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Assunto: Re: Sweet Vampire Ter Set 06, 2011 12:20 am
uau que capitulo foi esse? Tom desse jeito é novo, mas fofo. Não entendo como a dhália consegue resisitir. Georg como padre ia ser interessante, a igreja em que ele pregasse ia andar cheia. Continua Ally
lyle_rokeira Fã
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Assunto: Re: Sweet Vampire Ter Set 06, 2011 3:02 pm
Leitora nova!. Nossa que mara ñ consigo acreditar em tudo no que eu li : Georg padre e Tom apaixonado e fofo dessa maneira até eu queria. Muito bom continua por favor !!!!
Convidad Convidado
Assunto: Re: Sweet Vampire Ter Set 06, 2011 4:10 pm
Aii a Ally me deu boas vindas *Faz dancinha feliz.*
Gente que isso!!! Esse capitulo quando eu li Tom eu quase cai da cadeira!!! Muito perfã!
Continua logo Liebe!!!
Lady.Spooky Mega Fã
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Assunto: Re: Sweet Vampire Ter Set 06, 2011 4:22 pm
Ohhh Lord! O Tom assim me mata!!!!!Nuss,muito sexy também esse cap Na hora que a Dhália disse:''Ele já é",me arrepiou todaaaa
Liz Kitsune Fã
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Assunto: Re: Sweet Vampire Ter Set 06, 2011 10:31 pm
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA OMG
Meu que cap foi esse? Estou chocada. Tom mega fofo e apaixonado que lindo
Ally onde você encontrou um Tom desse? Eu quero um também!
Fiquei até com um pouco de dó dele por não ser recompensado, mas fazer o que? Quem sabe um dia a dhália acorda e percebe ele.
Continua Ally, tá perfeita essa fic, aliás como todas as que você faz ^^
Convidad Convidado
Assunto: Re: Sweet Vampire Qua Set 07, 2011 6:28 pm
Pelo visto a maioria não se importou muito com a morte do Jost. Nossa todo mundo querendo desvirtuar o caminho do Gezão. um Tom desse ia ser tudo de bom ^^
Yuky Fã
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Assunto: Re: Sweet Vampire Sex Set 09, 2011 2:50 pm
Velho que capitulo foi esse? To chocada, principalmente por ser o Tom. Fofo desse jeito, eu quero um. Cara eu nunca vi um tom tão submisso quanto esse, que demais Continua Ally
Catchusca Admin
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Assunto: Re: Sweet Vampire Sex Set 09, 2011 4:08 pm
Cadê fic?
Allyria Fã
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Assunto: Re: Sweet Vampire Seg Set 12, 2011 4:18 pm
Catchusca escreveu:
Cadê fic?
Na outra página
----------
Ally exijo continuação disso urgente.
Posta logo criatura das trevas.
LoveG's Big Fã
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Assunto: Re: Sweet Vampire Seg Set 12, 2011 4:36 pm
bem legal a fic o ally você tá de parabéns
Última edição por Laura em Sex Set 16, 2011 8:35 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Abreviação)
Always.Postive_ Big Fã
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Assunto: Re: Sweet Vampire Seg Set 12, 2011 6:03 pm
Ai qe lindo o Tomzê , continua.
Roberta Allura Fã
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Assunto: Re: Sweet Vampire Seg Set 12, 2011 10:22 pm
Ally continua isso pelo amor de deus
Allyria Fã
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Assunto: Re: Sweet Vampire Dom Set 18, 2011 7:41 pm
Cadê o cap que deveria estar aqui?
Que demora, ô criatura das trevas posta logo senão eu vou ai na tua casa te enxer de porrada e fazer você por livre e espontanea pressão postar 4834566777 folhas de fic para nós, viu?
Continua isso pelo amor de deus.
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Assunto: Re: Sweet Vampire Seg Set 19, 2011 2:45 pm
Ally matar leitoras é crimee!!! Eu to morrendo de curiosidades... Isso ta acabando com as minhas unhas garota...
Assunto: Re: Sweet Vampire Seg Set 26, 2011 11:48 am
Hallo girls, desculpa a demora, eu estou com um sério problema no pc, tô fazendo um backup que tá custando o meu cerebro até porque não estou achando nada do que eu fiz. Mas, enfim... vocês não tem nada a ver com isso, então para redimir a minha demora eu fiz um 'mega capitulo' - no word pareceu bem maior do que aqui, fórum dumaw -, e não se preocupem em breve terá outra atualização, por enquanto peço paciencia a quem lê minhas fics que não foram atualizadas, se eu não achar a parte que escrevi das outras terei que escrever de novo. Mas pretendo não demorar muito ^^
Ah quase esqueci, bem vindas Lyle e Flávia, fico feliz por estarem gostando ^^ Bom, boa leitura espero que curtam o capitulo.
Capitulo 3: Jogos Mortais!!!!
O vento gelado da fria madrugada cortava-lhe a pele, nem seu casaco de altas golas ou suas luvas de couro eram capazes de deter o frio que sentira. Talvez não fosse exatamente do frio que tentava se proteger enquanto enfiava-se quase que inconscientemente por becos escuros e fedidos. Não que sua mente conseguisse registrar os odores, ou algum dos gemidos que vinham dos cantos escuros, implorando por dinheiro para comprarem bebida e tentarem aquecer-se um pouco. Teria dado tudo que tinha nos bolsos, se não estivesse preocupado com outra coisa. Abraçou o próprio corpo sentindo um arrepio, não do vento frio. Conhecia bem aquela sensação, mas não estava confortável com ela.
Nunca esteve confortável com ela.
Virou-se rapidamente, uma estaca de madeira em mãos, apontando certeira para o peito do jovem que encontrava-se parado a menos de 60 centímetros dele. Antes que o reflexo do jovem ruivo fosse ativado e ele voasse por sua cabeça e o imobilizasse para começar a ladainha ridícula dos vampiros ou certas indagações desnecessárias, abraçou-o cravando em seu peito o objeto pontudo que tinha em sua mão, fazendo o outro cair e logo ficar inerte. Sem vida. Vagarosamente deitou o corpo no chão frio e imundo, os olhos arregalados pela surpresa era o que tornava ainda mais nefasto a figura sobrenatural do vampiro morto a sua frente. Suspirou pesadamente enquanto colocava a mochila transversal no chão e tirava uma flanela vermelha. Limpou os poucos vestígios de sangue contidos em sua roupa de couro e guardou-a novamente levantando-se a seguir.
Apesar dos anos de prática que possuía sempre se sentia indefeso em frente a qualquer um deles. Não importava o fato de andar com água benta, objetos de prata ou estacas, ele sempre se sentira daquela forma.
Voltou a andar por entre as ruas de pedra esquivando-se inutilmente do vento forte que embatia em seu rosto. Um forte arrepio voltou a tomar conta de sua espinha. Atônito, levou as mãos à bolsa abrindo-a numa velocidade anormal para um mero mortal e retirando dali outra estaca, porém esta muito mais afiada do que a outra que estava em suas mãos. A presença forte tomou o pequeno beco escuro, fazendo-o recuar. Suas mãos agora tremulas tentavam a sorte em apontar o instrumento para sua presa – mesmo sabendo que ele parecia ser a própria presa ao invés daquele que ele queria aniquilar – a escuridão havia ficado do lado oposto deixando-o sem visão periférica para o encontrar. Sob as sombras, imerso na escuridão, camuflado na noite; ali está ele.
O jovem loiro sentiu o desespero vir à tona e todas as veias de seu corpo inspirar o medo, deixando-o mais pálido do que os seres que ele caçava. Sua mente estava se descontrolando aos poucos e um bolo em sua garganta alimentava o desespero fazendo-o tremer. Caminhando vagarosamente pelo beco, ele já nem sabia mais onde havia estado o começo, suas pernas o levavam até sabe se lá aonde involuntariamente. Os comandos passados ao cérebro não eram reproduzidos com precisão, ele queria parar, mas algo o atraia para longe. Essa sensação ele conhecia muito bem, há algum tempo quase fora morto numa armadilha muito parecida como esta, e agora lá estava ele de novo. Caminhando para a morte. Viu quando um vulto sobrevoou sua cabeça através do único feixe de luz existente num poste do outro lado do muro. Agora tudo ia ido a ruína. Estava encurralado.
Aproximou-se do muro de tijolos vermelhos olhando para cima, devia ter uns cinco ou seis metros, jamais conseguiria pulá-lo e livrar sua vida das garras daquela criatura.
O vulto voltou e deu um tapa em seus ombros logo sumindo na escuridão, assustando-o. Pelo visto ele estava a fim de brincar, porém o outro sabia o quão perigoso eram esses jogos de vampiros. Geralmente começavam assim, alguns tapas vindos do além, depois a imobilização seguida de indagações sem sentido e lamúrios, e por fim a morte. Apesar das mulheres serem sedutoras, nas mãos de um vampiro eram extremamente frágeis, não duravam nas brincadeiras, ao contrario dos homens; estes eram as presas favoritas para seus jogos, sua diversão insana. E novamente ele havia caído num jogo letal de um vampiro qualquer. Embateu as costas no muro, escorregando seu esqueleto até chegar ao chão imundo, inclinou sua cabeça e jogou ao seu lado a estaca pontiaguda. Levou ambas as mãos ao rosto enquanto algumas lágrimas fartas escorriam livremente queimando sua pele, sua mente se revirou e trouxe à tona a imagem da qual não gostava de lembrar e que custava inutilmente apagar de suas lembranças: o fato de ter visto seus pais morrerem estraçalhados por um casal de vampiros quando ainda era criança. Sob uma coragem vinda de lugar nenhum, ajoelhou e pegou a estaca ao seu lado levantando-se rapidamente. Ao olhar para cima um par de olhos vermelhos roubou-lhe o fôlego, era a única coisa que poderia distinguir em meio aquela escuridão. Logo o lago de vermelho-sangue vítreo veio acompanhado por uma pele de mármore. Inerte o outro apenas assistia aquela aproximação com o coração na boca. Sua garganta havia se fechado e as palavras foram varridas de sua mente. Logo o vampiro surgiu a sua frente, sob o feixe de luz deixando-o ver parcialmente seu rosto, despertando-o de tudo que sua mente o prendia.
-Há essa hora na rua? Você quer morrer não é mesmo, Gustav? – O doce vampiro socou levemente seu tórax e em troca teve seu ombro rasgado pela estaca pontiaguda na mãos do outro. Urrou de dor enquanto tomava-a da mão do loiro a sua frente e a jogava longe. –Você ficou louco? – Atônito perguntou ao outro que o fitava com olhos assassinos. – Não sabe brincar, não brinca! – Tirou o sobretudo jogando-o sobre um pedaço qualquer de concreto baixo que estava ao lado de seus pés e verificou o machucado logo passando sua mão em cima. A abertura funda que jorrava sangue se fechou em segundos. Como mágica. De longe, Gustav via a cena toda perplexo. O vampiro ternamente se virou para ele sorrindo, porem o loiro se manteve carrancudo e ausente de meiguices. – Porque fez isso? Sabe que eu não morro por nenhuma dessas porcarias que você carrega consigo. Mais ainda assim quero te alertar que independente de não morrer com elas, elas doem tá. – Gustav revirou os olhos e caminhou na frente do ‘amigo’ ficando a milímetros de distancia de seu corpo esguio.
-Nunca mais faça isso, ouviu? – Gustav gritou enquanto apontava o dedo agressivamente na desconcertada face marmórea a sua frente. – Nunca mais faça isso, Bill!
Bill apenas assentiu e se pôs a andar atrás do amigo que estava a sua frente. Não entendendo exatamente o porquê daquela reação. Vasculhou em vão a mente do ser apressado que quase corria por entre as ruas e se auto-abraçava. Frio, constatou. A mente de Gustav era um mistério, da mesma forma que sua amada Lyra também tinha algo que não o deixava saber. Eles tinham uma espécie de nevoa em suas mentes. Algo muito profundo conectava sentimentos com lembranças numa velocidade tão absurda que não era possível reconhecer ou ler nenhum. Tudo depois se tornava aleatório. Não havia precisão em ler suas mentes, algo sempre ficava no ar. Não se encaixava. Isso quando não era um breu total.
Bill nunca fora capaz de entender isso. Eram as únicas pessoas humanas que ele conhecia e as únicas as quais não tinha sequer noção do que saber. Não havia nada além do que fora contada por Gustav, já Lyra essa ele apenas observava, não tinha coragem suficiente para chegar-lhe perto e puxar uma conversa. Ainda não sabia o que fazer em relação a ela. E ficava quase que depressivo ao pensar na possibilidade de ela o rejeitar pela condição dele.
-Droga, eu deveria estar na missa. – lamentou - Meu protetor me pediu que fosse hoje, queria manter os olhos em mim, não me disse o motivo. – Bill nada disse apenas o viu ajeitando o casaco comprido e a mochila transversal que carregava, enquanto andava debilmente por entre os becos escuros. Gustav usava óculos, e passaria por um estudante normal se não fosse pelas altas botas de couro equipadas com estacas amarradas do lado de fora, um cinto com um rosário de pérolas, um grande crucifixo, de prata no pescoço, desenhado e detalhado com pedras vermelhas. Disso tudo, a única coisa que indicava a profissão que clamou para si, eram as estacas. Ser um caça-vampiros era pra ele motivo de orgulho, trabalhar pelas causas divinas. Sabia que quando matava um vampiro, não estava matando um ser humano, estava apenas livrando um corpo vazio da possessão de um demônio. Se não o fizesse, mais seres humanos justos teriam suas vidas tiradas.
-Por que não estava na missa, então? –Bill indagou fazendo-o parar e olhar para si com um sorriso de canto.
-Tive um trabalho para fazer. – resmungou parando à porta da grande catedral.
Gustav passou os olhos pelas paredes de pedras que começavam a ser engolidas pela folhagem que havia sido verde vivo durante o verão, e que, agora no inverno não passavam de galhos secos esgueirando-se por todo e qualquer espaço encontrado. No alto da torre havia uma luz fraca acesa. Bill o observava enquanto ele se encolhia de frio.
Humanos!
Como queria sentir como eles, poder sentir os efeitos do vento gelado em sua pele. Queria poder tomar alguma coisa para se aquecer, ou poder passar o braço por cima dos ombros do garoto à sua frente sem ter certeza que se o fizesse o garoto sentiria ainda mais frio. Observou a própria mão, pálida. E voltou o olhar para Gustav, parado tão sossegadamente e tão próximo dele. Estava com a guarda baixa, se quisesse poderia abraçá-lo ali mesmo, cravar os dentes em sua carne macia, e sentir o sangue quente correndo para dentro de sua boca. Há quanto tempo não tomava para si um ser humano? Cinqüenta anos? Um século? Dois? Se quisesse, poderia matá-lo. Por que não o fazia? Por que não fazia o jovem caça vampiros gritar de dor enquanto arrancava-lhe as últimas gotas de sangue?! Podia fazer isso e ver a dor da consciência da traição em seus olhos enquanto sua vida transformava-se em nada. A fome era quase insuportável, e a visão do pescoço dele à mostra o deixava à beira da irracionalidade.
Tão vivo...
-Bill, está tudo bem? –perguntou Gustav o olhando fixamente por trás dos óculos. Perdido em seus devaneios, Frank não havia nem notado que Gustav o observava.
-Claro, claro. –respondeu. Gustav assentiu, andando devagar pelo caminho de pedras até a porta da catedral. –Bill vá para casa, já está amanhecendo. Não vai querer cometer suicídio né? – Deu uma piscadela e adentrou a grande porta sumindo na escuridão que o recinto proporcionava. Bill respirou pesadamente e se pôs a caminhar de volta para a grande mansão em ruínas na qual vivia. Lyra, onde será que você está agora? Todas as noites fazia essa pergunta, mesmo sabendo que não teria respostas, almejava vê-la sempre. Mesmo que fosse por uma fresta numa copa de arvore ou camuflado na escuridão.
* * *
A luz que penetrava pela janela francesa de vitral colorida não lembrava em momento algum a do sol. Compreensível visto que estavam no inverno. Georg levantou-se com dificuldade após constatar que havia dormido no estreito confessionário. Ajeitou a batina melhor que pode e 'correu' para seu quarto, ninguém o podia ver no estado em que se encontrava agora. Sua camisa branca estava respingada de sangue, seu cabelo desgrenhado e ele estava mais branco que uma folha de papel. Caminhou devagar, o sangue que lhe foi tomado na noite anterior fora maior do que na ultima vez, e agora lhe fazia falta. E principalmente fazia-lhe ficar opaco. Sem cor. Ao chegar ao fim da escada de espiral, posicionou-se contra a grande porta de madeira e a abriu caminhando diretamente para o banheiro. Precisava jogar um pouco de água no rosto e despertar melhor. O contato da água fria em sua pele quente lhe deu um pouco de vertigem e ele se segurou na bancada para não cair totalmente. O mal estar virava seu estomago e sua cabeça, efeito da perda significativa de seu liquido carmesim subexistencial na noite passada. O vento frio que vinha da janela lhe congelava o corpo, porém o ajudou a se recompor e logo se restabeleceu em sua postura normal, caminhando de volta ao quarto para finalmente se trocar. Olhou ao alto da parede, o relógio marcava cinco e quarenta e oito da manhã. Georg sem muito cuidado tirou de qualquer jeito sua batina e colocou outra, dando total atenção ao ajeitar a clégima na camisa perfeitamente preta de mangas longas. Passou os dedos pelos cabelos loiros e lisos observando que debaixo dos olhos verdes, bolsas arroxeadas formavam-se, destacando-se no rosto empalidecido. Soltou um longo suspiro olhando para o relógio que marcava agora cinco horas e cinqüenta e três minutos. Faltava muito para anoitecer, e era justamente isso que o enlouquecia. Não era a dor nas marcas mais recentes em seu pescoço, as tonturas que começara a sentir há algum tempo, e nem as fraquezas – estava alimentando-se bem, sabia disso – que o incomodava. Mas parecia que o dia demorava a passar; que as horas arrastavam-se preguiçosamente até que ele não conseguisse mais suportar e rezasse o rosário, várias vezes seguidas, para ver se o tempo passava. E quando a noite finalmente chegava e ele fazia a última celebração, queria que ainda fosse dia.
Estava ficando louco. Ainda era dia.
Soltou um suspiro irritado, saindo do quarto e descendo as escadas apressado. Não que estivesse atrasado, colocar a batina para ele era tarefa simples, mas a raiva e a confusão o deixavam assim. Parou à porta da sacristia, recompondo-se. Sorriso perfeito estampado no rosto, abriu a porta deparando-se com quatro pequenos meninos já paramentados: seus coroinhas. Uma senhora idosa acendia a segunda vela de um pequeno minorá sobre uma mesa.
-Bom dia, Pe. Listing! –exclamou ela com um sorriso maternal, que ele correspondeu a contragosto. Ainda era dia.
-Bom dia, Sra. Waters, como está hoje? –perguntou abrindo o armário e pegando respeitosamente os paramentos. Não estava prestando a menor atenção ao que ela dizia, respondendo ocasionalmente um “sim”, “claro”, “com toda razão, Sra. Waters” ocasionalmente, entre uma pausa e outra. Terminou de colocar os paramentos assim que a velhinha deixou a apertada sala da sacristia. Os quatro barulhentos coroinhas estavam animados, pelo menos foi o que pareceu. Pobres crianças, acordando tão cedo em pleno domingo, pensou. Acompanhado das crianças, foi para a porta da igreja, fazendo todo o ritual de entrada enquanto um coral impecável cantarolava feliz o rito inicial. Alguma coisa misturada com “aleluia” “oh senhor” e “graças pela manhã tão linda”. De fato ergueu a cabeça olhando por um dos vitrais da catedral, procurando onde estava à droga da bela manhã de qual a música falava. Ainda era dia. Maldição!
Subiu o degrau de mármore do altar, encarando a assembléia com um falso sorriso sereno. Georg ergueu a mão direita, fazendo o conhecido sinal da cruz: -In nomini Patri, et Filii, et Spiritus Sancti... –começou suavemente enquanto a sua frente a luz da manhã cinzenta pelas portas abertas ao fundo da catedral ganhava vida e um pouco de sua atenção.
Ainda era dia. Mas que inferno!
Por hora é isso. Beijinhos e obrigada por ainda lerem ^^
Última edição por Ally Kaulitz em Ter Set 27, 2011 1:52 pm, editado 1 vez(es)
Danielle K Ao extremo
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Assunto: Re: Sweet Vampire Seg Set 26, 2011 1:00 pm
Ai tadinho do Georg!Gustav caçador de vampiros?Gostei.
Allyria Fã
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Assunto: Re: Sweet Vampire Seg Set 26, 2011 11:51 pm
UAU, WOW AAAAAAAAAAAAAAAAAAA Sem condições de fazer um comentário digno!!!!! Gustav caça vampiros? OH Gott. Amei isso. Fiquei com dó dele que lembrança para se ter não. Georg tá ficando louco, eu achei muita graça do Bill quando ele disse: não sabe brincar, não brinca! Continua Ally, tá cada vez mais viciante.
Catchusca Admin
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Assunto: Re: Sweet Vampire Ter Set 27, 2011 2:29 am
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Assunto: Re: Sweet Vampire Qua Set 28, 2011 1:26 pm
Que capitulo tenso, por um momento pensei que ele fosse morrer nessa brincadeira do vampiro. Enfim, humor negro me diverti. Amei esse capitulo. Gustav como caça vampiros!!!!!!!!!!Amei ^^ Prossiga Ally
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Assunto: Re: Sweet Vampire Qua Set 28, 2011 4:26 pm
Ai que tenso!!! Eu quase morri ao ler -Bill Amei a brincadeira e ainda o - Se não sabe brincar, não brinca... de mais esse capitulo!!! Quero mais!!! Ai o Gustav caçador? Mataaaaaa... Muito bom mesmo essa! Amei esse capitulo!
Tudo bem Ally, valeu a pena esperar!!! Beijos!
Yuky Fã
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Assunto: Re: Sweet Vampire Seg Out 03, 2011 1:24 pm
OMG Cara eu fiquei super aflita nesse capitulo, também pensei que o 'loiro' ia morrer. Fiquei passada quando li Bill e ri muito com certo humor negro contido ali. Gustav caça vampiros? OBA! Primeiro Georg é padre, depois Jost morre, ai vem Bill vampiro e Tom vampiro e agora Gustav é um caça vampiros. Que demais. Continua logo Ally