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 Cuidado com o que você sonha

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Nana Kaulitz
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Nana Kaulitz
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeDom Jan 17, 2010 1:17 am

*morri*

Outro ataque? omfg...

TOM BATE NO BILL PRA VALER!!!!!!!

SUSI E CRIS...POSTEM!!!!!!!
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Susi Ficwhiter
Ao extremo
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeDom Jan 17, 2010 3:19 pm

Capítulo 138 - Promessas Quebradas


Gente, eu ía postar ontem sim, mas meu pai tem Complexo de Hitler e não deixou eu terminar de digitar! Galera, este é o último capítulo que eu posto, o resto é com a Cris, não vou me despedir agora, mas mesmo assim, meu coração está apertadinho aqui. Eu tentei reescerver umas mil vezes e ainda não ficou do jeito que eu queria, mas vai assim mesmo! Aqui mostra o personagem que vai morrer na fic, vão chorando aí! Então, a foto/montagem que eu deixo é pra vocês imaginarem como Bill viu o avião no aeroporto. A música, bem... combina muiito, então escutem, as partes em itálico: Was It a Dream? do 30STM. Acho que é só isso, quem quiser nos matar, aproveitem, a Cris tem 15 anos até hoje! Boa leitura! (má, quero dizer, e triste também...)

____________________________________________________________________________________________________________
Cuidado com o que você sonha - Página 16 Fm2dbill

Cristine

Sem esperar que algum dos funcionários do prédio abrissem a porta pra mim, eu saí correndo rua afora. O carro dele já estava com a porta aberta, e assim que pulei pra dentro, ele deu partida. Tive medo de dizer algo quando vi seu maxilar travado, o olhar injetado, e com que coragem ele costurava o trânsito em alta velocidade.
- Tom... – ele não respondeu, nem sequer me olhou. Respirou mais fundo – o que você sabe que eu não sei?
- Não posso te explicar...
- Diz pra mim que não tem nada haver com o... – engasguei para soltar aquele nome mais uma vez – Richard.
- Tem – ele disse, o mais sombrio possível. Senti o coração apertar.
- O que?
- É melhor não...
- Não é hora de me esconder alguma coisa! Por favor, fala de uma vez!
Ele passou a mão no rosto, nervosamente. Tentou passar o sinal vermelho, mas não conseguiu, nós dois chacoalhamos no carro. Peguei em uma das suas mãos, com os nós dos dedos brancos de tanto que ele os pressionava.
- Recebi a confirmação hoje. Nós conseguimos evitar os piores ataques. Eles pretendiam recriar o 11 de Setembro.
- Mas é dia 22!
- Ligue os pontos, Cristine. Segunda vez; 2, 2. Eles vão tentar alguma coisa, e grande. Pela segunda vez. – ele resfolegou.
- Está me dizendo... que não conseguiu evitar?
- A grande maioria sim. Mas o problema é que... Richard mandou alertas minutos antes de o pegarem. Mesmo que não consigam executar todo o ataque, parte dele vai ser realizado. Interceptamos uma das mensagens, ele quer se vingar de você. Cris, eles... Alemanha. É certeza que vão tentar fazer algo, e hoje.
- T-Tom, o que você está me dizendo?! Vocês têm que avisar as pessoas!
- Não podemos! Se o FBI der algum sinal que já sabe, eles podem explodir o país todo!
- O que está tentando me dizer?! Sacrificar algumas vidas pra que a maioria seja salva?
- Porque está dizendo isso? Quer que a sua irmã seja uma destas?!
Sentia que ficava tão pálida como um papel.
- Ela adiantou a passagem, não é? – Ele olhou rapidamente pra mim - Pra hoje! Eles vão limitar todo tipo de meio de transporte que saia do país, mas não podem conter 100%
- Está tentando me dizer que...
- Que se não convencermos Bill a ir até ela e falar com ela, sua irmã... – ele nem precisou completar.

Sua proteção era demais
Sua parede construida ai dentro
Eu sou egoísta bastardo
Mas pelo menos não estou sozinho



Ele nem estacionou o carro direito, e eu já pulava dele.
- Bill! Onde você está?! – Entrei gritando, fui direto até o quarto deles e...
Bill estava sentado de costas para a porta. Em volta dele, centenas de fotos estavam espalhas pelo chão, e o quadro em que elas estavam antes agora estava partido em dois perto da porta do banheiro. O grande quadro em que tinha a mais linda foto deles na neve não estava mais ali. Bill estava com um isqueiro em mãos, abrindo-o e fechando-o, abrindo-o e fechando-o...
Tom foi até ele com raiva.
- O que está esperando pra queimar tudo? Mais uma dose de coragem pra homem?! – Vociferou.
- Cale essa sua boca – ele falava travando os dentes, olhando pra baixo.
- Como PÔDE ter feito isso com ela justo agora?! Quando ela mais precisou de você! E ainda acha que está certo!
- Ela transformou minha vida numa mentira! A fez com que eu a amasse de verdade, e ao mesmo tempo me enganado!
- Quantas milhões de vezes não conversamos sobre isso enquanto ela dormia? Você acha que é fácil ser ela, não é?! Ela deu a vida por você, e você... a chutou. E eu te odeio por isso!
- Fique com seu ódio, eu já tenho o meu...
- Imagino que sim! Está transformando todo o amor que sentia por ela em algo destrutivo. Olhe, eu só vou falar uma vez com você: levante-se, vamos até a casa da Cristine, ela está lá. Você vai falar com ela e vai impedi-la de ir embora.
- Você não manda em mim!
- Eu sou o mais velho.
- Vá pro inferno com isso! – Ele se levantou na hora, os dois ficaram se encarando. Comecei a respirar alto.
- Quê que é?! Vai brigar comigo, vai me bater?! Então da primeira vez você vai ter que bater em mim de verdade pra me impedir!
- Pode ter certeza.
- PAREM! POR FAVOR! – Fiquei entre os dois - será que não conseguem ver? Isso não vai impedir que a Glória morra!
- Foi confirmado então... – Bill quase sussurrou.
- Não, não foi. Mas você pode impedir. Por favor, eu te peço, eu te imploro! Salve minha irmã. Nem por ela, nem por você. Salve ela por mim. Por mim, Bill... por favor... juro que você vai ter tempo de queimar a casa inteira se quiser depois...
Então, os olhos dele começaram a brilhar, a ficar vermelhos, quase lacrimejando.
- O que... não há o que dizer!
- Desde que você vá. Por favor...
- Anda! - Tom o puxou pelo braço, e o empurrou escada abaixo até o carro, o jogou lá dentro.
E eu só conseguia rezar. Que por favor, desse tempo... mas ela tinha prometido, não?



Minha intenção nunca mudou
As coisas que eu eu sempre quiz permanece a mesma
E eu sei que eu devo fazer
Esse tempo me deixou em chamas



Não me dei ao luxo de entrar na fila do elevador. Mesmo com Tom tentando me puxar, eu corri para a saída de emergência, e comecei a subir os lances de escada.
- São oito andares! – Ele gritou.
- Pode ficar na fila se quiser.
No quarto andar eu já resfolegava. As pernas começavam a tremer, a garganta apertava ainda mais. Eu não queria dar ouvidos a estranha voz que me dizia que ela não estava mais lá...
Mas mesmo assim, essa voz começou a gritar quando abri a porta do apartamento... e a única coisa que via era o escuro e o vazio, e Camylly vindo em minha direção. Dei um passo pra trás, e senti que alguém me segurou para que eu não caísse.
- Ela não está aqui! – Falei misturando o desespero aos suspiros.
- Fica calma, por favor. Respira.
- Tom, ela... ela prometeu...
- Olhe aqui! – Ele me levou até o sofá. Via a sombra de Bill na porta, sem entender do perigo que Glória corria. – Cristine, olhe pra mim!
- O que você pode fazer para impedir?
- Eu te juro: vou trazer ela de volta, amor. Eu juro. – Ele se virou para o irmão – liga pra Danny, peça pra ela vir aqui e ficar com a Cris.
Bill tirou o celular do bolso e voltou para o corredor.
- Vai até o aeroporto?
- Já me considere lá!
- Pelo amor de Deus: cuidado!
- Todo o cuidado possível. – Ele me puxou até ele, e nos beijamos por 7 segundos. Queria que aquele beijo tivesse durado mais. Nunca mais foi a mesma coisa beijar aqueles lábios...
Danny chegaria em cinco minutos. Os gêmeos me deixaram só, e sem forças, somente deitei a cabeça no sofá, com as luzes apagadas. Camylly veio até mim, e eu a abracei. Ela havia sido a última até aquele momento a tocar na minha irmã. Minha cabeça estava pesada demais, adormeci quase imediatamente.
Não escutei os passos pesados de Georg e Danny, não escutei o choro histérico dela.
Dormi por tempo demais.


Assim que chegaram ao térreo, Tom foi até um funcionário do prédio, perguntando se ele havia visto Glória.
- Sim, ela pegou um táxi há quase uma hora atrás.
- Sabe pra onde?
- Pela quantidade de malas... imagino o aeroporto.
- Mas, hoje? – disse Bill, quase sem acreditar.
- O que é que tem?
- Não viu todo aquele anúncio que o governo fez? Todos os alemães que estavam em situação irregular em outros países tinham até hoje pra voltar e regularizar a situação.
Tom fechou os punhos o máximo que pode.
- Vai estar tudo lotado. Deus! Vem, precisamos ir agora mesmo!
Tom nem mesmo colocou o cinto de segurança, tinha que correr.
Faltavam menos de meia hora para o horário de pico no aeroporto. Seria praticamente impossível encontrá-la.


Foi um sonho?
Foi um sonho?
É esta é a única evidência que prova isto
Uma fotografia de você e eu.



Glória

A cada minuto que passava, eu perdia a esperança. Eu estava vivendo a mesma coisa que seis anos antes, fugindo de Berlim, fugindo dele. A quantidade de pessoas ali me tornava invisível. Eu estava com as malas entre as pernas, sentada em uma das centenas de cadeiras, esperando minha vez de embarcar. Entre as mãos, nossa foto já estava amassada nos cantos de tanto que a via. Reparei no meu anular esquerdo: com a marca dos anéis ainda ali. Sabia que com o tempo, aquelas marcas iriam desaparecer por completo, e nunca mais voltar.
Mas as marcas do meu coração eram eternas, e me perseguiriam enquanto eu estivesse viva. E agora, mais do que nunca.
O grande quadro de embarque passou a piscar, dizendo que à hora de entrar havia chegado. Meu coração deu um pulo, a adrenalina fez a dor de cabeça aumentar na hora. Eu peguei as malas, as empilhei no carrinho o mais devagar que pude.
Ainda dá tempo, Bill. Por favor, me impeça.
Andava em passos pesados e lentos, deixando que outros passassem na minha frente na fila. A passagem já estava amassada de tanto que a comprimia na mão. A toda hora olhava pra trás, numa última esperança de ser verdade, de ver o rosto dele entre o mar de rostos correndo na minha direção, gritando meu nome, dizendo que tudo ficaria bem... e eu desistiria de todos os meus planos na hora, se isso significasse meu perdão.
E então, eu era a única que não havia entrado.
- Senhora, está na última chamada, se quiser entrar, precisa ser agora.
- Só um instante...
- Se não embarcar, vai ter que esperar cinco horas no terminal.
Aquela voz já começava a me irritar, entreguei a passagem de uma vez por todas. E mesmo assim olhei pra trás uma última vez.
Ele não estava lá.
Mas ele ainda poderia me encontrar, não poderia? Ele ainda poderia vir atrás de mim, eu poderia voltar quando me recuperasse, e então...
Cheguei a sorrir na cara da esperança. Como ela nos deixa fúteis! Sentei rapidamente ao encontrar meu lugar, logo atrás de mim vinha um senhor, que ficou sentado no lado da janela. Ele me cumprimentou por educação, mas do jeito que me olhava, era como se conhecesse.
Evitei olhar para o lado de fora. Estava sentindo um frio estranho, um frio que dava vontade de chorar... era a solidão. A cada metro longe dele, a solidão ficava mais perto de mim. Como eu enfrentaria tudo a seguir sozinha?
E então, tudo aconteceu ao mesmo tempo.
Primeiro foi a explosão imediata, metros à frente. Mesmo com o cinto de segurança, todos voaram dos assentos, os gritos e o barulho ensurdecedor das chamas me deixaram surda. A descompressão fez com que o calor fosse tão insuportável como estar num forno, e as janelas ruíram. Eu girava sem controle, batendo nas pessoas, em malas, nos assentos soltos, nas paredes... o mundo girava. Então, deu uma forte batida no chão, partindo tudo em dois, eu pude ver o lado de fora, ver corpos se dilacerando, sentir sangue esguichando em mim. Minhas mãos sangravam, meus braços estavam completamente cortados, em alguns pontos, queimados, o tecido da calça estava se unindo a uma de minhas pernas, fervendo. Tentei gritar pela dor, mas minhas cordas vocais pareciam ter arrebentado. Segurei-me em um banco quando tudo ainda era empurrado sem controle, sabia que iríamos bater, e eu explodiria como as pessoas da frente.
Procurei por qualquer lembrança, qualquer coisa que me deixasse longe de toda a dor que estava sentindo.

“Eu reconheceria aquele lugar em qualquer foto que visse. Os moinhos coloridos giravam lentamente conforme a brisa, as tulipas separadas por cor deixavam tudo numa harmonia maravilhosa. Metros à distância eu via Cris discutindo com Tom, como sempre. Georg havia parado para observar uma tulipa roxa, e Gustav tirava quantas fotos podiada paisagem de tirar o fôlego. Eu estava sentada entre as tulipas amarelas, escutando as abelhas trabalharem a todo vapor.
Click, fez o barulho da câmera. Virei-me, ele havia acabado de tirar uma foto minha. Reclamei, dizendo que tinha de avisar quando o fizesse, mas ele disse que eu ficava linda nas fotos que estava distraída.
Ele sorriu, daquela forma única. Daquela forma que havia me conquistado desde a primeira vez que havia visto.
A dor no coração foi grande ao relembrar daquela tarde na Holanda...”



Sua reflexão eu apaguei
Como mil "ontens" queimados
Acredite, quando eu disser adeus, é para sempre
É pro melhor, é pro melhor



E então, finalmente tudo bateu contra o concreto. Fui lançada até parar violentamente perto das portas, senti uma costela quebrar. Caída de bruços, eu mal conseguia enxergar o fogo e os escombros que continuavam a cair por todos os lados, como se fossem estrelas-cadentes flamejando. Será que algum dia achariam o que havia restado de mim?
Minha cabeça doeu de uma vez só, como uma ferroada, e meu nariz sangrava vertiginosamente. Eu fechei os olhos, não queria ver minha morte. E lá no fundo, eu sabia que tudo até terminaria bem... pelo menos ninguém nunca saberia que dentro de mim, o maior presente que Bill Kaulitz poderia ter me dado havia partido também.
Eu senti os longos e fortes braços da morte me abraçando, e deixei ser levada. A dor passou na hora. E meu último pensamento foi o rosto dele, e o som da sua voz. Eu o amei até meu último segundo.


Totalmente contra as regras, Tom parou o Audi na frente da grande entrada do aeroporto. Um guarda foi na hora até ele.
- Ei rapaz! Se deixar aqui, vou chamar o reboque!
- A chave está na ignição. Anda! – Ele empurrou o irmão até o balcão de informações. A fila estava quilométrica, todos falavam ao mesmo tempo, uma confusão de malas e pessoas.
- Nem tente, não vamos conseguir!
- Alguma idéia?
Bill olhou para todos os lados, se aproveitando da altura. Lá estava o grande telão, piscando a “última chamada” para o vôo do Canadá.
- Vem!
Os dois passaram a correr entre o mar de pessoas. Tom estava tenso, olhava para todos os lados, procurando algum rosto em que reconhecesse um terrorista. Bill corria na frente, quase empurrando as pessoas, procurando o portão de embarque 5.
Foi quando sentiu seus olhos lacrimejando. Ele passou a correr ainda mais rápido, a pulsação gritando nos ouvidos. Ele não queria que ela fosse embora. Estava deixando todo o rancor, orgulho e ódio que sentia, para pelo menos não deixar que ela partisse daquela forma.
Tudo menos a história de seis anos atrás se repetir.

Ele respirou alto ao ver a aeromoça fechando as portas do portão de embarque. Olhou para os lados, na esperança que ela tivesse desistido. Em vão, tudo em volta ficava vazio rapidamente, tinham vários aviões para pousar em minutos. Ele foi até ela, desesperado.
- Você viu uma mulher morena de cabelos longos e castanhos entrar neste avião?!
- Como senhor?
- O nome dela é Glória. Por favor, você a viu?
A aeromoça arregalou os olhos ao reconhecê-lo.
- Vo-você é Bill...
- Eu sei quem eu sou, só estou perguntando se a viu!
- Eu não me lembro, o vôo foi lotado, centenas de pessoas passaram...
- Mas como você não pode tê-la visto?! – Ele gritou. Tom o segurou pelo braço, negando com a cabeça.
- Não adianta. Ela foi embora.
- Não diz isso...
Tom passou a andar até o andar de cima, de onde dava pra ver a pista, Bill o seguiu. Ele viu o avião virado lentamente para fazer a volta, e respirou mais aliviado. Pelo menos ela sairia do país, estaria longe do perigo. Agora, era sair dali o mais rápido possível.
- Vamos Bill. A gente liga pra ela quando ela chegar.
- Só um instante! – Ele estava com o celular colado na orelha.
- Não adianta, ela desligou o celular, você sabe que isso é obrigatório.
- Não interessa! – Ele deu de costas para o grande vidro do aeroporto. A mensagem caiu na caixa postal, ele começou a falar, respirando ao mesmo tempo: - sou eu, por favor, atende. Por favor, eu... não posso deixar você ir embora assim! Porque você me excluiu da sua vida, por quê?! Eu te amo droga, não vai embora, deixa eu cuidar de você uma única vez! Deixa eu dizer eu te amo uma última vez olhando nos seus olhos, por favor...
- Merda! Bill, se abaixa! – Tom gritou, e jogou o irmão no chão, ficando em cima dele.

Uma das turbinas começou a pegar fogo, enquanto o avião pegava potência para decolar. O trem de pouso se partiu, e o barulho do chiado do metal contra a pista foi ensurdecedor. A estrutura não suportou o atrito, e uma enorme bola de fogo tomou conta do céu, o avião de partiu em dois, e veio se arrastando, batendo em outros aviões estacionados, cheios de pessoas. Então, ele bateu contra uma pilastra que sustentava o terminal, e metade do chão cedeu. Tom segurou o irmão contra os bancos que estavam presos no chão. Se eles se soltassem, iriam entrar numa bola de entulho e chamas. Bill gritava, tendo um ataque nervoso, Tom o segurou no lugar.
Ele fechou os olhos ao escutar o grande vidro se resvalando. A estrutura que o segurava partiu, e uma chuva de facas envidraçadas foi na direção dos dois. Primeiro, os cacos foram cortando suas roupas, suas mãos, o seu rosto. Um grande pedaço entrou em sua coxa e outro no ombro. Ele tentou resistir à dor rangendo os dentes, mas desmaiou.
Com o rosto deitado numa onda de vidro, Bill olhava para os escombros em chamas totalmente em choque. Ele levantou o rosto, vários cacos ainda ficaram grudados na face. Ele não conseguiu olhar o irmão por muito tempo, e o sentou contra as cadeiras presas no chão. Tentou secar um pouco do sangue que escorria da boca de Tom, este estremeceu quando ele tentou.
Engatinhando e começando a ficar encharcado pelos jatos d’água de emergência que choviam da parte do teto intacta, ele foi em direção as janelas completamente destruídas, para ver a pista de pouso. Lá estavam os restos do avião sendo consumidos pelas chamas, fazendo uma fumaça preta tingir o céu de luto.
Aquele sonho que ele sempre tinha havia se realizado. Ela havia morrido atrás de uma parede de vidro, ele ficou olhando... sem poder fazer nada.
Bill envergou de dor ao sentir o coração fraquejar mais uma vez. Só que desta vez, Glória não estaria lá para salva-lo. Ele caiu de costas no chão cortante, sem se importar com aquela dor. Não se esforçou para respirar. Seus lábios começaram a ficar roxos, o oxigênio era cada vez menor, sua vida estava sendo desfiada diante dos seus olhos. Seu coração estava o deixando convulsivo a cada segundo, e seus olhos se fecharam enquanto o barulho das sirenes era ouvido de longe, enquanto seu sangue e suas lágrimas eram lavados pela água.
Os primeiros homens do resgate chegaram em minutos, e cada um parava ao ver um ferido. Um paramédico parou ao lado de Bill, não via vida naquele corpo, mas mesmo assim checou sua pulsação. Ele gritou para os colegas ao lado, que tentavam retirar uma criança de baixo de uma parede caída.
- Eu preciso de oxigênio aqui, ele está vivo, o pulso está fraco!


Foi um sonho?
Foi um sonho?
É esta é a única evidência que prova isto
Uma fotografia de você e eu.
Uma fotografia de você e eu.
Uma fotografia de você e eu...

No amor novamente



Cristine

Eu sentia o rosto marcado por lágrimas secas. Acordei assustada quando alguém me chacoalhava. Reconheci os olhos verdes de Georg. Daniela estava gritando no corredor, Nathalie estava a tentando conter. Ela gritava “como isso pode ter acontecido?!”
Olhei para Georg. Seus olhos passaram a brilhar e ficar molhados.
Ninguém precisava me dizer mais nada, as sirenes de ambulâncias e viaturas policiais correndo do lado de fora já me respondiam. Olhei para a janela por entre a fresta da cortina. Uma fumaça negra, na direção do aeroporto.
Eu caí de joelhos ao chão, sem sentir o chão de fato.
Ela estava morta, eu podia sentir isso.
E as promessas continuavam a ser quebradas.
___________________________________________________________________________________________________
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeDom Jan 17, 2010 4:17 pm

NÃO,NÃO,NÃO,NÃO,NÃOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!
Chorando litros akiiii!!
Glóriaaa nãoo, essa cena foi chocanteeee, minha garganta tá doendo de tanto que prendii o choro./emvão/
Não acreditoo que as coisas vão acabar assim...
Eu tinha tantas esperanças de que houvesse um final FELIZ... e agoraa tudo acabouu /ounão/
Susiii eu só quero acreditar no que lii, depois da confirmação no próximoo cap
ME NEGO A ACEITAR ISSOO!!
continuaa logooo
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeDom Jan 17, 2010 6:35 pm

SE O BILL OU O TOM MORREREM EU PARO DE LER A FIC.
p*t* Evil or Very Mad

eu ja sabia que ela e o babe iriam morrer mas eu não queria que a Glória morrese desse jeito... Sad
tadinho do Bill ele num aguentou e teve um ataque do coração Shocked
Tooommmmmm acorda honey... aguenta firme!


POR FAVOR SUSI E CRIS NÃO MATEM NENHUM DOS GÊMEOS!
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeDom Jan 17, 2010 6:55 pm

Chorando litros
Não tenho o que comentar O.o
Continuaaaa Susi
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Nana Kaulitz
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeDom Jan 17, 2010 7:01 pm

*chorando*

Tentei aguenta a fic inteira, mas não deu, tive que chorar no final...
PQP que triste...Mesmo sabendo que a Glória ia morrer, não pensei
que seria desse jeito, e não pensei que ficaria tão chocada..Ahhh
que triste, ele ligou, ele foi atrás, e ela estava grávida T_T
To chorando sua má...T_T

E o que a Cris quis dizer com: "Nunca mais foi a mesma coisa beijar aqueles lábios..."
Ela ficou com raiva do Tom, por não ter consiguido trazer a Glória, ou é só a tristeza?

Ainnn...Anciosaaaa.....Obrigada pelas postagens da Fic Susi...
Cris agora é com você....

CONTINUA!!!!
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Naay DSM

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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeDom Jan 17, 2010 9:06 pm

Tia, não brinca!
Eu tinha esperanças de que Billzin pagasse de bobo pro bebêzin ( e pra Glorim). Que ficasse fazendo aquelas coisas fofin e bobin que (quase) todo pai o pai faz, tipo: falar com o bebê na barriga, imitar voz de criança, fazer plano do tipo o que o bebê vai fazer?, qual será a primeira palavra?, foi ensinar pra ele a falar 'papa', vou comprar roupinha assim e assado, etc. (*-*)

Num, vai tê? ;-;
Tia, você é mal.
Eu quero vê amor.
Eu quero vê meiguice.
Eu quero vê Tom & Cris felizes.
Eu quero vê o bebê da Lana ser criado com um "primin" meiobrasileiro meio alemão filho de vocalista, sabê?
Eu quero vê Bill pagando de pai bobo&besta! Igual o Gustav.

Eu quero vê TH no Brasil!


Tia Susi, o quê Tia Cris vai aprontar?
Tia Cris, promete ser boazinha ou pelo menos não tão má quanto Tia Susi? (esperançamodeon)



_________________________

P.S: Tia, parabéns, mesmo não ficando do jeito que você imaginou, eu pude sentir EXATAMENTE o que cada um sentiu. Foi de arrepiar (quegiriavelha), sério, deu uma aflição, angustia, eu pude sentir a solidão da Glória, o desespero da Cris, o medo de tudo, até a falta de ar do Bill... Foi... não tenho palavras para descrever.
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeDom Jan 17, 2010 9:49 pm

Droga.
me pegaram num dia péssimo... hoje estou chorando atoa.
mas dessa vez foi tão intenso que eu pude sentir toda a dor... nossa, estou áspera de tão arrepiada!
eu sabia que a Glória ia morrer, mas eu não imaginava que seria assim +123456789
eu juro que to tão triste, mas tão triste, que minha tristeza se solidificou... é como se desse para segurá-la.
oh, meninas, vocês quase me mataram do coração agora!
é incrivel como tudo isso parace real... é incrivel como vocês conseguem dar vida a história! é incrivel como isso me comoveu!
por favor... por mais que me doa... continuem logo.

and yahp! eu sabia que ela estava grávida.
que dó.
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeDom Jan 17, 2010 10:01 pm

Calma
eu não to podendo responder agora..
shoq pale
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeDom Jan 17, 2010 10:06 pm

Naay DSM escreveu:
Tia, não brinca!
Tia Cris, promete ser boazinha ou pelo menos não tão má quanto Tia Susi? (esperançamodeon)

_________________________

P.S: Tia, parabéns, mesmo não ficando do jeito que você imaginou, eu pude sentir EXATAMENTE o que cada um sentiu. Foi de arrepiar (quegiriavelha), sério, deu uma aflição, angustia, eu pude sentir a solidão da Glória, o desespero da Cris, o medo de tudo, até a falta de ar do Bill... Foi... não tenho palavras para descrever.

é Cris seja mais boazinha, todas sabemos que você quer ficar om o Tomzinho!!!

a Naay falou o que eu não consegui!!!
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeSeg Jan 18, 2010 4:59 pm

EU MIL VEZ MORRIR....
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeSeg Jan 18, 2010 6:26 pm

ahhh gente, desta vez fui eu que chorei aqui com os coment´s de vocês!
ou melhor, depoimentos, né!
acho que foi a melhor vez que vocês estão comentando.... mesmo com toda a minha maldade...
Gii já adianto isso pra ti: não vamos matar nenhum dos gêmeos, quem era pra morrer, já morreu (que horror, matei a mim mesma na fic!)
ahh Naay ia ser um máximo o Bill bem bobão com um bebê, não é? Bem, impossível, ele se foi como a mãe
Patty EU que me arrepiei quando você disse que sua tristesa se solidificou! É gemea, eu transmiti tudo o que sentia por eles, principalmente pelo poste alemão vocalista(?) que tanto sou bobona por amar, a fic não é verdade, mas os sentimentos são, podes crer, acho que é por isso que ficou real
vamos esperar mais gente comentar, dai a Cris coloca o próximo, que já está pronto
vai ser torturante, tá? avisando!!!
tchau meus amores leitores!
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeSeg Jan 18, 2010 7:03 pm

Susi, você é... CRUEL ! Chorei muito muito muito ! Litros e mais litros ! Nossa, a Glória morreu, como pode ! E agora ? O Bill vai ficar sozinho ? Comolidar ? Mein Gott, nem sei o que dizer, foi muito lindo, mesmo sendo triste. fora que foi muito muito real ! Eu pude.. sentir toda a tristeza, angusta, dor dos personagens ! Vocês fazem magica com as palavras, meninas ! Eu imaginava que a Glória morreria, mas não em um atentado terrorista e sim pelo tumor ! E o bebe... Ain, meu Deus ! Ainda bem que os gemeos não mirrem ! Chega de morte e tristeza, por favor ! Eu quero ver alegria, o Gust e seu filho com a Lana dando uma de besta, o Tom e a Cris juntos, o Bill com alguem, não quero ele sozinho, por favor, ele não merece ! Ain meu Deus, Cris, faça um capitulo mais feliz, por favor ! Historia tem que ter um final feliz, faz parte ! E não demorem a postar ! Parabens por todos os posts e por toda a fic e muito obrigado ! E o resto vem depois do próximo, certo ? Esperandoo !
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeSeg Jan 18, 2010 9:56 pm

eu sei que a Glória não morreu!
o avião caiu antes de atingir uma grande altura
ela pode ter sobrevivido!
Quem morreu foi o bebe que ela esperava!
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeSeg Jan 18, 2010 11:09 pm

EU JÁ SABIA DESDE 2008 DO FINAL DA FIC \O\ /O/
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeTer Jan 19, 2010 4:29 pm

Eu nem li ainda, mas já estou quase chorando aqui!
mimimimi
Eu sabia que ela ia morrer, MALVADAS!

Vou ler. mimimi


EDITADO
Estou chorando mil oceanos aqui e aposto que vou errar pakas na digitação, se eu errar, quando estiver controlada acerto.
Eu sabia que ela ia morrer, mas não queria acreditar nisso. mimimi
Como você pôde ser tão malvada diva? Matar-se a si mesma?
bua
Essa foi uma das fics que está me deixando mais emocionada e sei lá, é meio inexplicável. Há cada capítulo que eu li dela, me deixou uma sensação diferente...
Ain sels, eu nem sei direito o que comentar. >.< Tô meio confusa ainda com tudo que aconteceu nesse capítulo.
Foi triste demais, sério. mimimi Ela na mó esperança que o Bill aparecesse e não deu tempo.
Vou chorar um pouco ali e já volto...

Mas estou com medo até de pedir, mas... CONTINUA LOGO!
bua1
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeTer Jan 19, 2010 10:26 pm

Capítulo 139 – O Que Restar de Nós



Oie! Então, agora eu que cuido da fic até o fim dela. Não adianta me pedirem para ser mais ou menos má, vamos seguir o que planejamos, ok? Boa leitura! Deixo quem quiser chorar, pode ser a parte mais triste da fic, mas é a melhor.
________________________________________________________________________________________________________________

Cuidado com o que você sonha - Página 16 Batimentocardiaco


>>REUTERS<<

Notícia de Última Hora:
Dois países da União Européia – França e Alemanha – juntamente com a Noruega, soaram o aviso de possível ataque terrorista hoje, às 13h30min. As estações de trem e os principais aeroportos e metrôs de tais países sofreram várias explosões sucessivas, todas no mesmo horário. O governo francês já considera como um ataque terrorista declarado, e promete tomar as medidas o mais rapidamente possível. Nenhum grupo terrorista assumiu o atentado até o momento. Os números não são oficiais, mas já se fala na morte de mais de 25mil pessoas. Voltaremos a qualquer momento com os números oficiais...



Cristine

Georg quase quebrou o botão do rádio de seu carro. Eu estava no lado do carona suando frio, olhando para a maçaneta da porta. Daniela continuava a gritar, a ranger os dentes, Nathalie já havia dado calmantes pra ela, mas ela se recusava a ceder o efeito dos remédios. A mãe de Georg que havia ficado com os filhos dele ligava de minuto em minuto, ele não atendia.
- Conseguiu falar com a Simone? – Ele olhou para Nathalie pelo retrovisor.
- Falei com o Gordon, eles estão esperando o Bill e o Tom chegarem ao hospital. Georg, a Simone está muito mal...
Ele não respondeu, as lágrimas silenciosas fizeram o trabalho. Olhei de canto para ele, o máximo que eu conseguia me mover.
- Você está bem mesmo para ir lá? – Ele sussurrou. Trincou os dentes quando Daniela voltou a gritar, desesperada. – Danny, por favor, se acalma...
- Eu estou sentindo meu celular vibrar – respondi, fracamente – são os meus pais. Eu não... consigo dizer...
- Eu ligo pra eles quando chegarmos, prometo. – O celular dele voltou a tocar, desta vez, ele viu a ligação.
- Quer que eu atenda?
- Não, deixa, é o Gustav.
- Você está dirigindo...
- Pode deixar... oi Gustav... é, eu sei... nós estamos indo pra lá!... não, não deixa a Delana ir, ela não está em condições!... vai estar uma loucura lá, estão levando a maioria dos feridos... não.
Ele disse esse “não” ao olhar para a janela. Acompanhei com o olhar. Uma ambulância havia parado no meio fio, acudindo pessoas que ainda corriam do que havia restado do aeroporto. Parecia mesmo o 11 de Setembro... estavam cobertos de pó, os ferimentos se destacando, uns se agarrando nos outros, gritando, parando na calçada sem conseguir mais andar.
E então... lá estava o que havia restado do Berlin-Tegel. O prédio parcialmente destruído, ainda sendo lambido pelas chamas enormes. Ambulâncias para todos os lados, paramédicos, a polícia redirecionando o transito. Muitos tentando buscar informações de pessoas que estavam lá.
E se a Glória estivesse lá, ainda viva?
- Para esse carro – disse, com a voz firme.
- Cristine, eu sinto muito, mas ela não está...
- PARA ESSA DROGA DE CARRO!
- Não adianta!
- E se ela estiver viva?!
- Cris... me perdoe, mas você sabe como... é impossível. Não restou nada do avião que ela estava.
- Por favor!
- Eu não vou parar; você vai ser mais uma destas pessoas que não conseguem informação nenhuma! Temos que ir onde os feridos estão sendo levados, onde o Tom está! É ele que precisa de você agora.
A dificuldade para respirar havia voltado. Eu fechei os punhos o máximo que pude, eles começaram a tremer, eu comecei a gemer...
- Respira.
- Não, isso não aconteceu, eu não aceito isso...
- Nathalie, eu vou ter que parar!
- Se parar, vamos ficar presos nesse congestionamento pra sempre!
- PARAA! – Gritei em português, socando o vidro da janela. A dor passou a pulsar na minha mão direita, e todos no carro ficaram em silêncio. Pendi a cabeça para trás, tentando fechar os olhos para aqueles gritos, para as sirenes e buzinas infernais, para a fumaça que estava no ar, que fazia tudo ferver.


Meia hora antes

- ...eu preciso que você seja forte, esta me ouvindo?! – gritou o paramédico.
Tom Kaulitz piscava várias vezes, mas escorria sangue demais de sua testa, ele quase não o enxergava. Tentou balbuciar algo.
- Não, nem tente! Vamos lá rapaz, nós vamos puxar...
O paramédico trocou um olhar rápido para o colega. Tom estava deitado, e foi virado, sua coxa ficou pra cima. Outros dois vieram, e o seguraram firmemente no lugar.
- Procura não se mexer, acaba rápido.
- N-n... não, p-por... – Ele urrou. Vários outros bombeiros ali pararam por um segundo para o escutarem.
- Deve estar a uns 5 centímetros dentro da carne – um deles comentou. Tom começou a suar frio, seus olhos reviravam. Se não retirassem o enorme pedaço de vidro naquele momento, teriam de amputar a perna dele.
- Mais força desta vez. Coragem, rapaz, você vai viver.
- Não, de novo, NÃÃO! AH, MEU DEUS! – Ele quase saiu do lugar ao sentir o vidro se mexendo dentro da perna. As veias não foram cortadas, e sim comprimidas, a circulação havia sido interrompida, por isso estava completamente roxa e inchada.
Ele cuspiu o sangue que estava juntando na boca. Seu piercing fora arrancado violentamente por um pedaço de vidro, agora, era uma carne grotesca, fendida em dois, pulsante.
Foi quando o viu. Quatro bombeiros carregaram a maca com o seu irmão para longe dali. Bill estava com o rosto mais cortado que o dele, e não se movia, sua mão pendia pra fora. Ele estendeu o braço, tentando tocar nele, mas foi impedido. Colocaram um cobertor térmico em cima de Bill.
- O-onde vão levá-lo?
- Pro mesmo lugar que você.
- E-el... viv-vo?
- Está lutando como você. Eu prometo, só mais um pouco e vamos estancar sua perna. Pode gritar, ajuda com a dor.
Ele colou o rosto no chão, e fez de tudo para no máximo, gemer. Soltou ar dos pulmões quando sentiu a perna finamente livre, o sangue voltando a circular. O imobilizaram, colocado um torniquete na sua coxa esquerda. Ele perdeu os sentidos quando trouxeram a maca, e acordou um pouco quando estava na ambulância.
Depois, tudo ficou estranho. Eram barulhos altos e contínuos, como o bater de asas. Cada vez que as estranhas asas batiam, seus olhos reagiam à luz. Foi quando percebeu que o barulho de asas era a quantidade de flashes que voavam em todas as direções de seu corpo. Ele estava na entrada de algum hospital. Tentou contar quantas vezes as luzes fluorescentes apareciam no teto, tentava engolir o sangue que juntava da boca.
Foi quando um rosto conhecido apareceu, por apenas dois segundos. Ele fechou os olhos na hora, e gritou o mais alto que pode.
Podia acontecer de tudo, mas não queria mesmo que sua mãe o tivesse visto naquele estado.


Cristine

Depois de duas ligações rápidas, os portões dos fundos do hospital foram abertos para nós. Eu precisei de ajuda para descer, mas recusei a cadeira de rodas. Georg preferiu ficar um momento com Danny dentro do carro, para tentar acalmá-la uma última vez.
David Jost estava nos esperando. Ele me abraçou de imediato, dizendo que sentia muito inúmeras vezes. Obriguei-me a me acostumar com aquilo, era o que mais iria ouvir dali pra frente na minha vida.
Todas as recepções, corredores e lugares com algum espaço estavam lotados de pessoas. Eu nem sei por quantas vezes me conduziram para um ou outro lugar, eu somente andava conforme me empurravam.
Não sei como, mas haviam conseguido uma sala minúscula para aqueles que conhecíamos. Todos me olharam e se levantaram ao me ver. Eu esfreguei meus olhos, que ardiam muito.
Delana foi a primeira a ter coragem de vir até mim. Ela me abraçou bem forte, e eu senti suas lágrimas escorrerem em meu pescoço.
- Não devia estar aqui...
- Como não?! Eu tinha de estar aqui.
- Seu filho...
- Está tudo bem com o bebê, e é assim que vai ficar, prometo.
Gustav veio até mim, e passou a ponta dos dedos na minha bochecha mancada de lápis preto escorrido.
Era a forma silenciosa dele de dizer que estava tão destruído como todos ali.
Eu não queria abraçar mais nenhuma pessoa que não fosse ela. Gordon a abraçava, ela soluçava alto, tremendo nos braços do marido. Gordon sussurrou pra ela que eu estava ali, ela se desprendeu dele.
Como em todas as vezes que eu olhava para Simone, reconhecia os lindos traços dos filhos, principalmente os olhos. Porque o sorriso era impossível de reconhecer agora.
Eu corri até ela, como se fosse minha mãe, seus braços maternos me receberam com ternura. Me escondi nos seus cabelos, aspirei seu perfume floral, e por alguns momentos a enorme pedra de culpa que carregava no peito parou de doer.
Todos nos deixaram sozinhos, somente Georg ficou, Daniela estava sendo sedada por uma enfermeira. Eu sabia o que ele queria, mas eu não queria ouvir. Mas era necessário.
- Você esqueceu seu celular no carro – ele disse. – É o seu pai outra vez.
- Eu não vou conseguir... – minha voz estava tão embargada que não tive certeza se alguém conseguia entender.
- Eu atendo se você quiser. Ele sabe inglês?
- Sim. – Eu fechei os olhos ao máximo.
- Olá, senhor Santos... não, é Georg Listing... sua filha está bem, mas não está em condições de atender... – ele ficou um longo minuto em silêncio, e me virei para ver. Ele estava com a mão na boca, chorando muito – m-me desculpe, mas eu estava falando da Cristine... – ele deu as costas para mim – não... é impossível de conseguir alguma informação agora... me perdoe, mas eu... creio que ela não tenha sobrevivido. – Aos poucos, ele foi caindo, até ficar de joelhos no chão. Dona Simone me segurava pelo ombro – eu vi com os meus próprios olhos... eu nem sei como dizer, mas eu sinto muitíssimo, eu já conhecia sua filha há tanto tempo! Minha esposa está a base de remédios agora... eu sei... não. O Bill e o Tom estão aqui no hospital... infelizmente, Bill teve outro ataque do coração, e Tom está gravemente ferido... sem noticias até agora... eu entendo... e-eu vou pedir para Jost ligar para o senhor, quanto antes estiverem aqui, melhor... meus pêsames para a sua esposa e para o senhor... a Cristine vai ligar assim que estiver melhor... não foi nada... me desculpe, até logo.
Ele me entregou o celular, sem coragem de me olhar nos olhos. Tentou respirar fundo umas duas vezes.
- Eu vou ver a Danny...
- Obrigada Georg. Muito obrigada.
- Seu pai vai voltar a ligar daqui há algumas horas...

Então, todos voltaram a ficar na sala. Tudo o que tínhamos que fazer era esperar, e não nada pior que esperar por alguma noticia, principalmente naquelas condições. Georg sentou-se no carpete com a esposa no colo, finalmente dormindo. Delana e Gustav estavam abraçados num sofá ao lado de Nathalie, em silêncio. Dunja passou um dos braços no meu ombro, e dona Simone tomava mais uma dose de calmantes. Os seguranças estavam nas portas, Jost estava lá fora, provavelmente falando com meu pai. Nosso silêncio era cortado pelos gritos de pessoas nos corredores, pelo barulho da correria do hospital, pelo chamado pelo megafone a toda hora...



- E a pressão sangüínea?
- 8 por 6, continua a cair.
- Batimentos cardíacos?
- Batimentos caindo vertiginosamente... 30bpm e caindo...
- Insuficiência cardiovascular! – alertou um dos 10 médicos que estavam ao redor de Bill Kaulitz.
- Caiu. – e o medidor de batimentos somente mostrava uma linha verde, continua, vertical.
- Carrega pra 100, vamos ressuscitá-lo!
- Carregado... 1,2,3, vai – o corpo de Bill endureceu e saltou de leve.
- Sem reação.
- 200! 1,2,3... vai! – ele pulou mais alto ainda.
- Não reage!
- Carrega pra 250!
- Não! Vamos abrir, precisamos ter choques direto no coração.
- Mas não há tempo, doutor!
- Ainda temos 22 minutos até a morte cerebral ser confirmada. Tragam a serra! Continuem com o oxigênio.
O médico usou a manga da camisa para secar o suor. Deu espaço para que usassem a esponja, que fez uma trilha de mercúrio, enquanto colocavam morfina pelo tudo intravenoso. Um deles pegou o bisturi e posicionou, chegou a tocar na pele dele.
- Certeza?
- Vai! Eu me responsabilizo.
O mais rápido e preciso que conseguia, foi cortando o peito de Bill, seguindo a linha de mercúrio. Depois de passar pelas camadas da pele, trouxeram a serra. O barulho fez com que todos parassem. A serra entrou, abrindo o caminho, enquanto minúsculos pedaços de osso e músculo espirravam, um tubo sugava o sangue que esguichava, o redirecionando para o corpo.
Seria uma cirurgia de peito aberto, de emergência. Eles se assustaram ao ver o coração: o órgão estava completamente dilatado, quase não batia, somente com pequenas arritmias, o que ainda mantinham Bill vivo.
- Parada respiratória! – gritou o anestesista.
- Vamos lá, tragam o aparelho.
O aparelho consistia em duas espátulas que pareciam colheres, ligadas a fios carregados de eletricidade. Eles colocaram uma espátula em cima, outra ao lado.
- E que Deus nos ajude... carrega pra 300.
- 1,2,3... vai!
Bastaram três segundos. Com as mãos estranhamente abertas, Bill abriu os olhos de forma automática. O ar entrou pelos dentes cerrados, e o medidor da pressão cardíaca passou a mostrar a linha verde mais ativa. Os olhos dele foram fechando lentamente, e suas pálpebras foram coladas com uma lágrima.
- Parabéns, doutor. Pelo menos até agora, ele está vivo.


Deitaram Tom de lado na cama, logo após o exame do raio-x. Este revelou que o estilhaço de vidro estava encravado no rótula do ombro – por isso seu braço não dobrava, e ele não sentia os dedos, os tendões estavam rompidos.
- Rapaz... pode me ouvir? – O médico se aproximou dele. Tom abriu os olhos lentamente, e uma enfermeira trocou a gaze da sua boca. – vamos deslocar o seu ombro para retirar o estilhaço. Você tomou morfina agora, mas é bem possível que sinta a pressão. Consegue entender isso?
Ele não respondeu. Olhava fixamente para o médico.
- Procure não se mexer.
Três enfermeiros o seguraram enquanto o médico abria ainda mais o ferimento, para dar espaço. Começaram a rodar o ombro dele na direção contraria, ele começou a gemer.
- Suporte.
O ombro deu um grande estalo quando saiu do lugar. Tom ficou desesperado por não sentir mais o braço. O estilhaço saiu com certa dificuldade, tiveram de fazer uma pequena torção para isso, o cortando ainda mais por dentro. Ele ficou em choque ao ver o vidro ensangüentado brilhando contra a luz assim que saiu.
Uma máscara foi colocada em seu rosto, e um ar puríssimo cheio de sonífero tomou conta dele. Tudo o que escutou foi que teriam de fazer três cirurgias nele de imediato. Queria ter sonhado com Cristine, mas simplesmente apagou.



Cristine

Já estávamos há quase cinco horas no hospital. A fome me dava uma dor de cabeça terrível, latejante, mesmo que tivesse comido qualquer coisa na máquina de doces. Depois de todos inssistir muito, Delana finalmente concordou um voltar para casa, mas prometendo que voltaria de manhã. Daniela havia se acalmado, e agora, segurava uma de minhas mãos com força, rezando em silêncio.
Quando o médico entrou na sala, todos se levantaram, mas eu não tive forças para isso. Todos começaram a falar ao mesmo tempo.
- Por favor, eu peço que deixem que eu fale... Tom Kaulitz está na sala de recuperação de cirurgia agora, tivemos de fazer pequenas cirurgias em seu ombro direito, no lábio inferior para unir as extremidades, e na coxa esquerda, para ajudar no fechamento do ferimento. Por enquanto ele não vai sentir o braço, mas assim que o efeito da anestesia passar, ele vai começar a fazer pequenos movimentos por conta própria. Quanto a Bill Kaulitz... tiveram de fazer um ressuscitamento de peito-aberto. – Simone desabou no ombro do marido - ... ele teve duas paradas cardíacas e outra respiratória, agora esta entubado por medida de segurança. Ele está na Terapia Intensiva, por enquanto não pode receber nenhuma visita.
- Ele vai viver? – Daniela perguntou, foi a única que teve coragem.
- Se Deus quiser, sim. Não esperávamos que ele sobrevivesse até o momento. Ele está lutando. Estão fechando o peito dele agora, e cuidando dos ferimentos do rosto. Quem sabe amanha à noite ele possa receber alguma breve visita, tudo depende da reação dele. Não sabemos informar ainda se ficarão seqüelas.
- Posso ver o Tom? – disse, suplicante.
- Duas pessoas podem. Quem mais vai?
- Eu! E-eu tenho que ver meu filho.
- Simone, não se force agora...
- Gordon, eu vou, e nada vai me impedir.
- Por favor, me acompanhem.
Colocamos um aventar cirúrgico, toucas e máscaras, esterilizamos as mãos. O centro de recuperação pós-cirúrgico estava lotado, todas as enfermarias estavam ocupadas, provavelmente ele teria de ficar onde estava.
Eu peguei na mão de Dona Simone quando o avistamos.
Ele estava pálido demais. O ombro direito totalmente enfaixado, a perna estava erguida, suspensa por gazes improvisadas. Seu lábio estava inchado e vermelho, o curativo manchado de sangue, um finíssimo tudo de ar auxiliava na respiração.
Instantaneamente eu peguei em sua mão esquerda. A ponta de seus dedos, sempre feridas por cordas de guitarra, agora eram o mínimo comparado aos múltiplos cortes por toda a mão. Eu beijei várias vezes aquela mão, sabendo que ele ainda não podia me sentir.
Assustei-me ao ver seus olhos abertos, olhando pra mim. Passei a mão por seu cabelo trançado, e ele tentou sorrir, mesmo lhe causando dor.
Então ele voltou a fechar os olhos. E eu finalmente me permiti chorar.
____________________________________________________________________________________________________________
para quem não sabe o que é: explicação sobre
reuters
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeTer Jan 19, 2010 10:58 pm

Cara vocês escrevem muitoo beem..até parece que tudo isso aconteceu mesmo!
Continuemm logo
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeTer Jan 19, 2010 11:00 pm

estou sem condições de um super comentário agora.
não, calma, vou em esforçar...
MAS QUE COISA! vocÊs sempre me pegam num momento triste!
tá, dessa vez não chorei, mas foi quase.
gente, imagi8nei o Bill ali... com o peito aberto, morrendo. Isso me deu uma angústia horrivel ):
e o Tom, todo machucado e triste.... não, isso é demais pra mim! Depois dessa, Tokio Hotel acaba né? triste
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeTer Jan 19, 2010 11:15 pm

bua1

meuuuuu

tá deixa eu falar da Gloria... tudo bem que eu sabia da possível morte dela.. mas eu pensei, caraa é obvio que só vai ser um susto e pronto cabo
mas não.... a Susi se matou!

Como que a fic vai continuar?????
O Bill meu Deus... aiai nem quero falar..
O Tom todo machucado..
Sem Gloria...

essa fic parece tão real, mas tão real que é capaz de eu ficar depressiva com o que se seguirá..

Mas.. que que eu posso falar? Adianta implorar pras duas pegarem leve? Não!

Então só me resta dizer: continuem com essa obra-prima
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Nana Kaulitz
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeTer Jan 19, 2010 11:37 pm

Que triste..T_T
Que bom que o Tom está bem...
O Bill tem que aguentar, tomara que aguente...
A Danny me comoveu muito, e a Dana Simone também...
Cris agora é a hora...chore Bastante..ponha tudo para fora..é melhor...
Quase chorei com o Ge falando com o pai da Cris..T_T
Simplesmente perfeito e triste esse cap..
Vocês realmente são de mais, escrevem muito bem.
Parabens...

CONTINUA!!!!
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeQua Jan 20, 2010 9:40 am

CARA...
DAONDE VOCÊS TIRAM TANTA REALIDADE PRA UMA FANFICTION?
COMO ISSO É POSSIVEL?

Eu estou com a minha garganta doendo por causa do choro.
Eu li o capi ao som de Estranged do Guns N' Roses!!! Me segurei muito pra não chorar quando os gêmeos estavam nas salas de cirurgia!!!!

Esvazia tudo o que é preciso Cris, o Tomzinho vai precisar de você mais forte do que nunca ainda mais ele que vai estar com irmãozinho tão debilidadinho (literalmentefalando'coraçãopartido')!!!
Agora todos vão ter que mostrar o quanto são amigos um dos outros!!!! APOIO é tudo agora!
Sad Crying or Very sad Crying or Very sad Crying or Very sad Sad

EU VOU MANDAR ESSA FANFICTION PARA UM ROTEIRISTA!
ESSA FANFIC NÃO MERECE FIRAR UM SIMPLES FILME... MARECER SER MAIS QUE TRILOGIA! ^^'
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Danny S. TH BRASIL
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeQua Jan 20, 2010 5:44 pm

Concordo com a Gi, deveria se transformar em uma triologia, em outrobro ira fazer 2 anos SÓ dessa fic. É A FIC MAIS VELHA QUE EU JÁ VI.

Não duvido nada que eu fique assim se desse um atentado, PQP VOCÊS TEM ALGUMAS COISA ME PERSEGUINDO É?? VOCÊS ME DESCREVEM CERTINHO, TENHO ATÉ MEDINHU.

PRA PREVENIR, IREI SALVAR TODA A FIC NO MEU PC.
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeQua Jan 20, 2010 7:18 pm

Chorei!
Suas malvadas, vocês não falaram nada sobre a Glória! então eu me recuso a acreditar que ela tenha morrido!
quem morreu foi o bebe que ela esperava!
tadinho do Tom deve ter sentido tanta dor!
E o Bill vai ficar vivo néh?
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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitimeQua Jan 20, 2010 8:41 pm

Danny S. TH BRASIL escreveu:
Concordo com a Gi, deveria se transformar em uma triologia, em outrobro ira fazer 2 anos SÓ dessa fic. É A FIC MAIS VELHA QUE EU JÁ VI.

PRA PREVENIR, IREI SALVAR TODA A FIC NO MEU PC.

BOOUUUAAAA Danny!!!
eu tambem vou salvar a fic no pc depois eu passo num cd e mando prum roteirista lá dos 'ESTEITS' ^^ (ahahdaondeeutireiisso)
mais eu preciso da fic desde o COMEÇO DE TUDO!!!

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MensagemAssunto: Re: Cuidado com o que você sonha   Cuidado com o que você sonha - Página 16 Icon_minitime

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