Was it a dream?

Catarina Kretli escreveu:

Tommy, olha o pecado da carne.
Ela esta agindo de modo correto, pelo menos no meu ponto de vista.
Sempre mantendo o pé atras.
Nós sabemos que o Tommy, vai pelo menos TENTAR recuperar o respeito dela.

+1

Leitora nova!
Guria, a sua fic é simplesmente I-N-C-R-Í-V-E-L!!!
Eu to amando mesmo!
Você escreve muito bem!
Acabou de ganhar uma fã *-*

Cara, tadinha da Charlie, o Tom podia ter se controlado né?! =/

aaah que coisa! coitada da Charlie;/
mas o Tom é o Tom né?!
e agora? vão ser só amigos?
mais uma vez eu digo, essa fic é muito booa
continua loogo

Como disseram, a Charlie agiu do modo certo. sim, eu também acho, mas eu não agiria assim. como uma nativa do signo de touro, não haveria conversa comigo. é tchau e bênção.
há muito para o Tom conseguir conquistar o amor e respeito da Charlie. como diz o ditado: tem muita água para rolar debaixo desta ponte, rs.
Káh, seja bem-vinda! e obrigada pelos elogios.
vamos ao capítulo:



Quatro meses passaram desde o ocorrido. Eu quase não encontrava com os meninos. Eram raras as vezes que algum deles me ligava. Tom havia se distanciado de mim. Ligava-me quando realmente necessário e, quando nos víamos, cumprimentava-me com um aperto de mão ou apenas com um sorrisinho. Confesso que aquilo me machucava por dentro. Esperava qualquer tipo de reação dele, menos esta. Não estava perdendo um amor, mas um grande amigo. As horas gastas em longas conversas já não existiam mais. Tudo o que era antes, mudou. E drasticamente.
Numa sexta-feira qualquer, eu estava fazendo a limpeza da casa. Comecei pelo meu quarto, e logo estava na cozinha, secando as louças. Eu cantava a música que tocava em meu iPod, distraída para qualquer coisa. Não iria sair devido ao tempo estranhamente chuvoso e frio. O jeito era pegar alguns filmes da prateleira e vê-los, comendo um balde de pipoca com refrigerante. Debaixo do cobertor, claro. Saí da cozinha e segui rumo ao meu quarto, tirando os fones do ouvido. No mesmo momento, o telefone tocou e eu estranhei. Minhas amigas haviam ido para a Inglaterra passar o final de semana, meus pais estavam na casa de minha avó paterna em Frankfurt, os meninos estavam enfiados no estúdio. Quem seria? Andei calmamente até o aparelho e atendi:
- Quem gostaria? – logo perguntei, ouvindo a respiração ofegante da pessoa do outro lado. Aquilo estava ficando cada vez mais bizarro.
- Eu gostaria de falar com a Charlotte, por favor – uma voz feminina disse. Esquece o bizarro, já passara disso faz tempo.
- Sou eu. Quem está falando? – perguntei, ansiosa para saber a identidade da pessoa.
- Aqui é a namorada do Tom, Lilian – seu tom de voz mudara completamente. Antes era calma e baixa, agora se tornara alta e estridente. Mas... Namorada do Tom? E como, raios, ela descobriu o telefone da minha casa? – Eu estou ligando para avisar que não quero mais vocês dois juntos, ouviu? – ameaçou e eu dei uma risada. Quem ela pensa que é?
- Hum... Já acabou? – retruquei. Sinceramente, eu não sei o que uma pessoa como esta infeliz mulher perde o seu tempo “ameaçando” terceiros pelo telefone. – Olha, eu não te conheço, não sei como você conseguiu o telefone da minha casa, mas você precisa trocar a fita. Além do mais, você não é ninguém para escolher com quem eu ando ou deixo de andar – fui grossa mesmo. Aliás, nem sei como eu estou perdendo meu tempo com esta. Ah, sim. Tom. A mulher se calou, parecendo recuperar-se da minha resposta. Ouvi uma segunda voz ao fundo.
- Você está avisada, queridinha – e desligou. Coloquei o telefone no gancho e mandei o dedo do meio.
- Vá procurar o que fazer, minha filha – exclamei, muito brava. Sentei na cama e comecei a refletir sobre a ligação. No segundo seguinte, lá estava eu ligando para o número tão conhecido. Bill.
- É só falar, diva – após cinco chamadas, ele me atendeu um tanto apressado. Sorri com o seu jeito e respirei fundo.
- Ocupado, Bill? – negou e eu continuei. – Vai ser bem rápido. Uma mulher acabou de me ligar dizendo que era namorada do Tom e me avisou que não me quer mais nos ver juntos – expliquei. Bill suspirou e, com certeza, balançava a cabeça negativamente. – Sabe de alguma coisa, divo?
- Lilian – disse. – Eles estão juntos há uns... Três meses, mais ou menos. Ela é o ser humano mais insuportável do mundo – tinha o mais puro asco em sua voz. – Isso é um dos motivos pelo qual o Tom está te tratando tão diferente.
- Mas que grande... – revirei os olhos e suspirei. – Você pode vir na minha casa daqui a pouco? Quero conversar mais sobre este assunto.
- Claro. Me dá vinte minutos que eu estou chegando – declarou. – Até, Charlie.
- Até, divo – desliguei o telefone e joguei meu corpo na cama. Pelo jeito, esta conversa seria bem longa, mas muita esclarecedora quanto a algumas coisas que enchiam minha cabeça de perguntas.

Como havia dito, Bill apareceu quase meia hora depois. Sua expressão era de puro cansaço, mas ainda sorria com todos os dentes. Ele acomodou-se no sofá, cruzando as pernas. O acompanhei e sentei ao seu lado.
- Aceita água, suco...? – ofereci e me agradeceu, negando. Olhei em volta e direcionei meu olhar para ele. – Certo. Conte-me um pouco sobre esta Lilian – pedi. Bill pareceu escolher um modo mais fácil para falar, franzindo o nariz. – Não me poupe das palavras nem dos detalhes, Bill.
- Tudo bem. Lilian é a namorada do Tom, como você soube. Foi com ela que o Tom te traiu – despejou e franzi o cenho. – Agora, eles estão juntos. Mas algo me diz que o Tom foi forçado a assumir este relacionamento, porque ela só aparece ou em casa ou no estúdio quando tem alguma festa onde haverá muitos famosos e paparazzi.
- Então é um relacionamento de fachada – concluiu e Bill sacudiu a cabeça.
- Acho que o buraco é mais embaixo, Char – me acomodei melhor no sofá e esperei. – Esta Lilian está sempre fazendo ameaças ao Tom. Manipula-o. Eu sei disso.
- Bem que eu percebi. Se eu cutucar a onça, ela ataca – comentei o óbvio, colocando uma mão sobre o queixo. – Esta garota precisa de um bons tapas, para aprender.
- Concordo. Lilian é a típica patricinha que sempre teve tudo quando quisesse e que não aceita perder – concordei. Minha cabeça trabalhava num modo de parar esta maluca antes que o estrago fosse pior. – O que você está maquinando, dona Charlotte? – Bill me questionou.
- Nós precisamos parar esta Lilian. Sinto que ela poderá fazer grandes estragos, como um tsunami – encerrei.

Tom’s POV
Eu acelerava mais meu carro, indo em direção a casa de Lilian. Tivemos mais uma festa para comparecer, como fosse novidade. Eu realmente necessitava de uma boa noite de sono, mas não poderia recusar este convite. Era aceitar ou aceitar, se não cabeças iriam rolar e a minha seria a primeira. Lilian era do tipo de mulher controladora, que quer todos comendo na palma de sua mão. E eu, como bom cachorrinho, obedecia.
Estacionei meu carro na tão conhecida vaga e desci. A vi descer as escadas de mármore vindo ao meu encontro. Esforcei-me, e muito, para não revirar os olhos e dei um sorriso forçado. Senti dois braços finos enlaçarem meu pescoço e a minha boca ser assaltada por Lilian.
- Oi, meu amor – sua voz era totalmente enjoada. Dei um beijo rápido em sua testa. – Vem. Eu tenho uma notícia para te dar – disse, puxando-me porta à dentro daquela mansão. Notícia? Pressinto que isso não vai ser nada bom.
- Calma, princesa – disfarcei uma felicidade que eu não sentia. Fui praticamente empurrado contra o sofá de couro marrom e ela apoderou-se de meu colo, colocando a minha mão sobre a sua barriga, sorrindo de orelha a orelha. – Lilian...? – comecei num ofego. Não poderia ser o que eu estava imaginando. Claro que não! Eu nunca fui irresponsável nestas horas. Eu não poderia ter falhado esta hora, não com ela...
- Sim, Tom. Eu estou esperando um filho seu – Lilian comemorou e atacou meu rosto com beijos. Eu estava paralisado. Via minha vida inteira desabando à minha frente. Via, principalmente, Charlotte. – Tom, o que foi? – questionou.
- Nada, Lili. Eu só... Estou surpreso com a notícia – dei-lhe um selinho. A minha vida não seria mais a mesma dali por diante. Não mesmo.
- Vamos comemorar, tigrão? – sussurrou ao meu ouvido com a voz maliciosa.
- Acho melhor não, princesa. Pode fazer mal ao bebê... – Lilian colocou um dedo sobre a minha boca e me olhou perigosamente, apertando os olhos. – Tudo bem, vamos comemorar – tive que mudar de ideia, não tinha escolha. Roubei um beijo e peguei no colo, guiando para o seu quarto. Espero que seja a última vez que eu entre naquele quarto.



um pouco de suspense para sair da rotina

O Tom virou marionete ou é impressão minha?
Não conhecia esse Tom fácil de manipular assim.
Que garota mais interesseira.
Quem topa fazer um multirão para enforcar essa Lilian?
Tomara que a Charlie e o BIll acabem com a graça dela.
Eu não acredito nessa paternidade do Tom, acho que ela está tentando dar o golpe da barriga.
Continua girl

O Bill é muito fofo nessa fic, é sério *-*
E tipo, o Tom é marionete, e não aquele que comanda?
Diferente. MÃÃÃS percebo que o negócio é mais sério que isso
e ele está lidando com chantagens... Então o jeito vai
ser armar a gangue junto com a Charlie pra meter porrada nessa "Lili" /ekek
Maais *-*

Own o Bill é tão fofinho
O Tom sendo manipulado por uma patricinha ??
Isso é novidade
Preciso dizer que não gostei da Lilian? ér, acho que não ¬¬'
Tomara que a Charlie desça a porrada nessa idiota
Continuaa

Ally Kaulitz escreveu:

Quem topa fazer um multirão para enforcar essa Lilian?

Conta comigo. O/
Tom marionete ??? Fala serio.
O que dono Charlie esta pensando ??
Concerteza essa gravidez é falsa. -.-`

Nossa! Tom sendo manipulado? que estranho!
não gostei nada dessa Lilian.
essa gravidez só pode ser falsa, e o que a Charlie pensa em fazer?
continua flor *-*

P*&¨%#!
garota abusada essa Lilian! e nao Tom nao pode ter um filho!
tadinha da Charlie!
OMG!
to me corroendo aqui garota por favor posta mais!!!!

Charlie, dá um corretivo nessa Lilian, ela tá me irritando profundamente já!
To morrendo de curiosidade, posta mais!

Ally Kaulitz escreveu:

O Tom virou marionete ou é impressão minha?
Não conhecia esse Tom fácil de manipular assim.
Que garota mais interesseira.
Quem topa fazer um multirão para enforcar essa Lilian?
Tomara que a Charlie e o BIll acabem com a graça dela.
Eu não acredito nessa paternidade do Tom, acho que ela está tentando dar o golpe da barriga.

+1
Eu topo enforcar a Lilian º/

AAAAF eu bem acho que essa Lilian quer dar o golpe da barriga, ein.
Não gostei dela, bleh.
Continua ^^

percebi que a Lilian não foi bem recebida por vocês também pudera, né? mas ela é só um obstáculo, uma verdadeira empata-foda - num português claro -, na vida dos meninos, principalmente no romance da Charlie e do Tom .-. e como mentira tem perna curta e é cabeluda... bom, é melhor você lerem
obs: as partes em itálico são lembranças



- Grávida? – gritei. Bill arregalou seus olhos castanhos. Ele nunca ouvira gritar tão alto. – Ok... Vamos por partes, como diria Jack, o Estripador – recuperei meu controle. Não acreditava nesta história. Algo não se encaixa, não fazia o menor sentido. – A Lilian está grávida de quanto tempo, mesmo? – voltei a perguntar-lhe.
- Segundo ela, um mês – respondeu. Então, comecei a fazer as contas mentalmente. Há quatro, Tom transou com ela pela primeira vez; há três, a banda fez uma mini tour pela Alemanha e Áustria; há dois e meio, eles estão juntos. É, fazia sentido. – Não acho que o filho, se tiver mesmo um, seja dele.
- Você acha que não existe filho algum? – Bill afirmou. – Por quê?
- O Tom pode ser o que for, mas ele nunca se descuidou nestas horas. Sempre andou com várias camisinhas na carteira. E tem várias espalhadas pelo quarto dele – ele deu de ombros e aproveitou o momento, tomando um pouco do suco que eu havia feito. – Pra mim, ela está tentando dar o golpe da barriga.
- Ela tem jeito de fazer este tipo de baixaria. Mas, o Tom pediu o exame de DNA? – indaguei.
- Ela recusou e armou o maior barraco por causa disso – contou-me e meu queixo abriu-se em alguns centímetros.
- E quanto ao resultado do exame de sangue? – Bill arqueou a sobrancelha. – Não vai me dizer que ela não apresentou um exame de sangue comprovando a gravidez?
- Não – sussurrou. – Ela só falou e pronto. Agora, o Tom está chorando as pitangas dele, como você diz – lamentou-se pelo irmão. – Eu queria dar uma bela surra nele, mas eu preferi conversar com você antes. Sabe, você é mulher... – sorri envergonhada e murmurei um “obrigado”.
- Suas suspeitas são bem válidas, divo. Se a Lilian recusou fazer exame de DNA e não fez o exame de sangue ou até um teste de farmácia, ela não está grávida – conclui. – É de duas, uma: ou é golpe da barriga, que é indiscutivelmente mais provável ou é gravidez psicológica – nós ficamos em silêncio, pensando. Eu tinha um trunfo na mão para acabar com a brincadeirinha dela e fazer Tom acordar pra vida e deixar de ser pau-mandado. – Mas o Tom está sendo muito burro em deixar ser pau-mandado desta descontrolada – comentei.
- Ela é filha do presidente da nossa gravadora.
- E daí? Ela podia ser filha do Osama Bin Laden, o que tem a haver? Ela vai estragar a carreira de vocês? – Bill acenou positivamente. – Ah, não quando eu estiver viva – soquei uma almofada, sentindo meu sangue esquentar. Lilian que se prepare para ter o que merece.

Dois meses haviam se passado e nada, mas nada havia mudado. Semana passada, eu finalmente conheci a Lilian. Era bonita até, mas não valia o que comia. Dava para ver nos olhos dela o quão vadia podia ser. Bill pensou que eu fosse voar para cima dela, dando uma boa surra, mas me controlei. A cada latir dela, humilhava-a com palavras. Ela obrigava-me a ser assim. A hora dela estava chegando mesmo.
- Não sei como deixaram uma criança entrar neste restaurante – alfinetou ela, olhando-me discretamente enquanto bebericava o fino champagne.
- Você fala como fosse mulher o suficiente – retruquei, fazendo-a arregalar os olhos. Bill não se conteve e riu baixinho, o que contagiou a todos na mesa, menos a dita cuja.
Ri ao lembrar-me desse momento. A coitada ficou de cara fechada a noite inteira, até dar um chilique e sair puxando o coitado do Tom pela manga. Mas este a impediu:
- Não, Lilian, eu vou ficar – decretou, voltando a se sentar.
- Você vai comigo, Tom – e tentou puxá-lo mais uma vez, em vão. Todos a nossa volta estavam olhando e comentando. Revirei os olhos. Estava ficando patético.
- Você está se fazendo de ridícula, Lilian – disse. – Se o Tom quer ficar, deixe-o ficar. Aliás, você está bem grandinha e, com certeza, sabe voltar sozinha para a casa. Não precisa do Tom para tal – encerrei.
- Não se intrometa onde não é chamada. O namorado é meu e ele vai aonde eu vou – rosnou todas as palavras. Fiz um pequeno barulho com a boca e dei de ombros.
- Eu concordo com a Charlie – Bill encerrou e todos concordaram. Dei um sorriso de vitória e Lilian saiu bufando e rebolando mais do que o necessário.
- Estou ferrado – lamuriou Tom, apoiando a cabeça entre as mãos. Outra cena patética.
- Está nada, Tomi. Esta vadia vai ter o que merece – respondi, colocando a minha mão sobre seu ombro e apertando-o.
Ouvi a campainha tocar e corri para atender, eufórica. Dei de cara com um Bill altamente bem vestido e irresistível. Calça um pouco mais larga que as habituais, uma blusa simples com capuz, poucos acessórios e tênis de cano médio. Lindo. Acho que eu estava babando no meu melhor amigo.
- Sei que estou irresistível, mas será que dá para nós irmos? – pisquei algumas vezes, me recompondo. – Aliás, você está muito sexy neste vestido – elogiou e eu senti minhas bochechas queimarem. Fiquei nas pontas dos pés e dei-lhe um beijo na bochecha, deixando-a marcada pelo meu batom. – Nein, Charlie. Está marcado? – reclamou e confirmei enquanto fechava a porta de casa. Voltei meu rosto para ele e o vi limpando sua bochecha com um lenço de papel.
- Fresco – ele deu a língua como uma criança birrenta. Ri e o abracei pela cintura, seguindo em direção ao seu perfeito Audi Q7. Adentrei o veículo e cumprimentei aos Gs que estavam sentados no banco traseiro. – Oi, meninos.
- Olá – responderam em uníssono e eu ri. – Você está gata, Charlie – Georg olhou-me de cima a baixo, detalhadamente. Umedeceu os lábios e os mordeu logo em seguida.
- Controle-se, Listing – alertou Gustav. – Ela é a garota do Tom.
- Mas ele não está com ela, então... – deu de ombros. – Se ele não quer, tem quem queira – ele pegou a minha mão e beijou-a. Sorri agradecida e envergonhada. Por fim, acabou recebendo um tapa em sua cabeça de Gustav.
- Controle seus hormônios, Listing. Eu já disse.
- Mas que scheisse, Gustav. É a minha maneira de dizer que ela está irresistível – completou Georg. Agora, o carro foi preenchido por risadas.

Bill fez uma curva, entrando numa rua fechada e repleta de carros caríssimos. Com certeza, havia muitos famosos nesta festa. Parou a pedido de um segurança e abaixou o vidro.
- Senhor Kaulitz, seja bem-vindo – o segurança sorriu depois ao conferir a lista e Bill acenou com a cabeça e seguiu atrás da uma vaga, até achar uma perto da entrada da boate alugada pela gravadora. Tudo era rispidamente monitorado, nem vi a sombra de quaisquer paparazzi. Senti o motor do carro sendo desligado e, rapidamente, Gustav e Georg saltaram do carro. Olhei para Bill, insegura:
- Bill... – o chamei.
- Vai dar tudo certo, diva. Você vai ter o meu irmão de volta em breve – assegurou e beijou-me minha testa, descendo do carro. Logo, abriu a porta para mim e me ajudou a descer. Segurei sua mão fortemente.
- Obrigada, divo – agradeci e ele fechou a porta, abraçando-me pela cintura e indo em direção a entrada da boate. A noite estava apenas começando...

Eu estava ficando um pouco atordoada com as luzes piscantes e multicoloridas. Só não dava para reclamar das músicas. O DJ havia feito uma ótima seleção e arrasava nos remixes. Estávamos em uma das áreas VIP, sentados confortavelmente num sofá de couro vermelho-sangue. Eu balançava meus pés ao ritmo da música que tocava, sempre observando o movimento da pista. Imediatamente, meus olhos foram atraídos para uma mulher que dançava de modo vulgar e se esfregava... No Tom? Cutuquei Bill com meu cotovelo e apontei discretamente para a pista. Ele franziu o cenho e acenou para a escada, indicando que eles estavam subindo.
- Você vai acabar com a brincadeira agora? – Bill falou ao meu ouvido. Neguei com a cabeça e disse que iria esperar. Soube que o pai dela também estava na festa e também sabia que ele viria cumprimentar os meninos. E então, esta seria a hora de colocar as coisas em seus devidos lugares.
- Oi, galera – Tom cumprimentou-nos, levemente alto pela bebida. Lilian direcionou o seu olhar de desprezo quando me viu ali. Tom percebeu a tensão da namorada e a puxou para um canto mais reservado, prensando-a contra a parede e engolindo-a ali mesmo.
- Eu não agüento mais, Bill – confessei, encostando minha cabeça em seu ombro, segurando minhas lágrimas. Estava sendo muito difícil para mim. Por mais que não demonstrasse, eu morria aos poucos, meu coração diminuía cada vez que eu escutasse ou via sobre Tom e Lilian. Dava-me nojo, mas, ao mesmo tempo, eu sentia que havia perdido ele para sempre. Estava com ciúme descomunal.
- Isso já vai acabar, Char. Olha quem está vindo ali – indicou o tão falado presidente da gravadora. Tinha aparência jovem e trajava uma roupa social, de modo descontraído. Via com um belo sorriso no rosto, cumprimentando a todos com um aperto de mãos e alguns tapinhas nas costas. Na minha vez, seus olhos arregalaram-se e este olhou para Bill significamente. Ele negou com a cabeça, sorrindo envergonhado. Levantei-me e recebi dois beijinhos.
- A quem devo a honra de conhecer? – o homem esbanjava simpatia e educação, ao contrário da filha dele, que, aliás, tinha voltado abraçada a Tom.
- Charlotte, senhor – apresentei-me.
- Muito prazer, Charlotte. Sou... – ele foi interrompido por sua filha nada educada e totalmente bitch. – Lilian, que modos são estes? – ralhou com esta, ignorando-me completamente. Sorri sem graça e voltei me sentar. Pegou-a discretamente pelo braço e disse: - Desculpem-me, mas eu preciso conversar a sós com ela – e saiu, praticamente arrastando sua filha para uma sala, no andar inferior, que parecia ser a administração. Tom sentou-se ao meu lado e me abraçou desajeitadamente, beijando minha bochecha.
- Sai, Tom. Seu bafo está fedendo a álcool – o empurrei e Bill gargalhou.
- Mas aí? Você vai me dizer o que vai fazer esta noite para acabar com a Lilian? – perguntou ao pé do meu ouvido e arrepiei-me involuntariamente. Ele ainda tinha efeito em mim.
- Deixe aquele homem simpático voltar – apontei para a porta que ele havia entrado há pouco e Tom não entendeu. – Você vai ver, pequeno. Sua vadia vai ficar com o rabo entre as pernas – dei uma gargalhada malvada. Ele riu, desconfortável.
- Tome cuidado com o que você vai fazer, pequena – alertou-me. Fiz um gesto de descaso e pisquei em sua direção, sorrindo.
- Sei como quem eu estou lidando, Tomi – fiz um “joinha” e joguei meu cabelo para o lado, num gesto esnobe.

O que parecia ser horas eram apenas alguns minutos. O homem simpático voltou com Lilian em seu encalço, esta com uma cara não muito agradável. Sentou-se ao lado esquerdo de Tom, entrelaçando suas mãos. Era agora ou nunca. Peguei minha bolsa-carteira e abri, pegando o que eu havia guardado há dois meses. Desdobrei o papel com cuidado e sorri para o tal homem simpático, que eu ainda não sabia o nome.
- Senhor – o chamei e percebi que tinha total atenção. Sorri timidamente e entreguei o tal papel. – Quero que... – fui interrompida pela voz fina de vadia, por falta de adjetivo melhor, de Lilian:
- Querendo se promover, querida? – provocou, dando uma risadinha sarcástica.
- Não preciso ser tão baixa para me promover, querida – retornei a provocação. Voltei minha atenção ao pai dela e o encontrei com o olhar atônito. Desesperei-me na hora. Será que eu tinha agido de forma errada? Perguntas estavam sendo bombardeadas em minha cabeça. – Senhor...?
- O que está aqui é verdade, Charlotte? – indagou-me e confirmei. – Bem que eu suspeitava... – confessou e olhou para Lilian, irado.
- Sei que não deveria ter o feito, mas sua filha estava trazendo algumas dores de cabeça para nós. Talvez o senhor não tenha conhecimento real dos fatos – acusei-me e homem acenou em concordância.
- Obrigado por avisar-me, querida. Vejo que estes meninos têm muito mais que uma amiga – elogiou. Sentia-me orgulhosa pela minha ação. – Já você, Lilian, só me causa problema atrás de problema, só por causa de homem! – alterou seu tom de voz, atraindo a atenção de todos. – Ameaçando o Tom só para ele ficar com você? E que história é esta de gravidez? Você mesma me disse que havia feito um procedimento para não ter filhos! Você sempre odiou crianças – despejou tudo, deixando Lilian a beira do choro e um Tom muito chocado.
- Era tudo mentira? – perguntou Tom, num fio de voz. – Você me fez passar os piores meses da minha vida por uma criança que nem existia? Você... Você é uma vadia, Lilian – esbravejou afastando-se dela, descendo as escadas ligeiramente.
- É mentira, pai! Esta pirralha quer acabar com a minha felicidade – Lilian esperneou quase de joelhos. – Por favor, acredita em mim!
- Desculpe, Lilian, mas não dá – lamentou. – Suas atitudes acusam-te. É uma lástima de ver ir tão baixo e acabando com a felicidade de outros que não mereciam tal – ele levantou-se e puxou-a pela mão. – Eu quero conversar com vocês na segunda, em minha casa – avisou e saiu sem mais explicações. Olhei para Bill e este não se continha de tamanha felicidade. Batia palmas freneticamente como uma criança e tinha o sorriso maior que a boca.
- É, finalmente acabou! – falei, sentindo-me quilos mais leve.
- Acabou nada. Vocês ainda têm que se resolverem – é, eu ainda tinha que conversar com Tom. Tinha que por tudo em pratos limpos.
- Amanhã eu converso com ele, Bill. Ele precisa de um tempo para absorver tantas informações – agora eu estava aproveitando verdadeiramente a festa. – Quer dançar?
- Claro! – Bill aceitou meu convite e nos levantamos, dançando na área VIP mesmo.


um pouco grande, não é?

HSSUAHUAHSUAHS
Bem feito para a vadiaLilian
Muito idiota...faz cirurgia pra não ter filho e ainda diz que ta grávida ¬¬'
Como eu queria ver o Bill dançando...todo desengonçado *----*
Tomara que o Tom se resolva com a Charlie logo (yn)
Continuaa

aeae, a Lilian foi finalmente desmascarada \o/
Georg safadinho né?
To com pena do Tom :\
Continua :*

iruhl!
Lilian se F&*$%!
AUSHAUSHAUSH'
adorei menina!
continua please!

Ela tomou onde o sol não bate e a maré não leva *-* POKSPOAKKSPOAKSA
Eles tens que se acerta logo O/
Bill é um otimo amigo, também quero ;x
Gê, safadêeeenho

Aaah beem feito pra Lilian!
o Tom deve de ter ficado triste, Charlie vai ter que ajudá-lo
e eles devem se acertar \o/
Bill é um amigo muito fofo *-*
continua.

ah cara, fico dias esperando pra ler mais um novo capítulo disso aqui e quando sai realmente vale a pena *-* (não interessa se ficou grande ou pequeno Darling, o fato é que os capítulos são bons, ótimos, perfeitos, enfim ._.)'
MAÁÁÁÁ OÔOOOEE, the little bitch se ferrou, e eu acho é muito pouco *O*
Georg, controle seus hormônios rapaz, como assim? ._.
E mano, eu quero um amiguinho colorido que nem o Bill, comofaz? ._.

Perdi um capítulo, but here I am *-* Tipo assim: CHUPA, LILIAN ;] .Q
nhaa, adorei o cap., de verdade ^^ Mas tenho impressão que o próximo vai ser bem legal, é Q
Amiguinhos como esses 3 meninos; eu quero, howmake? '-' De preferencia com o mesmo grau de gostosura *u* ~butwhatever~
Maaaaaaaaaiis *-*

Catarina Kretli escreveu:

Ela tomou onde o sol não bate e a maré não leva *-* POKSPOAKKSPOAKSA
Eles tens que se acerta logo O/
Bill é um otimo amigo, também quero ;x
Gê, safadêeeenho

+1

confesso que eu ri com os comentários de vocês, rs. Ela tomou onde o sol não bate e a maré não leva foi a melhor, Catarina. vou usar esta frase sempre os hormônios do Georg são meros detalhes para o que eu estou planejando. agora, um capítulo recém-escrito, wee *-* ah, eu não posso esquecer: IS OUR FUCKING TIME! I CAN'T BELIEVE!



Um ano mais tarde...
Hoje fazia um ano que havíamos posto Lilian em seu devido lugar. Minha amizade com os meninos ficou muito mais evidente e fortalecida, principalmente com Tom. Muita coisa havia mudado entre nós. Muita mesmo. Confundíamo-nos com um casal, até ríamos disso, porque nosso relacionamento, por assim dizer, era sólido e baseado em diálogos. Claro que brigávamos por causa de pontos de vista diferentes, ficávamos até uma semana sem nos falar, sem dar o braço a torcer. Dois orgulhosos juntos dava nisso. Nós nunca mencionamos o ocorrido “Lilian” e ele sequer tentou algo diferente, mas tinha crises de ciúmes agudas. E eu... Gostava disso.
Meu quarto encontrava-se silencioso e as cortinas dançavam conforme o vento. Eu ainda não havia conseguido dormir e ficava encarando o relógio no meu criado-mudo: uma e meia da manhã. Oficialmente, era o meu aniversário. Ainda sentia-me uma criança, necessitando de colo. Enrolei na cama, deitando de barriga cima, e aconcheguei minha cabeça melhor nos travesseiros. Admirei o teto repleto daquelas estrelas fluorescentes que eu colara quando tinha uns dez ou onze anos. Tinha, até hoje, a cicatriz dessa pequena aventura. Sorri e, de repente, ouvi um som de algo se chocando contra o chão. Arqueei minha sobrancelha e levantei somente meu tronco, percorrendo meu olhar atrás do objeto. Outro e mais outro se chocaram ao chão. Levantei-me rapidamente e fui até a janela. Debrucei-me no parapeito e encontrei Tom encostado em seu perfeito Audi R8 cinza, preparado para jogar outra pedrinha. Balancei a cabeça negativamente quando ele me olhou, sorrindo. Perguntei, através de gestos, o que ele estava fazendo à frente da minha casa, àquela hora. Tudo que eu obtive como resposta foi para eu descer as escadas que eu iria descobrir. Ele sabia que eu era curiosa ao extremo e não agüentaria por muito tempo para saber o que é. Pedi para que esperasse um pouco. Voltei e fui atrás da primeira roupa que viesse na frente; uma calça de moletom e um casaco também de moletom. Vesti por cima do pijama mesmo e calcei uma sapatilha que estava perto da porta. Abri a mesma com cuidado e desci as escadas com certa pressa. Logo, eu já me encontrava do lado de fora, indo em direção aquele guitarrista sexy. Tom me recebeu com um abraço caloroso e um beijo na testa.
- Entra. Eu quero te levar para um lugar – pisquei algumas vezes enquanto ele abria a porta para mim. Atônita, agradeci e adentrei o veículo, colocando o cinto de segurança. Ele fechou a porta e percorreu a frente do carro, assumindo o banco do motorista. Saímos sem pressa da minha rua, tomando rumo à interestadual.
- Você está me seqüestrando, Kaulitz? – fiz graça com a situação. Observei seu canto da boca levantar, formando seu sorriso matreiro.
- Eu não diria “seqüestrando”, Char – deu uma pequena risadinha. – Eu só quero ser o primeiro a dar presente.
- Ah, mas você poderia esperar até amanhecer – dei de ombros, fazendo pouco caso. – Ou não – terminei, vendo que ele não esperaria até o dia amanhecer. – Certo. Você poderia, ao menos, dizer para onde estamos indo? – indaguei. Tom me olhou furtivamente e indicou uma placa: “Wernigerode 231 Km” – Wernigerode?
- Tem algo lá que eu quero te mostrar – encerrou, pisando mais fundo no acelerador.
As quase três horas que separavam Hamburgo de Wernigerode foram feitas em silêncio. Somente a voz de Samy Deluxe fazia-se presente. Meus olhos pesavam e o meu raciocínio estava muito lento. O senti passar sua mão calejada por minha bochecha, acariciando-a levemente. Não pude deixar de sorrir e até ronronar como um gato.
- Estamos quase chegando, gatinha – avisou e fez uma leve curva para direita. Balancei minha cabeça um pouco.

Tom’s POV
Há muito tempo eu venho planejando este dia. Sozinho, devo dizer. Nem Bill sabe que eu estou aqui, agora. Charlie me fez mudar. Eu nunca me imaginei fazendo tal surpresa para a mulher que amo. Sequer imaginei amando uma mulher por mais de uma noite. O que aconteceu depois da Lilian foi uma explosão de sentimentos dentro do meu peito, parecia um monstro sendo liberto e expondo toda a sua raiva contida. Via-me cada vez mais apaixonado por esta garota tão diferente, independente. Sabia que era ela não fazia tanta questão de comemorar seu aniversário, mas eu a faria mudar de ideia. Sorri comigo mesmo e comecei a repassar tudo o que eu havia ensaiado à frente do espelho. Meu violão estava no porta-malas junto com uma cesta de piquenique e o principal presente estava no bolso da minha calça. É nessas horas que eu agradeço por optar a usar as mais largas. Olhei rapidamente para Charlie e a vi dormindo com a boca levemente aberta. Peguei sua mão e a apertei suavemente, sendo retribuído.
- Já chegamos? – perguntou com a voz sonolenta. Entrelacei os nossos dedos e fiz um pequeno carinho com o polegar.
- Estamos quase lá, minha pequena – informei enquanto eu entrava numa estreita estrada de terra. A suspensão mais baixa do meu carro não ajudava nada estas horas, fazendo assim que as pequenas pedras fizessem um barulho nada agradável. Parei meu carro a poucos metros do lugar e a observei. Ela estava olhando para o horizonte escondidos entre as árvores um poucos densas. Daqui a pouco, o sol daria seu ar da graça e eu queria ver o nascer deste ao lado da Charlie, abraçando-a. – Vamos ter que andar um pouco – avisei, olhando-a diretamente. Ela acenou positivamente e eu desci do carro o mais rápido que pude, abrindo a porta para ela. Ela sorriu em agradecimento. Pedi que esperasse um pouco e abri o porta-malas, pegando a cesta e meu violão. Fechei-o um pequeno clique e Charlie me olhava com uma sobrancelha arqueada.
- Eu disse que eu tinha algo para te mostrar – me adiantei para responder. Ela pegou a cesta da minha mão e fez gesto pedindo silenciosamente para eu não reclamar. Abracei-a pela cintura e a guiei até achar uma porteira de madeira.
- É aí que você me estupra e me esquarteja? – fez graça, arregalando os olhos de cor indefinida.
- Eu nunca te esquartejaria. E sobre o estupro... Bom. Não seria um porque você vai desejar em me ter dentro de você, movimentando meu corpo sobre o seu e estas coisas – eu acabei falando mais do que devia e o rosto dela havia passado de uma coloração vermelha para uma roxa. – Que foi? – me fiz de desentendido.
- Eu não sabia da existência deste fogo todo, Kaulitz. Qualquer coisa, eu posso chamar os bombeiros.
- Eu dispenso. Mas se você aparecer no meu quarto vestida num maiô vermelho, quem sabe? – gracejei e acabei recebendo um doloroso tapa no braço.
- Isso não foi nem um pouco sexy – deu a língua para mim.
- Desculpe-me se eu tenho as minhas fantasias – encerrei a conversa e empurrei a porteira com cuidado. Charlie me encarava impaciente. – Anda, madame. Não temos o dia inteiro – puxei-a pela mão, levando-a pela continuação da estrada.
- Você tem a delicadeza de um elefante numa loja de jóias – comentou emburrada.

Charlie’s POV
Confesso que eu estava com um pouco de medo e extremamente ansiosa para saber o que o Tom iria aprontar. Devia ser coisa boa, ou não, para nos deslocarmos até aqui. Ok, isso é estranho, porque ele está me levando para o meio de uma espécie de floresta. As árvores eram espaçadas, mas tinham galhos compridos e atrapalhavam nossa caminhada. Os primeiros raios solares estavam desapontando no horizonte e eu sorri. A paisagem era bela.
- Chegamos! – ele anunciou e finalmente percebi que estávamos numa clareira com a mais extraordinária vista para a cidade de Wernigerode. Meu coração disparou descontrolável.
- É lindo, Tomi! – abracei-o com toda a força que eu tinha, com lágrimas nos olhos. – Obrigada mesmo, pequeno – dei um beijo na sua bochecha e me afastei.
- Ainda não acabou – ele pegou a cesta que eu havia apoiado no chão e tirou de lá uma toalha vermelha, estendendo-a no chão. Levantou um pouco sua calça larga e sentou-se, apoiando o violão na cesta. – Vem... – me chamou, batendo no chão ao seu lado. Prontamente, atendi seu pedido. – Com fome? – perguntou.
- Só um pouco – dei de ombros. – O que você trouxe de bom?
- Bolo de chocolate, alguns sanduíches e refrigerante – respondeu olhando para a cesta.
- Certo. Daqui a pouco eu como – sorri. – Tom? – ele me olhou de um modo diferente. Modo este que ele me olhava quando “namorávamos”.
- Charlie, eu passei longos meses planejando, ensaiando à frente do espelho o que eu te falaria hoje – começou inseguro. – Eu queria que hoje fosse um dia especial para nós. Sim, para nós – deu um sorriso envergonhado e pegou o violão. – Mas tudo foi em vão, porque eu esqueci tudo e estou extremamente nervoso e com medo de ser rejeitado – abaixou a cabeça. Será que...? Gott. Esta seria a prova dele?
- Eu vou te provar que eu mereço o seu respeito e amor, minha pequena. Eu vou te provar – eu ainda lembrava-me perfeitamente destas palavras. Sorri para eu mesma e senti meus olhos lacrimejarem com mais intensidade. Respirei muito fundo, absorvendo um cheiro natural do lugar. O encarei seriamente. Segurei seu rosto e o fiz me olhar. Sua expressão fora de medo. Aproximei nossos rostos e rocei nossos narizes levemente.
- Ich liebe dich – declarei e isso pareceu ser o sinal verde para ele. Tom embrenhou sua mão entre meu cabelo e selou nossos lábios, num beijo inicialmente tímido. Nossas línguas não se encontravam, mas era extremamente maravilhoso sentir o beijo dele de novo.
- Eu também te amo, minha pequena – finalizou com um selinho. – Deixe-me fazer direito – ele enfiou a mão em um dos bolsos de sua calça e pareceu procurar algo. Tirou de lá uma pequena caixa preta. Olhei dela para ele, não acreditando. Ele a abriu e pude ver duas alianças prateadas. – Charlotte, aceita ser a minha namorada? – perguntou apreensivo.
- Sim, sim, sim! – eu sentia lágrimas quentes escorrerem meu rosto. Lágrimas de felicidade. Ele tirou a menor das alianças e pegou a minha mão direita, colocando a aliança em meu dedo anelar, beijando-o em seguida. Repeti o gesto e depois o beijei. – Eu te amo, Tomi – repeti.
- Olhe para o horizonte, minha pequena – eu desviei meu olhar e pude nitidamente o céu tomando a cor alaranjada. – Für mich Du bist immer Heilig sein – cantarolou ao meu ouvido com a voz rouca. Meu corpo se arrepiou e eu o encarei, beijando-o furtivamente. Ele posou sua mão em minha cintura e, num movimento certeiro, colocou-me sobre seu colo. Ri entre o beijo e o encerrei, puxando seu lábio inferior. Tom me aninhou em seus braços, fazendo um gostoso cafuné.
- Consegui conquistar seu respeito e seu amor? – indagou e eu concordei, sentindo-o me apertar mais contra o seu corpo. – Eu não vou te decepcionar – ele segurou meu queixo e me encarou com olhar arteiro. – Eu quero fechar com chave de ouro, este momento – ele esticou o braço e agarrou o violão. Saí de seu colo e me sentei à sua frente. – É uma música um pouco antiga da banda, mas eu sei que é a sua favorita. – seus dedos começaram a dedilhar aquela melodia tão conhecida por mim. Comecei a acompanhá-lo no refrão, cantando timidamente. Ele havia conseguido me conquistar de vez. Eu era dele, de corpo e alma, que nem o tempo é capaz de separar.




Tomzinho sendo romântico

Gostou da frase né ? SKAPOKPOSKPOAKS
CARACA TOM!
Isso foi perfeito, a serio perfeito mesmoooo.
Piquenique, violão, alianças. Se não desse certo, eu entrava na fic e porraria a Char, ate ficar coloria restart.
AMEII MESMOO

Oh GOOOOOSH, que lindo *----* Tom romântico, essa é uma coisa que eu preciso ver na vida real, cara .___.'
Mas sim, sim, continua rapidão ' *--*