Brigada pelos coments meninas *.*. No começo vai estar tudo meio imbolado, mas depois se ajeita_______________________________________________________________________________________________
Capítulo 2 – Presente.
Um ano depois.
Durante esse pouco tempo que Bill e Tom ficavam em casa, eu fiz certa amizade com eles, mas sempre que eu estava perto deles aconteciam coisas estranhas comigo, do tipo: uma lâmpada que estava acesa se apagada se eu a olhava muito, gravetos se levantavam...
Mais quando eu fiz doze anos, essas coisas e muitas outras acabaram por piorar.
Estava no quarto, até que o vento trouxe uma conversa da casa da frente.
-Acho que ela é uma de nós. –era voz de Bill.
Aproximei-me da janela para escutar melhor.
-Claro que não Bill, eu pesquisei, e Harvey também me afirmou que por aqui não existiam bruxos. –Simone dizia.
“Bruxos? Bruxos não existem” eu pensei.
-Mãe, você não sabe as coisas que ela faz, foi pior que a gente.
-Você tem certeza meu filho? –ela dizia, numa voz aflita.
-Claro, mãe, eu não iria inventar uma história dessas.
-Ela desconfia?
-Não, ela me disse que era só quando estava do meu lado, por um momento eu pensei que era eu que fazia aquelas coisas, mas ela me disse que quando ela fez doze anos piorou, agora acontece sempre, mesmo ela estando sozinha.
-Isso é preocupante. Não conte nada pra ela, se ela for mesmo, ela logo irá receber uma carta.
Eu mexi no meu quarto, e provavelmente ele viu minha sombra.
-É melhor acabar com essa conversa. –ele disse.
Eu olhei pro ventilador de teto e pensando na conversa que eu escutei, de repente ele caiu.
-Meu Deus! Não acredito nisso! É o segundo ventilador só essa semana! –meu pai berrava subindo as escadas.
-Eu não tive culpa pai, simplesmente caiu. –e era o que tinha acontecido.
-Um ventilador não cai assim Violet, amanhã vou mandar alguém vir aqui pra olhar esse teto, deve ser algo nele, só pode.
-Calma John, talvez não instalaram direito. –minha mãe o acalmava.
-Não é possível Tereza, é o segundo! –ele repetia.
-Eu não tive culpa.
Estava regando as flores como eu fazia sempre pela manhã. Bill saiu de casa com um embrulho na mão, veio até mim.
-Pra você, de aniversário atrasado.
-Não precisava Bill.
Eu fiz menção de abrir o embrulho.
-Não abra agora. Guarde-o quero que só o veja quando eu disser que pode vê-lo, você consegue guardar essa curiosidade?
-Sim, claro, mas sinceramente não precisava.
-Não vejo o porquê de não de dar um presente Violet. –ele sorriu.
-Obrigada Bill. - eu devolvi o sorriso.
Ele saiu no meio da rua ele se virou e voltou pra mim.
-Há um presente que você pode ter agora. –ele sorria maliciosamente.
-Qual? –eu disse.
-Esse.
Ele encostou levemente seus lábios nos meus, foi por poucos segundos mais o suficiente pra sentir o quanto eles eram quentes.
-Você é tão bonita Violet! –ele disse.
Eu me virei e corri pro meu quarto, me olhei no espelho.
“Nunca ninguém havia me dito que eu sou bonita” eu pensei.
Meus cabelos negros, lisos e levemente ondulados nas pontas, meus olhos verdes, e minha boca rosada, meu nariz fino, era isso que eu via refletido no espelho.
“Talvez eu seja bonita” pensei.
Olhei para o lado e Bill estava na janela do quarto dele, cheguei até a janela,
-Você é bonita Violet!- ele silabou.
Eu sorri pra ele e fechei as cortinas. O presente que ele me deu estava estirado na cama, eu o olhei, e prometi a mim mesma que só ia abri-lo quando Bill dissesse que era a hora certa. Peguei e coloquei no fundo da gaveta da penteadeira.
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Proximo Capitulo- Carta.
Eu li essa carta umas cem vezes.
Magia, Bruxaria? O que era aquilo?