Capítulo 54 – Eu não Esperava por Isso
Meninas, eu só demorei pra postar por dois motivos:
1 – Eu a Mandy e Danny falamos muuuuuuuuuiiiiiiito no msn
2 – O site não estava entrando.
Ah, quem chorar nesse, ou se quiser me matar ou matar o Bill, fale por favor! Se segurem, esse é pra mexer com as emoções. Vou deixar uma foto da Acrópole, eles vão estar lá nesse capítulo. Coloquem a música mais triste que tiverem, esse está grande. Boa leitura!______________________________________________________________________________________________
http://migueleloi3.no.sapo.pt/Monumentos/Acropole/Acropole%2001.jpg
22:25pm, Glória
Eu estava na praia privativa do hotel, sentada na areia. Estava encantada com a lua cheia que nascia de dentro do mar. Tirava fotos, desejando que Cristine pudesse estar ali também.
-Oi fã! - Nem precisei virar o rosto pra saber quem era. Contive o riso mordendo os lábios.
-Oi vocal...não foi a nenhuma festa?
-Nie, amanhã tem trabalho já cedo. -Ele se sentou ao meu lado. - Posso te perguntar uma coisa?
-Claro, mesmo que eu já saiba o que vai perguntar.
-mas vou perguntar mesmo assim, espertinha...porque foi ao show?
-Queria....saber se ainda tinha aquele...'coração de fã', sabe?
-Sei...e o que concluiu?
-Que não o tenho mais. - Ele fingiu estar magoado, e colocou a mão no peito.
-Ahhhhhhhhhhhh, eu perdi uma fã!!! - Só pude rir.
-Desculpe...mas acho que enjoei de ver a sua cara!
-Uau! Não tinha nenhuma forma mais sutil de me detonar, não? - Eu ri de novo, mas parei quando vi que ele me observava.
-Porque tinha que chamar justamente a mim pro palco? - Perguntei
-Sabe de uma coisa, eu não te chamei não. Foi uma garota do seu lado, mas ela pensou que era você e como você não se mexia, te empurrou pro palco.
-Sério?
-Uhum.
-Que ironia! Isso não foi justo com as outras fãs.
-O que eu posso fazer? Não tinha idéia que você usava disfarçe nas horas de folga.
-Só de vez em quando.
-Tá bem...sabe, eu tinha que conversar uma coisa com você...
-Fala.
-É que... - Fomos interrompidos com os gritos de Tom vindo em nossa direção.
-Georg, eu sinto muito cara!
-Eu vou te matar!!!
-O que houve? - Perguntou Bill, se levantando, mas Tom o fez de escudo para se proteger de Georg.
-Eu sem querer coloquei a chapinha dele na voltagem errada, e ela queimou!
-Porque tinha que mexer, seu lesado, eu vou te pegar! - Georg vociferava. Gustav estava lá na varanda, se matando de rir.
-Desculpa Gezinho, eu queria alisar meus dreads... - ele fez biquinho, e Georg quase agarrou no seu pescoço.
-Tom, vê se me larga e corre pro mar, ele não vai querer entrar na água, principalmente agora que tá sem chapinha! - Assim que Bill disse aquilo, Tom o empurrou pra cima de Georg, e saiu correndo.
Mas ele não teve sorte, Georg o alcançou assim que ele pôs os pés na água. Ele pegou a cabeça de Tom por debaixo do braço, e começou a afogá-lo! Gustav veio para perto de nós, ainda rindo.
-Gustav, faz alguma coisa! Ele vai matar meu irmão!!
-Ahhhh, deixa ele!
-Gustav, já pensou no trabalho que vocês vão ter de achar outro guitarrista? - Eu disse. Ele ainda fez aquela cara de quem fica pensando, mas foi.
Não sei como, mas conseguiu acalmar a “fera Listing”. Tom estava com água e areia na cabeça, e eu e Bill nos matamos de rir.
-Droga, vou ter que tomar outro banho agora! Valeu G! - Ele olhou com uma cara...mas Gusti continuou a levá-lo para o hotel, prometendo que iriam comprar uma outra chapinha de manhã.
-Tá achando graça?
-E, eu? Não, gosto de rir à toa.
-Sei. Se cuida Glória, um dia desses eu te afogo!
-Valeu pelo aviso, vou ter
cuidado.
Ele foi pro hotel, tentando secar aquilo que ele chamava de cabelo.
-Ah, o que você falar comigo mesmo?
-Oi? Ah deixa, depois eu falo. - Ele parecia muito estranho.
No outro dia, eles tinham ensaio de fotos na Acrópole. O local era simplesmente fantástico. Eu cresci vendo fotos daquele local nos livos de história na escola, e agora, eu estava lá. Enquanto eles eram fotografados, eu tirava minhas fotos. Durante o ano, em todos os lugares que eu visitei, eu tirava fotos e mandava para Cris.
14:04pm, praia do hotel
Aproveitamos a tarde de sol para ir na praia. Estava me sentindo um pouco estranha, por dois motivos: não usava um biquini há não sei quanto tempo, e era a única morena por ali, os meninos, Hendrika, Donja...era todos bem brancos. Chegavam a contrastar. Meu biquini era marrom, com flores brancas, e assim que eu tirei a canga, Tom ficou cheio de gracinhas pra cima de mim.
-nossa! Por isso você usa todo aquele pano, se não esconder esse corpo pode acabar sendo atacada na rua!
-Por favor Tom! Fica na sua, tá legal?
-Vai ser difícil...vo fazer um esforço, falou? -Ele mexeu no piercing e correu pro mar. Bill e Hendrika já estavam lá, mais ao fundo.
-Vocês não vão?
-Onde? - Disse Georg
-Na água, onde mais?
-Depois, eu não entraria na água com o Tom por perto.
-Porque Gusti?
-Se você for lá, vai descobrir.
Ignorei o que ele disse, já que ele estava no fundo. Como não sei nadar, fiquei ali no raso, vendo uns peixinhos que estavam lá. Só foi eu me distrair por um momento, que alguém começou a me puxar pro fundo.
-Ah, ai não Tom! Me larga! Por favor, eu não sei nadar!!
-Ah, eu tinha avisado ontem, agora vai ter que nadar!
-TOM!!! - Eu tentava me livrar, mas ele era mais forte. Quando a água passou da minha cintura, ele me jogou...em cima do Bill.
Quando eu vi, ele estava rindo com a Hendrika. Bill parecia furioso com ele.
-Po***, seu idiota! Podia ter nos machucado!
-Como? Eu tava com pena da Glória se espetar com tanto osso!
Bill começou a correr atrás dele, e se batiam quando chegaram na praia.
-Dá pra acreditar neles dois? - Disse Hendrika.
-Fazer o que, são dois loucos mesmo.
-Nossa!
-Que foi?
-O, o seu joelho. - Dava pra ver de dentro da água que ele estava começando a ficar roxo.
-Droga, logo agora!
-Como?
-E, eu tenho que voltar, tá bem?
-Quer ajuda?
-Não...tá tudo bem.
Assim que cheguei na praia, me esforçava para não mancar.
-O que houve?
-Tá tudo bem G, eu vou lá dentro! -Vesti um robe branco e entrei pro quarto. Depois de passar o antiinflamatório, a dor passou.
Mais ou menos no pôr-do-sol, eu fui chamada por Bill.
Ele estava sozinho no quarto, com uma camisa branca e uma bermuda bege. Nunca o tinha visto se vestindo daquela forma. Mas mesmo assim, ele parecia...apreensivo.
-O que houve? - Ele não me respondeu, só virou o corpo, não me encarando mais.
-O que foi, Bill?
-Eu, eu tenho que te contar uma coisa, Glória. Acho que você deve saber antes de todo mundo.
-Fala. - Meu coração foi na boca, minha voz saiu tremida. Na verdade eu não queria saber.
-Glória...- ele se virou, olhando nos meus olhos. - Eu...eu vou pedir a Hendrika em casamento.
De início, parecia vertigem. Eu não sentia nada, nem o chão que eu pisava. Eu só fiquei ali, de olhos arregalados, sem conseguir me mover. Ele veio até mim e me pegou pelos ombros.
-Você...não pode me culpar, está bem?! Eu estou com ela agora, e não vou acabar tudo só porque você está aqui! - Ouvir aquilo foi pior que a morte. Senti uma lágrima escorreu na minha face.
Quando ele viu que eu não iria protestar, me soltou. E segurando um soluço na garganta, eu disse em português:
-Eu, eu te amo! - e saí correndo dali. Não sabia pra onde, mas tudo o que minha mente gritava, era sair daquele hotel.
Bill Kaulitz
Bill sentou-se na cama, ao ouvir aquilo. Na verdade, ele sabia como dizer “eu te amo” em português, Danny havia ensinado a ele. Ouvir aquilo de Glória era pior que a morte, para ele.
Ele correu na carteira, e buscou a foto deles dois que guardava. Depois de alguns segundos olhando, sua vista embaçou por causa das lágrimas.
-Eu te amo, Glória! - Ele disse em português, como se ela pudesse ouvir.
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Eaí, como ficou? Espero seus comentários, Beijos!