A Maldição do Livro Negro

Autora: eu \o/ (jura? num diga)
Gênero: Vários
Classificação: 18 (enfeite, mas tá aí)

Teaser:

Aparentemente era só um livro. Seu livro. Na verdade, era seu diário, porém uma capa feita por ele próprio escondia a verdadeira face do livro. Face esta que ele desconhecia.
As páginas em branco jamais queimariam.
O couro negro jamais derreteria.
E os desejos obscuros que todos escondem, nele seriam escritos a sangue e durariam para sempre.
O livro milenar escondia vários segredos, o principal deles era justamente o que seu dono desconhecia: uma maldição.

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E então, posto?

Que pergunta Ally, posta sim!

Outra fic misteriosa, ai meu deus!!!!!!
Já devia ter postado viu?

Vai!

Posta sim (:

Então??? Onde está o primeiro capitulo?
Vou acompanhar.

*cof cof* Tirando a poeira que cobriu tudo aqui huauahuauaa
Olá, demorei mas estou aqui e vim postar o prólogo ^^
Como não tenho muito tempo e nem paciência para escrever enxeção de linguiça, espero que aproveitem a introdução .
Boa leitura ^^



E novamente estava ele inebriado por sua dor e por suas lembranças naquele cemitério, deitado sobre a lápide olhando o céu que agora estava com cara de poucos amigos. Os raios que antes queimavam sua pele agora eram fracos e iam seguindo o horizonte, as nuvens se despedaçaram e se dissiparam no céu. Céu este que se encontrava completamente cinza. Aos poucos os finos filetes de água caiam sobre si e sobre a pequena cidade. Talvez o céu chorasse agora tudo que ele já havia chorado anos atrás por aquela pessoa a qual se encontrava em sua frente, pena não ser da forma que ele tanto almejava.

A chuva se intensificou e ele mesmo a contragosto tratou de arrumar animo para sair dali, voltar para casa, ah sim, o ultimo lugar que gostaria de estar agora. Olhou em volta e não evitou esboçar um leve sorriso. Aquele lugar apesar de ser totalmente discriminado por grande parte das pessoas, para ele era seu porto seguro, seu refugio. Muitos tinham o quarto ou uma casa na arvore como seu refugio, para ele o cemitério era o melhor lugar para isso, mesmo que a sensação de nunca estar só lhe incomodasse um pouco.

Assim que se levantou e começou a andar com o intuito de chegar lá fora, sentiu seu corpo estremecer e um barulho emergiu atrás de si. Assustado olhou para a grande estatua que se encontrava ali, um raio a havia atingido. Curioso e ao mesmo tempo temeroso de que um raio não caísse no mesmo lugar somente uma vez, se aproximou com cautela da fenda que havia sido aberta e sem pensar enfiou sua mão ali. De inicio podia sentir somente a terra molhada escorregar por seus dedos, logo seu braço fora um pouco mais esticado e ele pode tocar um pouco mais fundo. Era gelado e duro, exatamente como uma placa de metal. Estarrecido retirou a mão pensando em se tratar de alguma lápide ou algo assim, mais sua curiosidade fê-lo voltar sua mão a fenda e retirar o que havia encontrado. Enquanto tentava puxar deu-se conta de que seu sobretudo estava completamente imundo de barro e lembrou-se do quanto sua mãe brigava quando ele aparecia exatamente daquele jeito em casa. Balançou a cabeça afastando a briga com sua mãe e voltou a por toda sua força na tentativa de pegar o objeto que ali estava. Seu corpo se impulsionou um pouco mais para frente, ele conseguiu agarrar o objeto e trazê-lo para superfície. Assim que o tirou mal conseguia acreditar no que via.

O livro grosso possuía uma capa assustadora, porém não era de metal como havia pensado, era uma pintura detalhada com o próprio couro negro que revestia o livro, pelo que ele pode entender parecia ser um demônio com chifres e ao fundo o detalhe era de fogo. Extasiado estava crente de que aquele livro era antigo e possivelmente de terror isso se não fosse uma diário de wicca, porém quando o abriu toda sua excitação passou como num passe de mágica. O livro era composto por muitas páginas; todas elas completamente brancas. Irritado com o tempo que perdeu, saiu batendo os pés bufando levando o livro consigo. Seus passos largos e apressados fizeram caminho rumo ao cemitério desaparecer rapidamente chegando ao grande parque vazio do centro da minúscula cidade. Deixou-se respirar profundamente enquanto guardava sua decepção para si mesmo, abaixou os olhos em direção ao livro e sorriu satisfeito quando viu o lugar perfeito para manda-lo. Continuando com seu andar apressado ele logo chegou ao poste cuja lixeira estava cravada no mesmo e jogou o livro ali dentro, sem se importar. Quem em sã consciência gostaria de ter um livro com uma capa tão grotesca e sem nenhuma historia? Mesmo eu sendo tão excêntrico confesso que a ideia não me atraiu. Talvez nem seja o contexto da idéia em si, mas a capa é tão assustadora que... ah não, eu não tenho medo.

A chuva torrencial prolongou-se e ele não poderia mais fugir, correndo ele logo chegou a casa e entrou pelos fundos. Tirou sua roupa na cozinha e subiu com ela molhada rumo ao seu quarto. Ao bater a porta percebeu que não havia ninguém em casa, respirou aliviado e caminhou rumo ao notebook para liga-lo, porém ao pegar a extensão sentiu algo de metal em sua mão, como no cemitério, desconfiado olhou de esgueio e mal pode acreditar no que via.

Aquele livro que ele havia jogado na lixeira do parque estava sob a cabeceira de sua cama.
Ele não havia entendido, porém já havia percebido que se tratava de algo sobrenatural e disso ele tinha razão. Ele somente não havia notado que o livro o havia escolhido.

Ainda.
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E então, ficou muito ruim? continuo?
Comentários, críticas construtivas, idéias, palpites são bem vindos, estou aceitando tudo.
beijinhos^^

Que ruim o que, Ally! Ficou ótimo *-*'

E é claro que continua!

Continua é claro. Não sei muito o que comentar neste primeiro capitulo, mas a história tem tudo para ser ótima. Gosto de mistério e acredito que teremos de sobra por aqui.
Parabéns pela escrita impecável.

Que raios de livro é esse? è macumba?
eu hein
to adorando
continua logo Ally.

Hallo girls ^^
obrigada pelos comentários, e já vou avisando se acharem algo ruim podem falar, ok?
sem mais enrolações espero que curtam o capitulo
Boa tortura, quer dizer leitura




Aquela já era a décima quarta vez que ele jogava a esquisitice encadernada no lixo e aquela já era a décima terceira vez que algo de ruim lhe acontecia no mesmo dia, toda vez que retornava ao quarto novamente a encrenca se encontrava sob a cabeceira de sua cama. E naquela vez não tinha sido diferente.

Enquanto subia as escadas pensava em qual seria a próxima anomalia que lhe acometeria após ter tentado se livrar daquela coisa asquerosa que insistia em ficar no seu quarto. Ao abrir a porta direcionou o olhar para a cabeceira de sua cama e logo constatou que aquela praga ainda estava ali. Derrotado se jogou na poltrona que ficava ao lado da porta e deixou que seu corpo repousasse ali de qualquer jeito. Ele precisava dar um sumiço naquela coisa maluca, mas porque ele não conseguia? O que aquela anomalia escondia? Seria por causa da capa feia?

O moreno suspirou alto em meio a tantas perguntas sem respostas enquanto praguejava logo sendo repreendido por sua mãe que se encontrava no andar debaixo. Ele já estava cansado. Não sabia mais o que fazer para se livrar daquela coisa horrenda que insistia de alguma forma permanecer ali, ao seu lado. Talvez se eu o der para alguém, ele suma ou fique com a pessoa, pensou lembrando-se da garota gótica da biblioteca a qual era fissurada em coisas obscuras e extravagantes, até bem mais do que ele. Talvez eu leve para ela quando for devolver os livros que ela me emprestou, novamente sua mente divagou alto enquanto ele ligava o computador e voltava a estudar na internet. Era bem melhor assim, sem pessoas chatas e professores grosseiros julgando sua aparência por sua inteligência, nenhum time de populares irritantes para perturbar a aula ou a turma de futebol para chutar a bola em sua cabeça. Definitivamente era bem melhor assim, ainda que precisasse convencer sua mãe de que sair da escola havia sido melhor. Talvez conseguisse isso mais tarde também.

O tempo passava e ele ainda estava parado no primeiro exercício da apostila virtual, seu corpo estava ali, mas sua mente se encontrava confusa. Desde o aparecimento daquela coisa grotesca ele não conseguia se concentrar ou ficar centrado em nada do que fosse fazer, prova disso foi o fiasco de agora a pouco que acarretou em mais uma briga com sua mãe. Ela apenas havia pedido para que ele secasse a louça, no entanto ele a quebrou inteira. Não havia explicação. Não tinha nada a ser dito, mas havia muito para se compreender, pois todos os utensílios que ele havia secado de forma desconhecida caiam um a um ao chão logo após serem postos sob a mesa de madeira maciça. Sua mãe após ouvir alguns sons estranhos saiu de seu quarto a procura deles logo constatando ser da cozinha, em passos leves e com um taco baseball na mão, ela caminhou suavemente até lá como se deslizasse pronta para pegar águem no flagra, mas ao chegar ficou totalmente perplexa quando se deparou com o filho a quebrar toda a louça que ela com muito custo havia lavado.

-Mas o que significa isso senhor Bill Kaulitz? – Bradou ela enquanto puxava o taco a sua frente. Bill ficou atônito ao ver sua mãe parada sob a soleira da porta e nada disse; nada poderia explicar, apenas ouviu a bronca toda enquanto recolhia os cacos que se encontrava no chão, sua voz parecia ter sumido e ele se sentia mal, como se realmente fosse culpado e estivesse errado, e talvez realmente ele até fosse, logo os gritos dela cessaram e ela desapareceu por entre os corredores deixando-o sozinho. Cansado e confuso logo retornou ao quarto se jogando na poltrona de couro macio. Ela jamais acreditaria nele mesmo, nem ele conseguia acreditar em si mesmo ao ver tudo de sobrenatural que acontecia cada vez que ele tentava jogar o livro fora. Parece até que possuía vida própria e vontade de não sair dali. De não ser descartável. Talvez aquele livro tenha pertencido a algum bruxo que não queria de maneira nenhuma ser desprezado por nada e nem ninguém. Ao pensar nessa hipótese um arrepio involuntário percorreu suas costas fazendo-o de imediato se curvar enquanto sentia um mau presságio lhe dominar interiormente.

Aquilo definitivamente não era bom, ou será que era?

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E então, o que acharam?
Continuo?
Beijinhos^^

Hey!
Nossa, preciso do próximo capitulo!
Continua!

Nossa!No que o Bill foi se meter?

Hallo,leitora nova !
Amei o início da história,ta muito bom.
O Bill tava na lapide do Tom ??(viajei geral agora ...)

continua pelo amor de Deus,continua.
to loca para ler mais um capitulo



obrigado pela compreensão assinado mais uma leitora
(kkkk)