A vida é bela: Ensina-me a viver (CAPÍTULO FINAL!! POSTADO)

continua

Desculpa minha ausência.




CONTINUAAAAAAAAAAAA.

Obrigado à vocês que acompanham e comentam minha Fic! É muito gratificante ter o nosso trabalho reconhecido! Agora pra vocês mais um cap. Fresquinho! Boa leitura Liebes!

Capítulo VIII - O retorno
Parte II



Eu não podia crer noque meus olhos assustados viam. Sim, era ele, alí na minha frente, parecendo algum "serial killer" disfarçado de algum personagem de um filme de terror.

Eu: A-m-e-u-d-e-u-s...Bill!!!!!!

Bill: ................oque foi Anny??? - Bill veio correndo em minha direção, quando deparou-se à imagem da porta - Mas...oque...é...isso!?

- EU VOLTEI! MANO!

Choque. Estado de choque total. Por um minuto o ar ficou rarefeito. Era real. Tom Kaulitz estava alí, com seus enormes braços estendidos, e um sorriso maroto nos lábios.
Bill: Mas que porra é essa? Tom! Mas...como...e...oque...

Tom: Calma Bill! Não vá morrer ai na minha frente! Vem...me dê um abraço!

Eu não tinha ação. Os dois se abraçaram demoradamente. Por um instante senti sumir aquele clima pesado que nos torturava há dias. Tom estava de volta, e eu podia ver o brilho nos olhos de Bill. Pude sentir. Dias melhores poderiam estar por vir.

Eu: Oi..Tom...eu sou a... - Tom me interrompeu

Tom: Oi! É eu sei, Anny Carolaine Mühlen, companheira do meu irmão - Tom fez uma cara de quem sabia tudo.

Eu: Nossa! Mas como você sabe meu nome inteiro!?

Tom:Anny, você precisa saber de muita coisa...há pessoas que querem o nosso mal!

Fiquei calada. Eu não tinha folego para fazer perguntas, cujas respostas, eu tinha medo.

Bill: Mas...me fala, oque fez você voltar?

Tom: E você ainda pergunta? Recebi uma carta anônima, há dois meses, nela dizia que sua vida estava em perigo, e que eu devia fazer algo, nela ainda constava o nome de Anny, e uma espécie de Dossiê a seu respeito.

Bill:'DOIS MESES!? Você recebe uma carta dizendo que seu irmão gêmeo pode morrer, e só vai atrás dele dois meses depois??? - Bill fala com voz grave e aproxima-se de Tom.

Tom: CALMA! Bill...você é meu irmão...gêmeo...você é uma parte de mim, mesmo longe, sinto sua presença, seus pensamentos. Lembra, temos os mesmos sonhos toda noite. Eu senti o momento certo de vir ajudá-lo. Sem contar que...notícia ruim chega depressa! - Tom fez uma cara de debochado.

Bill: Ahhh mas eu que mato você agora Tom Kaulitz!!!

Eu sabia que estávamos vivendo dias horríveis, mas aquela cena realmente me divertiu. Tive que ter muita força para tirar as mãos de Bill do pescoço de Tom.
Depois de toda aquela confusão, nós precisávamos voltar à vida real. Parecia que as coisas só pioravam. Agora outra carta trazia uma terrível dúvida.
Quem é o lobo em pele de cordeiro?

[Naquela mesma noite: Bill e Tom/ ON]

Bill: O Tom porque você disse "que os jogos comecem" quando a Anny abriu a porta? Você quase matou a Anny do coração!

Tom: Eu sempre quis encenar um papel de vilão em um filme qualquer...a propósito...Jogos mortais é sinistro! Aquele foi o melhor momento que vi! Ficou bem convincente né? - Tom fala entusiasmado e olha pra Bill

Bill: Ok...vou fingir que não ouvi isso...

[OFF]

Ahahah.

Agora animou com o Tom


Mara.

Continua.

Tom tu é um FDP!Quase matou todo mundo de susto!

Aviso: Conteúdo Sexual Explícito

Capítulo IX - Do seu lado


Conversamos por horas e horas seguidas. Muita coisa devia ser esclarecida. A carta que Tom recebeu, continha informações muito pessoas a meu respeito. Porém o autor da carta não aparentava ser o mesmo autor da carta que Bill recebeu.

Tom: É pessoal, parece que nós temos um enigma...não entendi...será que Andreas está fazendo isto? Ou está morto?

Bill: Eu não sei...só quero acordar desse pesadelo...

Eu: olha...vamos ficar com a cabeça fria, a verdade aparecerá...tenho esperança.

Admito, eu estava apavorada, tinha medo do que poderia acontecer com Bill, sua vida poderia estar em perigo, na verdade, de nós três. Os dias continuavam passando, nenhuma notícia vinha. De certa forma acabamos nos conformando com aquilo. Como o próprio Tom falava, notícia ruim chega depressa. Eu e Tom nos damos bem, conversávamos bastante, e em momentos mais discontraídos ele adorava me contar histórias de quando ele e Bill eram crianças. Confessou que foi um choque para ele descobrir o que havia acontecido entre Bill e Andreas, mas seu amor pelo irmão superava tudo, e faria qualquer coisa para proteger Bill

Tom: Sabe Anny, apesar de tudo o que está acontecendo, nunca vi meu irmão com tanto brilho no olhar... - Tom falou para mim, sentado na cadeira próximo ao balcão do centro da cozinha.

Eu: Err...como assim? Ele deve estar feliz com sus volta não? - Falei meio desconfiada

Tom: Por favor Anny...eu vejo como ele te olha, e isso não é por minha causa não...

Eu: Tom...não tem nada a ver...apesar de eu e Bill morarmos juntos a tanto tempo...somos apenas amigo...- Falei um pouco cabisbaixa

Tom: Ahh cara...! Você gosta dele não é?

Ok. Tom tinha razão, quem não se apaixonaria por Bill Kaulitz? Ainda mais convivendo com ele quase 24 horas por dia? Porém, eu não admitaria ao Bill, com medo de estragar nossa amizade.

Tom: Eu sei que gosta...alías...Bill falou algo para mim...ele tem medo de te perder, você conseguiu amolecer aquele coração duro que ele tinha.

Eu: Para Tom...até hoje nunca aconteceu nada entre nós...creio que continuará assim, não quero estragar nossa relação! - falei já com a voz auterada.

Tom: Ok. Depois não diga que não avisei - Tom falou se levantando enquanti ia até a porta.

Eu: Vai sair?

Tom: Vou por algum lugar, mas Bill está vindo aí...não quero atrapalhar os pombinhos! - Tom riu, enquanto passava por Bill que segurava uma garrafa de vinho na mão.

Eu: Ai Tom...você me paga! Mas...Bill o que vai fazer com essa garrafa de vinho?

Bill: Ora...beber...com você...e eu trouxe isso...- Bill mostrou uma das mãos que escondia nas costas com um botão de rosa vermelha.

Eu: Bill...que...linda! Eu amo rosas...- senti meu rosto esquentar - mas...por que isso agora?

Bill: Eu apenas quero passar um bom momento com você...tudo está mais calmo...e você me faz sentir melhor...

Eu: Bill...você é maravilhoso! Sinto que eu não seria capaz de ser feliz sem você na minha vida...

Aquela noite foi fantástica, bebemos, conversamos, rimos, o mundo parecia ter parado naquele momento. Apenas eu e Bill, era perfeito.

Bill: Anny, eu já falei o quanto gosto de seu perfume? - Bill já estava mais alegre por causa do vinho, falou e aproximoi-se de mim perto de meu pescoço.

Eu: Ah na verdade... Não! É a primeira vez...- Eu também estava alterada, mas ainda tinha meus sentidos aguçados, e senti a pele arrepiar com Bill tão próximo a mim.

Eu: E eu já disse o quanto eu gosto do seu rosto? - falei e passei a mão no rosto de Bill, enquanti este fechava os olhos.

Bill: Anny...na verdade...eu amo tudo em você...o geito que sorri, a cara que faz quando está chateada, brava, feliz...ou como você cuida de mim...você é tudo o que me faz sentir vivo...

Eu: Eu te amo Bill...

Nossos olhares se cruzaram, eu estava sentada no balcão da cozinha estilo americana, Bill estava em pé, se aproximou de mim, pegou a rosa que havia me dado e passou suas pétalas lentamente começando por meu rosto, descendo até chegar a meu decote em V. Chegou mais perto, afastando minhas pernas, encaixando-se á minha frente. Nos encaramos, o peguei pela cintura, fazendo seu corpo chocar-se contra o meu. Selei nossos lábios, aos poucos nossas línguas encontraram-se, eu podia sentir o gelo de seu piercing, seus lábios mácios pareciam o toque de um anjo, suas mãos massageavam minhas costas, e delicadamente desciam as alças de meu vestido. Sua boca agora explorava meu corpo, foi inevítavel um sussuro de prazer em seu ouvido, o que fez Bill pegar-me no colo, me lavando até seu quarto. Bill me colocou em cima da cama, ainda em pé tirava sua camisa, sentei na beira da cama, abrindo e deixando cair no chão sua calça e roupa íntima. Como seu corpo dáva-me arrepios! Tirei toda minha roupa, e deitei na cama, Bill vinha engatinhando na cama, sua boca subiu brincando com meu piercing no umbigo, chegando aos meus seios, sua língua girava em meu mamilo, tirando-me gemidos de prazer. Aos poucos Bill encaixou-se em mim, nossos corpos uniram-se, as peles nuas e quentes davam espaço a movimentos que aumentavam com gemidos de prazer, Bill sugava meu pescoço, minhas unhas arranhavam suas costas, o fazendo me penetrar com mais força. Chegamos ao clímax juntos, Bill deitou-se ao meu lado, colocando minha cabeça em seu colo.

Bill: Você é tudo o que quero...para sempre...

Suas mãos me acariciavam com ternura, aos poucos o som de seu coração pulsar, e o calor de seu peito, me fizeram adormecer. Alí era onde eu sempre quis estar.


[Naquela mesma noite, em algum lugar da Alemanha...ON]

- Eu não acredito...como você pode fazer isso com o Bill? Ameaça-lo? Não basta tudo o que aconteceu? Eu não vou participar disso, está indo longe demais! Essa vingança que você quer não tem sentido! Amanhã mesmo embarco rumo à Paris, Bill saberá de tudo!

- Você não entende não é mesmo? Por que você é fraco, e os fracos não merecem andar comigo, sinto muito...mas seu vôo foi cancelado...

- Por que diz isso?

-Por que está um frio de matar lá fora!

-Que arma é essa?...pelo amor de Deus você tá louco? Vai querer tirar mais uma vida? Só por que sei todo o seu plano ridículo? Por...fa...vor...não..
.......................................................

O próximo será você...Bill Kaulitz!

[OFF]

Oléééé.

Da-lhe bilzinho seu taradão!


*.*

Nao mata bill não :O


Continuaaaa

desculpe liebe nao ter comentados os anteriores

quem sera que esta a fazer isso com o Bill ?? sera mesmo o Andreas(que eu acho que nao morreu) querendo se vingar ???

continua *-*

Ui que inveja dela!Quem é que quer matar o Bill?

Capítulo X - Ora amor, ora dor.

Por tanto tempo, eu acreditei que sabia a fórmula da felicidade. Estudar, ter uma profissão, passar a vida trabalhando em cima disso, para alcançar uma boa condição financeira. Talvez assim eu fosse feliz. Não. Eu estava errada. Do caminho mais torto, dos atos impensados, da vontade de quebrar fronteiras, eu conheci a fórmula. Bill Kaulitz carregava junto de si a minha felicidade. Em meio o seu toque, o seu calor, senti-me viva novamente. Naquele momento percebi, o ar já não era o suficiente para a minha existência. Ao meu lado eu vi, a felicidade é gêmea. Da palavra amor.
Aos poucos a luz do dia insistia em atravessar a pele fina que cobria meus olhos. De imediato o frio daquele imenso quarto, foi tomado pelo calor de Bill. Abri meus olhos, e eu podia ver a primeira e única imagem que eu gostaria de ver todas as manhãs. O sorriso meigo de Bill me invadiu, dando-me a coragem de sair mais um pouquinho daquelas cobertas macias.

Bill: Bom dia meu anjo...

Eu: Será que estou no céu?

Bill: Não querida...você está onde sempre deveria ter estado, e onde permanecerá mesmo depois dessa onda de horror passar...do meu lado.

E em meio a escuridão surge um amor. O amor ao qual nos daria força para enfrentar nosso pior inimigo. O medo.

Bill: Anny, você foi a única em todos esses anos de sofrimento que tive, a me fazer sentir-me vivo novamente. Eu te prometo, nada nem ninguém nos impedirá de viver...

Era tão especial para mim, descobrir um sentimento tão forte, nascendo de duas pessoas que já não viam uma luz.

Eu: Bill...vamos...temos que levantar...e ver se o Tom já está em casa...

Bill: Ok...e espero que Tom não tenha aprontado nada...

Nos levantamos, arrumamos um pouco da bagunça do quarto e fomos à cozinha. Tom inacreditavelmente já estava em casa, e com um lindo sorriso sentado e debruçado no balcão.

Tom: Bom dia! Como estão meu irmão e cunhada preferidos?

Bill: Ai Tom...eu sou seu único irmão...não há preferência nisso!

Tom: Ah! Foi o que eu quis dizer...mas...e então?

Eu e Bill: O quê?

Tom: Nem vem! Olha só a cara de vocês! Eu devia ganhar pelo menos um obrigado, por ser o melhor cupido que alguém viu! - Tom faz uma cara séria e um biquinho.

Eu: Tudo bem senhor cupido! Obrigado...mas vem cá...onde você andou a noite toda?

Tom: Vocês não me contam o que fizeram na noitada. Eu não conto o que fiz! - Tom ainda está sério com o biquinho.

Bill: Pode guardar para você então...o fato é que...eu e Anny...- Tom interrompe Bill.

Tom: Ah cara! A Anny te pegou de geito não é?

Eu: TOM!

Tom: Tudo bem...mas que pegou, pegou...

Parecia termos esquecido tanta dor que veio em meio a cartas. Tudo estava tranquilo, mas nós continuamos pensando, tentando encontrar respostas para a possível ameaça a Bill. Eis que, o telefone de Bill toca, nós três estávamos na sala, em um momento descontraído. Ficamos mudos, nos olhamos, Bill olhou para o visor do telefone, o número era desconhecido.

Eu: Vai Bill...atende.

Bill: Certo...calma...

[Ligação ON]

Bill: Alô...

- Bill?

Bill: Sim...eu mesmo...quem fala?

-não reconhece minha voz? Está certo que faz muitos anos desde a última vez que nos falamos...mas...

Bill: Ow...não posso acreditar...Georg? É você?

- Parece que continua ingênuo como sempre não é Bill? Claro que sou o Georg!

Bill:Mas....o que...é...você...

- Olha Bill...não tenho tempo para matar a saudade...só quero avisar uma lamentável coisa que acontenceu.

Bill: Georg...olha...o que aconteceu no passado...

- Não me interessa...como eu disse...não tenho tempo...enfim...o Gustav está no hospital entre a vida e a morte...parece ter sofrido um assalto...o fato é que, talvez não se salve...então, é bom você se preparar...não que isso te importe tanto assim não é? Afinal eu e ele sempre fomos os nem tanto importante.

Bill: Não posso acretidar...mais uma tragédia...

- Isso não é nada perto do que...err...err bom...o aviso está dado, até breve Kaulitz!

Bill: Não espera! Por favor...

..........................................................

[Ligação OFF]


Eu: E ai Bill? O que aconteceu?

Tom: Vai Bill fala! Quem era?

Bill: Georg...

Tom: O quê? Aquele mau agradecido? O que ele queria?

Bill: Para Tom...parece está tudo dando errado...o Gustav...está entre a vida e a morte...sofreu um assalto acho...Georg estava seco...não me deu oportunidade de falar mais...

Eu: Meu Deus...

Tom: Cara...o Gustav...

Será que felicidade tem prazo de validade? Ou a vida pregava mais uma peça a nós? Novamente nos viamos presos a uma realidade que parecia querer acabar conosco. Tudo o que viamos pela frente era dor. Apenas dor.

continua !

Capítulo XI - Sua vida, minha vida
Parte I


Aquela notícia nos afetou tragicamente, não bastava tudo oque estava acontecendo conosco? O fato é que Gustav fez parte da vida de Bill e Tom por anos, apesar da separação e das brigas, Gustav poderia precisar do apoio de seus velhos amigos.

Bill: Nem sei oque dizer...Gustav não merece passar por isso, eu sinto que deviamos ir vê-lo, Georg disse que ele está muito mal.

Tom: É...apesar do que estamos passando, a gente pode apoiar o Gustav nessa hora, apesar de tudo fomos muito amigos no passado.

Eu: Então gente...devemos ir...e quem sabe indo para a Alemanha poderemos descobrir algo sobre o paradeiro de Andreas...

Bill: Vocês tem razão, de nada adianta ficarmos aqui...amanhã mesmo vamos providenciar a viagem!

A tensão tomou conta de nós, mas o certo era seguir em frente. Nos dias seguintes providenciamos o necessário para a viagem, e certificar-se de qual hospital Gustav estava internado. Em uma semana tinhamos tudo sob controle, embarcamos rumo à Hamburgo, e contávamos naquele momento apenas com a sorte. Os dias seguintes seriam decisivos em nossas vidas. Durante toda a viagem Bill segurou minhas mãos. A segurança que eu sentia ao seu lado me dava forças de sefuir em frente e ter certeza de eu faria tudo oque tivesse ao meu alcance para protegê-lo. Finalmente chegamos à Hamburgo, a todo instante Bill olhava para cada rosto, julgo que talvez procurasse Andreas, Bill não acreditava em sua morte. Fomos ao hotel onde já havíamos feito reservas, eu e Bill ficamos na mesma suíte, enquanto Tom ficou ao quarto ao lado.

Eu: Bom rapazes, aqui estamos...agora é só esperar até amanhã de manhã para vermos Gustav...

Bill: Certo...vamos descançar agora...amanhã um longe dia. - Bill já passava o cartão para abrir a porta do quarto.

Tom: Então...boa noite, espero ter uma noite tranquila de sono hoje... - Tom fez o mesmo que Bill, e entrou em seu quarto.

Eu e Bill entramos no quarto, ele era lindo, havia uma cama gicantesca com um acolchoado vermelho bordô e varias almofadas aveludadas em um tom pastel. No banheiro uma enorme banheira, que por si já passava uma sensação de relaxamento. Arrumamos as malas, e eu fui preparar um banho quente para relaxar. Bill estava calado, apenas me olhava, com seus lindos olhos brilhantes.

Eu: Bill...eu vou tomar banho, se quiser peça oque comer, você não tem se alimentado direito, não quero que fique doente. - Falei já entrando no banheiro.

Não ouvi uma palavra sequer de Bill. Fui até a banheira, despi-me daquelas roupas que pareciam pesar ainda mais sobre meu corpo. De leve apoiei-me na banheira, passei as mãos na água morna que me entorpecia minha pele cansada. Antes mesmo de eu entrar na banheira, senti o toque macio de uma mão passar pela minha cilhueta, virei meu rosto, e Bill estava a me tocar imensamente, ele afastou meus cabelos, beijando meu pescoço dando uma leve mordida, fazendo eu sentir arrepiar até a minha alma.

Eu: Bill...oque está fazendo aqui...? - Minha voz saiu em meio a um gemido de prazer.

Bill: Eu não quero me afastar de você...sinto necessidade de tê/
-la comigo.

Todas as sensações de prazer se resumiam apenas a junção de nossos corpos nús. Eu jamais havia desejado alguém como eu desejava Bill. A água quente enundava nossos corpos, meus desejos mais íntimos agora juntavam-se com voracidade de nossos sexos unidos. A eternidade parecia-me limitada em meio aquele momento. Eu podia sentir Bill dentro de mim, saciando-me com ternura, gemendo meu nome, buscando caminhos pelo meu corpo. Eu queria dominá-lo, dar-lhe todo o fogo que havia em meu interior que gritava de prazer. Minhas marcas em sua pele me davam a certeza da intensidade do quanto nos amamos naquela noite. O mundo lá fora já não me parecia mais tão assustador. O maior monstro não estava lá fora. Ele estava dentro de mim, somente sairia quando a vida de meu amor estivesse a um fio.

Eu: Eu nunca o abandonarei, nossas vidas por algum motivo se encontraram, e eu não deixarei nada nos separar.

Bill: Você é minha força...meu ar...e a única prova que tenho que há amor em mim.

Minha alma estava completa. Meus sentidos preparados. Eu estava pronta. Apenas para servir nossos instintos. O dia clariou, chegava o momento da luta pela vida, tudo faria sentido outra vez. Eu, Bill e Tom saimos bem cedo, rumo ao hospital. Chegando lá conferimos o quarto de Gustav. Ele estava em estado grave, a todo instante enfermeiras entravam porta a dentro revisando, medicando.
Bill estava preocupado com toda aquela agitação, e Tom inquieto, deixando aflorar seu lado sensível.
No meio daquela situação meu celular tocou, olhei e vi o nome de Alex. Fiquei surpresa, faziam alguns meses que eu já não tinha notícias dele.

Eu: Rapazes com silença...vou ir lá fora atender uma ligação.

Sai do quarto e fui caminhando pelo corredor. Atendi o telefone, Alex estava com a voz de preocupação, parecia assustado com algo, tentei acalmá-lo, já que ele não falava coisas com sentido. Porém, antes que eu terminasse a ligação, senti um peso sobre meu ombro, e uma voz masculina. Aquilo me fez tirar o celular do ouvido e virar para ver de quem se tratava. Era um homem um pouco alto, usava óculos escuros, um boné, que escondiam seus cabelos amarrados. Devido a meu pensamento confuso não o reconheci de imediato. Apenas ouvi ele sussurar em meu ouvido:
- Eu sei que você é Anny, é tão bonita quanto na foto que deram a mim de você. Apenas fique em silêncio. Quero levá-la onde você jamais esteve...para o céu!

Senti as batidas de meu coração. Elas eram a minha única certeza de estar viva.

Nossa continue!

Capítulo XI Sua vida, minha vida

Parte II


Eu estava confusa, e assustada. A voz daquele homem me dizendo algo tão estanho me fez sentir um medo incontrolável.

Eu:Hey! Com silença! Quem é você? O que quer comigo ? - falei nervosa já me esquivando.

- Ora...ora...não me reconhece? E depois se dizia fã da banda que seu adorável Bill conseguiu destruir com seu ego maior que tudo!

Eu: Ow...mas não é possível...você é Georg?- dou uma pausa e pegunto- Claro! Mas qual é o seu problema?

Georg: Pelo visto fez a lição de casa não é? Mas...porque o espanto?-Risada maligna- afinal...Gustav está aqui...haha...pois bem...não tenho paciência para explicar aqui...e...teremos muito tempo para conversar sozinhos boneca!- Georg fala com um olhar malicioso, retirando de leve a ponta do que parecia ser um revólver do bolso de seu casaco.

Eu: Você está brincando né?

Georg: Brincadeira você vai ver se não vir comigo agora...está vendo todas essas pessoas inocentes alí....coitadas...eu posso fazer um estrago...não tenho nada a perder...mas eu quero você agora! Seu bill querido vai nos encontrar mais tarde haha então será perfeito!

Tudo estava muito confuso. Georg parecia estar louco, falava coisas que eu não podia entender. Porém eu senti que ele realmente fosse fazer alguma besteira. Pensei em Bill e Tom, eu não queria que algo de ruim acontecesse com eles.és Olhei para Georg, conssenti com a cabeça e segui seus passos. Georg foi em direção a um carro, todo preto, não se podia ver nada através dos vidros Georg pegou forte um de meus braços, ele estava transtornado. Chegando ao carro, Georg abriu a porta.

Georg: Olha que lindo! Já tenho uma dupla! Bom...poderiam ser três se Gustav não tivesse tanta sorte...porém o meu maior peixe ainda virá...e vocês são a ísca perfeita!

Georg falou aquilo de forma assustadora, eu tive medo do que poderia acontecer dalí por diante. E de ver quem poderia estar dentro do carro. A porta foi aberta, e não podia crer no que eu via. Alex estava dentro do carro, todo machucado, parecia estar desmaiado no banco traseiro do carro.

Eu: Mas...como assim....oque Alex está fazendo aqui!? Como você o conhece ? - falei enquanto Georg me jogava para dentro do carro.

Georg: Ai...tantas perguntas...isso me irrita sabe? Digamos que Alex foi uma ótima fonte para eu saber mais sobre você e o que Bill estava fazendo esse tempo todo...porém assim como Gustav...foi fraco...me traiu...agora ele pagar...e você fará companhia!- Georg falou enquanto trancava as portas do carro.

Eu: Você é louco! Eu vou sair daqui e chamar a polícia!

Georg: Assim você até me ofende sabia? Mas...vamos...chega de drama...eu sei que você vai se comportar quando eu disser que Bill e seu irmão idiota vão sofrer as consequências dos seus atos aqui!

Fiquei em silêncio. Meu peito doia de angústia, eu teria de fazer algo, mas só fazendo o que Georg queria naquele momento, pudesse amenizar seus atos, e me dar tempo de pensar no que eu poderia fazer. Percorremos um longo camunho, creio que fomos a uma área rural, eu só via mata, árvores, e logo avistei uma grande casa, parecia ser bem antiga, e não habitada há anos. Olhei para o banco de trás do carro e Alex continuava desacordado. Paramos em frente a casa, Georg desceu apressado, abriu a minha porta e grudou meus cabelos. Falou aos gritos para eu abrir a porta de trás e puxar Alex pelas pernas. Eu já estava aos prantos, fiz o que Georg pediu, logo Georg me empurrou pars eu ir em direção a porta e adentrar. Georg vinha em seguida arrastando Alex pelas pernas. Aquilo me fazia tremer de raiva e medo. Entramos na casa, havia uma grande sala, por onde passamos para ir a uma sala de jantar, com uma mesa enorme com oito cadeiras. Georg olhou a mesa sorriu malignamente.

Georg: Veja só! Oito lugares...que bom que sobrou um lugar na mesa...mas este seria para Gustav...bom...logo ele nem sentira fome mesmo! E hoje será especial...teremos um jantar para relembrar os velhos tempos...a mesa ficará completa em breve!- Georg me pegou pelo braço fazendo eu sentar em uma das cadeiras. - Anny querida, sei que nem precisarei amarrá-la, você não teria motivos para fugir não é? Afinal seu amorzinho logo se juntará a nós!

Eu: Ora...você se arrependerá....de...

Georg: Ora oque? Vamos...poupe energia...você pode falar tudo o que quiser mais tarde!

Eu tinha vontade de sair correndo, de ir ao encontro de Bill e fugir, para longe, onde nada nos faria sofrer. Olhei para meu lado e Georg colocou Alex que recobrava a consciência sentado ao meu lado, quando Alex me viu, as palavras não podiam sair, apenas vi uma lágrima rolar em sua face.

Georg: Estou emociado! Alex mesmo depois de te trair, chora por te ver ! Vejo que ele não mentiu quando disse que só me ajudou por amor a você! Não é lindo!?

Georg me parecia a pessoa mais desiquilibrada que eu já havia conhecido. Eu não entendia claramente os seus motivos para tais ações.

Georg: Bom...será um longo dia até chegar a noite e o jantar...antes lógico, vou convidar meus convidados de honra para vir à essa adorável casa! - Georg pega meu celular e procura pelo número de Bill.- Aha! Aqui está! Vou colocar no viva-voz para vocês terem o privilégio de ouvirem...

[Ligação ON]

Bill: Alô? Anny? Pelo amor de Deus onde você está? A procuramos por todo canto!

Georg:Bill...Bill...quanto drama...mas...vamos falar de coisa boa! Hoje tem um jantar especial, aqui na antiga casa de campi dos meus avós onde costumávamos passar o verão lembra? Então...quero você e Tom aqui...às nove horas! Não se atrase, ah! Anny mandou um beijo e um abraço bem apertado!

Anny: Bill! Por favor! Tenha cuidado! Georg está...

Georg: Que coisa feia Anny! Não é educado o que você fez...depois converso com você! Desculpa Bill! Mas não de ouvidos ...Anny...ela está com saudades...ah...é somente você e Tom ok?(barulho de gatilho do revôlver) se virem aconpanhados...bom...Anny e Alex farão companhia a Gustav, mas talvez sem tanta sorte!

..............................................
[Ligação OFF]

Eu pressentia, aquela noite seria a pior da minha vida, talvez a última. Porém Bill era a minha vida, eu preferia morrer do que vê-lo sofrer. Eu o protegeria, somente enquanto eu respirasse.

continue

Continue vadia,

e venha para o chat , tou farta de falar mal de voce lá, sem sua presença .

meu deus Ge que isso menino, ta louco ??? O.O

continue flor *-*

Capítulo XII




Narração por Bill

Meu celular caiu de minhas mãos, algo dentro de mim parecia ter sido arrancado. Georg parecia estar fora de si, e mantinha Anny consigo, pude sentir o desespero dela através da voz. No Georg havia se tornado? Por que está fazendo isso? Essas eram perguntas que apenas Georg poderia responder. Meu nervosismo atrapalhava qualquer movimento que tentava fazer. Tom já estava desesperado olhando para mim.

Tom: BILL! Onde está Anny!? Procuramos ela por todo esse hospital! - Tom me segurou pelos ombros

Eu: Eu não sei o que está acontecendo...quem era no celular de Anny era Georg...ele deve a ter levado a força para aquela antiga casa dos avós de Georg...ouvi sua voz, ela parecia desesperada...e eu juro ter ouvido o barulho de uma arma...meus Deus Tom...acho que esse tempo todo Georg estava nos ameaçando....ele...

Tom: Cara...vamos logo! Ele é louco! Anny corre perigo...

Eu: Calma Tom! Georg falou algo sobre um jantar hoje a noite...ele disse para apenas irmos eu e você...e então ele ameaçou Anny e Alex....sim....Alex também está lá...

Tom: Georg planejou tudo isso...deve ter sido uma ísca para atrair você...

O tempo não nos favorecia, cada segundo que passava, pareciam uma eternidade que insistia em me ferir. Anny era o que eu mais amava depois de meu irmão. Eu a prometi que nada nem ninguém nos separaria, minha vida teve sentido outra vez apartir do momento em que nós dois nos tornamos um só. Ela era oque eu esperei a vida toda sem saber. A dor que eu senti por anos, preso a um pacto feito por causa do amor doentio de Andreas me fez isolado do mundo. Mas Anny era minha vida, eu a protegeria. As horas passaram, me sentia mal, mas eu sabia que poderia ser fatal a Anny e Alex se eu e Tom fossemos antes da hora acompanhados pela polícia. Talvez Georg estivesse apenas passando por um momento de raiva, e poderíamos resolver aquela situação sem ferir ninguém. Tom saiu apressado do hotel onde estavámos, eu temia que ele fosse atrás de Georg.

Eu: Tom por favor! Não vá fazer nenhuma besteira! Vamos esperar...será pior tomar uma atitude precipitada!

Tom: Calma você Bill! Eu não consigo ficar de braços cruzados igual você! Mas não se preocupe...eu vou em lugar...que pode ser útil para nós...tenho um conhecido...ele pode me ajudar...eu volto logo! Não se preocupe...confie em mim

Eu não pude evitar que Tom saísse. Apenas o observei saindo, para algum lugar, que eu tinha medo de imaginar onde seria. Passou mais ou menos uma hora, e logo vi Tom entrando pela porta. Sua expressão facial era amarga, seu olhar estava diistante. Eu o questionei o que ele havia feito afinal. Tom apenas me disse: Bill, confie em mim! Não será hoje nem nunca que alguém nos separará outra vez! Em seguida me abraçou com ternura. Tom era um pedaço de mim, e naquele momento senti um aperto no coração. A hora se aproximava, eu e Tom fomos ao nosso carro, estávamos calados, o silêncio escondia o medo. Percorremos aquele longo caminho. Tudo havia mudado ao longo dos anos. Quando chegamos a estreita estrada que nos levaria direto a casa, parei o carro.

Eu: Tom...não sei o que acontecerá hoje a noite...mas sinto algo ruim dentro de mim...temo por todos nós...apenas quero dizer que se algo acontecer, nunca esqueça, eu o amo com todas as minhas forças, assim como amo Anny, sinto meu coração sangrar de imaginar-me sem um de vocês dois. É isso...

Tom:Ah cara...por que está fazendo isso...eu não permitirei que alguém faça mal a você, ou a Anny, que considero como uma irmã! Vamos...nosso tesouro está nos esperando...vamos salvá-la

Depois naquele breve momento de desabafo, nos abraçamos, respiramos fundo, e seguimos até a casa. Chegamos a frente da casa, lá fora estava escuro, apenas se podia ver uma fraca luz vindo de uma das grandes janelas, paramos o carro. Tom me olhou e assentiu com a cabeça para decermos do carro. O ar estava gelado, eu podia sentir o frio gelar minha espinha. A tensão daquele momento só me dava mais força para seguir em frente, e ver Anny novamente.
Eu e Tom fomos até a porta, nos posicionamos em frente á ela. Ouvimos pesados passos do lado de dentro da casa. A porta aos poucos foi sendo aberta, Georg estava alí agora, à nossa frente, vestindo um longo casaco negro, e com seus cabelos amarrados. Ele nos olhou, e com um sorriso torto falou:

Georg: Exatamente nove horas...o jantar será servido em breve...tenho certeza que a refeição vos agradará! Entrem...estávamos anciosos para que vocês se juntassem a nós!

Antes mesmo de Georg terminar o que estava falando, senti uma forte dor na cabeça, naquele momento a escuridão tomou conta de meus olhos, apenas pude ouvir longe o som da voz de Anny, vindo de dentro da casa, de certa forma aquilo me aliviou o coração, Anny estava viva. Meus sentidos paralisaram, eu já não sentia mais aquele ar gelado. A escuridão tomou conta de vez. Minhas lembranças agora passavam como um filme na minha mente. A imagem de Tom e Anny estavam lá, era tudo oque eu queria ver, era tudo o que eu não podia tocar. Oque houve comigo? Eu não sentia meu corpo. Sentia-me morrendo aos poucos, sem entender a dor que antes tomou conta de mim. Eu apenas queria Anny perto de mim, sentir sua pele, seu cheiro, seu gosto, queria que ela me trouxesse a vida novamente.

nossa ameii continua!!!

Capítulo XII




Narração por Bill


Em meio aquele turbilhão de sensações, eu sentia meu corpo chocar-se ao chão. Eu não enxergava nada, apenas podia ouvir longe a voz de Tom gritando, mistarada a outra voz que eu não conseguia decifrar que de quem seria. Eu sentia meu corpo sendo arrastado pelo chão, ainda assim a voz de Anny me acalmava, porém ao mesmo tempo eu sabia que seus gritos falando o meu nome eram vindos com dor e desespero, e eu estava alí, sem poder agir. Cada vez mais eu ouvia vlaramente Tom gritando, pelo o pouco que eu podia entender, ele discutia com alguém, e talvez estivessem se batendo, meu desespero aumentava, e então ouvi um forte barulho, parecia um estouro. Nesse somento, senti um aperto no peito, minha consciência aos poucos estava voltando ao normal. Uma fraca luz invadiu meus olhos, olhei ainda atordoado em volta. Anny estava chorando desesperada, sentada em uma cadeira a minha frente, Alex estava ao seu lado, imóvel, os dois pareciam presos a seus lugares. Eu já estava sentado, e sentia algo que me prendia aquela cadrira e passava pelo meu tronco. Em meio a gritos, visualisei Georg, arrastando o corpo de Tom para uma das cadeiras. Eu gritei seu nome, eu sentia meu sangue esquentar, minha cabeça doía, devido a possível pancada que me deram pelas costas. Tom estava com uma mancha vermelha na altura do peito, aquela cena fez meus olhos arderem, as lágrimas que corriam em minha face pareciam ácidas. Depois que Georg amarrou o corpo de meu irmão em uma daquelas cadeiras, ao lado de Anny, veio em minha direção.

Georg: Tom é um idiota mesmo! Não precisava ter acabado assim. A sorte que não fui eu que disparei a arma...senão eu teria mais um na lista...

Eu: Cala essa boca seu monstro! No que está falando! Você atirou no Tom! E me tire daqui! Não vou permitir que destrua minha vida!

Georg: Ora, ora...Bill...a pancada na cabeça afetou seu cérebro? Ah...desculpe...aqui está um pouco escuro...talvez você não tenha visto o nosso anfitrião! Sem ele, esse jantar não seria possível!

Eu custava crer, para mim Georg estava louco. Porém, Georg apontou para a ponta da mesa, a luz de velas dificultava ver claramente quem estava sentado na ponta da mesa. Havia apenas um pedestal com duas velas, e de repente uma mão pegou aquele pedestal no centro da mesa e aproximou-se na ponta. Quando olhei o rosto, o resto de forças que haviam no meu corpo sumiram, meu coração de imediato acelerou. Muitos anos haviam passado, mas eu jamais esqueceria o rosto do principal culpado por toda a desgraça que minha vida tinha se tornado. O fantasma que eu julguei morto, estava alí, tão pálido e sombriu como da última vez que o tinha visto. Tudo ficou claro, Andreas estava vivo, e pretendia tirar a minha vida.

Andreas: Finalmente! Que lindo esse momento...eu gostaria de ter tido uma recepção melhor, afinal tantos anos longe, temho certeza que estavam com saudades!

Eu: Eu não acredito Andreas, você planejou tudo isso...quer acabar com a minha vida? Vamos! Me mate agora! Tom e Anny são tudo pra mim, mas prefiro morrer sozinho do que levar pessoas inocentes comigo!

Anny: Não Bill! Para com isso! Por favor me ouça! Você é minha vida! Eu não suportarei viver sem você, eu quero ficar perto de você para sempre...lembra...você prometeu que nada nem ninguêm nos separaria...se Andreas quer acabar com isso...terá que acabar comigo também!

Andreas: CALEM A BOCA! Confesso...essa foi uma linda declaração de amor...- Andreas aproxima-se de Anny e Tom- Anny,, Anny...não dificil saber sobre você, Georg conseguiu informações com esse aí, que dizia seu amigo. - Andreas puxa os cabelos de Alex.- bem...ele disse que sempre foi apaixonado por você, e não aceitava você ter ido embora com Bill...porém, quando soube que eu e Georg haviamos forjado o acidente, onde eu supostamente morri, mandou uma carta para o Tom, outro idiota que me atrapalhou. Mas só o fato de eu descobrir que Bill estava vivendo com uma mulher...ah...isso me maguou sabia? Ele descumpriu o pacto descaradamente...eu não podia deixar barato...e o pior foi a carta que me mandou, deixando claro a sua falta de consideração por mim!- Andreas tira uma arma do bolso de seu casaco- isso é triste, não ter um amor tão lindo ser valorizado, então decidi que, Bill Kaulitz sofrerá o mesmo que eu sofri.

Eu: Andreas eu não mandei carta nenhuma!

Andreas: Ah...desculpe...eu caí na própria mentira...viu só como você me deixa? Enfim...Georg é um grande amigo, estava com tanta raiva que aceitou juntar-se a mim, se você Bill amava aquela banda, Georg a julgava sua vida. Gustav no ínicio concordou, depois fez como Alex, então pedi a Georg para dar um jeito. Mas Gustav tem tanta sorte, que achamos melhor deixá-lo vivo e servir de ísca para vocês três virem até mim!

Georg: Hey! Andreas não esqueça o dinheiro que me prometeu! Com esse dinheiro vou sumir no mundo e me sentir vingado de Bill Kaulitz.

Andreas: Ah, eu esqueci, eu te prometi? Sério? - Andreas ri.

Georg: Não me venha com essa!- Georg pega uma faca de cima da mesa e ameaça Andreas.

Andreas: Sinto muito, você até que foi útil, mas não vale nada, meu dinheiro jamais tocará suas mãos!

Georg tenta acertar uma facada em Andreas. Porém Andreas é mais rápido. Saca sua arma, acertando um tiro certeiro no peito de Georg. O sangue escorria pelo corpo de Georg, seu corpo caiu no chão, Anny gritou desesperada.

Andreas: Estou farto! Vamos Bill, escolha quem vai primeiro, Anny ou Alex? - Andreas aponta a arma na cabeça de Anny.- acho que Anny...ela me incomoda com seus gritos de misericórdia, sem contar que Tom está morto mesmo...uma dor a mais no coração frágil de Bill não fará diferença.- Andreas prepara o gatilho da arma pronto para atirar- é isso...dê Adeus Anny!

Eu: NÃO!

Tom: Desculpe Andy! Mas não é somente você que resurge dos mortos!

De repente o som de um tiro toma conta daquela sala. O cheiro de sangue quente já é insuportável. Eu preparava meu interior para a maior dor da minha vida, que seria ver morrer meus dois maiores amores. Porém, o único corpo que vi chocar-se ao chão foi o de Andreas. Tom fingiu-se de morto, e com ele carregava um revólver. O revólver no qual salvou a vida de Anny, e que agora deslisava pelos seus dedos sujos de seu sangue. Tom olhou para Anny, depois me olhou e disse:

Tom: Bill, eu falei para confiar em mim, eu disse...nada nem ninguém nos separaria outra vez!

nossa mtooo legall!!!

meu palpite de que o Andreas nao estava morto estava certo \o/ amo essa relaçao do tom com o bill....

mais muito bom esse capitulo hein

continue *o*

Nossa!

Narração por Tom

Eu mal sentia meu corpo, mas o fato de ouvir os gritos de desespero de Bill e Anny, puderam me dar força de pegar a arma, que consegui com um velho amigo, ao qual eu o expliquei a situação, e ele ficou encarregado de avisar a polícia e ir até o local onde nós estávamos. Porém eu sabia que eu iria precisar de tempo, então a polícia somente chegaria lá após ter ocorrido todas aquelas cenas de horror. Eu sabia que seria arriscado, mas só o fato de saber que meu irmão teria sua vida tirada me fez tomar aquela atitude. Para mim foi uma questão de honra, Andreas já havia se encarregado de matar Bill aos poucos ao longo dos anos. Eu poderia sair ferido, mas quando se tratou de a vida de meu outro pedaço estar a um fio, a minha própria vida ficou em segundo plano. Anny poderia ter morrido, e sei que com ela levaria a alegria, o ar, a vida de Bill. Passou-se tanto tempo, eu fiquei longe de meu irmão devido ao final da banda, e nunca podi ter tido uma demonstração maior do quanto Bill era importante e necessário na minha vida. Aos poucos em meio a voz de Anny e de Bill tentando falar comigo, senti meu corpo esfriar, a adrenalina já passava, e uma dor insuportável tomou conta de mim. De repente ouvi vozes altas, aquela imensa casa parecia estar lotada de pessoas, ao longe ouvi Bill dizer para me socorrerem, pois eu já havia perdido muito sangue. Eu tentava de toda maneira vencer aquela dor e abrir os olhos para pelo menos ver o rosto de Bill novamente. Era inútil meu esforço, cada vez mais eu me sentia distante daquele local, o silêncio tomou conta, minha mente estava vazia. Tudo escureceu.
Não sei por quanto tempo fiquei naquele estado. Tudo estava estranho dentro de mim, porém eu já não sentia dor, vinham algumas imagens a minha cabeça, e Bill era uma delas. Eu abri meus olhos levemente, notei que já estava em uma cama de hospital, havia uma enfermeira colocando alguma coisa em meu braço. Ela me olhou e sorriu, e disse que eu era um cara de sorte, a bala não acertou nenhum órgão vital, porém passou bem próxima do coração, ela de alguma forma desviou e atingiu uma medalha que eu carregava comigo, que Bill havia me dado de aniversário há muito tempo atrás, mas que eu jamais tirava de meu pescoço. Eu me sentia estranho devido a todos os medicamentos para dor que me injetavam. A efermeira saiu, e em seguida ouço a voz de Bill, nesse momento fecho meus olhos novamente.

Bill: Tom...eu não sei explicar o que estou sentindo, é tão estranho, o medo de te perder ou perder Anny...foi a pior dor que eu já havia sentido, mas o que você fez, foi o ato mais lindo que alguém poderia ter feito por mim...e era tão estranho, mesmo sem eu estar ferido, eu podia sentir uma dor no peito, como se a bala que te acertou, tivesse acertado a mim também- Bill pega em minha mão- cara...você tem que se salvar! Você sempre foi forte! Não posso te ver assim! Talvez você nem esteja me ouvindo...mas você é minha vida meu irmão! - Bill já está às lágrimas.

Eu: Bill...- minha voz sai fraca e baixa, devido a anestesia

Bill: TOM?! Você está me ouvindo? Está doendo algo? ENFERMEIRA! - Bill parece estar a beira de um atque.

Eu: Fica quieto Bill! Aqui é um hospital!

Bill: O quê? Mas...eu pensei que...você estivesse morrendo...e a bala deve ter pego algum órgão vital, nunca vi tanto sangue na minha vida! E sua voz...está tão baixa...você não está bem!

Eu:A bala não chegou a me perfurar, mas se tivesse atravessado ia direto no coração, então pegou só uma parte de carne...e eu estou falando assim por que me deram uns sedativos pra derrubar um elefante! Mas eu sou tão foda, que isso não é o suficiente pra me derrubar!

Bill: Mas nem estando assim não deixa de ser debochado!

Eu: Fazer o que...é assim que vocês me amam! Mas...então...é verdade o que você falou? Você me ama tanto assim? E sentiu a minha dor?

Bill:Tom...eu e você dividimos o mesmo espaço nove meses, nossa conexão vai além de tudo...nós somos com um só...sua dor é minha dor...sua vida é minha vida...e nunca mais se atreva a fazer isso de novo! Você podia estar morto...Andreas teria matado Anny e você!

Dei um leve sorriso, Bill era a minha alegria de viver, tantas coisas aconteceram, toda a minha vida e tudo o que eu já havia feito na vida passou pela minha cabeça. Ter estado cara a cara com a morte, me fez refletir, eu jamais abandonaria Bill outra vez, se nascemos juntos, passaríamos o resto de nossos dias juntos, até o dia final.

Eu: Guarda isso Bill...- Falei enquanto estendia de leve a mão onde eu segura a medalha amassada pela bala, que a enfermeira havia posto em minha mão.

Bill: O que é isso?

Eu: Essa aí é a minha vida, a carreguei anos comigo...ela me sálvou...agora pertence a você, que é o maior motivo de hoje eu estar respirando.

Bill deixou lágrimas rolarem, e com um pequeno movimento tirou de dentro de sua camisa, uma medalha, que carregava no pescoço. Ela era igual a minha. Naquele momento eu percebi, nada na vida se comparava ao maior gesto de amor que alguém possa nos dar. Eu estava em paz, podia sentir o sangue quente correr minhas veias, Bill estava comigo. Eu estava vivo.

que lindoooo!!!! continua!!!