Ae gente
Ok ok, chega de fofura, isso me irrita Q
O capítulo está ruim. Mas eu gostei do final dele /hm
Bom, capítulo 20 está aí
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XX
EXPOSED
[ Tom’s PoV ] Finalmente, minha vida parecia ter se ajeitado. Pelo jeito, Sophie havia se entendido com Bill, Veronika havia parado de correr atrás de mim e meu namoro com Lena estava cada vez melhor. Bill voltava a falar comigo aos poucos – ou melhor, eu voltava a falar com ele –, e o clima em casa estava melhor. Gordon havia me colocado como professor de violão para as poucas crianças que procuravam por isso, e modéstia a parte, eu levava jeito para isso.
Os horários das aulas de Lena eram apenas de terças e quintas-feiras, porém ela ia todos os dias para lá, nem que fosse apenas para me dar um beijo. Da mesma forma que eu precisava dela, eu sabia que ela também precisava de mim.
- Pára, Tom! – ela disse, rindo ao mesmo tempo, enquanto eu a puxava para uma sala e fechava a porta, beijando-a em seguida.
- Parar porque? Eu sei que você também gosta. – eu disse em seguida, beijando-a novamente. – Vai me esperar hoje?
- Vou... Não tenho nada pra fazer, e quero ficar mais tempo com você. – ela respondeu, abraçando-me.
- Tudo bem então. – eu disse, sorrindo. – A aula não vai ser muito demorada hoje.
- Não se apresse por minha causa. – ela repreendeu-me.
- Relaxa, amor. – acalmei-a, e beijei sua testa.
Não havia muitos alunos hoje, então não foi muito difícil de dar aula. Lena ficara sentada no fundo da sala, observando enquanto eu ajudava cada um dos meninos ali presentes. Por um momento, imaginei um bebê meu e de Lena, correndo ao meu encontro no momento em que eu chegasse em casa, e automaticamente, lembrei do bebê que Sophie esperava. Inspirei profundamente e balancei a cabeça, tentando esquecer esses pensamentos. Olhei para Lena, e ela apenas lançou-me um sorriso; Por sorte, não havia percebido meus devaneios.
Não demorou muito, e mais uma aula terminara. Lena ajudou-me a guardar meus materiais em silêncio, e logo saímos da escola, caminhando de mãos dadas pela calçada.
- Está tudo bem? – ouvi sua voz após alguns minutos.
- Estou. – estranhei a pergunta. – Por que?
- Você ficou pensativo durante a aula... – ela respondeu, e um frio percorreu-me por dentro. Lena não sabia do meu lance com Sophie, e tinha medo de sua reação se ela soubesse.
- Não foi nada... Estava pensando em nós. – olhei para ela, e sorri.
- Você sabe ser romântico quando quer, sabia? – ela perguntou, abraçando-me pelo pescoço.
Não respondi sua pergunta, apenas envolvi sua cintura em meus braços e a beijei, esquecendo-me dos demais que caminhavam aquele momento na rua; Eu não me importava, e pelo jeito, Lena também não.
- Que bela cena! – ouvi passos de aproximando, e um aplauso sarcástico. Essa voz não me era estranha. – Fiquei tão emocionada que quase chorei.
Lena e eu nos separamos, e então pude confirmar minha suspeita.
- Veronika. – eu disse, sem emoção alguma.
- Pelo jeito, vocês estão realmente namorando... – Veronika cruzara os braços, olhando fixamente para nós.
- O que você quer? – Lena perguntara, tomando a frente.
- Eu? Nada... Estava apenas passando.
- Então pode continuar andando. – Lena apontou.
- Eu vou. Não tenho mais porque perder tempo discutindo com vocês. – ela disse, retomando os passos. – Só espero que você não seja a próxima vítima do Tom.
Senti suor frio em meu rosto. Lena olhou para mim e em seguida para Veronika de volta, não entendendo.
- Você não sabia? – Veronika parou novamente, fingindo uma expressão de surpresa. – A antiga namorada do Tom está grávida dele. E ele simplesmente não quis o filho e a largou. Espero que não aconteça o mesmo com você.
- Isso é verdade? – Lena perguntou-me, perplexa.
Não conseguia responder; Meu corpo estava estático, e as palavras sumiram de minha mente. Minha expressão me entregava por completo, e com certeza, Lena percebera isso. Sem dizer nada, ela apenas balançou a cabeça negativamente e foi embora dali, em passos rápidos e firmes. Olhei para Veronika, e um sorriso de satisfação estampava seu rosto.
- Eu disse que ia acabar com a sua vida, Tom. Não disse? – perguntou-me, dando uma risada sarcástica em seguida, e continuou seu caminho sem olhar para trás.
E quando eu pensei que tudo estava se encaixando, acontecia algo para foder tudo novamente. De fato, eu não tinha sorte.
"Oh, eu pensava tudo de bom a seu respeito.
Eu achei que nada poderia dar errado,
Mas eu estava errada."
(The Cranberries - Linger)
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Tadinho do Tom -não.