensão da cozinha e não achei nada. Droga! O que eu vou fazer agora? Sem muitas delongas caminhei em direção ao enorme tampo de mármore carrara, embaixo dele grandes placas de madeira incrustada de ostras e flores formavam a singelo e majestoso bar, a principio inúmeras garrafas de vinhos de todos os lugares do mundo estavam ali, deitadas. Tirei uma por uma e embaixo de todas achei uma totalmente diferente. Era em forma de triângulo e o liquido era verde fluorescente, virei-a deparando-me com o rotulo, no qual continha uma fada verde enorme e o nome Absinto. Aquela coloração, o vidro... tudo havia chamado minha atenção; nos tempos em que era uma humana essa bebida simplesmente não existia. Se eu não fosse vampira eu com certeza tomaria essa garrafa inteira sozinha mais tarde... ela deve ser simplesmente fantástica. Fechei o bar e caminhei de volta a cozinha, abri o enorme armário de taças e dedilhei uma a uma até achar uma taça negra. Peguei-a e retornei a sala. Ambos estavam calados e com expressão de tédio. Nenhuma palavra fora dita após eu ter ido buscar a bebida de Bill. O clima estava... como se diz hoje em dia? Tenso? Como os dois além de não se encarar, estavam aparentemente cansados e também não notaram minha presença ainda, resolvi puxar assunto.
-Olha que eu trouxe! – Disse girando a garrafa entre meus dedos enquanto Bill fitava-me com um olhar sapeca.
-Fada verde!-Os olhos de Bill brilharam, parecia uma criança para a qual você mostra um pacote do melhor biscoito do mundo.
- vocês gostam não é? -Disse enquanto abria a garrafa e enchia a taça de Bill, logo após estiquei-a a ele que pegou de bom grado.
-Vocês quem? -Bill bebericou de leve sua taça enquanto questionava-me confuso. Droga, porque eu nunca meço as palavras?
-Ah... sim... claro, eu quis dizer vocês aqui dessa... dessa região.-Bill novamente fitou-me sem entender nada enquanto eu me embaralhei completamente comas palavras.
-Deve ser isso. – Ele apenas voltou sua atenção a janela enquanto bebia com fervor o absinto. Pelo jeito isso deveria estar uma delicia.
-Lirith. -Voltei meu olhar para Ariel. -Eu acho que vou indo, sabe... tenho um Senhor para cuidar. Ariel se levantou e veio até mim, entrelacei minha mão na dela e a levei a porta. Antes que ela pensasse em dizer algo a abracei forte sendo ligeiramente retribuída.
-Fiquei muito feliz por te ver! – Disse fazendo um leve afago em seus cabelos. -Também adorei te rever, mas agora tenho que ir. -Está bem, até logo. - Ariel apenas limitou-se em sorrir esforçadamente enquanto se despedia de mim com um aceno. Logo ela sumiu por entre a neblina que abraçava a cidade. Agora estávamos somente eu e Bill naquela enorme casa. Fechei a porta e suspirei pesadamente enquanto caminhava de volta a sala.
-Quieta sua amiga. -Ele comentou sem graça. -Ariel sempre foi assim. – Dei de ombros enquanto esparramava-me no sofá.
-Mas estou mais animado por poder ficar as sós com você. -Bill se levantou e teve a ousadia de se deitar sobre mim no sofá atacando furtivamente meu pescoço. Espalmei seu peito magro e o afastei Militricamente de mim, apenas fitando-o intensamente. Hoje eu não queria nada. Ou talvez eu até quisesse, mas não seria fácil. Droga, eu não sei o que quero!
-É mesmo? – Abracei-o pela cintura fazendo-o se virar sob o sofá ficando completamente por baixo de mim. Eu adorava ter o controle da situação.
-Sim, mesmo. -Bill agarrou meus punhos prendendo-os sob suas mãos no encosto do sofá enquanto me trazia lentamente próximo de seu corpo. Lascivamente ele novamente atacou meu pescoço.
-Bill! – Gritei desvencilhando-me de seus braços e pondo-me de pé numa ponta da sala.
-Ok, Ok, Sem segundas intenções! – disse ele batendo no sofá para que eu me sentasse ao seu lado. Arrastei-me ao seu encontro e Bill enganou-me puxando-me para seus braços e me sentando sobre seu colo como se eu fosse uma criança. –Sabe Lirith, tem algo que não quer calar.
-o que foi? - Perguntou ele visivelmente preocupado.
-O que realmente aconteceu naquela noite? Eu acordei sozinho naquela casa com dois furos em meu pescoço. O que foi que nós fizemos? – Droga e agora o que eu poderia dizer? Não podia revelar que eu era uma vampira, até porque ele não acreditaria.
-Sabe Bill, quando nós chegamos a casa, eu havia feito inúmeros tipos de batida... Você ficou muito curioso e quis provar... eu te servi um pouco de cada uma delas e o resto eu me lembro tanto quanto você. – Bill ouvia atentamente e absorvia cada palavra dita por mim com um brilho diferente em seu olhar. Eu odiava mentir, mas não tinha como dizer-lhe a verdade. E se ele fosse um daqueles caçadores malucos religiosos? Ou então um completo fissurado por vampiros? Eu iria estar em maus lençóis do mesmo jeito. Ele apenas me serviria para diversão. Somente para isso.
-Mas ainda assim, porque eu acordei sozinho? – As palavras de Bill despertaram-me de meus devaneios. - Porque você me largou lá? – Como eu posso deixar claro que ele só me serviu de comida? Droga Lirith, seja mais sensível!
-Eu... eu tinha que fazer compras, não havia muita coisa na dispensa e eu realmente imaginei que quando você acordasse iria estar com fome. – menti. - Lamento tê-lo deixado sozinho e ter demorado mais do que necessário. Me entreti com os doces. - menti de novo. - Bill voltou seu olhar para a noite que caia lá fora; pegou seu celular e olhou as horas.
-São duas da manhã. – Comentou ele apreensivo. - Droga!É melhor eu ir embora!
-È, esta mesmo tarde. –Talvez seja tarde para você porque eu vou me divertir, só ainda não sei como!
-Bom, eu vou indo. – Bill entrelaçou minha mãe entre as suas e beijou meu rosto. Automaticamente levantei-me fazendo-o levantar também. -Está bem. –Disse enquanto acompanhava ele até a porta.
-Até qualquer outro dia. – Bill também sumiu entre a neblina forte que tomava conta da cidade.
-Até outro dia. – disse ao vento enquanto fechava a porta. Olhei lá fora, olhei ao redor, deparando-me com a casa completamente vazia e silenciosa. Tanto como eu estava. Vazia. E agora o que eu vou fazer?
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Qua Ago 10, 2011 5:19 pm
My diva quase morri nesse capitulo pensando que o Bill ia descobri que ela estava mentindo! Minha querida Lirith! Menti não faz mal algum. Mas ela mente muito bem gente!!! Continuaaa!!!! Amooooo essa fic!!!! E se ele fosse um daqueles caçadores malucos religiosos? Ou então um completo fissurado por vampiros? Eu iria estar em maus lençóis do mesmo jeito. Essa hora eu engasguei!!! Fissurado em vampiros oiaa eu aquii!!! Parey Beijoss!!!
Unsun amooo essa banda!!! Aya my divaa!!! Também!!!
Última edição por Danny Mellyarco em Qua Ago 10, 2011 7:09 pm, editado 1 vez(es)
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Qua Ago 10, 2011 7:00 pm
Danny Mellyarco escreveu:
M Minha querida Lirith! Menti não faz mal algum. Mas ela mente muito bem gente!!! Continuaaa!!!! Amooooo essa fic!!!! E se ele fosse um daqueles caçadores malucos religiosos? Ou então um completo fissurado por vampiros? Eu iria estar em maus lençóis do mesmo jeito. Essa hora eu engasguei!!! Fissurado em vampiros oiaa eu aquii!!! Parey Beijoss!!!
falou tudo Flor Continua Sedução
Danielle K Ao extremo
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Qua Ago 10, 2011 9:26 pm
Fissurada em vampiros olha eu aqui!
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Qua Ago 10, 2011 11:06 pm
mulheeer, continuuuuuuuuuaa, tá maraaaaaaa *--* Meu Deus, como a Lirith é coração de pedra e se um dos caçadores achar o Bill? O que vai ser dele? Coitadinho, ele nem sabe que é um vampiro DDD: Lirith, sua insensível RUUM' HUAHAUHAUAHUA' Pooosta maiis logo liebe, to super curiosa
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Seg Ago 22, 2011 12:17 pm
Assim quer me matar mesmo!? Continuaaaaaaaa!!!! Antes que eu morra!
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Seg Ago 22, 2011 4:51 pm
Quem gostou da música levanta a mão o/
Capítulo 10
Ariel Olanah
Eu andava lentamente por entre as desertas e calmas ruas da cidade, não havia nenhum ser vivo aquela hora da madrugada vagando na escuridão. Talvez nos becos ou em alguma lata de lixo houvesse um ou outro mendigo dormindo. Mas ver isso por ali era raridade.
Aos poucos o asfalto negro com a paisagem urbana e cinza sumiram de meu campo de vista, dando lugar a uma rua de terra rodeada por arvores. Pinheiros para ser exata. A trilha era estreita e os enormes galhos enroscavam em minha capa, nessas horas eu odiava não ter o poder que o senhor Vlad tinha, me transformar em morcego seria uma das melhores coisas que eu podia fazer para enfrentar esse caminho torturante.
Exausta e cheio de galhos e folhas pregadas em minha capa; Fora assim que cheguei à frente da enorme mansão de Vlad, meu senhor. Ajeitei minha roupa melhor que pude retirando todas as coisas verdes nojentas grudadas em mim e rumei em direção à porta, pondo as mãos na luxuosa maçaneta de cristal. Virei-a fazendo dar um clique e entrei fechando a porta cuidadosamente atrás de mim. Limpei meus pés no tapete que ali havia e me pus a circular por entre os cômodos rumo ao meu quarto. O extenso corredor era iluminado apenas por um feixe de luz vindo do teto, a sala estava aparentemente vazia. Caminhei para fora e estremeci ao sentir um olhar vítreo e frio sobre mim. Olhei para trás e Vlad estava ali, sentando em sua poltrona olhando em minha direção maliciosamente.
-Senhor. – Levei um susto ao mesmo tempo em que o cumprimentava amedrontada. -Boa noite Ariel. – Disse ele ternamente. -Sente-se. -Ele apontou um de seus dedos em direção ao sofá vermelho de veludo. Senti-me um pouco estranha. Será que Vlad gostaria de conversar? Acabei aceitando o convite ao mesmo tempo em que acatava seu pedido. Sentei-me me sentindo um pouco desconfortável, a presença dele, o convite dele e seu olhar vítreo e enigmático estavam me tirando a paz da mente.
-O Senhor deseja algo? – Perguntei na tentativa de puxar assunto, o silencio palpável era agoniante. -Não e você, deseja uma taça de sangue? – Seus olhos de predador pousaram sobre mim arrepiando-me, em vão eu tentei vasculhar sua mente. -Não obrigada, tomei sangue na casa da Lirith. -Ah....claro, como foi sua visita com ela? – Vlad estava visivelmente desinteressado em saber, porem ele queria obter alguma informação de mim. Mas o que seria? -Foi bem gratificante. – Respondi dando de ombros fitando meus pés. Não conseguia encará-lo, seu olhar vago e sombrio me deixavam sem graça. Era como se ele pudesse ver através de mim. Como se eu não tivesse carne, nem ossos. Apenas fosse transparente. -Alguém mais estava lá? – Velhos hábitos nunca mudam. Vlad ainda permanecia o mesmo cara de pau de sempre, para ele todos os detalhes seriam precisos, porem eu não conseguia entender porque Lirith era tão importante assim. Ela era tão comum, tão sem graça; mesmo com a beleza absurda que possui ela ainda é sem sal, por assim dizer. E das noivas era a que ele mais corria atrás. Foi à única capaz de deixá-lo e sumir no mundo deixando-o louco. Lirith é uma ingrata, por mais que eu goste dela, tenho que admitir isso.
-Sim! Cibele, Lorelle e Daphne apareceram lá, por poucos minutos; logo foram embora. E... –Como eu podia dizer? Eu nem sequer conseguia lembrar o nome. Aquele humano esteve por lá, mas como ele se chamava mesmo? Lembro-me de ser com a letra B... B de Bill. Lembrei-me.
-Havia mais alguém mais do que vocês cinco? – Vlad deu alguns passos e se pôs em minha frente ficando de joelhos. Seus olhos negros ainda pareciam enxergar além de mim e essa sensação não era nada agradável. -Sim, Senhor Vlad. -Quem? – Ele gentilmente pegou em minha mão e apoiou em seu colo. -Um.... um humano. – Murmurei enquanto abaixava a cabeça para novamente fitar meus pés. Vlad largou minha mão brutamente, levantando-se e caminhando até a enorme janela em forma de portal de cerejeira. Pôs-se de costas para mim, mas através do vidro eu podia ver claramente a fúria em seus olhos. O ônix fosco que ali antes estava agora havia se tornado um mar de fogo.
-Qual é o nome dele? – Caminhando duramente contra o piso de madeira, Vlad veio até mim levantando-me do sofá com apenas uma mão e pressionando selvagemente meus ombros contra a parede. -O nome dele é... –Suas mãos tremiam, porém a força dele só aumentava machucando-me ainda mais, por mais que estivessem tremulas Vlad não me largaria até saber o que queria.-O nome dele é Bill. – Minha voz soou num fio quase inaudível. -Bill. –Ele pronunciou o nome do jovem humano friamente enquanto fitava algum ponto na janela. Suas enormes mãos me largaram e eu escorreguei por entre o sofá e a parede embatendo minhas costas na madeira da cantoneira. Meus ombros ardiam, mas a minha alma queimava. As mãos de Vlad foram se fechando lentamente em punho, e isso causou um pequeno tremor na casa. -Maldição. – esbravejou ele. - Como não se não bastasse a Cibele... Agora é a Lirith! -Vlad bateu a mão no vidro da janela arrebentando-o em mil pedaços. -Cibele tem saído algumas noites não sei pra onde, ela bloqueia seus pensamentos, acho que está se envolvendo com um humano. Maldição!
-Senhor... -Levantei-me do chão cambaleando e segui rumo à porta da sala. -É melhor eu deixá-lo sozinho. -É melhor mesmo, saia daqui Ariel... por favor. -Claro Senhor. -Sai da sala imediatamente, seja lá o que for que esteja acontecendo com essas duas, definitivamente elas não sabem o que as esperam. Vlad jamais perdoa uma traição.
Cibele Millan
Há dias eu vagava por entre a noite para divertir-me, afinal ficar ao lado de Vlad sempre estava virando rotina, praticamente impossível. Eu já não agüentava mais sua presença, seu cheiro, seu sexo. Nada. Eu queria uma aventura. Algo novo. E há algumas noites atrás eu tinha achado. No começo além de ter que andar despercebida eu ainda tinha que lidar com Vlad vasculhando minha mente. Porém com os dias eu aprendi a desviar desses pequenos “empecilhos!”. Já era tarde e Lirith havia nos expulsado da casa dela, então eu, Lorelle e Daphne viemos até o centro da cidade juntas, porém no meio da neblina da madrugada eu as despistei e cá estou eu: Na frente da melhor boate humana que existe neste tedioso lugar.
Andei com pressa para aquela balada, além de única era simplesmente maravilhosa e eu tinha a impressão de que hoje vai realmente valer a pena e me render algo bom, levei as mãos ao bolso do casaco retirando dali minha máscara. Os guardas ao me ver sorriram e abriram a porta para mim. Hoje é a noite de máscaras, todos os mortais vão estar disfarçados e misteriosamente escondidos. Mistério, isso me atrai e muito, pena o Vlad não possuir mais a essência disso. De qualquer forma essa atmosfera me deixa muito empolgada e excitada, vai ser como os bailes de máscaras de 1687, só que sem música clássica, sem aqueles vestidos balão imensamente pesados e claro sem aquelas perucas ridículas que os homens usavam. È essa noite vai ser bem... Interessante. Fui para a pista de dança, a música eletrônica soava alta e eclodia em meus ouvidos eletrizando todo meu corpo; comecei a me mover no ritmo dela e logo despertei alguns olhares, porém alguém me olhava de forma indiscreta e descarada. Virei-me e o vi encostado na parede, tinha altura mediana, talvez alguns centímetros mais alto do que eu, pela roupa que grudava em seu corpo pude ver que era musculoso e tinha cabelos castanhos. Não consigo ver a cor de seus olhos por causa da máscara. Vasculhei sua mente e li um de seus pensamentos ele estava curioso para saber o que havia embaixo da minha capa, hum talvez eu te mostre. Sorri vitoriosa ao pensar nisso, ele percebeu meu sorriso malicioso e sorriu de volta exibindo dentes perfeitamente brancos e alinhados. Acho que posso fazer você ter a noite mais empolgante e maravilhosa da sua vida, porém você vai ter que fazer o mesmo comigo.
O globo de luzes acima de minha cabeça iluminou-me dando a ele uma previa de mim, rapidamente ele veio em minha direção enquanto eu ia à dele, paramos ao mesmo tempo no meio da pista. Tirei minha máscara de rubis. Seus olhos brilharam ao ver meus olhos azuis. "Debaixo dessa mascara tem belos olhos azuis, imagina por debaixo desse sobretudo? Cara ela vai me levar a loucura!" foi o que ele pensou. Fitei-o por alguns segundos e fui para a saída. Olhei para trás e ele estava me seguindo. Eu o conduzi até o cemitério andando até a metade e virando para trás esperando que ele aparecesse. Encostei-me no tumulo e olhei em sua direção. Finalmente ele havia tirado sua mascara e eu pude ver seus olhos castanho-esverdeados. Ele se aproximou de mim e pegou-me pela cintura, apertando meu corpo ao seu enquanto beijava-me lascivamente. O beijo intenso durou poucos segundos e logo ele se afastou de meus lábios com um sorriso malicioso pregado na face.
-Espero que tenha algo bom para me dar, porque para me levar até um lugar desse de noite... – Ele riu e eu o acompanhei. Seu sorriso estava me desmontando. O que esta acontecendo comigo? - sou Evan Brow. – disse ele pegando minha mão e dando um beijo furtivo nela. Meu corpo arrepiou por inteiro. Mas que diabos está havendo aqui? Porque eu me sinto... assim? -Prazer Evan, sou Cibele Millan.- sorri enquanto brincava com a gravata em seu pescoço . -E claro que eu vou te dar a melhor noite da sua vida. – Disse puxando-o pelo colarinho de sua roupa e dando-lhe um beijo no pescoço. Rapidamente afastei-o e desfiz o nó do cinto de meu sobretudo de cetim negro retirando-o e jogando-o para longe. Meu corpo fora exposto mostrando minha lingerie de couro. Evan literalmente, como se diz nessa língua moderna? Ah claro.... me comeu com os olhos. Instintivamente abraçou-me pela cintura enquanto sua mão deslizava sobre a lateral do meu corpo, sua boca traçou um trajeto dando pequenas mordiscadas até chegar a meu pescoço sugando-o com seus lábios macios. O trajeto continuou e ele desceu até meus seios. Tirou meu sutiã de couro e continuou naquela área. Mordiscando e sugando meu mamilo. Agora era minha vez. Comecei brincando com sua gravata puxando-a para lá e para cá enquanto me aproveitava lentamente de seu pescoço. Desfiz o nó e retirei jogando em algum lugar dali, ele me abraçou forte e eu pude sentir o quão excitado ele estava. Eu iria torturá-lo um pouco com isso. Lentamente fui desabotoando um botão por vez de sua camisa branca, dando diversos beijos em cada parte da pele que ficava nua. Aos poucos retirei-a por completo deixando-o louco. Seu peito musculoso ficou a mostra e o cheiro que ele emanava estava me deixando fora de mim. Segurei forte em seu cabelo puxando-o para trás enquanto desenhava uma trilha imaginaria em seu peito que ficou vermelho por causa do batom que eu estava usando.
-Evan. – Segurei firme em seus ombros enquanto enlaçava minhas pernas em sua cintura. – O que você está esperando? – Perguntei enquanto pendia a cabeça para trás. Ele nada disse somente me colocou em cima da lápide do tumulo e se apressou em desabotoar a calça que usava. Ele rapidamente tirou minha peça intima e abriu o zíper de sua calça, expondo seu membro já ereto e penetrando em mim selvagemente, do jeito que Vlad nunca fez e duvido que fosse capaz de fazer. Ele me beijava intensamente enquanto descia até meus seios. Eu gemia alto, enquanto Evan apenas sussurrava, acho que Le estava com um pouco de medo, mas suava tanto. Não demorou muito para eu ter um orgasmo. -Se você teve esse, pode ter mais. -Disse ele sorrindo maliciosamente enquanto começava outra onda de fortes estocadas. -Claro que eu posso!- Continuamos até o meu terceiro orgasmo. Evan se cansou e nós caímos um sobre o outro em cima de um tumulo, sua respiração descompassada e o pulsar de seu coração estavam me agoniando um pouco, não queria fazer o que eu fazia sempre. Afastei os maus pensamentos e minha insana vontade de tê-lo novamente e limitei-me a aconchegar-me em seu peito nu, somente nesse momento percebi a existência de uma tatuagem de tigre ali, abracei-o e o senti relaxar por completo. Mais uma vez me senti enfeitiçada pelo cheiro dele, me deixava tonta, eu estava fechando meus olhos lentamente. Aos poucos o brilho de algo incomodou minha visão e eu lentamente acordei olhando diretamente para o céu. Droga! Está amanhecendo.
-Droga!-Me levantei apressada e vesti meu sobretudo. -Como eu pude ter dormindo? – Idiota! -O que foi?-Disse Evan acordando. Olhei para ele e parei minha visão no glorioso céu escuro que estava aos poucos se despedindo da noite e que em breve se tingiria de azul claro anunciando o começo de um novo dia. Dia este que para mim seria noite se eu não corresse, pois caso contrario seria minha morte. Cibele suicida, não soa nada bem. -Tenho que ir pra casa. Já está tarde. – Olhei-o com pesar, não sei por que mas eu não queria ir, e se não fosse meu segredo seria revelado. -Ahn.....-Ele olhou para o céu. -Claro, eu também tenho que ir. – Evan levantou e me abraçou enquanto eu terminava de me arrumar. - Quando a gente pode se encontrar?- ele caminhou até uma das lápides e pegou sua calça vestindo-a a seguir.
-Amanha não posso, mas depois de amanha me encontre no... .no estacionamento do comercial velho. – disse sorrindo maliciosa sendo acompanhada por ele. -Eu estarei lá. -Até lá. –dei alguns passos em sua direção e beijei-o lascivamente. Deixei-o no cemitério e corri para o portal sem olhar para trás. Cheguei com minha velocidade a casa de Vlad. Subindo as escadas em um piscar de olhos e parando direto em meu quarto. -Como eu pude não... Morde-lo?-Disse para mim mesma, ele é a tentação perfeita, porque eu simplesmente resisti a todos os meus instintos? Como eu consegui resistir? Droga! Quanta pergunta! Mas espera agora tem um pequeno problema: como fica minha relação com o Vlad?
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Seg Ago 22, 2011 5:25 pm
Quem gostou da musica levanta a mão?? \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ \o/ Eu-> _o_ <- \o/ \o/ \o/ \o/ Danny por que você não gostou da musica? "Por que eu gostei de tudo, e você perguntou so da musica! " OH Esse capitulo ta uma loucura! Gente tadinho do Vlad! Vlad Corno (Isso não combina nem um pouco) Amei! Cibele podia ter morrido!!!¬¬ Pena que não aconteceu! Eita Lirith tu ta ferrada! Bill tadinho do meu amore!!!
Continuaaaaa!!!!
Última edição por Danny Mellyarco em Seg Ago 22, 2011 5:40 pm, editado 1 vez(es)
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Seg Ago 22, 2011 5:29 pm
o Vlad tá merecendo tudo que tá acontecendo, espero que ele acabe sozinho sem ninguém. Sem nenhuma louca para querer ser a noiva dele.
Enfim, eu quero mais fic ^^
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Seg Ago 22, 2011 5:37 pm
Ally Kaulitz escreveu:
o Vlad tá merecendo tudo que tá acontecendo, espero que ele acabe sozinho sem ninguém. Sem nenhuma louca para querer ser a noiva dele.
Enfim, eu quero mais fic ^^
1+ Nossa eculacho geral ally!!! Botei fé!
Ele ta merecendo em partes! Agora se ele fazer alguma coisa com o Bill. eu mato ele!!!
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Seg Ago 22, 2011 8:21 pm
Ally Kaulitz escreveu:
o Vlad tá merecendo tudo que tá acontecendo, espero que ele acabe sozinho sem ninguém. Sem nenhuma louca para querer ser a noiva dele.
Enfim, eu quero mais fic ^^
Tomara que ele não faça nada contro o Bill tá. isso é impossível....
Enfim, adorei... Continue Lady
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Ter Ago 23, 2011 8:19 am
[center] Eu ia colocar a música do God Of War que combina com o cap mas não achei D:
[center]Capítulo 11
Ariel Olanah
O dia já havia amanhecido, eram apenas sete e meia da manhã e as grossas cortinas blackout cinza estavam fechadas. Recostei-me na dura cabeceira de madeira pertencente a antiga cama tentando me acalmar. A cena presenciada por mim me atingira muito, tanto emocionalmente quanto fisicamente. Em meus punhos as marcas das mãos de Vlad queimavam, doíam parecia que eu estava em chamas. Meu corpo tremia numa velocidade absurda que fazia a cama ranger. Levantei temerosa e tirei meu vestido; desajeitada não consegui conte-lo em minhas mãos e ele escorregou rumo ao chão. Cambaleei de volta à cama, sentei vagarosamente nela e observei de relance meus ombros, suas mãos faziam a marca sob eles. Tive que me contentar em apenas ver essa pequena extensão parcialmente “queimada”, já que o espelho só auxiliaria um mortal, no meu caso não adiantaria de nada.
Sob a cama, joguei sobre mim algumas cobertas e com dificuldade me estiquei procurando uma posição confortável para dormir. Minhas costas não estavam ajudando. Apertei-me um pouco contra a cama e a coberta e senti um leve arrepio ao sentir algo me tocando.
-Ariel. -Senti as mãos geladas de Vlad tocarem minhas costas. Dei um gemido de susto, pois seu toque me arrepiou. -Senhor Vlad. -Não me mexi, apenas fiquei inerte enquanto escondia meus seios com o braço. -Não tema. -Vlad acariciou as partes que ele segurou violentamente, seu toque frio causava arrepios involuntários em meu corpo. Suas mãos espalmaram meus braços e ele os abriu em forma de abraço, revelando o que eu estava escondendo. Desviei o olhar e por meros instantes passei a fitar o nada. -Eu sinto muito Ariel. -Ele beijou meu pescoço. -Desculpe por marcar sua pele da cor da neve. Suspirei; como me sentia nojenta. -Diz que me perdoa?-Ele me virou bruscamente em sua direção e seus olhos forçaram os meus a encontrá-los. -Diz! -Eu... -Fitei temerosa os olhos de Vlad. -Eu te perdôo. -Eu sinto muito Ariel. -Ele beijou minha testa e continuou com seu corpo junto ao meu. -Eu sinto... -Antes de Vlad terminar sua frase ele havia me beijado. Como me sentia impura agora, não queria ser um objeto nas mãos dele e tampouco queria fazer parte do cerco de meretrizes. Jamais iria fazer parte de sua lista de amantes. -Senhor... -Me afastei dele rapidamente, arrumando força nem sei da onde levantei-me e fitei-o com raiva. -Por favor. -Vlad me olhou de cima para baixo analisando cada parte de meu corpo nu a sua frente. Me senti um lixo.
-Ariel... é apenas isso – è apenas o que? Porque ele nunca fala as coisas declaradamente? Olhei-o de relance e virei meu rosto apontando-lhe a porta discretamente para que me deixasse sozinha. -Desculpe pela minha vertigem. –Ele entendeu e logo saiu deixando-me perplexa e absorta nos mais confusos pensamentos a seu respeito.
Cibele Millan
Já era noite e eu ainda não havia encontrado nada que me deixasse bonita o suficiente para Evan. Eu tinha que encontrá-lo, mas... que droga! Gritei o mais alto que podia esquecendo-me que eu não estava sozinha. Que horas eu iria encontrar Evan? Eu sai correndo antes que me segredo fosse revelado que nem ao menos perguntei as horas. Idiota! -Por que você gritou?-Daphne apareceu assustada, alem dela Lorelle também surgiu e sentou sobre minha cama. -Eu quis dizer... droga!Odeio dia de sol!-Se bem que é verdade, até porque não podemos sair sob ele ou morremos fritas. Se bem que isso foi irrelevante e idiota da minha parte. Maldito comentário. -Ahn, claro. – Lorelle disse com o queixo trincado como se fosse a coisa mais obvia do mundo. Se bem que de fato era. -Por que esse barulho todo? -Vlad surgiu bem no meio do meu quarto. Seus olhos estavam negros e vítreos em mim. Seu olhar percorreu sob todas as que lá estavam mias somente a mim ele analisava descaradamente como se procurasse uma falha e se eu não começasse a agir como se não se importasse ele descobriria varias. Meu olhar quando se encontrou com o dele arrepiou-me por inteira, pela primeira vez em anos após ter sido transformada eu finalmente senti uma pontada de medo, sentimento que até então não vagava mais junto a minha sombra.
-Deixem-me a sós com Cibele. -Lorelle e Daphne caminharam vagarosamente para fora e logo o baque oco da porta fora ouvido. -Você quer algo Vlad? -Me sentei na cama e enquanto fitava um ponto qualquer em sua direção fingindo olhar diretamente para ele. -Cibele... aonde você foi ontem a noite? -Perguntou Vlad com os braços cruzados na altura do peito.
-Fui pra balada... E depois para o cemitério. -Falei a verdade. Em partes. -Mordeu alguém? _ Desde quando isso é da sua conta? -Não, não estava com fome. Apenas sai pra me divertir. – Disse sorrindo vendo-o ficar constrangido. Sorte eu bloquear minha mente e ele não poder ter acesso a nenhum de meus pensamentos, claro que com isso ele já deva desconfiar de algo, mas só desconfiar não vai levá-lo perto de ninguém. Nem cometer nenhuma bobagem. -Se divertir?- Ele riu sarcasticamente, não precisaria entrar em sua mente para saber que ele estava pensando no tipo de diversão e que sua resposta para a própria pergunta feita por ele seria algo como: eu sou a maior e melhor diversão que você poderia ter. -Não tem nada a me falar? – disse ele interrompendo meus malucos devaneios. -Absolutamente nada. - Está bem, com licença –Logo após isso ele simplesmente evaporou sua presença de meu quarto. Nem me importei com o suposto sermão que viria mais tarde e voltei a arrumar-me, afinal eu tinha algo muito mais importante para fazer do que ouvir aquele velho chato falar. Hoje a noite prometia.
Lirith Venuto
A pior parte do tempo é o dia, as horas arrastam-se como se fossem uma eternidade, porém a noite passa muito depressa. Definitivamente quem controla o tempo esta fazendo um a grande besteira, deveria ser o inverso, o dia teria menos horas e a noite deveria ter mais, tornando-se quase infinita. A noite deveria se arrastar numa eternidade e o dia deveria terminar um passe de mágica.
Enfim, a noite de hoje esta esplendorosa, a enorme lua ao topo do céu esta sendo contemplada com as milhares de estrelas brilhando somente para ela. Espero que Bill não venha me chatear com suas perguntas tolas, se bem que fazer sexo com ele de novo não seria tão ruim. Mas preciso me colocar no lugar do Bill. -Vai Lirith... Eu sei que você consegue. -Disse a mim mesma. -Sei que é muito difícil, mas vamos lá, pense como um humano tolo que acabou de ser mordido. No mínimo deve ter pensamentos como vermes, até mesmo um vampiro, Mas eu jamais vou transformá-lo em um, ele não merece viver num inferno como esse. Assistindo dia após dia as guerras, as pessoas que ama morrer e envelhecer e nada disso pode acontecer com um vampiro. Além de que para torná-lo um ele precisaria beber meu sangue e isso é algo que eu não daria a ele. E também existe outra razão, por mais que uma possível faísca de sonho dele ser vampiro e ser meu se torne real, Vlad aniquilaria ele antes que ele obtivesse a eternidade.
-Com quem que eu iria acabar antes Lirith? -Vlad apareceu sentado sob a enorme poltrona de veludo azul no canto da sala, o luar iluminava parcialmente seu rosto deixando-o atrativo. Misterioso, envolvendo-o numa atmosfera... Foco Lirith. Foco. Já me acostumei com Vlad surgir do nada em minha casa, apenas para conversar e tentar me convencer a voltar para ele.
-Com ninguém. Com quem você queria fazer isso? Acho que os novos tempos estão te afetando meu caro. – De uma piscadela e sentei no sofá que ficava de frente a ele. -Tem que ser com alguém... – Sua face ao pronunciar estas palavras ficou enigmática e seus olhos escuros e sem brilho, adquiriram a vermelha coloração que eu já conhecia bem. Vlad havia se transformado e tudo indicava que fora apenas por raiva de alguma coisa ou alguém. -vamos ver, quem sabe o Bill? – Seu sorriso sarcástico preencheu todo o vazio que sua face aparentava. -Do que você está falando Vlad? -Tentei acalmar meus pensamentos. -Você sabe muito bem! –Ele se levantou andou em minha direção como um foguete. Sua mão logo acertou meu rosto e o ardor da bofetada já era sentido por mim. No mesmo instante meus olhos adquiriram o mesmo tom dos dele e eu sem pensar o arremessei contra a lareira ao lado oposto da sala. -Não te transformei em vampira para ser meretriz de mortais. – Ele se levantou urrando de dor enquanto voltava a se sentar na poltrona. -Engraçado. -Dei uma risada baixa. -Pelo que eu me lembre, você havia me transformado porque queria que eu fosse sua para sempre, mas Cibele,Lorelle e Daphne devem te satisfazer mais do que eu. Se fosse para eu ser a única não haveria mais três com você. Não é mesmo? -Não me provoque Lirith.-Ele se levantou e quando dei por mim suas mãos duras apertavam meu queixo. Retirei sua mão e o empurrei para onde ele estava sentado anteriormente. Caminhei até ele e apontei o dedo em sua face trincada. -Eu ainda nem comecei, meu caro. Guarde bem minhas palavras Vlad. -Ele estava estático, apenas ouvia porem eu sabia que no fundo ele tremia de raiva. -Eu vou ser a rebelde, vou fazer a rebeldia crescer pó entre os vampiros. E vou acabar com toda a lenda que você se tornou através dos anos. Guarde isso muito bem, você irá terminar sozinho e sem ninguém, na masmorra do inferno que é sua alma. -Lirith você não sabe o que está falando. - Vlad enroscou seu braço em minha cintura apertando-me contra seu corpo, esquivei-me e fitei seus olhos. -Eu estou apenas falando mas em breve irei realizar, meu caro. - Peguei seu queixo e apertei-o como ele havia feito agora pouco, em troca ele gemeu de dor enquanto me jogava sob o sofá. Me diverti com essa cena. Levantei-me e voltei a encara-lo sarcasticamente enquanto o via fervilhar. -Pois faça isso Lirith. Saiba que existe a Corte Infernal, e quando souberem de seus atos você será julgada. –Logo após isso Vlad desapareceu na escuridão. -Eu irei fazer isso, juro! –Gritei enquanto atirava na parede os copos de cristal que estavam sob a delicada mesa de centro. Mais de oitocentos anos te servindo, eu estou enjoada!
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Dom Set 11, 2011 10:00 pm
Vlad corno não dá, mas que ele está merecendo tudo que está acontecendo isso tá viu.
AHA, surpresa, Bill não é um vampiro. Ele apenas foi mordido, para se transformar em um Lirith terá que dar do sangue dela. Será que ela vai fazer isso? Quem sabe!!!!!!
Danielle K Ao extremo
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!) Dom Set 11, 2011 10:07 pm
O Bill ainda não foi transfomado?Como assim?
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Assunto: Re: A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!)
A Moonlight Waltz - Spellbound(Capítulo 16 postado!)