desculpem meninas pela demora :s
é que eu estava sem net, e a Linny ainda está sem PC,por isso eu vou postar até que ela volte (:
ai vai mais um então ^^-----------------------------------------------------
- Como vai ser esse ritual, mãe? – perguntou Branwen meio nervosa.
- Não sei, minha filha. Nunca participei de um ritual desses. – ela falou andando de um lado para o outro na sala.
As outras apenas observavam Doreen enquanto Arian olhava pela janela a espera de seu velho irmão.
- Ele está demorando muito, Arian. Será que aconteceu alguma coisa? – perguntou Doreen.
- Acalme-se, Doreen. – ela disse olhando mais uma vez para a janela. – Ah, ai está ele. – e foi abrir a porta rapidamente.
Merlin encontrava-se parado, com uma aparência cansada e com alguns objetos nas mãos.
- Bem, venham. – ele disse começando a andar novamente, dando a volta na casa.
- Espera! Aonde vais? – perguntou Doreen sendo seguida pelas meninas e por Arian.
- Vamos para a floresta. As fadas e os duendes vão nos ajudar no ritual.
Elas olhavam assustadas, mas seguiram o homem que andava rapidamente por entre a grama baixa.
Para sua idade, ele estava andando muito mais rápido do que se esperaria ver. Suas vestes balançavam ao vento, dando a impressão que ele flutuava no campo.
Seguiram-no até uma clareira, onde viram vários duendes fazendo um círculo. No meio havia uma pequena fogueira acesa com um caldeirão em cima.
- Estão todos prontos, senhor. – disse Hie que estava com um lindo vestido branco longo, e segurava uma vela com as duas mãos. Não tinham percebido, mas ela não era a única. Havia mais cinco fadas vestidas do mesmo jeito, segurando velas iguais e encontravam-se na parte de fora do círculo, um pouco atrás dos duendes.
- Eu estou com medo. – disse Macha baixinho para Cail.
- Para de ser medrosa, vamos lá. – disse ela que foi a primeira a entrar no círculo, seguida de Dana, Branwen, e por último, Macha.
Quando todas entraram, a lua que estava por trás das nuvens, apareceu iluminando todo o círculo, fazendo todos se surpreenderem com seu brilho.
- Estão prontas? – perguntou Merlin que estava atrás do caldeirão.
- Sim. – responderam todas juntas.
Enquanto isso, Doreen e Arian viam aquilo tudo um pouco distantes.
- Espero que dê tudo certo. – disse Doreen.
- Não se preocupe. Nosso irmão é o melhor.
Voltaram a prestar atenção no ritual.
- Primeiramente, preciso que cada uma faça um corte em sua mão e deixe o sangue escorrer dentro do caldeirão. – disse ele calmamente.
Macha hesitou um pouco, mas viu que suas irmãs estavam confiantes então iria fazer sua parte.
Cada uma pegou um punhal que havia dentro do caldeirão.
- Está quente! – disse Caill derrubando seu punhal.
- Aproveite a dor, Caill. Vai ser a última vez que vai senti-la. Agora vamos, rápido.
Cada uma vez um pequeno corte na plama da mão e colocou em cima do caldeirão.
Enquanto o sangue escorria para dentro, Merlin começava a falar alguma coisa, mas as meninas não conseguiam entender, pois falava em outra língua.
Uma forte tempestade começou quando ele parou de falar.
- O que é isso?! – perguntou Dana assustada.
- São os elementais do ar dizendo que estão presentes. – disse Merlin rindo para o nada.
Então falou mais alguma coisa na língua estranha, e viram a água do rio movimentar-se perigosamente, fazendo ondas enormes.
- Estes são os elementais da água. – disse ele apontando as grandes ondas.
Os duendes começaram a arrancar a grama e jogá-las no ar, fazendo com que fizessem símbolos e como se estivessem vivas.
- Elementais da terra! – ele disse brincando com algumas folhas que passavam perto de seus cabelos brancos.
As chamas das velas das fadas começaram a ficar maiores, e quanto maiores ficavam, iam se juntando, formando um círculo em cima de todos.
- Fogo!! – gritou ele fazendo o círculo brilhar mais ainda.
- Pelos Deuses! O que é isso?! – gritava Macha quase chorando.
Merlin continuou maravilhando-se com tudo isso, quando de repente, tudo parou.
O fogo sumiu, o vento parou, os duendes voltaram a seus lugares e o rio se acalmou.
- Filhas da Deusa... – ele começou olhando para cada uma. – Vocês aceitam viver para todo o sempre sob o cuidado de nossa Mãe e de seus elementais?
- Sim. – responderam meio indecisas.
- Tens certeza?
- Sim. – responderam com mais força.
Ele olhou para a grande lua que ainda pairava no céu, sem nuvens. Falou na estranha língua novamente. Parecia que a luz da lua ficava mais forte a cada palavra que ele falava.
A energia no círculo começou a ficar estranha, pesada. Ninguém sabia o que estava acontecendo. Merlin continuava falando com os braços erguidos.
Então elas começaram a flutuar.
- Isso já é demais. Merlin! – gritou Caill nervosa. – TIO!
Doreen e Arian vieram correndo saber o que estava acontecendo.
- Meninas, desçam daí já!
- Não somos nós, mãe! – disse Dana.
Cada segundo que passava, subiam mais. Se caíssem da altura em que estavam, morreriam na hora.
- TIO! PARA AGORA, POR FAVOR! – gritou Macha.
- Eu vou aí. – disse Doreen que tentou entrar no círculo, mas não conseguiu passar. Parecia que havia um escudo transparente.
- Merlin! Pare agora! – disse Arian indo na direção dele.
Ele abaixou os braços, a luz que irradiava da lua sumiu e as quatro caíram com tudo no chão.
- NÃO! MINHAS FILHAS! – gritou Doreen que saiu correndo para ver suas meninas. Seria impossível sobreviverem da altura que caíram. Deviam estar a mais ou menos 50 metros do chão.
- Olhe o que você fez! – disse Arian pegando no braço de seu irmão que sorria calmamente olhando para elas que ainda estavam desmaiadas no chão. – Por que você está rindo?! Acabou de matar suas sobrinhas!
- Elas não estão mortas, querida irmã.
- Como não?! Ninguém sobreviveria se caísse daquela altura.
- Isto é verdade. – ele disse ficando sério. – Mas não se preocupe. – pegou no ombro dela.- Elas são imortais. – virou-se rapidamente e sumiu na floresta.