Cuidado com o que você sonha

Sem condições de escrever, mal consigo ver o teclado. Ja volto pra comentar direito.


______________________________EDITADO____________________________________



Meu Deus do céu, chorei mais que no ultimo capitulo ! Vocês são demais ! Só de imaginar o Tom ou o Bill nesse estado... Solucei tanto que acordei minha mão ! E pensar na Glória... morta ! Deixei o copo cair, vão ter que me dar um novo ! Era daqueke da Coca-Cola, muito lindo que tavam dando no Mc ! Ain, postem logo, quero mais emoções ! Quero ver quando o Bill acordar e lembrar da Glória... Ain, G-Xuis, postem !

Gii Way escreveu:

Danny S. TH BRASIL escreveu:

Concordo com a Gi, deveria se transformar em uma triologia, em outrobro ira fazer 2 anos SÓ dessa fic. É A FIC MAIS VELHA QUE EU JÁ VI.

PRA PREVENIR, IREI SALVAR TODA A FIC NO MEU PC.

BOOUUUAAAA Danny!!!
eu tambem vou salvar a fic no pc depois eu passo num cd e mando prum roteirista lá dos 'ESTEITS' ^^ (ahahdaondeeutireiisso)
mais eu preciso da fic desde o COMEÇO DE TUDO!!!

\o/
Os dois 1ºs posts da fic estão na parte Fic terminadas ouuu se você quiser, é só procurar no menu PESQUISA o nome da fic cuidado.... que lá aparece.

Danny S. TH BRASIL escreveu:

Gii Way escreveu:

Danny S. TH BRASIL escreveu:

Concordo com a Gi, deveria se transformar em uma triologia, em outrobro ira fazer 2 anos SÓ dessa fic. É A FIC MAIS VELHA QUE EU JÁ VI.

PRA PREVENIR, IREI SALVAR TODA A FIC NO MEU PC.

BOOUUUAAAA Danny!!!
eu tambem vou salvar a fic no pc depois eu passo num cd e mando prum roteirista lá dos 'ESTEITS' ^^ (ahahdaondeeutireiisso)
mais eu preciso da fic desde o COMEÇO DE TUDO!!!

\o/
Os dois 1ºs posts da fic estão na parte Fic terminadas ouuu se você quiser, é só procurar no menu PESQUISA o nome da fic cuidado.... que lá aparece.

THANKS Danny...

gente, li todos o coment´s estou muiito feliz que tenham gostado!!!!
noss nunca elogiaram TANTO essa bagaça, estão tão bom assim?
ahhh agora entendi: eu é que tinha de sair da fic pra ficam bom!
HAMMMMMMMMMMMMM se soubesse, teria saido mais cedo!

aliás....
DANNY E GII PAREM AS DUAS, EU AS PROBIBO DE MANDAREM A FIC PRA QUALQUER ROTERISTAAA!!!! MESMO QUE SEJA O SPIELBERG!!!!

eu UM DIA até pensei que seria legau se virasse um seriado, mas eu só PENSEI não é pra se tornar real
então parem JÁ!


EDT.

pode ter a fic Gii, mas sem essa de filme
é só uma história da insana aqui...

ei, eu não abandonei, só quero terminar essa, daí volto nas outras!

Susi Ficwhiter escreveu:

gente, li todos o coment´s estou muiito feliz que tenham gostado!!!!
noss nunca elogiaram TANTO essa bagaça, estão tão bom assim?
ahhh agora entendi: eu é que tinha de sair da fic pra ficam bom!
HAMMMMMMMMMMMMM se soubesse, teria saido mais cedo!

aliás....
DANNY E GII PAREM AS DUAS, EU AS PROBIBO DE MANDAREM A FIC PRA QUALQUER ROTERISTAAA!!!! MESMO QUE SEJA O SPIELBERG!!!!

eu UM DIA até pensei que seria legau se virasse um seriado, mas eu só PENSEI não é pra se tornar real
então parem JÁ!

MAIS PORQUE???


Já estava até comprando cd's virgen's pra gravar


você me maguou agora tia Susi
e só por isso eu quero um cap da tua outra fic que VOCÊ ABANDONOU (Meninadaluzrapasdastrevas) ò.ó

To esperando post Tem previsão nãao ?
Ah, um dia eu sonhei que a fic tinha virado um seriado ! Juro ! Foi legal ! Seria demais, ia fazer um big sucesso ! E sonhei que a MLRT tinha virado seriado também ! Pena que a Susi é má ! Cris, convence ela !
Vo guarda a fic no meu PC também, pooode ? Assim eu posso ler sempre, sempre e sempre ! *-* ( Confesso, ja li essa fic duas vezes até uma parte ! ) Esperandooooo...

não estou em condições de falar algo,porque sou uma manteiga derretida ;x
mas vocês fizeram esses caps perfeitos,ninguem conseguiria escrever melhor que isso,parabens *-*

leitora nova (:

susi e cris, eu levei dois dias, mas consegui. li toda a fic.

eu nunca me emocionei tanto lendo uma história. nunca mesmo.
eu sou do tipo que lê 3, 4 livros ao mesmo tempo, que tem uma biblioteca em casa, e cadastro em inúmeras bibliotecas da cidade.
e eu nunca me identifiquei tanto com um personagem do que com a Glória e a Cris.
sei lá. a maneira que vocês descreveram as duas... não tem nem como explicar.
parece que isso é uma biografia, e não uma fanfic. ta realista demais. perfeita demais.

acho que lá pelo capítulo 128 eu comecei a chorar e não parei até agora.
ainda não acredito que a Glória morreu. Isso é um golpe de vocês, né?
Vão achar ela viva, né? Por favor, digam que sim. Parece que eu conheço ela, sabe?
To sofrendo junto com os personagens, por tudo isso que ta acontecendo agora.
Ela não pode partir. Não pode deixar todo mundo. E ela tava grávida!! Isso foi o que mais me doeu.

Sei lá, gurias. Não demorem pra postar. To com um aperto no peito que ta me matando, aqui.
bjs <3

Capítulo 140 – As Cicatrizes

Oieeee!!! Desculpem pelo post não ter saído antes, a dona Susi pegou resfriado aqui, tá moída de dor, mas já está melhorando. Gente, fico de cara com isso, a fic está nos finalmente e ficou maravilhosa, mas logo no fim! Entendem porque vai ter 2º temporada, né? Um bando de choronas lendo agora (eu me incluo!) annelisek. muitos dankes por ler a fic, e pelos elogios! É, acho que está bem rela, porque a maioris dos personagens são reais. Tá, convencer a Susi pra virar a fic em seridao? Uhumuhum, tentarei! A música soa perfeitamente bem, a obra-prima World Behind my Wall, versão acústica. Boa leitura!

_________________________________________________________________________________________________________________

Está chovendo hoje, as cortinas estão fechadas
É sempre assim.
Eu tentei todos os jogos que eles jogam,
Mas eles me deixam louco.

Cristine


Eu acordei tonta, e com a cabeça pesando toneladas, sentada num pequeno espaço de um sofá com meu casaco em cima de mim e os raios solares atravessando as persianas e iluminando meus olhos. Quando vi o relógio, fiquei feliz por ter conseguido apagar por 40 minutos, mas sabia que seria o meu máximo. Por mais que esfregasse a mãos nos olhos, minha visão continuava cansada.

Deixei todos ali, e tentei falar com alguém na recepção, o que demorou uma meia hora.
- Com licença...
- Se quer saber se algum conhecido seu está aqui, por favor vá até o quadro de achados – a enfermeira disse mecanicamente, enquanto tentava atender o telefone e mexer no computador.
- Eu só gostaria de saber se Tom Kaulitz está em algum quarto...
O nome de Tom abriu os olhos dela para a realidade. Mesmo com o rosto cansado, ela arregalou os olhos.
- E-então é por isso da quantidade de fãs deles aqui desde a madrugada...
- A imprensa já sabe?
- É a única coisa que passa nos noticiários. Olhe, se ele está em alguma enfermaria, procure no quadro pela letra T, vai achá-lo.
- Certo, obrigada.
Andei mais alguns passos e liguei celular, ainda tinha um pouco de bateria. Liguei na TV. Nós já estávamos no primeiro canal.

A vida na televisão
É tão ao acaso, mas isso não significa nada para mim.
Estou escrevendo o que não consigo ver.
Quero acordar em um sonho.


“... os fãs simplesmente não obedecem às ordens de deixarem a entrada do hospital, e exigem notícias de Bill e Tom Kaulitz, que deram entrada no Hospital Geral de Berlim desde ontem, logo após o atentado. Pelas fotos que foram divulgadas, os dois não estão nada bem, e muitos já cogitam na possibilidade da morte de Glória Santos Kaulitz, já que ela não foi vista entrar no hospital, e o vôo marcado para o Canadá fora justamente o avião que explodiu, conseguimos ter acesso ao controle de entrada e saída nos aviões, o nome dela estava na lista de passageiros. Estamos com imagens ao vivo do hospital, e como podem ver, a confusão é grande...”



Na hora desliguei a TV e corri para a janela. Abri uma pequena fresta na persiana, e lá estava a multidão cercando todas as saídas do hospital, impedindo até mesmo a ação dos médicos e entrada das ambulâncias. O hospital estava completamente lotado – dentro e fora.

O quadro onde estava a lista dos internados praticamente não existia mais. A maioria das folhas foram arrancadas, deixando a lista incompleta. O nome Tom Kaulitz não estava lá. O que eu poderia fazer?

A porta da enorme enfermaria não estava mais lacrada. Não havia como ter o controle registrado da quantidade de pessoas que entravam e saiam dali. Resolvi arriscar, indo de quarto em quarto. Muitos feridos e mutilados gemiam pelos corredores. O rádio ligado anunciava que não havia vagas em nenhum hospital do país, e que equipes de ajuda de outros paises estavam a caminho. Os médicos eram puxados nos guarda-pós pelas pessoas, mas não conseguiam dar conta de tudo.
Eu entrava em todas as portas possíveis, assim como muitas pessoas que procuravam a esmo pessoas que conhecessem. Eu não suportei olhar para as crianças, eu chorava sem ter controle sobre as lágrimas já derramadas. Quando cheguei naquele hospital, até mesmo imaginei se Glória estivesse ali.
Agora eu não queria mais. A morte era muito melhor do estar definhando aos poucos, assim como a maioria ali.
Então, eu escutei a voz dele. Estava baixa, mas constante, chamando “Cris” da forma que só ele conseguia dizer, e que só eu conseguia escutar. Corri desesperadamente até a sua maca. Haviam a deixado atravessada no local onde devia ser o corredor de uma das enfermarias, perto da janela. Tive de pular duas macas para chegar até ele.
- Você está bem?!
- Estou... você está chorando... - a voz dele... não era mais a mesma. Talvez porque tivesse gritado muito na hora do atentado, ou porque seu lábio partido apresentava cinco pontos, costurados de qualquer jeito.
- Você não está bem mesmo.
- Preciso... de gelo. Minha b-boca está doendo muito...
Olhei em volta. Com toda a certeza nenhum médico iria parar para me informar onde eu conseguiria.
- Eu sei que é idiotice falar isso, mas... não saia daqui. Acho que sei onde posso conseguir. – disse, pegando o copo descartável vazio ao lado da maca que ele estava.

Subi mais dois andares de escada, um grande aviso no elevador dizia que ele estava sendo usado para transportar feridos em estado grave. Na parte de apartamentos, estava a mesma desorganização. Entrei sem ser convidada em qualquer quarto.
Estava lotado de pessoas inconscientes, com tubos saindo da boca, do nariz, de olhos vendados por micropore. Fui até o frigobar, que estava vazio, mas tinha gelo no congelador. Raspei o máximo que pude, colocando dentro do copo descartável. Alguém me chamou pedindo ajuda. Eu não parei para ver.

Ele estava de olhos fechados quando voltei. Encostei o copo frio de leve em seus lábios, e seus olhos abriram.
- Melhor? – Ele concordou com a cabeça.
- C-como conseguiu?
- Nessas horas, a gente dá jeito pra tudo.
- Como está Bill?
- Eu não sei, não sei nem onde ele está. O médico disse que o pior já passou – menti. Eu precisava mentir.
Ele voltou seu olhar para a parede, e fechou com força uma das mãos.
- Eu sei que está mentindo. S-se ele estiver morto...

- Ele não está, eu juro pra você.
- Está tudo rodando... meu ouvido está doendo demais... a explosão foi perto de nós. Estou escutando um chiado muito alto... Acha que vou ficar surdo?
- Não, nós logo vamos conseguir transferir vocês daqui, vão ter o melhor tratamento possível, e...
- Que sorte a nossa, não? Porque somos ricos, porque somos famosos... mas o que toda essa d-droga si-significa afinal? Nós também estamos feridos. Nós também podemos morrer. Assim c-como todos aqui...
- Eu já perdi a minha irmã. Eu não vou perder vocês, entendeu?! Eu não vou perder!
- Eu quero acreditar nisso. Mas como você acha que o Bill vai encarar o mundo as-assim que abrir os olhos?
- Eu já estou com eles bem abertos. Eu estou sofrendo também, me sentindo morta! Mas eu tenho que continuar... por vocês, Tom. Por você.
- Por quê? Eu nem mesmo consegui cumprir a promessa que te f-fiz? A Glória está morta, e meu irmão pode morrer também.
- Você fez o que pode. De toda essa história foi você quem se sacrificou mais.
- N-não quero uma medalha d-de honra ao mérito por isso.
- Ótimo. Então fique vivo por mim. Eu estou viva por você.
Ele soltou um gemido, e começou a chorar. Tentou esconder o rosto com uma das mãos, mas o soro intravenoso não permitiu. Eu me inclinei sobre ele, e dei um beijo onde escorriam suas lágrimas.
- Me deixa sozinho, p-por favor...
- Eu nem sei voltar pra onde eu estava... Eu não vou sair do seu lado.
- É o que ela prometeu...
- Como?
- Sua irmã. O Bill me c-contou. Na noite da sua formatura, ela prometeu estar ao lado dele pra sempre.
- Então eu vou continuar a promessa por ela.
- Cris?
- Eu estou aqui.
- E-eu estou com medo. Com medo de verdade.
Eu deitei ao lado dele na maca. Encontrei minha testa sobre a testa enfaixada dele, sentindo sua respiração fraca e descompassada.
- Não precisa ter medo. Eu estou aqui com você.
- Eu gostaria muito que você me beijasse agora.
- Eu também! - Rimos. - Mas não dá, você vai sentir muita dor.
- Mas só um selinho...
- Fico muito feliz em ouvir isso de você. Sua boca está bem ferida, mas seu humor está intacto.
Enquanto eu falava, ele se aproximou mais e me deu um beijo de leve, quase um tocar de lábios.
- Que e-estranho...
- Que foi?
- Não estou sentindo nada. Será que colocaram xylocaína na minha b-boca?
- É porque você está com vários pontos, enquanto estiver com eles, vai perder a sensibilidade.
- Então pode começar a me encher de beijos.
- Mas... quando o efeito da anestesia passar, vai sentir a dor.
- A vida nunca foi tão difícil...
- Nem me fale...
O cobri com o meu casaco. E ali, entre feridos e pessoas pedindo socorro, entrelaçamos as nossas mãos, e sonhamos. Sonhamos com um dia melhor. Um dia em que Bill chegava a tempo. Um dia em que Bill implorava pra que ela voltasse. Um dia em que não evitaríamos uma tragédia no mundo, mas impediríamos uma tragédia em nossas vidas.

Trens no céu
Viaje através de fragmentos de tempo
Eles estão me levando para as peças da minha mente
Que ninguém pode achar


Senti uma mão tocando meu cabelo de leve. Tola, deixei a esperança tomar conta de mim.
- Glória?
- Eu gostaria muito de ser, querida.
Dona Simone estava com os olhos vermelhos, mas compassivos, e finalmente calmos.
- E o Bill?
- O médico acabou de nos avisar. Ele está reagindo. David já confirmou tudo com seus pais, eles chegam amanhã pela manhã. e Tom vai ser transferido amanhã, para uma clínica particular, vamos transferir Bill assim que ele sair do CTI.
- Notícias boas...
- Georg chegou. Quero dizer, o pai deles. Ele vai vir aqui ficar com Tom, você precisa comer. Já se viu no espelho?
- Espero não fazer isso nunca mais.

O pai deles era o significado da tristeza. Quando me viu, ele quase me esmagou em seu abraço de alemão, chorando como um bebê. Ele deu um passo para trás ao ver Tom, e pensamos que ele desmaiaria.
- Que f-foi? Não se reconhece no meu rosto? - Tom disse, tingindo a voz de ódio.
- Eu sinto muito, filho...
- É claro que sente! F-foi isso que você disse quando nos deixou! Você s-só sabe dizer isso! - Ele engasgou no nó da garganta, e com o sangue que começou a escorrer da boca. Corri e sequei com uma compressa.
- Tom, não fale assim com seu pai. Eu vou comer alguma coisa. Por favor, não fale assim, ok?
- P-porque você pediu. Só por isso.
Deixamos os dois. Ao olhar para trás, e ver que ele havia fechado os olhos, sabia que não ia pronunciar uma única palavra.


Todos comiam em silêncio. Sempre que era meu pai no celular, pedia para Jost atender, ainda não estava com coragem, mesmo sabendo que o veria em breve. Delana havia voltado como prometeu. Ela me perguntava toda hora se eu estava bem. Eu já não mentia bem ao dizer que sim.
Passei o dia inteiro dando voltas no hospital - sozinha, ou acompanhada de Danny, que estava muda. Decorei todas as formas possíveis de chegar até Tom, e o número da enfermaria que estava. Aprendi como ir ao CTI, e pedir notícias sobre o paciente nº73. Mas era só falar Bill Kaulitz e já bastava.
As fãs não deixavam o hospital. Por isso, achamos melhor escrever uma pequena nota para elas. David teve de ir até lá, fazer o comunicado. Ele estava tão esgotado como nós, mas foi forte, principalmente em pedir para que elas saíssem de lá, e que nós sempre soubemos de todo o apoio que nos davam. E ele estava em todos os canais alemães ao dar o comunicado não-oficial da morte da minha irmã. Ao escutar aquilo, senti uma fraqueza nas pernas, me sentei no chão na hora. Parecia ser a primeira vez.
Foi quando percebi que aquela vertigem - misturada a toda aquela dor - jamais iriam passar.

O dia parecia ter 48 horas. Nem sei quantas vezes pedi informações sobre Bill, mas só diziam que ele estava bem, estava sobrevivendo... que nós não deveríamos perder a fé. Eu me perguntava como não perdê-la diante de tudo que acontecia. Quando voltei para ficar mais tempo com Tom, ele estava mais calado. Ele nunca se dera bem com o pai, mas justamente agora... não pude ficar muito com ele, tiveram de refazer alguns exames de rotina. Senti-me mais insegura e triste ainda ao ficar longe dele.
Então, quando o último raio solar deixava os céus europeus, bateram à nossa porta. Danny, Georg, Gustav e Delana já haviam ido, e obrigamos Jost a voltar para casa e tomar um banho, assim como o resto da equipe. Somente eu, Dona Simone, Gordon e Georg estávamos lá quando o doutor nos disse:
- Ele... simplesmente acordou. Nós ainda não contamos o que houve. Ele quer falar com Cristine, e com a mãe.
Eu me levantei, com um pensamento ecoando:
Seja forte.

Eu estou pronto para cair
Estou pronto para rastejar
De joelhos para conhecer tudo
Eu estou pronto para curar
Eu estou pronto para sentir


O Centro de Terapia Intensiva tinha de disputar espaço com dezenas de cirurgias realizadas ao mesmo tempo. As divisórias eram cobertores de plástico, e paredes de encaixar de PVC. Em cada minúsculo espaço, um corpo lutava para ficar vivo, ligado a dezenas de aparelhos. O corpo de Bill era um desses.
Eu pensei que fosse chorar ao vê-lo. Foi bem pior do que eu pensei. Estava em choque.
Ele estava além do pálido. Olhando fixamente para o teto, os punhos fechados ao máximo. Um tubo fino e quase invisível entrava no nariz dele, lhe dando oxigênio. Estava sem blusa, um cobertor de lã o aquecia. Prendi a respiração ao ver a cicatriz ainda bem destacada, vermelha, bem no meio do peito, contrastando com a sua pele de marfim. Ele percebeu que estávamos lá. Olhos vazios encontraram os meus.
- Como você está? - disse, me aproximando, tocando em sua mão menos ferida. Ele tentou respirar fundo, mas isso lhe causou dor.
- Eu... só vou perguntar uma vez... - respirava para falar, num volume muito baixo. Não era mais a voz viva de antes - ela... morreu ou não?
- Bill...
- Eu só quero a verdade... eu exijo...
- Nós ainda... não houve nada de oficial...
- E precisa? Porque você acha que tiveram de me encher de remédios? Eu cheguei semimorto, mas eu já... estou morto. Só não me enterraram ainda...
- Para de dizer isso. Ela jamais aprovaria.
- Diga Glória. Por mais que doa dizer o nome dela.
- Porque quer que eu responda isso se sabe que dói?
- Vamos ter... que lidar com isso, não é? A minha motivação de viver não existe mais... e eu vou ter que aprender a lidar com isso.
- Você nunca vai estar sozinho.
- Engano seu. Eu me sinto sozinho. Eu fiz isso comigo, e com a Glória. Tá vendo como eu não presto pra porra nenhuma?! Por... porque eu estou vivo afinal?!
- Bill, não se altere!
- Não me alterar?! Ela está morta... eu a matei....
- Para de dizer isso.
- Eu quero morrer... eu tenho esse direito...
- Você não vai...
Então ele deu um grito de dor altíssimo, acompanhado de um gemido. Todos os aparelhos que o monitoram disparavam, e os médicos nos tiraram dali às pressas, o acudindo. Na hora eu pedi um calmante para Dona Simone, ela não conseguiu tomar de tão nervosa que estava, tiveram de lhe dar em forma de injeção mesmo. Eu desabei no chão frio do hospital, me perguntando como iria viver até o próximo segundo.


Quiseram me levar para casa, mas me recusei. Georg nos fez o favor de cuidar dos cães enquanto estivéssemos fora. Eu passei a noite numa cadeira ao lado da maca de Tom, e por mais que ele me perguntasse sobre o irmão, eu só disse que ele estava bem. De madrugada Teresa ligou, e nós choramos por horas no telefone, até a bateria reserva finalmente acabar. Ela ia se casar em duas semanas, e mesmo assim, disse que chegaria em Berlim no máximo em dois dias. Brian não conseguiu falar comigo, ele estava mudo, perplexo.

Mais uma terrível manhã chegou.
Os remédios haviam feito Tom estar quase desmaiado. Ele ainda não conseguia mover o braço, e tinha medo do que viesse a seguir. Mas eu tinha de ser forte, nem que fosse por mais um dia, por mais aquele dia. Beijei de leve sua bochecha antes de ir embora.

Somente eu, David e Tobi estávamos no carro que nos conduzia até o aeroporto de
Berlin-Schönefeld, o único em funcionamento, que estava recebendo os mantimentos e as equipes de ajuda de todos os países. O saguão estava lotado, a segurança bem reforçada. Eles chegaram num jatinho fretado, o menor aeromodelo na pista, comparado aos boeings que os Estados Unidos tinham enviado. Eu me petrifiquei ao vê-los descer. E assim que entraram no saguão e me viram, eu pude perceber seus olhos marcados por litros de lágrimas.
Então, eu corri até eles. E os abracei o máximo que podia. Nós choramos juntos, em silêncio, sem nos preocupar com todos que nos olhavam ali. Antes éramos quatro, e eu sempre achei pouco. Agora, somente três. E o elo que sempre nos manteve juntos, que sempre nos deu estabilidade... não estava mais ali.


Woah Woh Oh
Eles estão me dizendo que é lindo.
Eu acredito neles, mas será que um dia vou conhecer
O mundo por trás da minha parede?

Daniela e Georg levaram os cães para a sua casa. Seus filhos já os esperam na porta, junto com a avó. Os pequenos correram em seus passos curtos até os pais – Júnior foi com a mãe, e Laura com o pai.
- Onde estavam, mamãe?
- No hospital, Ju. O tio Bill e o tio Tom estão doentes.
- Au-au! – Disse Laura, ao vê-los saindo do carro. Georg a colocou no chão para que fosse até eles.
- Nós vamos cuidar dos cachorros da tia Glória e do tio Bill por um tempo, Ju.
- E a tia Glória?
Georg olhou para Daniela. Ela entregou o filho para o pai e correu para dentro, não queria que o filho a visse desabar.
- Que foi?
- É que... – Georg lutou com o nó na garganta – a mãe está triste.
- Como a vovó?
- É.
- Mas... que foi, papai?
- A tia Glória, Júnior. Ela... se foi.
- Pra onde?
- Para um lugar muito longe... e a gente não vai mais ver ela.
- Por quê? Ela não quer mais me ver?
- Não, Ju. Ela... não pode mais...
- Mas eu quero, papai – os olhos enormes e verdes de Júnior se encheram d’ água. Georg abraçou o filho, tentando olhar para o céu.
- Eu sei, meu amor. Eu também queria. Muito.
________________________________________________________________________________________________
A última parte foi a que mais gostei

Chorando aquii!
Continuaa logo

estou com nó ENORME NA GARGENTA!!!!!


AHHHHH BILLL não se esforçe, coração O_o

Comigo foi como com a Tila ! Tava aguentando sem chorar o capitulo inteiro, até fiquei admirada ! Até que chegou a parte dos mini - Listing e eu desabei ! To chorando demais agora ! De novo ! É Susi, esta triste mas maravilhoso ! A fic toda é assim mas agora são os capitulos mais emocionantes ! Parabens por tudo meninas, mais uma vez ! E postem logo !

{Tila} escreveu:

Cris* escreveu:

- E a tia Glória?
Georg olhou para Daniela. Ela entregou o filho para o pai e correu para dentro, não queria que o filho a visse desabar.
- Que foi?
- É que... – Georg lutou com o nó na garganta – a mãe está triste.
- Como a vovó?
- É.
- Mas... que foi, papai?
- A tia Glória, Júnior. Ela... se foi.
- Pra onde?
- Para um lugar muito longe... e a gente não vai mais ver ela.
- Por quê? Ela não quer mais me ver?
- Não, Ju. Ela... não pode mais...
- Mas eu quero, papai – os olhos enormes e verdes de Júnior se encheram d’ água. Georg abraçou o filho, tentando olhar para o céu.
- Eu sei, meu amor. Eu também queria. Muito.
________________________________________________________________________________________________
A última parte foi a que mais gostei

Me segurei durantee todo o tempo..por todo o cap..mas não deu...essa foi a pior parte...a que me fez desabar!
a Glória já avisa se tornado uma amiga pra mim....eee é dificil.
Melhoras Susi....
Beijosss meninass...
òtimo Cris!

+1 total.
eu acho que vou parar de ler essa fic. Ela está me deixando muito triste...

Ah que triste! Mas enquanto não houver enterro eu não acreditarei que ela está morta!

Patty Back-K escreveu:

{Tila} escreveu:

Cris* escreveu:

- E a tia Glória?
Georg olhou para Daniela. Ela entregou o filho para o pai e correu para dentro, não queria que o filho a visse desabar.
- Que foi?
- É que... – Georg lutou com o nó na garganta – a mãe está triste.
- Como a vovó?
- É.
- Mas... que foi, papai?
- A tia Glória, Júnior. Ela... se foi.
- Pra onde?
- Para um lugar muito longe... e a gente não vai mais ver ela.
- Por quê? Ela não quer mais me ver?
- Não, Ju. Ela... não pode mais...
- Mas eu quero, papai – os olhos enormes e verdes de Júnior se encheram d’ água. Georg abraçou o filho, tentando olhar para o céu.
- Eu sei, meu amor. Eu também queria. Muito.
________________________________________________________________________________________________
A última parte foi a que mais gostei

Me segurei durantee todo o tempo..por todo o cap..mas não deu...essa foi a pior parte...a que me fez desabar!
a Glória já avisa se tornado uma amiga pra mim....eee é dificil.
Melhoras Susi....
Beijosss meninass...
òtimo Cris!

+1 total.
eu acho que vou parar de ler essa fic. Ela está me deixando muito triste...

Idem ao povo ai

Danny S. TH BRASIL escreveu:

Patty Back-K escreveu:

{Tila} escreveu:

Cris* escreveu:

- E a tia Glória?
Georg olhou para Daniela. Ela entregou o filho para o pai e correu para dentro, não queria que o filho a visse desabar.
- Que foi?
- É que... – Georg lutou com o nó na garganta – a mãe está triste.
- Como a vovó?
- É.
- Mas... que foi, papai?
- A tia Glória, Júnior. Ela... se foi.
- Pra onde?
- Para um lugar muito longe... e a gente não vai mais ver ela.
- Por quê? Ela não quer mais me ver?
- Não, Ju. Ela... não pode mais...
- Mas eu quero, papai – os olhos enormes e verdes de Júnior se encheram d’ água. Georg abraçou o filho, tentando olhar para o céu.
- Eu sei, meu amor. Eu também queria. Muito.
________________________________________________________________________________________________
A última parte foi a que mais gostei

Me segurei durantee todo o tempo..por todo o cap..mas não deu...essa foi a pior parte...a que me fez desabar!
a Glória já avisa se tornado uma amiga pra mim....eee é dificil.
Melhoras Susi....
Beijosss meninass...
òtimo Cris!

+1 total.
eu acho que vou parar de ler essa fic. Ela está me deixando muito triste...

Idem ao povo ai

TENTEM parar de ler e eu bato em TODAS! (medaaa)

antes de reclamar, esperem pela 2º temporada, aí sim vão cair da cadeira! (prometoo)^


Gii, eu realmente vou fazer ao CONTRÁRIO do que você escreveu, podes crer...

Susi Ficwhiter escreveu:

Danny S. TH BRASIL escreveu:

Patty Back-K escreveu:

{Tila} escreveu:

Cris* escreveu:

- E a tia Glória?
Georg olhou para Daniela. Ela entregou o filho para o pai e correu para dentro, não queria que o filho a visse desabar.
- Que foi?
- É que... – Georg lutou com o nó na garganta – a mãe está triste.
- Como a vovó?
- É.
- Mas... que foi, papai?
- A tia Glória, Júnior. Ela... se foi.
- Pra onde?
- Para um lugar muito longe... e a gente não vai mais ver ela.
- Por quê? Ela não quer mais me ver?
- Não, Ju. Ela... não pode mais...
- Mas eu quero, papai – os olhos enormes e verdes de Júnior se encheram d’ água. Georg abraçou o filho, tentando olhar para o céu.
- Eu sei, meu amor. Eu também queria. Muito.
________________________________________________________________________________________________
A última parte foi a que mais gostei

Me segurei durantee todo o tempo..por todo o cap..mas não deu...essa foi a pior parte...a que me fez desabar!
a Glória já avisa se tornado uma amiga pra mim....eee é dificil.
Melhoras Susi....
Beijosss meninass...
òtimo Cris!

+1 total.
eu acho que vou parar de ler essa fic. Ela está me deixando muito triste...

Idem ao povo ai

TENTEM parar de ler e eu bato em TODAS! (medaaa)

antes de reclamar, esperem pela 2º temporada, aí sim vão cair da cadeira! (prometoo)

LÁ VAI A TIA SUSI...

MAL TRATAR O BILLZINHO fazendo ele ficar sozinho de novo e
SEPARAR O TOM E A CRIS de volta!!!!

¬¬

REALMETNE DÁ VONTADE DE PARAR DE LER Ò.Ó

Bella_Liebe TH escreveu:

Comigo foi como com a Tila ! Tava aguentando sem chorar o capitulo inteiro, até fiquei admirada ! Até que chegou a parte dos mini - Listing e eu desabei ! To chorando demais agora ! De novo ! É Susi, esta triste mas maravilhoso ! A fic toda é assim mas agora são os capitulos mais emocionantes ! Parabens por tudo meninas, mais uma vez ! E postem logo !

+2

não consigo comentar nada. to chorando demais.

melhoras, susi (: postem logo.

Danke pelas melhoras povo, já estou quase 100%

daqui há pouco sai post!