Capítulo 82 – A Chegada – parte 2
Ainda bem que 'a chegada' foi do agrado de vocês! Já a segunda parte começa a mostrar a hostilidade que vai haver entre Tom e Cris, mas serão brigas engraçadas, esperamos lhes fazer rir! E sim, ah esse Bill é uma fofura mesmo.... escutem Monsoon nesse. Boa leitura!__________________________________________________________________________________________
Glória
Depois Bill me levou com todo o cuidado para a sala. Ele até se ofereceu para me carregar no colo, mas não permiti, sabia andar de muletas muito bem. Era a hora da primeira reunião. Localizei minha irmã sentada entre Danny e G. Esse ano Peter começaria a falar.
-Tá pessoal, agora que todo mundo parou um pouco, vamos começar. Antes de mais nada, Tom, quer fazer sua deixa?
Tom levantou-se devagar, ajeitou as calças, os óculos escuros, o boné, pigarreou, foi até Peter, tomou o lugar e disse: - Ah, deixa! - Dando de ombros.
Todo mundo fez “Ahhhhhhh!”. Esse era o Tom de sempre.
-Tá legal, tá legal. Agora vamo falar sério. Primeiro de tudo: - Ele fingia ser o chefe – Não quero nenhum membro da equipe dando em cima da nutricionista, falou? Ela agora ela é a minha cunhada!
Eu revirei os olhos pra esconder a vergonha. Bill deu aquele sorriso lindo e apertou mais o braço em torno da minha cintura.
-Segundo lugar: por favor, respeitem aqueles que não falam a nossa língua. Esse ano temos dois exemplos: nossa mascote – ele pegou Camylly no colo – ela fala canino-português, um dialeto muito difícil, até pra brasileiros! - Ele provocava risos em todos -e claro...nossa nova assistente, Cristine Santos – ele lançou seu melhor olhar sobre Cris – que não faz idéia do que eu estou falando agora.
É claro que Cris não resistiu.
-Está enganado, senhor Kaulitz. Posso ter sotaque, mas falo alemão muito bem – disse. Tom perdeu a cor do rosto quando recebeu aquela notícia. Ele logo se sentou.
A primeira reunião seguiu dentro dos conformes. Meu trabalho começaria realmente dali a três dias, todos os exames médicos teriam de ser renovados.
Lá pelas três da tarde o expediente tinha terminado. Danny e Delana estavam combinando de irem sair, mas meus olhos estavam quase fechando de tanto sono. Bill só me deixou ir embora depois de ver o quanto precisava descansar.
Durmi umas 4 horas seguidas, depois tomei um longo banho.
-Tá com fome? -Disse para Cris, ainda enxugando o cabelo.
-Sim, se você pedir uma pizza -Ela estava deitada na cama, com vários papéis espalhados e o laptop ligado.
-Pode esquecer. Que tal uma omelete vegetariana?
-Que tal me matar agora mesmo?! - Ela imitou meu tom de voz.
-Tá, vou fazer só pra mim.
Cristine
Fui um pouco dura com a Glória. Mas não foi intencional, estava com muita raiva mesmo. Raiva daquele...cara que acha que sabe tudo no mundo! Estava aliviada de Glória não ter ido com a Danny, respirar o mesmo ar que Tom Kaulitz por mais de duas horas era demais para mim.
Comecei a estudar todos os papéis que Donja havia me dado. Foi nessa hora que Rick apareceu online.
RiCk: Oi amor!!!
Cris: meu anjo! Ah, que saudades!
RiCk: eu tb. Eaí, como está sua viagem?
Cris: até que legal... - menti – quer ver a vista?
RiCk: Claro.
Nós ligamos a web cam. Ele gostou muito do que viu. Ficamos conversando bastante tempo. Ele tentava parecer empolgado com tudo o que eu falava, mas seus olhos não mentiam. Estavam duros, tensos. A distância começava a fazer peso.
Tom Kaulitz
Tom se arrependeu de não ter ido sair. Ficar em casa foi horrível, principalmente sozinho. Muitas lembranças vieram à mente. Ele até hoje não conseguia entender o motivo de não ter mudado de apartamento. Ali, muitos momentos bons aconteceram.
Sua atenção se voltom para o pc, Birget estava online.
Birg: Oi oi! Vai, conta tudo!
Tom: Uuaauu, isso tudo eh ansiedade??
Birg: ah, para de me torturar! Conta!
Tom: tá....ela...mudou o cabelo, tá bem curto e vermelho agora...
Birg: hmmmm...ela quer mostrar pra vc o quanto mudou!
Tom: pensei que vc fosse pediatra, em vz de psicóloga!
Birg: Ha....como se eu ñ fosse SUA psicóloga durante esses anos, né? ¬¬
Tom: Tm razão :/
Birg:O que mais???
Tom: ela sabe alemão. Fui tentar...tirar com a cara dela, mas tomei um susto qdo ela falou na minha língua!
Birg: hahahahahahha! BEMMMMMMM FEITO!
Tom: oo amigona, vlw!
Birg: qual é TomGO! Se vc provoca, recebe!
Tom: ¬¬
Birg: já mostrou pra ela?
)
Tom: NÃO! Se tá loka???
Birg: louco é vc de ter feito!
Tom: ñ interessa, ela ñ pode saber, ninguém pode...
Birg: mas EU sei. E vc ñ vai poder esconder por mto tempo, sabe disso!
Tom: o jeito agora eh ficar na seca.
Birg: essa eu quero ver!!!!
(...)
Glória
Deixei as muletas de lado, e tentava andar pela cozinha. Tinha que fazer isso, já que não pretendia andar dependendo de muletas pro resto da vida. Enquanto separava algumas folhas de espinafre, a música Monsoon começou a tocar. Eu fechei os olhos e apoiei as mãos na bancada.
-Queria que você estivesse aqui. - Sussurrei ao vento.
Dois braços envolveram minha cintura, e a mesma voz do rádio me disse ao ouvido:
-Desejo realizado.
Eu dei um pulo com o susto, e me virei rapidamente. Ele estava me abraçando, com um grande sorriso nos lábios.
-O, o que está fazendo aqui?!
-Você me chamou.
-Para de brincadeira, Bill! - Ele me calou com um beijo, que me deixou bem tonta.
-Deu pra sentir que eu estou aqui agora? - ele falava com a boca encostada na minha.
-É sério...como...entrou aqui? - Ele sorriu, me hipnotizando ainda mais.
-Sou um Kaulitz. Isso já basta.
-Ha, não diga!
Ele me soltou, e começou a sondar o que eu estava fazendo, espichando o pescoço.
-Tá sozinha? - Disse, abrindo uma gaveta, curioso.
-Não, a Cris tá lá dentro...mas...porque está aqui?
Ele virou-se e arqueou uma sombrancelha, surpreso.
-Porque não estaria? Nós estamos namorando, esqueceu?
-Você é louco! - Me virei para esconder o riso.
-Sou sim, louquinho por você. - Ele estava sussurrando outra vez.
-Deu pra notar. Ah, quer omelete vegetariana?
-Ahnnn, não dá pra deixar sua profissão só por uma noite?
-Mas é bom!
-Não sou chegado a espinafre.
-Tá legal, eu como sozinha.
Ele se sentou em um banquinho, e ficou me observando cozinhar. Toda a minha concentração foi pro espaço. Era só ele estar ali que nos ligávamos.
Ele esperou eu comer pacientemente. Eu fiquei de olhos baixos, mas mesmo assim, era só ele me tocar...
-Ah, oi Bill! - Cris saiu do quarto.
-Oi, Cris! Tudo bem? - Ele deu um beijo na bochecha dela. Cris passou por mim com um olhar dizendo “o que ele está fazendo aqui?”
Quando terminei de comer, quis lavar a louça, mas Cris fez questão de lavar.
Ele me arrastou para o sofá da sala, e ligou a Tv. Meu coração disparava de uma forma incontrolável. E o pior: ele parecia se divertir com a minha extrema timidez. Eu me retraí assim que ele passou o braço sobre o meu ombro.
-Que foi?
-Para de rir, Bill!
-Tá, desculpa. - mas mesmo assim ele riu – você fica linda envergonhada.
-Como sabe que estou envergonhada? - Morria de raiva por ser tão...transparente para ele.
-Eu te amo, sabia?
-Mas mesmo assim curte com a minha cara.
-Só um pouquinho. - O olhar amendoado dele me paralisou. Dois dedos dele pousaram sobre a minha boca.
-Sonhei com esse momento minha vida toda. - Aquela frase me pegou desprevinida.
-Como assim?
-De finalmente estar ao lado do amor da minha vida. - Eu o abracei com toda a minha força.
-Sofremos um pouquinho pra conseguir...mas valeu a pena.
-Com certeza.
Eu fui dormindo aos poucos, escutando as batidas daquele coração.
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Amooo romance!