O que eu sempre quis foi você!

Cap. 27 – Menina ou Menino?

Mary.

Já se passaram três meses. Minha barriga já estava grande e pesada. Já fiz as sessões da revista “Alegria Baby” e também os comerciais. Já faz um mês que não vou pra escola por causa da minha gravidez, ando tento enjôos contínuos e por isso o médico me deu um atestado. Hoje, será o grande dia, o dia de saber qual o sexo do meu bebê.
- Já podemos ir amor. Disse Tom entrando no quarto.
- Até que em fim. Ando você andou? Perguntei estressada.
- Eu estava na escola amor. Disse Tom calmo.
- É eu sei, eu liguei lá na escola e você saiu ás 11h30min. Você leva 15 min. de lá até aqui. E você gostou 20min. hoje, se você tiver alguma amante é melhor me dizer senhor Kaulitz. Disse séria.
- Amor são só 5min. suspeitos. Disse Tom medroso. – Eu precisaria de mais tempo se eu fosse te trair.
- Ok. Pega minha bolsa e vamos logo. Disse andando lentamente.
Desci as escadas ao lado de Tom. Sentei na sala e respirei fundo.
- Oxi. Vamos. Disse Tom na porta.
- Não me apressa. Você acha fácil descer com essa barrigona aqui? Disse estressada.
“Isso é por que ela só está de quatro meses” Pensava Tom.
- Eu escutei ein. Disse fazendo o mesmo levar um susto.
- Disse nada meu bombom. Disse Tom sorrindo ironicamente.
- Hum... Bombom. Eu quero bombom. Disse lambendo os lábios.
- Amor, são seis horas da manhã. Aonde que eu vou achar bombom essa hora?
- Não sei. Vira-se, eu quero bombom.
- Que saco. Disse Tom baixinho e bufando.
Fingi que não tinha escutado e deixei que ele saísse pra procurar algum bombom. Ta, eu sei que ando estressada, mas não é fácil essa vida de grávida. Você carrega mais de quilos na barriga, come por dois, fica com cada vontade, e ainda por cima, o bebê acaba com o nosso corpo.
- Pronto amor. Disse Tom entrando.
- Achou o bombom?
- Achei. Disse ele com dois bombons na mão.
Peguei rapidamente os dois e devorei rapidamente, limpei minha boca com a língua, e lambi os dedos que ainda estavam com chocolate, Tom ficou á me olhar com a boca aberta.
- Sabia que um era pra mim... Disse ele triste.
- Desculpa! Eu não me agüentei. Disse pondo a mão na barriga. – Vamos, não quero chegar atrasada no médico. Disse levantando.
Seguimos até a porta e quando estávamos saindo, ouvi uma voz me chamando.
- ME ESPERA. Gritou Bonn vindo ao nosso encontro.
- Aonde você vai? Perguntei.
- Eu vou com vocês. Eu quero ver a cara do Tom quando eu vencer o desafio. Disse Bonn levantando uma sobrancelha.
- Atá! Eu que vou ganhar. Disse Tom sério.
- Eu que vou. Disse Bonnie encarando o mesmo.
- Já disse que quem vai ganhar sou eu. Disse Tom ficando estressado.
- Eu que vou ganhar, se vocês ficarem discutindo. É capaz do nosso filho nascer de quatro meses. Disse irritada.
- Está vendo? É um aviso. Ela disse nosso FILHO, ela terminou a frase no masculino, sinal que vai vir um menino! Meus espermatozóides são todos vencedores e machos. O/
- Cala a boca Tom. Disse Bonn.
- Cala a boca Tom². – Vamos logo.
Bonn pegou suas chaves e assim quando estávamos á sair de casa, ouço alguém gritar.
- ME ESPERA! Dizia Bill saindo da cozinha.
- O meu pai, é hoje! Disse desanimada.
- Vamos! Disse Bill feliz.
- Ixi fi, quem te chamou? Perguntou Tom sério.
- O.o
- O.o²
- O.o³
- To brincando poxa.
- o/
- Vamos logo. Disse revirando os olhos.
- É, vamos logo que eu quero ganhar essa aposta!
- ME ESPERA!
- MORRI. Disse caindo no sofá.
- Vamos. Disse minha mãe chegando na sala.
- Mais alguém? Perguntava olhando em volta da casa.
- O que anda acontecendo? Perguntou minha mãe pro Tom.
- É que faz meia hora que ela ta tentando ir pro médico, e ninguém deixa. Disse Tom.
- Ah, que coisa...
- Podemos ir agora amor. Disse Tom.
Levantei do sofá e respirei fundo. Seguimos até a porta e olhei rapidamente para trás pra ver se mais alguém iria me chamar. Para minha sorte, mais ninguém estava me chamando, seguimos para o carro e fomos para o médico.

*No Hospital*

Como não tinha quase ninguém para passar com o médico, fui rapidamente atendida.
- Mariane Marchi. Chamou o médico.
Levantei ao lado de toda a minha família.
- Infelizmente, só pode entrar um como acompanhante, mas, o restante de vocês podem olhar pelo vidro. Disse o médico apontando para o local.
- Quem vai entrar comigo? Perguntei calma.
- Eu quero entrar. Disse Tom se colocando á frente. – Posso?
- Pode sim, o pai é você! Disse minha mãe.
Tom pegou na minha mãe e assim entramos na sala do médico, deitei sobre uma cama macia e fofa, ajeitei o travesseiro e deitei. O médico levantou a minha blusa e passou algum tipo de gel. Pegou o aparelho e começou a passar vagarosamente por cima da minha barriga.
- Estão vendo? Perguntava o médico, mostrando com o dedo.
- Estar vendo eu estou... Mas, só consigo ver rabiscos. Disse Tom dando risada.
- Essa bolinha que parece uma mancha é a cabeça do bebê. Disse o médico mostrando no monitor.
- Que lindo *O*. Disse emocionada.
- Agora vamos ver sua parte intima. Disse o médico abaixando mais o aparelho.
- Menino. Dizia Tom com os dedos cruzados.
- É o que doutor? Perguntava mais do que ansiosa.
- É um... uma... Não da pra ver! Disse o médico.
- Como não da pra ver? Perguntou Tom assustado. – Algo no meio das pernas esse bebê tem que ter.
- Tom. Disse repreendendo o mesmo. – Prossiga doutor. Disse olhando para o monitor.
- Infelizmente o bebê está com as perninhas cruzadas, impedindo de verificar sua parte intima. Disse o médico.
- É menina. Disse Tom triste.
- Calma, não é só porque o bebê está com as perninhas cruzadas que possa ser uma menina. Disse o médico calmo.
- Está querendo dizer que esse bebê é um homem e que possa ser gay? O.o
- Santa Ignorância. Disse cutucando o mesmo. – Cala a boca Tom! Obriguei.
- Está bem. Disse ele ficando quietinho.
- Talvez possamos ver daqui uma semana novamente, pode ser? Perguntou o médico com o protocolo nas mãos.
- Pode sim doutor. Disse relaxada.
- Está bem. Disse o mesmo levantando. – Enquanto eu marco o seu retorno, você já pode abaixar sua blusa e esperar sentada. Disse o médico saindo da sala.
Enquanto eu me levantava e me arrumava, Tom estava cabisbaixo.
- O que foi?
- Queria ter visto o sexo...
- Ah relaxa amor, semana que vem a gente vai ver. Disse abraçando o mesmo. – Eu sei que dá ansiedade pra saber qual é o sexo.
- É ansiedade de ganhar a aposta! Disse ele ironizando.
- Você que venha de graçinha pra cima de mim falando dessa aposta Tom Kaulitz –-’. – Te dou um tapa seu bobo.
- To brincando, é claro que a ansiedade é de saber o sexo! Afirmou ele alegre.
- Pronto. Disse o médico entrando na sala. – Aqui sua carteirinha, já está tudo marcado para o seu retorno. E espero que da próxima vez, o bonitinho ai deixe-me ver o que ele é... Disse o médico colocando a mão na minha barriga.
- Pode ficar tranqüilo doutor. Ela não precisara mais voltar aqui. Eu tenho CERTEZA que será um menino. Disse Tom orgulhoso.
- Oras, não vai querer saber mesmo o sexo?
- Mas, é claro que queremos saber. Disse fuzilando Tom com os olhos. – Na próxima semana estarei de volta.
- Está bem. Disse o médico feliz.
Saímos da sala e demos uma pequena volta pelo corredor, chegando á sala de espera todos estavam ali, agoniados para saber o sexo do bebê.
- E ai? É menina né? Perguntava Bonn pulando de alegria.
- É bem... Dizia eu.
- É o que? Perguntava minha mãe ansiosa.
- É que...
- É um hermafrodito O/. Disse Bill dando risadas.
Nós quatro olhamos para Bill que estava morrendo de rir sentado no sofá, depois de perceber nossos olhares o fuzilando ele se levantou, arrumou sua roupa e engrossando a voz disse:
- Prossiga.
- Não deu para ver o sexo. Disse calma.
- Por quê? Perguntou os três em uni solo.
- O bebê está com as perninhas cruzadas.
- HAHA, eu disse que era uma MENINA. *-----*
- O médico disse que não tem nada a ver, só por que o bebê está com as perninhas cruzadas, não quer dizer que seja menina, tonta. Disse rindo.
- Ah.
- E você marcou o retorno? Perguntou minha mãe.
- Sim, semana que vem.
- Então vamos esperar até lá.
Saímos do hospital e fomos para o carro. Tom foi dirigindo e eu ao seu lado, enquanto os três foram atrás. Passamos na casa do Bill e do Tom e almoçamos por lá mesmo. Contamos toda a história do médico pra Simone, que também estava muito ansiosa para saber.
Depois de algumas horas, eu, Bonn e nossa mãe voltamos para casa e assim descansamos a tarde inteirinha.

Cap.28 – Menina ou Menino? Parte II

Mary.

O médico disse que poderia voltar daqui uma semana pra tentar ver o sexo do bebê, mas, preferi esperar passar mais um mês, assim poderia ter menos chances de ser uma viagem perdida.
Minha barriga já está maior e mais pesada. Tenho passado várias vezes em consultas para ver a saúde do bebê que está ótimo. Tom esta sendo um ótimo pai é prestativo e bem presente em tudo que envolve o bebe e á mim. Eu também me considero uma boa mãe, apesar de ter vários desejos estranhos. Mas, qual mãe que nunca sentiu desejos anormais? Apesar, de nem sempre comer o que eu quero, tenho que ter uma alimentação balanceada, não só pelo bebe mais para mim mesma.
- Vamos! Disse Tom entrando no quarto.
- Sim. Disse levantando. – Trás a bolsa. Disse deixando ele para trás.
Desci as escadas ao lado de Tom, que por sua vez chegou primeiro do que eu. Para não ter contra tempo dessa vez, convoquei todos para ir e por incrível que pareça eles já estavam lá em baixo, apenas me esperando.
- Vamos. Disse saindo de casa.
Seguimos até o carro que levou a gente para o hospital

*No hospital*

Chegamos lá e fomos para a sala de espera. Ficamos ali vendo aquelas crianças correndo pelos corredores.
- Será que nosso bebe será assim? Perguntei para Tom.
- Qual bebe não é? Disse ele sorrindo.
- Verdade... – Ainda bem que eu vou ter você
- Exatamente.
- Pra me ajudar a dar comida, a dar banho, ficar acordada de noite...
- É.
- A trocar a fralda.
- É. Bem... Isso fica por sua conta mesmo. Disse ele rindo.
- Claro que não. Você vai me ajudar sim.
- E se ele resolver mijar em mim?
- Conhece chuveiro?
- Ah. É nojento. Disse Tom fazendo uma careta.
- Mariane Marchi. Chamou o médico.
- Vamos amor. Disse puxando Tom pra sala.
Enquanto entravamos para o consultório, Bonn, Bill e minha mãe ficaram ao lado de fora, olhando pelo vidro.
Deitei na cama e levantei a minha batinha, o médico ligou o monitor e passou o gel sobre toda a minha barriga.
- Aqui é a cabeça do bebe. Disse o médico mostrando.
Sinceramente não sei como ele consegue achar o bebe dentre todos esses rabiscos que aparecem no monitor.
- Aqui é o coração dele, que por sinal está muito bem.
- Graças á Deus. Disse feliz.
- É aqui... Vejamos.
Eu e Tom ficamos tensos, apenas esperando o médico dizer alguma coisa. Tom apertava minha mãe enquanto mantinha o foco no monitor.
- Parabéns mamãe e papai é um lindo menininho. Disse o médico animado.
- É um menino? Perguntou Tom pasmo. – Huhul. Disse ele feliz.
- Sim. Disse o médico.
Enquanto Tom corria para avisar á todos sobre o sexo, eu estava ajeitando minha roupa e marcando o retorno.
- Você está de cinco meses, certo?
- Sim.
- Então você vai voltar daqui um mês.
- Está bem.
Olhei para o lado e vi Tom dançando, no mínimo tirando uma com a cara da Bonn que não era lá aquelas coisas. Eu avisei! Nunca entre nos desafios de Tom Kaulitz.
- Vamos Tom.
Saímos do consultório e chegando á sala de espera, todos abraçaram a gente. Passavam ótimas vibrações.
- Parabéns minha filha. Disse minha mãe me abraçando.
- Obrigada mãe.
- E agora que EU ganhei a aposta, acho que você vai ter que fazer o meu pedido. Disse Tom orgulhoso.
- Ta, eu já sei o que eu tenho que fazer. Disse Bonn cabisbaixa.
- Ah. Antes de ir-mos embora, preciso fazer uma coisa. Disse Tom seguindo para a recepção.
Depois de alguns instantes ele volta com uma cadeira nas mãos.
- Sente-se. Disse ele colando a cadeira em minha frente.
Fiz como pedido. Sentei delicadamente e esperei ele dizer o porquê de tudo isso.
Ele ajoelhou com uma perna e com uma mão segurou a minha e com a outra tirou uma caixinha de dentro do bolso, uma caixinha vermelha e pequena.
- Mariane Marchi você aceita se casar comigo? E continuar me fazendo o homem mais feliz do mundo?
Juro que por alguns instantes fiquei pasma com tal pedido. Nunca imaginaria que Tom fosse me pedir em casamento! No hospital. Na frente de pessoas que nunca vimos na nossa vida.
- É claro que eu aceito. Disse feliz.
Ele se levantou e eu fiz o mesmo. Ele me deu um beijo com todo o carinho.
As pessoas ao verem essa cena, levantaram e começaram a aplaudir, palmas crescentes. Separamo-nos e sorrimos, Tom me olhou e voltou a me beijar. Uma das recepcionistas chegou á sala de espera e mostrou um enorme cartaz pendurado na parede, que dizia assim “ Silêncio”. Nesse momento, todos ficaram quietos e sentaram civilizadamente.
Tom me largou e olhamos assustados para a mulher que se mantinha parada.
- Parabéns. Disse ela nos olhando.
- Obrigada. Disse feliz.
Ela voltou para seu lugar e assim pegamos nossas coisas e voltamos para a casa. Agora precisaria cuidar do meu casamento... Sem esquecer o chá de bebe.

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*Na casa dos Gongster*


Charlenie.

- Não acredito que aquela vaca conseguiu. Disse gritando de raiva.
- Conseguiu o que? Perguntava Narelle deitada na minha cama.
- Primeiro, roubou o Tom de mim, depois conseguiu um dos melhores produtores de revista pra trabalhar como modelo e agora consegue mais outro produtor da melhor revista de bebês para fazer um comercial e pousar pra mesma. ARG!
- É... Ela tem sorte.
- Não querida, ela não tem sorte, essa é cagada na vida, virada com o cú pra lua. Disse pensativa. – E se for mesmo sorte, te garanto que a sorte dessa ai está pra acabar. Disse rindo.
- O que você pretende fazer? Perguntou Narelle curiosa.
- Digamos que ela nunca mais vai poder ter essa sorte... Disse sorrindo. – Eu só preciso esperar mais algum tempo e... BAM! Acabar com a raça dela e a felicidade daquele povinho. Disse rindo maleficamente.
- Você é louca. Disse Narelle rindo comigo.