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 O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).

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Sarah

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MensagemAssunto: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).   O Livro das Sombras. (the Book of Shadows). Icon_minitimeSeg maio 10, 2010 9:04 pm

Título: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).
Autora: Sarah ( EU *-* )
Classificação: para maiores de 16 anos (eu acho).
Gênero: Universo alternativo, songfic, romance, suspense, drama, mas, acima de tudo, terror!
Beta-Reader: Renatinha.
Nº de capítulos: Indefinido.
Terminada ou não: não terminada.
Teaser(sinopse):

Eu estava em frente ao amor da minha vida.
E ele... estava prester a ser lentamente torturado. Torturado até a morte...
Quando a brutalidade começa, não posso suportar... minha vida grita em pura dor.
Fui obrigada a segurar as mãos dele e observar enquanto recebe chibatadas cruéis e sem nenhuma piedade.
Enquanto ele tenta suportar a dor e me olha nos olhos, sinto minhas costas arderem como nunca senti antes. Minha camisa se suja de sangue enquanto fico marcada. É minha ligação com ele. "...Se um sentir o outro também o sentirá..." são algumas das palavras do sacerdote que previu nossas vidas antes mesmo de nascermos. Mas agora não importa. Nada mais importa. Ele esta me deixando lentamente. Aos poucos... ele esta perdendo suas forças e seu sangue, e tudo isso porque nos amamos, mas não podemos ficar juntos. O que fazer em uma hora dessas?
A minha vida toda eu passei apenas a observar ele de longe e quando finalmente tenho a oportunidade de estar ao seu lado, esta chance me é tirada com total crúeldade.
Meu nome é Lía e eu sou uma bruxa. Mas, agora, não há magia nenhuma que eu possa fazer, que salve o meu amor.
Lía: Bill... - uma lagrima escorre por minha face - por favor não me deixe...
Bill: Lía... - seu rosto se ilumina em um sorriso forçado que tenta esconder a dor - eu te amo... - diz ele em suas últimas forças.
Lía: Também te amo...

Quer saber como Lía chegou em tamanha encrenca?
Quer saber tudo o que levou Bill a esse amor profundo e a esse grande castigo?
E melhor ainda... quer saber o que vai acontecer no final de tal historia?

Observações da autora: Alguns capítulos, e não todos, conteram letras de músicas. Mas provavel mente NA HISTÓRIA as músicas não estaram sendo descritas como compostas pelos seus verdadeiros autores. O autor real das músicas terá o nome escrito após o termino do capítulo.
Nesta história a banda Tokio hotel não existe própriamente dita, mas Bill ainda será um autor de letras de músicas e os outros integrantes da banda ainda irão tocar.[/size]

Então poste para que eu continue a fic...


Última edição por Sarah em Sex Jul 29, 2011 6:50 pm, editado 3 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).   O Livro das Sombras. (the Book of Shadows). Icon_minitimeSeg maio 10, 2010 9:24 pm

acho q o primeiro coment's \O/
Adorei...Posta mais!!!
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MensagemAssunto: Re: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).   O Livro das Sombras. (the Book of Shadows). Icon_minitimeSeg maio 10, 2010 9:44 pm

Perfeita.
Pode posta que eu leio com certeza.


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MensagemAssunto: Re: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).   O Livro das Sombras. (the Book of Shadows). Icon_minitimeTer maio 11, 2010 10:49 am

Posta sim amore *--*
Eu leio \õ/
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MensagemAssunto: Re: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).   O Livro das Sombras. (the Book of Shadows). Icon_minitimeTer maio 11, 2010 10:52 am

Posta sim adorei a fic
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MensagemAssunto: Re: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).   O Livro das Sombras. (the Book of Shadows). Icon_minitimeTer maio 11, 2010 10:53 am

Rehh kaulitz escreveu:
Posta sim adorei a fic
Como minha irmã já disse,posta sinhe!
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MensagemAssunto: Re: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).   O Livro das Sombras. (the Book of Shadows). Icon_minitimeTer maio 11, 2010 5:06 pm

Rehh kaulitz escreveu:
Posta sim adorei a fic

*--*
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MensagemAssunto: Re: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).   O Livro das Sombras. (the Book of Shadows). Icon_minitimeQua Dez 01, 2010 1:01 pm

Obrigada pelos comentarios e mil perdões pela demora... (e que demora...) mas é que eu (a "inteligente") escrevi essa fic no computador, mas sem aviso o meu paizinho levou o computador para formatar... (¬¬'). Tive que reescrever tudo de novo, só que dessa vez fiz isso em um caderno, e em um belo dia, o cederno onde eu havia escrito essa história sumiu (eu pensei: "pronto! ferro...") só fui achar ele muuuuito tempo depois. E agora depois de milênios (que exagero...) eu volto a postar essa fic (aleluia!) só não me matem, ok?

Capitulo 1: "Minha 'vida' ", por Lía, Parte 1.
Ou
Crianças a venda.

Minha Vida nunca foi boa, não até o dia em que eu conheci o Bill. Ele passou a ser o meu chão, o meu ar, o meu tudo. Mas infelizmente não posso dizer que minha história começa a partir do momento em que o vi pela primeira vez. Então vou voltar um pouco no tempo e contar a vocês desde o principio todas as minhas desventuras. A começar pelo meu nascimento, que trouxe a morte da minha mãe. Meu pai morreu de desgosto quando eu tinha 2 meses de idade.
Depois de tudo isso passei a morar com a minha odiada tia, ela me tratava como uma escrava e me espancava sempre que possivel, a única coisa que me impedia de dar uma paulada na cabeça dela era o Sam, dos meus 7 primos o mais novo. Só ele gostava de mim naquela casa, só ele me tratava bem, e por me tratar com amor e carinho Sam nunca foi querido por sua mãe. Alías aquela bruxa velha nunca se importou com nenhum de seus filhos. Sempre dizia que eles eram uma maldição que só serviram para lhe estragar o corpo, apesar de ela se aproveitar deles para receber um apoio alimenticio razoavel da prefeitura. Devido a esse odio pelas crianças ela nunca cuidou de nenhum deles, passava a maior parte do tempo gastando dinheiro em jogos do bicho e seus afins ou surrando um de nós. Nunca entendi direito o porque de ela ter me adotado.
Num dia, quando minha "tia" torrou todo o dinheiro e não conseguiu ganhar nem uma moeda sequer ela resolveu vender os filhos. Sim, vende-los. Ana e Lucas, os gêmeos, foram os primeiros. Em seguida Giuliano, Amadeu, Larissa, Tiago. Por fim só sobraram eu e Samuel. Sabia que eu não seria vendida, pois já tinha meus 10 anos e ninguém queria uma criança tão grande, mas temia pelo Sam, ele tinha apenas 4 anos de idade.
Eu brincava com meu amado priminho no quintal miseravel da casa, que era mais miseravel ainda, quando recebi a noticia de que um casal viria para compra-lo. Seria capaz de morrer naquele momento, fiz o maior escandalo que consegui, mas fui espancada e logo em seguida amarrada, amordaçada e trancada em um armário quando os novos "pais" de Sam foram busca-lo. E no final eu só pude olhar meu primo ser levado por uma das frestas do armário velho. Teria ido atraz dele, mas não sabia onde os Mortem moravam.
Na semana seguinte recebemos uma carta dos pais adotivos de Sam, nela continha mais dinheiro e uma foto do meu primo, a bruxa nem sequer olhou para a foto, foi direto contar o dinheiro. Já eu fiquei a observar a foto por um longo tempo. Nela Sam estava em pé à frente de uma mansão belissima, e um jardim muito bem cuidado ao redor da mesma, mas havia algo muito errado com a foto. Samuel. Ele, aparentemente, olhava para o nada, mas era dificil de dizer com precisão, afinal eu não conseguia ver seus olhos, e tinha um semblante inespressivo. Isso me assustou muito, meu primo sempre fora muito sorridente, o que será que aquele maldito casal havia feito para deixa-lo assim?
Sabia que não receberia ajuda da mãe dele, então resolvi procurar o padre, que sempre esta disposto a ajudar as pessoas, provavelmente ele me entenderia. Peguei o envelome com o endereço do rementente e quando a bruxa velha se distraiu fui correndo até a igreja. O padre Jonathan era jovem, mas, mesmo assim, muito bondoso e sempre disposto a apoiar seja lá quem fosse. Ele analizou a foto por alguns segundos, pegou uma lupa para poder observar melhor e quando o fez deu um grito, devido ao tamanho o susto que havia levado. Desesperada com o que poderia ter acontecido tomei a lupa e a foto das mãos do padre que permanecia imóvel e finalmente vi o que havia de errado, Sam não tinha seus olhos, apenas dois buracos pretos. Por isso não tinha conseguido ver seus olhos antes. Joguei a foto e a lupa longe e desatei a chorar. O padre, que já tinha se recuperado de seu susto, abraçou me e pediu para que eu ficasse calma, porque ele me ajudaria a trazer meu primo de volta.
Fomos até a cidade vizinha no mesmo dia, a viagem durou por volta de 1 hora. Lá procuramos a paróquia mais próxima, para, assim, pedir ajuda do padre local. Este era o padre Miguel, um senhor que aparentava quase 50 anos. Quando lhe mostramos a foto ele empalideceu. O padre Miguel dissenos que aquela mansão estava em ruinas a anos, antes mesmo de ele próprio ter nascido, e que era localizada em uma região considerada amaldiçoada pelos moradores da cidade, mas apesar de tudo ele nos levou até lá. E eu pude comprovar com meus proprios olhos, a mansão estava em ruinas, e a região parecia mesmo amaldiçoada, poís ao redos da casa não crescia planta alguma e não se ouvia o som de nenhum animal sequer, a terra ali não sustentava a vida ou simplesmente a espantava.
Fiquei mais desesperada do que já estava e comecei a gritar o nome de Sam, mas não o encontrei em lugar nenhum. Corri em todas as direções a procura dele, até que encontei um antigo cemitério, atraz do que um dia deveria ter sido a mansão dos Mortem, lá haviam 12 criptas, duas maiores que as demais e na lápide das mesmas a imagem do casal que a uma semana atraz havia ido buscar Samuel. Meu sangue gelou. Comecei a olhar as lápides uma por uma, todas de crianças. Quando por fim cheguei na que parecia ser a mais recente, nela a imagem de Sam, datando sua morte no dia anterior. Senti as lágrimas descerem pelo meu rosto, minhas pernas já não sustentavam o peso do meu corpo, me deixei cair, e meus olhos foram se fechando lentamente enquanto eu ouvia as vozes dos padres que tentavam me acudir.
Acordei na casa paroquial com o padre Jonathan ao meu lado, contou-me ele que assim que vi a lápide de Samuel eu desmaiei, então ele e o padre Miguel me trouxeram devolta a paroquia e lá esperaram que eu recobrasse a conciência. Não ouvi mais nada, abracei o homem a minha frente e chorei desesperadamente. Ele estava morto. Sam, a criança mais doce que eu já conheci, estava morto.
Algumas horas depois eu estava voltando para "casa", apenas esperando o discurso e a surra que eu ia levar da minha "tia", mas quando cheguei a minha surpresa, ela estava sorrindo. Sorrindo como quem tira a sorte grande. E nas mãos dela uma carta. "Por que você não me disse que ia visitar o seu primo na casa dos Mortem?", foi o que ela falou, e continuou "Veja" dizia ela me mostrando uma foto minha, nela eu estava em frente a mansão dos Mortem, eu usava um vestido no estilo da marinha e estava ao lado do meu primo Sam, "eles gostaram tanto de você que resolveram compra-lá também!", meu coração quase parou e ela sorria cada vez mais. Não sabia o que fazer, num subto desespero comecei a correr em direção a igreja e a gritar pelo padre Jonathan, que deveria ter acabado de chegar. Fui seguida pela minha tia, mas por ser mais nova e estar em melhores condições físicas deixei ela para tráz. Só que eu sabia que ela me encontraria.

E então... estão gostando?
Está boa? Está ruim?
Críticas ou elogios, por favor comentem!


Última edição por Sarah em Qua Dez 01, 2010 5:19 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).   O Livro das Sombras. (the Book of Shadows). Icon_minitimeQua Dez 01, 2010 4:09 pm

Nossssssssssssssa que meda dessa historia!!!
Que dó do Sam!!!! Quando li a parte que ele tava na foto sem olhos paralisei!!! Sem zuera! Fiquei mais ainda depois que aquela bruxa recebeu a carta!!
MEUUUU DEUSSSS
Continua! Se não vou ter um troço!
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MensagemAssunto: Re: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).   O Livro das Sombras. (the Book of Shadows). Icon_minitimeQua Dez 01, 2010 5:42 pm

Continua mulher!
*O*
to amando
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MensagemAssunto: Re: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).   O Livro das Sombras. (the Book of Shadows). Icon_minitimeQua Dez 01, 2010 11:15 pm

Capitulo 2: "A minha 'vida' ", por Lía, Parte 2.
ou
Vivendo na casa de Deus.

Entrei na igreja e encontrei o padre rezando pela alma de Sam. Contei a ele tudo o que havia acontecido da forma mais rápida possivel, ele nada disse apenas pegou minha mão e correu até a casa paroquial. Entregou-me alguns alimentos dentro de uma mochila junto de algumas notas de dinheiro. Disse que iriamos sair correndo da Igreja, ir diretamente até a estação rodoviaria e entrar no primeiro ônibus que nos levasse até a cidade grande mais próxima, Magdeburg, e lá ele me deixaria na Catedral de São Maurício e Catarina, onde o paroco Georg me daria abrigo. E assim o fizemos.
Não relachei um minuto sequer antes de chegar até a cidade de Magdeburg, sentia que a quelquer momento minha tia poderia aparecer e me arrastar devolta para casa, e, de lá, me despacharia direto para o inferno, o mesmo inferno para o qual ela mandou Sam. Mas por sorte eu escapei dos Mortem. Anos depois descobri que "mortem" significava "morte" em latim, um nome muito apropriado na minha opinião.
Quando desci do ônibus fiquei boquiaberta com o esplendor da cidade, era muito diferente da vila interiorana em que eu costumava viver, e muito maior, milhares de vezes maior, simplesmente incomparavel.
O padre Jonathan logo encontrou um mapa da cidade, e fomos rumo a Catedral da qual ele me falara antes de partirmos. E esta era tão bela quanto a cidade, com suas torres que podiam ser vistas a distância e suas varias vidraças coloridas, uma das vistas mais incriveis que já tive em toda a vida.
Fomos muito bem recepcionados pelo padre Georg, a quem minha historia foi detalhadamente contada pelo outro padre que me acompanhara até ali. Sem mais rodeios fui aceita como protegida da igreja e convidada a morar na casa paroquial juntamente com o padre Georg. Ele disse que eu teria um teto sobre minha cabeça e passaria a frequêntar a escola das freiras, que seria bem tratada e que qualquer problema que eu tivesse deveria falar com ele. Meu coração se encheu de felicidade.
No dia seguinte o padre Jonathan retornou a sua provincia paroquiana e eu finamente consegui um lar. Morando na Catedral de São Maurício e Catarina eu descobri o que é felicidade. Padre Georg, que foi muito bondoso comigo, me encinou várias coisas sobre Deus, me encinou latim, e, também, me incentivou a virar uma coroinha¹. Eu óbviamente aceitei, era ótimo para mim saber que eu seria util para ele, que desde a minha chegada me tratou tal qual uma filha. Um dos meus maiores gostos era ajuda-lo na missa do Galo, onde o espírito de bondade dominava a todos, ou ao menos era o que eu pensava. Frequêntando a igreja todos os dias, eu rezava pela alma de meu primo Sam. De vez em quando também recebia visitas do padre Jonathan, a quem sempre fui muito grata por salvar minha vida das garras daquele monstro que se dizia minha tia. Mas, infelizmente, depois de minha partida, meu bem feitor padre Jonathan morreu de cólera. Fiquei arrazada com a noticía.
Como já havia dito, me tornei coroinha, e foi dessa forma que conheci Bill Kaulitz. Ele fazia parte do coral da igreja, cantava para ter uma bolsa de estudos no colegio das freiras, o mesmo que o meu. Mas nunca converçamos, não antes do dia em que fizemos uma missa em homenagem ao jovem padre que morreu de cólera. Ele, de alguma forma, sabia que esse era o padre que me ajudara a escapar de um destino terrivel. "Eu sinto muito pela sua perda", foi o que ele disse, "se precisar de alguma coisa pode contar comigo, esta bem?". E eu apenas sorri e acenei que sim com a cabeça. Depois disso passamos a converçar com uma certa frequência, logo nos tornamos amigos, apesar da minha "quedinha infantil" por ele.
E assim foi, vivi com o padre Georg até completar 15 anos. E um dia quando voltava do colégio das freiras vi a Catedral pegando fogo. O padre Georg morreu carbonizado. Alguns dizem que o incêndio começou por motivos misteriosos. Outros dizem que tinham visto vultos naquele dia, e que o fogo se iníciou por motivos sobrenaturais. Mas a mim nada disso importava. O padre que cuidou tantos anos de mim estava morto, por que todos que são bons para mim tem que morrer? Que maldição era essa que mata a todos que eu amo?

¹Coroinha: criança(as) que ajudam o padre na realização da missa, entregando-lhe objetos ou segurando os mesmos.

Desculpem esse capitulo ficou meio pequeno, e muito chatinho, mas prometo que o próximo vai ser maior e mais emocionante, ok?
Gostaram? Odiaram? Criticas? Elogios?
Por favor comentem!
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MensagemAssunto: Re: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).   O Livro das Sombras. (the Book of Shadows). Icon_minitimeQui Dez 02, 2010 1:17 pm

UAu!! Que tenso!
Continuna?!?!
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MensagemAssunto: Re: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).   O Livro das Sombras. (the Book of Shadows). Icon_minitimeSeg Dez 20, 2010 11:36 am

continua sim.
ta esperando o que? *-*
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MensagemAssunto: Re: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).   O Livro das Sombras. (the Book of Shadows). Icon_minitimeSeg Dez 20, 2010 8:48 pm

Coontinua siim *-*
yaya
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MensagemAssunto: Re: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).   O Livro das Sombras. (the Book of Shadows). Icon_minitimeQui Fev 17, 2011 12:59 pm

Leitora nova!!
Meu Deus que coisa horripilante!
continua que eu gosti!
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MensagemAssunto: Re: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).   O Livro das Sombras. (the Book of Shadows). Icon_minitimeQui Fev 17, 2011 2:23 pm

AIII! TO TENDO UM TROÇO AQUI! yaya
Que medoo... POSTA MAIS! ashaushuahsa
[dedim] Mt bom, parabéns
;]
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Sarah

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MensagemAssunto: Re: O Livro das Sombras. (the Book of Shadows).   O Livro das Sombras. (the Book of Shadows). Icon_minitimeTer Ago 30, 2011 2:34 pm

Oi, eu, a sumida, voltei!
*é atacada com paus e pedras*
Calma gente! Eu sei que tenho problemas sérios, muito sérios, em continuar postando regularmente, mas prometo tentar diminuir os períodos de tempo que passo sem postar essa fanfic, senão vou perder todos os leitores de vez... Se é que já não perdi... T-T
Bem, espero que, mesmo depois de tanta demora esse capítulo seja do agrado de vocês!
E mais uma vez, DESCULPEM-ME!

Capítulo 3: "Minha 'vida' ", por Bill, Parte 1.
Ou Morte à bruxa.

"Gêmeos!"- Foi o que o médico gritou quando eu nasci.
Não me lembro muito bem da minha infância, por isso irei contar apenas o que me foi dito e os poucos momentos dos quais ainda recordo.
Meu irmão, Tom, é mais velho apenas por um curto espaço de tempo, nada que se considere muito importante, mas isso bastou para separarem ele de mim quando tinhamos 6 anos de idade. Minha mãe, Katerine, foi uma das que mais sofreu com isso.
Como padre de uma igrejinha local, meu pai, Rudolf, queria que meu irmão tivesse uma rigoroza educação provinda de um internato de padres de uma outra cidade, para que futuramente pudesse assumir "os negócios da família". Desde então só sei dele por meio de cartas.
Mesmo sendo o mais novo não deixei de ter o meu papel a desenvolver com relação a igreja. Entrei para uma escola de religiosos no mesmo ano em que fui separado de meu irmão, tendo que frequentar a igreja até 8 vezes por semana e apesar da vontade de meu pai de fazer de mim um coroinha, acabei por me torner parte do coro sacro da igrejinha onde ele pregava, pois minha mãe insistiu que eu me encaixaria melhor no coro por ter uma voz bonita e melodioza.
Minha mãe era o meu porto seguro, eu a amava mais do que tudo. Sempre me protegia e me confortava nas noites de tempestade, me mostrando Lembro me muito bem da ocazião em que, no meu aniversário de 8 anos, fui levado pela minha mãe para comprar uma bola como presente, afinal, quando se esta numa família onde o patriarca é um clérigo, não se pode dar ao luxo de cair em tentações como a ganancia, cobiça ou a "gastança", por isso sempre tive uma vida simples, com duas calças, três camisas, uma blusa de lã, um casaco e dois pares de tênis. Era quase como viver na idade média, porque até minha mãe tinha os bens pessoais regulados e só podia usar vestidos e saias. Então, ganhar uma bola para mim era como ganhar um Ps3 pra você. Nesse dia depois de comprar a bola ela iria me levou ao parque para que eu pudesse brincar um pouco com meu novo brinquedo, porem no meio do caminho minha mãe parou e perguntou-me se ao invéz de ir ao parque eu gostaria de ir a um lugar especial. Eu, curioso como qualquer criança, aceitei, ancioso para descobrir que lugar era esse. Mudamos a direção da caminhada e pouco depois chegamos a um bosque que ficava perto da pequena cidade interiorana em que eu morava.
Lá era como se o mundo se tornasse marrom, as àrvores retorcidas e suas poucas folhas, os punhados de mato, até mesmo as nuvens tomaram tons amarronzados que combinavam entre si. Um cenário que normalmente assustaria crianças da minha idade, mas eu não tinha medo, muito pelo contrário, me sentia muito avontade ali, até um tanto intorpecido.
Segurando a bola embaixo do braço e a barra da saia de minha mãe com a outra mão, eu caminhava olhando em todas as direções, tentando memorizar cada detalhe daquele lugar. Quando repentinamente minha mãe parou, háviamos chego a uma clareira. Lá ela encontrou um dente-de leão, abaixou-se para ficar da minha altura e, dando um breve e misterioso sorriso, soprou-o espalhando suas pequenas "plumas" pelo ar. "Vocâ já pensou em voar?", questionou-me ela, em seguida. Não respondi nada, mas imaginei o quão incrível seria poder voar, nem que fosse apenas uma vez na vida. Minha mãe então sorriu e se afastou um pouco de mim. Abriu os braços e ergueu a cabeça enquanto fechava os olhos e começava a girar lentamente. Nesse mesmo momento foi como se tudo ao redor dela ganhasse vida, cores vivas tomaram conta das àrvores, grama, flores, que só agora eu hávia notado, enfim, tudo que estava na clareira, até o sol começou a brilhar. Petalas começaram a cair do céu e minha mãe começou a flutuar com um sorriso doce nos lábios. Eu mal podia acreditar no que via, mas novamente tive uma reação contraditoria ao que seria considerado normal para alguém da minha idade, e, nesse caso, de qualquer outra, também. Ao invés de ficar assustado com o que via, eu me animei, deixando o meu presente no chão e erguendo as mãos para que minha mãe me levasse junto com ela.
E da mesma forma como subiu, ela desceu. Segurou firme em minhas mãos e começamos a girar e flutuar. A sensação foi indescritivel. Mas infelizmente não pudemos ficar assim por muito tempo, precisavamos voltar, porque meu pai, que tinha saido para dar a extrema unção a uma beata de seu rebanho que contraira tuberculose uns meses atrás e estava definhando sem conseguir se curar da doença, já deveria estar chegando em casa e estranharia se não nos encontrasse lá.
"Não conte nada disso a ele, está certo?", foi o que minha mãe pediu e eu concordei. Nunca contei nada disso nem a ele nem a ninguém, não queria que soubessem que minha mãe era um anjo.
Só depois de muito tempo eu entendi que minha mãe não era um anjo, ela era uma bruxa. E os dias que se seguiram foram cheios de segredos. Minha mãe me contava histórias surpreendentes antes de dormir, me mostrou como desenhar nas cinzas que ficavam a beira da lareira era divertido e vivia feliz dançando a sombra das árvores da clareira, que voltamos a visitar várias vezes depois.
Porem, um dia meu pai pos fim a felicidade que eu tinha de estar ao lado dela. Numa tarde tranquila ele voltou um tanto transtornado para casa, pegou minha mãe, que naquele momento fazia o jantar tranquilamente, pelo braço sem nenhuma delicadeza e empurrou-a para seu quarto, entrando logo em seguida com uma faca na mão direita e trancando a porta para impedir qualquer tentativa minha de interromper o estava para acontecer ou dela de fugir das garras dele. Os momentos que se seguiram foram de puro terror. Não consegui ouvir muita coisa, apenas palavras e frases desconexas: "Bruxa maldita", "impureza", "lar do Senhor", "cortar o mal pela raiz", "por favor, não", "volte para o inferno", e em seguida os gritos da minha mãe. Fiquei petrificado ao ver o quarto ser aberto. Sangue por toda a parte e no chão o braço estendido da minha mãe. Não pude ver mais que isso, porque a porta foi fechada rápidamente. Meu próprio pai matou minha mãe. E agora vinha em minha direção, dizendo que eu era "o filho do demônio" e deveria ter o mesmo fim.

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