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 Humanoids in action. Or almost.

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lyle_rokeira

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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeSáb Mar 26, 2011 4:43 pm

o bill ta sentindo a dor que que ela ta sentindo tambem é isso me confundi toda Laughing
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeDom Mar 27, 2011 1:23 pm

AAAAAAAAAAAAAAHHHH MEEEU DEEEEEUUUSSS
COMO VOCÊ PARA AÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍ ?????????
''eu estava o perdendo'' EU QUASE CAÍ DA CADEIRA QUANDO LI ISSO
O Tom também foi alterado, e a Rebecca também agora? NÃÃÃÃÃÃOOOOO
Jannah, continua isso logo pelo amor de Deus, antes da sexta por favooor !!!!
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeSeg Mar 28, 2011 3:16 pm

Catarina Kretli escreveu:
Meu Tom foi alterado ? D:
Eu NEm sei o que falar, esta tudo acontecendo muito rapido.
Agora os Kaulitz estão alterados D:²
O que ela vai fazer agora, hien ?

PUTA QUE PARIU, CARA Shocked
também não sei o que falar Neutral
Janaína além de má, deixa as leitoras sem palavras EOAUHEOAUHE
continua logo, Janah (: e desculpa pelo atraso Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeSáb Abr 02, 2011 8:54 pm

XEGAAAAY *como se isso animasse a vida de alguém, mããs tudo bem*
Enfim, o caso dessa semana foi o mesmo de algumas semanas atrás T_T Eu acho que eu estou doente gente, sério, tô ficando muito cansada e tal, e essa doença minha deve ser chamada de combo escola + prova de física, é. Anyway, não me matem por ter demorado tanto para concluir o desfecho de um capítulo e por parar todos eles em partes estrategicamente tensas *risus* E Ana, não se preocupe *-* Eu sei que o seu sumiço é por conta da facul, e inclusive, acho completamente fofo você ainda tirar parte do seu tempo pra vir ler essa merda :B qq e enfim, sem mais delongas, aqui está a última parte desse capítulo.

Capítulo 49 - O sonho se tornou realidade
(Parte III)


Uma pontada violenta de dor despontou de minha nuca. Era algo tão forte que me fazia ignorar tudo que eu havia sentido nos poucos segundos em que Tom havia implantado aquela coisa em mim. Os gritos de Bill pareciam ficar cada vez mais intensos, e foi o que bastou para que minha cabeça quase explodisse, tendo plena consciência da minha dor e da dor que ele sentia.

(...) Mas o Bill já passou pela dor da modificação uma vez Becca, e ele provavelmente só sobreviveu por conta do nível de poder dele. Mas se na pior das hipóteses você também for alterada, e se o Bill conseguir sentir o que o chip vai lhe causar... A morte dele vai ser mais rápida do que a sua capacidade de curá-lo. O poder da cura não pode salvar ninguém da morte. Então... Toma muito cuidado com o que você vai fazer. Digo isso por vocês dois, de verdade.

- Eu não vou deixar tudo terminar assim. – sussurrei, agarrando-me a uma boa quantidade de terra que estava sob minhas mãos. Fechei os olhos levemente e comecei a rir.
Jeremy já estava andando no rumo contrário, voltando para a campina, talvez para verificar como estavam as coisas por lá. Parou automaticamente ao ouvir algo tão estranho vindo de mim. Olhei um pouco para frente, sendo momentaneamente cegada por meus cabelos. Mas a dor estava passando pouco a pouco, mesmo que Bill continuasse a gritar. Então, eu consegui me levantar.
- Como... Como você ainda está de pé? – ele perguntou. Ele me olhava com um espanto sincero, e suas feições estavam sendo dominadas pelo medo. David estava lutando com Bill, e sabe-se lá como ele se encontrava depois disso. Tom havia acabado de sair dali. Jeremy estava totalmente sozinho.
- Você acha que menos de 24 horas te deram informações suficientes sobre mim? – perguntei, com um sorriso largo estampando meu rosto.
- Você deveria...
- Morrer? – fiz uma careta ao ouvir outro berro de Bill. Eu tinha que acabar com isso logo, ele não aguentaria por muito tempo. – É, eu também acho. Mas veja só Jeremy, você é bom só na química. No mais, é só mais um patético ser humano que pode cometer erros.
- Como você está? – o tom de voz agonizante de Bill ecoando em minha mente me fez tremer involuntariamente.
- Já aconteceu, fica tranquilo. Aguenta firme.
- Eu não sei se...
- É, você não sabe de nada mesmo. Quieto, e aguenta firme por tudo que lhe é mais sagrado Bill.

- Do que... Do que você está falando?! – o pânico transbordava de sua voz. Eu já iria respondê-lo, mas minha visão simplesmente ficou turva.
Não era o início de uma visão ou algo do gênero. Fechei meus olhos quase que involuntariamente, ao mesmo tempo em que aquela onda de adrenalina me invadia por completo, mais forte e avassaladora do que nunca, me fazendo sorrir. Novamente, ouvi o som da batalha de espectros e alleatis um pouco mais ao longe, e notava-se que ela estava chegando ao fim. E quando eu abri os olhos, eu me surpreendi com o que vi.
Jeremy era a única pessoa que estava em minha frente. Era o único que eu poderia ver. Mas eu o via de modo diferente agora.
Meus poderes estavam ali, e meu poder da cura funcionava quando bem entendia, assim como o poder de ver algumas coisas. Mas... Aquilo... Aquilo era demais...
- Você... Você é doente?! – perguntei.
- Hã?!
- Você criou um controle automático que funciona pelo movimento constante de um coração Jeremy?
- Como...?
- Me diz como isso funciona.
- Você não sabe do que está falando. - ele balançou negativamente a cabeça, sorrindo, como se fosse a única forma de tentar fugir de sua realidade.
- Eu estou vendo o que eu estou falando, então por favor, me diga como isso funciona antes que eu estoure os seus miolos só de olhar de uma maneira diferente pra você. - blefei.
Ele respirou fundo, baixou o olhar e começou a falar.
- Os alleatis e os espectros modificados precisam de uma fonte que emita os sinais para que eles se comportem como eu quero, disso você sabe. Para isso acontecer, é óbvio que se precisa de um controle, para ligar ou desligar essas ações em seus corpos. Para que esse controle estivesse sempre comigo, eu o instalei em mim mesmo, no único lugar do meu corpo que o acionaria sem parar.
Eu devia estar em choque.
- Você controla os alleatis e os espectros modificados por meio de um controle que funciona por impulsos liberados pelo movimento constante do seu coração, assim como as ordens que seu cérebro libera chegam até ele por meio de... Sangue?! Você instalou isso em você mesmo pra provocar a tortura de várias pessoas?! Você se submeteu a tal risco de vida apenas para poder seguir em frente destruindo a vida das pessoas? – eu ofegava, olhando para ele com um claro espanto. Tanto conhecimento repentino sobre o que ele fazia esse tempo todo me assustava, mas não mais do que saber para que fins ele fazia aquilo. Tortura. Somente para torturar...
- Você não entende Rebecca... – seu tom de voz agora era choroso, mas sua expressão ainda era de espanto por só agora ter o conhecimento exato sobre meu poder. – Essas pessoas as quais você tanto preza pela vida foram as que me rejeitaram, eu devia ser um espectro ainda!
- Eu também acho, se não fosse o seu alto grau de psicose.
- Rebecca por favor...
- Não me peça nenhum favor. Agora você é o único humano por aqui. Outra coisinha que o David com certeza deve ter lhe passado de maneira errada é o dia do meu aniversário. Ele sempre confunde com 5 de março, mas na verdade, é dia 4. Já é mais de meia noite Jeremy, então não venha implorar por piedade.
- Você já é...?
- Sim. Já sou uma espectro. A melhor espectro. O seu pior pesadelo. Mas infelizmente, meus poderes não podem provocar a sua morte.
Então ele começou a gargalhar.
- ESSE TEATRO TODO SÓ PRA DIZER QUE NÃO PODE ME MATAR? – ele ergueu os braços, gritando exaltado. As lágrimas pulavam de seus olhos insanos e terminavam em seu sorriso dissimulado.
- Eu disse que meus poderes não podem te matar. Não disse que eu não poderia.

- Dá um jeito de esconder isso com você. Vai ajudar.
- Você acha que isso pode...
- No coração. Rumo ao coração. Lembre-se disso.
- O que...?
- Na hora certa você vai saber o que fazer. Confia em mim Becca.


Em menos de dois milésimos de segundo, eu já havia sacado a pistola automática que Tom havia me dado e disparado três tiros certeiros no coração de Jeremy. Ele não teve reação nem ao menos para piscar.
Senti minha mão pesar e soltei a arma. Apenas fiquei observando o que se seguia: eu enxergava todo o seu interior, e podia ver uma hemorragia se inciando. Seu pulmão havia sido atingido, e uma das balas pôde atravessar todo o seu corpo e sair do outro lado. As outras ficaram alojadas: uma próxima à coluna e a outra no próprio tecido cardíaco. Pouco a pouco, seus batimentos se tornavam escassos. Dali a alguns minutos, não haveriam mais alleatis e nem espectros modificados. Era o fim do bem e do mal.

Quando voltei à colina, parei intuitivamente onde estava: o corpo de David estava jogado de uma maneira qualquer contra uma árvore e Bill não estava muito distante. Seu corpo estava totalmente de bruços, e eu não podia sentir sua respiração.
- Não...
Corri até ele, virando seu corpo para mim de uma maneira semelhante a qual havia feito com Tom a algum tempo atrás. Seu rosto estava repleto de feridas, seu olho esquerdo estava inchado e roxo e o piercing que existia na sobrancelha direita já não estava ali mais. Havia sido puxado, rasgando sua pele.
- Você tem que me responder... – eu disse, alisando seu rosto. Nenhuma resposta. – Bill, por favor, eu pedi para aguentar... – minha voz mal era notada nessa última frase. Minhas lágrimas haviam chegado.
Ouvi passos se aproximando, e companhia era a última coisa que eu desejava agora.
- Todos os alleatis caíram duros em nossa frente e Tom estava lutando contra nós. O que aconteceu aqui? – Erich dizia esbaforido, era o primeiro a se aproximar. Logo depois, ouvi o grito de Simone, caindo de joelhos ao chão, sendo amparada por Katherine.
- É história demais pra contar agora. – o movimento de minha boca fez uma lágrima cair entre as duas sobrancelhas de Bill, e a mesma seguiu caminho até a ponta do nariz dele.
- Deixe-me ver como ele está. – Erich me empurrou, fazendo-me cair sentada no chão.
Olhei ao meu redor e vi várias pessoas se aproximando, pessoas essas que eu não fazia a menor idéia de quem eram. Aos poucos, elas foram formando uma espécie de linha em U, atitude digna de uma platéia de desgraças.
Do meio dessa gente toda, Kimmie surgiu correndo com parte de sua blusa rasgada e alguns poucos arranhões no rosto.
- Explique-se em poucas palavras. – ela disse, passando um dos braços pelo meu ombro.
- Meu melhor amigo era um alleati. Tom foi alterado. Eu fui alterada só que hoje é meu aniversário e a modificação não surtiu efeito algum em mim. Eu matei o Jeremy.
Algumas das pessoas desconhecidas que estavam próximas haviam escutado minha última frase, e logo, todos ali estavam conversando através de burburinhos.
- Você foi alterada?! E como você está assim...?!
- Eu não sei Kimmie!
- Você se lembra do que eu te disse naquele dia não se lembra? Lembra o que eu disse que aconteceria caso isso acontecesse com você? – ela me questionou. Encarei seu pequeno e tracejado rosto, que agora continha lágrimas prontas para caírem e seguirem caminho por sobre sua face. Eu apenas fiz que sim com a cabeça.
Ergui um pouco a mesma e fechei os olhos, deixando com que novas lágrimas escorressem. Eu não havia planejado aquilo tudo para que acabasse desse jeito.
Tudo se resumia a atirar no coração de Jeremy. Qualquer espectro poderia fazer isso. Porém, nenhum deles sabia o paradeiro de Jeremy, e quando o encontravam, os alleatis nunca o deixavam sem proteção. E mais: Nenhum espectro parecia ter o conhecimento daquele controle no interior do corpo daquele demente. Ninguém sabia como os alleatis e os espectros modificados eram comandados.
Já estava tudo em minha mente: Eu enrolaria até a meia noite da madrugada do dia 3 para 4 de março. Meus poderes viriam todos de uma vez, e aí então eu arrumaria um jeito qualquer de acabar com a vida dele. Ele seria um mero humano. Eu seria a espectro mais forte.
Eu sabia que Bill se intrometeria, de um jeito ou de outro. Eu me lembrava instantaneamente do aviso de Kimmie. Sabia que se acontecesse algo comigo, aconteceria com ele também.
E aqui estou eu, com um chip instalado em minha nuca que teria como principal função me fazer pirar. Mas hoje é meu aniversário. Sou uma aberração até mesmo se tratando de espectros, porque ninguém mais tem quatro poderes. Inclusive, eu sentia uma onda de poder partindo de alguma, ou talvez até de mais de uma pessoa dentre tantas aquelas que estavam ali. Provavelmente seriam espectros com algum poder semelhante ao de Simone, tentando me acalmar. Mas eu não estava ficando calma. Eles é que pareciam estar com uma feição apaziguada, olhando para mim. Estes eram o meu escudo e o meu repelente em ação.
- Becca...
Eu pulei ao lado de Kimmie, ficando de joelhos numa fração de segundos, olhando o pouco do corpo de Bill que estava no meu campo de visão.
- Você ainda está aí, agora pronto! Está tudo bem meu amor, acabou tudo! – meu coração batia em um ritmo desconhecido até mesmo para mim. Era muito mais rápido do que ele poderia aguentar caso eu ainda fosse uma humana. As lágrimas continuavam saltando por sobre meu rosto, mas agora elas eram acompanhadas de um sorriso.
- Sim... Você foi teimosa e conseguiu o que queria. Agora todos vocês vão viver em paz.
- Como assim todos vocês?
- Acho que a única coisa que está me dando forças para continuar conversando com você agora é minha vontade de me despedir.
- Despedir é o caralho Bill Kaulitz! Você está aqui, você vai continuar aqui e nós vamos continuar vivendo normalmente! VOCÊ ESTÁ ENTENDENDO?
- Lembra do que você prometeu um dia depois do meu aniversário?
– ele me perguntou. A imagem daquele dia despontou em minha mente. Abaixei a cabeça e chorei ainda mais. Eu não precisava responder um sim para ele. Ele sabia que eu me lembrava. – Ela ainda está de pé? – ele continuou.
- É óbvio que está – eu disse, num tom raivoso.
- Promete que vai ser sempre minha? – eu balancei a cabeça quase que imperceptivelmente, como se ele pudesse ver o sim que eu havia feito com ela.
- Me desculpa. Isso é culpa minha.
- É culpa sua sim. A culpa é sua por toda a nossa raça estar salva agora
- eu apenas mantive o silêncio. Eu queria poder ajudar todos os espectros também, mas meu principal objetivo era ele. – Eu te amo Rebecca Dinkson. Aqui e em qualquer lugar.
- Você não vai... Você não pode... Eu... Eu também te amo... Te amo mais do que qualquer outra coisa que exista ou esteja pra existir.

Abri os olhos tentando me convencer de que toda aquela situação era um sonho. Porém, Erich ergueu a cabeça para Georg que estava feito uma estátua em pé ao seu lado e disse:
- Não há mais nada que se possa fazer.
Nesse momento, senti uma pontada de dor em algum lugar indefinido de meu corpo. Talvez fosse uma dor que estivesse no corpo inteiro, e não em um ponto só. Era algo tão profundo que parecia nem ao menos ser algo físico. Era como se minha alma estivesse se desgastando.
Senti meu corpo caindo lentamente para trás, mas não me lembro de ter ido de encontro ao chão ou se alguém me segurou. Isso era um mistério, e seria para sempre. Mas... Pelo menos eu devo ter ficado desacordada com um sorriso no rosto. Eu sabia que não iria poder viver sem Bill ao meu lado, então... No final das contas, morrer ali e agora era uma estupenda solução para tudo.
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeSáb Abr 02, 2011 9:02 pm

Chorei )))))))))))))): Mil oceanos )))))))))))):
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeSáb Abr 02, 2011 10:08 pm

chorando rios aqui T.T
como assim..eles...morreram?
NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOO!!! PORQUE TUDO TEM QUE ACABAR ASSIIIM? TRISTEE?
~não consigo comentar nada de bom agora~

--------------------- EDT-----------------

ok to melhor agora... mentira não to não, com assim Jannah, tu mata todo mundo no final e pronto? ressucita o Bill e a Becca agora mesmo, por favooor!! e o Tom, como fica? eu não aceito que eles acabem assim, mortos depois de tudo que eles passaram...e também não aceito o fim dessa fic, nem vem com essa que tu não vai acabar com ela nunca tá me ouvindo? u_u'
agora é sofrer de tanto esperar até sexta que vem pra ter mais um capítulo?? como tu é má Janaína, e mesmo assim a gente te ama *--*
continua liebee!


Última edição por DesiiH k. em Dom Abr 03, 2011 9:53 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeSáb Abr 02, 2011 10:12 pm

DesiiH k. escreveu:
chorando rios aqui T.T
como assim..eles...morreram?
NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOO!!! PORQUE TUDO TEM QUE ACABAR ASSIIIM? TRISTEE?
~não consigo comentar nada de bom agora~



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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeDom Abr 03, 2011 6:59 pm

O QUÊ?
como assim, tudo acabado, Bill morto, mas o que que é isso, Janaína?!
matar o Bill não foi legal, ressuscita ele AGORA yaya
o Jeremy se foi :anjo: pelo menos uma morte fez sentido
o Jeremy não é caveira, o Jeremy é moleque
enfim, continua logo, nem vem aplicar essa ai de matar todo mundo e tá resolvido, bem que eu sabia que tu ia aprontar dessas, tu é muito má, Janaína Rolling Eyes e obrigada pela compreensão ♥
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeDom Abr 03, 2011 10:40 pm

/anna. escreveu:
O QUÊ?
como assim, tudo acabado, Bill morto, mas o que que é isso, Janaína?!
matar o Bill não foi legal, ressuscita ele AGORA yaya
o Jeremy se foi :anjo: pelo menos uma morte fez sentido
o Jeremy não é caveira, o Jeremy é moleque
enfim, continua logo, nem vem aplicar essa ai de matar todo mundo e tá resolvido, bem que eu sabia que tu ia aprontar dessas, tu é muito má, Janaína Rolling Eyes e obrigada pela compreensão ♥

Não estou em situação de comentar nada.
Eles lutaram tanto para no final se fuder ¬¬'
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeSeg Abr 04, 2011 6:17 pm

VOCê Ñ PODE MATAR ELE POR QUE ?????????????? Ñ VALE AGORA QUE ELA CONSEGUE VC VAI E MATA ELE DESSA FORMA Oo
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Susi Ficwhiter
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeSex Abr 08, 2011 12:48 pm

eu sabia que você ia matar eles no final das contas!
nossa, os últimos caps, foram put@ tristes
tá, então vem a pergunta que não quer calar: e agora??
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Janaína C.
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeSex Abr 08, 2011 11:37 pm

Ok, cheguei tarde, mas cheguei, porque pela primeira vez na fic toda, eu tive dó de vocês T_T qq mesmo sabendo que vocês devem estar querendo me mandar pro mesmo lugar onde eu enfiei a Becca e o Bill u.ú Antes de mais nada, eu queria dar as boas vindas a essa fofa da Ilana por aqui, nhaac <33, e também pra tia Susi (AÊEEEEEE) que voltou pra cá. Aliás Susi, como vão os estudos? *-* Espero que você esteja bem e tenha gostado dos capítulos que você tinha perdido (:
BOOOM, como eu estou aqui, é sinal de que ainda tem fic né? ENTÃO NEM TUDO ESTÁ PERDIDO! *nem que isso aqui tenha que ter os três últimos capítulos narrados pelo Tom e... OPS!* É isso mesmo que vocês leram e fim do mistério: daqui a três capítulos, a HIA acaba oficialmente, então, aproveitem o antepenúltimo capítulo jetzt (:


Capítulo 50 – Insanidade


Um dos meus sentidos havia voltado. Eu era capaz de ouvir.
Quer dizer... Havia um silêncio absurdo por ali. Tanto que, inicialmente, fui capaz apenas de ouvir um leve zumbido. Logo depois, pude ouvir além. Pude ouvir passos, vozes, mas nenhuma delas se encontravam no mesmo cômodo que eu. A única coisa a qual eu sabia que estava ali era uma pessoa. Sabia isso somente pelo fato de poder ouvir sua respiração.
Então, pensei estar apta para abrir meus olhos, mas a claridade me cegou instantaneamente, obrigando-me a fazer uma careta pelo incomodo.
- Becca? – ouvi passos se aproximando. Precisei de um pouco de tempo para associar a voz à pessoa.
- Kimmie?! – respondi de um jeito embargado, minha voz estava uma verdadeira merda.
- Sim... Você está bem? Consegue me ouvir com clareza?
- Eu não levei um tiro no tímpano Kim. Consigo não só te ouvir, como também posso até dizer pra qual lado as folhas das árvores lá fora estão se movendo com o auxílio do vento – respondi, ainda de olhos fechados.
- Que ótimo. Nosso melhor monstrinho está vivo – ela disse, pelo que pareceu vazar de um pequeno sorriso.
Tentei abrir os olhos novamente, agora me lembrando do que eu realmente era e usando um dos poderes que poderiam me fazer enxergar ali. Funcionou.
Acomodei-me no travesseiro confortável e fui observar o ambiente no qual eu me encontrava.
- Hospital? De novo? Fala sério, esse ano eu vim parar aqui mais vezes do que em todas as visitinhas que eu já fiz a algum hospital na minha vida inteira – bufei.
- Era necessário para conferir se você estava bem – ela deu de ombros.
- Hum.
- Han... Seria meio deselegante da minha parte não te dizer nada nessa ocasião, mas também não me odeie por isso... Enfim, feliz aniversário.
- Ainda é 4 de março?
- São quatro horas da tarde.
- Então tudo aquilo foi real?
- É. Alleatis, espectros alterados, nada existe mais. Jeremy não existe mais. Tudo graças a você – ela sorriu ternamente.
- E a parte ruim? – perguntei, olhando-a tão profundamente que se eu pudesse, talvez estivesse vendo sua alma através de seus olhos.
Bingo. Eu havia atingido o ponto da conversa que ela estava pensando que iria evitar.
- Eu quero ir embora – declarei, já arrancando todos os fios que se encontravam em meu braço direito, ação que provocava barulhinhos engraçados nas máquinas que estavam conectadas em mim.
- Você precisa... Quer dizer... – ela estava em completa confusão.
- Kimmie, eu sou um monstrinho como você mesma disse. Tenho o poder que me proporcionaria bem estar tanto aqui no hospital quanto na minha própria casa. Não quebrei nenhum osso, estou totalmente inteira, posso andar, posso correr, poderia até ir para a faculdade se estivesse no horário normal de aula. Eu vou sair daqui. Apenas... Você pode me arrumar algumas roupas? – perguntei a ela, como se estivesse questionando sobre o canto dos passarinhos lá fora.
- Suas roupas estavam sujas de sangue e rasgadas e...
- Vá até a minha casa e pegue outras. Você sabe de quais roupas eu gosto.
Ela ficou me encarando por alguns segundos, mas por fim, assentiu com a cabeça uma única vez e se retirou do quarto.
Eu então desconectei os fios que se encontravam em meu braço esquerdo e me levantei da cama. Não percebi que ela estava um pouco elevada e uma pequena onda de vertigem me invadiu quando meus pés tocaram o chão.
Segurei-me na barra de apoio lateral da cama até que pudesse me sentir bem novamente. Andei até a janela e pude ver o jardim da grandiosa clínica de Erich de seu melhor ângulo: As flores bem cuidadas, as árvores com folhas movendo-se harmoniosamente, pessoas enfermas dando uma voltinha de cadeira de rodas, rindo com seus familiares... E eu aqui, tentando segurar tudo que estava para entrar em minha mente e sair por meus olhos.
Nesse instante, ouvi leves batidas na porta e disse um “pode entrar” com certa dificuldade.
- Olá – virei-me para a porta e encarei Erich adentrando-a com uma expressão desconhecida por mim.
- Oi – tentei sorrir.
- Vim para averiguar se você precisa de alguma coisa. Enquanto você estava desacordada, fizemos alguns testes e exames para saber se...
- A única coisa que eu preciso é sair daqui Erich. Sem ofensas – tentei sorrir novamente, mas tenho certeza de que a expressão resultante não fora essa.
- Kimmie já me avisou.
- Ela é realmente eficiente – virei-me para a janela novamente.
- Becca... Tem certeza de que não precisa de nada? Não precisa... – ele fez uma pausa consideravelmente grande antes de dizer a última palavra da frase – Conversar?
- A única coisa que eu preciso é da minha casa – respondi, tentando com absolutamente todas as minhas forças parecer educada e controlada.
Nesse momento, ouvi a porta abrindo-se novamente.
- Aqui Becca – me deparei com Kimmie e com uma sacola de tamanho considerável sendo posta em minha cama. A velocidade dos espectros era mesmo algo assustador. – Uma camiseta, uma calça jeans e o primeiro tênis seu que achei pela frente, é seu Adidas.
- Está ótimo, obrigada de verdade Kim – lhe dei um abraço, e logo depois, peguei a sacola para poder me trocar.
Adentrei o banheiro e em menos de uns trinta segundos eu já estava pronta. Esse lance de ser espectro ainda iria me causar umas boas surpresas.
Prendi o cabelo em um coque e abri a porta do banheiro do quarto. Deu para perceber que interrompi uma conversa entre Erich e Kimmie.
- Mais alguma coisa, ó criatura suprema? – Kimmie perguntou. Eu sorri timidamente dessa vez. A naturalidade de seu jeito extrovertido era a única coisa que estava funcionando para manter minha cabeça longe do que eu realmente queria ou teria de pensar, uma hora ou outra.
- Não, mais nada. A não ser uma pequena carona até minha casa. Não estou com cabeça pra correr, mesmo que desse jeito eu chegue mais rápido do que indo de carro – ela sorriu com minha resposta, retirando uma chave de dentro do bolso e rodando-a em minha frente.
- Não sou paga para ser motorista particular, mas tudo bem, eu posso abrir uma exceção pra você. Vamos?
- Claro. Até mais Erich – saí do quarto sem me despedir direito. Um abraço mais apertado por parte dele já não seria uma boa.
Andei pelos corredores olhando de um lado ao outro de maneira descontrolada. Era como se eu estivesse desesperada para achar alguém por ali. E de fato, eu realmente estava. Porém, não vi ninguém de meu interesse antes de atravessar a saída da clínica e dar de cara com o carro de Kimmie.
O percurso foi algo totalmente silencioso. Eu deixaria para bombardeá-la de perguntas quando eu chegasse em casa. Ela estava achando que eu era idiota ou o que?
Estacionamos logo em frente minha querida residência, e eu acho que nunca senti tanto alívio em vê-la.
- Lar, doce lar... – eu disse baixinho.
Kimmie abriu a porta e adentrou a casa logo após minha entrada. Joguei a sacola que ela havia levado ao hospital próxima à porta, e logo dali, pude avistar os mesmos papéis e cadernos que estavam em cima do sofá ontem. Andei até eles e atirei todos ao chão. Pelo menos alguma coisa estaria diferente por ali.
Acomodei-me no sofá menor, olhando-a se sentar de frente para mim no sofá maior, que estava até então com os meus pertences.
Ficamos nos encarando por uns bons minutos até que eu começasse a falar.
- Ok, você vai me dizer o que tem pra dizer ou não? – perguntei, fazendo-a se sobressaltar.
- O que eu tenho pra dizer?
- Kimmie, ninguém conseguia mentir pra mim nem ao menos quando eu era uma humana. Por favor, não me esconda nada. Está escrito na sua testa que você quer me dizer alguma coisa.
- Quero?
- Pára de me enrolar Kim! – eu disse um pouco mais alto, exaltando-me. – Você mesma me disse o que aconteceria caso alguém me atingisse e projetasse o chip em mim! Você me disse que nós dois morreríamos! Então por que diabos eu ainda estou de pé? Por que estou aqui conversando com você, me sentindo ótima? Onde é que ele está? – terminei a frase respirando com dificuldade, finalmente percebendo que eu tinha uma esperança absurda a qual deveria me agarrar.
- Ele...?
- É, não tenta se fazer de besta. – eu estava evidentemente irritada.
- Becca...
- Oi?!
- Eu... Eu me enganei sobre vocês – demorei um pouco para assimilar essa última frase.
- Se enganou por que?
- Foi burrice minha achar que a ligação espectrolística de vocês seria exatamente como as outras. Tudo que envolvia vocês dois era diferente, mais forte. E nesse caso, eu acho que também foi... – ela disse em um tom claro de confusão.
- Dá pra explicar melhor por favor?
- Eu disse que se você fosse alterada, Bill não aguentaria a dor e... – ela interrompeu a frase, já pulando para outra palavra. – Mas é porque a ligação entre vocês deveria durar sempre e um dependeria do outro... Só que por algum motivo, eu acho que quando você foi atingida, sua ligação com o Bill deixou de existir e você não dependia mais dele e vice versa, só que essa ligação não se rompeu antes que ele pudesse sentir sua dor, e eu te disse que ele não aguentaria isso de novo.
- Você está querendo dizer que essa merda de ligação deixou de existir quando ele mais precisava de mim?
- Também. Eu estou dizendo que, além disso, você é a melhor espectro existente agora, sem nenhum concorrente que se aproxime de tomar esse seu cargo, vamos dizer assim. Você é a primeira de nós que possui quatro poderes, ninguém nunca havia visto isso.
- Ok... E isso... Ah Kim, eu preciso ficar sozinha – eu disse, já com a voz trêmula.
Sem questionar, ela se levantou, abriu a porta e saiu, mas não sem antes dizer:
- Qualquer coisa que precisar é só me ligar.
Dei um pequeno salto no sofá quando a porta se bateu. Ela pareceu soar um tanto quanto alta para mim.
Levantei-me e comecei a subir as escadas rumo ao meu quarto. Eu olhava minhas pernas em movimento, mas era como se eu não tivesse consciência que meu cérebro estava enviando estímulos até meus ossos e músculos para que eles realizassem tais ações.
Adentrei meu quarto e não notei muitas diferenças por ali. Faziam o que, dois dias que eu não entrava nele?
Olhei meticulosamente cada canto do quarto, até me deparar com meu mural de fotos na parede do lado esquerdo do mesmo, posicionado do lado direito do meu extenso espelho.
Havia uma quantidade considerável de fotos com o pessoal da faculdade. E isso me fez olhar diretamente para uma foto onde estavam Mike e Audrey. O que eu faria agora?
Eu era uma espectro. Que sentido tinha eu continuar cursando uma faculdade com essa vida pela frente? E foi pensando nisso que meus olhos pousaram em uma outra foto que me fez mudar meu questionamento: Que sentido tinha eu continuar com a minha vida?
Era uma foto idiota e espontânea que havia sido tirada na casa dos Kaulitz. Lembro-me que Simone anunciou “Andem pombinhos, façam pose para a foto!”, e quando Bill e eu nos abraçamos, Tom, Georg e Gustav surgiram sabe-se lá de onde e fizeram umas caras de bestas ambulantes que deram o ar da graça ali, literalmente. Mas isso não impediu que Bill continuasse com seu braço esquerdo em minha cintura, beijando minha bochecha com uma cara totalmente fofa.
Levei a mão na mesma bochecha que ele estava beijando na foto e fechei os olhos. Respirei profundamente. Uma vez. Duas vezes. Três vezes. Abri os olhos e levei minha mão à foto desta vez, como se acariciá-la fosse me fazer sentí-lo novamente. Foi um ato altamente errôneo: A mão que ergui para a foto foi a mão direita. E mesmo depois de toda a bagunça dessa madrugada, ela ainda estava ali. Minha aliança ainda estava ali. E foi somente isso que bastou para que tudo viesse a tona. Absolutamente tudo.
Ele não estava ali mais.
Eu tentava sentí-lo em minha mente mas não conseguia. Eu só queria me convencer de que tudo aquilo não foi real, mas minha aliança ainda estava com um pouco de sangue.
Tudo me veio como um flashback bem montado e em câmera lenta. Suas últimas palavras me atingiram novamente como facas penetrando toda a extensão de meu corpo.
Eu estava louca. Eu deveria ficar. Era o que aquelas lembranças estavam fazendo comigo. Eu não queria me lembrar, não queria acreditar que ele não estava ali comigo mais. E como se isso fosse adiantar alguma coisa, gritei o mais alto que pude enquanto eu esmurrava meu espelho, fazendo-o se partir em dois e desprendendo uma das metades da parede, o que fez com que ela se espatifasse por completo no chão.
Minhas lágrimas eram expelidas de forma contínua. Meu choro era alto, desesperado. O peso de meu corpo pareceu triplicar, o que me fez ir com tudo de joelhos ao chão, caindo em cima de todos os vidros por ali espalhados.
Só senti uma pequena pontada de dor inicialmente. Meu poder daria conta de tudo.
Agarrei-me ao meu edredom, puxando-o para mim. Eu queria afundar minha cabeça em alguma coisa. Queria abafar aquele choro por algo que não voltaria. Queria prender a respiração e tentar pelo menos ficar inconsciente fazendo isso. Mas essa foi uma outra atitude estúpida: O cheiro dele estava impregnado em meu edredom.
Eu estava preparada para gritar de ódio e desespero, mas não consegui. Enrolei o edredom de maneira bagunçada em minha mão esquerda e tombei meu corpo para o lado, apoiando minha cabeça por cima da mão encoberta.
- Eu tenho... Eu preciso morrer. Não é justo... Eu tinha que estar morta também, isso não faz sentido...
- Você não vai fazer nada.
Silêncio.
Parei de respirar, parei de me mexer e nem ao menos meus olhos eu movia. Apurei os ouvidos. Tentei ouvir aquela mesma voz rouca e distante novamente. Longos foram os segundos tentando encontrá-lo. Longos foram os segundos onde eu não ouvia mais nada além do som estridente de meu coração martelando dentro de mim.
- DROGA, COMO SE JÁ NÃO BASTASSE TER LEMBRANÇAS CONCRETAS SUAS, AINDA TENHO QUE FICAR ESCUTANDO SUA VOZ?! ESPERA SÓ ATÉ EU ACHAR UM JEITO DE ME MATAR SEM QUE O MEU PODER POSSA INTERFERIR NISSO TÁ BOM? – gritei para o nada, com um desespero absurdo se apossando de mim. Levei a mão direita à testa e fechei os olhos, chorando ainda mais. - Scheisse, eu tô ficando louca... – desta vez, tentei tapar meus ouvidos. Para quê? Eu era imbecil por acaso? Aquela voz não partiria de nenhum canto exterior. Ela viria... De dentro de mim. De dentro da minha própria cabeça. – Eu nunca gostei de ninguém... Eu não sabia que era assim... Mas se fosse, todas as pessoas que levassem um pé na bunda iriam querer se matar, e aí o número de mortes teria como índice maior os tocos levados na vida de alguém, e não a depressão. Não é possível... Isso é tão ruim e... Olha aí, tô falando sozinha. – revirei os olhos, encarando o espelho que havia restado na parede. Meus olhos estavam inchados como nunca estiveram antes.
- Eu não quero que você se machuque.
- Olha aqui vozinha from hell, pára de imitar o Bill valeu? Que droga, que... Que droga.
- Vozinha from hell, adorei essa.
- Ah vá tomar no... – fui interrompida no meu xingamento direcionado para ninguém. A campainha havia tocado.

---
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeSex Abr 08, 2011 11:49 pm

pera pera pera, o que o Bill ainda tá fazendo na cabeça da Becca? Por que tipo, ele morreu né, então não faz sentido ele tá na cabeça dela, a menos que a Becca esteja doida e eu sei que tu não faria isso com a coitada, já matou o amor da vida dela e agora quer enlouquecer, tu tá nesse nivel de maldade, Janaína, ou tá?
E eu quero saber quem tá na porta.
HIA acabando, POR QUE DELS, POR QUÊ?!
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeSáb Abr 09, 2011 2:22 pm

mari lanza escreveu:
pera pera pera, o que o Bill ainda tá fazendo na cabeça da Becca? Por que tipo, ele morreu né, então não faz sentido ele tá na cabeça dela, a menos que a Becca esteja doida e eu sei que tu não faria isso com a coitada, já matou o amor da vida dela e agora quer enlouquecer, tu tá nesse nivel de maldade, Janaína, ou tá?
E eu quero saber quem tá na porta.
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OU o Tom fez um pacto com uma mulher da encruzilhada e o Bill voltou a vida ? O.O -nemésobranturalné?-
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeSáb Abr 09, 2011 3:05 pm

Catarina Kretli escreveu:

mari lanza escreveu:

pera pera pera, o que o Bill ainda tá fazendo na cabeça da Becca? Por que tipo, ele morreu né, então não faz sentido ele tá na cabeça dela, a menos que a Becca esteja doida e eu sei que tu não faria isso com a coitada, já matou o amor da vida dela e agora quer enlouquecer, tu tá nesse nivel de maldade, Janaína, ou tá?
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AAH O BILL NÃO MORREEEEUU *--------* sim, me bateu uma esperança agora *O*
CONTINUA JANNAH, RÁPIDOOOO!!
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeSáb Abr 09, 2011 6:49 pm

não to entendendo nada ele morreu e ta falando com ela pelo pensamento ok deu pra entender um pouco! continua Razz
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeDom Abr 10, 2011 2:43 am

DesiiH k. escreveu:
Catarina Kretli escreveu:

mari lanza escreveu:

pera pera pera, o que o Bill ainda tá fazendo na cabeça da Becca? Por que tipo, ele morreu né, então não faz sentido ele tá na cabeça dela, a menos que a Becca esteja doida e eu sei que tu não faria isso com a coitada, já matou o amor da vida dela e agora quer enlouquecer, tu tá nesse nivel de maldade, Janaína, ou tá?
E eu quero saber quem tá na porta.
HIA acabando, POR QUE DELS, POR QUÊ?!
OU o Tom fez um pacto com uma mulher da encruzilhada e o Bill voltou a vida ? O.O -nemésobranturalné?-

AAH O BILL NÃO MORREEEEUU *--------* sim, me bateu uma esperança agora *O*
CONTINUA JANNAH, RÁPIDOOOO!!

AAAAEEE esperança mode ON
ah Janah ): antepenúltimo capítulo!
vai ser foda entrar no fórum e não ter capítulos dominicais da HIA (: ou pedir incansavelmente pra ti postar com mais frequência, o que tardou mas funcionou (: não poder te chamar de má por fazer eles sofrerem, ficar de cabelo em pé com os teus capítulos, e não poder brigar contigo e contra a tua maldita modéstia, porque tu escreve bem pra caramba (:
mas valeu muito à pena (: e já dá início à tua próxima história, hein menina (:
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeDom Abr 10, 2011 10:06 am

ah que parte hiper legal de parar né??
te amo¬¬

e aliás, porque estão todos enrolando pra dizer o que houve com o Bill??
ah que droga que já vai acabar, foi tão bem escrita...
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeSáb Abr 16, 2011 10:31 pm

[aaa] me atrasei de novo pra postar, risus. Mas enfim, CHEGUEI *-* (barulho dos grilos). Ah gente, é tão estranho entrar num clima de despedida aqui na HIA ): Foi muito especial passar tanto tempo aqui com vocês e... AH! Só vou entrar em clima de manteiga derretida no último capítulo, poxa! KKKK Enfim, nem sei bem o que comentar ._. Então pra matar a curiosidade de vocês, fiquem com o penúltimo capítulo *-*

Capítulo 51 – O fato que os faz se sentirem culpados, na verdade, nunca existiu


Desci as escadas com um pouco de dificuldade, quase tropeçando em meus próprios pés. Passei minhas mãos de maneira desajeitada em meu rosto, tentando limpá-lo e deixá-lo um pouco mais seco antes de atender a porta. E quando o fiz, eu travei onde estava.
- Posso entrar? – Tom perguntou. Eu permaneci ali, de pé, com cara de sei lá o quê, sem conseguir dizer nada. – Olha Becca, se você quiser que eu vá embora é só...
- Anda logo Tom, entra – respondi de uma maneira mais rude do que pretendia.
Ele ficou parado por mais alguns segundos na soleira da porta antes de resolver entrar. Usava suas habituais roupas, mas também fazia o uso desnecessário de óculos escuros. Sua boca estava um pouco inchada por causa de um ferimento ali evidente. Fechei a porta e constatei que ele estava parado atrás de mim, encarando-me seriamente.
- Pode se sentar Tom, eu deixo – tentei sorrir. Não sei se funcionou.
Ele andou até a poltrona que se encontrava em minha sala, mas não sem antes reparar nos papéis que estavam jogados pelo chão. Ele se acomodou na poltrona e ficou me encarando em seguida.
- Você estava chorando – ele afirmou. – Por que seu poder não inibe isso? Você não gosta de chorar.
- Acho que ele até está tentando fazer alguma coisa, só que não deve adiantar.
- Kim me falou sobre a ligação que existia entre você e o Bill.
- Hum.
- A culpa por tudo isso é minha Becca.
- EPA EPA TOM, NÃO COMEÇA! – gritei. Droga, eu estava muito alterada. Respirei fundo umas duas vezes antes de continuar. – A culpa por tudo isso não é sua ok? A Kim me pediu pra tomar cuidado desde o dia em que ela me contou o que essa ligação realmente causaria em nós dois.
- Eu projetei o chip em você. Eu. Fui eu.
- Tom, eu não suporto esse seu jeito de falar e também não suporto essa sua expressão facial. Isso não combina com você e... Você está chorando? – perguntei, percebendo uma espessa lágrima correndo por sobre sua bochecha direita.
- Eu conversei com a Kimmie apenas por telefone – ele disse, com sua voz um pouco trêmula. – Não apareci no hospital e não tive cara nenhuma de ir até minha casa. Passei a noite em claro, rodando a cidade com meu carro. Eu não tenho coragem de encarar ninguém Rebecca.
- Tom, por favor, você está maluco? Por que você se sente culpado por isso tudo? Presta atenção garoto, você me deu o que eu precisava para matar o Jeremy! E aliás... Como você sabia que eu precisaria daquilo?
- Ouvi uma conversa entre dois alletis de merda, e um deles era seu amiguinho.
- David?
- É. Foi em um dia que eu fui te buscar na faculdade para que você pudesse almoçar lá em casa. A aula não havia acabado ainda, mas ele já estava do lado de fora. Ele estava conversando com outra alleati, e ela possuía o poder da cura também, só que diferente do seu. Ela pode se curar e ver o que há de errado com as outras pessoas, mas diferentemente de você, ela não pode curar outras pessoas – ele fez uma pequena pausa, provavelmente para se lembrar de outros detalhes da conversa. – Ela estava apavorada no dia em que descobriu como ela mesma funcionava e como o Jeremy funcionava interiormente, e estava narrando ao David, e foi aí que eu descobri tudo. O fato do Jeremy ter diminuído as doses de genes espectros que ele aplicava nos alleatis foi um erro fatal por parte dele. Os alleatis se tornaram mais autônomos se lembra? O lado humanitário deles falou mais alto quando descobriram como o Jeremy os controlava.
- E por que você está se culpando?
- Porque a isca de todo o planinho idiota do Jeremy fui eu! A merda do gene espectro que estava dentro do seu amiguinho era meu! Você foi até lá por culpa minha! Você foi alterada por mim! O Bill... Foi... Foi tudo culpa minha... – minhas lágrimas voltaram nesse momento. Tom se levantou de maneira exaltada e eu fiz o mesmo. – Olha – ele retirou os óculos, revelando, além de suas lágrimas em maior número, seu olho direito inchado e roxo –, isso aqui é resultado de um murro da minha própria mãe, EU ESTAVA LUTANDO COM A MINHA MÃE REBECCA!
Tentei engolir o choro por um momento e comecei a andar em sua direção, com a mão esquerda estendida. Tom me encarou por alguns segundos, mas logo em seguida, recuou alguns passos.
- Não se aproxima de mim! Eu mereço ficar com a minha cara arregaçada por um bom tempo! Aliás, acho que isso aqui foi bem pouco.
- Deixa de ser teimoso Tom Kaulitz. – eu disse, me aproximando dele cada vez mais.
- JÁ FALEI PRA NÃO ENCOSTAR EM MIM! – ele gritou, levantando a mão direita para evidentemente tentar me empurrar. Porém, meus reflexos foram mais rápidos e minha força o conteve.
Travamos uma pequena luta apenas com o uso de nossos braços. Ele não cedia e tentava aumentar sua força cada vez mais. Porém, não durou muito para que ele desistisse diante da força de meu braço que nem se movia, ou nem ao menos tremia para evidenciar que ele estava fazendo uma força contrária ali.
Durante todo esse momento, Tom me olhava de uma maneira irredutível, e como eu já havia declarado antes, de uma maneira insuportável. Porém, quando ele resolveu baixar a guarda, sua expressão se desfez em lágrimas silenciosas.
Fiz um pequeno percurso por todo seu rosto com minha mão esquerda. O lugar onde meus dedos tocavam automaticamente deixavam de trazer ferimentos. Em alguns milésimos de segundo, seu rosto estava absolutamente normal.
- Eu... Eu não posso aguentar isso – ele sussurrou, me encarando. – Como é possível sentir uma dor tão forte assim? Por que tinha de ser ele?
- Não me faça perguntas difíceis – respondi, o encarando de maneira séria, já sentindo meus olhos marejados.
- Você... Seu poder te livra de sentir isso?
Suspirei pesadamente antes de responder.
- Tom... Eu... Seu irmão era a pessoa mais importante da minha vida. O amor que eu sinto por ele é uma coisa... É algo que eu não consigo te explicar como é. Ele era... Ele foi o único garoto o qual eu tenha gostado de verdade – me surpreendi com essa afirmação, percebendo da verdade que ela retratava. Eu tinha 20 anos de idade e nunca havia sentido aquilo por mais ninguém. – E eu... Eu acabei com tudo.
- A culpa não foi sua. E nem do meu irmão. A culpa não foi de nenhum dos dois.
- E ah – eu disse, revirando os olhos com certa raiva –, pra completar as coisas, eu ainda fico ouvindo a voz dele ecoando na minha mente, como se aquela merda de ligação ainda existisse. É um verdadeiro tormento Tom, eu nunca senti algo tão ruim em toda a minha vida, eu... Eu não vejo mais sentido na minha própria vida – o encarei pela primeira vez desde que eu havia começado a falar. Eu sentia minha tristeza saindo por minhas palavras e evidenciando-se em meus olhos. E para completar o momento que me fazia querer acabar comigo mesma, Tom me abraçou.
Eu nunca senti tanta vontade de chorar como naquele momento. O abraço dele não era uma coisa que me reconfortasse. Talvez fosse o fato de meu poder provavelmente estar tentando curá-lo de toda a angústia que ele estava sentindo, ou seja, o sentimento que estava acabando comigo estava sendo duplicado agora.
Eu sentia Tom soluçando e ouvia seu choro nada silencioso partindo de sua cabeça que estava enterrada eu meu ombro. Já eu tentava conter com todas as forças as lágrimas que me vinham a tona, abraçando-o pela cintura e enterrando meu rosto em seu peito. Mas não adiantou muito coisa: Logo, eu também estava soluçando.
- Me desculpa Tom... Eu não consegui cumprir a promessa que eu fiz a você... Eu não consegui fazer o Bill voltar a viver normalmente... No lugar disso eu... Me desculpa – eu disse, entre soluços.
Tom permaneceu calado. Apenas tentou se acalmar, ainda me abraçando. Posso dizer que ficamos em silêncio dessa maneira por uns cinco minutos. Isso até ele me soltar, segurar em meus ombros com um pouco mais de força e dizer:
- Rebecca Dinkson... Por favor, olha pra mim – ele disse de uma maneira assustadoramente autoritária, tendo em vista que eu mal conseguia encará-lo – Você salvou a nossa raça inteira. Você acabou com o que nos gerava medo. Graças a você... Eu simplesmente posso estar aqui, conversando com você dessa forma. Caso contrário, eu e até mesmo você deveríamos ser uns... Uns monstros. Você não tem que se desculpar por ter salvo uma raça inteira.
Eu não tinha nada o que argumentar. Caso contrário, ficaríamos para sempre nessa discussão. Eu mal estava me lembrando que havia salvo os espectros modificados. Eu mal me lembrava que eu havia acabado com a divisão ridícula entre o bem e o mal que existia em minha raça. Eu só me lembrava do pior. Só me lembrava que o espectro que eu amava não existia mais.
Tom recolocou seus óculos escuros e me deu um demorado beijo na testa. Ouvi o barulho da porta se abrindo, mas ele não saiu. Não sem antes dizer feliz aniversário.
- Maldição de aniversário – sussurrei de maneira raivosa após sua saída.
Decidi tomar um banho, mas não faria isso de uma maneira normal. Demoraria o máximo possível nesse ato.

Coloquei uma roupa qualquer, passei um pouco do meu perfume e arrumei meu cabelo em um rabo de cavalo alto. Tentei revisar o caminho que iria percorrer, sem ter muita certeza se iria conseguir completá-lo sem me perder.
- Foda-se – foi o que eu disse, dando uma última olhada na metade do espelho que ainda se encontrava inteira.
Fui até a garagem e me preparei para fazer o uso de meu Audi novamente.
Agora eu sabia porque o percurso da faculdade até minha casa parecia relativamente mais curto quando Bill me trazia até aqui. Parecia ser algo totalmente idiota manusear um volante de um carro, e mais idiota ainda conduzí-lo dentre outros mais.
Mesmo contra a minha vontade, eu teria de pegar a estrada que levava até a casa dos Kaulitz. Fazia parte do caminho. O aperto que senti em meu peito após passar em frente a trilha de árvores foi simplesmente terrível.
Após algumas curvas e subidas, estacionei o carro exatamente no mesmo lugar onde Bill havia estacionado sua Mercedes no dia em que me pediu em namoro.
Tranquei a porta do meu Audi e acionei o alarme, mesmo achando aquilo algo meio desnecessário ali. Subi a colina em passos lentos, até realmente chegar ao topo. Olhei para todos os lados, até me familiarizar bem com uma pequena campina que se encontrava um pouco mais abaixo da colina na qual eu estava. Ela possuía alguns arbustos baixos e algumas flores. Era linda.
Sentei-me ali mesmo e fiquei encarando o horizonte, sentindo os últimos raios solares do dia incidindo sobre meu rosto. O sol estava se pondo, e a paisagem era simplesmente incrível.
Mantive meus olhos fixos em uma linha logo mais a frente. A início, pensei que o ardor em meus olhos dava-se pelo simples fato de que eu não estava piscando, mas me enganei ao constatar que meu choro havia voltado.
- Sabe Becca, as pessoas podem mentir – sobressaltei-me com sua voz ecoando em minha mente daquela maneira irritantemente real. Suspirei fundo. Eu não ganharia muita coisa tentando xingar aquilo de novo.
- Ouviu bem o que eu disse?
- Eu sei que as pessoas podem mentir, é um dom natural e belo que existe dentro de nós.
- É, mais ou menos por aí.

Fiz uma careta estranha antes de voltar a encarar a paisagem diante de mim com novas lágrimas se formando em meus olhos. Aquilo era torturante. Ouví-lo era muito, mas muito torturante.
- Quer dizer que você não gosta de me ouvir?
- Não quando eu sei que eu não posso te ter.
- Você não estaria falando com... Ahn, ninguém.
- Mas poderia estar louca. Aliás, acho que é isso mesmo que está acontecendo comigo. Vou esperar até amanhã depois da faculdade para ir até a clínica do Erich e pedir uma entrada para ser tratada com algum psiquiatra ou algo parecido
– ouvi sua risada escandalosa em minha mente. Aquilo foi como sentir algo perfurando meu coração e chegando até o exterior de meu corpo através de minhas costas.
- Pare de se torturar assim.
- Como eu vou parar de me torturar se eu estou conversando com... Sei lá?!
- Você sabe com quem está conversando.
- Tô falando com a minha consciência que adquiriu a voz do meu ex-namorado, vai ver.
- Quer dizer então que você quer terminar comigo?!
– ouvindo isso, proferi uma dúzia de belos palavrões que fez aquela mesma risada ecoar em minha cabeça novamente.
- Boca suja.
- Me deixa em paz encosto.
- Encosto por que?!
- Olha... Eu não queria, realmente não queria acreditar e muito menos afirmar isso pra minha... Cabeça. Mas você está morto.

- Tem certeza? – sobressaltei-me. Eu não tinha muita certeza se eu me lembrava de como se fazia para respirar.
Senti um aperto em meu peito diferente de todos os outros que havia sentido desde que acordei hoje no hospital. Agora, a única coisa que incidia ali era a luz e a calmaria proporcionadas pelo crepúsculo. E talvez isso estivesse me deixando mais alucinada do que o normal. Talvez eu fiquei muito tempo olhando para o sol e realmente fiquei maluca. Ou talvez eu realmente ouvi a voz de Bill Kaulitz ecoando bem atrás de mim, sem se fazer presente em minha cabeça como até então eu havia escutado.
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeSáb Abr 16, 2011 10:43 pm

Que horrível o Tom se culpando, credo ):
E O BILL TÁ VIVO????????????????????????????????? ME ACODE ALGUÉM, MORRI.
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Catarina Kretli
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeDom Abr 17, 2011 1:10 pm

Coitado do meu beby, se sente culpado. Acho que tudo aconteceu por culpa dele, brigou com a mãe e irmão morreu -ounão-. Vai falar com a Dona Simone. AAAAAAAAAAAA TO DEPRE.
Bill morreu ou não ? Eis a questão. '-'
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeDom Abr 17, 2011 1:35 pm

aain, sofri com o Tom, é...
OOO BILL TÁ VIVOOOOOOOOOOOOOOOOOO AAAAAAAAHH *--------------* morri, morri, morri *o*
penultimo capítulo? senti um frio na barriga quando li isso Jannah, não pode acabar. não!
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeSeg Abr 18, 2011 5:22 pm

ahf
é claro que ele está vivo
Bill Kaulitz é absolutamente imortal em TODAS as fanfics que já li dele
e você concorda, não é mentira!
olhe o que EU já fiz nesse cara nas minhas fanfics
enfim, vamos logo pra parte que eles se agarram
droga
detesto ler o fim de fics¬¬
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeTer Abr 19, 2011 2:58 pm

nossa ele ta vivo ou ta morto ????? se tah me deixando igual ela louca continua Shocked
mentira to ñ estou confusa haa que pena que ja vai acabar gostei tanto
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Janaína C.
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitimeSáb Abr 23, 2011 1:26 am

Hello leute, como vão vocês? Very Happy Bom, mesmo já estando bastante tarde, vou aproveitar essa madrugada de sexta para já postar um outro capítulo para vocês e acabar com isso tudo de uma vez porque né? u.ú Bom, acho que tudo de confuso que eu fiz vocês pensarem acaba por agora né? BILL MORREU? BILL NÃO MORREU? COMO ESTÁ O TOM? CADÊ O DAVID? O QUE A BECCA FEZ OU O QUE ELA É? Perguntas como essas deixarão vocês para sempre porque... HOJE EU POSTO O ÚLTIMO CAPÍTULO DA HIA (ouvindo o coro dos anjos bem ao longe) Porém, uma notícia ruim... Eu vou torturar vocês mais um pouco AHEUAEHUAHEU Eu fui escrevendo, escrevendo & escrevendo, e acabou que o último capítulo ficou com uma quantidade enorme de informações sabe? y.y O que me levou a dividí-lo, consequentemente. Espero que vocês não me matem por isso, mas como eu já disse, a tortura acaba em breve y.y E ah Susi, eu já matei o Bill em uma one shot AHEUAHEUAHEU só que o que você faz com ele não tem nem como servir de referência G.G e bom, já que eu sei que vocês a d o r a m isso... Com vocês, a primeira parte do último capítulo narrado pelo defunto! *-*

Capítulo 52 – Tudo de uma só vez
(Parte I)


Sua postura estava extremamente ereta, e eu mal podia perceber sua respiração. Também, eu não esperava uma atitude diferente.
Era estranho não saber o que fazer exatamente agora. Eu não sabia se dava meia volta e ia embora, não sabia se eu me sentava ali mesmo ou se eu me aproximava dela. Eu realmente não sabia o que fazer.
Bom, eu não havia corrido até ali a toa. Eu estava com a respiração descompassada ainda. Então... Bom, decidi ir até lá.
Eu dava passos lentos, mas sabia que ela podia me ouvir. E eu apostava como ela devia estar tentando se convencer de que isso era mentira.
- Eu estou ficando louca...
- Você pode me ouvir com precisão e agora também pode me ver. Isso é loucura? – perguntei, sentando-me ao seu lado e prevendo alguma reação sem planejamento por parte dela.
Fiquei encarando-a por um bom tempo até ela conseguir, ou quem sabe, ter coragem para virar seu rosto e me encarar. Sua expressão trazia consigo vários sentimentos mesclados: Dúvida, atordoamento e indecisão eram algum deles.
- A Kim disse... – ela começou.
- A Kim tentou te fazer acreditar em uma mentira. Ninguém sabia se eu realmente estava vivo ou não. Tenho permissão para me explicar?
- Por favor – ela virou seu rosto para frente novamente, e a luz incidente do anoitecer fez suas lágrimas cintilarem.
- Meu coração ficou parado por 14 minutos. Era impossível acontecer alguma coisa que não fosse meu enterro com um fato desses – ela retorceu seu rosto em uma careta. – Depois disso, eu voltei a ter alguns sinais vitais, mas permaneci em coma. E eu só acordei após você mesma ter acordado. Tanto é que você só pôde ouvir minha voz depois de ter saído da clínica.
Ela me encarou com aquela mesma expressão novamente.
- Como eu vou saber se isso não é uma alucinação da minha cabeça? – ela perguntou num sussurro.
- Você sabe distinguir muito bem quando está ou não dentro da sua realidade. Eu não vou precisar te beliscar para te provar isso.
- Mas o Tom...
- Já conseguimos conversar com ele. Ele te disse que passou a noite fora não foi? Ele não sabia de nada, não o culpe. Ele estava tão atualizado quanto você sobre... Hm, o fato de eu estar vivo.
- Bill... – ela não conseguiu terminar sua frase. Apenas desistiu de segurar as lágrimas que se formavam e deixou com que elas seguissem um trajeto normal por sobre sua face. Pude perceber uma bela confusão em sua mente, e também pude ver que ela queria falar alguma coisa.
- Pode falar – tentei incentivá-la, o que provocou um pesado e longo suspiro de sua parte.
- Muita gente diz que nós só damos o verdadeiro valor para alguma coisa depois que a perdemos – ela fez uma pausa, respirando fundo antes de continuar. – Eu... Eu nunca senti um vazio tão imenso dentro de mim quando o Erich disse que não havia nada para fazer com você. Eu... Eu não sei explicar o que eu senti naquele momento, e também não sei explicar se... Se é só alívio o que eu estou sentindo agora. Eu nunca imaginei poder encontrar alguém como você. Eu nunca imaginei poder amar alguém do jeito que eu te amo Bill. Eu sou uma péssima pessoa falando as coisas e às vezes não assimilo as palavras direito... Eu acho que eu nunca disse e nem nunca vou poder te dizer ou te mostrar exatamente como e o quanto eu amo você. Me desculpa se eu não posso demonstrar isso direito, sendo que desde que eu sou humana eu sou assim, e você sabe... Eu só sei que o que eu sinto tem dificuldades de ficar dentro de mim, de tão... Tão grande e intenso que isso é. Eu... Eu te amo muito.
A única coisa que pude fazer foi me aproximar o suficiente para poder abraçá-la.
Ela se agarrou em mim com força e enterrou seu rosto em meu peito, chorando ruidosamente. Acariciei sua cabeça de leve, mas não disse nada. Deixaria com que ela assimilasse as coisas com calma, da sua própria maneira. Mas ainda havia mais alguma coisa... E ela iria perguntar por isso.
- Droga, eu pensei... DROGA BILL! – ela esmurrou meu braço, ainda sem me encarar.
- PORRA BECCA, ISSO DOEU! – eu disse meio exaltado, fazendo-a rir. – Você é a melhor agora esqueceu?
Ela separou-se de mim e me encarou pela primeira vez como Rebecca Dinkson, e não como uma garota desnorteada que pensa que está surtando.
- O que foi? – perguntei, encarando-a e limpando com cuidado suas lágrimas.
Ela não respondeu. Apenas aproximou-se de mim com a rapidez de uma verdadeira espectro e me beijou.
Era um beijo definitivamente diferente, distinto e distante de todos os outros. Era algo muito mais intenso e profundo, e eu não sabia se era por conta da transformação dela ou por ela finalmente ter se dado conta de que eu não era uma alucinação.
Ela despejou seu peso sobre mim pouco a pouco, até ficar totalmente deitada sobre meu corpo. Seu beijo ia adquirindo um ritmo cada vez mais violento, que me fazia sentir uma certa diversão por ter de acompanhar. Foi então que ela se apoiou em seus cotovelos de súbito e me encarou seriamente.
- Está faltando mais alguma coisa para você dizer. Eu acabei de ver isso na sua mente.
- Droga, é agora.
- É agora o quê Bill? – sua preocupação era evidente em sua expressão facial. O brilho da lua intensificava cada traço de seu rosto.
Segurei em seu quadril, e com cuidado, retirei seu corpo de cima do meu, de modo com que eu pudesse voltar a me sentar e encará-la como devia.
- Há uma explicação para que nem eu e nem você tenhamos morrido Becca.
- Existe?
- É. O que a Kimmie disse sobre você ser a espectro mais forte agora não tem nada a ver com o fato de você estar viva. E bom... Nossa ligação espectrolística ainda existe, mas também não é por conta dela que eu estou vivo aqui com você.
- Então é por conta de quê? Você mesmo disse que só acordou porque eu mesma acordei.
- É... Mas a Kim só mentiu na conversa que ela teve com você hoje Becca. Desde o primeiro dia em que vocês se falaram e que ela foi me contar isso somente hoje, ela nunca omitiu nada. Eu realmente deveria ter morrido, e você também iria ir junto. Surgiu algo entre nós, algo que deixou nossa ligação muito, mas muito mais forte do que já era.
- E o que é?
- É para ir direto ao ponto?
- Prefiro que sim.
- Você... Hm.
- Eu o quê merda?
- Você está grávida.

-----
o tempo todo vocês estavam certas por especular que ela estava grávida; a única coisa que eu fiz foi escrever os capítulos de um jeito que fizesse com que vocês pensassem que estavam erradas AHEUAHEUAHUEHAUE
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MensagemAssunto: Re: Humanoids in action. Or almost.   Humanoids in action. Or almost. - Página 15 Icon_minitime

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