Stich Ins Glück

Titulo: Stich ins Glück
Autora: Amanda Marinho (eu ;* )
Classificação: 16+
Tema: Ficção, Mistério, Romance, coisas sobrenaturais e um pouco de suspense
Beta-Reader: --
Teaser:

“ Você não quer se ver voando? Na luz da escuridão, exponha seu dom e todas as coisas ficarão mais fáceis, perante de seus olhos...”

Avisos:

1.Os capítulos da fic, sempre terão o nome de alguma musica e o trecho delas, as vezes a musica tem a ideia do que o capitulo ta falando. Algumas são em japones, mas essas eu vou colocar a tradução em portugues.

2.Eu vou sempre tentar colocar a foto dos personagens como eu imagino que eles sejam, se eu não colocar, é porque não achei, ai vocês usam a imaginação.

3. Nessa fic tem a participação especial de outras bandas, tipo The Gazette e Lovex. Essas bandas não existem na fic, eu só uso os personagens.

4. Espero que gostem de verdade *-*
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Capitulo 1. Break Away

“I feel so claustrophobic here
Watch out, now you better disappear
You can't make me stay
I'll break away
Break Away.”
Tokio Hotel

- Saia e não volte mais nessa casa. Você não merece a vida que tem. – era sua mãe, ou melhor, a mulher que ela chamava de mãe.
- Não preciso da sua casa estúpida, já sou bem crescidinha pra me virar sozinha.
- Sua... Sua... – ela recebeu um tapa no rosto. Caiu ajoelhada, a mulher era bem mais forte que ela. – Sempre te dei um lar e é assim que me agradece?
- Um lar como esse... – ela sorriu de forma irônica – Preferia morar na rua.
- Então sai daqui! Esta sujando minha casa.
- Com todo prazer. Fique com sua casa e seu ódio.

Apanhou. A mulher não esperou que a garota terminasse de falar mais nada, apenas bateu, como nunca havia batido nela. Estava com ódio. Ann Elise não era sua filha de verdade, era filha de seu falecido marido. Nunca gostou da garota, apesar de ser bem falsa com ela quando o pai estava por perto. 17 anos tendo de aguentar a bastarda chamando-a de mãe. Mas tudo tinha acabado, ela tinha dado um jeito nisso.

- Pegue suas tralhas e saia da minha casa. – falou reforçando o minha e empurrado Ann pra fora. Jogou-lhe uma mochila com roupas e algum dinheiro.
- Não preciso do seu dinheiro sujo! – Ann jogou o bolo de notas na mulher
- Vai ganhar dinheiro como? Usando seu corpo?
- Não sou como você!
- Saia daqui antes que eu te mate. – ela ia fechando a porta
- Como fez com meu pai! – Ann gritou com raiva. Sabia que no fundo Danna tinha algo a ver com a morte de seu amado pai.
- Como? – a mulher abriu a porta rápido e encarou Ann com raiva nos olhos – Ouse repetir isso garota e dou um jeito em você!
- HA HA. Eu já vou, cansei de escutar suas piadas. – falou debochando - Vou vingar meu pai, fica a dica.
- Saia daqui! – a mulher bateu a porta enfurecida.

Ann saiu andando, sem rumo, com sua mochila nas costas. Tinha algum dinheiro deixado pelo pai guardado em um banco, por isso não se preocupou em sair daquela casa. Sabia também que não seria difícil arrumar um emprego, era bonita, alta, bom corpo, olhos num castanho-dourado, só tinha um estilo diferente. Em seu cabelo preto se destacavam mechas vermelho-sangue. Seu pulso esquerdo era tatuado, tatuagem essa que escondia marcas, as marcas que ela havia adquirido nos últimos 2 anos, desde que seu pai morreu. A tatuagem era uma tarja preta, que significava o luto.

- ANN. – alguém a chamava, não olhou pra trás, seguiu. – Ann Elise Schultz.
- Lia? – olhou pra trás reconhecendo a voz da ‘irmã’
- O que houve? – elas se abraçaram
- A vaca da sua mãe... – ela parou – Me desculpe, ela é sua mãe, mas...
- Tudo bem. Continua.
- Então, sua mãe me expulsou de casa.
- Por quê?
- Ela nunca gostou de mim, fato.
- Ta, mas ela não ia te expulsar assim, do nada.
- Eu queimei todas as roupas dela.
- Mein Gott. Logo as roupas?
- Eu queria sair de lá, mas estava esperando ela gastar o tempo e esquentar a cabeça me expulsando.
-Você não tem jeito. – Lia sorriu.

A única pessoa em quem Ann confiava, sua meio irmã, um ano mais nova, Lia. Nasceu antes de seu pai casar com Danna, por isso a pouca diferença de idade. Seu cabelo é castanho, levemente cacheado, quase da altura da irmã, olhos castanho-esverdeados. Sempre foram cúmplices, já que Lia era a filha que Danna nunca quis ter.

Elas caminharam juntas por Hamburgo, buscando um lugar pra Ann ficar. Acharam uma pensão bem imunda, nojenta e suja, mas já escurecia e esse seria o ultimo lugar que iriam. Ann pagou a diária adiantada e subiu com Lia pro quarto. Evitou olhar pros ‘vizinhos’, não parecia que ali moravam pessoas de confiança.

- Que medo daqui.
- Somos duas Li.
- Olha esse lugar, é pior que uma masmorra. Tem certeza que vai conseguir dormir aqui?
- É o jeito, já que... – elas ouviram um barulho e se abaixaram
- Ah meu Jesus isso foi um tiro? – logo foram ouvidos uns gritos de mulher
- Seu vagabundo! Sai daqui.
- Cala a boca mulher! – mais dois tiros
- Será que mataram alguém Li?
- Não sei...
- Ah eu to com medo daqui, só tem maluco. – ela fechou as janelas
- Eu ein, vou pra casa. Amanha volto cedo e a gente acha outro lugar pra você ok?
- Sim, sim. Ate amanha.
- Ate.

Assim que Lia saiu, Ann se jogou na cama. Pensou na tarde que viveu e se lembrou da morte mau explicada do pai. Não se conformava, ia se vingar de quem havia o matado. Todas suas suspeitas eram voltadas pra Danna.

- Se matou ele, eu te mato. Nem que seja a maior besteira do mundo. – ela falou, se virou e colocou o travesseiro sobre os ouvidos e tentou dormir.
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O começo é meio confuso, mas logo, logo tudo se encaixa.
Devo continuar? ;*

ameei o 1º cap. amoore
*_*
nao demora pra postar os outros okeey? \o/

Essa fic é massa *.*
Muitoooo boooa !
o/
xD

Postaa maiss !! ^^

a tadinha mas que fimtráico foi esse do pai dela? to curiosa!

aí isso tá MARA...
continua,continua qe eu elio com prazer *--*
3bgs.:*

Que bom que gostaram *-*
Como eu disse, no começo é confuso, mas logo, logo tudo vai se encaixar ;]
Dois personagens novos hoje (Y)

Reita (The Gazzette)

Spoiler:

Julian (Lovex)

Spoiler:

Boa Leitura ;*
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Capitulo 2. Born for This

"Oh no, I just keep on falling
And where's hope when misery comes crawling?
With your faith you'll trigger a landslide
Kill off this common sense of mind."
Paramore




Acorde e veja. Estou aqui minha pequena. Me encontre. Se encontre. O encontre. Ele vai te ajudar. Tenha cuidado, nem tudo é bom, nem todos são confiáveis. Confie. Erre. Aprenda. Veja o mundo em sua volta. Use a cabeça. Destrua o senso de mente comum e lhes diga a verdade. Ainda estou aqui, esperando. Não vou ate você conseguir. Envio-lhe um anjo, para que me encontre. Cuidado. Eu te amo.

- Papai? – Ann acordou gritando. Ela o ouviu falar com ela no sonho, sentiu sua voz entrar por seus ouvidos e se sentia segura. Impossível. Ele esta morto!, ela pensou.

Caminhou ate o pequeno e nojento banheiro do quarto, jogou água no rosto e se olhou, no espelho sujo, viu um vulto atrás de si e se virou. Não tinha mais ninguém lá. Voltou ao quarto pegou suas coisas e voltou ao banheiro pra tomar um banho. A água era pouca, o chuveiro provavelmente estava entupido. Saiu de lá e vestiu uma roupa, a mais confortável que tinha, calça jeans, blusa listrada e um all-star. Maquiou os olhos para tentar esconder as olheiras da noite mal dormida.

Arrumou algumas de suas coisas que estavam pelo quarto e saiu. Resolveu que ia esperar pela irmã lá fora. Não conseguia ficar mais nem um segundo ali. Passou pelo corredores com medo e ao chegar perto da escada viu um velho lá perto. Ele a encarou e pareceu assustado. Ela seguiu andando.

- Você. – o velho a segurou
- O que quer?
- Encontre-o. – o velho começou a tremer
- Que? Você ta bem.
- Encontre-o Ann, ele ainda esta aqui, a sua espera.
- Ele quem? – a garota falou assustada
- Seu anjo da guarda. – o velho desmaiou
- Alguém me ajuda! – gritou
- O que houve? Senhor Marz. – um homem, talvez o gerente da espelunca falou
- Ele caiu desmaiado.
- É sempre assim. Esse velho bêbado e macumbeiro. – o homem fez pouco caso, mas mesmo assim pegou o velho estendido no chão – Se não pagou, saia daqui.
- Ok, ok, to saindo. – ela saiu rápido, quase correndo do lugar

Sentou-se na calçada, a espera da irmã. Se lembrou das palavras do velho Sr.º Marz. Teve medo. O sonho com o pai, as palavras ditas a pouco, o que tudo aquilo significava? Colocou as mãos na cabeça e apoiou o cotovelo na perna.

- Destrua o senso de mente comum... – ela pensou alto – Lhes dizer que verdade?
- Falando sozinha?
- Li! – se levantou e abraçou a irmã
- Ta fazendo o que aqui de fora?
- Não podia ficar nem mais um segundo naquele lugar.
- Imagino o por que. – Lia sorriu
- Vamos, tenho que comer algo ainda, o Mc serve cardápio de café da manhã ate as 10 horas.
- Ta bom. To de carro, vamos.. – elas seguiram ate o carro de Lia e foram ao Mc Donalds.

Pediram a primeira coisa que viram no cardápio e esperaram.

- Coisas estranhas aconteceram hoje...
- Tipo o que?
- Sonhei com o papai.
- O que tem de estranho nisso?
- Ele me falava algumas coisas, não o vi, só ouvi e senti.
- O que ele falou?
- Disse pra eu encontrar alguém, que ia me ajudar. Que nem todos são confiáveis e que eu tinha que confiar. Tinha que mudar as opiniões das pessoas.
- Confuso...
- Eu que o diga. Tem mais, tava saindo daquela pensão e um velho me parou e começou a falar umas coisas estranhas. Disse que era pra eu encontrar alguém, que ele ainda estava lá e quem quer que ainda esteja lá, é meu anjo da guarda. Ele ainda sabia meu nome.
- Medo.
- Imagina eu então. Sonho com o papai, sinto ele perto de mim, mas ele morreu! Depois um velho vem e me fala essas coisas. Aff.
- Ta se acalma. Terminou de comer?
- Sim.
- Então vamos achar um lugar pra você ficar.
- Vamos.

Saíram em busca de uma pensão mais bonitinha pra Ann. Procuraram por toda parte, mas nada. Acharam um lugar, quase no fim da tarde, um pouco afastado da cidade. O lugar era misterioso e sombrio. Assim que estacionaram o carro, Ann sentiu um calafrio lhe percorrer a espinha. Olhou pra fora e só viu alguns corvos que faziam barulho no teto do lugar. Desceram do carro e entraram, por dentro o lugar transmitia paz, mas ao mesmo tempo medo, era claro de mais, suas paredes creme e seus moveis brancos com detalhes em madeira, uma decoração mais rústica. Pararam de frente ao balcão.

- Posso ajuda-las? – um homem com um forte sotaque japonês falou. Seu cabelo loiro tinha uma franja que caia sobre seu olho, sua pele era branca e parecia ser fina, como a pele de um bebe.
- Sim, quero saber se tem vagas aqui? Reita?! – ela falou olhando no crachá dele
- Esqueci de dizer meu nome, é Reita sim. Infelizmente não temos quartos livres.
- Oh, tudo bem. Vamos Li.
- Espere, esta a procura de emprego?
- É estou.
- Então, temos uma vaga para ficar aqui na recepção durante a noite, você pode morar aqui de graça enquanto trabalha.
- Serio?
- Uhum
- Como faço pra conseguir o emprego?
- Eu só tenho que falar com o dono do lugar, mas ele é bem legal. Espere aqui.
- Ok. – o rapaz saiu
- Ele é bem legal né?
- Aham, você conseguiu duas coisas de uma vez só, que belezura. – elas riram
- Né? – elas riram mais e pararam pra ver o que passava na TV.

Os meninos da banda Tokio Hotel estão na cidade de Hamburgo para terminar de gravar o novo cd. O vocalista, Bill Kaulitz deu nos uma entrevista exclusiva, se quiser ver, não perca amanhã, nesse mesmo canal, nessa mesma hora.

- Já ouvi falar deles...
- Eu não. – Ann respondeu
- O QUE? Vivia aonde queridinha?
- No inferno, pode apostar. – elas riram
- Voltei. – Reita falou entrando atrás do balcão
- Falou com o dono?
- Ele ta vindo ali. – ele apontou um homem alto, de cabelo castanho escuro e olhos azuis.
- Ola. Meu nome é Julian. O que deseja?
- Quero saber do emprego.
- Oh sim, seu nome é?
- Ann Elise Schultz.
- Schultz? – ele ficou surpreso
- Sim...
- Filha de Caio Schultz?
- Você conheceu meu pai? – Ann perguntou assustada
- Claro, meu grande amigo. Sinto muito pelo que ocorreu. – ele pausou – O emprego é seu, filha de Caio é minha amiga. – sorriu
- Obrigada. Quando começo?
- Bom, hoje à noite, quando Reita sair. Mostre o quarto pra ela e depois lhe de as informações sobre o hotel. Hoje temos hospedes importantes.
- Certo chefe.
- Foi bom conhecer vocês Ann e...
- Lia.
- Pois. Ate mais.
- Ate.

Reita mostrou-lhe o quarto onde Ann ficaria e depois voltou à recepção. Ann e Lia ficaram conversando no quarto por um tempo e depois subiram. Lia foi pra casa e Ann foi pegar as informações com Reita. Os hospedes especiais estariam chegando em pouco tempo, queria saber mais sobre eles e sobre o lugar que ela classificava como misterioso.
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Quem serão os hospedes misteriosos?

Qual será os hospedes misteriosos,
será que é a Madonna??
ISUAI

hospedes misteriosos *_*
to amando a fiic amore!
continua, ja comentei pode postar

Como eu prometi, vou postar mais um... (/né Luh e Kellen ;~
Nesse cap. vocês descobrem os visitantes misteriosos... como se ninguem soubesse
Boa Leitura ;*
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Capitulo 3. Rette Mich

“Komm und rette mich
Ich verbrenne innerlich
Komm und rette mich
Ich schaff's nicht ohne dich
Komm und rette mich.”
Tokio Hotel

- Ann?
- Oi Reita.
- Os hospedes ligaram, não vem hoje. Só amanhã cedo.
- Hm.
- Você pode me fazer um favor?
- Claro.
- Posso trabalhar a noite toda hoje e amanhã você trabalha cedo pra mim?
- Tudo bem.
- Obrigado.
- Vou pro meu quarto então. Boa noite.
- Pra você também.

Ela desceu as escadas ate onde ficava o quarto dos funcionários. Parou na porta de seu quarto e olhou pros lados. Lá tinham muitas caixas e todas estavam lacradas. Sua vontade de abri-las era grande. Se aproximou de uma delas e quando ia abrir um corvo bateu na janela, fazendo com que ela se assustasse. Viu um espelho a seu lado, se olhou nele e depois viu um vulto atrás de si. Sentiu de novo um calafrio e depois um barulho, como se alguém sussurrasse algo pra ela. Entrou no quarto correndo e se jogou debaixo das cobertas de olhos fechados.

- Não tenha medo. – algo sussurrou pra ela, como se estivesse ao pé de seu ouvido
- Quem ta ai? – ela falou descobrindo a cabeça.

Não houve resposta. Ela ligou a TV, pra tentar esquecer do sussurro. Passava um clipe, Rette Mich, sentiu outro calafrio. Se colocou a observar bem a banda que tocava, era a banda que havia passado mais cedo na TV, Tokio Hotel. Viu o vocalista, sabia seu nome, pois havia ouvido mais cedo, Bill Kaulitz, sem mais nem menos se sentiu segura. Uma lagrima escorreu de seu olho quando tocou o refrão, se lembrou do pai, o que mais queria é que ele continuasse ali, para salva-lá.

- Não tenha medo. – ouviu de novo o sussurro. Olhou a sua volta e não viu nada nem ninguém. Balançou a cabeça, como se isso fosse apagar o sussurro de sua mente. Se jogou na cama e pensou no vocalista de estilo estranho, ele de alguma forma lhe passava segurança quando cantava, fixou sua mente na voz dele, deixou a musica se reproduzir na sua cabeça um milhão de vezes, então adormeceu.

- Ann? Abre a porta!
- Hm.
- É o Reita, Ann. Abre a porta! Já são 6 horas.
- Calma, to indo. – ela se levantou e abriu a porta
- Você começa em uma hora.
- Ok. – ela falou ainda sonolenta
- Cara, eu nem ia comentar, mas... Seu cabelo...
- Vai... Eu já subo. – falou fechando a porta

Foi pro banheiro e ficou lá por uns 15 minutos. Vestiu uma calça jeans, seu all-star e uma blusa preta. Prendeu o cabelo num rabo de cavalo, fazendo com que as mechas vermelhas se destacassem. Nos olhos passou um corretivo e lápis. Não dormira muito bem na ultima noite.

Subiu as escadas sem olhar pros lados. Estava com medo. Correu ate alcançar a recepção. A claridade do local a cegou por um tempo mas logo depois ela se acostumou. Reita estava ansioso, esperando que Ann chegasse logo, tinha coisas a resolver na rua.

- Prontinho Reita.
- Ate que enfim! Já to indo. Olha, os hospedes chegam daqui a pouco, você escreve o nome deles ai no computador, que vai sair o quarto deles, você os leva ate lá e depois volta. Se pedirem alguma coisa, faça. Entendeu?
- Sim senhor.
- Então tchau, boa sorte.
- Tchau. – assim que Reita saiu, Ann se sentou na cadeira que ficava atrás do balcão, quase adormeceu. Jogou paciência no computador ate cansar e viu o nome das pessoas que estavam no hotel. Estranhou, pois pelo tamanho e estrutura, o hotel deveria ser mais cheio. Tinha algumas pessoas de nome estranho, deviam ser japoneses também.

Já estava cansada, pegou umas canetas e ficou batucando no balcão. Ouviu o sininho tocar, alguém havia chegado no hotel. Se levantou rapidamente e ajeitou a roupa, o cabelo e o crachá. Muitos homens, aparentemente seguranças entraram no lugar, traziam consigo malas. Depois viu uns garotos, primeiro um mais baixo, de boné, estava de óculos escuros. Atrás dele vinha um com um gorro na cabeça, mais alto e forte, também usava óculos. Depois deles entraram dois garotos bem altos, um com roupas extra-largas, um piercing no lábio e de capuz. O outro usava as roupas mais justas ao corpo, usava um boné. “Combinaram de usar óculos escuros é?” , ela pensou.

- Hallo. Sejam bem vindos ao Hotel Palatsi. Meu nome é Ann, posso ajudar?– ”Só agora percebi que o nome do hotel é finlandês”, pensou enquanto falava.
- Sim. – respondeu seco o segurança
- Não seja grosso Saki. – o rapaz mais baixo falou
- Queremos pegar nossos quartos. – o mais alto e de boné falou
- Seus nomes?
- Bill e Tom Kaulitz. Gustav Schäfer e Georg Listing. – Ann parou por um tempo e olhou pro rapaz que falava com ela. Reconheceu sua voz.
- Ei, você ta ai? – Bill falou sacudindo os braços na frente da garota
- Me desculpe Senhor Kaulitz. – digitou os nomes que ouviu no computador - Kaulitz’, quarto 1002. Schäfer e Listing, 1004. – entregou-lhes as chaves.
- Valeu gatinha. – o garoto falou mexendo o piercing e depois estendeu a mão – Tom Kaulitz!
- Ann Elise. – ela apertou a mão dele
- Georg. – o garoto falou estendendo a mão também
- Gustav. – também estendeu a mão
- Bill. – também estendeu a mão e como Ann fez com os outros 3, apertou a mão dele também.
- Vou levá-los ate os quartos. Acompanhem-me.

Ann deixou cada um deles em seu respectivo quarto e voltou a recepção. Dois seguranças ficaram na entrada do hotel, nem se moviam, só observavam. A manha ia passando e a tarde chegava. Ann já havia almoçado e mandado servirem o almoço aos novos hospedes. Estava de novo jogando paciência no computador quando um dos hospedes desceu as escadas e parou a sua frente, do outro lado do balcão.
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Quem sera do outro lado do balcão? *como se eu não soubesse*
Obrigada por lerem =D

não era a Madonna :/
mas el acho que é a Britney Spears que está atras do balcão
e eu gamey no capitulo...
aí se eu tivesse lá e o Tom mexesse aquele piercing...
deixa quieto (6)
4bgs.:*

Tom falando com Ann *_*
[é ele ne?]
shaushuashuas

Quem será atras do balcão?
Acho que em alguns capitulos ja da pra desvendar tudo ;D

Boa Leitura ;*
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Capitulo 4. 1000 Oceans

"Don't you lose your trust and your belief
Just trust me"
Tokio Hotel


Estava de novo jogando paciência no computador quando um dos hospedes desceu as escadas e parou a sua frente, do outro lado do balcão.

- Pois não? – ela disse olhando pra cima e vendo quem estava a sua frente
- Você tem algum curativo ai? Me cortei com a lâmina... – Bill falou com um paninho no queixo.
- Hm, aqui não. Mas, lá em baixo tem. Vem comigo. – ela o guiou ate a parte mais baixa do hotel, onde ficava seu quarto. Abriu a porta e pediu pra que ele se sentasse.
- Desculpa se to incomodando, é que ta ardendo um pouco...
- Tudo bem – ela falou saindo do banheiro com um curativo na mão – Não encomoda. Me deixa ver seu queixo.
- Ta. – Bill tirou o pano

Era mais um arranhãozinho do que um corte. Ann sorriu e limpou o lugar com uma parte limpa do pano, colocou o curativo com cuidado.

- Pronto. Seu super corte no queixo ta protegido. – eles sorriram
- Não pense que quis cortar meus pulsos e errei de lugar.
- Era minha primeira hipótese. – sorriram de novo
- Tatuagem legal. – Bill falou apontando pro pulso da garota
- Err... Vamos subir?
- Vamos. – eles saíram do quarto, estavam caminhando ate a recepção – O que significa?
- O que?
- A tatuagem no pulso.
- Luto.
- Porque? Quer dizer, desculpe se sou intrometido...
- Imagina. É pelo meu pai, morreu há dois anos. – ela falou entrando atrás do balcão
- É o único motivo pra uma tatuagem no pulso? – ele falou escorando no balcão e arqueando uma das sobrancelhas.
- Err... – “Uuh, como ele fica sexy assim.” – Só esse motivo.
- Hm... – ele pegou o braço de Ann e passou o dedo sobre seu pulso – É mesmo?
- Problemas pessoais. – ela puxou o braço.
- Desculpe.
- Tudo bem.
- Bill! Você ta ai cara. Oi gatinha. – Tom chegou
- Ann. Meu nome é Ann.
- Ui, ui, desculpa tá? – Tom falou
- O que foi Tom?
- Ai Billizito, esqueceu que a gente vai ensaiar? Vamos pro estúdio logo.
- Ta. Valeu pelo curativo Ann. – Bill falou e saiu
- Vocês sabem onde fica o estúdio? – Ann falou desinteressada e sorrindo
- Err...- os dois voltaram – Não, leva a gente lá.
- Vamos. – ela sorriu de novo e os levou ate o estúdio. A chamaram pra ficar, mas ela não aceitou. Voltou pra recepção e ficou olhando o lado de fora do hotel pelas câmeras de segurança.

Ventava bastante. Talvez caísse uma bela tempestade mais tarde. Viu um carro preto, com os vidros espelhados parar na esquina a frente, todos os pássaros que estavam por perto voaram. Sentiu o calafrio de novo. Continuou a observar, uma mulher desceu do carro, estava com um chapéu preto e de óculos escuros. Depois dela um homem, alto e de terno. Eles falaram alguma coisa e depois o homem olhou diretamente pra câmera.

- “Cuidado!” – ouviu de novo o sussurro e depois a tela ficou chuviscada. Ela se levantou da cadeira e se afastou da tela. Aqueles sussurros sempre a alertando. “Só posso ta ficando louca!” , pensou sacudindo a cabeça.

Viu que nada iria acontecer naquela recepção mesmo e saiu de lá. Os seguranças avisariam se alguém invadisse ou coisa assim. Andou pelo hotel, que era enorme. Estava começando a entende-lo, só pessoas mais importantes ficavam lá. Só músicos talvez, já que havia um estúdio. Se lembrou dos garotos e foi ate a porta do estúdio.

- Ae Bill, já em cima da menina do hotel né? – ela indentificou a voz como sendo de Tom
- Não seja idiota! Eu só me cortei e fui pedir um curativo. – Bill explicou
- Ai aproveitou pra conversar, paquerar...
- Cala a boca Tom! Vamos voltar ao ensaio. – Ann sorriu

Empty streets
I follow every breath into the night
The winds are cold
The sun is frozen the world has lost its light
I carry your picture deep in me
Back to you over 1000 seas
Back to us

Don't you lose your trust and your belief
Just trust me

Ela saiu dali, só a primeira parte da musica a fez lembrar do pai. De quando o viu morto. Correu. Passou pela recepção e viu que Reita já havia voltado. Estava escorado no balcão.

- Não pode deixar aqui largado!
- Desculpa, é que precisava andar...
- Tudo bem, só não deixe o Julian saber disso. – ele sorriu
- Ok
- Se quiser, pode ir dormir. Já são 21 horas, amanhã você trabalha a noite toda...
- Esta certo, eu vou sim...
- Boa noite.
- Pra você também. – ela saiu, quase correndo e foi pro quarto. Não olhou pra lado nenhum, se colocou debaixo das cobertas e se permitiu chorar. Lembranças com o pai vinham ate ela. Logo adormeceu.

Em breve. Se agarre aquilo que acha certo. Cuidado com as pessoas. Venha a meu encontro. Estou esperando. Cuidado com o que vê. Fique calada. Saberá quem é a pessoa certa. Estou a sua espera. Siga minha voz. Não tenha medo. Eles estão aqui. Eu estou aqui. Precisa dizer-lhes a verdade. Não tema. Siga minha voz. Eu te amo.

- Papai! Esta ai? Me diga o que fazer! – ela chorava e falava ao mesmo tempo

- Apenas confie em mim. – ela ouviu o sussurro
- Eu confio! – ela falou e depois voltou a dormir.
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O que o pai dela quis dizer?
façam uma criança feliz, comentem ;*

não demora não amr...
gameey nesse capitulo *-*
4bgs.:*

ah errei, achei que era o Tom que tinha
ido falar com a Ann... Foi o Bill *_*
ameei esse cap amoore, que fofo o Bill "inventando" machucado
pra falar com a Ann *_*

Que bom que vocês estão gostando *-----*
Nesse capitulo ja da pra sacar quem é um dos vilões da historia...
Boa Leitura ;*
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Ann acordou cedo com o celular tocando. Era Lia. Estava com preguiça de mais para atende-lá. Pegou o celular e desligou. Dormiu mais um pouco ate que ouviu batidas na porta. Ia ficando cada vez mais forte e mais constante.

- Ann, abre a porta! É o Julian.
- Já vai! – ela se olhou no espelho, lavou o rosto e prendeu o cabelo.
- Finalmente. Você conheceu algum dos novos hospedes?
- Sim, porque?
- Eles te chamaram para ir ate a piscina do hotel.
- Foi?
- Estava passando por lá e eles pediram pra te chamar. Vá lá, aproveite esse tempinho livre.
- Ok. Obrigada por avisar.
- Imagina. – Julian saiu do quarto

Ann vestiu seu biquíni e por cima um short e uma regata. Calçou um chinelinho e saiu, com seus óculos escuros. O hotel estava mais cheio nessa manhã. Alguns repórteres na porta, varias garotas querendo se hospedar, algumas dando em cima de Reita pra que ele liberassem nas para ver os Tokio Hotel. Nada feito. Ann passou por ali e sorriu. Foi para a área da piscina e lá estavam os quatro. Dentro da piscina.

- Oi Ann. – Gustav falou acenando e depois Georg fez o mesmo
- Eae gatinha. – Tom falou mexendo o piercing e Ann apenas rolou os olhos.

Bill não falou nada, apenas sorriu pra ela e fez um sinal, como se falasse que ele queria falar com ela depois. Ann entendeu e sorriu. Tirou primeiro a blusa e depois o short. Os garotos a olharam dos pés a cabeça, ela nem se importou. Chegou a beirada da piscina e colocou apenas os pés na água. Ia falar com os garotos, mas seu celular tocou.
Era Lia de novo, dessa vez ela atendeu.

– Fala.
- Porque raios não me atendeu de manhã?
- Tava dormindo...
- Sei. Tenho que falar com você.
- Vem aqui no hotel oras.
- Ta ok. Vai me esperar onde?
- Na piscina. Vem logo.
- Ta, daqui 15 minutos eu to ai.
- Ok.

- Desculpa garotos. Oi pra todo mundo. – ela falou sorrindo
- Tatuagem legal, também tenho uma perto desse lugar ai... – Gustav falou mostrando sua tatuagem no braço
- A sua é mais bonita.
- Porque uma tarja preta? – Georg perguntou curioso. Ann olhou pra Bill nessa hora.
- Luto, pelo meu pai. Ele morreu há dois anos.
- Meus pêsames.
- Valeu.
- Não vai entrar na água? – Tom perguntou com um olhar malicioso
- Não, obrigada. To esperando alguém...
- Namorado?
- Irmã.
- Ah. Ela é gata?
- Tom! – Bill falou jogando água no irmão
- Só tava perguntando.
- Diga você mesmo... – Ann falou apontando pra porta. Lia havia chegado, estava com uma bermudinha curta jeans, uma bata branca, calçava um all-star também branco e nos olhos um óculos escuro, seu cabelo estava preso num rabo de cavalo.
- Oi Ann. Oi Tokio Hotel. Espera ai. Tokio Hotel? – ela falou olhando pra Ann, depois pros garotos.
- Oi Li, você já conhece eles então...
- Oi gatinha. – Tom falou saindo da piscina e cumprimentando Lia com um beijo no rosto
- Não perde tempo em Tom? – Georg falou
- Oi Tom. Bill. Georg. Gustav. – Lia falou – Ann vem comigo.
- Meninos já volto.

Elas foram ate um canto da área da piscina e se sentaram em uma das mesinhas.

- Nem te conto.
- O que?
- Ontem, eu ouvi umas coisas sabe. Bem, digamos, estranhas. Coisas do tipo, tome cuidado...
- Você também?
- Como assim?
- Ouço isso todos os dias, não entendo muito bem, mas tenho quase certeza que sei quem diz isso.
- Quem?
- Se eu contar você vai achar que eu sou mais maluca ainda...
- Conta mulher.
- Acho que é o papai...
- HA HA. Você ta louquinha mesmo. – Lia riu
- Eu to rindo? Não. Então não é engraçado.
- Ta falando serio?
- Claro né! Ontem eu sonhei com o papai falando umas coisas de novo. Pude sentir que ele tava perto de mim, quando acordei depois no meio da noite, chamei por ele, então ouvi alguém dizer, “Confie em mim!”.
- Aah cara, que medo.
- Medo do papai? Eu não tenho. Tenho medo do que ele quer nos dizer.
- O que ele falou nos seus sonhos?
- Dessa ultima vez, ele pediu pra eu ir ao encontro dele, disse que eu ia achar a pessoa certa e que era me agarrar ao que eu acho certo.
- Ele disse basicamente isso pra mim também, só acrescentou um “Ajude-a”.
- Porque ele não é direto?
- Vai saber, as vezes são só sonhos. Desencana.
- É... Mas que é estranho é.
- Uhum.
- O Tom não para de olhar pra sua bunda...
- Que? – ela se virou na direção dos garotos – PARE DE OLHAR PRA MINHA BUNDA TOM!
- FOI INEVITÁVEL. – gritou sorrindo.
- Safado... A propósito, o Bill não para de olhar pra você.
- E eu não consigo parar de olhar pra ele...
- Safadinha.
- Para! Tem que te conta...
- O que?
- Ontem aconteceu outra coisa estranha...
- Ann? Ah você ta ai.
- Que foi Reita?
- O chefe ta te chamando lá fora.
- To indo. Depois te conto Li. Me espera aqui. – ela vestiu suas roupas e foi ate a recepção.

Esperou um pouco e nada de Julian. “O Reita inventou isso?” , pensou. Estava esperando sentada em uma das cadeiras da recepção, quando vê um homem entrar no hotel. Ele a olha no fundo dos olhos, como se observasse sua alma. Mais uma vez sentiu um calafrio. O homem sorriu e foi ate Reita. Eles conversavam, pareciam esconder alguma coisa. Ao se encaminhar a saída o homem olhou de novo pra Ann, dessa vez ele se assustou e depois sorriu.

- Ann, me desculpe. – Julian falou chegando a recepção – Pedi pro Reita te chamar e tive que ir ali.
- Tudo bem. O que foi?
- Chegou isso pra você. – entregou-lhe um papel – Não tem remetente.
- Pra mim?
- É... Já vou indo. Ate mais.
- Ate.

Ann voltou a se sentar na cadeira que estava e leu o bilhete. Estava em relevo, devia ter sido escrito com bastante força. Uma das pontas estava suja de barro talvez, ela parou de observar e leu de novo.

Me encontre hoje, as 15 horas, do outro lado da rua.
Sozinha, ok?

LC

- LC? – pensou alto
- Ann.- sentiu alguém tocar-lhe o ombro
- Sim. – se virou
- Os meninos e eu estavamos pensando, você e sua irmã podiam ir ao nosso show, amanhã. O que acham? – Bill perguntou
- Por mim tudo bem. Vou perguntar pra Li. Ai eu te falo.
- Ok. – ele ia voltando a piscina
- Bill, espera ai.
- O que? – ele se virou
- Que horas são?
- 14:30.
- Err... Valeu. – “Que idiota Ann! Que horas são? Putz.”, pensou.

Parou na frente do balcão, observando Reita trabalhar. Ele olhou pra ela, ao redor, pros papeis. E arqueou uma das sobrancelhas.

- Que foi?
- Esse hotel é especial? Só pra músicos ou coisa do tipo?
- Porque quer saber?
- Porque trabalho aqui. – ela falou como se fosse obvio
- É só pra gente importante. Por isso disse que não tinha vagas no dia que veio aqui... Mas você me pareceu uma pessoa legal e como tinha uma vaga em aberto. Te ajudei.
- Hmm, obrigada. Vou indo. – ela falou se virando
- Onde vai?
- Do outro lado da rua.
- Hm, cuidado ao atravessar...
- Err... ta? – ela falou e Reita apenas sorriu

Saiu pela porta e olhou pros lados. Os corvos estavam sobre uma árvore, que já estava preta de tantos pássaros. Foi ate a calçada e olhou pros dois lados. Não vinha nenhum carro. Olhou a frente e não tinha ninguém, “Quem quer que tenha marcado, esta atrasado.”, pensou. Caminhou em direção ao outro lado.

- “Cuidado!” – ela ouviu uma voz desesperada e olhou pro lado, o mesmo carro que viu no outro dia estava vindo em sua direção, ela paralisou e o carro aumentou a velocidade.
- Ann! – ela ouviu Julian falar antes de cair no silencio profundo
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O que aconteceu com a Ann? ;o

AAAAAAAAAAAAAAAAH
GOOOD
O QUE ACONTECEUU??
eeeu nom tinha ido muito com a cara do Reita, agora menos ainda, foi estranho ele do nada oferecer emprego e muitas coisas pra Ann ¬¬
continuuuuuuuuua!

MEIN GOTT!
o qe aconteceu com a Ann?
continua qe el tô amando <3
4bgs.:*

AAAAH, o que acontece com ela? o.O

Curiosas pra saber o que aconteceu com a Ann?
Esse capitulo é narrado por ela, agora chega de enrolação

Caio Schultz (Tio Caio ^^)

Spoiler:

Boa Leitura ;*
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Ann’s pov on

E aqui estou. Na escuridão. Não sinto meu corpo. Olho pra baixo e nada vejo. Nada toco. Nada sinto. Pareço flutuar. Estou forçando meus olhos, tentando enxergar a frente, nada vejo. Sinto um cheiro bom, o cheiro dele. O chamo. Ninguém responde. De repente tudo fica claro de mais, fecho os olhos quase cegados pela claridade.

Me vejo caída. Mas como? Minha irmã esta a meu lado. Tem sangue e as pessoas gritam. Um homem sai de dentro de uma casa na esquina, ele não se aproxima, apenas sorri. Não sinto emoção nenhuma. Lia grita e chora. Julian esta a seu lado. Ele liga pra alguém. Logo Reita aparece lá fora, ele me olha assustado, faz uma ligação e entra no hotel de novo. Alguns minutos depois os meninos aparecem. Primeiro Tom, ele me olha, caída no chão, depois volta pra dentro do hotel. Os outros três parecem não entender, saem do hotel e me vêem lá. Bill me olha, parece chocado, uma lagrima escorre de seu olho.

- Não chore. – eu falo tocando-lhe o rosto, ele não me ouve.

Uma ambulância chega e me colocam dentro dela. Entro junto. Minha irmã esta segurando minha mão e chorando muito. Não entendo nada. “Isso é um sonho?”, pensei. Em alguns minutos paramos em um hospital. Me levam em uma maca. Estão atravessando o corredor principal quando param.

- Parada cardíaca. Desfibrilador! Rápido.

O homem pede e logo entregam o tal aparelho pra ele. Coloca sobre meu tórax e meu corpo salta. Ele tenta de novo. Em vão. Na terceira vez ele tenta. Sinto-me atraída ao corpo, vou em sua direção sem vontade própria.

Não me vejo mais, apenas estou em uma espécie de sala branca. Sinto sua presença de novo, seu cheiro. Viro-me para procurá-lo, mas nada vejo alem do branco.

- Papai! Esta ai?
- Siga minha voz Ann.
- Continue falando...
- Venha, mas não chegue tão perto. Estou próximo ao limite. Pare ai.
- O que quer me dizer papai? – estou chorando
- Eu estou preso aqui filha. E assim vou ficar ate você conseguir me libertar...
- Mas como papai?
- Ache quem fez isso comigo. – me lembro de sua morte
- Me diga quem foi!
- Não posso. Eu tento, mas não consigo.
- Planejou pra esse carro me acertar?
- Ta louca? Quem fez isso foram as mesmas pessoas que fizeram isso a mim. Ache as. Faça justiça. Então poderei descansar.
- Me de uma dica.
- Siga seu coração e não confie em todos.
- Meu coração?
- Você vai saber o que é o certo. Quem é o certo.
- Também não pode me dizer quem ele é?
- Não, me desculpe. Filha, preste atenção, seu tempo aqui esta acabando.
- Fale...
- Vai sobreviver, mas tem que ter cuidado. Encontre rápido a pessoa certa. Confie em algumas. Quem fez isso conosco, não vai te deixar em paz. Cuidado.
- Papai?
- Fala minha pequena.
- Eu te amo. Juro que vou achar quem fez isso com o senhor, vou vingar sua morte.
- Não! Vingança não! Ache as pessoas e depois prove que foram elas a...
- Papai!
- O tempo acabou filha. Uma semana. Abra os olhos. Agora!

Ann’s pov off

- Chama um medico Lia, ela acordou!
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Pequeno e revelador ;*