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 The Dream

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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeSáb Dez 03, 2011 11:37 pm

Se tem uma coisa que eu e a Pate temos em comum sem sombra de dúvida é a vontade de sair daqui. Ler sua parte foi como ler meu pensamento '-'
Vou acompanhar, claro. Mas mesmo se não quisesse seria forçada né bf?
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeSeg Dez 05, 2011 12:09 am

The Dream                                           - Página 2 Aaa0Avf1


Clara

Na porta de casa, vi meus pais saírem de carro para a faculdade. Despedi-me como se fosse vê-los mais tarde. O carro prata de meu pai afastou-se rapidamente. Abaixei meu braço, já não precisava mais acenar. Cocei meu queixo, um sorriso maroto brotou em meu rosto, eu só conseguia pensar na viagem. O sol já estava se pondo, o céu havia adquirido um tom alaranjado, era hora de ir me arrumar para partir definitivamente.
Corri para o banheiro, no meio do caminho empurrei meus irmãos mais novos, apenas para implicar um pouco. Passei a tarde toda escondida para arrumar minha mala que nem tive tempo para uma implicância básica e rotineira. Sutilmente, dei a entender que eles poderiam ir jogar vídeo-game no vizinho. Não demorou mais do que dois minutos e os dois avisaram, aos berros, que iriam sair. Logo em seguida a porta dos fundos bateu. Tomei meu banho às pressas e enrolei-me em uma toalha para sair do banheiro.
Tudo estava indo tão bem que chegava a assustar um pouco. Meus pais e irmãos estavam fora do caminho. Mia conseguiu vir para Brasília sem muitos problemas. Devo admitir que, no fundo, eu achava que o plano não funcionaria. Mas aqui estou eu, pronta para ir.
Agora, apenas teremos que pegar o táxi para o aeroporto.



Mia

Minha cabeça balançava-se conforme o ritmo de meus dedos nervosos sobre o braço do sofá, posicionado estrategicamente defronte à enorme porta de vidro no hall do Hotel.
Pela milésima vez, levantei meu braço direito a centímetros de meus olhos, assustando-me com o fato de os minutos arrastarem-se lentamente enquanto eu esperava por Clara. Reparei que todos que por ali passavam, podiam, de alguma forma, sentir meu nervosismo a metros de distância. E também podia perceber seus olhares curiosos na direção do meu relógio. Não necessariamente olhavam o objeto que mais parecia ser projetado para paredes do que para um pulso. Não. Eu sabia que as pessoas achavam estranho o fato de eu usá-lo no pulso direito, diferente de tudo e todos. Dei de ombros, rindo comigo mesma desse fato... Eu nunca gostara de ser normal, e também nunca entendi porque a maldição do relógio tinha que ser usado no pulso esquerdo... Mas isso não tinha a menor importância. Não agora, nesse momento.
Ergui novamente o pescoço em direção à entrada do hotel na esperança de o barulho de passos no chão serem projetados pelo andar apressado de Clara.
Tamanha minha decepção quando me deparei com uma dessas madames excêntricas, que carregam um daqueles cachorros minúsculos dentro de uma cesta. Rolei os olhos diante de tamanha futilidade. Aquele rato em forma de cachorro devia ser mais bem tratado que muito ser humano, e isso me irritava profundamente. Não que eu me importasse com o resto do mundo, é só que quando meu estômago está quase saindo pela boca de ansiedade, eu consigo pensar em qualquer assunto, consigo fugir para qualquer canto com minha mente nada fértil.
Abaixei a cabeça, após outra breve checada no meu relógio.
Eu odiava esperar. Odiava. Se Clara não chegasse logo, eu teria um surto... E ninguém gostaria de ver-me surtando.
Balancei a cabeça, tentando afastar qualquer pensamento. Impossível... Impossível... Quando me dei conta, estava estralando os dedos freneticamente, como sempre fazia em momentos de tensão.
Um arrepio deveras intenso perpassou todo meu corpo, direcionando-se para minha barriga, deixando-me com uma terrível vontade de correr para primeiro sanitário que houvesse por perto. Tentei levantar, porém minhas pernas estavam paralisadas. Comecei a suar frio. Muito frio.
Eu sentia que Clara estava chegando, sentia que nosso momento de partir estava se aproximando, e eu não conseguia lutar contra isso.
Como se eu fosse profeta ou algo do tipo, tudo aconteceu.
Ergui a cabeça, até com medo do que veria. Ao ajustar minha visão contra a claridade vinda da rua, pude enxergar uma silhueta extremamente conhecida e aguardada.
Levantei-me num pulo daquele sofá, agachando-me para apanhar minha mala posta ao chão e minha mochila, que serviria de bagagem de mão, assustando-me com a profundidade do amassado que meu traseiro projetou no sofá de cor semelhante ao vinho. Arregalei os olhos, desviando a atenção para minha mala de rodinhas. Acionei a alça, saindo dali o mais rápido possível... Digamos que as maçãs do meu rosto estavam mais avermelhadas que a cor do móvel.
A cada passo que eu dava em direção à Clara, mais rápido meu coração batia no peito.
Seus olhos apertaram-se ao olhar de mim para minha mala, e logo seu rosto iluminou-se com um sorriso zombeteiro.
- Você vai pra outro país, começar uma nova vida, sem nada e... nada, a nos esperar, e leva apenas uma mala?! – perguntou, tentando conter o riso.
- Sou prática, você sabe. – respondi simplesmente.
Na verdade, eu não queria levar mais do que o estritamente necessário. Se eu iria começar uma nova vida, teria que ser literalmente do zero. Bem... Ou quase.
Antes que ela pudesse abrir a boca para soltar outro de seus comentários, fui logo falando:
- Até que enfim! – abanei minhas mãos, mostrando com um olhar praticamente mortal o quanto eu estava brava por sua demora.
Clara recuou um passo, mordendo a boca internamente, o que a fez produzir um bico engraçado.
- Eu... Precisava... Erhm... O táxi... É, foi o táxi... Ele demorou e... – como sempre ele estava enrolando-se com as palavras.
Rolei os olhos, interrompendo-a de maneira zangada.
- Está bem! O importante é que você chegou a tempo! Agora vamos logo, senão perderemos o vôo... – apressei-me na direção do carro parado defronte o hotel.
Um homem de aparência simpática correu para ajudar-me com a mala.
- Obrigada. – Agradeci, enquanto o observava guardar o objeto preto no porta-malas, junto aos pertences de Clara.
- Vamos logo, por favor... – Ela praticamente suplicou.
Concordei com um meneio de cabeça. Não conseguia falar mais nada: a ansiedade voltou com muito mais força, fazendo com que eu desejasse entrar logo no avião, mais necessariamente, no banheiro do avião.
O motorista pareceu compreender nossa pressa, pois após auxiliar-nos a entrar no carro - como se precisássemos de auxilio - correu para seu assento.
Ao sentir o carro tremer levemente com a partida, meu coração conseguiu acalmar seu ritmo.
De esguelha, pude notar a expressão sonhadora e ao mesmo tempo temerosa de Clara. Eu estava tremendamente nervosa, talvez mais do que eu pudesse acreditar e admitir, mas achei que seria digno de minha parte tentar tranqüilizá-la.
- Mantenha a calma... Mantenha a fé... A esperança e acima de tudo, mantenha seu melhor sorriso. Nós estamos indo. E você sabe que isso significa muito mais do que palavras podem expressar, certo? – segurei sua mão trêmula, sentindo-a apertar a minha em resposta.
Dessa vez um sorriso de expectativa brotou em seus lábios, refletindo-se nos meus.
Olhei para minha direita, abrindo minha boca em toda sua extensão num sorriso sincero e esperançoso. Tinha certeza que meus olhos estavam brilhando mais que tudo. Pisquei diversas vezes, custando acreditar que já estávamos defronte ao aeroporto.
Clara salvou-me de meu devaneio com um solavanco, deixando-me atordoada por alguns instantes. Logo achei graça daquilo.
Meu humor estava mesmo bom naquele dia... Tirando a parte em que irritei-me por sua demora; mas, afinal, quem não ficaria?!
Decidi ignorar tudo a minha volta, empurrando Clara para fora do taxi. Posicionamo-nos ao lado do bagageiro, esperando o homem entregar nossos pertences.
- Aqui, senhoritas... – tirou tudo do porta-malas, com um sorriso satisfeito nos lábios.
Paguei a corrida ao aparente humilde trabalhador, agradecendo umas mil vezes mais pela carona.
O pobre homem não deveria estar entendo metade de todo esse entusiasmo, mas isso era azar dele.
Minha vontade era de agarrar Clara pela mão e puxá-la o mais rápido possível até o check-in de nossa empresa aérea, contudo isso era impossível, pois suas duas mãos estavam ocupadas.
Esperei até que ela respirasse fundo e começasse a andar, então segui-a.
Os próximos minutos transcorreram com total tranqüilidade; passamos rapidamente pelo check-in, devido ao reduzido número de passageiros.
Entramos ansiosas no portão de embarque, quase não acreditando que estávamos realmente ali, quase indo... Apenas esperando o chamado eletrônico com o número do nosso vôo.
Apertei minhas mãos uma na outra, deixando minhas juntas esbranquiçadas por causa da força exagerada depositada. Eu não conseguia parar, estava tremendo tanto... Meu pensamento gritava cada vez mais alto, nem conversar eu conseguia, pois se eu desgrudasse meus dentes, meu maxilar começaria a tremer.
Eu temia um colapso nervoso. Deus, não! Isso não podia acontecer. Se fosse para eu surtar, que isso acontecesse daqui algumas horas, na segurança dos ares.
Fechei os olhos, tombando a cabeça. Comecei a balançar os pés na tentativa de dissipar o estresse, mas nada funcionava.
O jeito seria tomar uma água... Girei a cabeça à procura de algum sinal de água. Avistei uma lanchonete perto de onde estávamos, acho que conseguiria chegar até lá sem cair...
Meu coração quase pulou pela boca quando meus pensamentos foram interrompidos pela voz que dominou o ambiente, indicando o número de nosso vôo e dizendo que o avião já estava se preparando para iniciar viagem.
Olhei para o lado procurando Clara, encontrando-a com os olhos fixos em mim, com um brilho mais que especial. Senti-me compadecida, sorrindo de sua expressão quase infantil de felicidade.
- É agora... – observei-a apertar a passagem em mãos.
Respirei profundamente, levantando-me do banco com um pulo. Clara fez o mesmo, pondo-se ao meu lado.
Entramos na pequena fila. Logo nossa vez chegou, e após mostrarmos nossas identidades falsas e entregar a passagem nas mãos do funcionário, que nos devolveu os outros papeis acoplados à passagem, com as informações das bagagens e das escalas que faríamos, seguimos as demais pessoas até um tipo de ônibus, que tinha o objetivo de levar-nos ao avião.
Em minutos estávamos subindo as escadas para entrar na grande aeronave. Após receber um desejo de boa viagem de uma das aeromoças, segui para meu assento, sendo acompanhada por Clara.
Sentei-me ao lado da janela, sendo observada por uma amiga que não estava muito contente.
- Hey, eu queria ir na janela... Vamos trocar? – implorou-me.
- Não mesmo! – gargalhei um pouco exageradamente, deixando-a constrangida.
Porém a descontração não durou muito. Depois de ter que assistir aquelas demonstrações chatas de instruções aos passageiros, senti o avião preparar-se para decolar, e tive a total certeza que coisas maravilhosas e difíceis estavam por vir.
Mas a vida não teria graça sem algumas dificuldades, concluí, com um sorriso que se rasgava de orelha a orelha.
Quando o avião já estava sobrevoando a cidade, permiti-me olhar a vista da janela, torcendo para que essa fosse a última vez que eu teria de ver terras brasileiras.

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ae, muito obrigada pelos comentários gente, ficamos muito alegres com eles, de verdade :33
só pra deixar avisado e tudo, nós postaremos todas as quartas e domingos... achamos que fica mais organizado assim xD
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeSeg Dez 05, 2011 12:41 am

Essa fanfic parece tão viva, tão palpável...
É como se eu fizesse parte dela, como se estivesse dentro da história a cada capítulo que leio.
Não digo isso porque ela é escrita por duas amigas minhas, mas porque é isso mesmo. E talvez seja porque eu estou passando por uma mudança, não tão drástica como a da fic, mas que será definitiva.
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeSeg Dez 05, 2011 9:57 am

tatahponey escreveu:
Essa fanfic parece tão viva, tão palpável...
É como se eu fizesse parte dela, como se estivesse dentro da história a cada capítulo que leio.
exatamente isso! É como se eu fosse uma das personagens, é como se eu realmente estivesse passando por uma situação dessas (coisa que, infelizmente, não está ocorrendo rs).
é muito boa a escrita, o enredo, tudo... continuem por favor Very Happy
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeSex Dez 09, 2011 12:55 pm

Leitora Nova!!! lol!
Estou AMANDO a fic *w*
Ela parece tão real, tão viva como as meninas falaram,
e conseguimos nos identificar com ela, cada um de uma maneira,
sentindo a história como se ela estivesse acontecendo com a gente *-*
A fic está perfeita e as autoras estão de parabéns aplausos aplausos aplausos

Continua, continua yaya yaya yaya
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeSex Dez 09, 2011 3:19 pm

Carambaaaaaaaaaaaaaa! -Morri-

Brasília ée?
Uhuuuuuuu marcando presença em fanfic é Brasília, e eu pensei que isso nunca iria acontecer!!! Ate que fim alguém lembrou daqui!!!

Ahhhhhhhh, tenho que concordar com as meninas aii!
Essa fic é tão cheia de vida, me transporta, me faz viajar!
Muito boa!!!
A Mia é meio loka née? - Me identifiquei com ela!!!

Enfim.... Continuaaaaaaaaaaaaaaa!
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeSáb Dez 10, 2011 9:58 pm

Zilhões de desculpas por não ter comentado antes.... Mas, eu me imagino exatamente mais quando for atrás do meu sonho. Claro que eu não pretendo fugir UAHEUAHEUAHU Deve ser extremamente emocionante :')
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeQua Dez 14, 2011 11:12 pm

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Clara

Surreal é a palavra que melhor descreve esse momento.
Sentimos um baque leve quando as rodas do avião encontraram, finalmente, a pista de pouso. O capitão da aeronave começou a falar em alemão com um péssimo sotaque, bateu uma vontade de rir. Apenas o fato de estarmos na Alemanha é cômico. Meus pais que sempre pensaram que eu era incapaz de ir até a esquina sem eles ou que era impossível eu me empenhar em algo, com toda a certeza ficariam boquiabertos com o tamanho do esforço que fiz para estar aqui, tão longe. Soltei uma risada de satisfação e minha amiga acompanhou-me, sem tirar os olhos da paisagem do lado de fora do avião.
Passaram-se horas desde que saímos de Brasília, meus pais certamente perceberam minha ausência e que meu armário estava vazio. Os pais de Mia provavelmente não. Ela disse a eles que iria para a casa da tia e depois para a casa do pai. Eles podem não saber agora, mas uma hora descobrirão. Quando passarem-se dias, talvez semanas, a mãe e o padrasto de Mia notarão que algo está errado, contudo já será tarde. Mas quer saber, o que nos importa se sentirão ou não nossa falta? A partir de hoje somos outras garotas. Tudo ficou para trás e nada mais nos importa. Apesar do apoio da maioria dos membros da gangue, agora tenho apenas Mia. É como se não possuísse pais ou parentes e tudo o que eu vivi no Brasil não tivesse existido.
Quando o avião parou, estremeci. Não por causa do frio que estava fazendo, mas sim pelo nervosismo que havia tomado conta de mim. Meu coração batia tão forte que quase podia empurrar a poltrona na minha frente. Minhas mãos formigavam de ansiedade e emoção, mas Mia amenizava esse efeito apenas segurando-as, dando-me força.
Aos poucos, vimos os passageiros saírem. Levantei-me e peguei nossas mochilas no bagageiro, nossos casacos estavam nelas. Quando coloquei minhas luvas, Mia olhou sugestivamente para elas, como se quisesse tomá-las de mim.
- Vai tirando seu cavalinho da chuva, garota! – alertei. – Elas são minhas e ninguém tasca.
- Ah, tá. Eu as pegarei, mais cedo ou mais tarde.
- Troco pelo cachecol – apontei.
- Nem pensar!
- Morra com as mãos congeladas!
- Morra com o gogó congelado!
Encaramo-nos como se estivéssemos aborrecidas, logo rimos e demos por encerrada a discussão. Com nossas mochilas nas costas, andamos pelo corredor do avião até chegarmos à porta. Uma das aeromoças disse um caloroso “Bem-vindas a Alemanha!”.
Andamos pelo corredor ainda mais gélido até chegarmos a uma escada rolante que nos levaria ao local para pegarmos nossas malas. Estava cheio e as esteiras arrastavam as malas de um lado para o outro. Não demorei a avistar as minhas e Mia corria atrás de sua única mala.
Antes de sairmos por aquela porta de vidro, abracei Mia. De um modo divertido beijei suas bochechas e ela apenas riu. Meu sorriso ficou ainda mais largo. Suspirei, tentando manter o controle. Sair correndo por aí enquanto berro loucamente, não é uma opção, tenho que me controlar, mesmo. Dei um pulinho para ajeitar a mochila em minhas costas e puxei as alças de minhas duas malas. Mia apertou os olhos de empolgação e acompanhou-me, porta a fora.
O ar parece ser diferente. A luz, o frio, tudo parecia ser o oposto do que estávamos habituadas no Brasil. As pessoas eram diferentes. Sempre pensei em como seria pisar em solo alemão pela primeira vez e pensei em várias palavras que eu poderia descrever tal momento especial, mas a verdade é que tudo me escapa. Como poderei descrever um lugar que julgo ser perfeito? Não há adjetivos que consigam qualificar o que vejo, o que sinto.
Olhei para minha amiga e ela sorria. Seus olhos brilhavam. Uma mescla de alegria e satisfação estava estampada em sua face. Automaticamente, isso me deixa ainda mais contente. Nosso sonho realizado. Estamos aqui, estamos juntas. Nada poderia estragar o momento.
Andamos mais um pouco, para sairmos de frente da porta. Foi um pouco engraçado ver a cara de decepção de alguns quando saímos. Apenas três caras ficaram estranhamente contentes. Soltaram alguns berros e assobiaram. Um loiro alto sacudiu uma placa escrita nossos nomes. Não pude deixar de rir. Mia arregalou os olhos, ao mesmo tempo, soltou uma risada aguda.
- Eles são os caras que você arrumou para nos buscar? – perguntou com um meio sorriso.
- Acho que sim – respondi rindo.
- Eu só poderia esperar algo assim de você – revirou os olhos.
- Muito engraçada – bufei.
- Hallo – o loiro nos cumprimentou assim que nos aproximamos.
- Hallo. Você é o Henry? – perguntei, de cenho franzido, em alemão.
- Sou e vocês são Mia e Clara. A foto que me mandaram não faz jus à beleza de vocês.
- Ah, não começa, Henry! – outro berrou. – Sou Chris, beleza. E esse aqui é Ucker.
- Prazer – dissemos, um pouco sem-graça, devo dizer.
- Um de vocês, ajude-as! – Henry quase rosnou.
Ucker e Chris fizeram questão de arrastar nossas malas. Chris se manteve mais a frente, enquanto Henry e Ucker nos explicavam algo sobre o apartamento e sobre Berlim, mas meus pensamentos flutuavam. Mia dava-lhes atenção e sempre estava perguntando algo. Fui surpreendida com um abraço e uma pergunta rápida.
- Primeira vez aqui? – Henry perguntou envolvendo-me com o braço.
- É, de nós duas – respondi.
- Ah! Então é o nosso dever mostrar a cidade – sorriu, esticando o outro braço para abraçar Mia. – Afinal, agora vocês são nossas gatinhas – brincou. Por incrível que pareça, não senti muita malícia nesse comentário.
- Só para deixar bem claro, Henry, não somos suas prostitutas – falei séria, mas ele riu.
- Nem quero que sejam.
- Relaxem, somos legais mesmo – Ucker também riu.
Isso é estranho. Eu, sinceramente, esperava trogloditas tatuados, grossos e feios. Ao invés disso, temos três caras agradáveis, simpáticos e, ok, tatuados, mas não faz mal. Estou surpresa e feliz. Essa viagem está sendo melhor do que eu esperava.



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Oi, oi, oi
Não nos matem.. KKKKK É sério, não nos matem!
Sentimos muito, mas sabem como é final de ano: tudo tumultuado! Tive vestibular.. Patty passou na segunda fase da UFPR (PALMAS PRA ELA GALERA!!!) e está em Curitiba!
Também teve o fato dos comentários, tivemos menos do que o esperado, por isso pensamos também em dar um tempinho a mais KKK
Falando nos comentários... Obrigada, people, eles são muito importantes e nos fazem pessoas realmente felizes KK
Bem, não quero demorar muito aqui, mas respondendo ao povo:
É muito bom saber que nossa fic consegue ter esse efeito em vocês, leitoras, porque é o que realmente almejamos!
E sim, Brasília! Eu moro em Brasília e queríamos deixar tudo tão próximo de nós quanto fosse possível... Então, aí está!
Não planejava falar tanto KKKKKKK
Beijos ((:


Última edição por kyaa.ximenes em Ter Dez 20, 2011 4:31 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeQui Dez 15, 2011 6:58 am

Agora sim eu posso raptar alguma das minhas autoras, se atrasarem muito a Fic!
Também moro em Brasília!
Então não demore muito viu!
Muahahahahahaha!
Agora falando de algo mais serio:
- Nossas gatinhas é?
- Não estou gostando nada desses caras, acho que vai acabar em M&rd@...
- Capítulo perfeito, amei, amei, amei, amei, amei, amei, amei,amei!
- Continue, Continue, Continue, Continue, Continue, Continue, Continue...


Parabéns pra Patty \o/!!!
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeTer Dez 27, 2011 8:59 am

Cheguei no pedaço O/ -n
Leitora nova =3
Prometi e cheguei õ/
Estou adorando, sério. Principalmente, por que como as meninas disseram anteriormente, que essa fanfic faz sentir "dentro" dela, isso é bom. DIGO, é raro encontrar histórias assim! Tão boas, parabéns, estou curiosa pelos próximos \m/

Eu também uso relógio no pulso direito, sou anormal -n

E parabéns pra Patty \õ/

CONTINUEEEEEEEM!
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeTer Dez 27, 2011 9:51 pm

Embora a fic esteja só no começo eu já gosto muito dela, é uma historia muito boa o/
Acho tão lindo a amizade da Clara e da Mia é uma amizade tão verdadeira, me traz lindas lembranças *-*
E a escrita da fic está perfeita.

Bom, a princípio fiquei com um certo receio desses caras mas, acho que eles não farão mal a elas não, realmente até que aparentam ser agradáveis (:

A Patty realmente merece os parabéns cheers

Enfim, continuem meninas yaya yaya
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeTer Dez 27, 2011 10:10 pm

Oi gente! valeu pelos parabéns, eu fiquei muito feliz por ter passado HAHAH e agora to super ansiosa pra ver se consegui passar na segunda também... bem, quero pedir desculpa pela nossa demora, mas todos temos que concordar que o fórum ta bem paradinho nesses dias :/
bem, é isso, espero que vocês continuem gostando dessa fic assim como nós gostamos, e tenham paciência com a gente D: HAHAHAHAHAH
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeQua Dez 28, 2011 1:06 pm

É O SEGUINTE, CHEGUEI e daí
Beleza, eu tô acompanhando a fic desde o início, só nunca achava o tempo pra fazer um comentário decente. E muito provavelmente esse não vai ser um comentário decente, é. Mas... De sonho a fic só tem o nome. Eu tô lendo isso e tô... Sei lá, vendo realidade pura nisso. É um negócio que você lê e sabe que dá pra ser real se as pessoas quiserem fazer igual (e se elas forem um pouco loucas, mas daí é outra história QQ). Não tem outras palavras pra isso aqui, tá tudo foda madames. Vocês escrevem muito bem, e a fic é a retratação de vocês duas, na moral. Só continuem, porfa .-.
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeQua Dez 28, 2011 3:33 pm

Ah qualé, entrei aqui empolgada pensando que ia ter capítulo u_u
Pode tratar de continuar, por favor? u_u
tá que não me aguento de curiosidade

Continuem!
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeQua Dez 28, 2011 9:53 pm

Janaah. escreveu:
É O SEGUINTE, CHEGUEI e daí
Beleza, eu tô acompanhando a fic desde o início, só nunca achava o tempo pra fazer um comentário decente. E muito provavelmente esse não vai ser um comentário decente, é. Mas... De sonho a fic só tem o nome. Eu tô lendo isso e tô... Sei lá, vendo realidade pura nisso. É um negócio que você lê e sabe que dá pra ser real se as pessoas quiserem fazer igual (e se elas forem um pouco loucas, mas daí é outra história QQ). Não tem outras palavras pra isso aqui, tá tudo foda madames. Vocês escrevem muito bem, e a fic é a retratação de vocês duas, na moral. Só continuem, porfa .-.
eu que sei! a patezão todo dia na escola me enchia o saco falando dessa história (não brigue comigo sua negra! HAHAHAH) brincadeira.. eu adorava que ela comentasse da fanfic comigo, isso me deixava mais e mais animada pra poder ler logo ^^ Só não estou comentando porque não tenho muito tempo mesmo, mas a fanfic de vocês está ótima, e eu concordo com tudo que a Janaah. falou'
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeSex Dez 30, 2011 12:06 am

Não sei o que comentar, mas eu quero mais. Vê se não demora ok?
AOUERHAOURHEOUH não consigo deixar de rir lendo essa fic, eu começo a imaginar...
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeSex Dez 30, 2011 12:42 am


The Dream                                           - Página 2 AaxGav2p


Mia

Minha mente estava como minha mala: em total harmonia, completamente organizada. Eu sempre fui uma pessoa centrada, e além de mim, tudo que havia à minha volta deveria estar sempre em ordem.
Confesso que um pouco de preocupação se passou pela minha cabeça, porém, eu logo tratei de pô-la em último plano... Agora eu só queria, eu só devia, estar radiante. E também, por mais que eu devesse estar preocupada com toda essa loucura, eu não conseguia... Pela primeira vez eu me sentia segura, plena e feliz.
Das profundidades de meu âmago, havia algo gritando que eu fizera a escolha certa. Que agora eu estava exatamente onde eu deveria estar.
Sentei-me na cama, sorrindo ao constatar quão duro era aquele colchão... Ah, conforto!
Já ia inclinando-me para trás quando escuto leves batidas na porta. Contrariada, levantei-me para atender.
Clara observou-me atentamente antes de meter-se no aposento.
- Vamos passear... Conhecer a cidade e tudo que há de bom! – balançou os braços, entusiasmada.
Sorri, concordando apenas com um meneio de cabeça.
- Então vamos... – agarrou-me pelo pulso, me puxando porta a fora.
Tomei nota mentalmente de que Clara era uma pessoa impulsiva, e que eu deveria procurar me acostumar com isso.
Espalhados pelos sofás de uma maneira prejudicial à coluna, estavam Henry, Ucker e Chris. Ao perceberem nossa aproximação, rapidamente levantaram os olhos na nossa direção, sorrindo de uma maneira calorosa.
Senti-me um pouco incomodada com aquela atenção toda. Geralmente eu não gostava que as pessoas se preocupassem comigo, e aqueles três pareciam exalar cuidado e preocupação.
Olhei assustada para minha mão direita ao sentir um toque firme e determinado. Ah, não... droga!
Direcionei um sorriso amarelo para Ucker, cuja mão enorme e fina sufocava a minha, não tão pequena, porém mais delicada.
Seu riso baixo foi afogado pela gargalhada estridente de Henry, que nos olhava sugestivamente. Droga, mil vezes droga! A última coisa que eu queria arrumar aqui era um namorado ou qualquer coisa do tipo.
Procurei Clara com o olhar, fixando meus olhos castanhos nos seus ao encontrá-los. Ela parecia estar se divertindo... Às minhas custas.
Meu sangue ferveu. Mas eu não deixaria as coisas assim! Não mesmo!
- Com licença! – disse, com o tom mais autoritário possível, ao arrancar minha mão de seu contato.
Ucker fitou-me assustado, como se perguntasse o porquê de tanta hostilidade de minha parte.
- Sem contato físico. – limitei-me a responder.
Na verdade, sem contato físico era minha filosofia de vida.
Como que para quebrar a situação constrangedora, Chris tossiu, apontando a saída com o queixo.
Soltei o ar dos pulmões ao ver Ucker afastar-se na frente, ao lado de Henry.
Clara rapidamente encarou-me. Seus lábios partiram-se duas vezes, como se tentasse dizer algo, porém, nada saiu.
Sustentei seu olhar, com o jeito menos amistoso que eu conseguia reproduzir. Se eu pudesse ver-me, diria que faíscas estalavam sobre minhas órbitas.
Quando ela começou com um praticamente inaudível ‘Ham... ’, a voz grave de Henry ecoou pelo local, proferindo nossos nomes.
- Depois conversamos. – Decretei, passando à frente e indo juntar-me ao grupo que nos esperava defronte ao elevador.

Olhei encantada a escultura à minha frente.
Eu sabia que Berlim era linda, mas nunca imaginei que seria tanto!
Nós já havíamos visitado todos os tipos de lugares, desde fontes, pequenos vilarejos, a praças deslumbrantes.
Entreguei entusiasmada minha câmera na mão de uma mulher qualquer, pedindo que ela tirasse uma fotografia do nosso pequeno grupo.
Ela sorriu docemente, respondendo que tiraria com o maior prazer.
- Vamos, Vamos! – empurrei todos até ficarmos próximos às colunas gigantescas. – Pronto, deixa eu me arrumar... – fui puxada delicadamente para o lado, sendo apertada levemente contra um corpo definido e quente.
Nem ousei levantar a cabeça para saber que o dono do corpo era Ucker. Ele já estava passando dos limites, e o incrível é que nos conhecemos exatamente essa manhã.
- Prontos? – a mulher gritou, com uma ponta de impaciência.
- Claro! – Henry respondeu, com um sorriso sacana nos lábios.
Reparei que, assim como Ucker comigo, ele tentava manter-se próximo à Clara. É, isso não seria mesmo fácil.
- Então, sorriam! – a mulher brincou antes de apertar o botão e o flash da câmera chocar-se contra nossos corpos.
Com a desculpa perfeita de ser a dona da câmera, desvinculei-me sem aviso prévio dos braços insistentes daquele alemão safado, correndo em direção à mulher.
- Muito obrigada! – agradeci ao pegar meu objeto.
- De nada! – sorriu, então se voltou para perto do que aparentava ser sua família.
Rapidamente fui checar nossa fotografia, mais uma das muitas que eu já havia tirado, e também das que eu havia importunado outras pessoas a tirarem.
Apertei os olhos, dando zoom para ver se estava tudo OK e checando se eu estava apresentável.
- Também quero ver! – Clara estendeu o braço na minha direção, com a palma da mão apontada para cima.
- Tome – entreguei-lhe o objeto, feliz por simplesmente estar ali.
Mirou atentamente a foto, fazendo o mesmo que eu.
- É, até que saímos decentes... – brincou.
Acompanhei-a em mais uma risada, mesmo que sem motivos aparentemente bons.
Mal sabiam as pessoas o quão radiantes estávamos por dentro, o quanto de felicidade por finalmente termos conseguido realizar o primeiro passo do nosso maior sonho nós guardávamos.
Henry aproximou-se de nós com um olhar faceiro.
- Vamos comer? – indagou, estacando ao nosso lado.
- Estou faminta! – grunhi, provocando covinhas em suas bochechas devido ao riso.
Chris aproximou-se.
- Então o que estamos esperando?! – perguntou, em alto e bom som.
- O Henry ligar o carro! – Clara replicou, rindo.
Ao ser citado, ele observou-a, como se fosse devorá-la.
Imaginei que Clara não houvesse percebido, pois sua expressão divertida não abandonou sua face. Mas eu sim estava incomodada com isso, por isso resolvi "puxar a fila".

-----------------------------------------------------------------------

CIAO A TUTTI!!!!!!!!!!!
valeu mesmo galera.. pela paciencia, pelos parabéns, pelos elogios... Eu to tão emocionada! Essa fanfic é um projeto bem antigo meu e da Kya... Nós trabalhamos duro nela, tentando fazer tudo parecer real, prestando muita atenção aos detalhes e essas coisas... E me deixa extremamente feliz ver que estamos conseguindo alcançar nosso intento!
Espero não decepcionar vocês, então... continuem ai, como guerreiras KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeSex Dez 30, 2011 11:41 am

O PORTÃO DE BRANDEMBURGO, AAAAAAAAAWN *-*
Acho que eu iria parecer a turista mais estúpida dos últimos tempos se eu pudesse ficar de frente com aquilo algum dia KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
E esse Ucker, todo abusadinho? Af, essa filosofia "sem contato físico" é tão sua Patty, ainda bem que você me abraçou no dia do show e *FOGE PRA LOS ANGELES*
Continuem *-*
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeSex Dez 30, 2011 9:48 pm

Nossa, que cara chato esse Ucker e_e
Eu já teria dado uns bons tapas na cara dele.

Pior, se a Patty não tivesse me chamado eu não teria visto ela sou cega 1beijo, mas ainda bem que chamou u_u <3

Continuem, estou me roendo de curiosidade aqui! cheers
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeSáb Dez 31, 2011 4:32 pm

Janaah. escreveu:

Acho que eu iria parecer a turista mais estúpida dos últimos tempos
Continuem *-*

Acho que não seria só você não. eu ia parecer uma louca....

Continua geente, vo bater nesse Ucker...
Estou amando.
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeDom Jan 01, 2012 10:17 pm

Janaah. escreveu:
O PORTÃO DE BRANDEMBURGO, AAAAAAAAAWN *-*
Acho que eu iria parecer a turista mais estúpida dos últimos tempos se eu pudesse ficar de frente com aquilo algum dia KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
E esse Ucker, todo abusadinho? Af, essa filosofia "sem contato físico" é tão sua Patty
Também achei que essa filosofia de vida lembra muito você Patty xD
Realmente esse Ucker está passando dos limites, espero que a Mia faça alguma coisa para ele parar de ser tão inconveniente
Gostei muito do capitulo e só posso pedir que vocês continuem yaya yaya yaya
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeDom Jan 01, 2012 10:40 pm

nossa, ta muito bacana!
continuem! haha
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeTer Jan 03, 2012 2:58 pm

continuaaaaa a fic ta muito muito boa liebe
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MensagemAssunto: Re: The Dream    The Dream                                           - Página 2 Icon_minitimeQui Jan 05, 2012 1:51 am

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Clara

Era tanta coisa em apenas poucas horas.
Minha cabeça parecia girar. Minhas mãos já não formigavam mais, porém meu coração ainda batia forte em meu peito a cada coisa que eu via nas ruas de Berlim. Árvores sem folhas por conta do frio, pessoas caminhando na calçada, carros passando a toda velocidade ao nosso lado. Tudo era novo e mágico, mesmo que simples.
Rapidamente, rolei meus olhos até o outro lado do carro e olhei por cima de Ucker, avistando Mia. Ela estava tão animada quanto eu e parecia se recusar a desviar a atenção do movimento fora do carro. Sorri ainda mais feliz e meus ombros chegaram a tremer de leve.
Olhei para o banco da frente e deparei-me com o cabelo loiro e curto de Henry. Ele dirigia tranquilamente até o momento que Chris resolveu mexer no rádio. Um tapa rápido e certeiro atingiu sua mão. Henry gargalhou de forma contagiante e avisou para que ele não tentasse nada do gênero novamente. Sem demora, voltei a olhar a paisagem.
Mesmo sem sentir, encolhia-me de frio apenas ao visualizar, pela janela, os cachecóis e casacos das pessoas na rua balançarem com o vento, mas minha empolgação absurda aquecia cada parte do meu corpo. Ucker passou seus braços por cima de nossos ombros talvez com o intuito de nos aquecer, mas não era totalmente necessário, afinal, Henry já havia ligado o aquecedor. No mesmo minuto, olhei para ele, querendo dizer que não precisava desse aconchego todo, mas o rapaz não pareceu perceber que eu o olhava, Ucker apenas apreciava algo à sua frente. Observei Mia, ela o encarou rapidamente, cheguei até a pensar que ela o agrediria. Julgando pelo olhar que minha amiga lançou ao rapaz, era exatamente o que ela queria fazer, atacá-lo mortalmente. Não foi necessário que ela o fizesse, até porque o carro parou no momento exato e evitou o pior.
Dei um pulo e abri a porta, saindo logo em seguida. Não esperei mais ninguém sair e corri para a calçada. Mia saiu rapidamente, empurrando a porta do carro que quase bateu em Ucker. Soltei uma risada alta e minha amiga apenas sorriu de canto balançando seu cabelo longo. Empurrei-a de forma infantil e ela revidou do mesmo modo. Ucker, coitado, riu sem humor e bateu a porta com força.
Henry, movido a berros, no caso os meus, travou o carro e prontamente nos indicou o caminho da entrada. Mia apressou-se para passar a nossa frente, empurrando Chris, e aos poucos, apenas Henry e eu ficamos para trás. Ele apertou minha bochecha e logo segurou minha cintura, puxando-me para perto de si. Com um sorriso largo e simpático, perguntou se eu tinha certeza de que estava aquecida, visto que minha face estava fria. Na verdade, fria foi minha resposta, quase berrei que estava muito bem e que ele não precisava me abraçar o tempo inteiro como estava fazendo desde que pisei na Alemanha. Para ser bem sincera, não havia nada demais, no entanto, a situação ficou um pouco incomoda quando sua mão começou a descer. Empurrei Henry, para me soltar, com o pretexto de ir ver um lugar mais reservado para nos sentarmos.
Passei correndo por Mia e a puxei pelo braço. Ela ainda tentou escapar, mas eu a segurei como se fosse nosso almoço prestes a fugir. Bem, estou faminta. Sentamos logo em um canto um pouco mais afastado, estava perfeito. Sentei-me logo na cabeceira e Mia ao meu lado. Ela abriu a boca para falar alguma coisa, mas os rapazes se aproximaram e ela desistiu.
Comemorei alegremente com Mia quando o garçom se aproximou para anotar os pedidos. Comemoramos ainda mais quando o sujeito nos falou que não demoraria.
- Quando se conheceram? – Chris perguntou depois de engolir o que mastigava.
- Bem, nos conhecemos há uns dois anos, mas pessoalmente apenas um dia – respondi.
- Dois dias – Mia corrigiu-me.
- Isso é muito estranho – arfou. – Por que demoraram tanto para se encontrar?
- Não, Chris, não é a sua vez de perguntar – minha amiga o repreendeu.
- É minha vez – cantarolei. Pensei um pouco antes de falar qualquer coisa, mas minha pergunta não mudou muito. – Vocês são tipo o pessoal do Brasil? Quero dizer, brigas com outra gangue, bebidas e, vocês sabem, coisas assim – não precisei terminar. Ucker concordou com a cabeça.
- Sabemos nos divertir, entendem? – Henry sorriu dando de ombros. – Mas fiquem tranquilas, nós cuidamos de tudo, não terão que se meter em nada disso – o rapaz sorriu e acariciou meu queixo com o polegar, dando uma piscadela em seguida.
- Como se eu fosse mesmo me meter em algo – Mia resmungou para mim.
- Eu disse que eles eram, sim, da pesada – dei língua para ela. Os rapazes me olharam um pouco confusos, não entenderam o que eu acabara de dizer em português.
- Minha vez, ok! Por que resolveram nos receber no apartamento de vocês? – Mia perguntou rapidamente.
- A ideia inicial foi do Ucker, na verdade – Chris começou. Minha amiga torceu o nariz.
- Isso mesmo... Depois pensamos, já que não conhecem a cidade, não possuem muito dinheiro, pelo menos lhes daremos um lugar para ficar, um abrigo – Henry disse apoiando os cotovelos na mesa.
- E segurança – Chris completou levantando o indicador.
- Ah, obrigada, mesmo – falei logo. – Muito legal da parte de vocês nos acolherem dessa maneira. Até porque, somos completas estranhas para vocês!
- Não mais – Ucker me corrigiu.
- Obrigada, de qualquer forma – Mia deu de ombros.
- Éramos estranhos para vocês também...
- Mas não temos muita escolha – dei de ombros, os rapazes levaram isso como uma piada, mas era a mais pura verdade.
- Agora sou eu – Henry anunciou soltando o copo. – Vocês tem dezesseis, dezessete anos, parecem ser boas garotas.
- E então, o que te intriga, afinal? – perguntei em tom de brincadeira.
- O que me intriga, Clara, é como você se envolveu com o Renato lá no Brasil?
- Tipo emocionalmente?
- Ou sexualmente, se preferir – falou. Quase cuspi um de meus rins.
- Nunca tive nenhum tipo de relação com Renato, não da maneira que está pensando! Somos apenas amigos, o conheci através de uma amiga e só – minhas sobrancelhas se ergueram ao ver o sorriso do rapaz. Estranhei, lógico, contudo não tive muito tempo para pensar sobre isso, pois senti um chute acertar em cheio minha canela, achei melhor sofrer em silêncio. Eu esmurrarei Mia por conta disso, pode acreditar.
- Clara, você está bem? – Chris perguntou franzindo o cenho.
- Estou – quase gemi. Mia abafou o riso.
- Pergunta respondida, minha vez. Por que você é tão hostil? – Ucker indagou apontando o garfo para minha amiga.
- Hãn? – Mia riu alto. Ucker ficou incomodado com tal atitude. – Mas eu não sou hostil.
- Ah, às vezes é, sim – Ucker encarou seu prato.
- OK – quase berrei para interromper a possível discussão que viria. – Estou cheia, a comida estava uma delícia!
- Querem voltar para o apartamento? – Henry perguntou. – Devem estar cansadas.
- Mais tarde podemos ir ao cinema – Ucker sugeriu.
- Poderíamos alugar um filme – Chris disse.
- Decidimos isso depois – Henry revirou os olhos.
A companhia deles é muito boa, fora alguns momentos meio desconcertantes. Mesmo assim, era bom tê-los ali conosco. Nesse país completamente novo para nós, sinto-me um pouco mais protegida.
Algo me diz que nossa estadia na Alemanha será boa, talvez melhor do que em meus sonhos.



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Ahh, estamos tão felizes que estejam gostando... Não me canso de dizer: obrigada pelos comentários, galera!
Bem, também devemos agradecer a paciência KKK infelizmente nosso esquema para postar quarta e domingo não está funcionando por questões técnicas, mas estamos trabalhando nisso KKKKKK
E galera... NÃO ESQUEÇAM DE DESEJAR PARABÉNS PARA NOSSA NOVA UNIVERSITÁRIA: PATRICIA BACK!!!
*todos pulam*
Beeeijos
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kyaa.ximenes escreveu:
E galera... NÃO ESQUEÇAM DE DESEJAR PARABÉNS PARA NOSSA NOVA UNIVERSITÁRIA: PATRICIA BACK!!!
*todos pulam*
Beeeijos[/b][/i]
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK LÁ VEM A KEYLA MANDANDO O POVO ME DESEJAR PARABÉNS! mas valeu pelo apoio, sis <3

e gente, só completando a kya... nós estamos estudando jeitos de postar com pequenos intervalos de tempo e tudo isso... porque sabemos como é chato ficar esperando o próximo capítulo e essas coisas... bem, espero que até agora não tenhamos decepcionado vocês S:

küsses ;*
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