AE GENTE, VOLTEI!
Sentiram
minha falta falta da fic?
Não, meu Pen Drive não apareceu. Mas como já estou em casa, posso postar sem problemas
Então, fiquem com o 5º capítulo. Infelizmente, esse é mais curtinho D:
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V
BLACKMAILED
Com tudo resolvido, tive a impressão de que parte de minha tristeza havia ido embora. Porém, em seu lugar, os constantes enjôos haviam chegado.
Acordei na terça com um forte e incontrolável enjôo, e a primeira coisa que fiz ao sair da cama foi ir ao banheiro vomitar. Depois, tomei um banho rápido e segui para a cozinha. Mesmo com a insistência de minha mãe para que eu comesse algo, consegui apenas beber um copo d’água, e então rumei para a escola.
Assim que cheguei, avistei Tom, no mesmo canto em que costumava ficar; O ar repulsivo havia abandonado seu olhar, deixando que a tristeza se apoderasse do mesmo. Fitamos-nos por um momento, e então, abaixei a cabeça e segui meu caminho. Sentei-me no banco mais afastado do pátio, de cabeça baixa, e não percebi quando uma forma alta e magra aproximara-se de mim. Ouvi alguém pigarrear, e olhei.
- Olá. – disse Bill, um tanto sem graça, dando um sorrisinho amarelo em seguida.
- Olá, Bill. – respondi, com um sorriso fraco. – Senta aí.
Ele sentou-se ao meu lado. Percebi que ele não sabia ao certo o que dizer a mim.
- Você está bem? – ele perguntou finalmente, depois de alguns momentos em silêncio.
- Na medida do possível. – respondi. – Você já deve saber de tudo, não é?
- Sim, o Tom me falou. Ele agiu como um idiota.
- Pois é. – concordei. – Mas não posso forçá-lo a nada.
Bill concordou com a cabeça, e se calou. Quando percebi que ele iria falar algo, o sinal tocou, anunciando o início das aulas.
- A gente se vê. – disse com um sorriso, e segui para a minha sala.
Martina chegara atrasada, dando a desculpa de que havia acordado tarde. Não duvidava, afinal, ela adorava virar as noites no computador. Tivemos uma tediosa aula de português, e assim que a mesma terminou, um forte enjôo me dominou. Tentei respirar fundo, me controlar, mas de nada adiantou; Levantei-me e segui praticamente correndo para o banheiro; Entrei na cabine mais afastada do mesmo, e botei tudo para fora novamente.
- Sophie? – ouvi a voz de Martina. – Martina, você está bem?
Não consegui responder de imediato, porém, momentos após, saí de dentro da cabine. Martina estava me procurando em cada cabine, e quando me viu, o espanto estampou-se em seu rosto.
- Você está pálida! – ela disse.
- Queria que eu estivesse como? – perguntei, passando por ela e indo até o lavatório. – Estou passando mal desde cedo.
- Ah. – ela calou-se um momento. – Deve ser ruim, não?
- É péssimo. – respondi. – Queria que o Tom estivesse passando por isso, para ele ver o quanto é bom.
- Seria capaz de ele abortar. – disse Martina. – Bom, ele já se mostrou bem interessado nesse bebê mesmo...
Lavei a boca, e quando ia responder, alguém nos interrompeu.
- É isso mesmo que eu estou ouvindo? – Veronika entrara no banheiro, fazendo cara de espanto. – Você está grávida?
Olhei para Martina. Ficamos sem ação por alguns momentos.
- De onde você tirou isso? – tentei mentir.
- Ah, por favor. Logo a barriga vai começar aparecer. Você não vai poder esconder de ninguém. – disse ela, encostando-se na parede e brincando com os cabelos; De fato, ela tinha razão, e isso me preocupou um pouco.
- Se ela está ou não, não é da sua conta! – Martina se pronunciara.
- Bem que eu percebi que você e o Tom estão afastados... – Veronika me olhara, dando um sorriso prepotente.
- Eu não quero que ninguém saiba, por favor. – pedi.
- Daqui um tempo, não vai adiantar de nada. Mas ok, por mim, ninguém ficará sabendo. – ela sorriu novamente. – Mas com uma condição.
Fiquei encarando-a, esperando que falasse.
- Quero que você se afaste do Tom.
- Você não pode pedir isso a ela! – Martina quase gritara.
- Não temos mais nada, Veronika. – eu disse, fazendo sinal para que Martina se calasse. – O caminho está livre para você.
Ela soltou uma sonora risada, batendo palmas.
- Que ótimo! Ele já fez trabalho completo então.
- Melhor você calar sua boca! – Martina a pegara pela blusa, e a segurei para que ela não fizesse nada.
- Fique calma, Martina. – disse. – Ela tem razão. Ele fez o trabalho completo de um cafageste.
Martina a soltou com um empurrão. Veronika sorriu novamente e saiu do banheiro. Não pude reprimir uma lágrima.
- Como ela consegue ser tão puta? – Martina perguntou a si mesmo, indignada.
Não respondi. Martina me olhara.
- Soph, não fique assim. Não se deixe derrubar pelo que os outros dizem.
- É difícil, Tina. – respondi, limpando o rosto. – Mas tudo bem. Vamos voltar para a sala, antes que alguém venha nos procurar.
Martina abraçou-me pelos ombros, e voltamos para a sala. Enfrentar tudo isso seria mais difícil do que eu pensara.
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Hoje não tem música no fim novamente D: mas ok, os próximos terão.
E sim, ela é uma vadia e vocês são videntes G-G