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 The Dream

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Anne Lander
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeQui Jan 05, 2012 12:26 pm

Primeiro, PARABÉEEEEEEEEEEENS PATTY <3 king
Segundo, parabéns pela fanfic para as duas, estou simplesmente A-M-A-N-D-O.

Vendo a foto, eu fiquei com fome D:
Sabe aquela coisa de sentir dentro da história? Pois é, rs

Eu quero mais, sério yaya

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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeQui Jan 05, 2012 10:48 pm

annebk. escreveu:
Primeiro, PARABÉEEEEEEEEEEENS PATTY <3 king
Segundo, parabéns pela fanfic para as duas, estou simplesmente A-M-A-N-D-O.

Vendo a foto, eu fiquei com fome D:
Sabe aquela coisa de sentir dentro da história? Pois é, rs

Eu quero mais, sério yaya

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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeSáb Jan 07, 2012 7:21 pm

annebk. escreveu:
Primeiro, PARABÉEEEEEEEEEEENS PATTY <3 king
Segundo, parabéns pela fanfic para as duas, estou simplesmente A-M-A-N-D-O.

Vendo a foto, eu fiquei com fome D:
Sabe aquela coisa de sentir dentro da história? Pois é, rs

Eu quero mais, sério yaya


Por que eu to sentindo que essa "simpatia" dos meninos com as meninas vai dar em M&rD@?
Continuem!!!
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeQua Jan 11, 2012 10:15 am

Danny Mellyarco escreveu:
annebk. escreveu:
Primeiro, PARABÉEEEEEEEEEEENS PATTY <3 king
Segundo, parabéns pela fanfic para as duas, estou simplesmente A-M-A-N-D-O.

Vendo a foto, eu fiquei com fome D:
Sabe aquela coisa de sentir dentro da história? Pois é, rs

Eu quero mais, sério yaya


Por que eu to sentindo que essa "simpatia" dos meninos com as meninas vai dar em M&rD@?
Continuem!!!
PARABÉNS PATTY *------------------------------------* \o\

Gostei muito desse capitulo, foi bem engraçado haha
Também estou sentindo que essa amizade das meninas com esses garotos não vai prestar silent No Espero que elas tomem muito cuidado com eles...
Enfim, continuem logo, please yaya yaya yaya
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Eliana
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeDom Jan 15, 2012 10:39 pm

Danny Mellyarco escreveu:
annebk. escreveu:
Primeiro, PARABÉEEEEEEEEEEENS PATTY <3 king
Segundo, parabéns pela fanfic para as duas, estou simplesmente A-M-A-N-D-O.

Vendo a foto, eu fiquei com fome D:
Sabe aquela coisa de sentir dentro da história? Pois é, rs

Eu quero mais, sério yaya


Por que eu to sentindo que essa "simpatia" dos meninos com as meninas vai dar em M&rD@?
Continuem!!!
to sentindo o mesmo. :S'
continuem!'
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Pâmela.O.d.S
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeQui Jan 19, 2012 4:50 pm

Leeeeeeeitora nova o/
Então nem preciso dizer que tou adorando né -precisosim-
Eu estou amandoooo a fic
Acho que é a primeira fic na qual já nao começa com nenhum membro do TH que é boa
Porque geralmente quando eles nao aparecem nos primeiros caps fica chato
mas acho que a fic de vocês revolucionou isso haha
toou amando gurias continuem ^^
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Patty Back
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeSáb Jan 21, 2012 12:31 am

The Dream                                           - Página 3 Aae7gr6i

Mia

Após o que eu chamaria de um almoço incômodo, voltamos para casa.
Casa... Essa não deveria ser a palavra certa. Voltamos para o apartamento dos meninos... Isso também soa estranho.
Voltamos para nosso abrigo temporário... É, assim fica melhor.
Pensando nisso... Talvez fosse melhor que Clara e eu começássemos a trabalhar, para conseguirmos dinheiro e podermos alugar uma casa só nossa. E quanto antes isso acontecesse, melhor.
Levantei de um pulo da cama, correndo os olhos pelo cômodo em busca da porta. Direcionei-me até ela, saindo rapidamente e indo até o quarto de Clara, que se localizava a duas portas de distância.
Bati levemente na superfície amadeirada, com meu estômago revirando de ansiedade. Desde que nosso plano fora posto em prática, essas minhas crises de ansiedade estavam cada vez mais freqüentes... Eu deveria controlar isso.
Impaciente, ergui novamente a mão em forma de punho, porém, antes que meus dedos chegassem à porta, a mesma foi aberta, fazendo-me quase acertar o nariz de minha amiga.
Ri com a situação. Até que seria engraçado começar nossa estádia com uma pequena rixa.
Olhei para Clara, que me observava como se perguntasse o que eu estava fazendo ali, atrapalhando sua soneca depois do almoço.
Meus lábios alargaram-se no sorriso devido à sua expressão de incômodo e sua cara amassada.
Seus olhos apertaram-se tanto que linhas de expressão ficaram aparentes em sua pele um pouco bronzeada.
- O que você quer? – quebrou o silêncio.
Pensei um pouco, não sabendo se entrava ou explicava-lhe minha idéia ali mesmo, no corredor.
- Perdeu o cú na minha cara, foi? – inquiriu com uma ponta de zanga na voz.
Rolei os olhos.
- Tenho uma proposta... – antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, empurrei-a para o interior do aposento.
Encurtei a distância até a cama e joguei-me nela, sendo observada pelo olhar curioso de Clara.
- Pois bem, diga! – cruzou os braços sobre o peito, escorando-se na lateral da porta.
- Precisamos de um emprego. – disse logo, sem rodeios. – Eu não quero morar aqui, sabe... – deixei meu incômodo transparecer no olhar.
- Ahm. – Clara empertigou-se, abrindo a boca. – E o que você tem em mente? – arqueou a sobrancelha direita.
Forcei-me para cima, de modo a sentar-me na cama.
- Sabe... Qualquer coisa serve... Podemos olhar em algum jornal se há anúncios de emprego e essas coisas. – sugeri.
Clara assentiu, com uma cara mais alegre.
- Tudo bem... Vamos perguntar a algum dos garotos se eles não têm um jornal... – virou-se para sair.
- Hey, me espera! – voei da cama, seguindo-a.
Ela apenas riu, e continuou seu caminho.

Encontramos Henry e Chris na sala de estar, ambos com cigarros entre os dedos e com garrafas de cerveja espalhadas pela mesa.
Eles estavam olhando alguns papéis, que eu não fazia idéia do que eram, e também não queria intrometer-me.
Olharam para cima ao ouvirem o pigarro produzido por Clara.
Ao perceberem que éramos nós, seus lábios reluziram um enorme sorriso.
- O que as gatinhas desejam? – Henry perguntou, encostando-se nas costas do sofá.
Minha vontade era de rolar os olhos. Eu sabia que suas provocações eram destinadas especialmente à Clara, porém, eu detestava esse tipo de coisa.
- Nós queremos o jornal do dia... Vocês têm? – forcei um sorriso amarelo, tentando parecer amigável.
Os olhos de Henry percorreram nossos corpos, e havia um vinco em sua testa.
- E para quê? – inquiriu, voltando-se para frente, escorando os cotovelos em suas pernas.
- Para que possamos procurar um emprego... – respondi, ficando inquieta com toda aquela atenção.
- Hum... – seu corpo masculino foi para frente e para trás.
- E ai?! – Clara soltou, impaciente.
Henry ergueu novamente o olhar, mirando-a intensamente. Levou a boca da garrafa aos lábios, sorvendo um longo gole da bebida.
- E para que vocês querem trabalhar? Nós já lhes damos tudo que vocês precisam... – argumentou.
- Porque nós não viemos para a Alemanha para nada. Queremos construir nossas vidas, e precisamos começar logo. É por isso que queremos os empregos. Entendeu agora?! – repliquei, tentando ser o mais direta quanto o possível.
- Ual... – soltou o ar, olhando para mim estupefato, contudo, com um começo de sorriso nos lábios.
- É só um jornal! Tem ou não? Não precisa fazer todo esse interrogatório, afinal, dinheiro nunca é demais. – fechei os olhos, parecendo superior.
Senti uma presença próxima a mim. Minha garganta se fechou. Eu não devia ter falado daquele jeito com ele... Ele parece ser calmo e gentil, mas eu nem sei se ele é assim realmente. Forcei as pálpebras fechadas ao sentir seu toque em meu ombro.
- Gosto de como você se impõe – sussurrou em meu ouvido.
Abri os olhos, fitando-o de esguelha.
Respirei fundo, tomando coragem para arquear as sobrancelhas como se eu dissesse se ele iria ou não dar-nos o bendito jornal.
- Dá logo pra elas, cara! – inspirei aliviada ao ouvir a voz de Chris, salvando-me de fazer tal pergunta.
- Claro! – Henry sorriu, então se afastou de nós duas, indo em direção ao armário.
Pouco tempo depois, estava de volta com o jornal em mãos, e um sorriso no rosto.
- Bom proveito! – disse.
- Obrigada – Clara agradeceu-lhe.
Eu apenas meneei a cabeça. Minha cota de amabilidade já havia esgotado.

Após nos agasalharmos devidamente, voltamos à sala, porém, passamos reto e fomos até a porta. Um arrepio perpassou meu corpo ao sentir o vento gelado chocar-se contra minha pele.
Logo estava completamente na varanda, com o jornal em mãos, e Clara segurando uma caneta da cor vermelha.
Minha intenção era que nós nos sentássemos no sofá que havia na varanda, entretanto, estaquei ao ver que ele já estava ocupado.
Observei o homem meio deitado no móvel enquanto ele sorria quase maliciosamente ao nos ver ali, olhando para si.
De repente, ele levantou e caminhou até alguns metros de nós, parando com um braço sobre o peito e o outro acariciando o próprio queixo.
- Por que está nos encarando assim? – Clara perguntou, seca.
Ele não respondeu, somente emitiu um som que parecia de aprovação. Rolei os olhos. Eu já não agüentava mais ser objeto de desejo, ou seja lá o que esses olhares significavam. Se Clara gostava disso, eu não sabia, mas acreditava que sua opinião se igualava à minha.
- Então... Você pode nos dar licença? – perguntei aparentemente calma.
Seus olhos se arregalaram, e eu pude perceber que ele estava quase rindo.
- Por quê? – inquiriu, cruzando os braços.
Olhei para Clara, que me devolveu o olhar, então me senti na obrigação de responder.
- Pois queremos privacidade... – dei de ombros.
- Eu estava aqui primeiro – defendeu-se.
Mordi o lábio, reconhecendo que ele tinha razão.
- Tudo bem, pode ficar ai... Vamos, Clara. – dei-lhe as costas, empurrando Clara com a mão direita.
Ela remexeu-se, reclamando pelo meu toque.
- HAHA desculpe! – falei, rindo.
De repente senti meu braço esquerdo ser apertado. Olhei para o lugar, fervendo de raiva ao ver dedos masculinos envolvendo-me.
- Podem ficar, eu já estava saindo mesmo... – Ucker falou ao me virar.
- OK. – fitei sua mão em mim e depois subi para seu rosto, deixando entender que era bom ele soltar-me o quanto antes. E foi o que ele fez, logo depois se afastando, então pudemos ouvir a porta se fechando.
Soltei o ar que até então estava segurando, procurando o olhar de Clara. Deparei-me com suas sobrancelhas franzidas, como se houvesse um enorme ponto de interrogação em sua testa.
- Quê? – indaguei, levantando o queixo.
- Ahm... – Clara esquivou-se, sentando-se no sofá com as mãos sobre o colo. Imitei-a, sentando-me ao seu lado. – Eu reparei que o clima está meio tenso entre nós e... Os meninos... Eu não imaginei que fosse ser assim... Eu imaginei que seriamos todos bons amigos... – falou com a voz baixa, acho que para ninguém mais poder ouvi-la.
- Também acho... – mirei o céu por alguns momentos, então me voltei para Clara – Eu me sinto incrivelmente bem e protegida na companhia deles... Mas, essa insistência e preocupação me deixam atordoada! – soltei o jornal em meu colo, meneando as mãos.
Clara riu, achando graça de meu nervosismo. Bati em sua perna, brava.
- Desculpa – cobriu os lábios com os dedos, fingindo-se de arrependida.
- Não, eu não te desculpo – mostrou-me a língua, o que me fez rir – Você sabe... Eu não sou acostumada com as pessoas se preocupando comigo, fazendo perguntas, chegando perto demais... Isso me irrita, e eu não vou aturar só porque eles estão sendo bonzinhos de nos abrigar. – concluí, séria.
Clara retorceu os lábios, pensativa. Depois seus olhos percorreram os meus, e eu pude perceber que ela estava concordando comigo.
Eu já não sabia mais o que dizer, muito menos minha amiga, que passou a cutucar as próprias unhas para se distrair.
Então eu lembrei o que nos levou ali. Bati a palma da mão na testa, fitando o jornal que jazia em meu colo.
Segurei com ambas as mãos, folheando até encontrar a parte que nos interessava.
Fiquei surpresa com a quantidade de anúncios, pestanejando ao sentir-me perdida no meio de tantas possibilidades.
Senti um ar quente em minha bochecha, que me fez virar bruscamente para ver o que era.
Deparei-me com o rosto de Clara, que tentava olhar o papel por sobre meu ombro.
- Sai! – resmunguei, sentando-me sobre minha perna esquerda, de modo a ficar defronte a ela.
- Me deixa ver também! – reclamou, tomando o jornal de minhas mãos.
Eu ia protestar, porém, achei melhor que ela procurasse. Só de ver tantas oportunidades de emprego, já ficava cansada...
De repente Clara soltou um grito agudo, fazendo-me pular levemente no móvel.
- O que foi?! – indaguei nervosa enquanto acariciava minhas orelhas.
- Eu sei que não é o emprego dos sonhos, mas... É a melhor coisa que eu achei aqui! – começou, balançando o papel em mãos.
- Fala logo! – exasperei-me.
- Ta! Ta! – olhou-me séria, e como eu sustentei seu olhar, ela continuou: - Aqui diz que tem um hotel bem luxuoso que está precisando de funcionários... Eu somei “hotel + luxo = dinheiro”. E deve ser o máximo trabalhar num hotel... Conhecer pessoas diferentes, viver rodeada de coisas chiques e boas... Não sei... O que acha?
Fiquei pensativa, analisando bem a proposta, as condições...
- E ganha bem? – perguntei.
- Muito, muito bem! – seus olhos brilharam. Eu ri, achando graça de sua expressão de satisfação.
- E os cargos são quais? – inquiri, novamente.
- Hm... Aqui não específica... Quer dizer, deixa a entender que eles precisam de funcionários para as atividades não-administrativas... Isso deve significar que vamos ser camareiras, ou ficar no restaurante, não sei... – refletiu.
- É, você tem razão... Mesmo assim, ainda vale à pena! E também... Nós não podemos exigir muito no momento, nem faculdade temos, só concluímos o ensino médio! – comentei, com o sorriso murchando em meu rosto.
Clara bateu carinhosamente em minha perna.
- Eu sei... Mas não deu tempo... Nós precisávamos sair daquele país, ou não agüentaríamos... Já foi difícil controlar a vontade enquanto terminávamos o último ano na escola, quiçá mais, em média, quatro anos numa faculdade! - argumentou com certo pesar.
- Pois é... – suspirei.
Meu rosto se fechou completamente. Eu estava tentando pensar pelo lado positivo, porém, a única coisa que se passava pela minha mente era que um dos meus maiores sonhos teria que esperar... Minha faculdade teria de vir depois, e o pior era que eu sabia que isso viera por uma escolha minha.
Contudo, eu não deveria ficar triste. O primeiro passo para meu novo futuro eu já havia dado, que era chegar à Alemanha. O curso superior poderia esperar, isso não tinha o direito de me deixar menos feliz.

-----------------------------------------------------------------

OOOOOOOI DE NOVO *-*
nossa, já tava morrendo de saudades de vocês e tudo UHAEUHEUH é que a Keyla ta viajando, lá no Rio de Janeiro, e ela ta sem internet e ficou alguns dias meio que sem telefone... ficamos incomunicáveis, por isso eu demorei pra postar o capítulo 6, pois postamos sempre juntas e talz... mas dessa vez não vai dar, porque não podemos deixar vocês esperando muito tempo, então assim que conseguimos nos falar combinamos que eu iria postar mesmo sem ela UAHEUHEUEHUAHE xD
well.... espero que vocês tenham gostado UHAEUHUAHEUEH
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeSáb Jan 21, 2012 7:35 pm

Emprego éh? Meninos tarados?
Isso ainda vai acabar em TR3TR4. No
HSUAHUSHAU' Eu morro de rir com a Mia, mesmo quando não é para achar graça! (Acho que é por que eu me identifico com ela...)

Só mais uma coisa: - Continuem...
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeSeg Jan 23, 2012 7:33 pm

Se eles não fossem tão safados, poderiam ser bons amigos u_ú
Isso me cheira a confusão :~
Emprego? Ah isso me lembra que eu preciso trabalhar também, mas a preguiça deixa? Very Happy

Continuem, estou morrendo de curiosidade sobre esse tal emprego!
Bezos.
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeQua Jan 25, 2012 2:16 pm

Hum novo emprego em um hotel de luxo.. isso me cheira a coisa boa hein ;P.
Quanto a os "colegas de casa" delas, tou tendo um mau pressentimento..hum
continuuee
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeSáb Jan 28, 2012 11:00 am

Danny Mellyarco escreveu:
Emprego éh? Meninos tarados?
Isso ainda vai acabar em TR3TR4. No
HSUAHUSHAU' Eu morro de rir com a Mia, mesmo quando não é para achar graça! (Acho que é por que eu me identifico com ela...)

Só mais uma coisa: - Continuem...
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Também acho que a relação delas com esses meninos ainda vai dar muita confusão No pale
Ah, fiquei feliz por elas se preocuparem em arranjar um emprego e assim não ficarem tão dependentes dos meninos ;-)
E também dou MUITA risada da Mia, ela é hilária haha

Enfim, continuem yaya yaya yaya
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeQua Fev 08, 2012 6:25 pm

era pra lindinha da Keyla ter postado ontem o capítulo 7! Mas podem deixar que eu vou dar uma bronca nela e talz, OJASDQHUSAGDIASGDUSGD
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeSex Fev 10, 2012 9:29 pm

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Clara

Afundei-me ainda mais no sofá, fitando o céu alemão. É tão bom estar aqui. As condições são totalmente diferentes do que sonhei, mas ainda sim, estamos aqui e isso é o que importa. Senti todos os meus músculos relaxarem. Tudo está indo muitíssimo bem e isso me deixa tranquila e em paz.
Depois que ouvi atentamente Mia falar sobre alguma vantagem remota de trabalharmos em um hotel, uma coisa me ocorreu. De início ignorei, mas a ideia persistiu e percebi a gravidade de nosso problema. Com um pulo, ajeitei-me no sofá, dando um susto em Mia. Minha amiga encarou-me por alguns segundos antes de soltar um ruído de indagação.
- Não possuímos carteira de trabalho – falei séria. Mia lançou-me um olhar pasmo.
- É verdade – olhou o chão de forma pensativa. – O que podemos fazer?
- Podemos desistir do emprego no hotel e ir trabalhar vendendo drogas com os rapazes – dei de ombros, olhando os rapazes através da porta de vidro que separa a sala da varanda.
- Não – arfou, acertando um tapa em meu ombro. – Mas você me deu uma ideia.
- Tenho medo das suas ideias, mas prossiga mesmo assim.
- Podemos pedir aos rapazes – disse, sem muita empolgação.
- Parece simples – comentei. – Argh, não queria ficar pedindo as coisas para eles o tempo todo, mas é nossa única opção – bufei, jogando meu corpo para trás até encontrar com o sofá.
- Amiga, você leu meus pensamentos – Mia apoiou sua cabeça em meu ombro.
- E quem irá pedir a eles? – perguntei logo. – Tiraremos na sorte? Ímpar ou par?
- Não será necessário, você já se candidatou.
- Não me candidatei, não – a empurrei.
- Então eu estou te candidatando.
- Por que eu? – perguntei na defensiva, levantando do sofá.
- Porque eu não vou – explicou de forma injusta.
- Sacana – resmunguei, caminhando em direção a porta.
- E eu não estou muito no clima para fingir simpatia – continuou. – Principalmente perto do Ucker.
- Vocês ainda se casarão e terão filhos – murmurei, abrindo a porta de forma relutante. – É, muitos e muitos filhos!
- Não me amaldiçoe, Clara – pude ouvi-la berrar, antes de fechar a porta.
Dei as costas para o resto da sala e lancei um último olhar de súplica para Mia. Ela apenas fez sinal para que eu fosse rápida. Suspirei tentando reunir toda a simpatia que há em mim. Não é muita coisa, mas espero que seja o suficiente. Virei-me e mirei os rapazes. Chris, de pé, chacoalhava uma garrafa de cerveja, enquanto Ucker apertava o isqueiro com uma das mãos. Ambos me encaravam, o que me deixou incrivelmente nervosa. Rapidamente, busquei Henry, mas meus olhos não conseguiram avistá-lo.
- Encontraram alguma coisa? – Chris disparou.
- Sim – respondi simplesmente. – Mas surgiu um imprevisto.
- Algo que possamos ajudar? – perguntou, largando a garrafa em um canto da mesa.
- Espero que sim – murmurei. – Onde está Henry?
- Na cozinha – Ucker respondeu, esticando-se para pegar o maço de cigarros.
- É, vai lá – Chris encorajou-me. – Tenho certeza que ele fará tudo para ajudá-la.
- Ah, obrigada – falei passando por eles.
Abri meu casaco, enquanto me dirigia à cozinha, caminhando silenciosamente até a porta. Henry se encontrava de costas para mim, mexendo em algo no armário debaixo da pia, enquanto cantarolava uma música qualquer. Levei um susto quando o rapaz deixou uma frigideira cair no chão. Seu corpo esguio se ergueu. Sussurrou um palavrão e chutou para o lado o objeto no chão, de forma birrenta.
- Seria legal se guardasse a frigideira – comentei.
- Ah, cansei dessa porcaria – resmungou. – Não importa onde eu mexa, ela sempre cai! Então que fique aí no chão – disse por fim.
- É só colocá-la aí, Henry, não é tão difícil – falei, direcionando-me ao armário. Agachei, peguei a frigideira e a coloquei no armário. – Você que é preguiçoso – concluí, fechando a pequena porta.
- Não, não sou – retrucou. – Você é quem tem um dom!
- Não seja ridículo – revirei os olhos. Henry esticou o braço para me ajudar a levantar.
- Veio até aqui para cozinhar algo para nós? – perguntou animado. – Renato me disse que você sabe cozinhar.
- Não, eu não vim aqui para cozinhar – suspirei. Os olhos dele permaneceram em mim, então me apressei para explicar. – Achamos algo no jornal.
- Isso é bom.
- Ótimo, na verdade, mas nos tocamos que há outro probleminha – sorri, acanhada, esperando que ele entendesse que queria sua ajuda. Henry soltou uma risada leve. Apoiei-me no balcão sem gostar muito de sua risadinha.
- E qual seria esse outro probleminha? – ele se colocou de frente a mim, ainda sustentando seu sorriso.
- Carteira de trabalho.
- Ah, sim, isso é um problema – franziu o cenho, mas o sorriso ainda era sustentado.
- Eu sei – balancei a cabeça. – Você pode nos ajudar?
- Hm – permaneceu calado e pensativo.
- Pode? – perguntei novamente.
- Sim, eu posso – suspirei aliviada. – Mas tenho uma condição.
- Ah, ótimo – resmunguei, cruzando os braços.
- Na verdade, seria uma troca – aproximou-se.
- Ah, entendo – falei cautelosa. – Certo, o que teremos que fazer?
- O que você terá que fazer – me corrigiu.
Suas mãos ergueram-se até chegar a minha cintura. Desviei o olhar, sem acreditar que Henry me pediria algo tão absurdo quanto o que tenho em mente. Aos poucos nossos corpos se aproximaram. Tentei empurrá-lo, mas sua força é maior do que a minha. De esguelha, pude ver seus lábios se entreabrirem, pensei que diria algo, mas o rapaz permaneceu em silêncio absoluto. Minha respiração tornava-se irregular à medida que o corpo de Henry pressionava o meu contra o balcão.
- Diz de uma vez o que quer – falei com a voz um pouco trêmula. – E para de se esfregar em mim – ele apenas riu. Aproveitei para empurrá-lo, dessa vez ele nem mesmo tentou permanecer perto de mim.
- Darei as carteiras de trabalho se você me der um beijo – concluiu com um tom brincalhão. Eu devo admitir que estou aliviada por ser apenas um beijo, havia pensado em algo pior.
- Fala sério.
- É sério – garantiu-me.
- Ah – fiquei tão desconcertada e nervosa que as palavras fugiram.
- Pensei que já tivesse percebido o meu interesse – falou franzindo o cenho.
- É que sou um pouco distraída – defendi-me assim, mesmo que já soubesse de algo.
- De qualquer forma, agora ficou bem explícito.
- Creio que sim – soltei uma risada nervosa.
- E então – disse diminuindo, novamente, a distância entre nós.
- O que? – uma das mãos do rapaz já estava em minha nuca.
- Aceita essa troca?
- E ae, vai liberar as carteiras de trabalho? – Mia apareceu ao pé da porta. Seus braços cruzados e uma das sobrancelhas arqueada. Na hora certa.
- Na verdade, ele estava falando que tem uma troca para nos propor – afastei-me dele. – Diz a ela, Henry.
- Quer mesmo que eu fale?
- Por favor.
- Eu dou as carteiras se ela fizer um jantar decente para nós – disse apontando para mim despreocupadamente.
- Maravilha – Mia comemorou. – Estou mesmo com fome – sorriu alegre. – Posso te ajudar?
- Claro que sim – respondi, franzindo o cenho, mal acreditando que aquelas palavras saíram de sua boca em tal contexto.
- Ótimo, vou avisar para os rapazes que teremos algo comestível para hoje – sorriu, saindo da cozinha.
Meu coração voltou a bater normalmente, mas logo ele se contorceu quando Mia lançou-me um olhar questionador. Logicamente, ela não é burra e sacou que alguma coisa estranha estava rolando. E era óbvio que ela não queria me ajudar com o jantar. Mia queria apenas uma oportunidade para descobrir o que estava rolando ali antes de ela entrar.


Mia

Observei minha amiga por longos segundos. O que será que o Henry disse à Clara para que ela ficasse tão agitada?
Olhei para trás discretamente para checar se estávamos mesmo sozinhas. Como não vi ninguém, voltei-me para frente, logo disparando:
- O que aconteceu aqui?! – indaguei com as sobrancelhas arqueadas.
Clara riscou o chão com a ponta do pé, fingindo desinteresse.
- Nada... – respondeu, porém algo em sua atitude não me permitia acreditar em suas palavras.
Cruzei os braços, como se estivesse impaciente.
- Eu sei que alguma coisa aquele... Aquele... Ser, deve ter dito pra você ficar com esse olhar estranho ai – apontei para sua face.
- É, é! Você está certa. – rolou os olhos. Como eu continuei sustentando seu olhar, Clara soube que deveria falar. – Ele disse que arranjaria as carteiras de trabalho para nós... Em troca de uma coisa. – escorou-se na pia, tentando aparentar calma.
Franzi o cenho.
- Que... Coisa? – indaguei, com certo medo da resposta.
Clara moveu os lábios variadas vezes, porém som algum foi proferido. Continuei esperando, impaciente a cada tentativa.
Aproximou-se cautelosa à mim, chegando com a boca a centímetros de meu ouvido.
- Ele disse que quer... Um beijo, é, em troca – sussurrou.
Arregalei os olhos até eles quase saírem das órbitas, tamanha minha surpresa.
- MAS O... – comecei a gritar, porém, Clara tapou minha boca.
- Shiu! Tá louca?! – encarou-me severamente.
Balancei a cabeça até desvincular-me de sua mão, podendo respirar fundo para controlar minhas emoções.
- O que esse cara tem na cabeça? – murmurei dessa vez, fixando meu olhar sobre minha amiga.
Ela meneou negativamente a cabeça, confusa.
- Ele é doido – arregalou os olhos.
Franzi o cenho, procurando pensar em algo.
- E você vai ceder? – perguntei.
- Eu não quero! E nem vou! Estou até aliviada, sabe? Ele pediu só um beijo.
Mirei-a, percebendo que ela tinha razão.
- Ainda bem né... – concordei.
Procurei pensar com clareza... Aquela situação estava estranha, mas nós encontraríamos um jeito.



-----------------------------------------------------------

Então... começo me desculpando, né ? HAHAHAHA não, sério, desculpem.
Eu estava viajando, ok; mas eu voltei e to cheia de compromissos, etc, etc, etc.
Mas estou me organizando... e daqui pra frente a tendência é melhorar!!!!
KKKKKKKKKKKKK
Maaaaais uma vez agradeço muitíssimo os comentários!
Posso adiantar que coisas boas estão por vir... COISAS BOAS ESTÃO PRÓXIMAS!!!
1beijo

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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeSex Fev 10, 2012 9:51 pm

Essas coisas se chamam Tr3t4s!!! - Parei!

Eu jurava que ele ia beijar ela a força!
Caramba essa capítulo estava perfeito!
Serio mesmo...
Tão real, eu me imaginei dentro da fic! Caramba super perfeito! *-*

Continuem meninas! Very Happy
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Eliana
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeSex Fev 10, 2012 10:00 pm

Haaaaam, deixa eu ver se te perdoo?!!! demorou demais ¬¬º
mas tudo bem, te entendo... Também ando muito ocupada, indecisa e muitas outras coisas... É foda essa vida :@'
Esse Henry não perde tempo!!! E agora, será que a carteira vale tudo isso?

Coisas boas estão próximas?????? Isso significa que o Tokio Hotel vai aparecer? Isso me parece bom... HAHAHHAHA'
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Sara
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Leitora novamm aqui! xD
caracaa, esse Henry é bem ligeiro hein? xD

Tô ansiosa pro cap. 8!
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Pâmela.O.d.S
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Olha só esse Henry todo assanhadinho. Acho que ele nao capto o recado quando ela disse que nao era prostituta dele hunf..
Pelo menos a carteira elas vao conseguir né, vamos ver o que vai dar esse emprego
pressinto coisas boas hein haha
continueem
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeQui Fev 16, 2012 7:02 pm

Leitora nova!
Omg...a fic está...incrível...
O modo que ela é escrita...parece transportar o leitor para a históra *--*
Esses garotos...sei não hein?xD
Espero que dê tudo certo ^-^
Continua?:3
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CASIDIZ*
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeSeg Fev 20, 2012 11:13 am

Pâmela.O.d.S escreveu:
Olha só esse Henry todo assanhadinho. Acho que ele nao capto o recado quando ela disse que nao era prostituta dele hunf..
Pelo menos a carteira elas vao conseguir né, vamos ver o que vai dar esse emprego
pressinto coisas boas hein haha
continueem
O capitulo estava muito perfeito *w* e muito bem escrito ^^
Tudo bem pela demora, e desculpem a minha :/

Continuem logo meninas yaya yaya yaya
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeSeg Fev 20, 2012 9:31 pm

meninas, eu to super ansiosa pra seguir com isso mas ocorreu um probleminha... a Keyla SUMIU! Ela está fazendo cursinho, e isso tá deixando ela muito ocupada... No começo nós achamos que não iria interferir em nada mas pelo visto interferiu, porque faz muito tempo que não vejo ela online e nem por celular consigo falar com ela :S
desculpem fazê-los esperar desse tanto, juro que não era nossa intenção :-/
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeQua Fev 22, 2012 12:59 am

The Dream                                           - Página 3 Aat6ObJb


Clara

Levantei-me, pegando o copo e o prato que usei. Empurrei a cadeira de volta para seu lugar e me dirigi para a cozinha, deixando Chris sozinho com seu prato de comida na mesa. Mal comecei a me afastar e pude ouvir Henry chamar por seu amigo que ainda comia. Olhei mais uma vez para o rapaz na mesa antes de adentrar a cozinha.
Assim que entrei, deparei-me com Mia resmungando algo. De início não entendi muito bem, pois ela se encontrava de costas para mim. Deveríamos ter ido jantar fora hoje, mas Ucker achou melhor ficarmos em casa já que assim poderiam ser mais rápidos. Disseram-nos que precisavam “discutir assuntos importantes”. Hoje é o dia de Mia lavar a louça, por isso seu súbito interesse em um a jantar fora. Talvez nosso jantar caseiro tenha aborrecido minha amiga.
- Esse aborrecimento todo é só porque está molhando as mãos, mocinha? – perguntei brincalhona.
- Não – respondeu fechando a torneira, mas sem terminar de lavar toda a louça.
- Ainda tem coisa para lavar bem aí – apontei para a pia.
- É, Clara, estou sabendo – revirou os olhos, virando-se para mim. – Não vamos mudar de assunto. Eu estou aborrecida, muito aborrecida porque amanhã completa seis longos dias agonizantes de espera.
- Ah, sim. Se refere às carteiras de trabalho!?
- É... Ucker me disse que não demora mais do que três dias, principalmente se foi Henry que pediu – sacudiu as mãos molhadas, jogando gotículas de água em cima de mim. – Para mim, Henry já está com as carteiras.
- Ahn, isso é uma suposição?
- Sim – murmurou. – Mas sinto que realmente estou certa.
- Isso é tenso – falei coçando meu pescoço.
- Isso é uma baita sacanagem, isso sim.
- Você pode estar errada – tentei raciocinar julgando o fato de não termos provas.
- É possível.
- Bem, sinceramente, eu suspeitei mesmo que ele não nos daria as carteiras apenas em troca do jantar.
- Ainda mais sabendo que ele queria te jantar – chiou. Soltei uma risada.
- Ele pediu um beijo, ok, e agradeço muito que tenha sido apenas um beijo – suspirei.
- Concordo. Agora, pensando bem, não podemos exigir algo dele sem ter provas, não é mesmo?
- É – cocei novamente o pescoço. – Mas tenho um plano – Mia sorriu maliciosamente junto a mim.
- Pode ir falando.
- É bem simples... Nós aproveitamos a pequena reunião dos rapazes...
- Sim?
- E procuramos por nossas carteiras no quarto do Henry – dei de ombros. – Bem, claro que ele ficará possesso quando souber... Já fomos avisadas, devemos manter a distância daquele quarto.
- Isso é o que deixa tudo muito melhor!
- Imagina o que deve ter lá...
- Não precisamos imaginar, vamos descobrir agora!
Mia abandonou definitivamente a louça e foi secar as mãos enquanto eu me dirigia à sala para checar se os rapazes estavam concentrados em não-sei-o-que. Antes de eu se quer colocar um dos pés para fora da cozinha, Chris apareceu com seu prato nas mãos. Sorriu gentil, agradecendo o jantar e pedindo para que eu levasse o prato para a pia. Não hesitei e lhe fiz esse favor, falando que já havia ouvido Henry lhe chamar novamente. Deixei o objeto sob o balcão mais próximo e, após conferir se Chris já havia ido, fiz sinal para que Mia viesse.
Esticamos os pescoços para conseguir vê-los. Os três estavam na varanda, acho que fumando, não tenho certeza. De qualquer forma, assim ficaria ainda mais fácil para nós. Olhei mais uma vez para os rapazes e atravessei a sala, puxando Mia pelo braço. Andamos rapidamente pelo corredor. Quase caí por causa das minhas meias escorregando no piso de madeira, o que fez Mia soltar uma risada, abafada por suas mãos. Quando minha amiga tropeçou no tapete, considerei que estávamos proporcionalmente quites.
Paramos de frente para a porta. Lancei um olhar para Mia, quase que questionando se deveríamos mesmo seguir meu plano. Ela apenas revirou os olhos e girou a maçaneta, empurrando a porta. Fez sinal para que eu me apressasse para entrar.
Quando vi a cama de casal bagunçada, o criado-mudo e tudo o que estava lá, percebi que toda a desordem que eu esperava encontrar no apartamento está toda aqui, no quarto do Henry. Logo no quarto do chefe. Mia olhou com repulsa uma cueca que estava jogada na beirada da cama.
- Logo no quarto do ‘Poderoso Chefão’ – fiz cara de nojo.
- Nem me diga – falou fechando a porta. – Sinceramente, eu esperava algo mais bagunçado.
- Ah, tá, como se isso não fosse o suficiente – revirei os olhos.
- Justamente por ser o chefe que o quarto dele é assim.
- Será?
- Hm, podemos perguntar a ele quando nos achar aqui... Ou podemos deixar isso para lá e começar logo a busca.
- Está certa, devemos procurar logo.
- Por onde começamos?
- Ahn, eu vejo o armário e você checa o criado-mudo – abri as porta do armário e algumas peças de roupas caíram no chão.
- Boa sorte, sister – Mia riu.
- É, eu vou precisar.
Com o pé, cutuquei as roupas no chão. Não encontrei nada de diferente, além de um maço de cigarros aberto. Levantei meu olhar e, com desânimo, encarei a bagunça que não havia se espalhado no chão. Joguei roupas para lá, roupas para cá. Nada de diferente. Achei uma caixa de madeira. Por curiosidade, abri.
- Caramba – murmurei. – Olha quanta grana.
- O que?
- Dinheiro, dinheiro e mais dinheiro – Mia soltou uma risada. – É sério – peguei algumas notas que estavam amarradas juntas e as sacodi.
- Eu não sabia que possuíam tanto dinheiro assim – Mia falou olhando a caixa mais de perto.
- Ah, cara, cara, cara, é melhor eu guardar isso – fechei a caixa. – Vai que ele descobre que mexemos e pensa que roubamos – devolvi a caixa ao lugar.
- Não pira.
- Não é piração – resmunguei, voltando a mexer nas roupas. – Ele pode pensar isso, afinal, estamos mexendo secretamente nas coisas dele!
- Cala a boca, Clara, ele não vai nos pegar aqui – falou ajudando-me a passar as roupas para o lado. – Enfia a mão aí – falou.
- Eu não! Sabe-se lá o que tem aí no meio – Mia riu. – Sério mesmo.
- Você já foi mais macho.
- Vai se ferrar – falei colocando a mão naquela montoeira. – Ahn, achei alguma coisa.
- O que é? São as carteiras que pedimos?
- Não, acho que não.
Encontrei algo estranhamente sólido e um pouco gélido. Aos poucos fui puxando o objeto. Mia chutava uma camisa que estava perto de seus pés, nem se interessava muito pelo o que poderia ser. Encarou-me.
- Ainda está com a mão aí?
- Ah, é que eu tenho um palpite do que possa ser – franzi os lábios.
- Vamos ver o que temos aqui – estendeu a mão, pedindo para que eu lhe desse o objeto em questão.
- Ai. Meu. Deus. É, é...
- Uma arma!? – minha garganta travou, então apenas assenti com a cabeça. – Caramba.
- Eles são mesmo gangsters da pesada – arfei.
- É claro que são!
- Mas... Henry é tão gentil – murmurei, olhando com descrença para a arma. – Chris e Ucker também... É difícil imaginá-los com isso... Atirando em alguém, sei lá...
- Não que eu goste, mas eles mexem com isso, sabe?! Drogas, armas, dinheiro sujo...
- É, pensa que fazemos o que? Vendemos bolinhos de chocolate na esquina? – pude ouvir a pergunta na voz grave de Henry. Meu coração parou. Olhei Mia com desespero e angústia, ela suspirou e virou-se para ele.
- Ah, Henry, oi – tentei falar, ainda de costas para ele, porém minha voz saiu fraca.
- O que fazem aqui? – perguntou, obviamente aborrecido. Ouvi seus passos vindos em nossa direção.
- Ah, bom, n-nós – comecei, nervosa, balançando as mãos de um lado para o outro.
- Você está doida?! – berrou tirando a arma de minha mão. – Essa porcaria está carregada!
- Você acha que eu sou retardada? Tem que apertar o gatilho, não balançá-la! Eu sei como uma arma funciona!
- Já atirou em alguém?
- Não.
- Então não sabe como uma arma funciona – resmungou colocando-a na parte de trás da calça.
- E você sabe? – perguntei, franzindo o cenho, como se fosse dona da verdade.
- Mais do que você pensa – respondeu sério. – Quantas vezes eu avisei para não entrarem aqui?
- Mais vezes do que eu queria ouvir – Mia resmungou.
- É mesmo? Ainda sim, parece que não foi o suficiente.
- Acredite em mim, você poderia dizer isso mais um milhão de vezes que, ainda sim, entraríamos – falei.
- E por quê? – perguntou. – O que queriam com a minha arma?
- Nada com a sua arma, garanto – Mia revirou os olhos.
- O que poderíamos querer com essa bosta?
- Então o que? – Henry berrou.
- As carteiras de trabalho – ele soltou uma risada.
- Vocês estão falando sério?
- Não seja um idiota, Henry – afrontei, estufando o peito. – Nos dê logo o que queremos.
- E o que a faz pensar que essas merdas estão comigo? – perguntou aproximando-se.
- Só um mero palpite.
- Ah – sorriu de forma aborrecida. – Um palpite fez com que vocês viessem até aqui, vasculhassem minhas coisas, pegassem minha arma...
- É mesmo, só faltou achar as drogas – cruzei os braços. – Veja só, o que um palpite não faz!?
- Não tem isso aqui em casa – Henry revirou os olhos. – Não se preocupe.
- Não me preocupo com isso, na verdade. A única coisa que me preocupa é quando você nos dará as carteiras – falei entre dentes.
- Tínhamos um trato – comentou enquanto abaixava-se para que seu rosto ficasse na altura do meu.
- Sim, tínhamos. Eu fazia o jantar e você nos dava as carteiras – ele sorriu de canto.
- Você é muito engraçadinha, Clara.
- Não é para achar graça. Mia estava na cozinha quando você mesmo falou!
- Não se faça de boba – murmurou, afrontando-me.
Não tenho escolha.
Somos completamente dependentes. Não há como irmos morar em outro lugar, com outra pessoa. Não há como voltarmos para o Brasil e mesmo que houvesse, não iríamos para lá. Vejo-me sem saída. Ficar em casa sem fazer nada, não é uma opção para nós... Mas beijar Henry não é uma opção para mim... Bem, pelo menos não deveria ser. Espera, o que eu estou falando? Ainda não é uma opção.
Olhei no fundo dos seus olhos verdes. Sem interromper o contato visual.
- Tudo bem – sorriu, erguendo seu corpo novamente.
- Tudo bem, o que? – grunhi.
- Eu darei as carteiras de trabalho para vocês.
- É mesmo? E qual seria a condição dessa vez? – Mia perguntou cruzando os braços.
- Nenhuma – deu de ombros, passando por nós e se direcionando para o seu armário.
- Sem essa de beijo ou jantar? – questionei, estranhando.
- É, bem... O jantar, vocês sempre cozinham e tudo mais, então – respondeu erguendo os braços e pegando um envelope pardo que estava em cima do armário. Virou-se para nós, com um sorriso nos lábios. – Agora, sobre o beijo, eu percebi que eu tenho que fazer por merecê-lo.
- Hm – ergui as sobrancelhas. Sinceramente, só por ele ter dito isso e por nos dar as carteiras, Henry merece um beijo daqueles, mas eu não estou disposta a dá-lo, então fiquei calada, na minha.
- Ainda conseguirei um beijo seu – acrescentou, entregando o envelope para mim.
- Boa sorte, então – sorri.
- Aí estão as carteiras – apontou para o envelope em minhas mãos. – Soube que vocês estão interessadas em um emprego em um hotel desses de luxo, tomei a liberdade de colocar que vocês já trabalharam em um hotel de um amigo meu para servir como experiência, ou sei lá. Se eles ligarem para lá para pedir referência ou algo assim, vocês terão... E serão elogiadas – riu.
- Isso é ótimo, valeu.
- É, obrigada.
- Eu não deveria ter entregado isso só porque entraram aqui, mas as carteiras servirão como um pedido de desculpas por tê-las escondido e por ter feito aquele pedido idiota. Só que espero nunca mais vê-las aqui dentro.
- É só você se manter comportado – Mia riu, saindo do quarto.
- Ah, na verdade, Clara, eu espero vê-la aqui mais vezes – murmurou sorrindo, talvez para Mia não ouvi-lo. – Mas em situações diferentes dessa, se é que você me entende.
Sim, eu entendi, infelizmente.
Virei-me rapidamente, saindo do quarto de Henry. Passei por Mia e a puxei pela camisa para que ela viesse comigo até o meu quarto.
Definitivamente, nossa estadia aqui está sendo mais estranha do que sou capaz de suportar.



-----------------------------------------------------------

Sei que nem deveria ter coragem de mostrar minha cara aqui, mas se fosse assim, não teria cap, certo? De qualquer forma, sou corajosa, então que seja! KKKK
No próximo capítulo vocês serão recompensadas... EU PROMETO!
Beijos

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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeQua Fev 22, 2012 9:44 pm

Uiii, acho que a Clara tá gamando no Henry hein xD
E que fofa a atitude dele de ajudar as meninas com a experiência!
Apesar de ser um gangster, ele é um cara legal xD
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Patty Back
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeQua Fev 22, 2012 9:55 pm

Sara escreveu:
Uiii, acho que a Clara tá gamando no Henry hein xD
E que fofa a atitude dele de ajudar as meninas com a experiência!
Apesar de ser um gangster, ele é um cara legal xD
sim, pô, ele é mó legal! UHAEUAHEUAH3E né não Keyla? =)

aaaaaah, to ansiosa pro próximo............. yaya
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeSex Fev 24, 2012 2:40 pm

Olha eu achei esse comportamento do Henry muuuito estranho...
Será que ele tá tão a fim assim da Clara? huuum
Pelo menos elas conseguiram as carteira, estavam certas com a intuiçao delas Razz
Agora tá ficando bom kkkk
continuee
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 3 Icon_minitimeSáb Fev 25, 2012 12:28 am

Sara escreveu:
Uiii, acho que a Clara tá gamando no Henry hein xD
E que fofa a atitude dele de ajudar as meninas com a experiência!
Apesar de ser um gangster, ele é um cara legal xD
Olha, ele pode até ser legal... Mas não é trouxa. E se ele quer algo, ele vai conseguir, seja de um jeito fofinho ou não. É só uma questão de tempo
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