[FF] - An Deiner Seite

Hallo Dikaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas!

- Confesso que tenho andado um pouco ausente das lides internéticas , devido ás férias aos mini trabalhos que eu vou arranjando pa ganhar uns trocos, por isso em tanto Cap. seria impossivel escolher uma só frase marcante.. Devido á minha imcompetencia quando voltar a ler Cap. a Cap. faço uns comentarios mais jeitosinhos. Desculpa mesmo ..


Comentáriosd do Cap.58 ao Cap.66:

A FIC tem sido surpreendente, emocionante e expectacular! Por mim pode continuar assim ou até melhorar, são muitas emoções boas - acredita. Mas não, ainda não me metes-te a cjorar (A). Espero que a Fèlix tenha "a oportunidade" e que a outra seja mandada pa lá da China

Beijinhos grandes *

HaLLoOoOoOooOo


SuZieeeeee
Pois.... Mas vc n consegue ver o lado dela tb? Imagine k o Tom é um playboy.... k jura k tá apaixonadérrimo por vc, k n vive sem vc, k fará tudo por vc, pk vc é a mulher mais especial à fase da terra, e no momento k vc vira as suas kostas ele está namorando kom outra...... N pode doer pouko.... principalmente para um koração apaixonado! MAs klaro k o TOm tinha direito d seguir em frente kom a vida dele... se era o k ele keria.... pena k tenha seguido em frente kom alguém k n lhe diz absolutamente nada....

CaTaRiNaAaAaAaAaa
Você tem toda a razão, mas digo a você o mesmo k disse à Suzie:
vc n consegue ver o lado dela tb? Imagine k o Tom é um playboy.... k jura k tá apaixonadérrimo por vc, k n vive sem vc, k fará tudo por vc, pk vc é a mulher mais especial à fase da terra, e no momento k vc vira as suas kostas ele está namorando kom outra...... N pode doer pouko.... principalmente para um koração apaixonado! MAs klaro k o TOm tinha direito d seguir em frente kom a vida dele... se era o k ele keria.... pena k tenha seguido em frente kom alguém k n lhe diz absolutamente nada....

O Leon é o maior baratoooooooooooooo!!!! *bate palminhas* O Andi não podia ter escolhido melhor LolOlololOLolOLol

Wisaaaaaaaaaaaaaaaa
Não precisas de pedir desculpa mon amour.... Eu percebo k seja dificil manter tudo sempre actualizado.... eu k o diga k às vezes nem sei komo o konsigo fazer
Fiko mm mt kontente k estejas a gostar assim tanto sweety..... E k venham mais emoções para ti pk tenho 2 tentativas de missões a kumprir.... LolOLOLololOL


* * * KiSsEs BEm GrAnDEs * * *








Estava em Berlin à uma semana com Kat e a sua filha. A barriga de Kat já ostentava cinco meses e três semanas de uma gravidez que se tinha tornado complicada. Bill passava noite e dia atento aos desejos de Kat, queria que ela se sentisse feliz e não estivesse em sofrimento a toda a hora. Gostava de se deitar na cama ao lado de Kat a acariciar a sua barriga, na esperança de sentir um pontapé da sua filha, mas ela devia sair ao pai e não gostava de fazer exercício físico. Raramente pontapeava a barriga de Kat, mas quando o fazia, fazia-o com uma energia tal que deixava Kat dorida. Gostava de cantar para a sua filha, compor para ela, pensar em como ela seria, e que características suas ganhariam forma nela. Estava desejoso de a ter nos seus braços. Quando esse dia chegasse, ia ser mais feliz e completo enquanto ser humano. A experiência pela qual passava estava a enriquece-lo e a fazê-lo ver o mundo e as suas prioridades por um prisma totalmente diferente.

Era chegada a hora de partir. Bill tinha prometido regressar a dois dias de partirem para a Austrália. Kat não podia ir consigo, o médico aconselhava-a a repouso absoluto e as viagens que iam fazer poderiam constituir um perigo para a vida da sua filha e a saúde da sua amada. Estava deitado sobre a cama do quarto de Kat com o ouvido encostado à sua barriga. Kat acariciava-lhe o cabelo. Tudo o que Bill desejava naquele momento era poder tomá-la nos braços, beijá-la, tê-la novamente como mulher e sentir-se novamente um homem. Tinha tanta necessidade de intimidade, e sentia-se tão diminuído ao estar perto dela e não poder sequer tocar-lhe. Kat recusava o seu contacto físico cada vez mais. Já não eram capazes de namorar como antigamente, nem de se mimarem. Parecia que tinham crescido separados e cada um tinha seguido o seu caminho. Mas Bill continuava a desejá-la imensamente, e o seu coração sofria pelo desejo exacerbado que sentia dentro de si ser negado e recusado há tanto tempo. Tinha medo da distância que começava a existir entre eles. Tinha medo da distância física da tour que se aproximava. Tinha medo de sentir que ela precisava muito de si naquele momento, de saber que a sua filha precisava de cuidados especiais e que as ia abandonar em Berlin para partir à conquista do mundo, quando tudo o que queria era estar ali fechado entre quatro paredes, a cantar para as mulheres da sua vida.

- Esta tour não vai ter metade da graça sem vos ter por perto… - disse Bill acariciando ao de leve o rosto de Kat com a sua mão.
- O que não vai ter graça é passar meses enfiada numa cama… - disse Kat.
- Pode ser que em breve te sintas melhor e o médico te deixe fazer outras coisas… Agora é melhor descansares para não pores em risco a tua vida e a vida da nossa filha!
- Isso é fácil dizer quando vais passar os próximos tempos a viajar…
- Desculpa… Eu sei que o meu lugar era ao teu lado… Mas eu prometo que se acontecer alguma coisa, largo tudo e venho a correr ter convosco!
- Quando cá chegares já é tarde demais…
- Não sejas assim comigo… Também me custa! – disse Bill entristecido.
- Eu sei… Desculpa… Mas estou tão farta desta situação toda… - disse Kat suspirando – Estou desejosa de a ter cá fora para poder voltar à minha vida…

- Queres voltar a dançar? – perguntou Bill curioso com os planos de Kat para o futuro.
- Sim… Não sei é com que corpo!
- O teu corpo está lindo! – disse Bill beijando a barriga dela – Num instantinho estás de novo em forma…
- Não sejas condescendente comigo… Vai demorar meses até voltar a ter uma cintura!
- Não vai nada… - disse Bill a rir da forma como ela dizia aquilo, parecia uma birra.

Bill aproximou-se de Kat para a beijar, enquanto as suas mãos sentiam a pele macia da barriga dela.

- Estás-me a aleijar… - disse Kat desviando a boca – Com esta barriga não consigo fazer nada…
- Desculpa… - disse Bill afastando-se do corpo dela. Kat estava realmente mal disposta com o estado da sua gravidez – Já não falta muito para termos a nossa filha nos braços. Não te preocupes… Logo, logo vamos poder fazer tudo o que quisermos. Podes voltar a dançar… Viajar connosco nas tour… Vamos poder fazer amor…
- Eu sabia que tu ias sentir falta do sexo…
- Claro que sinto falta… Não sentes falta de fazer amor comigo?
- Com a quantidade de problemas que tenho neste momento, achas que o sexo passa-me sequer pela cabeça? Foi o sexo que me deixou assim… - disse Kat amargamente.
- Desculpa… Tens razão! Mas acho que é natural eu desejar-te… És a minha namorada! Esquisito seria se não te desejasse…

- E só me desejas a mim, ou também tens desejado outras?
- Tu não me voltaste a fazer essa pergunta… - disse Bill levantando-se da cama o mais rápido que conseguia.
- É inevitável… Há meses que não temos nada… Tu não falas sobre esse assunto comigo… Sinto-me insegura! Eu sei que os homens querem sexo!
- E eu já te disse mil vezes que não tinhas com que te preocupar, e não tens! Passe pelo que passar, o único corpo que desejo e que quero ter é o teu! O resto não me interessa…
- Ok…

- Tens de confiar em mim… Vamos passar muito tempo afastados… – disse Bill sentando-se na cama – Se não confiares em mim não vamos conseguir sobreviver à distância!
- Nós temos uma filha a caminho! Tu… Vais-me abandonar? – perguntou Kat em pânico ao imaginar-se mãe solteira e sem namorado para a ajudar a criar a filha.
- Não! Claro que não… Mas nós já temos uma distância entre nós como casal. Se juntares a essa distância a física, vai ser uma prova difícil de suportar… Preciso de saber que confias em mim e que gostas de mim!
- Claro que sim! – disse Kat prontamente.
- … Era tudo o que precisava de saber! – disse Bill sorrindo de forma amorosa.

Bill levantou-se e andou pelo quarto. Estava farto de estar fechado naquela casa há uma semana. Sentia falta de viver. Mas as responsabilidades de ser pai pediam-lhe clausura, e enclausurado deveria estar até ter de ir embora definitivamente. Percorreu o quarto uma última vez para ver se não se tinha esquecido de colocar algo dentro da mala, e voltou-se a sentar na cama ao lado de Kat. Passou uma mão sobre a barriga dela e pensando naquilo que seria o seu futuro disse:

- Vamos ter de começar a pensar em morar juntos… Quando a nossa princesa nascer vai precisar de um pai e uma mãe mais unidos que nunca.
- Viver contigo? – disse Kat emocionada – Isso seria um sonho!
- É tão bom ouvir isso… - disse Bill feliz pela primeira vez à algum tempo. Kat estava sempre tão reticente em relação às suas ideias – Quero construir um futuro contigo e com a nossa filha!
- Eu também…
- Podias ir morar comigo…
- Em Magdeburg? Não se passa nada em Magdeburg… Eu sou de Berlin… Não podes querer que passe de Berlin para Magdeburg! – disse Kat praticamente ofendida pela ideia de Bill.
- Eu nunca estou em Magdeburg! Costumo estar mais em Hamburg…
- Hamburg? Não gosto de Hamburg…

- Então onde queres viver? – perguntou Bill.
- Berlin… Claro!
- Eu nunca estou com a minha família… Estou sempre a viajar de um lado para o outro. Quando estou na Alemanha gosto de estar com as pessoas que me dizem alguma coisa… Não quero estar afastado da minha família e dos meus amigos! – disse Bill que considerava a hipótese de viver em Berlin totalmente fora do mapa.
- Hoje em dia num instante pões-te em qualquer lugar!
- Isso tanto vale para mim como para ti! Se partirmos do princípio que tu não vais fazer as tours todas comigo, vais ter tempo para estar em Berlin com a tua família e os teus amigos! Quando eu regressar das tours podes ir ter comigo a Magdeburg ou Hamburg! Assim toda a gente fica contente…
- Não estás a perceber! Eu detesto Hamburg, e Magdeburg é tão pequeno… Não se passa lá nada… Estou lá dois dias e já não sei o que fazer…
- São as minhas cidades… - disse Bill espantado pelo modo como ela as desprezava – Gostava que não as excluísses da lista de opções! São sítios que me dizem muito e não tenciono afastar-me deles nunca… De alguma forma terás de aprender a viver com eles!
- Viver com eles é uma coisa, viver neles é outra!

- Vamos pensar… Ainda temos tempo! Mas não as excluas como opção! – pediu Bill – Tenho de ir embora… Se precisares de alguma coisa liga-me a mim ou à minha mãe. O Andreas também vai ficar por cá, por isso se te sentires mais à vontade liga-lhe a ele…
- O Andreas não vai contigo em tour? – perguntou Kat espantada – Chatearam-se?
- Não… Ele optou por ficar cá a tratar da vida dele, tem a faculdade e o namorado… Foi o que ele sempre sonhou! – disse Bill feliz pelo amigo.
- Então as coisas com o namorado sempre são sérias? – perguntou Kat feliz por ver que Bill não parecia minimamente afectado por Andreas namorar e estar a construir a sua vida longe de Bill.
- Muito… Ele está mesmo feliz! – disse Bill com um sorriso feliz na cara. Gostava de ver os seus amigos bem, esperava que todos tivessem a sorte e coragem de Andreas de enfrentar a felicidade olhos nos olhos contra todos os preconceitos.
- Ainda bem…
- Por isso já sabes, alguma coisa é só falares com um deles… Desculpa ter de ir embora… Acredita que tudo o que queria era ficar aqui do teu lado…
- Imagino! – disse Kat que tinha plena consciência de que naquele momento era a mulher menos interessante à face da Terra. O que ela não sabia é que para Bill a preciosidade que ela carregava dentro da barriga, fazia dela exactamente o oposto daquilo que ela imaginava.

- Acredita em mim! Gostava de viver esta gravidez ainda mais de perto… Mas pode ser que nas próximas a coisa possa ser diferente… - disse Bill piscando o olho a Kat.
- Próximas? Com quem? Não é comigo de certeza…
- Quando tiveres a nossa filha nos braços vais mudar de ideia… Tenho que ir bailarina… Toma bem conta de ti e da nossa pequena!
- Vou fazer por isso… - disse Kat enfadada – Faz boa viagem e vai-me mantendo informada! Lembra-te que estou presa a esta cama e que não posso fazer grande coisa…
- Não me esqueço de ti um segundo que seja! – disse Bill inclinando-se sobre o corpo dela para lhe depositar um beijo nos lábios – Nem de ti meu pequeno amor… – disse Bill depositando um beijo sentido na barriga de Kat – Amo-vos muito!
- E nós a ti… - disse Kat sorrindo – Boa viagem amor…

Bill sorriu e pegando na mala saiu de casa de Kat. Tinha levado o seu Q7. Colocou a mala no porta-bagagens e fez-se à estrada. No caminho não conseguia parar de pensar em como Kat estava diferente. As hormonas estavam a deixá-la cada vez mais irritadiça e intolerante. Praticamente já não era capaz de lhe tocar, quando tudo o que desejava era tê-la e possui-la como antigamente. Ia ser muito complicado viver afastado dela sabendo que ela estava mal e precisava da sua ajuda. Talvez pudesse contratar uma enfermeira ou alguém que ficasse com ela a tempo inteiro e tomasse conta de si e da sua filha. Estava realmente preocupado.

Eu entendo o lado da Suri. Mas já que ela mesmo não acreditava nas palavras do Tom, não deveria esperar grande coisa dele. Ela ficava dias sem dar sinal de vida. Ele tinha que procurar alguem que o quisesse, sabe ? SOKAPKPSOA

AAAAAAAAAAAAAAAA PQP. UQ emulher é essa O.O
Ela ta é chata já. -.-`
Ta com cara que vai ter depressão pós-parto --'

HallooooooOoOoOOoOo

CaTaRiNaAaAAaa
O pior é k ela resolveu ceder e acreditar nas palavras dele e mais uma vez.....se deu mal
LolOLolOLolOLolOLOlolOLOLolOL essa é muito boa mas vc tem razão, ela tá mm kom kara d kem vai ter depressão pós parto (e não é pekena LolOLololOL)!!!


Suzieeeeeeeee
Pois.... o facto de se fikar sabendo pelos outros tb faz kom k a situação pareça pior... vc tá kontando kom uma koisa, aí xega lá e alguém te larga uma bomba dessas e vc nem sabe o k dizer ou sentir....
S fosse o Tom ele já tinha saido à procura d alguém menos xata..... A KAt está xata por demais!!!! Gravidez n é doença, mas a ela parece k atakou o cerebro LolOllolOLol
É mesmo.... a situação do BiLL é mt má.... A sorte da KAt é ele ser tão boa pessoa, senão aí é k ela s tinha mesmo d preokupar!!!!


* * * KiSsEsSSSs GrAnDes * * *








Bateu à porta dele sem se importar com quem poderia estar a observá-la fazê-lo. Não tinha nada com ele, não tinha nada para esconder de ninguém. O passado só ao tempo pertencia. Viu nos olhos dele a surpresa, felicidade, tristeza e pânico de a ver perante a sua porta. Tom estava petrificado, e pelo olhar de fúria que Suri apresentava, Tom percebeu que ela já sabia de tudo e que aquela tarde se iria revelar surpreendentemente má. Como é que ela lhe aparecia assim, à porta de casa, depois de ter estado um mês desaparecida? Como é que era capaz de lhe fazer aquilo ao coração? Sentia-se explodir por dentro. Há muito tempo que o seu coração não batia tão rápido e não se sentia tão vivo e cheio de sentimentos e amor para dar. Tudo o que lhe apetecia era aproximar-se dela, beijá-la, tomá-la nos braços e dizer que a amava como nunca tinha amado ninguém. Era ela… Tom não tinha dúvidas que Suri era a rapariga que devia estar do seu lado. Era ela que fazia com que o seu coração batesse e lhe desse força e energia para viver nos dias em que tudo o que desejava era desaparecer e ser um rapaz normal. Suri entrou sem lhe dirigir a palavra. Parecia estar a acumular uma grande quantidade de verdades que precisavam de ser exteriorizadas a todo o custo, e Tom só teria de a ouvir… Mas seria incapaz de o fazer quando tudo o que queria era uma possibilidade para se desculpar e fazer com que ela percebesse que por ela ia até ao fim do mundo. Fechou a porta da entrada e encaminhou-se para a sala onde estava já Suri perto da grande lareira da sala dos gémeos. Por sorte estavam sozinhos. A sua mãe e Gordon tinham saído há pouco tempo para ir ao supermercado, e Bill só chegava de Berlin à noite.

- Tudo o que me apetecia fazer agora era bater-te! Cuspir-te na cara… Tu não prestas Tom… Tu não tens sentimentos, por mim nem por ninguém… Tenho pena da pobre coitada que está nas tuas mãos. Ela não sabe onde se foi meter… Vai pensar que está a viver um sonho, mas quando acordar vai estar no maior pesadelo da vida dela. Sabes porquê? Porque tu és um filho da mãe sem coração que não merece o ar que respira… Tens uma sorte imensa na vida e achas que por causa disso podes fazer tudo o que te apetecer e brincar com os sentimentos das pessoas como se eles estivessem à tua disposição… Mas não estão Tom! – começou Suri a matar enquanto olhava para os olhos magoados de Tom com uma força e determinação capaz de dar cabo da auto-estima de qualquer um, mesmo de uma estrela do rock adorada e amada por meio mundo – Tu nunca me enganaste… Ainda bem que não deixei que te aproximasses mais de mim… Se já me deixaste pior do que já estava, imagina se eu confiasse verdadeiramente em ti… Obrigada por tornares a minha vida ainda pior do que já era… Obrigada por tornares a missão de me amar algo impossível!

Tom sentia uma comichão na garganta que até então não se lembrava de alguma vez ter sentido. Era como se quisesse falar, tinha necessidade de o fazer, mas ao mesmo tempo, era uma comichão de quem estava prestes a sentir lágrimas tomarem conta dos seus olhos. Sentia-se absolutamente surpreso pela presença dela na sua sala. Será que ela tinha vindo de Portugal até ali só para o insultar pelo que tinha acontecido? Porque é que via nos olhos de Suri que ela estava tão magoada consigo, quando tinha sido ela a magoá-lo e a acabar tudo com um silêncio mortífero? Porque é que se sentia como a pessoa mais impura e falsa à face da Terra quando tudo o que tinha tentado fazer era seguir em frente com a sua vida? Se ela soubesse o significado dela na sua vida, se conseguisse fazê-la perceber… Tinha de ser capaz de falar. Precisava de se defender e de a tentar reconquistar. Precisava tanto dela, que era ridículo o modo como se sentia agora que a via novamente à sua frente.

- Eu deixo-a… Só te quero a ti… Ela não significa nada para mim, só andamos há duas semanas… - disse Tom aproximando-se de Suri para a ver fugir de si como se tivesse uma doença contagiosa.

- Que bonito! Também era isso que querias comigo? – perguntou Suri enojada – Também querias dizer que namoravas comigo para na primeira oportunidade, quando aparecesse outra mais interessante, me desprezares e veres-te livre de mim?
- Tu és tu Suri… Nunca haverá outra mais perfeita! A Marie é um divertimento… - disse Tom falando com o coração nas mãos. Tinha de a conquistar. Precisava de a conquistar. Precisava que ela acreditasse em si ou parte de si morreria naquela sala que o tinha visto crescer.
- Se eu fosse perfeita não andavas com ela… Fodias, comias, usavas e abusavas, mas não namoravas com ela! – deixou Suri bem claro.
- Tens razão… Eu sei que errei, mas estava a precisar de alguém que me desse atenção, que quisesse estar ao meu lado e partilhar a vida comigo… Estou farto de estar sozinho! Ela só está a ocupar o teu lugar!
- Eu estou aqui Tom! – disse Suri batendo no seu próprio peito – Nunca pensei que te podia vir fazer uma surpresa e ser a surpreendida… E de forma tão cruel! Fizeste-me acreditar que era especial, e que o meu lugar era diferente dos restantes… Pensei que ele fosse especial também…
- É especial! – disse Tom sentindo-se arder por dentro. Só queria poder abraçá-la, fazer com que a tristeza dos seus olhos desaparecesse. Queria que ela compreendesse que era única e verdadeiramente especial. Tão especial como nunca nenhuma outra rapariga tinha sido. Por causa dela sentia necessidade de ser amado e de amar, coisa que nunca antes lhe tinha acontecido – Tu és especial!

- Sou tão estúpida… - disse Suri com as mãos na cabeça, andando de um lado para o outro da sala, gerindo os espaços vazios e mais longínquos de Tom. Não queria qualquer proximidade com ele – Eu pensei que pudéssemos tentar…

- Queres namorar comigo? – perguntou Tom desejoso de ouvir que aquela era a razão da surpresa. Se fosse esse o caso, tinha cometido o maior erro da sua vida ao precipitar-se com Marie. Tinha colocado a sua felicidade em risco. Mas de qualquer das formas, mesmo que não fosse essa a intenção de Suri, a sua felicidade parecia comprometida para todo o sempre.
- Não Tom!!! Mas queria estar ao teu lado! Ver como corriam as coisas… Pensei em dar-te uma oportunidade de me mostrares que me conseguias curar como tinhas prometido fazer… Mas acabas de me danificar ainda mais! Parabéns!

- Desculpa… - disse Tom arrependido de todas as suas atitudes e sem saber o que lhe dizer. Ela estava ali porque o queria de volta… Ela estava a lutar por eles, e ele tinha desistido à primeira – Tu nunca mais me disseste nada… Pensei que tivéssemos acabado e que não querias mais nada comigo…
- Eu disse-te que precisava de espaço… Eu disse-te que precisava de pensar! És um fraco… - disse Suri com raiva de ter acreditado que Tom podia ser homem para ela.
- Eu sei… Não sou como tu… - disse Tom com um peso no coração que o estava a deixar nauseado. Nunca se tinha sentido assim, como se a sua vida dependesse daquele momento. Como é que ia viver se nunca mais estivesse com Suri? Em quem poderia confiar? Nunca mais ia querer outra. Não se ia conseguir dar…
- Pois não… És egoísta! És fraco! És uma decepção… - disse Suri sentindo os olhos cederem à dor que sentia no interior do seu coração.

Tom não a podia ver a chorar. Nunca tinha conseguido lidar com o choro de ninguém. Tom não chorava, embora naquele momento vontade não lhe faltasse. Ver os olhos da pessoa que mais amava no mundo ficarem vermelhos de raiva e dor por um erro que ele tinha cometido e do qual se arrependia amargamente estavam a destruir o que restava do seu coração. Não a podia ver assim, tudo o que queria era estar com ela. Porque é que não podiam esquecer tudo e começar do zero? Já o tinham feito outras vezes. Podiam fingir que Marie era apenas uma queca, como todas as outras e seguir em frente. Tom seria fiel e o melhor namorado que Suri podia desejar. Ia ajudá-la, ensiná-la a amar à medida que também ele aprendia e juntos seriam imbatíveis. Tentou aproximar-se novamente de Suri mas tudo o que recebeu da parte dela foi um pedido para que se mantivesse longe e um afastamento ainda maior. Estar na mesma sala que ela, com ela tão fragilizada, e ele a sentir-se o pior criminoso à face da Terra, estava a destruir-lhe a existência adormecida e pacifica de pensar que podia ser feliz ao lado de alguém que não fosse ela.

- Eu até pensei que podia ir em tour convosco… Sou tão estúpida que até dói! – disse Suri rindo de si mesma pelo nervosismo e sofrimento que sentia no seu interior.
- Vem… - pediu Tom em tom de súplica.
- Porquê? A tua namorada não vai contigo? – perguntou ela ironicamente ao mesmo tempo que limpava as lágrimas que escorriam pelo seu rosto, na esperança de limpar também a fonte da dor de onde elas brotavam.
- … Vai – confessou Tom timidamente. Não era capaz de lhe mentir.
- E tu queres que eu também vá? Para quê? Não te chega uma? Queres-te aproveitar das duas? Ela fica na tua cama e eu estou no quarto do lado para quando te apetecer dar uma com a outra? É isso que queres que eu seja Tom? A outra? – disse Suri ofendida e indignada – Eu posso ser muito independente, e talvez isso te passe uma ideia errada de mim… Mas eu não tenho vocação para ser a outra! Nunca tive e não é agora que vou começar a ter… Principalmente por ti! Se ainda fosse por alguém que me respeitasse e gostasse de mim… Agora por ti?! Tu metes-me nojo…
- Suri… - disse Tom sentindo-se magoado com as palavras dela.
- Nojo Tom… Nojo! – frisou Suri.

- Suri… Eu amo-te! – disse Tom pela primeira vez. Era incrível como aquelas palavras lhe saiam da boca de forma natural. Era incrível como as sentia rasparem no canto mais íntimo do seu coração. Era incrível como aquela rapariga que estava à sua frente fazia com que aquelas palavras tomassem significado. Devia tê-las dito mais vezes quando ela podia acreditar em si. Será que algum dia ela acreditaria em si? Agora era tarde…

Suri parou e olhou para ele. Tinha dado tudo para ouvir aquelas palavras noutra altura. Talvez fossem aquelas as palavras que lhe faltava ouvir para acreditar nos sentimentos de Tom. Sabia que ele nunca as diria de ânimo leve. Mas agora? Agora era tarde. Tom era tudo aquilo que ela mais detestava, e o sofrimento pelo qual passava podia ser evitado se tivesse acreditado nos seus instintos quando eles lhe diziam que Tom não prestava e nunca mudaria para estar ao seu lado. E o incrível é que ela era liberal e aceitava a vida boémia dele, mas mesmo assim ele tinha sido capaz de trair a sua confiança da única maneira possível. Nunca mais cairia nas mãos de alguém como ele.

- Tu não sabes o que é gostar de alguém! Quanto mais amar… - disse Suri com desprezo pelos sentimentos dele.

Pegou na mala que tinha pousado sobre um sofá e virando-se para ele com força e determinação disse em jeito de despedida:

- Só vim mesmo aqui para te mostrar que quem tinha razão o tempo todo que estivemos juntos era eu… Tu não gostavas tanto de mim quanto dizias gostar, nem eu era tão especial quanto isso… Ainda bem que ficamos por aqui! É pena é que nem uma amizade consigamos manter, porque se depender de mim, nem na televisão te quero ver… Nem ouvir a tua guitarra na rádio… Para mim morreste como todos os outros que antes de ti mataram parte de mim sem se preocuparem com os meus sentimentos… - disse Suri encaminhando-se para a porta sem olhar para trás.

- Espera… - disse Tom seguindo-a sem nunca lhe tocar com medo da sua reacção. Sabia que se lhe tocasse ou tentasse evitar que fosse embora, Suri seria violenta, desta vez ela não estava mesmo para brincadeiras. Mas não podia deixar que ela se despedisse assim de si. Não ia suportar ficar sem ela para sempre. Era fraco como ela lhe tinha dito – Não me deixes assim… O que é que vais fazer?

Suri virou-se para trás e vendo que Tom estava demasiado perto de si, colocou um braço esticado em frente para evitar qualquer tipo de contacto, tinha de ter no mínimo aquela distância de segurança dele.

- A minha vontade era apanhar o primeiro avião de regresso para casa…
- Não vás! Fica! Vem connosco em tour… Eu acabo com ela… Vamos tentar… – disse Tom dando um passo em frente.
- Não te aproximes de mim! – disse Suri recuando vários passos atrás para aumentar a distância entre eles – Pára de ser assim! Estás a falar da tua namorada! Eu não sou tua… Em tempos fui… Ou gosto de pensar que fui… Se calhar nem é algo em que goste de pensar… Tenho nojo e arrependo-me amargamente de te ter dado tanto de mim… Tu não tens noção o que me custou, e o que me está a custar estar aqui hoje a dizer-te estas coisas! Eu partilhei contigo mais do que partilhei com os meus namorados… E tu fazes-me isto… Vai com a tua namorada para longe de mim e da minha vida e sejam muito felizes… Agora é tarde demais!

- Suri… Por favor! Eu não sei onde tinha a cabeça… Eu só penso em ti quando estou com ela… E até quando estou afastado dela. Eu olho para ela à espera de te ver… E agora estás aqui… Vamos ser felizes. Nós merecemos uma oportunidade de sermos felizes porque nós sabemos que somos especiais um para o outro… Sabemos desde o primeiro dia em que nos vimos e nos tocámos!
- Tu fizeste-me acreditar que era especial e que era alguém para ti… Mas eu não valho nada para ti! Tal como tu em breve vais deixar de valer seja o que for para mim. Sabes porquê? Porque nunca vou poder confiar em ti… Por isso não me procures! Vais estar a perder o teu tempo… - disse Suri suspirando e olhando para ele uma última vez. Como é que era possível sentir-se tão magoada por ele e ao mesmo tempo amá-lo tanto que era capaz de sofrer o dobro do que achava ser possível sofrer. Até que ponto conseguiria suportar a dor que ele lhe infligia? Devia ter percebido que homens perfeitos não existiam, e que a beleza das espécies eram apenas subterfúgios para enganar os outros. Suri tinha caído que nem uma luva nos encantos e charmes de Tom Kaulitz. Era mais uma para a sua lista.

Tom assistiu a Suri sair de sua casa com uma falta de ar no seu interior que o deixava impotente. Regressou à sala e estendeu-se no sofá com uma vontade imensa de acordar do pesadelo que tinha acabado de viver. Não podia acreditar que esta despedida era definitiva. Como é que era possível amarem-se tanto e verem-se separados por um erro tão insignificante? Marie não significava absolutamente nada. Suri significava absolutamente tudo…

Ta, eu faria a mesma coisa, que ela fez.
Mais acho que ela peguo pesado demais com o coitado.
Os dois estou errados, os dois estão sofrendo por amor, os dois se amam mais cedo ou mais tarde vão vê isso.
Nem tudo estar pedido. Espero que ele aprenda com esse erro e ela também.
Mais ainda tem muita água pra rola debaixo dessa ponte.

Hallo Di! ^^

- Viele danke por compreenderes as minhas incompetencias de vez em quando .. E agora como te prometi um comentario minimamente decente (vá a descair pró decente.. só ahah)
Obs: quais são a sduas missões que tu tens de cumprir? oO.

Cap.'s 67 & 68:

O Bill é um pai exemplar e a Kat além de não saber valorizar isso está a causar-me cada vez mais especie ..
Será que ela não compreende que tem o homem de sonho d etodas as mulheres há face da terra completamente rendido a ela e principalmente - graças a deus, lol - há sua filha?! Ah ela que vá comprar uns oculos -.- Enfim ..
Ah e falta de sexo / mimos do Bill tem a sua razão de ser, está carente e como se sabe nenhum homem é de ferro u.u Por mim nestes dias em tour com a Félix a coisa dava-se ..
If you know are I mean

As conversas entre o Tom e a Suri são sempre intensas e interessantes, mas esta superou todas as minhas expectativas! :O
Espero bem que as coisas entre eles se resolvam, o Tom fez uma estupidez ao perguntar há outra bitch se queria namorar com ele.. do que é que ele estava há espera?! Que a Marie recusa-se? Mas será que existe alguém no mundo que recusasse namorar com ele?! oO. Usa a cabeça de cima Tom!
Agora resta-lhe acabar com a outra e mostrar há Suri o lugar que ela ocupa - e sempre ocupou - na sua vida, no seu coração e na sua cabeça. De certeza que não vai ser facil, mas ele vai conseguir!
Go Tom Go Tom Go Tom!


Citação:

Como não poderia deixar de ser a citação que mais marcou estes dois capitulos foi a seuguinte...

Citação :

- Suri… Eu amo-te! – disse Tom pela primeira vez.

Pelo simples facto de o Tom não ser o tipo de pessoa que dissesse isto de animo leve, que dissesse isto só por dizer.. Muito provavelmente ele nem nunca imaginou dizer isto a alguém na vida! È uma citação marcante que também nos remete para a evolução psicologica e sentimental de Tom nesta FanFic.

- queremos mais -

HaLLoOOOOOoOoOoOOo MeUs AnJos


Suzieeeeeeee
Eu sei sweety... Essa situação é horrivel, principalmente pk nós sabemos que eles se gostam muitoooooo! Mas é como vc diz... kd se perde a confiança em alguém, é dificil votlar a olhar para essa pessoa do mesmo jeito!
O Tom cavou mesmo a sua própria cova, agora vai ter de aprender a viver com os erros...

CaTaRiNaAaAAaa
Pegou pesado mesmo sweety.... Mas a Suri ficou mesmo muito magoada... Acho que o Tom conseguiu tocar num ponto fraco da Suri numa altura em que ela tava enfrentando todos os seus medos e isso ainda a deixou mais terrificada
Sim... Resta esperar que ambos aprendam com os erros pk eles se amam muito!!! E é horrivel ver 2 pessoas k se amam tanto, separadas por erros sucessivos da parte dos 2!
Deixe a água rolar..... LolOlolOL

Wisaaaaaaaa
Não são incompetencias sweety!!!!
As missões a kumprir eram fazer.t xorar e ...................... (Ai JaZuZzZz k n m lembor da outra )

A Kat está a ser uma kokozinha desgraçada!!!! O BiLL tem de ter paciencia de santo para a aturar!!!!
LolOLololOL olha k n era nada mal pensado..... O BiLL precisa de amor e carinho e a Felix tem tanto para dar (e a Kat nenhum!!!) Axo k a koisa podia fikar entre eles e dar.se (e kem diz entre eles, diz entre eles e o Andreas LolOloloOL ele ia ter de saber!!!)

Esta conversa toka-m muito no koração.... Xorei mt kd a escrevi.... emocionei-m mm mt e já a li 300 mil vezes e dói.me sempre o peito! É horrivel ver k eles s amam tanto e k por kausa de uma sucessão de erros estupidos estão nesta situação....
Pois... O Tom n usou a kabeça de cima kd foi a cena da MArie.... só a utilizou mesmo para se mandar a ela d kabeça, mas nem s apercebeu k akabava d fazer o pior erro da vida dele!!! Ainda por cima ela é interesseira e nem o eskonde e ele axa k kom ela ao lado tá bem..... GrRrRRrrr
Bem podes torcer pelo TOm pk a Suri n está interessada em dar-lhe margem de manobra.........

OoOoHhHhHhh a citação que mais t markou foi a declaração do Tom kom todas as palavrinhas???? Sweeeeeeeeeeeeeeeeeeet *olhinhos d gato das botas*
Tens toda a razão sweety.... é um marco na história deste Tom... ele seria incapaz de o dizer de animo leve



* * * KiSsEs Bem GrAnDes * * *








Um acordo que os Tokio Hotel e a sua crew tinham entre si é que quando estavam em pausa da tour, ninguém podia comunicar entre si. Desta forma, descansavam uns dos outros e das suas companhias que podiam saturar até a alma mais piedosa. Felix não via qualquer um dos rapazes há duas semanas. Sabia que Tom estava devastado com a conversa que tinha tido com Suri. A prima tinha-lhe contado tudo, mas Suri estava igualmente mal e o seu coração encontrava-se agora mais partido e fragilizado que nunca. A convite de Andreas e Leon, Suri ia ficar mais uns dias em Magdeburg com eles para não regressar de imediato para o Porto. Não estava em condições disso. Felix não percebia a atitude de Tom. Sabia que ele adorava a sua prima, não percebia o porquê de não acabar de uma vez por todas com Marie. Porquê prolongar esta dor em ambos? Se ela não significava nada (e esperava que assim fosse porque pelo que tinha conhecido de Marie ela era bem tontinha e incapaz de manter uma conversa normal) porque é que Tom a levava para a tour? Não percebia… Será que Tom estava assim tão desesperado por atenção? Estava disposto a ter qualquer uma a seu lado desde que tivesse alguém? Será que Marie sabia da existência de Suri e daquilo que ela significava para ele? Claro que não… Senão saberia o porquê de estar ao seu lado naquele preciso momento. Mesmo assim, Felix acreditava que se Marie soubesse que era apenas uma boneca insuflável para Tom, que substituía um grande amor na vida dele, ficaria contente e não seria capaz de dizer que não a nada. Mas mesmo no meio de tantos problemas e insatisfações. Felix estava feliz por revê-los a todos. Tinha sentido falta de cada um dos seus amigos nestas duas semanas, principalmente de Bill. O seu coração permitia-se a sorrir novamente por estar perto de Bill e por vê-lo afastado de Kat. Sabia que Kat andava com uns problemas na gravidez e por isso Bill tinha ido até Berlin para cuidar dela e da sua filha. Sabia que ele andava triste e pensativo com tudo o que se passava na sua vida, mas esperava poder ajudá-lo a superar todas as dificuldades que se avizinhavam à sua frente. Gostava de uma forma tão profunda dele que o queria ver feliz e satisfeito com a sua vida. Agora que estava habituada a ter Bill por perto e de certa forma para si, não conseguia ficar sem ele, nem abrir mão dos seus momentos a dois.

Já passava da meia-noite do dia em que tinham chegado a Sydney na Austrália. Felix desfazia as malas e preparava-se para descansar. A viagem até ao outro lado do globo era demasiado cansativa para se ver capaz de fazer fosse o que fosse, a não ser que Bill a desafiasse para algo. Coisa que Felix não estava de todo à espera que acontecesse até o telefone do seu quarto tocar e ouvir a voz de Bill pedir para se encontrarem no último andar. Felix sentiu-se arrebatar por aquele convite, como se os seus sentidos tivessem adormecido por duas semanas e agora voltassem a estar activos. Era incrível como Bill parecia ter a mesma necessidade de estar consigo, como ela sentia a necessidade de estar com ele. Ainda agora tinham chegado e estavam todos cansados, mas mesmo assim Bill tinha-se lembrado de si e era consigo que queria estar naquela noite. Sentia-se especial.

Apanhou o elevador até ao último piso do hotel e encontrou Bill ao fim do corredor com um sorriso na cara. Sorriu-lhe de volta e quando se aproximou dele, ele abriu uma porta que estava ao seu lado e dava acesso ao terraço. O terraço era algo de sonho. Para além de estar arranjado com plantas, fontes com água, espreguiçadeiras e de ter uma piscina iluminada, tinha uma vista sobre a cidade que era de tirar a respiração mesmo a alguém que odiasse os conceitos das cidades e dos centros urbanos. Felix aproximou-se do parapeito e olhou para Bill com a boca aberta. Ele sorriu-lhe e abanou a cabeça de forma afirmativa como se lhe confirmasse que aquela paisagem era real e existia perante os seus olhos.

- Também fiquei assim quando vim ver se podíamos vir cá para cima… - disse Bill respirando fundo para absorver o ar puro de Sydney – Esta cidade é linda… Estou completamente rendido.
- Somos dois! – disse Felix impressionada.

- Queres tomar um banho de piscina ao luar? – sugeriu Bill.
- Lá estás tu com a água! – disse Felix a rir – Mas desta vez não sou capaz de dizer que não… Esta paisagem é algo que tira a respiração a qualquer pessoa…
- Estava a meter-me contigo… Hoje não me apetece muito… Não leves a mal…
- Então Kaulitz? Estás em baixo de forma, até já negas as tuas próprias loucuras… O que é que se passa contigo?

Bill sentou-se à borda da piscina fazendo com que a sua mão passeasse dentro de água. Estava mesmo pensativo e retraído. Felix ficou preocupada com a falta de reacção de Bill, ele tinha sempre tanto para dizer e para falar… Será que se passava realmente algo na sua vida que Felix desconhecia?

- Discuti com a Kat… Ela está cada vez mais intolerante comigo. Agora quase já nem me deixa beijá-la… Parece que a única coisa que nos liga é a nossa filha… Ás vezes tenho a sensação que ela está farta de mim e que me culpa por estar no estado em que está: com dores e restringida a ficar em casa durante quatro meses… Se ela não sentisse ciúmes de mim como sei que sente, até era capaz de te dizer que ela tinha deixado de gostar de mim… Estamos tão distantes, mesmo quando estamos perto… E agora ainda temos esta distância enorme para nos dificultar a vida… Eu aqui, pronto para ter um sorriso na cara para todas as câmaras e objectivas, e ela do outro lado do mundo com dores… Não estou a ser um pai exemplar como gostava de ser… - disse Bill em forma de desabafo.

Felix sentiu o coração diminuir significativamente no seu interior, por um lado porque ver Bill a sofrer magoava-a muito, principalmente quando era por causa de uma mulher que a seu ver não merecia nada, nem a filha que carregava no ventre. Por outro lado porque via que a relação de Bill e Kat começava a desfazer-se e isso deixava-a com o coração nas mãos e com a esperança de que Bill a procurasse como sinal que se sentia bem do seu lado e que possivelmente um dia pudesse fazê-lo sentir-se bem de diversas formas, quem sabe até como mais do que amiga. Não sabia o que lhe dizer de tal confissão. Estava à espera que se passasse algo com Bill, mas não esperava que o misto de emoções que sentia no seu interior, entre a felicidade e a tristeza a deixassem tão apática e sem palavras.

- Tu fazes o melhor que podes! A tua filha tem muita sorte em te ter como pai! – disse Felix sem saber que mais dizer.
- Queria que isso fosse verdade… - suspirou Bill.
- Não o dizia se não fosse! Poucos são os pais tão apaixonados e devotados. Tu tens movido mundos e fundos para que não falte nada à Kat e à tua filha. Agora tens de esperar que a natureza siga o seu curso. A Kat precisa de descansar, e tu tens de cumprir os teus contratos e continuar com a tua vida, por mais difícil que seja…
- Gostava de regressar à Alemanha depois desta tour e ter a Kat à minha espera… Ter uma casa nossa, onde pudéssemos criar a nossa filha em conjunto… Mas até isso parece estar comprometido neste momento. Não conseguimos chegar a um consenso de onde constituir família… Ela só quer ir para Berlin e eu recuso-me a abandonar as minhas origens… Já passo tanto tempo afastado de toda a gente…
- Aí está uma coisa em que não te posso ajudar… Vocês é que têm de escolher o que é melhor para vocês! Mas sem dúvida que não te gostava de perder! – disse Felix que não se imaginava longe de Bill.
- Não me hás-de perder… Recuso-me a abandonar Hamburg e Magdeburg! Não consigo… São parte de mim e é onde está a minha mãe e o meu irmão… Mas não sei o que vai ser o meu futuro… Neste momento parece que tenho tudo para ser feliz e não consigo e isso irrita-me porque eu nunca fui assim… Parece que não estou bem lá, nem estou bem aqui!
- Quando nos sentimos assim não há nada pior… Mas eu tenho a certeza que te hás-de encontrar…

- Eu acho que me começo a sentir a mais. Nunca irei conseguir ter a ligação que a Kat tem com a nossa filha… Há uma data de coisas que me transcendem e eu sinto que estou a perder todas elas… Ao mesmo tempo sinto que não estou a amar… Estou apenas a ser uma companhia para passar o tempo… - confessou a muito custo Bill.
- Kaulitz… Não penses assim! Tenho a certeza absoluta que qualquer mulher que esteja do teu lado, seja a Kat ou qualquer outra, vai dar todo o valor do mundo por estares do seu lado… Eu dou-te valor por estares neste momento comigo! Por me teres escolhido a mim e não ao Tom por exemplo… Estes passeios nocturnos contigo dizem-me muito…
- Isso é porque és tu… A Kat é muito diferente… Eu acho que me falta amor… - disse Bill pondo a mão na consciência. Nunca tinha pensado nisto desta forma – Já não me sinto amado há tanto tempo…

Felix mordeu o lábio inferior. Se ele soubesse o quanto ela o amava secretamente. Se soubesse o sentimento que tomava conta de si e do seu corpo há tantos anos. Um sentimento tão forte que teimava em permanecer vivo e a correr nas suas veias. Se pudesse dar-lhe algum do seu amor…

- Eu sei que não tenho grande experiência no amor… Mas não imaginei que fosse assim! Até pensei que quando as pessoas geravam uma vida em conjunto a força entre elas e o elo de ligação ficava muito mais forte… E tudo o que vejo é o nosso a desaparecer… E eu sei que gosto da Kat e que a continuo a desejar… Mas ela parece não fazer sequer um esforço para estar do meu lado e aceitar-me… Não sei se é das hormonas ou de outra coisa qualquer… Sei que não me sinto bem em lado nenhum onde esteja…
- Não te sentes bem aqui? – perguntou Felix na esperança de ser de alguma forma especial, como se sentia naquele momento em que Bill tão honestamente abria o seu coração.
- Aqui sinto… Contigo sinto-me sempre bem… - disse Bill sorrindo – Mas depois regresso para o meu quarto e vou-me lembrar de tudo novamente… A paz desaparece e volta o tormento…
- Eu até te dizia para não voltares para o quarto mas precisas de descansar para amanhã… Temos um grande dia pela frente! É a vossa apresentação oficial ao público australiano…
- Vou precisar que faças magia e me deixes com boa cara!
- Nunca precisaste de magia…

Bill inspirou o ar que se fazia sentir puro no telhado do hotel. Queria sentir-se melhor e mais leve. Se o ar o conseguisse purificar e levar as suas preocupações para longe seria tão mais feliz. Mas não podia negar que os problemas existiam e estavam à espera dele.

- E sabes o que me anda a entristecer também? – perguntou Bill retoricamente - O Tom… Ele está a ser tão estúpido! Porque é que ele trouxe a rapariga atrás? Ele não gosta dela... Anda triste noite e dia por causa da Suri e depois esfrega-se na Marie como se ela lhe fosse valer de alguma coisa… Já falei com ele e ele tem plena noção que está mal, mas prefere estar acompanhado do que sozinho… Diz que sozinho não aguenta… Que dois que nós saímos!
- O Tom tem de aprender a acreditar mais naquilo que sente… Se não se tivesse deixado levar tão facilmente, hoje era a Suri que estava ao lado dele… Mas eu não acredito que a relação dele com a Marie tenha grande futuro, já começou condenada a ser curta! Eles nem se conhecem e o Tom não se importa minimamente com ela…
- Eu sei, é uma questão de tempo…

- Ao menos o Andreas ficou bem! – disse Felix para animar o espírito.
- Ouvi dizer que sim… Ainda não consegui conhecer o Leon, mas o Tom disse-me que ele é um bom partido!
- É muito divertido, e acho que está a fazer mesmo bem ao Andreas. Ele já merecia arranjar alguém assim para ter do seu lado… - disse Felix sorrindo.

- Agora só faltas tu arranjar um namorado…
- Pois… Isso já é outro assunto… - disse Felix tentando desviar-se da conversa – Fica para amanhã quando viermos tomar o nosso banho ao luar!
- Parece-me bem! Pode ser que entretanto conheças um australiano interessante…
- Quem sabe! Vamos? – perguntou Felix para querer despachar a conversa.
- Vamos, senão nem a tua magia amanhã me salva!
- Quem dera a muita gente ter a pele que tu tens e necessitar de tão pouca magia! – disse Felix levantando-se para se encaminhar novamente para o seu quarto.

Apanharam o elevador e quando chegaram ao corredor reservado para os Tokio Hotel, os quartos de Bill e Felix ficavam pela primeira vez lado a lado. Bill deu-lhe dois beijinhos como já anteriormente tinha feito e Felix sentiu-se estremecer por aquele toque inesperado, e recolheu-se no seu quarto. Imaginar que Bill estava à distância de uma parede, deixava-a receptiva a qualquer som que ouvisse. Vestiu o pijama e foi à casa de banho. Quando se preparava para se deitar na cama, Felix pareceu ouvir um som vindo do quarto de Bill. Encostou o ouvido à parede do quarto na esperança ridícula de conseguir ouvir melhor e apercebeu-se de que ouvia Bill cantar. O seu coração acelerou a uma velocidade estonteante. Bill a cantar depois de ter estado consigo? Seria da sua tristeza ou de uma felicidade renovada? Deitou-se na cama e apagou a luz. Fechou os olhos e adormeceu com a leve impressão que Bill continuava a entoar uma canção doce no quarto do lado.

Kat, agora estar a me magoa. Estar a fazer o meu Bill sofre de certo medo.
Qual é, não vê que tem ele pra si, que ele pode dar todo o amor do mundo, que vai ter uma filha ao lado dele ?? Tem pessoa que não vê a sorte que tem. Não é todo o dia que tem um homem como o Bill apaixonado por si, não por ser BILL KAULITZ e sim por ter um homem apaixonado, fiel, e estar sempre a dizer "eu te amo" antes de dormi. Kat deveria tomar um pé na bunda. Hoje em dia pode cria uma criança com muito amor e com pais separados.
Em relaçãos ao Tom ele deveria tomar uma atitude e parar de ter medo porque vai estar "sozinho". Deveria vê que tens amigos maravilhosos e um irmão magnifico e pode muito bem viver sem uma mulher ao lodo dele.

HaLLoOoOoOoOooOo


Suzieeeeee
É, às vezes parece que eles vão ter algo mais.... A amizade deles é tão linda k nos deixa a suspirar e a pedir por mais..... A Kat devia desaparecer da face da Terra..... Ok.... tendo em konta k sou eu k escrevo a história não deveria estar a dizer isso a mim mesma LolOLololOloL
Pois... vc tem razão... por outro lado se eles se envolverem, depois tem a kestão da amizade... pk se estragar a amizade deles, então n é boa ideia se envolverem mesmo!!!


CaTaRiNaAaAAAaaa
O BiLL está mesmo sofrendo com as atitudes da Kat.... ele ama ela
A Feliz era capaz de dar tudo para ter o BiLL na sua vida e no entanto.... aki está ela sofrendo ao ver k o BiLL tb sofre...... Dá Deus nozes a quem não tem dentes (como se diz por aqui)
Em relação ao Tom vc tb tem toda a razão.... o Tom devia fazer qualquer koisa... estar com a Marie só para não estar sozinho, n é solução para nada!!!


aLLLLLLLy
E eu fico muito contente com o seu regressssssooooooooo

Axo k nem a Suri sabe responder a você..... Se arrependimento matasse, Suri tava morta e enterrada!!!
E o Tom fez a burrada da vida.... Anda-se passeando com a Marie de um lado para o outro a fingir k tem interesse nela para k??? Só arranjou problemas com a Suri.... Ainda por cima ela é mesmo uma cabeça oca, que só ker estar com ele pk ele é o guitarrista dos Tokio Hotel!!!
A Kat de facto só tá servindo para fazer o BiLL infeliz nesse momento.... tanto dá para trás que ele não aguenta Vc axa k ela n o ama??? PArece, não é??? Kem ama alguém não é assim desse jeito.... kom ou sem hormonas alteradas!!!!

O Leon é muitooooooooooo à frente O Andreas se saiu bem!!!! Fico contente k vc tb aprove esse namoro

É... o bom da tristeza do BiLL é k ele vai.s aproximando da Felix para desabafar e tar kom ela e isso vai fazendo com k eles se tornem mais unidos! Tomara k a Felix consiga entrar no koração do BiLL sem k ele seker se aperceba!!!

Vc ainda axa k o filho k a KAt tá esperando n é do BiLL??? Oh Gott.... Isso era muito mau!!!! Se ela for uma interesseira sem coração e andar com outro, a coisa vai pegar fogo se o Bill descobrir!!! É bom k a Kat nem pense nisso.....

LolOLOLolOLOLolOLOlOLOLololOLolOL "Tom se você quiser enfia ela numa mala e manda para mim que eu despacho ela lá para terra do pinguins" muito bommmmmmmmmmmmmmmmmm *bate palminhas*


* * * KiSsEs GrAnDEs * * *









Estar de volta ao Porto, era estar de volta a uma tortura. Tinha planeado toda uma vida de aventuras que agora se revelava inexistente. Ter de voltar atrás com os seus planos, e regressar à sua cidade era no mínimo frustrante. Sentia tanta falta de estar rodeada de quem conhecia a sua história com Tom. Sentia falta de poder desabafar e exteriorizar a sua raiva e angustia. Não conseguia deixar de pensar nele. Gostava tanto dele. Sentia-se tão magoada com o facto dele ter arranjado uma namorada na sua ausência e a ter levado em tour. Se era verdade aquilo que ele dizia, não a teria levado consigo, teria acabado o namoro e lutado pelo sentimento que dizia nutrir por si. Suri era apenas e somente mais uma. Tinha de se conformar com esse facto.

Naquela manhã queria sentir-se útil. Tinha optado por ir à faculdade, não para ir às aulas. Não aguentava a teoria e as horas intermináveis de aulas que lhe ocupavam o dia todo. Queria falar com uma professora que considerava sua mentora para esclarecer umas dúvidas em relação ao projecto que estava agora interessada em lançar com Bill. Dúvidas tiradas, Suri saiu da faculdade para ir até uma loja comprar material. Sentia-se inspirada para trabalhar, tinha umas peças em mente às quais gostava de dar vida. Foi até ao parque de estacionamento da faculdade onde tinha deixado o carro, e encostado ao seu carro, com um ar de quem podia tudo estava Eduardo. Suri suspirou. Tudo o que lhe faltava era levar com uma nova dose de Eduardo. Abriu o carro e colocou as suas coisas no porta-bagagens sem ligar à presença dele. Quando ia abrir a porta para entrar no carro, Eduardo colocou a mão e impediu-a de o fazer. Suri olhou para ele com um olhar que se pudesse o matava, ali e naquele instante.

- Não tenho paciência para ti agora... – disse Suri tentando abrir novamente a porta do seu carro, em vão.
- Vim falar contigo na boa...
- Não, não vieste! Se tivesses vindo na boa tinhas-me telefonado!
- Para me dizeres que não? É preferível o efeito surpresa...
- Estás com azar... Desenvolvi um ódio de morte por surpresas de mau gosto nos últimos dias! Deixa-me passar... – disse Suri tentando entrar novamente no carro – Queres que chame o segurança?
- Quanto mais rápido me ouvires, mais rápido te vez livre de mim!

- Diz... – disse Suri sem vontade de o ouvir ou sequer ver à frente.
- Pensei naquilo que me disseste....
- Bom para ti!
- Calma... Deixa-me falar!... Eu sei que agi mal contigo. Devia ter-te dito que a casa não era minha... Mas não queria estragar o momento! Pensei que nos estávamos a entender bem!
- E pensaste que eu ia gostar de ti e que íamos viver felizes para sempre? Aí está outra coisa que descobri recentemente... Não existem contos de fada! A vida é lixada para todos... Aguenta e segue em frente com a tua vida... Eu estou a tentar fazer o mesmo!

- Queria só perguntar-te se não punhas a hipótese de ir tomar café comigo de vez em quando... Ser minha amiga... – sugeriu Eduardo.
- Não Eduardo. Geralmente quando digo às pessoas que não as quero ver mais à frente, significa que não quero qualquer tipo de relação com elas!

- Sinto falta de falar contigo... Quando estavas em viagem falávamos tanto...
- Porque não eras um melga que me telefonava todos os dias, nem me aparecias na faculdade!
- Eu posso voltar a ser assim...
- Mas eu não posso voltar a ser a pessoa que era quando tu eras assim, por isso não vai funcionar!

- Estás tão amargurada.... És muito nova para isso, sabias?
- Sei... Mas não tenho culpa que a vida me tenha moldado assim...
- Eu podia ajudar-te!
- Não prometas o que não podes cumprir! Já tive a minha dose de promessas e saíram todas ao lado!
- Eu sou diferente... – garantiu Eduardo.
- São todos diferente, é o que vale! Mas na hora da verdade são todos iguais...

- É impressão minha ou tens um trauma escondido por aí?
- Se fosse só um... – disse Suri – Mas eu não vou ficar aqui a abrir-te o meu coração e a ser tua amiguinha... Diz lá o que tens a dizer e desaparece. Tenho mais que fazer!

- Não gosto de te ver assim.... Pareces desiludida com a vida!
- Estou desiludida com os rapazes em geral, e tu entras na lista por isso despacha-te... O que é que queres?

- Não vais gostar da proposta... – disse Eduardo tirando os óculos de sol, para a poder olhar nos olhos.
- Tenho a certeza que não, mas já que vieste até aqui, mais vale falares...
- Pensei que uma vez que não queres qualquer envolvimento comigo, pudéssemos manter uma amizade na base da conveniência...
- Pois... Bem me parecia que não ia gostar da proposta! Eu já disse que não queria nada a ver contigo, nem que seja por conveniência!
- Podias ligar-me de vez em quando para estarmos juntos... – sugeriu Eduardo.
- Essa conveniência? É com muita pena minha que te anuncio que virei lésbica! É verdade... Deixei de me sentir atraída por rapazes...

- Suri... – disse Eduardo a rir, não acreditando naquilo que ela dizia – Eu sei que tu gostas de um bom homem...
- Gostava! Agora descobri que gosto mais de mulheres...
- Podias inventar uma desculpa melhor...
- Talvez não seja uma desculpa... Já pensaste nisso?

- Então não tens qualquer problema em estar comigo! Nem que eu te beije... – disse Eduardo aproximando-se.
- Tenho... – disse Suri afastando-se o mais que conseguia dele – Sinto repulsa do corpo masculino... Quero distância....

- Não me convences... Eu vou-te dar algum espaço mas fico à espera que me telefones e que queiras manter uma amizade comigo. Mesmo que sejas lésbica, podes ter amigos homens, certo?
- Só gays!

- Quando sentires a falta de um corpo masculino e quiseres matar saudades telefona-me...
- Não me parece que vá acontecer mas obrigada.... – disse Suri tentando abrir novamente a porta do seu carro para desta vez conseguir entrar – Adeus!
- Até um dia destes...

Suri meteu a chave na ignição e saiu do parque de estacionamento o mais rápido que conseguiu. Tinha perdido toda a vontade de ir até à loja comprar material para trabalhar. Queria desaparecer e abolir todos os rapazes, e os problemas que eles traziam à sua vida. Dirigiu-se para casa e deixou-se ficar a pensar na sua dor e em como tinha de arranjar uma forma de a superar e ser feliz com o que tinha. Tinha-o conseguido das outras vezes, porque é que não o poderia fazer desta vez? Talvez porque Tom significasse mais que os outros...


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Já não sabia em que posição estar. Estava sempre mal. Sentia-se dorida e cansada de passar o dia sentada ou deitada a comer e ver televisão. Kat tinha passado a vida toda a praticar desporto e a dançar, e agora estava ali, inútil e sem vontade de se mexer com medo que acontecesse alguma coisa à sua filha.

Nos últimos dias tinha a companhia da sua mãe. A mãe de Kat não aceitava a ideia de ela ter um filho sendo mãe solteira, mas já conhecia Bill e percebia que com o estilo de vida que ele levava não era sequer um bom partido para ser pai da sua neta, mesmo que fosse rico e aparentemente bom rapaz. Tinha um aspecto esquisito, estava sempre ausente e não sabia até que ponto fazia a sua filha feliz. Ás vezes Kat parecia tão irritada e intolerante que a sua mãe achava que o que lhe fazia falta era a tranquilidade de uma relação vivida a dois. Aquele ritmo de vida não era saudável nem para Kat, nem para a sua neta, e isso reflectia-se nos problemas que Kat estava a ter.

Kat sentia imensa necessidade de falar com gente. O telefone era o seu melhor amigo. Telefonava diversas vezes ao dia a Bill e mantinha conversas muitas vezes sem interesse para se sentir ocupada e entretida com algo. Ver as horas passar sem ter nada que fazer era uma tarefa penosa.

- A tua filha hoje parece que quer jogar futebol profissional... – disse Kat passando a mão sobre a sua grande barriga redonda.
- Não saí ao pai... - disse Bill.
- Claro que saí... Eu lembro-me da energia e vitalidade que tu tinhas no corpo quando estávamos juntos... – disse Kat mordendo o lábio inferior.

- …Quando fazíamos amor? – perguntou Bill surpreendido por ela falar naquele tema.
- Sim...
- ... Tens vontade de estar comigo?
- Muita!

Bill deixou-se ficar em silêncio. Estava afastado de Kat há uma semana. Da última vez que tinham estado juntos ela nem o queria beijar. O que teria acontecido para agora estar desejosa de o ter novamente? Mesmo com a barriga e o mau estar. As suas hormonas andavam realmente tresloucadas e a cabeça de Bill estava igual com as mudanças de humor e vontade dela. Só ele sabia o quanto a desejava. Se pudesse estar com ela agora teria todo o gosto em possui-la e unir-se novamente a ela. Estava a fazer-lhe falta aquela união. Precisava sentir-se amado novamente, mesmo à distância, era algo de que necessitava.

- Se estivesses aqui... – disse Bill que há mais de um mês não conseguia pensar noutra coisa.
- Eu sei...
- Guarda a tua vontade de estar comigo para quando eu regressar! Vou querer cobrar-te...
- Hoje acordei a sentir-me tão... Sexual.... – disse Kat suspirando.
- E não tens medo com a barriga?
- Tenho, mas a vontade que sinto de estar contigo é tão superior... Se a minha mãe não estivesse cá em casa sugeria algo diferente... Mas assim não me sinto à vontade!
- É melhor não pensar nisso porque não te poder tocar já custa o suficiente...
- Amo-te!
- E eu a ti....

A verdade é que naquele dia em especifico sentia falta das mãos de Bill e da sua masculinidade. Há muito tempo que não se sentia assim tão necessitada de um corpo masculino que a completasse. Mesmo com a filha a roubar-lhe toda a energia que sentia no seu interior, e sabendo que o mais provável era no dia a seguir voltar ao mesmo estado letárgico que aquela gravidez lhe provocava, naquele dia se pudesse mesmo que não fizesse amor com Bill com medo de magoar a sua filha, precisava de o sentir perto de si. Estava farta de estar sozinha e de ter de conviver tanto tempo com a sua mãe que só dava com ela em louca.

Coitada da Suri, isso ja ta a matando aos puocos.
Minha Tia sempre fala que quando você sofre uma decepção amorosa você enfia a cara no Trabalho. Mais será que ela vai muda de ideia e ligar pra o esuardo ?? Eu to com esse duvida. E o Tom não vai fazer nada ? Vai der esse medo o impedir ?

Kat com apetite sexual ?? Pois tens umas mulheres que quando gravida fica com um apetite sexual que consegue superar ao do Tom kkkkkkkkkk'

HaLLoOoOoOoOoo


Suzieeeeeeeeeee
Tomara k seja só uma fase mesmo... ela merecia encontrar um homem k a tratasse komo ela merece, k lhe desse todo o amor k ela precisasse e k a fizesse acreitar no amor novamente pk ela está mesmo descrente
Pois... Agora k o BiLL está longe é k ela se lembra k tb o deseja de alguma forma.... akelas hormonas estão a dar kabo dela e da kabeça do BiLL....


aLLLLLLy
LolOLOlolOlolOL Axo k nesse momento a Suri agradecia s vc matasse o Eduardo!!!
Pois... parece k ele n gosta de levar um não... A Suri devia por.se a salvo de alguma forma.... ele n inspira mm konfiança!!!
LolOLOlolOlOL KAt = Elefante desnorteado Adoreiiiiiiiiii a komparação LolOlololOL *bate palminhas* mas que é estranho é....
Já percebi k a paternidade do BiLL n lhe entra mm na kabeça... Vc n akredita k ele seja kapaz de fazer um filho??? LolOlolOL
Hmmm.... mas a sua definição dakilo k s passa entre o BiLL e a KAt me agradou.... interessante
Eu adoro seus testamentos sweety por isso está à vontade


CaTaRiNaAaAaAAa
Tenho d konkordar kom vc..... essa dor k a Suri sente tá matando ela aos pouko...ela tá a fikar amargurada e ressentida kom tudo e todos... e pior k isso...tá fikando isso tudo kom a própria vida... Tomara k ela n ceda ao Eduardo...... Era muito bom k o Tom acordasse para a vida e fizesse alguma koisa....
LolOLOlOLoLOL é mesmo...algumas mulheres kd engravidam só kerem saber de sexo LolOlolOL essa era a mulher perfeita para o Tom... e era a unika razão k levaria o Tom a ter filhos todos os anos LolOlololOL


* * * KiSsEsSsSs GrAnDEs * * *






Sentia-se fisicamente contente. Não estava feliz. Não estava completo. Não se sentia no seu melhor, mas estava contente, o que ajudava a passar os seus dias abstraído da falta que Suri lhe fazia. Não ia conseguir suportar a dor de estar sozinho. Nunca tinha sentido aquela dor e a solidão assustava-o de tal maneira que se precisava de apoiar naquilo que conhecia melhor das relações humanas: o sexo.

Marie era uma rapariga muito bonita, mas não o estimulava intelectualmente. Nunca nenhuma outra rapariga tinha sido capaz de o fazer, só Suri, e agora que sabia que uma relação podia ir muito para além do físico, já não se sentia tão bem consigo mesmo apenas com a parte carnal. Mesmo assim, era melhor do que nada e o sexo com Marie era bastante satisfatório, embora o seu corpo de modelo demasiado magro deixasse muito a desejar. Tom era mais adepto de curvas, como o corpo de Suri. Mas Suri no seu imaginário era perfeita, e tinha de se começar a habituar à ideia de não encontrar outra igual.

A sua testa escorria suor que transbordava do seu corpo quente. Era incrível como conseguia estar com Marie sexualmente, e na sua cabeça estar noutro sitio. Estava verdadeiramente um profissional na arte de enganá-la. Se fosse com Suri ela perceberia logo que ele não estava ali... Mas Suri não estava fisicamente ali, e Tom não queria pertencer àquela cama e àquele quarto, queria pertencer à cama dela. Entrava no interior de Marie com uma força bruta que provavelmente a estava a aleijar. Tom queria consumar aquele acto sem demora. Precisava de sentir prazer. Antigamente o orgasmo era a sua forma mais pura de amor. Queria sentir novamente aquele amor já que não conseguia sentir qualquer outro em relação àquele corpo ofegante que gemia de forma descontrolada em baixo do seu. Insistia sobre ela, fazendo com que a sua zona pélvica ondulasse sobre o corpo dela e a possuísse. Passou-lhe pela cabeça parar. Estava demasiado distraído e com os pensamentos noutro local. Mas precisava tanto daquele prazer que não era capaz de negar a satisfação carnal ao seu corpo. Aumentou o ritmo a que entrava dentro dela e viu um sorriso e uma expressão de dor na cara de Marie. Fechou os olhos para a ignorar e concentrou-se em si. Naquele momento precisava de ser egoísta, por mais que ela se viesse e estivesse a gozar imenso aquele momento a dois. Ele estava a pensar única e exclusivamente em si e no seu prazer. Estava pronto para atingir o orgasmo de forma lacerante. Aumentou ainda mais o seu ritmo quando começou a sentir o corpo dar de si e concentrou-se única e exclusivamente no prazer que estava a sentir. Saiu de dentro dela ao sentir-se atingir o orgasmo. Deitou-se ao seu lado e fechou os olhos enquanto sentia o seu corpo viver do prazer que tinha acabado de sentir. Olhou para o lado e percebeu que Marie não tinha ficado satisfeita. Se fosse Suri preocupar-se-ia, não gostava de a ver insatisfeita, mas Marie teria de se contentar com a sua fraca prestação. Tom estava mais interessado em fazer o bem a si mesmo do que em se preocupar com ela. Respirou fundo e lembrou-se dos momentos em que a seguir a fazer amor com Suri se acariciavam. Ela sabia sempre o que fazer numa situação daquelas, parecia perceber quando o seu corpo precisava de descanso ou de ser acarinhado. Talvez os seus corpos se guiassem um pelo outro ou vivessem numa sintonia semelhante e se percebessem melhor que ninguém. Marie nunca saberia o que isso era, pelo menos com o seu corpo.

Puxou de um cigarro que tinha em cima da mesa de cabeceira e acendeu-o. O que estaria Suri a fazer naquele momento? Estaria a pensar em si? O mundo era habitado por biliões de pessoas. Como é que uma simples mulher era capaz de significar mais do que todas as outras? Tinha sido enfeitiçado…

- Amanhã antes de irmos embora vou ver se aproveito e vou a uma loja que vi no final da rua comprar um top lindo que está na montra… - disse Marie enrolando o seu cabelo com as pontas dos dedos – Já reparaste na loja?
- … Não – disse Tom abstraído da conversa de Marie.
- Não sei é em que cor comprar… Suponho que haja mais que uma! O da montra é roxo, mas eu detesto roxo… Acho que não me fica nada bem…
- Tenho a certeza que te fica bem…
- Não… Tenho algumas peças em roxo e não me gosto de ver com elas! Que cor achas que deva comprar? – perguntou Marie virando-se para Tom.
- É indiferente…
- Não! A cor é muito importante numa peça, pode mudar a aura dela totalmente! – disse Marie entendida de moda.
- Hmmm… - disse Tom sem interesse pela conversa. Como é que tinham acabado de fazer sexo e ela estava a pensar em ir às compras? Quão fútil poderia ser? Era certo que Tom também não tinha a sua cabeça naquele quarto, mas ao menos pensava na sua crise existencial.

- Tens alguma cor preferida? Posso comprar a que mais gostares… - disse ela a querer agradar.
- Tanto faz!
- Vou-te descrever o top para perceberes melhor…
- Não é preciso!
- É assim tipo um Gucci ou um Dolce & Gabbana… Acho que o teu irmão ia gostar… São as marcas preferidas dele, não é?
- Não sei… - disse Tom enfadado daquela conversa – Pergunta-lhe a ele!
- Achas que ele ia querer ir comigo às compras? – perguntou Marie entusiasmada – Adorava ir às compras com o teu irmão, acho que ele tem imenso estilo. É um fashion guru!

Tom riu-se da expressão usada por Marie. Se Bill a ouvisse falar assim matava-a de forma lenta e dolorosa. Ela não o conhecia minimamente. Marie riu-se. Pensou que Tom estava a achar piada à sua observação e contente perguntou:

- Também queres vir connosco às compras?
- Não… Tenho medo de me meter numa loja com o Bill, então se ele tiver companhia ainda pior…
- Tenho a certeza que me vou divertir imenso nas compras com ele…
- Sabes que nós amanhã vamos estar um bocadinho ocupados para podermos ir às compras… Talvez ele não possa ir!
- Oh, tenho a certeza que ele arranja um espacinho na agenda para ir com a cunhada às compras! – disse Marie com um sorriso na cara.

- Agora tenho a certeza absoluta que ele não vai poder ir… - disse Tom apagando a ponta do cigarro no cinzeiro, levantando-se da cama.

Era incrível como Marie parecia não ter absolutamente nada na cabeça. A sua conversa não lhe interessava minimamente. Pegou nos boxers e nas calças que estavam no chão e vestiu-as. Foi até ao grande espelho do quarto e olhou-se. Os seus olhos pareciam ter menos vida. Não se lembrava de eles serem assim. Até quando sentiria aquele vazio dentro de si que o impedia de viver na totalidade?

- Achas que estas bolachas têm muitas calorias?

Tom virou-se para trás e viu o corpo esbelto e magro de Marie deitado sobre a cama. Nas suas mãos tinha um pacote de bolachas que Dunja lhe tinha dado naquela tarde para comer entre as entrevistas e enganar o estômago até ao almoço. Marie era tão magra. O seu corpo nu não deixava muito por ver. Porque é que ela se preocupava com as calorias de um pacote de bolachas? Tinham acabado de gastar calorias numa noite de sexo. Suri nunca teria aquele tipo de comportamento. As mulheres eram tão complicadas, cada uma à sua maneira.

- Não te preocupes com isso! Estás óptima…
- Tudo conta! Tenho de ter atenção à linha, sou modelo! Eu já te falei daquela vez em que quase me escolheram para pousar para a Vogue? – disse Marie entusiasmada, sentando-se na cama e largando o pacote de bolachas em cima da mesa-de-cabeceira.

- … Não! – disse Tom desejoso que ela se calasse de uma vez por todas.
- Fui até às provas finais, mas depois fiquei doente e não pude ir ao último casting, mas tenho a certeza absoluta que se tivesse ido tinha ficado…
- Claro…
- Eles adoraram-me! Disseram que tinha o perfil perfeito para a Vogue francesa… Estou a pensar voltar lá, ver se arranjo um trabalho… Aparecer na Vogue traz imenso prestígio para uma modelo!
- Acredito…

- Já alguma vez comeste alguma modelo da Vogue?
- Que saiba não… - disse Tom suspirando à medida que se encaminhava para a casa de banho e ligava o chuveiro. Precisava de um escape.
- Então posso ser a tua primeira… Já imaginaste a tua namorada na capa da Vogue?!
- Ia ser óptimo! – disse Tom sem se querer chatear – …Vou tomar banho!
- Não queres companhia? – perguntou Marie prontamente.
- Não… Estou cansado! Preciso de relaxar e ver se durmo… – disse Tom fechando a porta da casa de banho para não ser interrompido pela conversa fiada de Marie.

Como é que era possível alguém ser tão vazia de espírito e cabeça? Até quando conseguiria aguentar alguém assim do seu lado? Já estavam há três semanas juntos e as conversas de Marie não passavam daquilo. Antes, durante e depois do sexo. O sacrifício que fazia em nome da sua sanidade começava a ser excessivo. Será que ela era mesmo assim, ou julgava que aquele era o tipo de conversa que ele gostava? Detestava pensar que a sua namorada pudesse ser tão oca, mas talvez fosse. Na verdade não a conhecia.

Tom será que você só pensa com a cabeça de baixo? E onde será que foi parar o cérebro da Marie? Na privada ou no deserto do Sahara? Será que quando ela era bebê a mãe dela derrubou ela no chão e essa queda influenciou para o parafusos que tinham no cérebro dela se soltassem? Ou então quando ela nasceu o médico em vez de bater na bunda bateu na cabeça? Ah já sei no dia da distribuição de cérebro ela estava no banheiro, só pode. Ok, deixa eu parar você já deve ter percebido que teorias pela falta de cérebro da Marie não me faltam.
O Tom fez a burrada so século quando pediu essa cabeça oca para ser namorada dele. Nem uma vai ser como a Suri, querer que a Marie seja como a Suri é como você querer que uma peça de uma loja comum vire uma Dior, sem chance.


Dikas escreveu:

Citação :

Vc n akredita k ele seja kapaz de fazer um filho??? LolOlolOL

Não duvido da capacidade dele, eu só acho que foi muito rápido, por isso tenho um pé atrás com a Kat justamente por achar que ela traiu o Bill.
Fico feliz que você goste de ler meus testamentos^^
Beijos florzinha e continua

Meu Deus não sei nem o que comentar sobre essa conversa. -.-`
Até me deu vontade de vomitar , KSPOAKPKSPOAKOPS
É Tom se você não fizer nada agora, vai ser tarde demais. E olha que ja ta tarde.
Coloca oca nisso. Depois de uma transa ela fala isso ?? Depois dessa Tom, eu largava e saia correndo PKSPOAKSPOKAKSPOA

HaLLoOoOoOooo


aLLLLLLLLy
Respondendo às suas perguntas:
Sim, o Tom só pensa com a cabeça de baixo.
O cérebro da Marie não foi a lado nenhum, simplesmente nunca existiu LlOlolOL
Há uma probabilidade forte da Marie ter caído no chão quando era bebê mas.... não havia nada na cabeça para achocalhar LolOloOL

Adoro as suas teorias sobre o cérebro da MArie
" Nem uma vai ser como a Suri, querer que a Marie seja como a Suri é como você querer que uma peça de uma loja comum vire uma Dior, sem chance" Acho que vc disse tudo.......

Vc acha que foi rápido?? LolOlOL tendo em conta que na noite que eeles se conheceram acabaram na cama e que não faziam mais nada a não ser ir para a cama.... Não foi assim tão rápido....Durou foi pouco tempo LolOllOL Mas se vocês acha que ela traiu o BiLL kem sou eu para dizer k não..... melhor mesmo k a filha não seja dele!!!!!


CaTaRiNaAAaAAaa
Ahhhhhh não vomite pela MArie k ela nem isso merece LolOlolOloL
Eu acho que já é tarde demais.... Mas o Tom insiste em ser burro!!!!
Depois de transar com o Tom, ela tá preocupada com o top que vai comprar.... tenha santa paciência... estupidez tem limite....e futilidade também!!!


* * * KiSsEsSsSSSs * * *

E porque eu vos adoro, acho que vos vou dar um BoNus.....

- E com esta me despeço… - disse Gustav despejando o que restava no seu copo para o interior da boca.
- E eu sigo o exemplo… - disse Georg olhando de soslaio para Tom e Marie. Pareciam tudo menos um casal – Boa noite minha gente…
- Boa noite… – disseram os restantes em coro.

Uma vez que Leah e Angelika não tinham vindo com Gustav e Georg em tour, eles gostavam de se recolher mais cedo e aproveitar para descansar da azáfama do dia a dia. E agora que Tom insistia em passear-se com a sua nova namorada, o cansaço parecia ser uma constante cada vez mais activa entre todos eles. No bar do hotel ficavam Tom, Marie, Bill e Felix. O ar de Camberra parecia fazer bem a todos, menos a Tom que continuava com o mesmo ar triste e abatido. Estavam há duas semanas em tour na Austrália e preparavam-se para partir em direcção à Nova Zelândia. Felix estava abismada com a falta de cultura e interesses que Marie tinha. Como é que era possível alguém se interessar genuinamente por ela? Como é que Tom passava de Suri para Marie? O sexo devia compensar a falta de inteligência.

- Eu até pensava que a Nova Zelândia ficava na África… - disse Marie a rir.

Bill olhou para Tom com vontade de o esganar. Como é que o irmão era capaz de trazer uma pessoa tão fútil, oca e inútil com eles em tour?

- Eu contei-vos daquela vez em que estava em Nova Iorque para fazer um desfile e comi um australiano? – perguntou Marie divertida.
- Não… - disse Felix parva com o tipo de conversa de Marie.
- Ele tinha uma pronuncia tão engraçado que não lhe resisti…
- Podes pedir ao Tom para fazer uma pronúncia australiana esta noite a ver o que saí… - disse Bill para provocar o irmão. Naquele momento detestava Tom por os estar a fazer passar por aquela situação.

Felix não resistiu em rir da observação de Bill. Marie era tão burra que nem sequer percebia que Bill estava a gozar com ela, e Tom continuava totalmente abstraído num mundo à parte e não se apercebia daquilo que se estava a passar.

- Isso era tão giro!!! – disse Marie histérica.

Bill revirou os olhos com falta de paciência e deu graças a Deus que o seu telefone começava a tocar. Precisava urgentemente de sair dali. Se Tom queria viver na companhia de uma inútil, era lá com ele. Bill tinha mais do que fazer. Pediu desculpas, levantou-se e foi atender o telefone para longe, sentindo pena de Felix por ficar entregue àquela conversa.

- Estou… - atendeu Bill.
- Olá Bill! – disse Kat.
- Amor… Tudo bem? Como estás tu e a pequena?
- Tudo mal, como sempre…
- Então? Não te sentes melhor?
- Não! Hoje fui ao médico, fazer uma consulta de rotina e ele disse que eu estou a desenvolver uma anemia…
- Não te andas a alimentar bem? Tens de ter cuidado contigo….
- Eu não paro de comer! Faço tudo o que posso! Esta criança consome a minha energia toda! Não tenho culpa…

- Calma… Tens descansado como o médico aconselhou? – perguntou Bill preocupado.
- Bill eu passo o dia deitada na cama ou no sofá! Não faço nada!
- Então agora tens de ter mais atenção à tua alimentação. Se quiseres posso pedir ao Jost para te arranjar uma cozinheira a tempo inteiro. Não quero que faças esforços… Se estivesse aí tratava de vocês pessoalmente. Queria tanto poder passar a mão pela tua barriga e dizer que vai tudo correr bem…
- Mas não vai ficar tudo bem, esse é que é o problema! Só daqui a uns bons meses é que me vejo livre deste inferno…
- É pela nossa filha… Um dia vais olhar para ela e perceber que valeu a pena o esforço, e ela há-de saber reconhecer a tua dedicação em trazê-la a este mundo! Eu vou-lhe contar como foi difícil e tu foste corajosa até ao fim…

- Não sei… Por mim marco uma cesariana o quanto antes…
- Kat... Ela precisa de crescer e desenvolver-se naturalmente… Não a vamos tirar antes do tempo!
- Não és tu que tens a dores e o mau estar! Tu estás a viajar, a cantar, a dar autógrafos e a espalhar sorrisos…

- Pensei que as coisas estivessem melhor entre nós… – disse Bill de forma triste – A última vez que falámos parecias mais tranquila e positiva…
- Devia ser das drogas que ando a tomar!
- O quê??? – perguntou Bill alarmado.
- Tudo receitado pelo médico para as dores…
- Ahhh… - tranquilizou-se Bill – Não me assustes!
- Eu não era capaz de fazer nada para prejudicar a nossa filha!
- Eu sei… Mas por momentos assustaste-me!
- Tu não confias a vida da nossa filha comigo? Eu sou a mãe dela… Nunca faria nada para a magoar… - disse Kat chocada.
- Eu não disse nada disso… Kat… Não quero discutir contigo… Tu sabes que eu gosto de ti, não sabes? Eu confio em ti… Ultimamente tens andado muito sensível àquilo que te digo por causa do stress que tens passado com a gravidez, mas nada do que te digo é com o intuito de te magoar…

- Eu sei… Não sei o que se passa comigo…
- Descansa… Eu sei que estás a fazer o melhor pela nossa filha e que ela está bem entregue... Vou falar com o Jost para que não te falte nada…
- Desculpa… Eu não queria ser assim.. Não sei o que se passa comigo… - disse Kat de forma triste.
- Não tem problema… Trata de ti, ok?
- Ok… Amo-te muito Bill! – disse Kat.
- Eu sei… Beijinhos para a minha princesa e a minha bailarina… – disse Bill antes de desligar o telefone.

Ultimamente as suas conversas com Kat eram assim. Discutiam, Kat exaltava-se e acabava sempre a conversa por pedir desculpa. Estava a ficar farto daquela vida. Percebia que Kat vivia uma situação complicada, mas ele também não se sentia bem na posição em que estava. Gostava de estar ao lado dela, mesmo sabendo que ia ser maltratado. Precisava de estar no sítio que lhe era devido como pai. Aproximou-se novamente do grupo e pela cara de Felix percebeu que Marie continuava a falar sem parar sobre a sua vida construída com base na imagem e futilidade e passou-se. Estava farto de aguentar com tudo e ficar calado. Nunca tinha sido assim, porque é que agora tinha de começar a ser?

- Tom podes chegar aqui? – pediu Bill ao irmão.

Tom levantou-se e foi ter com Bill. Afastaram-se um pouco das raparigas e Bill olhou para o seu irmão abanando a cabeça da direita para a esquerda em clara forma de desaprovação.

- Que merda é aquela? Onde é que tu andas? Pareces um morto vivo... A tua namorada não pára de contar histórias de como comeu metade da Austrália em Nova Iorque e tu estás noutro planeta! Se não gostas dela porque é que a trouxeste atrás contigo? O que é que ainda fazes com ela?
- Ela faz-me companhia… - disse Tom meio anestesiado.
- Deves estar a gozar comigo! Se querias companhia tinhas trazido um dos nossos cães atrás, sempre são mais simpáticos, menos conversadores e devem ser bem mais fiéis de certeza!
- Ela é fiel!
- Até encontrar alguém que a ajude a dar um salto maior na carreira Pára de arranjar justificativas para a teres ao teu lado e assume de uma vez por todas que estás triste com a maneira como as coisas correram com a Suri. Não tem mal nenhum nisso!

- O que é que tu queres? Quem és tu para moralismos? Deves ter-te zangado com a tua namorada e agora vens descarregar para cima de mim…
- Sabes bem que não é nada disso! Já não aguento ver aquela miúda à frente… – disse Bill referindo-se a Marie – E algo me diz que tu também não, por isso não percebo o que é que ela ainda faz aqui!
- Ela é minha namorada! – disse Tom indignado – Tenho todo o direito de a trazer comigo em tour. Tu também trouxeste a Kat!
- Não compares a Kat à Marie!!!
- Porquê? O que é que te garante que a Kat é muito diferente?
- É que nem tem comparação possível! A Kat é a mãe da minha filha…
- E? Isso faz dela alguém melhor que a Marie?

- Tom… Nem tu acreditas nas coisas que estás para aí a dizer!

Tom passou a mão sobre os olhos e olhou para a mesa onde estavam sentadas Marie e Felix. Felix estava com uma cara de absoluto pânico, não parava de olhar para eles na esperança que eles regressassem e a salvassem da sua namorada. Sabia que o que o irmão lhe dizia era verdade. Não conhecia Marie de lado nenhum e as coisas não estavam a resultar, nem na intimidade, nem com os seus amigos.

- Eu não quero estar sozinho… - disse Tom com medo da solidão e dos seus pensamentos.
- Tens-nos a nós…
- Eu preciso dela…
- Não é dela que tu precisas!
- … A Suri não me quer ver mais à frente!
- Também não é da Suri que precisas… - disse Bill colocando uma mão sobre o ombro de Tom como se o quisesse apoiar naquele momento difícil. Bill sabia o que era sofrer por amor. Estava a assistir à morte lenta da sua relação com a mãe da sua filha quando tudo o que desejava era tê-la para si – Precisas de meter a cabeça em ordem e ficar bem contigo mesmo! Não é a Suri que te vai tirar do poço em que estás. És tu mesmo! Precisas de te dar valor novamente… Não funcionou bem com a Suri, paciência! Há-de funcionar com outra pessoa que seja mais adequada a ti, mas a Marie não é essa pessoa!

- E se eu não quiser outra pessoa?
- Neste momento não tens opção…

- Vou pensar… - disse Tom dando um abraço ao irmão – Obrigado por estares sempre do meu lado e desculpa qualquer coisinha em relação à Kat… Eu sei que gostas dela e que ela é a mãe da tua filha… Eu respeito-a por isso! Desculpa…
- Não tem problema! – disse Bill sentindo-se confortado com o abraço do seu irmão – Mas tens razão... Nós brigámos… A gravidez está a deixá-la muito sensível e à mínima coisa rebenta… Acabamos todas as conversas a discutir ou a pedir desculpa um ao outro… Estou um bocadinho saturado! Acho que a distância está a ajudar a que as coisas se compliquem!
- Ainda tens um bom tempinho pela frente sem a ver….
- Eu sei… E isso preocupa-me…

- E como é que têm andado as tuas crises e vontades de animal?
- Pessimamente mal… E ela outro dia deu-me esperanças e eu fiquei ainda pior… Mas depois voltou a ser fria e acho que agora é que nem lhe posso tocar com um dedo…
- Tinha logo de te calhar uma gaja que quando está grávida vira militar…. Sabes qual é a grande lição disto tudo meu irmão?
- Qual?
- Usa sempre protecção e não engravides a tua namorada!
- Isso que sirva de conselho e lição para ti com a Marie, a mim já não vai a tempo! Não quero um sobrinho daquela cabeça oca…
- Não te preocupes… - disse Tom sorrindo e olhando novamente para Marie e Felix sentindo pena da sua amiga – Acho melhor voltarmos ou a Felix mata-nos!
- Coitada… Eu no lugar dela já me tinha suicidado! – disse Bill a rir do ar de pânico de Felix a ouvir uma história entusiasmada de Marie – Vais pensar no que te falei?
- Sim… Se a minha cabeça me deixar pensar nisso…
- É a tua vida Tom! Convém que ponhas a cabeça a funcionar… Embora não veja o que é que tens a pensar nesta situação! O que tens de fazer está aos olhos de todos…
- Estamos do outro lado do mundo… Tenho de pensar no que vou fazer…
- Ok! Se precisares de ideias originais telefona ao Andreas… Ele tem sempre uma ou duas na manga… – disse Bill a rir.

Sentia uma chama consumi-lo no interior, como se precisasse não só de libertar energia, mas também de libertar a sua mente dos pensamentos que o assombravam à demasiado tempo. Porque é que se sentia assim? Já tinha passado temporadas maiores sem sexo, e no entanto desde que tinha conhecido Kat que não conseguia distinguir o ser racional do ser sexual.

Terceira semana afastado de Kat e da sua filha. Bill rumava com destino ao Japão. Estava entusiasmadíssimo com a ideia de conhecer Tóquio pela primeira vez. Gostava que Kat estivesse do seu lado. Sempre tinha sentido uma necessidade enorme de partilhar as viagens e as aventuras que vivia com as pessoas que amava, e naquele momento sentia falta dela. Era esquisito ter uma namorada e uma filha a caminho e não poder partilhar com elas aquele momento. No seu interior persistia a sensação de que não estava bem ali a tantos quilómetro de distância delas, mas no estado em que a sua relação com Kat estava, provavelmente também não conseguiria estar ao lado dela dia e noite. Não se importava de sofrer ao lado de Kat pelo nascimento da sua filha. Não se importava sequer de trocar de lugar com ela e ser ele a sofrer e carregar o peso da sua pequena princesa, mas, não se sentia bem em ser maltratado por Kat. Sentia-se triste pela frieza dela ao telefone e a distância que crescia a olhos vistos entre eles. Tudo o que ele queria era poder amá-la, e sentir-se amado. Tudo o que sentia era uma solidão acompanhada.

Tom ainda não tinha resolvido a sua questão com Marie, persistia em arrastar a situação com ela. Bill ia sentado ao lado dele, e Marie ia acompanhada de Felix que parecia prestes a explodir a qualquer momento com a conversa e superficialidade da namorada de Tom. Bill sorriu ao ver o ar meigo com que Felix se esforçava para ser simpática com Marie, mas para quem a conhecia bem, como era o caso de Bill, Felix estava visivelmente entediada e sem vontade de estar ali. Bill deu um toque no braço do irmão acordando-o do seu sono de conveniência.

- O que é? – perguntou Tom mal humorado pelo irmão o despertar.
- Vai para ao pé da tua namorada...
- Nós costumamos viajar sempre juntos! – disse Tom na tentativa de se livrar daquele fardo.
- A Felix não tem de levar com os teus erros! – disse Bill chamando-o à razão.

Tom olhou para Felix e viu um sorriso amarelo nos seus lábios. Marie não parava de falar. Tom não queria dar o corpo ao manifesto, mas apercebeu-se que teria de lidar com as suas decisões mais dia, menos dia e que Felix não era a pessoa que tinha de aprender com os seus erros. Tom levantou-se contrariado e foi até Felix e Marie.

- Posso? – perguntou Tom a Felix.
- Claro... – disse Felix levantando-se com uma rapidez que denotava a vontade que tinha de sair dali.
- Anda aqui para ao pé de mim.... – disse Marie abraçando o corpo dele assim que ele se sentou.

Felix sorriu ao ver o ar enjoado de Tom. Não conseguia perceber o que é que levava um rapaz giro, interessante e bem sucedido como Tom estar ao lado de alguém como Marie. A seu ver, Tom tinha sexo com quem quisesse, quando quisesse, por isso já nem acreditava que ele estava com ela por esse motivo. Procurou um espaço para se sentar no avião e apercebeu-se que pela lógica, se Tom ocupava o seu lugar, Felix ocuparia o lugar dele ao lado de Bill. Sentiu um nervosismo tomar conta de si. Bill sorria-lhe como se gozasse com a situação. Felix revirou os olhos e encaminhou-se até ele, para se sentar do seu lado.

- Não tens que agradecer... – disse Bill colocando a mão sobre o ombro de Felix.
- Foste tu que me safaste da gralha? – perguntou Felix com um sorriso na cara e um tremor no coração.
- Sim! Eu reparei que estavas a passar um mau bocado! O Tom tem de ser homenzinho e assumir os seus erros. Continua a querer andar com ela, que a aguente!
- Acho uma óptima ideia! Não sei o que é que ele vê nela!
- Nada! Está com ela para não estar sozinho!
- Isso é muito triste...

- Achas que ele e a tua prima ainda têm alguma hipótese? – perguntou Bill interessado em saber quanto tempo teria de ver o seu irmão naquele estado deplorável.
- Não me parece! Há coisas que a minha prima não aceita e ela é muito determinada... Se depender dela o Tom nunca mais lhe põe a vista em cima!
- Que pena... Eles faziam um casal mesmo giro!
- Pois era! Mas pode ser que eles deixem de ser casmurros e percebam que não é todos os dias que se encontra alguém que nos faz sentir tão especial... Eles deviam aproveitar a oportunidade que têm de ser felizes para sê-lo...
- Falas por experiência própria?
- Alguma... – disse Felix timidamente. Dava tudo para pegar na mão de Bill, encostar a sua cabeça ao ombro dele e sentir que lhe pertencia.

- Eu também gostava de poder aproveitar essa oportunidade... Tenho uma filha a caminho e sinto-me a pior pessoa do mundo todos os dias. Ou porque estou distante, ou porque discuto com a Kat, ou porque sinto-me mal comigo mesmo... Falta-me sempre alguma coisa...
- Falta-te amar e ser amado? – perguntou directamente Felix. Não queria lançar chamas para a fogueira mas também tinha de lutar pela sua própria felicidade, e ela só existiria ao lado de Bill e distante de Kat. Começava mesmo a ponderar a ideia de ser uma segunda mãe para a filha dele e a ideia agradava-lhe bastante. Ter nos seus braços uma filha da pessoa que mais amava no mundo e poder tomar conta dela, amá-la, criá-la e protegê-la era uma dádiva mesmo que não a tivesse carregado no ventre.
- Sim... Isso faz-me muita falta.... – disse Bill suspirando – Sempre procurei um amor verdadeiro... Pensei que tinha encontrado isso na Kat... Mas já não me sinto bem com ela como antigamente... Mas não a quero perder, porque isso significa afastar-me da minha filha, percebes?
- Não obrigatoriamente! – disse Felix feliz por ouvir Bill colocar a hipótese de se afastar de Kat, mas triste pelo sofrimento que via nele. Ele gostava realmente dela – Ainda gostas muito dela, não é?
- Sim... Mas já não gosto como gostava antigamente.... Acho que uma das coisas que segurava a nossa relação era a parte física, e agora que ela desapareceu na totalidade, a única coisa que me prende para além do respeito que tenho por ela, é o facto de ser mãe da minha filha...

Seria esta a sua grande oportunidade? Depois de ter cometido o maior erro da sua vida em aproximar Bill e Kat, estaria Felix a receber uma segunda oportunidade de ser feliz e de mostrar a Bill o amor que sentia por ele? Sentia-se tão sensível à sua dor e aos seus problemas. Tudo o que queria era poder abraçá-lo naquele momento e dizer-lhe que tudo ficaria bem. A sua filha ia nascer saudável e forte, Kat não teria mais problemas com a gravidez e o futuro de Bill seria feliz ao lado de um grande amor, como ele sempre tinha desejado. Porque não fazer aquilo que o seu coração lhe ditava? Se o tivesse feito antes talvez naquele momento fosse muito mais feliz ao lado de Bill e todos os problemas dele seriam apenas um pesadelo. Sentiu-se tremer com a possibilidade da aproximação, mas mesmo assim manteve-se forte e respirando fundo encostou a cabeça ao ombro de Bill, colocando o braço à volta do corpo dele, em jeito de abraço. Era tão bom sentir o corpo dele em si. O cheiro dele era tão apelativo ao seu olfacto que se tornava uma droga capaz de suster a sua vida para todo o sempre. Sentiu uma mão de Bill pousar na sua cabeça e acarinhá-la. Bill estava receptivo ao seu carinho. Sentia mesmo necessidade de estar com alguém e sentir-se amado. Felix não podia estar mais feliz.

- És uma querida... – disse Bill sorrindo ao mesmo tempo que afagava a cabeça de Felix – Tens sido um grande apoio para mim...
- Vou estar sempre ao teu lado... – disse Felix afastando-se do corpo de Bill para ver nos olhos dele uma expressão de contentamento.

- Acho que tenho de aprender a lidar com todas as emoções que sinto...
- Sim! Gostava de ver o Kaulitz sempre feliz e eléctrico com energia para dar e vender e um sorriso contagiante na cara, de volta...
- É assim que me vês? – perguntou Bill com um sorriso, divertido pela descrição que Felix fazia de si.
- Sim! Tu espalhas boa energia a toda a gente! És a alma do grupo... Sempre foste! Não queria que deixasses de ser. Não tens de mudar a tua maneira de ser por seres pai!
- Não é por ser pai... Eu sinto-me o homem mais feliz do mundo por ser pai, não trocava esta experiência por nada deste mundo.... Mas é tudo o que envolve o ser pai... Está tudo tão complicado... Não era normal acordar de manhã com a cabeça cheia de problemas e confusões. Ter de me preocupar a todo o momento em fazer o meu trabalho, assegurar-me que a Kat não está chateada comigo e que a nossa filha está bem.....

- Posso fazer-te uma pergunta sincera? Não levas a mal? – perguntou Felix a medo. Precisava de saber como estava o coração de Bill. Sabia que ele estava fragilizado e que andava a sofrer pelo andar da sua relação com Kat, mas precisava de saber mais que isso. Precisava de saber que tinha uma porta livre para o seu coração, mesmo que soubesse que enquanto Kat existisse na vida de Bill, ela não teria qualquer maneira de competir pelo seu amor e afecto.
- Claro que não. Podes dizer....

- Se a Kat não estivesse grávida.... Continuavas com ela?
- Se a Kat não estivesse grávida, não se afastava de mim como se tivesse medo que eu lhe tocasse e a magoasse a qualquer instante! Éramos um casal normal...
- Isso não responde à minha pergunta... – disse Felix com medo do confronto com Bill. Sabia que não tinha qualquer direito de o inquirir sobre aquele assunto, mas precisava de saber – Não estou a falar da vossa relação física. Acho que as relações vão para além do físico... E o teu irmão que o diga... Continuas a amar a Kat? Ainda sentes por ela aquele amor imenso que sentias?
- Claro que as relações são muito mais que sexo... O sexo por si só não vai salvar nenhuma relação... Mas pode destrui-la! Se um casal não se entender bem sexualmente, nunca nenhum dos dois ficará satisfeito naquela relação.... E com a Kat.... Eu sinto que está a acontecer isso. A nossa relação está a degradar-se, não é só pela falta de sexo, mas por eu me sentir de alguma forma diminuído todas as vezes que falo com ela ao telefone... Ela trata-me como um trapo velho, diz o que quer, não tem tolerância nenhuma comigo... Por isso quando me perguntas se ainda a amo como amava antigamente, não te posso dizer que sim, porque neste momento eu não me sinto bem nesta relação. Gosto muito dela, respeito-a muito, mas... Falta qualquer coisa....

- ...Sexo? – perguntou Felix sentindo-se corar. Estava a puxar Bill ao limite e não sabia até onde ele estaria disposto a revelar a sua intimidade com Kat. Mas lembrava-se das confissões de Bill sobre como sentia falta de se sentir fisicamente ligado a ela e agora que ele lhe falava da destruição das relações devido ao sexo, tinha ligado uma coisa com a outra..
- Sim... Faz-me muita falta! Mas faz-me falta mais do que isso... A conexão, aquela ligação de duas almas, que sempre julguei existir quando se amava alguém....
- Ela existe! – disse Felix que a sentia todos os dias em relação a Bill.
- Na minha relação com a Kat não... – disse Bill entristecido – Nunca fui adepto de one night stands, a Kat foi a excepção à regra... Pensei que tivesse encontrado o meu amor à primeira vista.....

- Talvez o que sentes por ela não seja amor... Talvez seja desejo... Pode ser algo mais carnal... – sugeriu Felix.
- Acho que sim... Mas eu sou-lhe fiel...
- Claro! Nem nunca pensei o contrário...Tu és um verdadeiro homem com H maiúsculo! – disse Felix sorrindo. Sentia-se mais leve por saber que Bill não amava verdadeiramente Kat. Sentia-se mais viva e com uma esperança de vida renovada. Agora podia ser feliz. Andreas tinha razão quando lhe tinha dito que se Bill não amasse verdadeiramente Kat, não seria a filha que o ia prender a ela.

- Ás vezes não me apetecia sê-lo!
- Não tens escolha! Alguém tem de ter juízo na tua família, já que o Tom não tem personalidade! – disse Felix a rir, reparando que Tom fingia que dormia para não ser incomodado por Marie.
- Deixa-o bater com a cabeça.... Ele parece gostar! – disse Bill a rir – Olha... Em relação a isto tudo que te contei... Gostava que não dissesses nada à Kat!
- À Kat? Kaulitz... Eu não falo com a Kat há anos! Tu é que és o meu amigo, seria incapaz de lhe contar seja o que for daquilo que me contaste!
- Eu sei que posso confiar em ti.... – disse Bill abraçando o corpo de Felix.

Felix voltou a aproveitar o momento para o abraçar e sentir a mão dele percorrer a sua cabeça de uma forma que a fazia arrepiar-se totalmente. O toque dele deixava-a em êxtase. Bill sentia-se mais descansado ao lado de Felix. Ela era sempre tão atenciosa e amiga dele. Ajudava-o sem pedir nada em troca, ouvia-o, aconselhava-o. Não merecia uma amiga tão dedicada. Era a amiga perfeita, quem sabe talvez a companheira perfeita. Andreas era apaixonadíssimo por ela até aos dias de hoje. Bill conseguia perceber o porquê. Quando Felix se deixava aproximar, era uma pessoa tão genuinamente boa e pura que dava-lhe uma vontade imensa de estar do seu lado.

Cap72: ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA. Alguem com a consiencia perfeita foi falar com o Tom pra vê se coloca alguma coisa nequela cobeça. Por que Senhor, eu ja tava dando nos nervos isso que o Tom ta fazendo. Só espero que agora ele tome uma providencia e faça a coisa correta a se fazer agora.

Cap73: Sim Bill, Felix não tem que pegar pelos pecados do Tom. -.-`
O Bill não ama veradeiramente a Kat ?? *-* KSPOAKSPOKAKSA
Aaaaaa Felix eu to vendo um esperança crescer ai dentro de você colega SAPKSPKAO.
A Kat esta a perde um Homem maravilhoso. A Felix com se encomoda de criar a filha dele né ? Mais converteza a Kat vai se encomodar com a hipótese. OKSPAKPKSO

Dikas escreveu:

Citação :

- Eu até pensava que a Nova Zelândia ficava na África… - disse Marie a rir.

Com certeza ela também deve achar que o Sahara é uma ilha no pólo norte, né? OMG, além de ela nunca ter tido cérebro parece também que nunca frequentou as aulas de geografia.
Ela é fútil, oca, inútil e fácil do tipo de garota que vai com qualquer um e só está com o Tom pela fama e dinheiro dele e pela fama que ela pode ter por andar com ele.
Ai que vontade de enforcar essa Marie com um pé de alface.
Estou com dó do Tom e ao mesmo tempo raiva. Dó porque ele está no fundo do poço e não vê uma solução por si mesma para sair dali, e raiva por ter pegado qualquer uma, no caso uma cabeça oca que nem ele atura e ter levado em tour.
Se eu fosse o Bill eu já tinha jogado a Marie pela janela do onibus a tour a muito tempo.
Kat como sempre irritadiça, sempre tratando mal o Bill, que raios de amor é esse? Que num dia diz que sente desejo e no outro age de modo tão frio como se a pessoa que estivesse junto não fosse nada? Não sei porque o Bill se desculpa, eu não me desculparia se fosse ele.
Ele não disse nada de mais para ela reagir de tal forma.
O Bill não sabe distinguir o racional do sexual, porque o que passou a existir entre ele e a Kat não foi uma conexão de imediato, foi mais algo por impulso, algo por lúxuria; uma paixão repentina seguida de carinho que mascarou o amor e fez eles se confundirem e julgar como amor, mas amor ai não tem pelo menos não por parte da kat e agora ficou meio claro que nem por parte do Bill.
Coitada da Félix aturar a Marie não é fácil. Te juro que se eu fosse ela tinha dado um paraquedas para Marie e quando esta miolo mole pulasse do avião e fosse abrir o paraquedas só ia sair de lá os talheres.
As conversas do Bill e da Félix são sempre reveladoras. Além de aumentar cada dia mais tanto o sentimento quanto a expectativa da Félix com o Bill, ele também está vendo ela com outros olhos.
Viu, mais um quase testamento.
Beijinhos e continua.

HaLLoOoOoOoOoOoOoOo


CaTaRiNaAaAaAAaa
Tomara k o Tom faça alguma koisa MESMO.... A Marie é uma cabeça oca do pior que existe...ele tá.se enganando a ele e a fazer os outros passar por uma tortura de estupidez!!! LolOlolOL
Sim Bill....salve a Feliz k ela n tem kulpa do Tom ser komo é LolOLololOL
Ahhhh pois é.... grande revelação.... parece k afinal o BiLL já se apercebeu k o k sente pela Kat é mais desejo k amor Agora temos mesmo de torcer pela Felix sweety


aLLLLLLy
LolOLOlolOlooL Ela nem deve e saber o que quer dizer geografia sweety
Pois...axo k vocês descreveu a MArie na perfeição!!!!
Pode enforkar ela à vontade....até fazia um favor à crew dos Tokio Hotel pk está toda a gente a desesperar kom a presença dela na tour!!!! E sim.... O BiLL já teve mais longe de arranjar maneira de mandar um xute na bunda eskelétika da MArie!!! LolOLOlolOLolOL
A KAt é a KAt..... n vale a pena prokurar mt justifikação para o k ela fala pk enfim....
Nem mais.... O BiLL agora se apercebeu k o k ele sente é desejo... ela gosta dela, mas acima de tudo o k despertou interesse nela foi o korpo, foi a atracção e a sexualidade!!!!
Simmmmmmmm... as konversas do BiLL kom a Felix estão kada vez mais profundas e sinceras.... é muito bom ver k eles se estão dando kada vez melhor e k a Felix é kapaz de ser o maior apoio k o BiLL tem nesse momento!!! Maior k o Tom até!!!
E viva os seus testamentosssssssssssss



* * * KiSsEs Bem GrAnDEs * * *









Ouviu tocar à porta e pediu licença a Andreas que estava consigo ao telefone para ver quem era. Abriu a porta e deparou-se com Tom sorridente.

- Quem é? – perguntou Andreas curioso.
- É o teu amigo totó que tem falta de gosto! – disse Felix rindo-se de Tom.
- Vais ficar orgulhosa de mim... – disse Tom entrando no quarto de Felix.
- Sempre estou para ver isso... – disse Felix fechando a porta e acrescentando a Andreas – Importas-te que te ligue daqui a um bocadinho? Quero ver o que é que o Sr. Tom Kaulitz fez desta vez...
- Não desligues... Põe em alta voz. Também quero a opinião do Andreas...

Felix colocou o telefone em cima da mesa em alta voz para que Andreas se sentisse incluído na conversa.

- Olá Tom! – disse Andreas – Ainda andas às voltas com a Marie?
- Nada disso... Tomei uma decisão! – disse Tom contente.
- Haja homem! – disse Felix feliz por Tom ter finalmente ganho consciência.
- Não festejes antes do tempo Sarah! Vindo do Tom nunca se sabe qual foi a brilhante ideia... Ainda a pediu em casamento e descobrimos que ela está grávida de gémeos! – disse Andreas a rir.
- Engraçadinho! – disse Tom com um sorriso na cara. Nada o ia deitar abaixo. Tinha tomado uma decisão e ia levá-la até ao fim – Decidi acabar com a Marie!
- Boa! – disse Felix contente com ele.
- E para quando vai ser o grande dia? – perguntou Andreas que conhecendo Tom como conhecia era bem capaz de adiar ter de falar com Marie o máximo de tempo possível.
- Já a seguir... – disse Tom.

- Eh lá! Temos um homem decidido! Gosto de ver! – disse Andreas.
- O que é que aconteceu para ficares tão decidido assim de repente? – perguntou Felix.
- Eu não gosto dela... Ela não me dá nada que eu queira... Não vou estar com ela se não me apetece, certo? – disse Tom.
- Certíssimo! – disse Andreas orgulhoso dele.
- Além disso, ontem no caminho para cá olhei para o Bill e para a Felix e eles pareciam muito mais apaixonados do que eu e a Marie alguma vez vamos estar... E eles são só amigos! Fez-me pensar... Se não quero esta relação e não vou a lado nenhum com ela, mais vale voltar às one night stands! – disse Tom.

Felix engoliu a seco. Será que Andreas tinha ouvido o mesmo que ela. Tom achava que ela e Bill estavam apaixonados? Será que Tom sabia de alguma coisa que lhe transcendia?

- A Sarah e o Bill estão apaixonados? – perguntou Andreas surpreso com o que Tom dizia. Será que ele sabia de alguma coisa? Teria Felix revelado o seu segredo ao gémeo do seu amado?
- Pareciam! Estavam abraçados... E eu nem nunca vou ter essa amizade que eles têm com a Marie.... Não tenho qualquer interesse nela! – constatou Tom – Além disso... Ainda gosto muito da Suri e não me consigo mesmo ver ao lado de mais ninguém...

Felix respirou fundo de alivio. Tom não sabia de nada, estava apenas a observar a forte amizade que a unia a Bill.

- Acho que fazes muito bem em acabar com ela... E ela se calhar nem vai ficar muito chateada, ela também não parece ter grandes sentimentos por ti! – disse Andreas – Desculpa a sinceridade!
- Não tem problema... Eu sei que isto é tudo uma encenação.... – disse Tom – Agora a minha grande pergunta é: Como é que eu acabo com ela?
- E é aí que nós entramos? – disse Andreas.
- Nem mais... – disse Tom sentando-se de braços cruzados sobre a cama de Felix.
- Falas com ela normalmente e dizes que as coisas não estão a funcionar e que queres acabar? – disse Felix naturalmente.

- Foi assim que acabaste com o Andreas? – perguntou Tom.
- A minha relação com o Andreas não é para aqui chamada! – disse Felix – A Marie não é, nem nunca será, um terço do que o Andreas é! Além disso ela nunca significou nada para ti e o Andreas significou, e significa tudo para mim!

- Vocês nunca nos contaram como tinham terminado... – disse Tom.
- Porque o fim do nosso namoro foi apenas isso... O fim do namoro! – disse Andreas.
- E o inicio de uma amizade ainda mais forte! – disse Felix.
- Nem mais! – disse Andreas orgulhoso da sua ligação com Felix.
- Tu não vais querer manter uma ligação tão próxima com a Marie de certeza! Não compares a nossa relação de quatro anos com a tua brincadeira de mês e meio... – disse Felix.
- Só queria tentar perceber melhor... – disse Tom.
- O que tu tens de fazer é muito simples Tom... Falas com ela e dizes-lhe a verdade! Dizes que as coisas não estão a funcionar e que é melhor ficarem por aqui... – disse Felix – E só para te saciar a curiosidade foi mais ou menos isso que eu disse ao Andreas...

- Mais ou menos? – perguntou Tom curioso.
- Sim... Tem umas variantes que eram ligadas ao nosso caso em particular! Mas como a Sarah disse, isso não é para aqui chamado... – disse Andreas – Não te esqueças é de pagar o bilhete de regresso a casa à rapariga... Fica-te bem!
- Eu até lhe faço as malas se ela quiser! – disse Tom e levantando-se como se ganhasse força para o que tinha de ser feito anunciou – Ok... É isso que vou fazer... Obrigado pelos conselhos! Estou a breves instantes de ser um homem livre novamente...

- E o que é que vais fazer a seguir? Festejar? – perguntou Andreas.
- Sim! Mas não é como pensas! Vou convidar toda a gente para uma bebedeira conjunta! Estou a merecer! – disse Tom.
- Ohh... É pena que o Andreas não esteja cá! – disse Felix.
- Não te preocupes! É só dizerem quando é que é a festa que eu falo com o Leon e fazemos a festa deste lado do globo... Assim vai parecer que estamos convosco! – disse Andreas.
- Adoro a ideia! – disse Felix contente.
- Tudo a celebrar a liberdade do Sex Gott... Quem diria! – disse Tom a rir de quão irónica era a situação. Antigamente todos os seus amigos se queixavam da vida boémia que levava, agora só queriam que ele voltasse a ela.
- As coisas que tu nos obrigas a fazer! – disse Felix a rir.

- Talvez depois fale com a Suri.... – disse Tom.
- Pois... – disse Felix sem saber bem o que aconselhar Tom a fazer, sabia que Suri estava demasiado magoada com ele, e que de momento não ia ceder, mas não o queria impedir de tentar ser feliz, até porque se ele sentia que só ao lado dela conseguiria ser feliz, devia tentar de tudo para que tal acontecesse.
- O mais importante é estares livre... Preocupa-te com isso primeiro! – disse Andreas que já sabia que a conversa com Suri não ia correr bem – Depois com o tempo logo se vê...
- Eu sei que vocês acham que eu não tenho hipóteses com ela... Até pode ser verdade... Mas eu não vou conseguir viver com o peso na consciência dela estar ressentida comigo! Quero pelo menos tentar construir uma amizade com ela... – disse Tom.
- Como a do Bill e da Sarah? – disse Andreas para picar Felix.

Felix sentiu-se gelar por dentro. Andreas estava maluco? Leon estava a passar-lhe uma boa dose de loucura. Estavam a falar demasiado de si e de Bill numa só conversa. Tom não era burro, ainda ia acabar por perceber alguma coisa.

- Sim! Eu queria uma amizade assim... Ou como a que vocês têm! – disse Tom.
- São precisos muitos anos.... – disse Andreas a rir ao imaginar a cara de Felix.

- Vocês nunca foram para a cama depois de acabarem? - perguntou Tom curioso.
- Não! – disseram os dois ao mesmo tempo.
- Era só por curiosidade.... Mesmo assim vale a pena tentar! – disse Tom seguro de si.
- Vale sempre a pena! Mas não o faças com segundas intenções ou és crucificado logo à partida! Ela não é parva nenhuma... – disse Andreas.

- Não te preocupes! Meus amigos.... Vou indo! Tenho um namoro para acabar! – disse Tom feliz com a sua decisão – Obrigado pela ajuda... Vou seguir o vosso conselho, ser directo e preciso...
- É o melhor! – disse Felix.
- Força aí Sex Gott... Estamos à espera que regresses! – disse Andreas a rir.

Tom saiu do quarto de Felix decidido em terminar tudo naquela noite.

- Estava à espera do momento em que ias dizer ao Tom que eu gosto do irmão dele... – disse Felix pegando no telemóvel.
- Sabes que nunca ia fazer isso.... Mas é giro brincar com o Tom... Ele não percebe as indirectas! – disse Andreas a rir.

- Estou tramada contigo....

- Podias pensar em contar-lhe a verdade...
- Nem pensar! Ele não é capaz de manter um segredo do Kaulitz!
- Mas é a pessoa mais próxima dele e que te podia ajudar melhor... Embora pelo que ele conta... Parece que não precisas de ajuda!
- Em caso de emergência falo com o Tom, mas acho que não vai ser preciso... Eu e o Kaulitz estamos muito bem....
- Estou a ver que sim...





Entrou no quarto decidido a fazer o que estava certo para si e para Marie. Não era correcto enganá-la, por mais que ela adorasse aquele tipo de engano. Mas Tom tinha uma prova pela frente. Marie estava deitada sobre a cama com uma lingerie incrivelmente sexy e uma embalagem de chocolate liquido na mão. Aquela noite prometia. Marie parecia estar decidida em agradar Tom a todo o custo, e Tom queria ser agradado. Pensou diversas vezes na possibilidade de adiar aquela conversa por um dia para poder aproveitar aquele corpo. Sentia-se tão melhor, tão mais livre e feliz por estar decidido a resolver a sua vida amorosa que o corpo de Marie naquela noite ia saber muito melhor do que em todas as outras noites. Ia saber a esperança e liberdade. Mas não podia. Tinha de ser fiel aos seus sentimentos e à promessa que tinha feito a Andreas e Felix.

- Hoje estou especialmente doce.... – disse Marie despejando chocolate sobre o peito em clara provocação a Tom.
- Muito doce... – disse Tom humedecendo os lábios.

Queria tanto possui-la. Sentia-se capaz de o fazer sem qualquer problema. Mas não podia ir para a cama com ela para depois acabar o namoro. Não era justo. Suri ficaria decepcionada consigo se algum dia descobrisse que ele tinha feito as coisas daquela maneira. Precisava de acabar tudo com ela. Mas apetecia-lhe tanto experimentar o chocolate que escorria do seu peito...

- Vem... – disse Marie pousando a embalagem que continha o chocolate em cima da mesa-de-cabeceira.
- Gostava de falar contigo... – disse Tom esbofeteando-se mentalmente por ter coragem de dizer tais palavras e não partir para a acção.
- Falas depois...
- Depois é tarde...

- Diz... – disse Marie como se fosse fazer uma birra por ele não a desejar.
- Eu acho que as coisas não estão a funcionar como eu queria...
- O que é que queres? Mais sexo? – perguntou ela imediatamente, apercebendo-se que estava prestes a perdê-lo.
- Não! O que eu quero tu não me consegues dar, porque eu já tenho... Tenho e não tenho.... Mas gostava de voltar a ter... – disse Tom confuso.

- Então o que é que eu posso fazer por ti? – disse Marie com uma voz sensual para que Tom cedesse.

- Gostas de mim?
- Tu és lindo Tom...
- Eu sei que sou lindo... Mas eu quero saber se gostas de mim, se me amas?
- ...
- Não... E eu não gosto de ti! Tentei! Mas não funciona assim! – disse Tom decidido em acabar tudo por ali.
- Podemos tentar...
- Para quê? Vamos estar a arrastar o inevitável... Começámos mal...

- Mas podíamos acabar bem... – disse Marie levantando-se para puxar Tom pela t-shirt e levá-lo para a cama.

- Marie... Eu estou a acabar contigo! – disse Tom para que as coisas ficassem esclarecidas.
- Eu sei... – disse ela continuando a puxá-lo.

- É suposto acabarmos e cada um ir para seu lado... Tu regressas à Alemanha, eu continuo na tour... – disse Tom subindo para cima da cama. Não conseguia resistir a ela naquela noite. Pela primeira vez desejava-a verdadeiramente. Talvez por saber que ia ser o sexo da sua libertação. Ia voltar a ser uma one night stand com desejo e não uma obrigação.
- Podíamos despedir-nos em grande, ou não? – perguntou Marie na esperança de fazer com que Tom mudasse de ideias naquela noite.
- Calculo que como despedida possamos fazê-lo... – disse Tom tirando a t-shirt que tinha sobre o corpo.

Minhas orações foram ouvidam O/
Ate que fim ele tomou uma atitude de Homem.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK' Eu amo o Andreas, Leon estar a fazer muito bem a ele. Eu me mijei de ri com ele agora.
É tão fofo vêr o Tom pedir conselhos *--------------*
Será que um dia a Felix é capaz de contar o seu segredo pro Tom ?? *dúvidacruel*
AAAAAAA Marie sabe provocar -.-`
Como assim despedida Senhor Kaulitz ?? Espero que não se arrependa depois *Tomara*