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| Was it a dream? | |
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+7Linne Kaulitz Janaína C. Catarina Kretli Biaah * beccakls déec . Darling-J 11 participantes | |
Autor | Mensagem |
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beccakls Ao extremo
Número de Mensagens : 2370 Idade : 27 Localização : Rio de Janeiro Data de inscrição : 12/04/2009
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| Assunto: Re: Was it a dream? Qua Ago 11, 2010 6:14 pm | |
| Avós liberais, né? KKKKK Eu também quero uns avós como os da Charlie, comolidar? Ah, sempre acontece uma coisa inesperada depois dos jogos de verdade e conseqüência, s ou cl? q Awwwwwwwwwwn o Tom se apaixonou *---* Que milagre e_e Quero o Tom dizendo que me ama, e que me quer, aaaaaaaaaaaah. To querendo muita coisa nesse comentário e JAIJSDHAUSHWJISAJDASHDUIW Continua hein, cê sabe que eu adogo tuas fics (k)
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| | | Darling-J Mega Fã
Número de Mensagens : 1161 Idade : 30 Data de inscrição : 31/05/2010
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| Assunto: Re: Was it a dream? Sáb Ago 14, 2010 7:28 pm | |
| respondendo aos comentários: bom, os avós da Charlie só queriam dar um empurrãozinho para ajudar o Tom. isso vocês vão entender neste capítulo mas vejo que todas querem um Tom apaixonado e dizendo que te quer, rs. Gemia e Biaah: eles podem ter acordado, mas como a fic é contada pelo ponto de vista da Charlie e ela estava bem entretida em manter a língua do Tom na boca dela e vice e versa, então... é Dé, não acredito que eles estejam indo rápido demais. há toda uma história por detrás. e como eu disse anteriormente, será esclarecido este capítulo. Janah, infelizmente o Bill ainda não encontrou sua alma gêmea. pelo menos, não nesta fic ): não era para ser... e finalmente, Linne, seja bem-vinda! espero que você goste. obs: o Dia de São Valentim é mágico *O* a prova está aí AUEHAUEHAU agora, sem mais conversas, o quarto capítulo e o mais fofo, na minha opinião: Chapter four Eu viajei o mundo todo, mas eu mesmo nunca vi uma garota como você Aconcheguei-me mais ao corpo que me abraçava, procurando um pouco de calor. Minha consciência veio à tona quando percebi que estava abraçado a alguém e não a algo, como o meu velho travesseiro. Dei um salto incrivelmente rápido e senti tudo ficando escuro. Meu corpo chocou-se ao chão tão rápido quanto eu levantei. Minha cabeça doía descomunalmente e logo notei dois braços me envolvendo. Abri meus olhos lentamente e a expressão preocupada de quatro homens entrou em minha visão. Dei um pequeno sorriso e sentei-me. Todos pareceram que soltaram a respiração e deram pequenos sorrisos. - Que susto você nos deu, Charlie! – exclamou Gustav, ajeitando seus óculos. – Uma hora você levanta feito um furacão, na outra você desaba – contou. Respirei fundo e o olhei, respondendo: - A minha pressão abaixou, porque eu me levantei muito rápido – expliquei – Mas agora, eu tô bem. Só com um pouco de dor de cabeça – sorri timidamente. - Você quer que eu chame sua avó? – pronunciou-se Bill, levantando-se. - Não quer ir ao médico? Pode ser grave – constatou Georg. - Eu concordo com o Bill – enfatizou Gustav. - Eu gostaria que vocês calassem a boca e pegassem uma aspirina, por favor – cortei. Eles me olharam espantados. Vi Tom trazer um copo de água e um pequeno comprimido branco em mãos. Sentou-se ao meu lado e entregou-me, sorridente – Merci, Tom – agradeci, logo engolindo a aspirina junto com um grande gole d’água. - O vinho te fez um pouco mal ontem, não foi? – Tom me questionou. Assenti positivamente e ele completou: - Pude perceber que você não é de beber – e sorri meigamente. - Você andou reparando demais na Charlotte, Tom – concluiu o gêmeo mais novo. - Ele está apaixonado, Bill. Não percebeu? – Georg deu algumas tapinhas amigáveis nas costas de Tom, rindo – E eu só aceito ser trocado porque é a Charlotte. Se fosse outra, não deixaria de jeito nenhum – e jogou seus cabelos para o lado. Nós rimos. Georg era um verdadeiro palhaço. - Cala a boca, Listing! – esbravejou o dito cujo com as bochechas mais vermelhas que o normal. - Love is in the air... – cantarolou Bill e o seu irmão olhou feio. Meus avós acordaram incrivelmente tarde neste dia. O que umas taças de vinho a mais não faz? Aproveitamos a ausência deles e fizemos o café-da-manhã caprichado, com direito a panquecas e chocolate quente. Claro que bagunçamos a cozinha com as nossas brincadeiras... Vovó ficou com mais cabelos brancos, mas se divertiu. Deliciamos-nos com as panquecas feitas por mim e depois, fomos todos convocados para limpar toda a cozinha. Fizemos bicos enormes para dona Helga e não surtiu efeito. Dividimo-nos e lavamos a louça, secamos e guardamo-las, sempre cantando alguma música alegre ou triste. Nesta hora, minha avó perguntou algo que me pegou desprevenida: - Você e o Tom... Como vocês jovens dizem? – olhei apreensiva para ele e depois para minha avó – Ficaram? – finalizou. Engasguei com a minha saliva e arregalei os olhos. A sorte que o reflexo de Tom era muitíssimo bom, se não, meu copo favorito já tinha espatifado no chão. – Não se preocupe, querida. Tom é ótimo rapaz. Sei que ele tem boas intenções em relação a você. Conversamos sobre isso, muito antes de vocês se conhecerem. Eu fico feliz por este amor ser correspondido – minha expressão devia ser a mais cômica possível. Minha avó havia dito aquilo mesmo? O Tom havia se apaixonado por mim sem, ao menos, me conhecer? Ok, isso também aconteceu comigo. – Sempre quis que vocês ficassem juntos – completou, vindo abraçar a mim e ao Tom. - Vovó... – comecei, tentando contornar a situação embaraçosa. - Nós estamos nos conhecendo, ainda, vó - ele concluiu meu pensamento, olhando-me nos olhos. - A conexão deles é mais forte do que esta de gêmeo – comentou Bill, achando graça. – Irei ser substituído – dramatizou. - Menos, Kaulitz, quase nada – Gustav disse, dando um pequeno tapa na cabeça do moreno. Bill olhou-o horrorizado e isto amenizou um pouco a tensão que eu estava sentindo. Nós continuamos a arrumar a cozinha, sempre conversando sobre coisas aleatórias. Tom amou a história que a minha avó contava-me quando criança. Era a versão mais fantasiosa do que estava acontecendo entre eu e ele. No fim da tarde, quando a chuva finalmente cessou, os meninos preparam-se para partir. Confesso que senti um aperto no coração. Um aperto já sentido algumas outras vezes, mas com bem menos intensidade. Eu tinha medo que tudo o que aconteceu entre ontem e hoje fosse apenas um belo sonho e que eu iria acordar a qualquer momento. Não queria que isso acontecesse. Eu estava cegamente apaixonada por Tom Kaulitz e eu sentia e sabia que era totalmente recíproco. Suas ações respondiam por ele. Quer dizer, o irmão dele reparou e me contou, mas é um mero detalhe. Meu avô deu total apoio para a nossa relação e encheu minha cabeça dizendo o quão mágico era o Dia de São e Valentim. Eu havia fugido dele e me refugiei no jardim traseiro, sentando-me em uma das fofas almofadas do “cantinho para relaxar” que meu avô e meu pai haviam construído há tempos. O clima estava frio, o céu cinzento, mas com poucas nuvens. Abracei meus joelhos descobertos e apoiei meu queixo neles, fixando meu olhar nas roseiras sem flores. Sentia-me estranhamente vazia e sozinha. Tom havia roubado meu coração e meu ar numa única noite e agora, ia embora. Minha mente lutava contra meu coração, causando uma batalha épica dentro de mim, e o sangue derramado eram as minhas lágrimas que escorriam pelo meu rosto. - Finalmente eu te encontrei, Charlie! – exclamou Tom, sentando-se ao meu lado. Virei meu rosto discretamente e sequei minhas lágrimas. – Ei, olha pra mim. Você estava chorando, pequena? – ele pegou meu queixo delicadamente e me fez encará-lo. Queria dizer que não, dizer a velha desculpa que um cisco entrou no meu olho, mas meu rosto, com certeza, tinha o tom avermelhado denunciando totalmente o meu choro. Todos os meus sentimentos estavam expostos e eu tinha medo. – Não fica assim, Charlie. Eu te amo – afirmou, puxando-me para um abraço caloroso e confortador. Deitei minha cabeça em seu ombro e senti minhas lágrimas voltarem. – Você quer me contar o que aconteceu? – perguntou. Procurei seus olhos castanhos. Queria ser sincera comigo e com ele. - Eu tenho medo de me relacionar com você, Tom – confessei e seus olhos apertaram-se. – Por favor, não me julgue. Eu tenho meus motivos. Minha avó já havia me contado sobre você e os meninos, contou-me tudo. Desde este momento, me vi fascinada por você. Não pergunte como, mas eu estava. Claro que eu não alimentei esta esperança em mim, porque eu podia terminar como tantas vezes: iludida e machucada sentimentalmente. Quando eu te vi pessoalmente, olhando-me daquele jeito, passou um grande flashback em minha cabeça e toda aquela fascinação voltou – dei um pequeno sorriso e respirei fundo. Nunca havia contado a ninguém como eu me sentia por dentro. Nem meus avós nem meus pais sabiam. Tom era a primeira pessoa com quem eu me expunha completamente e, estranhamente, sentia-me segura. – Não quero que você pense que eu sou fácil, só porque eu te beijei esta madrugada e meio que “aceitei” me relacionar com você. Mas... – ele havia colocado um dedo sobre a minha boca, me encarando diretamente nos olhos, como estivesse olhando para a minha alma. - Eu não estou pensando que você é fácil, Charlie – sorriu e deslizou sua mão pelo meu rosto, acariciando-o. – Sua avó também contava-nos sobre você, o quão maravilhosa você é, o quão bonita e inteligente. Também me senti fascinado por você. Meu irmão dizia-me que foi amor à primeira vista, talvez seja. Quando a dona Helga mostrou-nos uma foto sua, uma que você estava sorrindo tão espontaneamente, a fascinação ou amor, aumentou. Já me apaixonei uma vez, há muito tempo, e tinha me esquecido de como nós ficamos um tanto bobos – riu e eu o acompanhei. Eu prestava muita atenção em cada detalhe de seu rosto masculino, suas expressões. Queria guardá-las eternamente comigo. – Ontem, te vendo pela primeira vez, admito que eu me senti mais atraído por você. Tanto carnal, quanto com o coração. Estou realmente apaixonado por você, pequena. Se agi precipitadamente, desculpe-me. Eu sou assim, mas sei que posso mudar – acrescentou rapidamente, talvez com medo que eu pudesse questioná-lo. – Tudo o que eu te disse mais cedo é verdadeiro, acredite em mim – ele implorou. Surpreendemente, seus olhos haviam tornado-se mais claros e pude “invadi-los”. Sorri ainda mais e segurei seu rosto entre as minhas mãos pequenas. - Eu acredito em você, Tom – respondi olhando-o nos olhos. – Ich liebe dich – e apontei para o seu coração, sentindo-o se chocar fortemente contra as costelas. Ele segurou esta minha mão e levou à altura de seus lábios, onde depositou um pequeno beijo na palma. E lá estava eu com vergonha, de novo. Tom aproximou mais nossos rostos e sua respiração não estava calma e nem compassada. Suas narinas estavam dilatadas e todo o ar que entrava e saía era ruidoso. Eu encontrava-me na mesma situação, talvez pior. Encostei levemente nossos narizes e dei um beijinho de esquimó, demonstrando carinho. Senti-o sorri e encostar nossos lábios suavemente. Permiti a entrada da sua língua na minha boca e este beijo, havia um sabor diferente. Era apaixonado. Era como se houvesse uma grande conexão entre nós. Talvez, houvesse mesmo. | |
| | | déec . Ao extremo
Número de Mensagens : 4003 Data de inscrição : 13/11/2009
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| Assunto: Re: Was it a dream? Sáb Ago 14, 2010 10:49 pm | |
| awn, cara *----* Tipo, a vovó e o papo básico dela '-' Minha vó não ser assim, amém D: Q Mas e agora? Ele fica? Ela vai junto? Eles compram uma casinha no meio da floresta e vivem feliz para sempre? (?) Ah, sim, sua escrita é perfeita, cara *o* BOOOM, não me deixe morrer; continue logo *-* | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: Was it a dream? Sáb Ago 14, 2010 11:26 pm | |
| oh God! me empresta esse Tom por uma semana por favor??? tava super fofo! eu nunca gostei de romances... mas o seu garota merece ser aplaudido de pé! sem duvida muito bom! por favor continua logo antes que eu tenha um ataque aqui imaginando o que ira acontecer... mais e beijos!!! |
| | | Janaína C. Ao extremo
Número de Mensagens : 4297 Idade : 30 Data de inscrição : 26/11/2008
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| Assunto: Re: Was it a dream? Dom Ago 15, 2010 12:01 am | |
| - ººD麺º escreveu:
Mas e agora? Ele fica? Ela vai junto? Eles compram uma casinha no meio da floresta e vivem feliz para sempre? (?) Ah, sim, sua escrita é perfeita, cara *o* comofaz, vou parar de postar minha fic, sinto-me insanamente humilhada por essa escrita S MANO, EU SOFRI IMAGINANDO O BILL CANTANDO LOVE IS IN THE AIR, AI :'D adoguei *u* mais hein, comofaz, eles partem, Charlie fica ou Charlie vai? (RIMEI \o/)' e ah Darling, pára de me matar, o Tom chamando a Charlie de pequena me fez sentir uma pontada nos rins n que coisa fofa *-* | |
| | | Linne Kaulitz Mega Fã
Número de Mensagens : 1085 Data de inscrição : 18/10/2009
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| Assunto: Re: Was it a dream? Dom Ago 15, 2010 12:53 am | |
| Eu quero um Tom desse, comofas? Cara...muito fofinho *---* O que vai acontecer, a Charlie vai com o Tom ou o Tom fica? Muito perfeita a sua escrita Continua | |
| | | Catarina Kretli Fanática
Número de Mensagens : 1673 Idade : 28 Localização : Casimiro De Abreu - RJ Data de inscrição : 07/04/2010
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| Assunto: Re: Was it a dream? Dom Ago 15, 2010 2:58 pm | |
| - ººD麺º escreveu:
- awn, cara *----*
Tipo, a vovó e o papo básico dela '-' Minha vó não ser assim, amém D: Q Mas e agora? Ele fica? Ela vai junto? Eles compram uma casinha no meio da floresta e vivem feliz para sempre? (?) Ah, sim, sua escrita é perfeita, cara *o* BOOOM, não me deixe morrer; continue logo *-* +1 *------------* | |
| | | Darling-J Mega Fã
Número de Mensagens : 1161 Idade : 30 Data de inscrição : 31/05/2010
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| Assunto: Re: Was it a dream? Dom Ago 15, 2010 8:48 pm | |
| vi que vocês estão curiosas para saber se a Charlie vai junto ou não, rs. eu aconselho vocês a lerem este capítulo, que tal? e obrigada pelos comentários e elogios. meus olhinhos se enchem de lágrimas Chapter five Você me faz sentir como em um sonho de adolescente Hoje fazia três meses que eu não via Tom. Quero dizer, nós nos falávamos por telefone e até nos comunicamos através da webcam quando ele podia, mas não era a mesma coisa que vê-lo pessoalmente. Eu sabia que a banda estava em turnê e, com certeza, estava fazendo muitas fãs felizes. Mas meu coração andava apertado dentro do meu peito. Li boatos e mais boatos dizendo que Tom era um perfeito Casanova, dormia com uma e depois ia embora... Tinha medo de ser só mais uma. Eu não queria acreditar no que lia. Eu estava confusa. O sol brilhava em tons avermelhados anunciando o belo crepúsculo e o observava da janela do meu quarto. Eu lembrava todos os momentos que estive com Tom, seja conversando pelo telefone ou fazendo mímicas pela webcam. As horas pareciam meros minutos. Ouvi meu telefone tocar e corri para atender. Devia ser ele. Tinha que ser ele. - Hallo? – eu parecia uma louca desesperada quando atendi. Pude ouvir uma risadinha abafada do outro lado e logo percebi quem era. – O que é engraçado, senhor Kaulitz? Posso saber? – me fingi de brava e pus uma mão sobre a cintura, como ele pudesse me ver. - Você, senhorita Hoffmann – escancarei minha boca ao ouvi-lo admitir. – Deve ter corrido para atender ao telefone. - Convencido! – exclamei. – Mas como você está, Tomi? – perguntei, mordendo meu lábio inferior com medo da resposta. Sentei-me na cama. - Por que não abre a porta da sua casa e me pergunta pessoalmente? – ele deu sua típica risadinha. Agora, além da minha boca, meus olhos estavam bem abertos. – Anda, Charlie. ‘Tô esperando – reclamou. Eu desliguei o telefone de qualquer jeito e me levantei correndo como um buscapé. As escadas pareciam mais compridas. Quando cheguei perto da porta, parei para respirar. O ar entrava com dificuldade em meus pulmões. Recompus-me e destranquei a porta, pressionando a maçaneta para baixo. Ele estava divinamente lindo e escondia algo atrás de si. Suas roupas largas e seu perfume masculino haviam ganhado algo mais; algo extremamente tentador. Tom sorria, mostrando seus dentes um pouco desalinhados. - Tom! – eu praticamente me joguei contra seu corpo, apertando-o fortemente. Ele riu e me segurou pela cintura para não cairmos. O puxei para dentro rapidamente, trancando a porta novamente. Senti meu corpo sendo posto contra a parede e minha boca sendo invadida por uma língua quente e ansiosa. Retribui avidamente o beijo, apoiando minhas mãos sobre seus ombros. Percebi ele diminuir o ritmo e terminar um singelo selinho. Minha respiração era descontrolada e as minhas pernas estavam bambas. – Minhas pernas estão fracas – comentei, sentindo-me envergonhada. Tom riu de um jeito totalmente convencido e abraçou-me apenas com um braço. – Tom... O que você está escondendo aí atrás? – tentei espiar, mas ele desviava. Que droga! – Tomi, por favor... – implorei, afinando minha voz. - Que menina curiosa você é, Charlie – ele mostrou-me um lindo ursinho de pelúcia pequeno e guitarrista. – Eu vi numa loja quando eu estava em Portugal. Pensei que você ia gostar – deu de ombros e sorriu lindamente. Derreti-me com o presente e o abracei. – É, acho que você gostou. - Eu amei, Tom – peguei o ursinho das mãos dele. Era macio e fofíssimo. – Já tenho um nome pra ele. - Nome? – ele ergueu uma sobrancelha. – Digo, você dá nome para bicho de pelúcia? – indagou. - Não. Este é o primeiro. E vai se chamar Tomzinho – roubei um selinho dele e sorri. – Sabe, ele me lembra alguém que eu conheço – afastei-me dele e segui para sala. – Um guitarrista lindo, de uma banda muito famosa. - Ah, é? E quem é este cara? – ele franziu o cenho, sentando-se no sofá. - Estou olhando pra ele – sussurrei e pisquei de forma divertida. Sentei-me no sofá, colocando o ursinho sobre uma almofada. Tom ainda permanecia de pé. – Senta logo – ele me olhou de forma estranha e sentou-se ao meu lado, apoiando minhas pernas sobre as suas. - Cadê seus pais? – questionou. - Meu pai está viajando a trabalho e a minha mãe deve chegar daqui a pouco – dei de ombros. – Por que o interesse? - Por nada – ele repetiu meu gesto. – Só queria os conhecer pessoalmente. - Você ainda vai ter a oportunidade, acredite. Mas, conte-me como foi a turnê – pedi. - Eu estava esperando por isso – comentou e logo desatou a falar, parecendo uma comadre. Eu ficava atenta a cada história dele, ria muitas vezes, ficava com raiva das fãs mais abusadas, até demonstrava, não ligava. Tinha ciúmes sim do Tom. E sabia que ele tinha ciúmes de mim... De alguma forma. O relógio marcava seis horas exatas quando a minha mãe abriu a porta de casa. Trazia consigo algumas sacolas de alguma loja de grife famosa, além de sua habitual maxi bolsa preta. Sentei-me comportadamente e fiquei esperando. Meu coração havia acelerado. Não pensei que Tom fosse conhecer a minha mãe assim, tão cedo. OK, devo ter pensado. Mamãe estacou no lugar ao vê-lo sentado ao meu lado, talvez apreensivo pela primeira impressão que a minha mãe teria. - Olá – nos cumprimentou com seu belo sorriso. Levantei-me puxando Tom pela mão. – Você deve ser o famoso Tom que a Charlie tanto fala. Prazer em conhecê-lo, querido – dei um sorrisinho muito sem graça e virei os olhos ao vê-la abraçando-o como se fosse um filho. - Mãe... – a repreendi. Tudo o que eu menos queria era que o coitado pensasse que a minha mãe fosse maluca ou algo do tipo. Senti-o apertar a minha mão delicadamente. Acho que ele não pensaria. - Sou Marie – finalmente ela tinha parado de abraçar o meu Tom e disse seu nome. - Prazer em conhecê-la, senhora – ele deu o seu sorriso envergonhado. - Senhora está no céu. Somente você, por favor – replicou, afastando-se e pegando as tais sacolas. – Charlie, eu comprei algumas lingeries pra você e também aquele sapato que você quanto queria – arregalei meus olhos ao máximo e evitei ao máximo olhar para o meu namorado. – Volto daqui a pouco para fazer um pequeno jantar. – e sumiu das nossas vistas, subindo as escadas. - Lingeries, hum? – indagou-me malicioso. Oh Gott, só a minha querida mãezinha para me meter numa situação dessas. – Será que eu vou poder vê-las, um dia? – Tom fitava-me com os olhos mais escuros e brincava com o seu piercing muito bem localizado. Escondi meu rosto entre minhas mãos e o ouvi rir. – Eu estou brincando, minha pequena – puxou-me contra o seu peito, abraçando-me. – Mas eu vou querer vê-las e... Tirá-las – concluiu. Empurrei-o e o encarei incrédula, dando um forte tapa no braço dele. - Safado! – acusei. Tom apenas ria da minha cara. – Oras seu... – fui interrompida pelo puxão que ele me deu, chocando nossas bocas arduamente. É, eu adorava o jeito que ele me calava. está aí, a resposta espero não ter decepcionado ninguém... | |
| | | Biaah * Mega Fã
Número de Mensagens : 991 Idade : 28 Localização : Sampaa Data de inscrição : 25/03/2010
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| Assunto: Re: Was it a dream? Dom Ago 15, 2010 10:18 pm | |
| Voltei º/ Então vamos lá... ---------------------------------------------------------------------------------------------------Chapter four - Linne Kaulitz escreveu:
- Eu quero um Tom desse, comofas?
Cara...muito fofinho *---* Muito perfeita a sua escrita +1 - Citação :
- MANO, EU SOFRI IMAGINANDO O BILL CANTANDO LOVE IS IN THE AIR, AI :'D adoguei *u*
+1 ---------------------------------------------------------------------------------------------------Chapter five OMG! Como Tom consegue ser tãaaaaao fofo? Eu queria o Tom me ligando, falando pra eu abrir a porta! Invejinha forte da Charlie... Imaginei o bichinho de pelúcia, tãao lindinhoo! Eu também iria morrer de vergonha se minha mãe falasse de lingerie na frente do meu namorado... Esse Tom safadinho! Que ótima maneira de se fazer calar, não? Quero muito mais fic Continuaa! | |
| | | Janaína C. Ao extremo
Número de Mensagens : 4297 Idade : 30 Data de inscrição : 26/11/2008
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| Assunto: Re: Was it a dream? Dom Ago 15, 2010 11:02 pm | |
| OH GOTT, O "TOMZINHO" VOLTOU *-* E se eu fosse a Charlie eu definitivamente não iria reclamar da maneira como a boca dela é fechada, é ._. | |
| | | déec . Ao extremo
Número de Mensagens : 4003 Data de inscrição : 13/11/2009
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| Assunto: Re: Was it a dream? Dom Ago 15, 2010 11:44 pm | |
| Ah, adorei esse capitulo! E o Tom já voltou?! O: KSPAOSKOPASKOP! Mãe SUPER DISCRETA a dela, cara E o Tom sendo mais discreto ainda, é :') Hey hey, girl, continua ' | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: Was it a dream? Seg Ago 16, 2010 12:11 am | |
| Nova leitora. Me apaixonei pela sua forma de escrever. Que amor lindo desses dois, embora seja um pouco dificil de imaginar o Tom apaixonado desse jeito por alguém, não que não aconteça, mas ainda é dificil de imaginar. A mãe dela é muito discreta. Se fosse comigo acho que eu tinha aberto um buraco e feito que nem um avestruz. Daria tudo para ver o Tom desse jeito e o Bill cantando love is in the air. Que jeito bom de se calar alguém, não? Continua |
| | | Catarina Kretli Fanática
Número de Mensagens : 1673 Idade : 28 Localização : Casimiro De Abreu - RJ Data de inscrição : 07/04/2010
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| Assunto: Re: Was it a dream? Seg Ago 16, 2010 12:56 am | |
| GAmei no cap. *------------* Ursinho de pelucia ?? #amo [taparei] Tom safado. Eu adoraria ele me calando desse jeito | |
| | | beccakls Ao extremo
Número de Mensagens : 2370 Idade : 27 Localização : Rio de Janeiro Data de inscrição : 12/04/2009
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| Assunto: Re: Was it a dream? Seg Ago 16, 2010 6:34 pm | |
| oie voltei q sobre o capítulo quatro: AWN muuuito fofo *o* é tão incomum ver o Tom romântico assim :] capítulo cinco: KKKKKKKK que mãe discreta, hein wow, finalmente o Tom voltou ao normal e deu uma de safadjênho rs. me sinto uma analfabeta lendo suas fics, cê escreve muito bem MESMO. Continua! | |
| | | Linne Kaulitz Mega Fã
Número de Mensagens : 1085 Data de inscrição : 18/10/2009
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| Assunto: Re: Was it a dream? Seg Ago 16, 2010 7:01 pm | |
| Podre crer, não me decepcionou Adorei o cap Um 'Tomzinho' de pelúcia *--* Tambeém quero !.-. HSUAUAHS Super discreta a mãe dela (: O Tom safadêênho voltou (6' -q Continuaaa flôr | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: Was it a dream? Seg Ago 16, 2010 7:52 pm | |
| putz... quanta gente ja leu na minha frente... mas enfim, isso não muda o fato da historia estar de mais!!! garota que talento que tu tem pra escrever... e que mãe: falar isso na frente do namorado... *imaginandosefosseeu...morriaalimesmo* e que Tom mais perfeito! eu tambem quero esse ursinho! Tom eu falo demais vem calar eu tambem???
ta de mais garota! continua rapidinho! mais!!! 483 küsses!
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| | | Miilena Big Fã
Número de Mensagens : 303 Idade : 31 Localização : Rio Grande Do Sul Data de inscrição : 03/04/2010
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| Assunto: Re: Was it a dream? Seg Ago 16, 2010 11:03 pm | |
| Leitora nova é incrível a forma como você escreve,parabéns! 'Tomzinho' urso de pelúcia muiito fofo,e Tom como sempre safado né? continua logo querida! | |
| | | Darling-J Mega Fã
Número de Mensagens : 1161 Idade : 30 Data de inscrição : 31/05/2010
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| Assunto: Re: Was it a dream? Qua Ago 18, 2010 10:08 pm | |
| vejo que vocês gostam do Tom como ele é, todo safado. mas o "meu" Tom é um pouco de Bill nele. vocês estão lendo (: sobre o bichinho de pelúcia, eu tentei imaginar algo fofo que o Tom pudesse dar para a Charlie, algo não muito significativo, me entendem? então, uni o útil ao agradável e surgiu o ursinho guitarrista *-* a mãe da Charlie é super discreta, que isso AUHEUHAEAU falar de lingeries na frente do namorado, puff. isso é banal, rs. não. agora é sério. se acontecesse comigo, eu cavava um buraco bem fundo e me escondia lá. do jeito que eu morro de vergonha, é batata! e como a maioria, eu também iria A-M-A-R o jeito que o Tom me calaria Miilena e Ally sejam bem-vindas! obs: vocês enchem meu ego com tantos elogios, falei obs²: aconselho vocês a lerem o capítulo ouvindo Symphonie, do Silbermond. me baseei um pouco nesta música para escrever este capítulo *-* ela é linda, a melodia e tudo o mais. Chapter six Será que talvez nós não tenhamos enganado um ao outro? Eu achei que a gente agüentaria tudo Tom's POVEu nunca havia ficado tanto tempo como uma menina. Ficado, não. Eu realmente estava apaixonado pela Charlotte. Ela era totalmente diferente das tantas outras que eu já ficado ou apenas conhecido durante um tempo. Não falava de bolsas, sapatos, não suportava passar horas e mais horas no shopping... Conversávamos sobre bandas antigas e atuais, sobre guitarras e algumas banalidades ou, simplesmente, ficávamos um olhando para o outro, num completo silêncio. Eu sentia-me feliz e completo. Bill vivia me dizendo que eu mudei e para melhor. Quando eu retornei da turnê pela Europa, logo segui para casa dela. Passei o dia ao lado dela, admirando-a o tempo todo. Havia levado um pequeno urso para ela, como lembrança, não sabia que ela fosse gostar. Mas eu queria dar algo melhor e mais significativo. Eu só não sabia qual seria o momento certo que meu irmão tanta fala e, muito menos sabia que tal coisa fosse acontecer. Durante a semana, não pude vê-la. Eram entrevistas, pequenos shows, mais entrevistas... Charlie não podia ir por causa do colégio, mas sempre me ligava ou mandava mensagens perguntando se eu estava bem. Eu respondia, sempre, todo feliz e eletrizado. Nesses quatro meses, eu nunca dei tão na cara que estava apaixonado. Os jornalistas me bombardeavam de perguntas relacionadas ao amor e eu sempre dizia o mesmo; eu queria mesmo era gritar para o mundo que a Charlie era a minha garota. No meu primeiro final de semana depois da nossa volta a Alemanha, tivemos uma after party, para comemorarmos o nosso sucesso. Fãs, alguns amigos e a nossa família estavam presentes. E, mas uma vez, Charlie não pode vir. Eu não entendia. Sempre que eu a chamava para sair, ela recusava. Ou era o colégio ou alguma dor sentida horas antes e que não passava. Ficava perdido em meus pensamentos, tudo a minha volta se desligava. Já era meu quarto ou quinto de alguma bebida colorida e forte. - Ei, Tom! – fui trazido à realidade para uma voz sensual. Minha visão estava um pouco turva e embaçada, mas eu via uma linda mulher sentada ao meu lado, trajando um vestido extremamente curto e preto. Dei um pequeno sorriso de lado e ela pareceu gostar. – Sozinho? – perguntou e eu dei de ombros. Era o que parecia. Os outros estavam em algum canto daquela boate. Até Bill havia sumido! - E você, gata? Sozinha? – lancei o meu melhorar olhar e ela concordou com um breve aceno. – Seu nome? – indaguei-a. Agora que o efeito da bebida começava a fazer o real efeito. Aproximei-me mais daquela mulher atraente e pousei minha mão sobre a coxa um pouco relevada pelo vestido. Ela sorriu perversamente e respondeu, próximo ao meu ouvido: - Lilian – a voz dela soou extremamente convidativa a mim. Senti algo dentro da minha calça ganhando vida. Por que não? Não tinha nada a sério com a Charlotte. - Você quer sair daqui? – perguntei e logo me prontifiquei ao seu lado, estendendo minha mão. Lilian segurou-a e se levantou, ajeitando o vestido e depois sorrindo para mim. – Em que hotel está? - Copacabana – sorri e passei meu braço pela cintura fina, conduzindo-a para fora daquela boate. Charlie's POVEu estava passando uma lição de biologia à limpo. Tudo bem que era quase meia-noite, mas eu gostaria de ter o dia livre para ver o Tom. Queria vê-lo e beijá-lo, além de explicar todas as coisas que me impediram de sair com ele. Ele não parecia ter acreditado em mim. Eu sabia que ele estava numa after party, comemorando o sucesso da banda e que os meninos, além da família, estavam lá. Confiava nele, mas eu tinha meu pé atrás. Sabia que ele é mulherengo e que nunca havia se prendido a alguém por tanto tempo. Também sabia das conseqüências que eu poderia enfrentar. Iria sofrer e chorar tudo novamente. Já estava preparada para tudo, desde o começo. E, dessa vez, eu tinha os meninos ao lado para me apoiarem. Sorri ao me lembrar deles. Eu havia sido adotada por todos, até era mascote da banda. Ajeitei meu óculos e voltei a me concentrar na lição, ou tentei, porque meu celular começou a toca incansavelmente em cima do criado-mudo. Suspirei pesadamente e estiquei meu braço, pegando-o. Na tela, mostrava o nome do Bill. Preocupei-me, porque ele não me ligava tão tarde assim. - Aconteceu alguma coisa? – fui direto ao ponto. Escutava a música alta da boate. – Bill! Por favor, conte-me logo! – implorei. - O Tom está com você? – indagou e eu neguei. Agora eu realmente fiquei preocupada e senti uma pontada no peito. – Scheisse. Ele está fazendo alguma merda! – o ouvi reclamando e as minhas lágrimas começaram a escorrer discretamente pelo meus olhos. – Olha, eu vou atrás daquele moleque inconseqüente, Charlie. Não se preocupe – murmurei algo parecido com um sim e Bill desligou. Joguei meu celular na cama com força e abafei um grito no travesseiro. Merda! O que eu mais temia estava acontecendo e não era um sonho. Algumas horas depois, senti a luz do sol adentrar discretamente meu quarto, invadindo-o e queimando meu rosto inchado pelo choro inesgotável. Havia dormido sobre meus livros, por cansaço, talvez. Bill ainda não havia me ligado e, por mais que seu irmão só tivesse desaparecido, eu sabia que não era apenas isto. Tinha quase certeza que tinha mulher envolvida e, a noite devia ter sido longa para ambos. Sentia-me traída não só por alguém quem eu amo, mas por alguém que eu considerava meu melhor amigo. Levantei-me vagarosamente da cama e senti minha cabeça latejar. Neste exato momento, meu celular voltou a tocar e eu peguei, vendo Gustav na tela. Com pesar, apertei a tecla verde: - Oi, Gust – cumprimentei-o, tentando disfarçar minha voz de choro e o nó recém-formado em minha garganta. - Charlie, nós poderíamos ir até a sua casa depois do almoço? – sua voz estava temerosa e um pouco baixa. – Tem uma pessoa te devendo explicações sobre a noite anterior. - Claro – concordei. Não poderia simplesmente não dar ouvidos ao Tom. Queria ouvir da boca dele o que aconteceu. Queria ouvir da boca dele que houve uma traição ou qualquer coisa do gênero, ou até pior. - Tudo bem. Daqui a pouco passamos aí – me avisou e eu olhei para meu relógio; meio-dia e meia. – Ah, o Bill quer falar contigo. Até mais – despediu-se e logo pude ouvir a voz melodiosa e calma de Bill – Eu só queria te pedir paciência em relação ao Tom. Não estou dizendo isso porque ele é meu irmão, você sabe. Apenas quero que vocês se entendam – sorri ao compreender o que ele dizia. Não iria tomar qualquer decisão antes de ter uma boa conversa com Tom. Minha mãe e minha avó sempre me diziam que tudo pode ser resolvido conversando e eu o faria. - Fique tranqüilo, Bill – ele suspirou aliviado. – Eu vou estar esperando vocês, ok? – ele concordou. – Até daqui a pouco, divo – arrisquei um apelido e ele riu. Desliguei meu celular e o joguei na cama, dirigindo-me ao banheiro. Eu estava zapeando os canais, com uma perfeita cara de tédio. Meus pensamentos estavam a mil por hora. Refletia tudo o que eu poderia dizer e o que poderia acarretar. Eram muitas perguntas para poucas respostas. Meu coração estava pequeno e a minha cabeça agia por si só. Queria contornar esta situação e esquecer tudo ou esquecer em partes; de qualquer jeito, era doloroso. Incrivelmente, o tempo havia mudado radicalmente. O que era para ser o belo dia de sol terminará com um tedioso dia de chuva. Eu estava isenta de qualquer tipo de sensação exterior. Nada me afetava. Minha mãe quis saber o motivo de meu estado e eu simplesmente disse que era algo para ser esclarecido e resolvido. Eu tinha força e maturidade o suficiente para me virar e mamãe sabia disso e dava seu apoio e colo para qualquer coisa. Arrumei meu óculos que insistia deslizar pelo meu nariz quando a campainha finalmente tocou. Levantei-me com o controle remoto ainda na mão e destranquei a porta, abrindo-a e revelando quatro homens com expressões não muito felizes. Um, em especial, parecia sofrer de uma forte ressaca. - Entrem, por favor – dei passagem para eles e cada um cumprimentou-me com um beijo na bochecha ou na testa. Somente Tom olhou-me com pesar e passou. Fechei a porta e a tranquei novamente, demorando um tempo maior que eu levaria. Todas as minhas indagações sumiram e deram lugar ao um grande vazio, deixando-me nervosa e com medo de agir por impulso. Respirei fundo e retornei à sala, vendo-os ocupar o sofá. Sentei-me na poltrona do meu pai, que dava ampla visão da sala e os encarei. Uma grande tensão era sentida na atmosfera daquele cômodo. - Então... – Georg começou, tentando encorajar alguém a falar. Meu olhar fora direcionado para Tom, ficando preso em sua figura miserável. Seu estado era lastimável, suas olheiras estavam muito ressaltadas e seus olhos vermelhos. Eu conseguia ver arrependimento e culpa neles. - Nós vamos para a cozinha – anunciou Bill. Os três se levantaram e seguiram para a cozinha. Eu ainda não tinha movido um músculo sequer. Esperava que ele iniciasse nossa conversa, para, então, poder dizer o que pensava. - Pode começar, Tom – avisei e o mesmo desviou seu olhar para a janela onde a fina chuva começara a cair. - Eu... Eu te traí, ontem – ele despejou as palavras e voltou-se para mim, com o rosto contraído. Começava a ver tudo embaçado. As lágrimas guardadas durantes aquelas poucas horas, haviam retornado. – Eu juro que não tive intenção, Charlie. Eu descontei a sua ausência na bebida e acabei transando com uma qualquer – completou. Dei uma pequena risada sarcástica. - Nós já havíamos conversado sobre isso, Tom. Sei que nós não temos uma relação oficializada, mas o mínimo que eu te pedi foi respeito – a minha voz saiu embargada e com dificuldade. – E acho que você teve intenção, sim. Afinal, como eu disse, não namoramos, não assumimos um compromisso sério – terminei, sendo obrigada a retirar meu óculos para enxugar minhas lágrimas. – Pelo menos, você está sendo sincero – completei. - Por favor, Charlie, me perdoe – Tom se ajoelhou aos meus pés, com os olhos lacrimejando. – Eu juro que não fiz por mal! Você não estava lá comigo e... – o interrompi. - Eu tinha coisas a fazer, Tom. Eu queria te explicar tudo quando você viesse aqui, hoje. Sei que você gostaria que eu estivesse lá, comemorando com você e com os meninos, talvez nada disso tivesse acontecido – lamentei. - Charlotte, por favor – insistiu segurando minhas mãos com força. – Eu nunca amei uma mulher como eu estou te amando. Eu agi errado e estou sofrendo por isso. Eu deveria ter te respeitado. Me desculpe. Eu só não quero te perder, perder a sua amizade. Ich liebe dich, pequena – agora, eu não sabia o que fazer. O certo e o errado eram tão semelhantes. Senti minhas pernas ficando molhadas e o fitei. Tom estava chorando silenciosamente com a cabeça apoiada em minhas mãos. - Por favor, Tom – segurei seu rosto e enxuguei suas lágrimas – Eu também não quero perder a sua amizade, mas entenda que não dá para nós continuarmos a ser o que nós éramos. Não quando não houver respeito mutuo. Está sendo uma situação difícil para mim, mas é o mais correto a fazer agora – ele piscou os olhos várias vezes, incrédulo. – Eu ainda continuo sendo a sua amiga, pequeno – assegurei, dando um sorrisinho. Ele levantou e me puxou junto, me abraçando fortemente. Retribui o gesto. - Eu vou te provar que eu mereço o seu respeito e amor, minha pequena. Eu vou te provar – Tom repetia isso mais para si mesmo do que para mim. Sorri discretamente. No fundo, eu tinha esperanças que ele fosse me provar que me queria inteiramente. | |
| | | Catarina Kretli Fanática
Número de Mensagens : 1673 Idade : 28 Localização : Casimiro De Abreu - RJ Data de inscrição : 07/04/2010
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| Assunto: Re: Was it a dream? Qui Ago 19, 2010 12:25 am | |
| Tommy, olha o pecado da carne. Ela esta agindo de modo correto, pelo menos no meu ponto de vista. Sempre mantendo o pé atras. Nós sabemos que o Tommy, vai pelo menos TENTAR recuperar o respeito dela. | |
| | | Linne Kaulitz Mega Fã
Número de Mensagens : 1085 Data de inscrição : 18/10/2009
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| Assunto: Re: Was it a dream? Qui Ago 19, 2010 1:27 pm | |
| É...o Tom voltou Ela esta agindo de modo correto, pelo menos no meu ponto de vista. ² Tomara que o Tom consiga o recuperar o respeito e amor da Charlie Continuaa | |
| | | déec . Ao extremo
Número de Mensagens : 4003 Data de inscrição : 13/11/2009
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| Assunto: Re: Was it a dream? Qui Ago 19, 2010 1:50 pm | |
| AHVÁ, eu sou muito sensível, com todo esse choro fui eu que quase chorei aqui, garota .__.' -extremamente sensível E lá vai o Tom... e lá vai o Tom... o que você vai fazer, garoto? D: Continua, menina que me emocionou(?) *-* | |
| | | Janaína C. Ao extremo
Número de Mensagens : 4297 Idade : 30 Data de inscrição : 26/11/2008
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| Assunto: Re: Was it a dream? Qui Ago 19, 2010 2:07 pm | |
| ah vá, eles terminaram ? NÃO CREIO D: não pode *hm E o Tom voltou a ser o Tom +1 MÃÃÃS assim como a Charlie, eu acredito que ele vai arrumar um jeito de provar que ainda merece ela... *momento levantando o ego da Darling mode on* Meninë, continue essa fic rápido pois como eu já falei, viciei mil nesse treco aqui, fora as aulas de escrita que eu tenho toda vez que leio essa sua fic, é u.ú | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: Was it a dream? Qui Ago 19, 2010 6:46 pm | |
| tava bom de mais pra ser verdade... o Tom voltou né... mas foi muito fofo esse final... ta de mais sua fic girl! continua please! |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: Was it a dream? Qui Ago 19, 2010 6:50 pm | |
| Acho que o Tom apaixonado assim querendo uma única garota deve existir só nos sonhos, não é possível. Quando tudo estava indo tão bem, ele simplesmente volta a ser como antes. Espero que ele consiga reconquistar a confiança e o respeito da Charlie. Continua girl |
| | | beccakls Ao extremo
Número de Mensagens : 2370 Idade : 27 Localização : Rio de Janeiro Data de inscrição : 12/04/2009
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| Assunto: Re: Was it a dream? Qui Ago 19, 2010 8:25 pm | |
| Ah que chato pra Charlie... Espero que ele consiga reconquistar a confiança dela :]. Se fosse eu, HAHA. Já teria colocado fogo nas roupas dele, no mínimo. continua, e eu não vou elogiar tua escrita, teu ego tá muito grande e n | |
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| Assunto: Re: Was it a dream? | |
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