A vida é bela: Ensina-me a viver (CAPÍTULO FINAL!! POSTADO)

Eu estava tão assustada, de repente parecia que o tempo corria mais depressa. Os momentos de dor e horror vividos naquela casa não saiam da minha mente. O ato de Tom me fez sentir o quanto o amor prevalece nos piores momentos. O medo de perder Bill era tão estranho, era tudo diferente para mim, jamais eu havia sentido tamanha dor em imaginar perder alguém que tanto amo. Georg foi cruelmente assassinado pelo próprio ódio, o sentimento que o dominou e foi enterrado consigo. Seu destino foi aquele. Andreas, talvez ainda que tivesse que pagar seu ódio ainda vivo, mas com certeza ele pagaria pela dor causada a tantas pessoas, condenado talvez até o fim de sua vida a viver preso, onde a luz jamais o alcançaria novamente como quando em liberdade. O tempo começou a passar, as coisas jamais voltariam a ser como eram antes, mas eu estava disposta a fazer o possível para conquistar o sorriso de Bill todos os dias. Alex me maguou profundamente, porém eu sabia que a vida trataria de colocar à sua frente o que ele merecia. Depois daquele dia não o vi mais, ele apenas me garantiu que recomeçaria sua vida em outro país, seu rumo seria diferente. Gustav se recuperou bem, Bill, Tom e ele tiveram seu laço de amizade firmado novamente,. Assim como Gustav, Tom também se recuperou, ele mais do que nunca estava disposto a recuperar o tempo que esteve longe de Bill. Porém, os dias que ele passou no hospital pareciam o ter feito bem, ele agora tinha um brilho diferente no olhar, até parecia estar apaixonado, confesso que ri quando pensei nessa hipótese. Ficamos dois meses na Alemanha, até que tudo parecia mais tranquilo e Tom estava bem novamente. Voltamos à Paris, tudo era estranho, o clima parecia ter mudado, mas nós três queríamos um novo começo às nossas vidas. Apesar da certeza de meus sentimentos por Bill, eu não sabia o que nós seríamos dalí para frente. Bill estava disposto a ter uma nova vida, me propôs uma viagem, apenas eu e ele, eu sabia que essa era a oportunidade de descobrirmos juntos o nosso futuro. Bill queria conhecer melhor o Brasil, eu lhe dei a sugestão de írmos à Florianópolis em Santa Catarina, Bill adorava sol e calor, e lá havia a ilha de Daniela, calma e atraente, seria perfeito para nós dois. Bill ficou animado e em alguns dias estávamos em Daniela. Nos hospedamos em uma casa que ficava a poucos metros do mar. Tudo era lindo e Bill se encantava a cada detalhe. Já estava anoitecendo, eu e Bill saímos para dar uma caminhada, a noite estava agradável, o céu aos poucos ficava iluminado com infinitas estrelas e a lua parecia nos chamar para junto dela.

Bill: Eu já havia esquecido como é bom estar livre, não sentir medo de nada. - Bill fala enquanto nós dois andamos calmamente à beira do mar, com a praia deserta.

Eu: Eu sei Bill...sinto o mesmo...mas só o fato de estarmos juntos nesse paraíso já me sinto melhor.

Caminhamos em silêncio por alguns minutos, nos aproximamos de algumas grandes pedras. Bill parou e apoiou-se em uma daquelas pedras colocando meu corpo para perto do seu.

Bill: Vamos combinar uma coisa? - Bill me olha fixamente e passa a mão em meu rosto - Vamos esquecer o que passou, apartir de agora começa uma nova vida, o passado ficou la atrás...só nos importa o presente e o futuro...

Eu apenas sorri, o olhei com ternura, suas palavras me davam a certeza de dias melhores. O vento de leve nos tocava, agora estávamos iluminados apenas pela lua. O toque de nossos lábios firmavam a vinda de uma nova esperança. A água do mar podia alcançar nossos pés descalços, Bill me pegou no colo, tirou sua camisa e pôs sobre a areia, delicadamente me deitou, eu sentia novamente o prazer, Bill beijava meu corpo, suas mãos passavam por meus seios, eu não fechava meus olhos apenas para contemplar aquele momento olhando as estrelas. O corpo de Bill uniu-se ao meu corpo, que agora já estava nú. Ainda assim a água tocava de leve nossos corpos, Bill sussurrava um Eu te amo com prazer em meu ouvido. Eu jamais havia sentido tanto prazer em ter Bill dentro de mim, seus movimentos me faziam amá-lo cada vez mais. Bill me fez ficar em cima de seu corpo, o seu sorriso nos lábios me fazia fitá-los com desejo. O meu corpo o pertencia, meus desejos aumentavam a cada gemido de prazer. Aos poucos fomos ficando exaustos, a areia já estava por todo nosso corpo. Me deitei ao lado de Bill deitando minha cabeça em seu peito. Bill afagava meus cabelos.

Bill: Anny...olhe aquelas duas estrelas - Bill aponta para o céu em direção a duas estrelas lado a lado.

Eu: O que tem elas Bill? - Falo e olho, passando minha mão no peito de Bil

Bill: Elas são lindas, estão lado a lado, apenas as duas, não importa o que aconteça, nem o dia surgindo, faz elas se separarem, pois a noite chega novamente, e elas estão lá...e isso será para sempre...e eu quero que nós dois sejamos como aquelas duas estrelas...

Eu: Como assim Bill...

Bill: Anny, eu quero que seja assim...todo dia viver como se fosse o último, nós dois, assim como as estrelas viver e morrer...mas sempre saber que juntos estaremos a cada dia...a cada vitória...ou derrota - Bill vira-se para mim e pega em uma das minhas mãos e me olha docemente- Anny você aceita viver comigo como aquelas duas estrelas?

Eu: Bill...

Bill: Anny, aceita se casar comigo?

oooo que lindooo e que invejaa!!!!continuaaaa

Que lindo!

Narração por Tom


Quanto mais o tempo passava mais eu criava forças para esquecer o passado. Eu estava melhor, só o fato de ver Bill e Anny bem já me davam a sensação de dever cumprido. Porém eu sentia que faltava algo, vendo Bill e Anny tão apaixonados e felizes juntos me fizeram pensar melhor sobre minha vida amorosa. Eu sabia que eu nunca começava bem um relacionamento, na verdade no fundo eu tinha medo, não sei por que, o fato de me imaginar 'preso' a alguém para o resto da vida era demais para mim. Mas eu estava me sentindo sozinho, Bill e Anny me deixaram e foram viajar, então lembrei de uma mulher que eu havia conhecido exatamente no dia em que saí à noite e zBill e Anny tiveram sua primeira noite de amor. Ers estranho, a imagem daquela mulher veio aà minha cabeça, eu nem ao menos sabia o nome dela, só me lembrava do seu belo rosto com uma boca carnuda, olhos marcantes e levemente puxados, o seu corpo ers escultural, tinha curvas perfeitas e era esbelta. Seu cabelo era comprido, ondulado e com algumas mexas loiras. A noite em que a conheci, foi por acaso, eu andava cabisbaixo por uma rua próxima a casa de Bill, então eis que surge ela, linda, desesperada procurando pelo seu cachorro perdido. Ela me pediu informação, e lógico que eu fui atencioso e prestativo e a ajudei a procurar o cachorro. O achamos perto de uma pracinha, aliviada e grata por eu a ter ajudado ela me sorriu, me deu um pequeno bilhete com seu telefone e disse que a qualquer momento estaria disposta a retribuir o favor. Claro, aquilo foi insignificante mas aquela bela mulher tinha algo que me atraiu a primeira vista. Sem perder tempo tratei de procurar o bilhete, que por sorte o encontrei meio amassado em cima da escrivaninha do meu quarto. A telefonei, e com uma bela voz a linda mulher me atendeu, eu a expliquei quem eu era, e ela lembrou de imediato, apesar de todo o tempo que havia passado. Eu sugeri que nos encontrase-mos em algum lugar, e ela aceitou vir até a casa de Bill que ficava próxima a sua casa. Era noite, a temperatura estava agradável, então a campainha tocou, e era ela, tão linda como da primeira vez que a vi. Um pouco ansioso abri a porta com um sorriso largo.

Eu: Olá! Desculpa ter ligado tão tarde, e depois de tanto tempo, mas pensei em você e gostaria de te conhecer melhor...vem...entra...pode ficar a vontade...

Talvez fosse loucura trazer uma mulher para dentro de casa sem nem ao menos saber o seu nome, mas eu não tinha medo, eu apenas queria sentir adrenalina outra vez.

Eu: Então, desculpe...nem te deixei falar...mas meu nome é Tom...como é o seu?

- Desirè...prazer em vê-lo de novo Tom!

Eu: Hum...gostei do seu nome! Você é Francesa?

Desirè: Oh sim...nasci aqui, e moro aqui desde então...a França é maravilhosa, apesar de eu viver cá sozinha, já que minha mãe faleceu a um ano e meu pai não o conheci...mas...é uma longa história...e você Tom, tem um sotaque diferente, de onde você é?

Eu: Bom, eu já morei em tudo que foi canto, mas eu sou alemão...eu e meu irmão gêmeo Bill, que é a minha única família aqui em Paris, na verdade ele e Anny, que talvez será minha futura cunhada.

Apartir daquele momento surgiu uma longa conversa, Desirè não parecia ser uma mulher qualquer, ela era meiga, um pouco tímida, e adorava animais, que era com o que trabalhava já que era veterinária. Conversamos por horas, nos demos bem, ela até me ajudou a preparar algo para nós comermos, depois disso passamos a noite contando histórias, descobrindo as coisa que tínhamos em comum. Eu me sentia bem ao lado dela, e aprendi a respeitá-la, depois daquela noite marcamos outro encontro, e assim foi por duas semanas, saímos todas as noites, às vezes nos encontrávamos a tarde, passeavamos por parques, e a cada dia Desirè me encantava mais. Faltavam dois dias para a volta de Bill e Anny, eu e Desirè marcamos de assistir um filme na casa dela. Eu estava animado, seria ótimo vê-la novamente. Então me arrumei e fui até a sua casa.

Desirè: E então Tom...gosta de filmes com vampiros? - O olhar de Desirè era malicioso

Tom: Bom...eu acho que gosto...que filme é esse?

Desirè: Lost Boys 2....é fantástico...eu adoro histórias de vampiros! - Ela logo da play no filme e aproxima-se de mim sentados no sofá da sala.

Eu: Espero que seja bom mesmo...apesar que...- Olho para Desirè com um ar convidativo.

Desirè: Apesar que...? - Desirè parace me entender e fica mais próxima a meu rosto.

Talvez o filme fosse bom, mas não prestei atenção apartir do momento em os lábios de Desirè tocavam pela primeira vez os meus. O seu gosto era doce, sua pele macia, suas mãos passavam pelo meu corpo, tirando minha camisa, ela se pôs sobre mim, e passava insistentemente sua mão sobre meu membro, que implorava por sair daquela boxer apertada. Minhas mãos em movimentos rápidos tirou seu pequeno vestido, que para minha surpresa cobria o seu corpo completamente nú. Aquilo me deixou louco de tesão por ela, nossos corpos suavam, agora todas nossas roupas estavam jpgadas no chão. Suas unhas arranhavam meu peito, eu sentia seus dentes cravarem meu percoço de leve. Ela fazia movimentos intensos sobre mim, e seus lábios para cessaram seus gemudos vinham de encontro a minha boca e desciam vagarosamente plo meu peito, abdômen, até chegar ao meu membro, onde ela fazia meus impulsos ficarem loucos e insanos de prazer, eu pequei seus cabelos e puxei de leve, ela sorriu parecendo gostar, e foi então que a noite estava apenas começando. Nosso ato finalizou-se junto com o filme, ficamos exaustos, Desirè me proporcionou um prazer que a muito tempo eu não sentia. Pela manhã acordei na cama de Desirè, ela dormia jnto comigo, sua cabeça estava apoiada em meu ombro, sorri em ver a sua afeição serena e calma. De repente meu celular toca, era Bill.

[Ligação ON]

Eu: Fala Bill!

Bill: Tom? Tudo bem por aí?

Eu: Tudo ótimo! Nunca estive melhor!

Bill: Ok...espero que não tenha aprontado nada...enfim...daqui dois dias Anny e eu estamos voltando, quero que deixe tudo em ordem, haverá uma grande festa!

Eu: Festa? Como assim?

Bill: Anny aceitou se casar comigo! Em breve seremos marido e mulher...o...Tom...tenho que desligar...Anny e eu vamos dar um passeio...até breve Tom!

...........................................

[Ligação OFF]

Eu: Nossa...

Desirè: Bom dia Tom...tudo bem?

Eu: Tudo ótimo! Desirè...creio que em breve eu e você iremos a um casamento, quero muito que você esteja comigo...

Desirè: Ah...não sei...quem vai casar?

Eu: Meu irmão!

Desirè ficou pensativa, mas eu não continha o sorriso em meu rosto, a felicidade de Bill era a minha felicidade, e em btreve haveria uma grande mudança na vida de todos. O casamento!

aaa continua!!!

Continua!

que fofo o Tom

continua...

Eu estava tão animada, podia sentir todo o meu ser embriagado de alegria. Bill me faria a mulher mais feliz e amada do mundo, apesar estar ao seu lado me dava motivos para seguir em frente na vida. Aquela viagem foi a melhor que eu já podia ter tido na minha vida, apenas eu e Bill, em um lugar que parecia nos acolher como se apenas nós existissimos no mundo. Como planejado, chegou o dia de voltarmos para Paris, afinal não poderíamos deixar Tom nem mais um dia sozinho. Chegamos em casa já era noite, estávamos exaustos da viagem, Tom estava em casa, e tinha uma ótima aparência.

Tom: A cara! Como é bom ver vocês de novo! Pensei que iam me abandonar... - Tom dá um belo sorriso, mas logo parece uma criança mimada.

Bill: Ora criança...não chore, nós jamais te abandonaríamos! - Bill fala aos risos, e dá um forte abraço em Tom.

Eu: Ok! Agora sou eu Bill...deixe eu abraçar meu cunhado favorito!

Tom: Cunhado favorito? Sou seu único cunhado poxa...

Foi muito bom ver Tom novamente, ainda mais o vendo tão bem. Logo ele nos disse que gostaria de apresentar alguém que chegaria em breve à nossa casa.

Tom: Bom pessoal...é uma longa história, mas eu conheci uma mulher, que é fantástica! Ela deve estar chegando, vocês vão adorar ela! - Tom fala todo entusiasmado.

Eu: Agora entendi sua alegria! Você está apaixonado Tom!

Bill: Quem diria...meu maninho apaixonado....o tempo voa!

Eu e Bill rimos daquela situação, o que fez Tom ficar irritado e ir se trancar no quarto. Logo a campainha toca, e é a tal mulher, ela era realmente bonita e muito simpática. Tom veio de seu quarto, estava mais tranquilo, e nos contou um pouco de como ele e a encantadora Desirè haviam se conhecido. Eu e Bill ficamos muito alegres de ver Tom tão mudado por causa de uma mulher. Deixamos Tom e Desirè na sala e fomos ao nosso quarto.

Eu: Que lindo né Bill...nunca imaginei o Tom assim...parece um bobo olhando para Desirè...- Falo sorrindo enquanto Bill me abraça pelas costas.

Bill: Fico feliz por ele, Desirè parece uma boa mulher...espero que esses dois se acertem... - Bill dá uma risada graciosa e beija meu pescoço.- Então Anny, temos que aprontar tudo para o casamento, quero logo te chamar de minha esposa, a senhora Anny Kaulitz!

Rimos como crianças, Bill me dava tanta segurança, o seu corpo próximo de mim, alimentava minha alma. Passaram-se três semanas, eu e Bill concordamos que faríamos uma breve cerimônia, apenas as pessoas mais próximas de nós estariam presentes. Escolhemos uma pequena fazenda, onde foi feita uma decoração com muitas flores vermelhas e brancas em um quintal todo gramado, todos os nossos convidados ficaram sentados em cadeiras estilo retrô do século 20 brancas, já era primaveira, os pássaros cantavam, o vento era brando e balançava meus cabelos e meu vestido em renda, que esvoassava de leve. Me posicionei em frente aquele breve tapete vermelho, que me guiava até aqueles olhos cor de mel, que de longo vi deixarem rolar lágrimas. Logo uma linda melodia invadiu meus ouvidos, Tom estava dedilhando uma linda canção em um enorme piano branco, de onde aos poucos saiam algumas chamas. Sim, era minha canção favorita, do tempo em que a banda ainda existia, seguindo o que a canção dizia, fui ao encontro de Bill, me aproximando dele. Apartir daquele momento, um novo caminho foi traçado para nós dois, nada mais importava, estávamos nos tornando um só corpo, para sempre.
O amor me parecia tão complicado antes de eu ter vivido todos aqueles momentos, era um sentimento que me parecia mais fazer sofrer, do que alegrar. Mas quando encontrei a minha alma gêmea eu sabia, o amor estava dentro de mim o tempo todo, mas apenas uma pessoa seria capaz de cuidá-lo e cultivá-lo. Bill era a pessoa, que me mostrou os sentimentos mais puros e verdadeiros, que durariam e lutariam eternamente juntos. Passaram-se dois anos, tudo havia mudado, o tempo realmente nos ensinou a curar as dores e as feridas, Eu já me via uma mulher completa, Bill era o homem que me ensinou a viver, me ensinou à amá-lo e compreendê-lo. Tom e Bill estavam pretendendo voltar ao mundo da música, há um ano estávamos morando em L.A de novo. Gustav viria logo para L.A, os três queriam ficar juntos novamente em nome aos velhos tempos. Eu continuei trabalhando com a moda, Paris havia me proporcionado uma vasta experiência naquele ramo. Desirè continuava em Paris, porém sempre que possível Tom ia ao seu encontro, ou passava horas ao telefone. Eu realmente não entendia aquela relação, mas mesmo assim Tom parecia feliz, e aquilo era o mais importante. Eu comecei a me sentir mal por alguns dias, senti-me tonta, indisposta, meu corpo parecia estar mudando. Me veio uma hipótese do que poderia ser, mas preferi ter certeza, e ir ao médico. Bill apesar de muito carinhoso e amoroso, não se deu conta do que poderia estar acontecendo. Logo o resultado de um exame que fiz chegou às minhas mãos, fiquei impaciente, Bill estava nervoso, temia que eu pudesse estar doente.

Bill: E então Anny? O que você tem? É grave? Você está pálida! - Bill aproxima-se de mim e pega minhas mãos.

Eu: Bill...se lembra quando você me pediu em casamento, e disse que gostaria que fossemos como as duas estrelas do céu, apenas elas, juntas para sempre?

Bill: Claro que lembro! É o símbolo do nosso amor...mas por que me diz isso agora?

Eu: Bem Bill...o céu é infinito...caberá quem sabe mais uma estrela ao lado das nossas duas...não seremos apenas eu e você! - Falo enquanto coloco uma das mãos de Bill sobre minha barriga.

Bill: Oh...Anny...você...- Bill pisca os olhos insistenteente e deixa uma lágrima rolar.

Eu: Sim Bill...eu estou grávida!

ain ti fofo *-*

continua

muito lindo!!!

Olá queridas leitoras! Bom, infelizmente logo a Fic chegará ao fim, talvez tenham mais três capítulos, depende de como vou organizar, esse capítulo 17 ficou bem extenso, mas espero que gostem! E não posso deixar de agradecer quem acompanhou e comentou a fic! Muito obrigado Daniele k., D'Júlia kaulitz, sam.souza ! E a dona Maria vou a Portugal pessoalmente para dar um puxão de orelha por não ter comentado mais! Kkkk enfim, chega de blá blá blá e boa leitura!!!



Eu sentia meu coração disparar, Bill estava à minha frente, e seu rosto ficou pálido derepente, eu temia sua reação.

Eu: Bill? Você está bem? Eu sei que não planejamos isso mas... - Bill toca meus lábios.

Bill: E é preciso planejar algo que nos fará mais felizes? - Bill sorri e acaricia minha barriga.

Eu: É tão estranho, pensar que existe um pequeno ser aqui dentro de mim...um pedaço meu e seu...

Bill: Eu não podia estar mais feliz! Vamos...temos que contar ao Tom!

Eu: Calma Bill! Mal descobrimos que estou grávida! E pelo exame é de apenas dez semanas...

Bill: Ahhh eu quero é falar para o mundo todo!

Eu e Bill ficamos naquela situação, Bill estava maravilhado, o fato de ter um filho o fez ter mais certeza do quanto a vida valia a pena. Fomos até Tom, Bill não podia esperar nem mais um minuto para dividir sua alegria com o irmão.

Bill: TOM! - Bill fala em voz alta de dentro de nosso quarto.

Tom: Oh nossa! O que foi dessa vez? Eu não fiz nada! - Tom vinha pelo corredor e pára em frente a porta do quarto. - O que você quer Bill?

Bill: Venha me dar um abraço! - Bill sorri e abre os braços.

Tom: Mas que papo é esse? Você já tem Anny...eu não vou participar de nenhuma brincadeirinha de vocês! - Tom franze a testa e dá um sorriso bobo.

Eu: Tom! Pára de ser tão safado e ouve o que Bill quer falar!

Bill: Obrigado amor...Tom é um grosso mesmo! Enfim...Tom...apartir de hoje você não é a única criança dessa casa!

Tom: Mas que palhaçada é...- Tom pára e olha Bill passar suas mãos pela minha barriga- espera...Anny...você...

Eu: É o que você está pensando Tom...eu e Bill vamos ter um filho.

Tom fica parado, pensa um pouco e fala parecendo segurar uma risada.

Tom: Na verdade eu tinha pensado que Bill ia falar que você precisa de uma dieta...mas que alívio!

Bill: OH MEIN GOTT! Não dá mais! Anny você vai ser mãe solteira! Por que eu vou matar esse animal e serei preso por isso!

Eu não sabia se ria ou chorava vendo Bill e Tom agindo feito duas crianças.

Eu: CALEM ESSA BOCA! Eu estou grávida! Os meus hormônios vão começar a mudar, e eu juro que se vocês não se comportarem feito adultos durante minha grávidez, eu arranco o couro de vocês dois e faço de tapete para o quarto do NOSSO bebê! Estamos entendidos kaulitz!?

Bill e Tom param, aparentemente assustados. Um minuto depois nos olhamos em silêncio. Logo caimos na risada.

Tom: Ah sua boba! Eu estava a brincar! Vem cá! O tio Tom aqui não podia estar mais feliz em saber que o Bill mandou ver e pôs em ação sua masculinidade para a reprodução humana! Vou ser o tio mais bonito e sensual de L.A...meu sobrinho vai ser igual a mim!

Eu: aff...o que faço com você...e ainda nem sabemos o sexo do bebê Tom!

Tom me deu um forte abraço, Bill ainda queria matá-lo por tanta besteira que o irmão falava, mas logo o acalmei e ficamos conversando sobre como seria dalí por diante ter uma criança em nosso lar. O tempo começou a passar depressa, logo eu já estava com cinco meses de gravidez e estava na hora de descobrir o sexo do nosso anjo. Ficamos ansiosos, Tom a todo momento falava que seria um menino, e que seria tão bonito quanto o tio Tom, já Bill afirmava ser uma menina, e que já imaginava ela tão linda quanto a mãe. Fomos ao meu médico, Tom e Bill me acompanharam, a expectativa era grande, logo estavámos com os olhos colados na tela vendo a ultra-sonografia. O médico analisa e aponta para a tela.

Médico: Bom...olhem alí...aquela parte mais saliente entre as pernas do bebê é o seu pênis...

Tom: Eu disse! A cara! E ele é tão bem-dotado quanto o tio!

Bill: Fica quieto Tom! Continue doutor...

Médico: Como eu dizia...aquele é o pênis de um dos bebês...agora... - O médico faz um movimento para o outro lado da minha barriga - e alí vocês podem ver que não têm nenhuma saliencia entre as pernas do bebê...é uma menina.

Tom: Espera...

Eu: Então são gêmeos?

Bill: Gêmeos...

Médico: Sim! É comum homens ou mulheres que têm casos de gêmeos na família também terem no futuro filhos gêmeos, no seu caso o pai é gêmeo...inclusive Anny, no seu caso são univitelinos, ou seja, gêmeos idênticos, compartilham a mesma bolsa...mesmo sendo de sexos opostos.

Eu mal podia conter minha emoção, Tom ficou com a boca aberta por um bom tempo, e Bill parecia ainda mais emocionado que eu e Tom juntos. Voltamos para casa, eu e Bill fomos até o futuro quarto de nossos lindos anjinhos.

Bill: Anny...eu posso imaginar nossos pequeninos aqui...temos que decorar o quarto para os dois...e escolher um nome...

Eu: Nossa Bill...é tão mágico sentí-los dentro de mim, parece um sonho...uma menina....e um menino...

Bill: Sim Anny...são nossos presentes, a menina é um pedacinho seu...sempre que a olharem, uma parte de você estará nela...serão lindas...

Eu: E o menino, ao contrário do que Tom fala, sei que será tão bonito quanto você Bill...mas não somente por fora...por dentro também...nossos anjinhos terão um coração puro...e serão nossos tesouros.

E mais uma vez o tempo corria, o futuro estava vindo, e nós apenas querímos vivê-lo com intensidade. Eu já estava com oito meses de gravidez, os meses passaram tranquilamente. Era um domingo chuvoso, Bill teria de fazer uma viagem a negócios para Beverly Hills, Tom já estava lá há uma semana, Bill preferiu ir depois pois queria ficar comigo todo o tempo que pudesse.

Eu: Bill, você devia ter ido com Tom, quando ele foi estava um tempo agradável, e hoje está uma chuva horrível lá fora...

Bill: Eu queria ficar mais tempo com você, mas agora eu tenho que ir...já adiei muito essa viagem, mas logo estamos de volta...

Eu: Eu sinto um aperto no peito, só de imaginar você longe...

Bill: Fique tranquila meu amor...e cuide bem dessa duplinha linda. - Bill fala e beija minha grande barriga- Logo o papai está de volta, para ver o lindo rostinho de vocês.

Bill me dá um forte abraço, passa as mãos por meus cabelos e beija meus lábios. Mesmo sabendo que Bill voltaria em breve, eu sentia algo ruim dentro de mim, vendo Bill entrar naquele carro, fez meu coração acelerar. Já estava anoitecendo, a chuva parecia mais forte, Bill ainda estaria na metade do caminho quando ouço a campainha tocar. Vou até a porta e vejo um carro de polícia estacionado em frente nossa casa. Sem saber o que poderia estar acontecendo, abro a porta e um policial muito sério me olha.

- Olá...a Senhora é Anny Kaulitz?

Eu: Sim...o que está acontecendo?

- Por favor Senhora, eu peço que fique calma, agora a pouco, recebemos um chamado de socorro na rodovia próxima à Beverly Hills, um carro invadiu a pista contrária devido a derrapajem do asfalto pela chuva, houve quatro carros envolvidos nesse acidente...e um deles é de seu marido Bill Kaulitz...sinto muito... - Interrompo o policial

Eu: Oh meu Deus! O Bill!? Eu preciso vê-lo! Onde ele está!? Quero vê-lo!

Antes que o policial pudesse me dizer a respeito de Bill, minhas pernas estremeceram, tudo escureceu, meu corpo já não parava em pé.

aiiii meu deusss o que aconteceu com o bill??!!! ai continua logo fiquei com o coração na boca agora

aii flor vc merece todo o reconhecimento muita criatividade para a historia espero que quando acabar essa fic vc já comece outra vc tem muito talentoo!!!

sam.sousa escreveu:

aiiii meu deusss o que aconteceu com o bill??!!! ai continua logo fiquei com o coração na boca agora

aii flor vc merece todo o reconhecimento muita criatividade para a historia espero que quando acabar essa fic vc já comece outra vc tem muito talentoo!!!

guriaaaaa eu juro que antes de ler o fim eu imaginei o Bill sofrendo um acidente e morrendo ai quem iria cuidar do filho deles ia ser o Tom...

continua que ta muito boa essa fic *------------*

nãooo o billzinho não pode morrer

Continuação capítulo 17...

Narração por Tom

Aquele domingo estava demorando passar, Bill já deveria ter chego no hotel onde eu me encontrava. Eu já me sentia mal, a sensação que passava por meus nervos era estranha. Meu quarto estava silencioso, comigo lá ancioso para a chegada de Bill. Mas a minha ansiedade solitária logo foi interrompida por uma ligação. Anny fora levada as pressas ao hospital, ainda faltava um mês para a chegada dos gêmeos, porém Anny havia sofrido uma forte emoção. Para meu desespero, recebi a notícia de que Bill foi levado à um hospital de L.A, havia sofrido um grave acidente. Tudo foi deixado de lado, o meu único objetivo era chegar logo à L.A. Cheguei de madrugada, os corredores daquele hospital eram frios e sombrios, entre um quarto e outro pude ouvir gritos desesperados. Fui em direção aquela voz, era o quarto onde Anny estava.

Anny: TOM!? Pelo amor de Deus, me diz onde Bill está! Eu quero vè-lo, mas não me deixam sair daqui! - Anny estava chorando, as enfermeiras tentavam acalmá-la.

Eu: Anny calma! Eu cheguei agora, não sei direito oque houve com Bill, mas vou ver oque está acontecendo.

Anny ficou lá, sua lágrimas cortavam meu coração. Bill estava em estado grave, os médicos informaram que tiveram de fazê-lo ficar em coma induzido. Ele teve uma grave lesão na cabeça, suas chances de recuperação eram mínimas. Anny ao saber do estado de Bill ficou ainda pior, o que fez a chegada dos gêmeos virem mais cedo, sendo feita uma cesariana de urgência. Eu estava arrasado, as forças que eu havia criado ao longo do tempo, pareciam ter sido queimas apenas por aqueles momentos de sofrimento. Porém, algo de bom veio em meio toda aquela dor. Meus sobrinhos haviam chegado àquele mundo, e estavam bem. Fui até a maternidade, Anny estava feliz, porém eu podia ver sua tristeza por Bill guardada atrás de um sorriso. Passou-se dois dias, o estado de Bill estava estável, Anny já estava mais recuperada, fui vê-la e junto dela haviam dois lindos anjos.

Eu: Anny! Nossa...como eles são...lindos - Anny está com os gêmeos no colo.

Anny: São perfeitos...parecem bonecos...Tom, eu e Bill havíamos falado algo sobre os nomes deles...eu acho que Stella e Junior será perfeito! Stella significa estrela, me lembra oque Bill me falou há um tempo atrás, e Junior me fará sempre lembrar de Bill...

Eu: Acho perfeito Anny! Bill ficará feliz...e ele adorará vê-los...

Anny: Tom eu preciso ver Bill...não estou mais suportando, ele é tudo pra mim, preciso dele.

Olhei para Anny, eu estava tentando parecer forte, mas o que eu sentia naquele momento era facilmente visto pelas lágrimas que saíam aos poucos. Depois de muita insistência com os médicos, fomos autorizados à ir ao quarto de Bill. Anny estava um pouco fraca, foi de cadeira de rodas com a pequena Stella nos braços, eu a acompanhei com Junior no meu colo. Chegando lá nos aproximamos do leito de Bill, ele já não estava em coma, porém estava muito debilitado. Anny pegou em uma das mãos de Bill.


Anny: Bill...o que posso fazer meu amor...eu queria tanto que visse nossos filhos...eles são lindos, trouxeram luz à nossa vida. - Anny tenta se controlar, mas o seu pranto já era inevitável.

Eu: Ah meu irmão...agora você aì...se eu pudesse estar no seu lugar...

Estávamos muito emocionados, ver Bill naquele estado, era uma dor que eu já não podia explicar. Como por milagre, vimos que Bill estava nos ouvindo, Anny diz sentir Bill apertar sua mão. Aos poucos, Bill começa abrir os olhos. Aquilo nos deixou paralisados, Bill com os olhos entre-abertos olhou para Junior e Stella, e uma lágrima escorreu pelo seu rosto.

Anny: Viu Bill, eles estão aqui e precisam de você.

Algo parecia estar errado, um som agudo e insistente começou a soar dos aparelhos que mantinham o estado vital de Bill.

Eu: O que está acontecendo?

Bill moveu seus lábios, enfermeiras já estavam entrando no quarto, queriam que saíssemos e chamaram um médico. Eu resisti, peguei na outra mão de Bill, Anny continuava alí ao seu lado, mesmo com a grande movimentação, Bill de alguma forma criou forças para algumas palavras.

Bill: A...nny...

Anny: Bill! Por favor fique calmo, não faça força!

Eu: Sério Bill! Não faça isso conosco!

Bill: Tom...Eu...amo vocês...meus...anjos...são lindos...cuidem bem deles...Anny...te...es...pero...sempre....esta...rei...do...seu...lado...nosso amor...é...eterno...te esperarei.........

Anny:BILL! NÃO ME DEIXE!

Médicos entraram correndo pelo quarto, nos tiraram à força de lá, aqueles aparelhos ligados a Bill agora soavam um único som, víamos da janela de vidro, os médicos insistentemente fazendo massagem cardíaca e usando tudo o que tinham para reanimar Bill. De repente tudo silenciou. Fecharam as cortinas da janela. As enfermeiras sairam cabisbaixas. Logo um médico saiu de dentro do quarto. Eu estava em choque, olhei para Anny, ela me olhou já não cabendo em si. Uma enfermeira levou Junior e Stella para o berçario. Então meu coração parecia ter parado. O médico veio até nós.

Médico: Eu sei o quanto dói...vocês precisam ser fortes, fizemos tudo o que foi possível. Porém Bill teve uma parada cardíaca, já havia sido a segunda. Seu estado agora é grave, Bill será induzido ao coma novamente. Aos poucos seus órgãos estão falhando, o que o mantém vivo são os aparelhos, creio que somente um milagre o salvará, ou ele corre o risco de passar o resto da vida nesse estado. Sinto muito...

O mundo parou. O ar não entrava em meus pulmões. Me ajoelhei ao chão, minhas pernas pareciam pesar toneladas. As horas começaram a passar, e eu sabia que aquela dor jamais passaria. Eu queria tirar minha vida. Saí por aqueles corredores incontrolado. Então passei pela frente da grande janela do berçário. Parei por um instante. Junior e Stella estavam lado a lado. Virados um para a frente do outro. Eram tão pequeninos, eles pareciam se conhecer, e se olhar com um pequeno sorriso nos lábios. Meus olhos já estavam inchados de tanto chorar. Porém eu pude ver naquele momento, que Deus poderia levar Bill de mim, mas no seu lugar deixaria tudo o que Bill significava para mim em dobro. Eu não podia abandoná-los. Eu teria que ser forte, para apoiar Anny e seus dois lindos tesouros. A dor de perder alguém que se ama tanto nos ensina a viver. Bill poderia estar longe fisicamente, mas ele jamais sairia de meu coração. O tempo cuidaria de nossos destinos, mas eu sabia que jamais abandonaria meu irmão.

nãoooooooooooooooo o bill não pode morrerr!!!! nossa eu chorei lendo isso e é verdade nossa que triste!!!! um milagre vai acontecer o billzinho vai viver!!!!

éee concordoo ressuscita ele vc pode!!!!

Eu parecia ter perdido o chão. A sensação de vazio tomava conta de meu ser. Eu sabia, meus filhos precisavam de mim, eles eram tão indefesos, seus olhos me davam a certeza de que havia um caminho certo a eu seguir. A dor que eu sentia em ver Bill naquele estado aos poucos foi se tornando parte de minha rotina. Bill não mais reagia, toda vez que eu ia visitá-lo, era como se o tempo congelasse naquele momento. Alguns médicos chegaram afirmar que talvez Bill pudesse ainda ter a audição, quem sabe tudo oque eu lhe falava ficasse gravado em sua memória. Tom era meu escudo, nós dois nos vimos presos a mesma dor, ele cuidava de Stella e Junior como se fosse seus próprios filhos. O tempo passava, as coisas não pareciam mudar, a medicina via ainda um grande obstáculo para a cura de Bill. Ele era tão jovem ainda, eu ainda o via como da primeira vez que o encontrei, apenas vinte e dois anos, e naquela cama de hospital, sua face parecia não mudar. Com o passar do tempo seu corpo retardaria seu envelhecimento, seria como se tivesse sido paralisado os anos. A cada que dia que passava, eu via um pouco mais de Bill em Junior. Desde que começou a crescer e entender o mundo lá fora, adorava cantarolar e arriscar algumas notas no violão de Tom. Stella já gostava mais de cantar, sua linda voz suave faziam meus olhos umedecerem a cada palavra. Stella e Junior já estavam com seis anos de idade, e todos os dias, iam ver Bill comigo e Tom. As vezes eu sentia que Bill sentia nossa presença, seus batimentos mudavam quando Junior tocava de forma desajeitada alguma música.

Junior: Mama...será o papa gosta dessas músicas? Eu quero fazer uma nova música com tio Tom pra ele...mas tenho que aprender direito.

Eu: Ora meu bem...tenho certeza que seu pai terá orgulho de você e Stella...vocês são muito jovens, podem aprender tudo oque quiserem.

Tom: Bill...ele deve sentir o quanto é amado...

Eu sentia uma grande felicidade em ver meus filhos amarem ao pai, que nem ao menos pode retribuir todo o carinho. Gustav e Tom trabalhavam bastante, logo depois que decidiram abrir uma escola de música. Eu estava bem resolvida com a moda, a marca que eu e Bill começamos estava fazendo sucesso pelo mundo todo. Eu via meus filhos crescerem rodeados com muito amor, todos os dias antes de eu dormir, ia ao quarto de Junior e Stella dar-lhes um beijo de boa noite.

Eu: Boa noite minha linda...não esqueça de orar para seu anjo da guarda...

Stella: Sim mama, eu peço todo dia para ele cuidar do papa, e da sua estrela...que é você mama!

Eu: Que lindo minha filha...eu tenho certeza que nosso anjinho cuidará sempre de nós e de seu papa...agora durma bem...minha pequenina!

Toda noite era o mesmo sentimento. Eu entrava sozinha naquele enorme quarto, sentava na beirada da cama, e por alguns minutos ficava em silêncio, com o retrato meu e de Bill nas mãos, onde o sorriso de Bill entrava em minha alma. Eu sorria sozinha, lembrando da risada de Bill, lembrando de como Bill mesmo longe, me ensinava a viver. Os anos passavam, Bill permaneceria em estado vegetativo ainda talvez por anos e mais anos. Porém eu ainda tinha esperança de que como em um dia ensolarado, eu entrasse animada naquele quarto e Bill estaria lá, com seus braços abertos sorrindo eternamente, me dizendo que seríamos felizes para sempre. Mais dez anos se passaram, a vida tentava me mostrar um caminho a cada dia que se passava. Tom reencontrou Desirè, há cinco anos ela veio a L.A convidada a trabalhar como modelo deixando de ser veterinária. Posso dizer que fiquei orgulhosa de Tom, pois ele e Desirè casaram-se esse ano, e se mudaram para uma nova casa. Tom nunca me abandonou, e sempre estevesse confiante para a recuperação de Bill. Junior e Stella já com dezesseis anos, estavam aos poucos començando a carreira com música. Algumas mudanças vieram para melhorar nossas vidas. Mais quatro anos se passaram, se completavam vinte anos do coma de Bill. Seu estado não mudava, o médico que acompanhava Bill desde então, reuniu todos que eram da família de Bill para uma reunião decisiva. Foi um momento muito doloroso para mim, oque o médico nos falou fez parecer que o melhor para nós e para Bill era realizar a eutanásia. Bill não voltaria a vida normal, sua vida havia sido resumida a prisão em uma cama de hospital. Tom já havia formado sua família, eu tinha meus filhos que eram tu do oque eu tinha. A dor continuaria lá no meu coração, mas o sofrimento de Bill deveria acabar.
Depois de uma dura decisão, chegou o dia marcado para o desligamento dos aparelhos. Eu amava tanto Bill, e dediquei todos aqueles anos apenas para poder chegar um momento como aquele e ter certeza que Bill jamais havia saido de meu coração. Chegando àquele hospital, o corredores pareciam não ter fim. Ao mesmo tempo que eu sabia que acabaria um sofrimento, morreria algo dentro de mim. Antes de chegar ao quarto de Bill, um trecho de uma música veio à minha mente e embalava meus passos:

...Eu volto a tanto tempo e cada vez parece que o meu tempo não passou.
Eu não encontro nada que me dê motivo outra vez pra procurar o que sobrou.
Eu vivo condenado e sem saída de um passado que parece não ter fim.

Você não sabe de mim.

Só não queria dizer Adeus
[É que eu tinha tanto pra contar]
Eu não queria perder o que sempre foi meu.
Pois não há alguém que possa te amar.
Pois não há alguém que possa nos salvar...

Respirei fundo, entrei no quarto, em seguida entrou Tom, Junior e Stella estavam do lado de fora do quarto. Peguei a mão de Bill e olhei para Tom.

Eu:Tom...ele disse que iria me esperar...

Tom: Anny...Bill está assim a muitos anos, tenho certeza que será o melhor para ele...meu irmão merece descansar...

Eu: Bill, mesmo sem você por perto, meu amor nunca se afastou de mim...aprendi a viver sem seu toque, seu calor, sua voz a me acordar pela manhã...me espere...logo nos encontraremos...

E mais uma vez lágrimas caiam. Meu coração estava sangrando por dentro. Minha alma estava inquieta. Logo o médico entrou no quarto. Vi meu futuro ser traçado novamente.

Médico: E então...estão preparados?

aaaaa que tristeeee o billzin vai morrer !!!tadinhoo e tadinha da anny!!!