O que eu sempre quis foi você!

*Na Espanha*

Bonn.

Já se passaram dois meses depois da ‘declaração’ que Bill fez pra mim. Estamos ficando, Bill me disse que nunca consegue levar uma relação séria antes de nove meses, ele tem que ter confiança na pessoa, e é isso que eu estou tentando conseguir dele, pena que se eu continuar do jeito que eu to, nunca terei a confiança do mesmo.
As férias já voltaram, mas, só vamos voltar daqui uma semana. Amamos a Espanha, cada lugar lindo...
A Mary já me contou da noite maravilhosa que ela teve com o Tom. Quem diria ein... Mary Marchi se entregando de corpo e alma pra Tom Kaulitz. Oras! Esse mundo dá cada volta.
- Mary. Disse alguém batendo na porta do meu quarto.
- Pode entrar. Disse deitada
Marvin entrou feliz. Ele me deu um selinho e sentou ao meu lado.
- Bonn esses últimos dois meses foram muito especiais pra mim... E eu quero que você saiba que eu gosto muito de você.
- Que bom Marvin...
- Eu quero te dar isso.
Marvin pegou uma caixinha, pequena de seu bolso e abriu me mostrando um lindo anel de compromisso...
- Bonnie quer ser minha namorada?
- Marvin... Disse incrédula, observando o anel. – Eu... Eu não posso aceitar. Disse cabisbaixa.
- Como não pode aceitar? Perguntava ele algumas vezes.
- Marvin... Eu gosto muito de você, mas eu vou voltar pro Brasil semana que vem. Como que a gente iria ficar?
- Você vai voltar? Perguntava ele, fingindo não entender.
- Sim. Eu vou voltar com o Bill. Disse triste.
- Bill, Bill... Sempre ele atrapalhando nossos planos... Disse Marvin em um tom alto.
No mesmo instante Bill entra no quarto, me dando um susto.
- Eu atrapalhando seus planos? Perguntava ele sem a mínima noção. – O que você quis dizer?
- Eu quis dizer que se você não tivesse vindo atrás dela, ela continuaria aqui e a gente poderia continuar...
O impedi antes que ele falasse toda a história...
- Não Bill... Ele não quis dizer nada!
- Deixa ele terminar de falar Bonn... Ou você tem algo pra me esconder? Perguntava Bill me olhando fixamente.
Eu só abaixei a cabeça e dei passos pequenos para trás.
- Continua. Disse Bill.
- Se você não estivesse aqui, Bonn não estaria pensando em voltar pro Brasil. E assim a gente poderia continuar o que você está impedindo. Disse Marvin estressado.
- E o que eu estou impedindo? Sua amizade? Por que tenho algo muito mais forte com ela do que você. Disse Bill orgulhoso.
- Que Mané amizade. Eu ia pedir ela em namoro. Disse Marvin certo.
- O QUE? Gritou Bill me olhando. – Ela está NAMORANDO comigo.
- Como assim... Ela está ficando comigo. Iríamos namorar se ela não tivesse pronta pra voltar para o Brasil. Disse Marvin olhando para Bill que estava a me fuzilar com seus olhares.
- Eu espero SOMENTE uma explicação Bonn. Apenas UMA que resolva tudo isso que está se passando. Disse Bill, sério, mais sério do que nunca.
Respirei fundo e comecei a minha explicação. Fui ao lado de Marvin e peguei em suas mãos, o olhei no fundo dos olhos e comecei a me explicar...
- Marvin, eu gosto muito de você, mas, eu amo o Bill. Eu NUNCA pensei em te magoar, e se de algum modo eu te magoei, me desculpa.
Ele balançou a cabeço e não disse nada.
- Espero que você possa me perdoar e que continuemos amigos. Completei.
Segui em direção á Bill que estava parado, apenas observando.
- Bill me desculpa por não ter te contado e muito menos ter-te ‘traido’. Eu te amo e você sabe muito bem disse, mas, eu não podia terminar assim, sem mais nem menos com o Marvin...
- Bonnie você lembra o que você me pergunto no primeiro dia que a gente fico?
- Que se você teria o dom do perdão... Assim como eu tive com você. Foi isso que eu disse.
- E você acha que eu devo ter esse dom? Perguntou ele me olhando.
- Se você realmente me ama você tem esse dom... Disse esperançosa.
- Eu te amo Bonnie e não quero te perder. Disse Bill me abraçando e em seguida me levantando.
Marvin já havia saído do quarto, ele não agüentaria ver essa cena por que sei que ele gosta de verdade de mim... Mas, eu amo o Bill e é com ele que eu quero ficar.

*No Brasil*

Mary.

Hoje é o dia do meu teste. Dormi até tarde pra não ficar com nenhuma ruginha ou olheira. Levantei e tomei um leve café, algumas torradas e um copo de leite desnatado.
Esperei Tom me ligar, disse que ia comigo pra me dar uma força e tals. Eu ainda não estava vestida adequadamente para a sessão, o produtor disse que iria me vestir quando chegasse lá.
Não demorou muito e Tom chegou. Pedi a benção da minha mãe e assim fui até o estúdio ansiosa e com medo de errar alguma coisa.
- Relaxa minha gatinha... Você sabe que tem potencial e eu acredito em você! Disse Tom com ar de convencido.
Admito que quando Tom me disse isso eu fiquei bem mais aliviada. Respirei fundo e chegando lá não perdi nem um minuto, fui me trocar enquanto Tom sentava em uma das cadeiras bem perto do fotografo.

*Alguns minutos depois*

Apareci vestindo um belo vestido preto, um pouco decotado e bem justo, ele se fechava mais ao começo das minhas coxas. Soltei o meu cabelo e deixei ele totalmente liso, assim como ele sempre foi. Passei uma sombra preta e um batom um pouco vermelho, juro que não parecia que estava apenas fazendo um teste...
- Você está muito... S-E-X-Y. Dizia Tom com um olhar pervertido dizendo silaba por silaba.
- Vamos começar. Disse o produtor falando com o fotografo.
Um bixa muito legal ficou ao meu lado me ajudando a fazer novas poses e a me soltar mais diante da câmera. Fazia já alguns anos depois do meu ultimo trabalho como modelo de revista e admito que pareça ter perdido as manhas.
Fiquei fotografando por uma hora inteirinha, sem nenhuma pausa. Depois que o fotografo percebeu a minha cara de cansaço deu alguns minutos para que eu descansasse.
- Você está maravilhosa meu amor. Disse Tom me dando selinhos.
- To cansada Tom... Esses flashes estão me segando. Disse dando uma risada.
- Vou falar com o produtor pra encerrar por hoje ta? Disse ele levantando.
- Ok!
Enquanto ele falava não sei o que com o produtor, eu estava sentada apenas tomando um copo de água.
Depois de ter tomado minha água e me trocado, Tom veio ao meu encontro com um enorme sorriso no rosto.
- O que foi? Perguntei sem entender tamanha felicidade.
- É por que eu tenho a namorada mais perfeita do mundo inteiro. Gritava ele pelas ruas talvez fosse para que todos ouvissem.
- Tom menos. Disse envergonhada com tantos olhares em nossa volta.
- Desculpa! Disse ele abrindo a porta do carro pra mim.
Chegamos em casa e passamos a tarde inteirinha juntinhos, assistindo filme, comendo pipoca tudo o que eu sempre quis.

Cap.23 – À volta para o Brasil.

*Espanha*

Bill

Peguei minha mala e as da Bonn, coloquei-as dentro do carro e assim seguimos até o jardim, ao lado de nossos tios e empregados.
- Adeus tia. Obrigada por tudo. Disse Bonn dando um beijo em Carol.
- De nada amor, você sempre pode contar comigo. Disse Carol se despedindo com um enorme abraço.
Infelizmente não pude me despedir do meu tio, ele foi muito cedo pro trabalho pra arrumar umas coisas pendentes... Dei tchau para todos, até para Marvin que estava encostado em uma pilastra, tenho certeza que estava segurando o choro.
- Ai irmão. Apesar de tudo, até a próxima. Disse dando um aperto de mão na mão do mesmo.
- Até! Disse ele feliz. – Juro, que não sabia o que estava se passando.
- Relaxa. Eu te entendo como é perder uma menina que a gente ama... Mas, eu GANHEI e você PERDEU. Disse fazendo uma pequena brincadeira, fazendo ele rir.
- Falo. Disse ele me cumprimentado novamente.
Segui para me despedir da tia da Bonn e a mesma foi falar com Marvin.
- Marvin me desculpa?
- Eu te desculpo.
- Sem ressentimentos? Disse feliz.
- Claro. Porque apesar de tudo, você foi à menina que mais me fez feliz durante esses meses... E eu não quero que a menina que eu amo vá embora pensando que eu não á perdoei.
- Obrigada! Disse lhe dando um enorme abraçado mostrando toda minha felicidade.
Bonn entrou no carro juntamente comigo. Os seguranças dos nossos tios nos levaram até o aeroporto e depois seguiremos apenas eu e ela.

*No avião*

Bonn.

- Bill quando a gente chegar lá no Brasil... Como vai ser? Perguntei meio indecisa.
- Como estava sendo lá na Espanha. Eu vou continuar com você, por que eu te amo!
- Que bom. Disse lhe dando um selinho.
Bill depois de uma meia hora pegou no sono, enquanto eu estava lendo um livro.
Uma hora depois finalmente chegamos ao aeroporto do Brasil, já estava acostumada com tanta beleza lá na Espanha, que quando cheguei aqui me deu um aperto no coração.
- Bill... Acorda meu amor. Disse lhe dando um beijo.
Bill se espreguiçou e pegou suas malas, seguimos para o lado de fora e esperamos a minha irmã e minha mãe.
Poucos minutos depois avistei minha mãe, Mary e Tom vindo em nossa direção.
- Mãe! Gritei indo em direção da mesma, lhe dando um forte abraço.
Mary também nos abraçou fortemente, Tom foi para perto de Bill que se mantinha parado.
- Ai irmão. Que saudades meu. Disse Tom lhe dando um forte abraço.
- Não me amarrota, por favor. Disse Bill zoando com o Tom.
- Vem vamos lá, vou te mostrar nossa nova sogrinha. Disse Tom dando risadas.
Bill chegou tímido, e cumprimentou nossa mãe envergonhado.
Depois de uns minutinhos já estávamos, nós cinco em casa. Segui para meu velho e me joguei na cama.
- Que saudade de tudo isso. Disse rodando na cama.
Mary apareceu na porta e me olhava feliz.
- Que bom que você voltou amiga. Disse Mary feliz.
- Eu também. Estava morrendo de saudades de você e da mãe.
- Tenho muitas novidades pra te contar. Disse Mary sentando na cama.
Ela começou a me falar tudo, do seu teste com o fotógrafo, o decorrer do seu namoro com o Tom, a reação da nossa mãe ao saber que ela já não é virgem. Eu, por vez, me deixei levar e contei tudo pra ela. Desde a minha primeira tentativa com o Bill, até o momento da nossa chegada ao aeroporto.
- Ei. Por que você não mandou esse tal de Marvin pra cá? Disse Mary perversa.
- Mariane, toma vergonha na cara que você já tem o Tom. E eu sei que ser namorada dele é a melhor coisa que você pode pedir.
- Verdade... Tom está sendo um amor de pessoa comigo. Ele é simplesmente demais. Quero só ver amanha, quando chegarmos juntos na escola.
- E eu com o Bill. Eles vão perder toda a popularidade deles.
- Ixi, os meninos estão lá em baixo ainda. Disse Mary levantando rapidamente da cama e abrindo a porta.
Segui ela até as escadas.
- Cadê eles mãe? Perguntei.
- Eles resolveram deixar vocês sozinhas, pra colocar o papo em dia. Eles disseram que depois falavam com vocês.
Eu olhei pra Mary que sorriu. Seguimos até o sofá e abraçamos fortemente nossa mãe.
- Ta vendo mãe... Até na hora de escolher namorados, a gente faz isso juntas. Disse dando risada.
- Só espero que eles te façam felizes. Isso é o que importa. Disse nossa mãe nos olhando fixamente. – E eu só espero que vocês saibam o que estão fazendo. Disse ela olhando principalmente para Mary.
Sorrindo juntamente, ainda bem que minha mãe não ficou sabendo da minha tentativa.
Subimos para o nosso quartinho e ficamos conversando por mais algum tempo. Nossa mãe ficou na sala, assistindo TV.
- Cara que tudo. A Charlenie vai ficar fudidinha quando souber que você está namorando com o Tom e que é modelo. Disse imaginando a cara daquela tacara rachada.
- Nem me diga, tenho até medo do que ela possa fazer...
- Ela não é louca de tocar um dedinho em você, por que eu acabo com a vida dela. Disse orgulhosa da minha coragem.
Mary deu risada ao escutar, talvez soubesse que eu não seria capaz de bater na Charlenie, não por que eu sou fraca, mas sim por que eu tenho dó, apesar de que ela não mereça.
- Nossa Bonn, ultimamente eu tenho me sentido tão enjoada. Disse Mary colocando a mão na sua boca.
- Enjoada? Que estranho... Ah! Talvez seja por causa do remédio que você está tomando pra regular sua menstruação certo?
- Tomará que seja isso mesmo. Disse Mary um pouco agoniada.
- Mary... Me responde uma coisa...Você sabe se por acaso o Tom usou camisinha?
Mary olhou para os lados, tentando desviar nossa conversa...
- Não acredito que ele não usou! Disse incrédula.
- Eu não sei Bonn... Eu não sei...
- Faz quanto tento mesmo que vocês tiveram sua primeira vez?
- Dois meses e 14 dias. Disse Mary olhando no calendário.
- E com qual freqüência esses enjôos tendem se passado?
- Frequentemente. Todos os dias praticamente. Disse Mary medrosa.
- E vocês só fizeram aquela vez?
- Poxa Bonn, você não sabe como é difícil saciar a sede do Tom, ele é uma maquina de sexo, por ele faríamos todos os dias. Até DUAS vezes ao dia.
- O.o
- Sem brincadeiras. Agora tenho medo de estar... Bem você sabe... Grávida.
- Conversa com ele amanha você precisa fazer algum teste...