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giovana_caxias

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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeDom Dez 12, 2010 6:03 pm

Amei o cap!
Ri muito da proposta indecente que o Bill fez!
Continua claro! Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeTer Dez 14, 2010 10:54 pm

Catarina Kretli escreveu:
AnaCarolina_ff escreveu:
Capítulo nada gigantesco né? /corre muito
Adorei, de verdade.
E até o Eminem tá nessa história? Tom como melhor amigo, Bill tornando-se um ótimo amigo, as companhias perfeitas dos G's, herdeira de uma das maiores fortunas do mundo, já teve um caso com o Eminem... fala sério né? Nasceu virada pra Lua ou o que? Tudo bem que deve ser horrível não poder confiar em quase ninguém, mas de qualquer forma é muita sorte para um único ser.
Que lindo Racheu e Bill se dando bem, e que coisa mais linda e fofa deve ser o Tom dormindo... ahhh *-*
Amei, continuem postando e não nos matem dessa maneira Wink
+1 (:
Eminem né safada ?? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK'
Sortuda nem um pouco. lixa
+1
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Patty Back
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeQua Dez 15, 2010 3:49 am

aiaiaiai quero mais!
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeQui Dez 16, 2010 10:24 pm

continua
não to comentando mais estou lendo todos os cap
sem perder nenhun
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AnaCarolina_ff
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeSex Dez 17, 2010 12:19 am

[aaaaaaaaaaaaa] Agora que me liguei, escrevi 'Racheu' invés de Rachel /corre muito
Não to a fim de editar não sabe... então, só esclarecendo que só vi meu trágico erro agora Rolling Eyes
Bom, ainda aguardando o próximo capítulo.
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeDom Dez 26, 2010 1:00 am

Ooioi ! que saudade! acho que eu demorei mais que o previsto né? desculpa gente, mas foi a falta de tempo mesmo. Esse capítulo esta sem capa por enquanto porque a minha querida amiga Anna ficou tão feliz com o natal que esqueceu que tinha que fazer Very Happy /corre !
mas depois que ela fizer eu edito e coloco aqui. vou postar mesmo assim porque já estou bem atrasada. Tem um link do Josh ai no meio.obrigada por lerem e comentarem, suas fofas Very Happy
boa leitura !


Be My Friend - Página 7 5d09rd

Capítulo 15




Acordar em pleno início de inverno não é a melhor coisa do mundo, pelo contrário: é algo que requer autocontrole emocional e psicológico, e uma das primeiras coisas das quais me questiono é se isso é realmente necessário, o que na maioria das vezes não funciona. Então, a única saída é inspirar fundo e colocar os pés pra fora da cama de uma vez, sem nenhum tipo de raciocínio antes do ato. E assim o fiz, mas dessa vez retomando meu velho hábito de sair enrolada na coberta. O choque corporal que o contraste do quente faz com o frio não é lá muito saudável. Liguei a banheira deixando enche-la até o máximo, e logo após, desfrutando de um bom banho, ainda mantendo a temperatura do corpo quente.
Sentei-me a mesa de centro da cozinha feita por um mármore claro aguardando Jen terminar de por a mesa do café. Segundas- feiras para a maioria das pessoas é um tormento, devido ao motivo dela dar início a uma semana longa e cansativa. Mas eu, ao contrário de todos, gostava muito das segundas. Elas funcionavam como um tipo de guia semanal: se meu dia fosse bom, eu não me preocuparia com o resto da semana porque ela seria do mesmo jeito. Portanto, nesse dia, eu não teria motivos para estar de mal com a vida, mesmo estando extremamente frio e nublado.
- Gosto do blusão. - Jen se pronunciou sentada a minha frente, tomando um gole de café. Estava se referindo a roupa que eu vestira. Simples: uma calça jeans escura, uma bota sem salto e um blusão de lã na cor vinho.
- Eu também. – sorri - Comprou a gaiolinha para por o gato que eu pedi? - perguntei.
- Comprei sim, está na despensa. Você vai passar lá ainda hoje?
- Acredito que sim, pelo menos foi o que combinei com Anne. - arqueei uma sobrancelha me lembrando da destrambelhada da minha amiga. Se ela não tivesse esquecido, eu pretendia sim ajuda-la hoje. O gato não merecia o lugar em que se encontrava.
- Você não faz idéia de como aquele gato foi parar lá? - Jen me olhou, cruzando os braços sobre a mesa.
- Nenhuma. Acho que foi engano... Afinal, essas coisas acontecem. - dei de ombros, já tomando meu último gole de café.
Despedi-me de Jen levando comigo a gaiolinha. Iria junto com Anne levar seu mais novo mascote ao pet shop para venda, já chega desse bichinho sofrer. Mas antes, precisava conversar com ela e entender toda essa situação ridícula que se instalou entre ela e Tom, e também descobrir o real motivo de suas atitudes e de como ela iria lidar com as conseqüências que por certo viriam, e não seriam poucas nem insignificantes. Se eu bem conhecia Tom Kaulitz, ela não ficaria impune.
- Nossa, que demora pra abrir essa porta! – reclamei, enquanto entrava em seu lindo apartamento, e ela meio atônita me olhava. É, com certeza ela já havia esquecido.
- O que você ainda faz com essa cara amassada e esse cabelo todo bagunçado? - bagunçadas deveriam estar suas idéias, já que ela não sabia lidar com isso em sã consciência, imagina as 08:30 da manhã de uma segunda-feira...
- Eu... Errm. - coçou os cabelos e andou em direção ao seu quarto - Eu fico pronta em cinco minutos. - disse. “Ok Rachel, se prepare para um chá de cadeira de meia hora”,
ri sozinha do meu próprio pensamento.
Dirigi-me até a porta do quarto onde ela guardava coisas inúteis e onde lá agora era habitado por um gatinho na certa muito fofo. Abri a porta e o local estava escuro, mas ao primeiro passo que dei algo fofo passou ao lado das minhas botas pretas fazendo aquele conhecido barulho de gato. Com muita calma, o ergui e o levei para luz, e não pude evitar de me encantar com aquilo: ele era tão pequeno, tão frágil e tão fofo! Parecia de mentira, igual aos meus antigos ursinhos de pelúcia que repousavam em minha cama. Ele piscava os olhos com certa freqüência devido ao choque com a claridade.
Depois de brincar com aquela coisa linda, tive que guardá-lo. Ele estava a minha frente me encarando, olhando atentamente meus passos, enquanto eu colocava sua gaiola sobre o sofá. Estiquei minhas mãos para alcançá-lo e ele me fitou, deixando suas íris incrivelmente finas, quase imperceptíveis, deixando a vista somente um risco. Não bastando isso, ele revidou alguns passinhos pra trás com suas pequenas e gordas patas e à medida que eu me aproximava ele recuava. Após o êxito de alcançá-lo, o segurei no alto e ele pareceu entender a cena que se seguiria e me olhava como se estivesse pedindo que eu não o fizesse. Nesse momento, senti uma enorme culpa e remorso, pobre bichinho! Se Sonne não fosse tão bruta e tão boba eu o adotaria sem nenhum problema, mas nesse momento a coisa certa a fazer era guardá-lo. Depois que o fiz, virei a grade da gaiola até o lado oposto a mim, chamando por Anne e implorando que ela fosse um pouco mais rápida, o que não surtiu nenhum efeito. Ela demorou, e não foi pouco.
Depois de alguns longos minutos de espera, senti sua presença a minha frente. Ela me olhou e eu sustentei o olhar.
- Rachel! Que saudade! – ela se jogou em mim envolvendo-me em seu abraço que eu logo retribui. Ela se afastou e permaneceu olhando-me. Eu não era capaz de decifrar esse olhar nem de longe, estava diferente. Sua face demonstrava algo inexpressivo, não sei ao certo o motivo, se era devido a sua alergia que ainda a mantinha com o rosto um pouco inchado e vermelho ou se aquilo era algo interno do qual ela não conseguiu guardar e que seu exterior demonstrava sem que ao menos ela notasse.
Segurei a pequena gaiola cinza onde o gato repousava e me dirigi até o elevador. Ela nada fez. Apenas seguiu-me.
Repousei o gatinho no chão do elevador enquanto Anne apertava o andar. Estávamos em silêncio, o que no nosso caso era terrível e assustador. Notei que seu olhar era de angústia e de súplica. Ela estava triste e não era por culpa da alergia.
- Tá legal. - me virei para encará-la - O que você tem? – ela baixou o olhar para suas mãos enquanto mexia nelas com total desinteresse.
- Ele... Ele disse que me odeia. – ela disse segurando as lágrimas.
- Claro, e você queria o que? Festa de parabenização depois daquele papelão por causa de um homossexual que VOCÊ apresentou pra ele? – aumentei um pouco o tom de minha voz enfatizando a palavra você. Ela arregalou os olhos, acho que ela não esperava essa minha reação, mas o que eu poderia fazer? Eu sabia a versão do mais prejudicado da história toda, e ele não mentiria pra mim.
Segui até o carro e ela me acompanhou.
- Odeio quando você me repreende. – ela gritou na portaria do prédio estendendo os braços e me olhando nervosa.
- Por que será? Ah claro, porque talvez você julgue todas as suas ações corretas! Oh, desculpa a ofensa senhorita perfeição. - gritei também, colocando a gaiola na parte traseira do carro e voltando a encará-la. Ela me olhava, mas não demonstrava expressão nenhuma.
- Porra! – ela gritou - eu sei que errei e eu to sofrendo com isso ta legal? – ela continuou, aproximando-se de onde eu estava - Você me conhece, sabe que sou impulsiva, eu agi sem pensar e já pedi desculpas, mas ele está magoado comigo, ele me odeia, eu fiz mal a uma pessoa e só eu sei que já estou pagando por isso, por favor, não preciso que você brigue comigo também, preciso de ajuda! - ela tocou em meu ombro – Preciso... Da sua ajuda. – ela terminou em um sussurro e permaneceu ali.
Ela estava sendo sincera, eu sabia. Não eram precisas todas essas palavras para eu estar do seu lado, eu nunca havia saído dali, mas ela mereceu ser repreendida, e se ela estava sofrendo agora eu tenho até pena de imaginar o depois. Isso ainda não havia chegado ao fim e algo me dizia que mais do que nunca ela precisaria da minha ajuda.
- Tudo bem, me desculpa por gritar com você. - a puxei para um abraço e ela me retribuiu, soltando a respiração que a fazia ficar tensa.
Entramos no carro e permanecemos em silêncio enquanto saíamos do condomínio, parecia que a comunicação era algo desnecessário naquela hora.
- Eu estou arrependida. - depois de algum tempo ela falou, me encarando e virando sua atenção a estrada que corria lá fora.
- Por quê? - indaguei olhando-a.
- Eu... – suspirou e encarou suas mãos - Eu não tenho como explicar isso Rachel. - olhou para a janela novamente.
Nessa hora eu entendi tudo: sua aflição, sua teimosia, seu suposto ódio, o fato de estar magoada, todas as peças se encaixaram perfeitamente em minha cabeça e eu enxerguei o que estava o tempo todo ali, mas eu me recusei a ver.
- Não Anne... Não, por favor, o Tom não! – gritei e freei o carro abruptamente. Ambas fomos para frente com o baque violento que isso provocou. Ela me olhou assustada.
- Rachel eu... Eu... - tentou se explicar, mas sem sucesso.
- Ok, sem maiores explicações, já saquei tudo, eu te conheço. – eu disse, esperando uma resposta.
- Eu não pude evitar, você sabe como isso acontece. - justificou.
- Você poderia ter escolhido qualquer um, menos ele Anne, o Tom não!
- O que tem? Fora o fato de ele estar me odiando isso não é nenhum crime! - explicou. Respirei fundo e tentei ser o mais sincera possível sem magoá-la.
- Anne, olha só - olhei em sua direção - você não pode sentir nada por ele, naaaaada.
- Mas por quê?
- Como eu posso explicar... Bem, o Tom é uma das melhores pessoas que eu já conheci, é um ótimo amigo e eu o amo muito, mas eu nunca apresentei uma amiga minha que fosse pra ele. O Tom é um canalha se tratando de mulheres. Eu já conheci muitas meninas que sofreram e sofrem até hoje por ele, ele nunca gostou de alguém de verdade. Ele tentou, mas toda vez eram elas que saíam prejudicadas. Ele as fez sofrer e foi sem que ele notasse. Ele não tem culpa, ele só não consegue... Ele não presta Anne, o Tom não presta! – terminei, e ela me olhava assustada.
- O que você quer dizer com isso? - meio atônita perguntou.
- Eu só quero que você não sofra... Vai por mim, não deixe nenhum sentimento por ele crescer. A melhor coisa que você tem a fazer é esquecer, eu sei o que eu estou falando! – disse.
Anne analisou a situação e depois de um tempo confirmou com a cabeça. Essa era com certeza a melhor decisão a ser tomada, ainda mais agora que eu tinha certeza de que Tom aprontaria com ela e ela sofreria mais ainda com isso. Eu só espero que não tenha a alertado tarde demais.

- Vai Anne, larga ele de uma vez, eu não quero olhar. – disse, tampando os olhos com as mãos e espiando por entre os dedos. O atendente olhava para nós confuso com aquilo. Eu tampando os olhos e Anne em total indecisão sobre deixar ou não o gatinho ali. O coitado teve de puxar a gaiola da mão dela com certa violência para que ela entregasse.
- Eu vou fazer a fichinha dele e volto com ela para a senhorita assinar. - o atendente disse a nós e Anne confirmou com a cabeça, logo vindo ao meu encontro. Ficamos entretidas vendo alguns passarinhos coloridos que estavam presos em gaiolas acima de nós. Estávamos em uma loja de pet shop, uma das maiores de Hamburgo, com dois enormes andares lotados de serviços e produtos voltados aos animais. Eu sempre trago Sonne aqui para tomar banho uma vez por semana.
Estava tão distraída que levei um enorme susto ao sentir alguém tocar em meu ombro. Instantaneamente viro-me e me deparo com a última pessoa que eu esperava encontrar. Josh estava ali na minha frente sorrindo pra mim, tão lindo, tão perfeito, tão incrível! Eu pisquei várias vezes para ver se não estava sonhando, mas era real mesmo, e a voz dele me fez ter certeza disso.
- Olá Rachel. - Josh disse ainda sustentando aquele sorriso incrível, aquilo tinha um efeito totalmente estranho sobre mim, eu ficava imóvel e sem vida. Na verdade eu parecia um vegetal na frente dele. Anne sempre dizia que isso era por eu estar encantada por ele e eu como sempre achava que ela estava exagerando.
- Oi... Josh, tudo bem? – perguntei ainda sem jeito e com vergonha, a lembrança daquele desastre no parque ainda estava viva na minha cabeça, e com certeza ele também não havia esquecido.
- Tudo bem sim. - sorriu e senti Anne sorrir fraco e se virar nos dando as costas - Eu tentei te encontrar essas últimas semanas mas nunca te achava em casa, sua empregada me disse que você estava viajando, eu... Queria te pedir desculpas por aquele dia, fui um grosso, estúpido, você nem tinha culpa, eu nem sei como pedir isso mas... Me perdoa? – pediu e eu senti o chão sumir sobre meus pés. Ele me olhando daquele jeito, sorrindo daquele jeito, aquelas íris azuis extremamente brilhantes pedindo o meu perdão era algo irrecusável e nem se eu quisesse eu conseguiria dizer não.
- Ah claro, sem problemas.
- Ufa! Eu estava começando a me sentir mal com isso já! – ele disse. Estava mais bonito que o normal ou eu estava enxergando demais? Calma Rachel, respira fundo! - Então, já que somos amigos de novo eu... Eu queria saber o que você vai fazer esta noite. - perguntou. O que? Eu ouvi bem?
- Nada. - respondi sem jeito, mexendo no cinto que amarrava meu sobretudo preto.
- É que ta passando um filme no cinema que eu queria muito assistir. Eu ia ir com a minha irmã mas ela foi dormir na casa de uma amiga pra fazer trabalho da escola, e eu... Bem, não queria ir sozinho, você poderia me fazer companhia? – pára tudo, ele estava me convidando para sair? Não diretamente, mas isso era um encontro. Notei que demorei mais do que deveria para responder e senti Anne me cutucar para que eu fizesse alguma coisa.
- Ah sim, por mim tudo bem. - o que? Rachel por favor, não tinha uma resposta melhor não?
Josh simplesmente sorriu, o que me fez ter certeza de que minha noite seria ótima.
- Então combinado, às 20:30 eu passo na sua casa. - piscou e pegou alguma coisa em uma prateleira que estava ao seu lado e se dirigiu ao caixa. Bom, faltar mais um dia de faculdade não faria nenhum mal, e eu teria bons motivos.
- Eu quase achei que você não fosse aceitar. – Anne disse trocando a musica do rádio.
- Ficou muito na cara? Assim, que eu estava nervosa? - perguntei apreensiva e Anne não conteve uma gargalhada.
- Muito. - ri.
- Boba. - bati em seu braço esquerdo e deixei-a reclamando.
- Você precisa mesmo sair, por que né? Faz tempo que você não... Não. – arqueia uma sobrancelha e gesticula com os braços.
- Anne, eu não vou dormir com ele hoje. - repreendo-a assustada, e ele continua gargalhando e eu acabo a acompanhando.
- O que tem? Você já fez muito disso, sabe né? Dormir com homens sem nem saber o nome deles. – explicou
- Fazia. Verbo conjugado no pretérito, você sabe que eu mudei. - respondi séria.
- Seu passado literalmente te condena amiga, mas como não ser diferente? Uma menina bonita, rica, com grande ascensão social e que foi criada nos EUA , não poderia ter uma adolescência muito normal. Ela seria cheia de más companhias, bebidas, drogas... - Anne dizia aquilo como se fosse normal e como se aquilo não fosse me atingir. Eu não gostava nem um pouco de me lembrar do meu obscuro passado.
- Anne, dá pra parar? Isso não é legal, eu já fiz muita coisa errada sim e foi por isso que saí de lá. - aumentei um pouco o tom de minha voz.
- Não me surpreende você e o Tom terem se dado bem naquela época... - ela falava olhando para a janela, como se refletisse.
Aquele assunto me incomodava, e muito. Se você tem algo de que sente vergonha, o simples fato de uma mera lembrança que seja daquilo passar pela sua cabeça já aterroriza seus pensamentos e te deixa mal por um bom tempo. Eu tinha esse problema, nunca fui boa pessoa. O tempo, as pessoas e as circunstâncias me fizeram melhor, graças a isso hoje sou uma ex-adolescente suicida.
- Esquece isso ta? Muda de assunto. – implorei, e ela pareceu entender a importância do meu pedido.

Deixei Anne em casa para que ela pudesse seguir dali até o médico alergista que daria um jeito em sua cara. A alergia sempre a deixou mal, mas o que a deixava pior era outra coisa mais grave, e isso sim médico nenhum curaria.
Durante o caminho todo reforcei minha idéia de mantê-la longe de Tom o máximo possível. Tom tinha um efeito entorpecente sobre as mulheres normais, então imagina aos olhos de alguém apaixonada por ele! Bom, aos olhos de uma mulher assim, ele se torna bem mais irresistível, se é que isso seria possível.
Adentrar novamente os estúdios da gravadora era a melhor coisa que eu havia feito desde a minha volta. Eu nunca saberia explicar o que estar aqui significava pra mim. Eu acho que nunca me acertaria em nenhuma outra profissão, de maneira nenhuma. Todas as pessoas me cumprimentavam, eram gentis e simpáticas... Acho que trabalhar ali pra eles também não era nenhum sacrifício, e sim um privilégio. Aqueles corredores escuros pareciam bem mais interessantes, as fotos de grandes artistas enfeitando as paredes, as enormes cortinas... Tudo estava melhor ou será que o meu estado de espírito me deixou mais bem humorada em pleno dia feio de inverno? Motivos? Ah esses eu tinha, e o principal deles tinha olhos azuis.
Logo que entrei em meu amado estúdio, Katherine veio afoita me dizer alguma coisa, ela nem deu chance para eu abraçá-la. Ela estava nervosa, atordoada e agitada, o que já estava me incomodando, alguma coisa tinha acontecido.
- Katherine que agitação toda é esse mulher? Aconteceu alguma coisa? – encostei em seu braço coberto por um terninho na cor creme. Ela me olhou séria e logo sorriu.
- Nada não Rachel, eu só fiquei feliz que você voltou! – mentiu claro, isso estava na cara.
- Tudo bem então, mas vê se para com essa... Essa coisa nervosa que você está tendo. - apontei em direção ao seu rosto e ela pegou minha bolsa de minhas mãos para guardá-la, fugindo do assunto.
- Rach, o senhor Tom Kaulitz esteve aqui essa manhã procurando por você. Ele... Ele... Como era mesmo? – perguntou, olhando para o chão – Ah, ele disse que tinha uma música que queria te mostrar. – terminou e me olhou com uma cara esquisita, enrolando um fio de cabelo que caía do seu intacto coque, mas tinha algo errado nessa história.
- O Tom? Como assim? Ele me ligou agorinha mesmo e não me disse nada. - botei a mão na cabeça, fazendo um coque frouxo em meus cabelos.
- Era ele sim, aquele que veio aqui outro dia, ele parece muito uma mulher. – puxou-me o ombro e se aproximou do meu ouvido - Mas eu sei que ele não gosta que fale, e ele é bem simpático, por sinal diferente daquele outro, eu não gosto do jeito que ele olha pra mim. - confessou, ainda tentando falar mais alguma coisa. Eu a interrompi.
- Kath, esse é o Bill, o outro que é o Tom. - expliquei e comecei a rir da sua cara confusa. – Faz o seguinte, vai lá na minha sala e pega um remédio que tem dentro da minha bolsa e toma, você não tá muito legal hoje não... – mandei, e ela rapidamente saiu da minha frente. Só então me dei conta do que ela havia falado: Bill estivera ali querendo mostrar uma música. Sair de casa para fazer isso e não me encontrar deve ter sido um pouco frustrante. Imediatamente fui até minha sala nos fundos do estúdio e disquei no telefone amarelo o celular de Bill, mas nada, caixa postal. Mais tarde tentaria falar com ele, não haveria de ser nada urgente, Bill não é assim. Minha mesa estava uma bagunça, mais precisamente um campo de guerra para ser bem sincera. Ali sim eu teria trabalho...
Alguém abriu a porta e somente pelo perfume pude identificá-lo. Era James.
- Escuta. o que você colocou no café da Katherine hoje? Por... - nem precisei terminar, ao erguer os olhos percebi a resposta bem ali, em pé na minha frente. – Ah, tá explicado! – exclamei, reparando bem em seu novo look. Sim, ele havia cortado os cabelos: estava algo picado, totalmente bagunçado e com uma pequena franja para o lado esquerdo, dez vezes mais lindo! Vestia um suéter azul e branco xadrez e calças pretas, mas seu cabelo roubava toda a atenção. Bom, a euforia de Katherine se explicava aí, e isso só reforçou a minha teoria sobre suas intenções com James, e o maldito ainda sabia ficar mais bonito com aquele sorriso torto nos lábios...
- Eu vim aqui pra dizer que também senti sua falta, que você voltou mais linda ainda e já aproveito para dizer que eu não fiz nada para Katherine. - se defendeu, largando alguns papéis em minha mesa.
- Não fale sobre beleza comigo. - apontei para seu rosto e ele sorriu, bagunçando ainda mais os cabelos.
- Gostou? Nick quem incentivou, ela disse que fiquei mais jovem. - Nicoli era namorada de James a três anos, e eu achoava que esse ano teria grandes chances de sair um noivado. Ela era bem bonita, pelo menos estava à altura dele. Nunca troquei mais de 30 palavras com ela, James disse que ela era ciumenta...
- James mais jovem? Você só tem 28! – disse, e ele chegou até onde eu estava e estendeu os braços para um abraço.
- Pensar assim é melhor, vai que dessa maneira eu tenho alguma chance contigo. - brincou.
O resto do dia simplesmente voou e eu nem preciso dizer que não consegui me concentrar em absolutamente nada. A única coisa que eu queria era que chegasse logo certo horário da noite.
Katharine continuou estranha toda vez que James brincava com ela. Tenho certeza de que no fundo ele sabe que ela o ama e faz isso de propósito, homens são tão cruéis!

Tomei o banho mais demorado da minha vida e levei mais de quarenta minutos para decidir o que colocar. Era um shopping, um cinema, tinha que ser algo natural. Vesti uma calça jeans clara, um par de ankle boot pretas, uma camiseta comprida com a foto da Lady Gaga estampada e um sobretudo marrom.
Jen ria do meu estado: eu estava sentada no sofá da sala fitando a televisão desligada e mexendo as pernas, evidentemente nervosa.
20:30 em ponto a campanhinha tocou e ele estava lá. Eu não havia sonhado, eu não havia levado um bolo como pensara, era tudo bem real, e ele estava lindo!

A noite foi maravilhosa, assistimos a um filme de ficção científica. Não lembro ao certo se prestei atenção no filme pois aquele sorriso e aqueles olhos simplesmente não deixaram.
Ele era incrível, daquele tipo de homem que a cada descoberta você fica mais deslumbrada. Ele era divertido, me fez rir a noite toda e sempre perguntava se eu estava gostando, ou se eu estava bem, ele se preocupava.
Josh é administrador, empresa de família também, e sobrou pra ele cuidar da parte alemã, mas ele não se importa, diz gostar muito daqui. Sua irmã mora com ele há dois anos. Alex tem 15 anos e é muito bonita, assim como o irmão. Josh parece cuidar muito bem dela, e é adorável o carinho com que ele fala seu nome, mas uma única coisa me deixou preocupada: durante o filme, recebi duas ligações de Bill, mas ignorei. Não poderia atender ali, que tipo de explicação eu daria a Josh depois? E nem preciso dizer que minha alegria foi para o espaço dando lugar ao nervosismo e curiosidade, mas não deixei transparecer de maneira nenhuma.
Comemos um lanche no próprio shopping e depois fomos para casa. E não aconteceu mais nada, mas por que eu havia ficado decepcionada? Eu não precisava disso, ou precisava? Aos poucos eu conseguiria sua confiança, e eu sei que ele também está interessado em mim, tenho certeza.
Suspirando, fui me deitar. Já era madrugada mas em mim não havia um resquício de sono sequer. Fiquei observando a cortina azul escuro que cobria a sacada do meu quarto quando escutei meu celular. Provavelmente seria Anne querendo saber como havia sido minha noite, mas como toda vez que eu via seu nome na tela, levei um susto, e meio confusa, atendi.
- Raaaaachel, alô! Aaaah você atendeu, até que enfim! – Bill gritou ao telefone, sua voz estava meio estranha.
- Bill, tá tudo bem? – a ligação estava ruim e eu consegui ouvi-lo chamar meu nome do outro lado. Sentei na cama e tentei ao máximo manter uma conversa. – Onde você está? O sinal ta ruim... Bill! - chamei.
- Eu... Eu não sei! – bufou - Eu acho que... Não, não é aqui, eu não sei, eu me perdi Rachel! – contou, e logo depois desatou a rir. Isso era estranho e engraçado ao mesmo tempo, já que sua risada era uma graça.
- Você bebeu né? Bill eu não acredito, você sab...- tentei falar.
- Eu não bebi! – gargalhou.
- Não mente.
- Tá, eu vou contar o que aconteceu. – ofegou - Deixa só eu sentar aqui...Pronto. – ele deu uma risada baixinha. - Eu queria sair sabe? Mas o Tom não podia me acompanhar, ele saiu com a Kelly... Não a Kelly já foi. - demorou um pouco para continuar - Acho que foi com a Lucienne... É, hoje foi a tal de Lu. - riu.
- Bill! - exclamei.
- Ai, calma Rach - eu ri ao ouvi-lo me chamar pelo apelido. – Então, como eu estava dizendo, eu tentei te achar por aí, mas você não atendeu a droga do celular e eu decidi sair sozinho. Eu fui a um lugar muito legal, vou te levar lá um dia. - disse e continuou rindo.
- E? - perguntei
- Rachel, eu sei que não podia, mas eu bebi... Foi pouquinho, sério, chegou um ponto em que a bebida me fez mal, só que aí...
- O que criatura?
- Tinha uma menina lá, ela era linda e sexy, parecia uma boneca, e eu não resisti e... E eu levei ela pra um hotel, eu transei com ela, e saí e deixei ela lá dormindo... Ela era de menor, eu vi na identidade, eu não quero problemas com isso e agora eu estou perdido Rachel, não sei em que fim de mundo eu tô! – contou, e eu imediatamente pus a mão na boca. Era muita informação de uma vez só e eu nunca imaginei ouvir isso dele. Do Tom eu já estava acostumada, mas o Bill era total novidade, um verdadeiro choque.
- E seu carro? - depois de um tempo consegui perguntar.
- Eu saí de táxi. – respondeu. Pelo menos com isso ele foi responsável. - E não se preocupa, eu tô bem disfarçado e aqui não passa nem vento.
- Descreve o lugar Bill. - pedi.
- Ta, é... É, tem uma estrada, várias árvores, e mais pra frente tá tudo escuro, só tem as fontes de luz. – respondeu.
- Ok, isso não ajudou em absolutamente nada Bill, como você foi parar aí?
- Eu já disse que não sei porra! – gritou, mas mal conseguiu terminar a frase devido a crise de riso que lhe atingiu.
- Tudo bem, eu vou te buscar... Só não sei onde. – comecei a rir, mas ao mesmo tempo, estava preocupada com a situação.
- Não, espera, aaaaah! Tá vindo um táxi, ele parou! – escutei algum barulho - Me passa seu endereço, eu vou praí, não quero morrer nas mãos do Tom. - disse.
- Passa o celular pro taxista. – pedi, e assim ele fez. Quando ouvi a voz diferente do outro lado da linha, expliquei e dei as coordenadas para que ele pudesse chegar até minha casa.
Demorou mais de 30 minutos até o porteiro informar que ele havia chegado, onde esse homem estava meu Deus?! A campainha tocou e ele entrou correndo com as mãos no bolso, atravessando a sala.
- Tô ferrado. – disse, indo até a sacada. - Um paparazzi me viu entrar aqui, eles já sabem da nossa aproximação. - saiu de lá e se sentou no sofá branco de couro da minha sala. - Amanhã estaremos namorando. - disse sério, me olhando. Ele estava muito bem, e muito sóbrio também. Eu não acredito que ele mentiu.
- Bill, você não tá bêbado! – disse, e ele arqueou a sobrancelha com uma expressão irônica. Logo depois sorriu fraco.
- Jura que eu atuo tão bem assim? – perguntou.
- Você fez todo esse teatro pra que? - me sentei a sua frente. - Me deixou preocupada sabia?
- Ounw que linda – sorriu, deitando-se no sofá. Ele estava com uma calça preta, uma jaqueta vermelha e aquela maldita touca no cabelo. – Eu agradeço sua preocupação com a minha pessoa... Ou seria remorso por ter me ignorado o dia todo? – perguntou, agora sério. Ele queria o que afinal?
- Bill, o que você quer? Eu não vi suas ligações. – menti - Eu estava ocupada. – olhei para a sacada - Precisava fazer isso? Você nem estava perdido!
- Desculpa. – pediu, me olhando preocupado, logo tirando a jaqueta, deixando a mostra uma regata preta. – Mas não é mentira, eu me perdi sim.
- Você não parece bêbado.
- Eu disse que tinha bebido um pouco só.- deu de ombros. – Mas o resto é verdade. – sorriu. – Aliás – ele fez menção de continuar –, eu não estava perdido mesmo não. Mas eu tive que mentir sobre isso também porque foi a alternativa mais fácil que eu arrumei pra tentar fazer você sentir pena de mim e pra que eu pudesse vir pra sua casa, o Tom me mataria se eu voltasse pra nossa casa nesse estado. – ele me encarou rapidamente e deu de ombros.
Balancei a cabeça para os lados indignada, eu não queria acreditar que Bill seguia os passos do irmão. Ele estava cheirando a cigarro e bebida, e outras coisas que são desagradáveis demais pra contar. Ouvi Sonne latir na cozinha e me preocupei com Jen, ela acordaria sem necessidade.
- Vem, vamos pro quarto. – sussurrei, puxando Bill pela mão.
- Mas já é? Achei que nós fossemos fazer diferente sabe? Você parece tão santinha. – comentou, me olhando daquele jeito tão sexy...
- Eu estou longe de ser uma santa Kaulitz, acredite. - eu disse, fechando a porta atrás de nós.
- Nossa... Sabe, eu não esperava menos disso daqui. - exclamou surpreso se referindo ao meu quarto. Sorri sem jeito e me sentei na cama, enquanto ele continuava de pé em minha frente. Ele caminhou por todo o quarto como se quisesse muito conhecer tudo, como se ele tivesse muita curiosidade em saber como era o meu lugar. Passava a mão pelos móveis, foi até o banheiro e voltou sorrindo. Logo depois, entrou no meu closet.
- Aaaah eu amei isso aqui! É enorme, isso é o paraíso! Olha isso aqui, tudo peças originais, quanto bom gosto, incrível! E esse Valentino? Isso é uma obra de arte! - gritou lá de dentro, logo voltando com uma expressão muito engraçada. – Eu adorei tudo, mas aquilo lá - apontou para o closet – é realmente incrível. - eu apenas sorri.
Ele encostou-se na minha estante de TV, cruzando os braços e inclinando a cabeça para o lado esquerdo, me fitando seriamente.
- O que foi? - perguntei sem jeito.
- Nada. - ele sorriu fraco - Só é estranho.
- O que?
- Ah, sei lá. - deu de ombros - Eu nunca imaginei que a amiga do meu irmão fosse ser assim, bonita, claro né? Tom não andaria com alguém que não fosse bonito, ainda mais mulheres. – ele revirou os olhos - Mas não imaginei que ela gostasse de moda, que ela cantasse, que ela fosse inteligente e tão legal como você. – ele sorriu e eu senti que o rubor havia tomado conta das minhas bochechas.
- Mentir é feio Bill. – eu disse, e ele sorriu.
- Boba. - mostrou-me a língua.
Cruzei as pernas me sentando melhor sobre a cama, enquanto ele estava na mesma posição.
- Então a parte do hotel e da garota é verdade? - questionei séria lembrando-me dessa parte do “teatro” e sua expressão não se mostrou nenhum pouco abalada com a minha pergunta.
- Sim. - balançou a cabeça - E eu não estava bêbado.
- Então por que...
- Simples, eu sou homem. – respondeu
- Credo, que pensamento machista Bill. – eu fiz uma careta rápida e ele riu.
- Talvez. – sorriu - Mas eu não controlo! Ela estava lá me dando bola, era bonita e era minha fã, que mal tem nisso? – perguntou, descruzando os braços.
- E a história de só se entregar ao amor verdadeiro? – questionei, e ele franziu o cenho confuso. - Eu li sobre você na internet gênio. - expliquei dando de ombros e Bill gargalhou.
- Você sabe mais do que ninguém que eu tenho uma imagem a preservar. O galinha sem-vergonha é o Tom, então eu preciso parecer um santo. - calmamente respondeu.
- Você faz isso direto é?- nem havia percebido o tipo de pergunta que tinha feito e ele gargalhou novamente, indo até o espelho que havia na parede ao lado, ajeitando sua touca.
- Pesquise a resposta na internet. - disse.
- Pra quê sendo que eu posso tirar as informações diretamente da fonte? – sorri vangloriosa. Ele então virou-se, me encarou por breves segundos e se sentou ao meu lado.
- Então pergunte.
- Você faz isso direto? - repeti a pergunta sem me importar com o tipo de coisa que havia perguntado. Ele sorriu fraco.
- Não... Digamos que sejam umas três, quatro vezes por mês. - respondeu – É natural eu precisar disso. – eu apenas balancei a cabeça para os lados. – E quanto à história do amor verdadeiro, eu quero sim me apaixonar, e tenho certeza de que quando olhar pra ela vou saber que é ela que procuro, e ela terá toda minha atenção, toda minha dedicação, toda minha vida. Você deve ter lido sobre declarações minhas em relação ao sexo com amor. - confirmei com a cabeça e ele riu - Isso também é verdade. É diferente quando se ama, é de verdade quando se ama. – o olhei confusa – Assim, das garotas com quem eu saio, eu diria que o sexo teria nota 6,7 – explicou. Como é? Ele dá nota pra isso?! Meu Deus, ele está se saindo pior que o irmão... –, e quando é feito com amor, teria nota 10.
- Bill, quantas vezes você já se apaixonou? – perguntei, e ele baixou o olhar.
- Nenhuma. – respondeu baixinho, mexendo em suas mãos.
- Então você não deu nota 10 pra nenhuma. - sorri e Bill ao perceber a situação também riu. E por incrível que pareça eu estava achando isso normal. Pra quem acompanhou a vida de Tom Kaulitz durante sete anos, os pensamentos malucos do Bill não são nada. Ele pediu para tomar banho e eu lhe indiquei o banheiro, oferecendo a ele uma calça de moletom e uma camiseta que Tom deixava em minha casa. Arrumei o quarto de hóspedes para ele, logo depois ligando para Tom e avisando que Bill dormiria aqui. Ele nem deve ter entendido muito bem, já que ele estava bem ocupado.
Bill entrou no quarto travando uma briga com as roupas largas do irmão, chegava a ser engraçado. O acomodei no quarto e segui em direção a porta. Quando estava abrindo, ouvi Bill chamar, me virei e ele se aproximou, me olhando por um tempo e depositando um beijo em minha bochecha.
- Obrigado, você é mesmo incrível. – disse, e seguiu de volta a cama, deitando-se. - Boa noite Rach. - desejou sorrindo.
- Boa noite Bill. – sorri, desliguei a luz e fechei a porta.
Voltei ao meu quarto e custei um pouco a pegar no sono, mas eu me sentia tão bem... Talvez por agora sim ter certeza de que nos daríamos bem, eu havia ganhado alguém, ele confiava em mim, e eu agora o conhecia, mas lá no fundo havia algo que me dizia que isso seria perigoso, mas se eu já cheguei até aqui, não vou desistir. Nós estávamos construindo algo, e eu não deixaria isso ficar pela metade. Nem as conseqüências me importavam mais: eu tinha ganhado um aliado, um amigo. Bom pelo menos era isso que eu pensava.




-
Deu pra saber um pouco mais sobre os personagens,eu acho !
pra quem achava que Bill era um santinho UHAUASAUSH'
comentários?
sugestões?
adoro o que vocês escrevem!
até a próxima amores ;**


Última edição por Miilena em Qua Fev 23, 2011 3:16 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeDom Dez 26, 2010 3:01 am

Miilena escreveu:
Esse capítulo esta sem capa por enquanto porque a minha querida amiga Anna ficou tão feliz com o natal que esqueceu que tinha que fazer Very Happy /corre !

AAH MAS É BOM TU CORRER MESMO! p*t* que história é essa ai de Natal? a gente não pode nem curtir essas datas engordativas em paz que já vem essas malas falar que a gente se emociona Rolling Eyes
ah seduções, desculpem pela capa feia, ridícula, terrível, vileira, rafuagem que vocês estão vendo ali, mas essa Miilena fdp me lembrou da capa na madrugada de sábado pra domingo, depois que cheguei de um PUB, com uma piña colada e duas cervejas fazendo efeito é pouco, mas eu já sou louca naturalmente, com álcool piora consideravelmente Very Happy e eu fiz ela em 30 segundos e mesmo que demorasse ia ficar feia igual, não tenho talento pra isso

então, eu tenho que dizer, eu não gosto muito desse Josh, e também não gosto do Zac... ele é bonito mas eu não gosto porque me lembra High School Musical, que lembra felicidade demasiada, que lembra 'vida colorida', e eu tenho evitado coisas coloridas, se é que me entendem =) mas isso não importa!
bah Anne, FUUUUUUUU Very Happy
pô Bill, águas paradas são profundas.. nunca apronta nada mas quando tá pro crime, sai pra lá hein lixa

eu não vou pedir pra continuar isso, porque o próximo capítulo é meu, então vou sair de fininho Very Happy
mas não vou demorar, pink promess Smile credo, que coisa ridícula isso
BEIJOS AMOOORES, até breve
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeDom Dez 26, 2010 6:58 am

=O
o Bill me surpreendeu!
Cheguei a respirar aliviada quando ele entrou e a Rachel percebeu que ele mentiu sobre estar bêbado... pensei que ele não fizesse besteirinhas com fãs IDHAOHDOHDOASHD'
ANNA É BOM VOCÊ NÃO DEMORAR MESMO! senão eu brigo Ù-Ú
q

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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeDom Dez 26, 2010 11:45 am

O.o OMG!!! Bill safado?? Não imaginava isso mesmo!!!
E deu tanta pena quando ele disse que nunca tinha se apaixonado...
Por favor não demora pq eu tô amando sua fic!!!
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeDom Dez 26, 2010 6:30 pm

[quote="/anna."]
Miilena escreveu:
então, eu tenho que dizer, eu não gosto muito desse Josh, e também não gosto do Zac... ele é bonito mas eu não gosto porque me lembra High School Musical, que lembra felicidade demasiada, que lembra 'vida colorida', e eu tenho evitado coisas coloridas, se é que me entendem =)
ADORO MINHAS ESCRITORAS haha
But agora a Milena deu pra escrever uns capítulos que tão mais pra Bíblia que pelo amor de Deus né ._.
E Bill, eu sempre soube que você não prestava, mas não precisava sair por aí anunciando que de fato herdou o gene do gêmeo que saiu primeiro da tua mãe, eu disse que era pra manter segredo sobre esse seu lado depravado e UQ
Bill bêbado, isso deve ser tão engraçado! O menino já fala mais que a moça do minhocoçu, magina isso depois de uma noitada hein? Socorro.
E SENHORITA ANA COMANDANTE DA NARRATIVA DA ANNE, TRATE JÁ DE ESCREVER O PRÓXIMO CAPÍTULO VLW? U_Ú
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeDom Dez 26, 2010 11:19 pm

Patty Back-K escreveu:
=O
o Bill me surpreendeu!
Cheguei a respirar aliviada quando ele entrou e a Rachel percebeu que ele mentiu sobre estar bêbado... pensei que ele não fizesse besteirinhas com fãs IDHAOHDOHDOASHD'
ANNA É BOM VOCÊ NÃO DEMORAR MESMO! senão eu brigo Ù-Ú
q


Bill, safadinho. haha yaya
E não pude deixar de imaginar como a Anne se sentiu quando Rachel disse para ela desistir do Tom, coitada. A canalhisse dele é um problema, o maior de seus defeitos né... uma pena. Rolling Eyes
Então, não demorem muito dessa vez, eu adoro essa fic de paixão. Estarei aguardando.
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeSeg Dez 27, 2010 12:14 am

Nossa, o capítulo ficou muito bom,
Anne e sua alergia, coitada e ainda por cima apaixonada pelo Tom, se ele descobrir isso não vai prestar hehehe.
O Bill me surpreendeu, e muito, mein Gott, respirei aliviada quando ele disse que era um teatrinho, mas quando disse que a parte do hotel era verdade fiquei tipo Shocked heheh
é o que dizem, águas paradas é que são profundas kkkk, e o Bill está saindo pior que o Tom hehehe, brincadeirinha.
continuem logo please, estou muito curiosa para saber o que vai acontecer depois desta noite na "casa" da Rachel.
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeTer Dez 28, 2010 10:50 pm

Adri escreveu:
Nossa, o capítulo ficou muito bom,
Anne e sua alergia, coitada e ainda por cima apaixonada pelo Tom, se ele descobrir isso não vai prestar hehehe.
O Bill me surpreendeu, e muito, mein Gott, respirei aliviada quando ele disse que era um teatrinho, mas quando disse que a parte do hotel era verdade fiquei tipo Shocked heheh
é o que dizem, águas paradas é que são profundas kkkk, e o Bill está saindo pior que o Tom hehehe, brincadeirinha.
continuem logo please, estou muito curiosa para saber o que vai acontecer depois desta noite na "casa" da Rachel.


Pelo visto os remédios dados para curar a depressão causaram um efeito colateral: ressuscitou o lado Tom adormecido no Bill, é a única teoria plausivel para isso, pelo menos é a teoria que eu tenho. Beber um pouco não afeta tanto assim.
Só quero ver como vai ser no dia seguinte e o que vai acontecer quando Tom e dona Simone descobrirem isso.
Continuem meninas.
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeQui Dez 30, 2010 9:04 am

Jannah escreveu:
Citação :
But agora a Milena deu pra escrever uns capítulos que tão mais pra Bíblia que pelo amor de Deus né ._.
E Bill, eu sempre soube que você não prestava, mas não precisava sair por aí anunciando que de fato herdou o gene do gêmeo que saiu primeiro da tua mãe, eu disse que era pra manter segredo sobre esse seu lado depravado e UQ
Bill bêbado, isso deve ser tão engraçado! O menino já fala mais que a moça do minhocoçu, magina isso depois de uma noitada hein? Socorro.
E SENHORITA ANA COMANDANTE DA NARRATIVA DA ANNE, TRATE JÁ DE ESCREVER O PRÓXIMO CAPÍTULO VLW? U_Ú

+1

RI DEMAIS COM O BILL.
Hmm.. acho que eles serão MAIS que amigos.
haha
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeSáb Jan 01, 2011 1:29 am

OLÁ SEDUÇÕES!
cheguei pra postar o primeiro capítulo de 2011 Very Happy não está enooorme como o anterior, mas dá pro gasto Razz tem uma bitch personagem nova nesse capítulo, e estou deixando pra vocês uma música, carreguem o vídeo, ok? dá um feeling diferente na hora de ler Very Happy




Be My Friend - Página 7 V4pesz

CAPITULO 16

Sempre detestei as terças-feiras, só serviam para lembrar que ainda faltavam três dias para poder dormir até tarde e ficar à toa. Pelo menos a alergia havia me deixado em paz. O nariz ainda coçava mas o rosto tinha voltado ao normal. Olhava a paisagem cinza que passava como borrões pelo meu vidro devido à velocidade e cantava uma música qualquer, acompanhando a voz quase idêntica à de Rachel enquanto estacionava na gravadora. Cardápio do dia: reunião.
Bill estava recuperado, era hora de trabalhar pra valer. Encontrei Tom conversando com Rachel na recepção, esperando o elevador. Cumprimentei-os recebendo sorrisos dos dois e estranhei, Tom sorrindo? Depois do que eu fiz, ele não me odiava? Fiquei pensando nisso enquanto Tom e Rachel sorriam e conversavam sobre um assunto sem importância.
- Olá Srta. Rachel, como vai? - Mike Schoen, dos Recursos Humanos, abordou Rachel, com algumas pastas embaixo do braço.
- Oi Mike, vou bem e você? - respondeu Rachel, sorrindo.
- Eu vou bem. O que a Srta. queria tratar comigo na semana passada? Não a achei pela gravadora... - perguntou.
- Eu? - Rachel fez cara de surpresa e o elevador chegou, sendo segurado por Tom.
- Sim, esse rapaz – apontou para Tom - foi à minha sala informar que a Srta. me procurava. - olhei para Tom, sendo acompanhada por Rachel que estava do meu lado.
- Vamos, o elevador já chegou! - Tom puxou Rachel, que soltou a mão dele e voltou para perto de mim, ficando de frente para Mike.
- O elevador pode esperar, Tom! - sorriu falsamente - Ah, ele lhe avisou mesmo? - olhou para Tom de um jeito ameaçador, que sorriu de canto, abaixando o olhar. Cada vez eu entendia menos o que acontecia ali. - Bom, não era nada importante, eu mesma já resolvi. - falou e entrou no elevador - Venha Anne! - me chamou, e eu entrei no enorme elevador espelhado - Depois a gente vai conversar Kaulitz! – falou, apontando o dedo na cara de Tom, que arregalou os olhos e seguiu quieto até o 7º andar, onde os dois ficaram após se despedirem de mim.
Subi até o 10º andar e fiquei em minha sala produzindo alguns arranjos até Marie me avisar que faltavam cinco minutos para a reunião. Peguei rapidamente minhas pastas e papeis e desci ao 7º andar, encontrando todos conversando animadamente. Passei por todos e me dirigi à sala principal, vendo Rachel mexer em seu notebook demonstrando estar sem a mínima vontade de ficar ali, mas Tom a obrigava. Tom, outro empecilho na minha vida do qual eu prefiro nem lembrar. Pelo menos não agora.
Todos entraram na sala e sentaram-se em seus lugares. Havia sobrado uma cadeira ao lado de Tom, a qual em instantes foi ocupada por uma moça loira, alta, magra, de olhos azul esverdeados e cabelos compridos. Eu não sabia de onde ela havia surgido. Ao vê-la sentar-se ao lado de Tom e ficar toda animadinha dando sorrisos até para a janela e cochichar intimamente com ele, senti meu estômago revirar-se dentro de mim. Eu não podia fraquejar. Devia lembrar-me das palavras de Rachel, por mais duro que fosse. Antes que eu fizesse qualquer coisa, Tom levantou e começou a falar em voz alta, apresentando aquela ninguém.
- Bom dia a todos. Antes de começarmos, gostaria de apresentar à vocês uma pessoa. - falou, olhando para a mulher que logo ficou de pé - Senhoras e senhores, essa é Kristen Dalto, bacharel em Comunicação Social-Publicidade e Propaganda. Ela veio até aqui nos pedir uma chance de mostrar seu excelente trabalho. - explicou. Ao ouvir aquelas palavras meu coração quase parou de bater. O ar faltava e minha expressão desmoronou, parecendo agradar a Tom, que tinha seu sorriso alargado à medida que meu rosto se transformava num misto de surpresa e angústia. - É uma pessoa com ótimas indicações e possui um excelente currículo, então antes de começarmos a tratar sobre o clipe, gostaria de saber se os senhores aceitam a inclusão dela neste projeto. - terminou. Eu estava entendendo direito? A Barbie do inferno quer tentar roubar o emprego que pertence à mim? O Tom e essa criatura abominável das trevas querem me detonar? - O único problema é que não temos lugar para duas produtoras, então, seguiremos o roteiro de uma ou de outra. - continuou falando, enquanto sorria e entregava algumas cópias do currículo daquela bitch para os que estavam na sala. - Então, se Kristen for aceita, teremos de tirar a Srta. Simpson do projeto. - terminou e olhou para mim, dando um sorriso maléfico. O QUÊ? Nossa, essa é a hora que eu desço do salto né? Isso não se faz! Eu me envolvi, pensei, passei madrugadas acordada para satisfazer a expectativa dessa gente e é assim que ele quer se vingar? Me cortando de tudo?
Com a feição demonstrando meu desespero, olhei para Rachel que parecia estar mais surpresa do que eu. Encarei-a por alguns segundos implorando alguma ajuda, e ela pareceu entender.
- Bom, o currículo da Srta. Kristen é muito bom, mas eu devo lembrar que Anne está conosco desde o início. - argumentou, recebendo um olhar mortal da oxigenada. - Eu acho injusto tirar Anne do projeto assim, sem mais nem menos.
- E o que você sugere? - perguntou Tom.
- Uma competição. - falou e sorriu, olhando para mim. - Já que a questão é um clipe de uma renomada banda, elas terão um mês para bolar alguma mídia. A que se sair melhor fica no projeto. Nesse mês as gravações não serão iniciadas, já que temos de providenciar cenários e licenças com as cidades em que gravaremos, então elas podem se empenhar nisso. – explicou, girando sua cadeira de um lado para outro. - Tenho certeza que as duas concordarão. - terminou. Pude ver todos os olhares concentrados em mim com expressões questionadoras, e assenti com a cabeça positivamente por ainda estar em estado de choque.
- Bom, então se todos concordam com a ideia da Srta. Rachel, podemos dar início à isso. - Tom questionou os demais recebendo respostas afirmativas de todos os presentes. – Ótimo, em um mês resolveremos a situação, e que vença a melhor! - sorriu e olhou para a criatura oxigenada.A reunião seguiu, embora eu não conseguisse pensar em nada. Após uma hora fingindo alegria, pude sair dali, e o fiz o mais rápido possível. Caminhava em passos largos e sentia as lágrimas se formarem em meus olhos, mas não fiz nada para evitá-las. Eu não queria falar com ninguém, precisava de um lugar para ir e sem pensar em mais nada, corri para o banco de madeira branca, que ficava dentro de uma espécie de mini-caverna, atrás do prédio de Relações Sociais. Rachel e eu passávamos as tardes ali conversando quando não tínhamos nada para fazer, me trazia ótimas lembranças. Sentei e abracei os joelhos, sentindo minhas lágrimas molharem minhas pernas por baixo da calça jeans. Após cinco minutos, ouvi passos e ergui o olhar. Rachel e Bill me olhavam.
- Ei, não fica assim.. Você sabe que é melhor! - Rachel falou, sentando-se ao meu lado e me abraçando, enquanto Bill se agachou, ficando na mesma altura que eu estava.
- Nunca imaginei passar por isso... - falei em meio à soluços, enquanto limpava a maquiagem borrada.
- Eu te implorei pra esquecer ele... Eu sabia que viria chumbo grosso! - Rachel afagou meus cabelos.
- Hã? Esquecer quem? - Bill perguntou confuso.
- NINGUÉM! - Rachel falou em um tom mais alto, fazendo ele se sentar ao meu lado esquerdo e pegar minha mão, como modo de consolo.
- O que eu faço agora? – perguntei, erguendo o olhar.
- Ponha essa cabeça pra funcionar e faça um trabalho lindo, porque eu quero você nesse projeto! - Bill sorriu e eu baixei a cabeça, chorando mais. - Para de chorar, criatura! Quer desidratar? - perguntou em um tom brincalhão. Neguei com a cabeça.
- Então tá chorando por quê? Não adianta, eu não vou te dar esse sapato aqui.. - Rachel ergueu o pé para mostrar o novo meia pata preto, com alguns apliques prateados.
- Essas falas geralmente são minhas... – comentei, olhando para o chão e ouvindo Rachel gargalhar. - Mas eu te empresto! - terminei e sorri, levantando e convidando-os para me acompanhar. - Como vocês sabiam que eu estaria aqui? - perguntei.
- Eu te conheço há três anos, tempo demais pra saber que você é uma chata, que guarda recordações pra sempre e volta aos lugares que marcaram fases da tua vida. - Rachel argumentou em tom de obviedade. Dei as costas para ela e caminhei em direção ao prédio do Administrativo.
- Eu vou esquecer só por hoje que tu é uma convencida. - ironizei, sentindo ela correr e me empurrar. Seguimos conversando até o prédio.
- Bill... quem é ela? - Rachel indagou com curiosidade.
- A Kristen foi miss EUA 2009, é formada em comunicação social, ela e Tom sempre foram bem próximos... - explicou, enquanto chutava uma pedrinha pelo caminho.
- E ele já levou ela para cama? - alô Rachel, olha eu aqui, pára de perguntar essas coisas!
- Não, mas é o sonho dele! - Bill deu de ombros. Suspirei pesadamente em tom de desânimo, enfiei as mãos nos bolsos do casaco e baixei a cabeça. - Relaxa Anne... vai dar tudo certo, tu é excelente no que faz! - me consolou. Subi até minha sala e peguei minhas coisas, levando algumas mídias para analisar em casa. Eu gostava de ficar na gravadora, mas havia levado um balde de água fria na cabeça, que fez esfriar todos os meus planos futuros. E se ela fosse melhor que eu?
"Eu vou fazer você desistir."
Lembrei da promessa de Tom enquanto dirigia e meus olhos marejaram novamente. Se ao menos ele soubesse o que eu passava agora por ter agido feito uma criança de três anos, se ele soubesse que dominava meus pensamentos 24 horas por dia, se ele soubesse do meu arrependimento... E novamente as lágrimas quentes passeavam pelo meu rosto, embaçando minha visão.
Cheguei ao condomínio e estacionei em minha vaga, e quando entrava sem vontade no prédio avistei Simone abrindo a caixinha de correspondência. Tentei recuar mas ela me viu, logo me cumprimentando.
- Oi querida! Você está sumida, o que aconteceu? – perguntou, vindo me abraçar.
- Ah tia... - eu chamava toda pessoa com mais de quarenta anos de tia e tio, queria me livrar dessa mania, mas era impossível. - Trabalho, faculdade, é muita correria. - menti. Eu não podia falar a verdade. “Ah tia, o imbecil do seu filho mais velho que quer terminar com a minha vida, mas fora isso, está tudo perfeito!”, ela não merecia ouvir minhas lamentações, ainda mais as que se referiam ao seu filho.
- Entendo... Bill me contou que você vai trabalhar com eles no novo clipe, é mesmo? - perguntou sorrindo enquanto solicitou o elevador.
- É o que está previsto. - dei um sorriso amarelo, abaixando o olhar para meus sapatos. Teria de sustentar o assunto sem que transparecesse minha preocupação. Nunca tive uma vizinha tão íntima como Simone, e estava feliz com aquilo. - E a senhora, está bem?
- Sim, melhor agora que Bill está melhor, é difícil segurar ele em casa, ele até fugiu... - entrou no elevador, sendo seguida por mim. - Mas isso é um bom sinal, ver que ele quer sair e respirar outros ares. - sorriu para mim. Ouvi um celular tocar, mas não era o meu. Simone retirou o aparelho da bolsa e o atendeu rapidamente. - Sim?... Não querido, eu vou ficar em casa, por quê? - fez uma pausa. - Ah sim, vou esperar, até de noite! - desligou e sorriu. - O meu biscoitinho... - respirei fundo e mordi o lábio com força para não rir na frente dela. - Quer jantar aqui hoje... Diz que vai cozinhar para mim, fofo! - sorriu. É, uma fofura, coisa mais querida do mundo, pensei comigo mesma, lembrando do que a coisa fofa havia aprontado comigo, colocando meu emprego em risco.
O elevador parou e nós duas saímos. Despedi-me dela e entrei no apartamento. Abri as cortinas claras e desabei no sofá de couro preto, encarando a parede vermelha à minha frente. Eu queria fingir que nada havia acontecido mas era impossível... Mas não adiantaria nada ficar chorando as mágoas. Só havia um momento para mostrar que eu merecia ter chegado até ali e era agora, e eu não desperdiçaria essa chance. Mesmo que tudo me influenciasse à isso, eu não deixaria a Barbie do inferno se apossar de algo que pertencia à mim. Eu compraria essa briga mesmo que me custasse um coração partido.
-

I'll won't never be your cornerstone ♪
AH, eu amo essa música Very Happy "Eu vou fazer você desistir." / "Eu nunca serei seu alicerce." fechou né? hã? hã? Very Happy
Kings of Leon detona, yeah!

então, curtiram? opiniões, críticas, elogios, comentem!
FELIZ ANO NOVO À VOCÊS, que 2011 seja um ano especial para todo mundo, cheio de realizações, amor, paz, saúde, dinheiro e MUITO SUCESSO, para nós e para nossos meninos *-* quero fazer um agradecimento especial à minha amiga que escreve a BMF comigo, Milena, por estar sempre comigo em todos os momentos pra quem não sabe, nós somos amigas desde os 10 anos de idade Very Happy , quero agradecer à minha beta Janaína, por estar sempre à nossa disposição e por fazer nossa fic mais digna de leitura Very Happy e quero agradecer principalmente, à vocês que lêem a BMF, por fazerem essa fic que é a primeira minha e da Milena dar certo Very Happy pois sem vocês aqui lendo e comentando, não haveria inspiração pra esse capítulos loucos!
OBRIGADA POR TUDO, MENINAS, E QUE VENHA 2011! \o\


Última edição por /anna. em Qua Fev 23, 2011 3:25 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeSáb Jan 01, 2011 10:50 am

hummmm que batalha espero que anne ganhe
e bill que fofo aconsolando os outros
e sempre ironico
continua to amando
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeSáb Jan 01, 2011 2:20 pm

Tom está se saindo um belo jogador nesse jogo idiota e sem nexo com a Anne, coitada.
Bill um lindo como sempre, adoro. Mas vai dar tudo certo, aquela Barbie do Inferno deve ser só um rostinho bonito... assim espero /corre
Adorei o capítulo Wink
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeSáb Jan 01, 2011 11:09 pm

É foda viu, desde o início da BMF eu botava toda minha fé na Anne. Achava ela casca grossa, apostava todas as minhas cartas no sucesso dela e que ela iria fazer o Tom provar do seu próprio remédio, mas vejam isso! Minha Anne tá sofrendo gente, não pode D:

E [AAAA] você nem a Milena não tem de agradecer por nada minhas gauchinhas *-* Eu me sinto é imensamente grata por poder participar da escrita da BMF desde o início, por ser livre pra mudar algumas frases, expressões e dar algumas ideias loucas e idiotas, rs. Fala sério, eu sou beta de uma das melhores fics do fórum, yeah *-*

E bom, como eu me sinto meio que parte da equipe da BMF uq eu também queria desejar aqui um ótimo 2011 pra todas vocês leitoras da nossa fanfic *-*, e claro, agradecer por terem paciência pra lerem os capítulos ENORMES da Milena e os capítulos comédia da Ana, e pelos comentários lindos que vocês sempre deixam. Isso motiva minhas escriotras e faz com que elas me mandem capítulos com mais frequência q
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeDom Jan 02, 2011 12:26 am

AnaCarolina_ff escreveu:
Tom está se saindo um belo jogador nesse jogo idiota e sem nexo com a Anne, coitada.
Bill um lindo como sempre, adoro. Mas vai dar tudo certo, aquela Barbie do Inferno deve ser só um rostinho bonito... assim espero /corre
Adorei o capítulo Wink
+1
Tudo em dobro para vocês X)
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeDom Jan 02, 2011 12:39 am

Janaah. escreveu:
É foda viu, desde o início da BMF eu botava toda minha fé na Anne. Achava ela casca grossa, apostava todas as minhas cartas no sucesso dela e que ela iria fazer o Tom provar do seu próprio remédio, mas vejam isso! Minha Anne tá sofrendo gente, não pode D:

E [AAAA] você nem a Milena não tem de agradecer por nada minhas gauchinhas *-* Eu me sinto é imensamente grata por poder participar da escrita da BMF desde o início, por ser livre pra mudar algumas frases, expressões e dar algumas ideias loucas e idiotas, rs. Fala sério, eu sou beta de uma das melhores fics do fórum, yeah *-*

E bom, como eu me sinto meio que parte da equipe da BMF uq eu também queria desejar aqui um ótimo 2011 pra todas vocês leitoras da nossa fanfic *-*, e claro, agradecer por terem paciência pra lerem os capítulos ENORMES da Milena e os capítulos comédia da Ana, e pelos comentários lindos que vocês sempre deixam. Isso motiva minhas escriotras e faz com que elas me mandem capítulos com mais frequência q

AAH fofa *-* te amo Janah ♥
a Anne é uma sofredora, coitadinha... a verdade é que eu me inspirei em mim mesma pra criar a personagem Very Happy
mas eu amo finais felizes, então deixa ela sofrer agora lixa
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeDom Jan 02, 2011 12:52 am

Citação :
FELIZ ANO NOVO À VOCÊS, que 2011 seja um ano especial para todo mundo, cheio de realizações, amor, paz, saúde, dinheiro e MUITO SUCESSO, para nós e para nossos meninos *-* quero fazer um agradecimento especial à minha amiga que escreve a BMF comigo, Milena, por estar sempre comigo em todos os momentos pra quem não sabe, nós somos amigas desde os 10 anos de idade , quero agradecer à minha beta Janaína, por estar sempre à nossa disposição e por fazer nossa fic mais digna de leitura e quero agradecer principalmente, à vocês que lêem a BMF, por fazerem essa fic que é a primeira minha e da Milena dar certo pois sem vocês aqui lendo e comentando, não haveria inspiração pra esse capítulos loucos!
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Faço das palavras da Ana as minhas Very Happy
E eu agradeço a ela por me aguentar todo esse tempo e por aceitar fazer parte dessa loucura ai! por tornar a minha fic algo melhor de ler Very Happy
e também agradeço a minha Ermã de outra vida, janaínaína , que também me ajuda muito com isso. as duas são as pessoas mais parecidas comigo possível, e eu as amo por isso!
obrigada a vocês que lêem e que comentam,as vezes eu acho ela tão ruim e quando vejo o que vocês escrevem fico super feliz, obrigada mesmo.
Bom 2011 pra todas !
;**
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeDom Jan 02, 2011 2:01 am

AnaCarolina_ff escreveu:
Tom está se saindo um belo jogador nesse jogo idiota e sem nexo com a Anne, coitada.
Bill um lindo como sempre, adoro. Mas vai dar tudo certo, aquela Barbie do Inferno deve ser só um rostinho bonito... assim espero /corre
Adorei o capítulo Wink
+1

Capítulo muito bom, coitada da Anne, Tom vai se arrepender hehe ela precisa ganhar essa competição.
Bill muito fofo.
continuem...please

ah Feliz ano novo hehe.
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeTer Jan 04, 2011 1:38 pm

miilena por fafor posta
não to aguentando mais espera
posta logo adoro essa fic
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeQui Jan 06, 2011 1:28 am

DEsculpa o atraso, eu acabei que chear em casa e vim direto para o PC. KSPOAKPSOKA
A vá Bill. Direto ?? Só três ou quatro por mês ¬¬'
AAAAAAAAAAAAAAAAAA Coitada da Anne. :/
Sabe eu quero que ela ganhe isso .. mas se a outra ganhar a parada vai ficar mais tensa e o bicho vai pegar fogo do jeito que eu gosto KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK'
Biscoitinho é tão fofo, serio. Eu fiquei imaginando isso. Ele é tão carioso com a mãe, eu acho isso MARAA (:
AAAA como eu amo o biscoitinho da Simone KSPOAKSPOKAPOKSPOA
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitimeSeg Jan 10, 2011 6:04 pm

continua...*.*.
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MensagemAssunto: Re: Be My Friend   Be My Friend - Página 7 Icon_minitime

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