O que eu sempre quis foi você!

Mary

O dia terminou tranquilamente como todos os outros. Olhei no relógio é já eram 19h00min. Resolvi subir e tomar um banho. Liguei o chuveiro e deixei a água cair sobre a minha cabeça e percorrer todo o meu corpo. Lavei-me por inteira, deixei que a água caísse mais um pouco e assim dei o banho por terminado.
Sequei-me e sai do banheiro enrolada na toalha. Minha roupa já estava exposta em cima da cama. Como estava uma noite linda e quente, resolvi então colocar uma blusinha roxa e uma calça jeans. Coloquei um tênis branco e ajeitei meu cabelo.
Pela primeira vez senti orgulho de me olhar no espelho. Já que Tom quer que eu faca o teste, o primeiro passo é mostrar para ele que eu sei muito bem me vestir.
Desci as escadas e liguei para o mesmo.
- Tom?
- Mary?
- Já está pronto?
- Sim. Já estava saindo de casa.
- Ok. Eu te espero.
- Beijos
- Beijos.
Sentei no sofá e liguei a TV enquanto o mesmo não chegava. Não demorou muito e escutei buzinas do lado de fora.
- Mãe to indo.
- Ok. Se cuida.
Peguei minha sacola com a blusinha e sai de casa. Encontrei o Cadilac do Tom parado em frente a minha casa.
- Boa noite. Disse ele me beijando na bochecha.
- Boa noite. Disse feliz.
Ele abriu a porta pra mim e eu entrei. Ele seguiu na frente enquanto seu motorista nos levava até o shopping.
Chegando lá Tom e eu entramos e o motorista ficou no carro, a nossa espera.
- Mary, eu não te disse por causa do meu motorista...
- Não me disse o que?
- Você está maravilhosa. Disse ele me olhando com certa malicia.
- Obrigada. Você também. Disse sorrindo. – Vamos, a loja é aquela. Disse apontando disfarçadamente.
Seguimos até lá. Enquanto Tom me esperava do lado de fora da loja, a velha atendente fazia a troca pra mim. A loja era pequena e estava vazia, facilitando o andamento da troca.
- Pronto? Perguntou ele levantando.
- Sim. Disse feliz.
- Mary, eu queria te fazer um convite.
- Qual?
- Vou gostaria... bem... Ir pra uma casa “abandonada” comigo?
- Casa abandonada? Perguntei um pouco assustada.
- É... Era da minha tia, mas, já faz alguns dias que ela se mudou e até hoje não mora ninguém lá.
- Ah! Vamos... Porque não...
- Está bem. Saímos por cima e vamos até lá a pé.
Subimos mais um andar e assim saímos pelo estacionamento de cima. Andamos por algumas quadras, passando por uma pequena favela. Tom andava na frente segurando minha mão.
Atravessamos a rua e assim chegamos a uma casa abandonada. Tom chutou a porta fazendo cair ao chão.
- Porta velha. Disse ele dando risadas.
Entramos e olhamos para todos os lados. Na verdade, não era bem uma casa abandonada, estava ainda limpinha e ainda se sentia cheiro de limpeza...
- Quanto tempo faz que sua tia abandonou essa casa? Perguntei curiosa procurando pó.
- Uma semana... No máximo nove dias. Disse ele sorrindo.
- Hum...
- Tem problema?
- Claro que não.
- Mas, eu não te trouxe aqui por qualquer coisa... Eu te trouxe aqui por algo especial... Disse ele tímido.
- E o que seria?
- É que aqui foi a primeira vez que eu pedi uma menina em namoro...
- Que legal... Mas, o que tem haver?
- Mary, eu quero ficar com você. Quero namorar com você. Disse Tom mais tímido do que nunca.
- O que? Perguntei incrédula.
Juro que minhas pernas começaram a tremer... Estremecia o meu corpo todo, Tom me pedindo em namoro? Não, não isso só pode ser um sonho...
- Eu quero namorar com você Mary! Disse ele claro e direto. – Você aceita? Disse ele tirando uma caixinha do bolso, onde guardava duas belas alianças.
- É... Eu... Eu... Eu, aceito! Tentei dizer sem gaguejar.
Tom sorriu e me beijou. Entrelaçou suas mãos em minha cintura e me apertava forte. Eu ainda estava tremendo por dentro. Namorar com Tom é tudo que eu sempre quis, e hoje o meu sonho está se realizando.
Tom me pegou no colo e assim subimos mais um cômodo, Tom abriu a porta do quarto, onde ainda se mantinha tudo. Cama, uma pequena escrivaninha e um guarda-roupa. Tom cuidadosamente colocou-me em cima da cama e sentou ao meu lado.
- Eu não quero fazer nada do que você não queira! Exclamou ele certo.
- Eu quero! Disse convicta.
Tom sorriu e assim voltou a me abraçar. Enquanto levantava a minha cabeça, Tom beijava lentamente o meu pescoço. Admito que estava com um tanto de vergonha, e eu senti que Tom também estava.
- Não demora, por favor. Implorei pra ele.
Tom entendeu o que eu quis dizer e assim já tirou sua camisa enquanto eu tirava a minha. Tom tirou sozinho sua calça e eu tirei a minha. Estávamos apenas de roupas intimas. Tom me olhou e eu sacudi a cabeça como afirmação. Dei as costas para o mesmo e assim ele abriu o fecho do meu sutiã.
Deixei que o mesmo caísse sobre a cama forrada com um lençol fino. Dei as costas para o Tom e tirei minha calçinha, Tom fez o mesmo processo.
- Como você é maravilhosa. Disse ele me olhando fixamente.
Juro que estava vermelha, nunca me imaginei numa situação desse jeito. Sorri levemente e não disse nada.
Tom me deitou e subiu em cima de mim. Penetrou vagarosamente enquanto ele ainda procurava o ponto certo do ápice. Não demorou muito e ele achou, fazendo-me soltar o meu primeiro grito, de prazer e de dor. Ele continuava na mesma intensidade, fazendo idas e voltas enquanto eu, apenas revirava os olhos de tanto prazer que estava a sentir. E assim... Tivemos a nossa primeira vez.
Tom deitou ao meu lado enquanto eu percebia alguns sangramentos no lençol. Ele quando percebeu, assustado e com receio me perguntou:
- Doeu tanto assim?
- Não amor, relaxa. É sempre assim mesmo. Disse sorrindo.
Ele me deu um selinho e assim dormimos...