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 Certainty At The End

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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeTer Ago 23, 2011 8:15 pm

Ally Kaulitz escreveu:
Que Bill foi esse? cadê a arrogância e derivados? Até que para quem é como ele é tratou ela muito melhor.

Amei as idéias para o modelito, coitada da modelo se ewscutar a serena falar isso.

Aha já deu para descobrir que ela se esconde por detrás dos sorrisos. Não é tão feliz assim, será que de alguma forma esses textos escritos por ela, afetaram o Bill? Acho que não né? Ele aparentmente não tem coração, pelo menos não muito mole.

Continua Janaah.

Bill, você está virando um bom moço ou quase isso? Bateu a cabeça, criatura?
E o que a Serena passa pra escrever coisas assim?
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeQua Ago 24, 2011 8:14 pm

Ilana escreveu:
Ally Kaulitz escreveu:
Aha já deu para descobrir que ela se esconde por detrás dos sorrisos. Não é tão feliz assim, será que de alguma forma esses textos escritos por ela, afetaram o Bill? Acho que não né? Ele aparentmente não tem coração, pelo menos não muito mole.

É claro que o Bill tem um coração! De pedra --'
Mas eu acho que de alguma forma, esse texto da Serena vai afetar o jeito que o Bill a trata.

Continua Janaah.
+1 (:
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeQui Ago 25, 2011 11:17 pm

Ilana escreveu:
Ally Kaulitz escreveu:
Aha já deu para descobrir que ela se esconde por detrás dos sorrisos. Não é tão feliz assim, será que de alguma forma esses textos escritos por ela, afetaram o Bill? Acho que não né? Ele aparentmente não tem coração, pelo menos não muito mole.

É claro que o Bill tem um coração! De pedra --'
Mas eu acho que de alguma forma, esse texto da Serena vai afetar o jeito que o Bill a trata.

Continua Janaah.
também acho viu...

eu sempre achei a atitude "feliz para sempre" da Serena suspeita demais, agora tive minha resposta o/... na verdade, acredito que todo mundo se esconde por trás de sorrisos. parece ser sempre assim, hehe
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeSáb Set 03, 2011 12:53 am

Patty Back escreveu:
Ilana escreveu:
Ally Kaulitz escreveu:
Aha já deu para descobrir que ela se esconde por detrás dos sorrisos. Não é tão feliz assim, será que de alguma forma esses textos escritos por ela, afetaram o Bill? Acho que não né? Ele aparentmente não tem coração, pelo menos não muito mole.

É claro que o Bill tem um coração! De pedra --'
Mas eu acho que de alguma forma, esse texto da Serena vai afetar o jeito que o Bill a trata.

Continua Janaah.
também acho viu...

eu sempre achei a atitude "feliz para sempre" da Serena suspeita demais, agora tive minha resposta o/... na verdade, acredito que todo mundo se esconde por trás de sorrisos. parece ser sempre assim, hehe
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeSáb Set 03, 2011 11:27 pm

COFCOF, ainda tem alguém aí?
Falta de tempo é a desculpa que vou dar a todas vocês até o fim dos tempos. Pois é.
E eu me divirto deveras quando leio algumas reviews de vocês e vejo o quanto vocês meio que descobrem coisas tanto sobre a fic quanto sobre mim, sabiam? KKKK Tendo em vista que eu coloco parte da minha personalidade em algumas personagens, automaticamente vocês acabam falando de mim às vezes x) Mas enfim, pulando todo esse papo de doido, vamos logo ao que interessa?




Certainty At The End - Página 4 Sajhnfdjhf


Eles já estavam há uma semana sem conversar.
Talvez, Bill já soubesse que todas aquelas boas ideias surgindo simultaneamente estivessem formando um fato bom demais para ser real.
Ele e Serena estavam há uma semana sem se olharem, sem se comunicarem ou, ao menos, se cumprimentarem. Para Bill, o mais absurdo de tudo nessa história era reconhecer que a culpa de tudo havia sido de si mesmo – tanto por ter ocasionado uma situação que os afastasse quanto ao fato de não ter coragem de lhe dirigir a palavra.
Nesses sete dias, ele havia tentado de todas as maneiras se convencer de que nada do que Serena houvesse pronunciado daquele seu discursinho idiota houvesse lhe atingido. Ele tentou, mas não conseguiu.
Naquela noite, ele ficou sabendo da maneira mais inesperada possível que um dia ela havia depositado esperança nele. Sim, esperança. Serena esperava que ele fosse alguém melhor, capaz de superar tudo que lhe atingia. Ninguém havia depositado tal coisa em si até então. Talvez seja por isso que ele seja esse tipo de pessoa hoje.

Mas... Eu não posso mudar de uma hora para outra! Eu formei essa personalidade, isso levou tempo! Todos me conhecem assim, arrogante e superficial. Mas... Por que? Por que faz uma semana em que eu simplesmente não consigo acompanhar Tom em suas implicâncias diárias pelos corredores da universidade? Por que faz uma semana onde não consigo conversar com meu irmão sem que ocorra uma briga por eu não saber explicar o que está acontecendo em minha cabeça? Por que eu estou tão incomodado com o fato de estar sem conversar com uma garota?
Talvez... Talvez, se eu pudesse conversar com ela, isso tudo se esclareceria. Talvez, essa poderia ser a solução.


E então, o sinal soou.
Bill saiu de seu carro vagarosamente, a fim de evitar a confusão pelos corredores, com todos tendo a habitual pressa de correrem para a sala e chegarem antes de seus professores. E então, ele tentará cumprir seu objetivo hoje, ao fim da aula.

- Serena? – lhe chamou, assim que o último sinal soou e restavam apenas algumas poucas pessoas na sala. Sua resposta foi apenas lhe olhar de maneira inexpressiva enquanto colocava sua mochila por sobre seu ombro direito. – Eu... Eu queria conversar com você – ela soltou uma risadinha nasalada, propositalmente irônica.
- Conversar? Que eu saiba, você só exerce essa ação com seu irmãozinho e seus capangas adestrados – ela cruzou os braços defronte a si, numa atitude aparentemente defensiva, mas que na verdade, queria demonstrar superioridade.
- Não é hora para gracinhas, Serena – Bill suspirou, abaixando a cabeça.
- Bill... – ela lhe chamou baixinho, fazendo-o procurar por seu rosto com seu olhar. – Você... Você está bem? – ela disse, segurando o riso. – “Não é hora para gracinhas”, meu Deus, você está realmente bem? – ela gargalhou. Bill manteve-se em silêncio até que ela resolvesse o levar a sério. – Ok... Sobre o que você quer conversar? Sobre o trabalho?
- É... – mentiu. – Pode ser na sua casa? – perguntou-a.
- Não! - ela exclamou um tanto quanto afobada e apressada. Até ela mesma percebera. – É que... Bom, resolveram reformar alguns cômodos por lá, sabe como é... – ela estava mentindo, sendo condenada por seu nervosismo desnecessário.
- Tudo bem, então. Apareça em minha casa no fim da tarde hoje. Se você puder, é claro – e virou-se sem esperar por sua resposta. Bill parecia não estar com paciência para receber mais deboches gratuitos.

Você é tão... Tão infantil...

Não sei como alguém consegue passar por cima da opinião dos outros achando que a sua opinião equivale a um conceito divino.

Eu queria que você quebrasse a cara, Bill.

Mas logo depois que eu vi no que você se tornou, eu perdi todas as esperanças de ver você se tornar alguém melhor, alguém digno.


Imagens indistintas se misturavam a essas palavras dentro de sua mente, a ponto de o levar ao delírio, sem saber distinguir a realidade de seus sonhos. Em meio a um turbilhão de borrões e palavras ininteligíveis, a campainha tocou.
Bill sentou-se momentaneamente no sofá onde antes ele se encontrava deitado, esfregando os olhos e bocejando demoradamente, perguntando-se por quanto tempo ele havia cochilado.
Ele levantou-se e ficou imóvel por alguns segundos. A casa estava em perfeito silêncio. Tom havia saído de novo, sabe-se lá para onde.
Andou até a porta sem a pressa característica para atendê-la. Por um momento, ele havia se esquecido de quem esperava.
- Oi – pronunciou. Serena apenas passou por ele de maneira rápida, esperando com que o mesmo fechasse a porta e lhe convidasse para se sentar, como de costume. Porém, era impossível deixar de perceber uma nova escoriação perto de sua orelha esquerda, descendo até metade de seu pescoço.
Ela resolveu se sentar na poltrona. Já Bill encontrava-se na ponta do menor sofá, próximo a ela. Havia um caderno em cima da mesinha de centro que ali existia. Um caderno que ele usava para fazer alguns rascunhos. Ele o abriu, e delicadamente, pegou a metade da página do diário de Serena que havia se soltado em sua mão dias atrás. Ainda encarando aquele pedaço de papel com coloração distinta, perguntou, em tom de voz baixo:
- Serena... O que está acontecendo?
Sendo possuído pelo silêncio, causado pela ausência de sua resposta, Bill pousou seus olhos no rosto da garota.
Serena o olhava de um jeito que era impossível de se descrever. Era como se ela estivesse em estado de choque, ou como se não quisesse acreditar em algo que estivesse acontecendo ao seu redor. E isso era estranho.
- Por que você está perguntando isso? – ela sussurrou, mantendo seus olhos fixos aos olhos de Bill, sem ao menos piscar. Ele apenas lhe estendeu o pedaço de papel que segurava, deixando com que ela erguesse seu braço com dificuldade para pegá-lo, revelando ali uma extensa mancha arroxeada em seu antebraço, mancha essa que não conseguiu ser disfarçada pela pesada camada de maquiagem que se fazia claramente presente no local. Devagar, ela leu cada linha que ela mesma havia escrito, e gradativamente, seus olhos se encontraram marejados.
- O que está acontecendo? – Bill repetira sua pergunta, ao perceber que ela não quebraria o silêncio, ou mesmo parecia ter perdido toda a coragem de erguer a cabeça novamente.
- Se você tiver lido isso mais de uma vez, você provavelmente deverá ter decorado alguma coisa, aproveitando que as palavras aqui são poucas. Não é fácil, e muito menos simples, Bill – ela lhe respondeu, deixando com que uma espessa lágrima escapasse de seu olho direito, percorrendo-lhe toda a extensão de seu fino rosto, terminando na página que ela segurava abaixo de seu olhar vago e morto.
- Eu li isso. Decorei essas palavras. Assim como também sei muito bem qual foi a última frase que você escreveu aí – ela revirava os olhos furtivamente, a fim de evitar que novas lágrimas condenassem seu atual estado.
- Bill, por que você quer saber disso? Você... Você é um Kaulitz – ela disse, simplesmente.
Serena estava aparente e psicologicamente confusa. Nunca alguém viera lhe perguntar o que estava acontecendo consigo. Além disso, ela tinha medo de que isso realmente acontecesse. Todas essas sensações eram aquelas que ela conseguia esconder perfeitamente até então. Mas não era o que ocorria nos últimos dias.
Frequentemente, ela se encontrava com a expressão derrotada e olhos marejados defronte a Bill, e isso lhe incomodava. Poderia ser em frente a qualquer outra pessoa, mas a sensação que os envolvia ali era diferente. Era diferente porque se tratava de um conflito sentimental que só ela sabia; era um conflito que ela mesma privava-se de pensar, tamanho o medo que ela tinha de que alguém pudesse ver seus pensamentos exalando de seus próprios olhos. Era um medo sem cabimento, mas era no que o seu psicológico realmente estava se tornando: algo sem sentido. Sem sentido nem mesmo para ela.
Bill, por outro lado, entendeu aquelas palavras de outra forma: ele era apenas um Kaulitz arrogante, pensamento idêntico ao que o assolara por todos esses dias. E fato que, inconscientemente, começava a o incomodar.
Era por isso que havia chamado Serena para uma conversa. Já que ele mesmo se julgava tão bom com as palavras, tentaria pô-las em ordem hoje, mesmo que elas pareçam não possuir o mínimo sentido.
- Eu sei disso, Serena. Mas além de todas as pequenas palavras aí escritas estarem bem aqui – Bill levou um dos indicadores bem próximo ao crânio -, todas as palavras que você disse também estão. Eu andei pensando em tudo, e a pessoa que conseguiu me fazer perceber a verdade foi você. Eu não sei como lhe explicar isso, sinceramente não sou capaz... Mas foi você que me fez perceber o quão idiota eu estou sendo, e percebi que quero mudar. A começar por você. A começar por te ajudar.
Mesmo que os olhos de Bill estivessem totalmente desprovidos de algo que o condenasse por estar pronunciando algo que ele não queria, Serena estava desconfiada. A vida havia lhe criado assim, lhe tornado assim.
- Eu... Eu não posso... Não há como acreditar em você, Bill – ela disse, baixando o olhar novamente para aquela folha de papel opaca, lutando mais do que nunca contra seus sentimentos para que ela não gritasse ali e agora tudo que mais lhe afligia nesses últimos meses. Para ela, nem mesmo Bill merecia se importar com algo que acontecia em sua vida. Nem mesmo ele merecia ser incomodado com um de seus problemas.
- Serena, não é de hoje que eu venho reparando em sua mudança de comportamento. Você não é assim, não é essa a visão que todos têm de você. Não é de hoje que você aparece com a expressão apagada, olhos marejados e novos hematomas sobre si. Eu preciso saber o que está acontecendo com você – Bill pronunciara cada palavra tomando cuidado com o que dizia e com o tom de voz que utilizara. Ele sentia a sensação da verdade o tomando, como a muito não sentia. Era como se, pela primeira vez em anos, ele voltasse a falar a verdade para alguém que não fosse Tom. E uma verdade que fizesse sentido, diga-se de passagem.
- Bill, me desculpe – Serena disse, levantado-se com pressa, já dando a volta na poltrona onde antes se encontrava sentada e rumando até a porta de saída da casa de Bill. Juntamente a seus atos, ela ouviu barulhos atrás de si, o que parecia lhe provocar uma pressa maior para sair daquele lugar. Porém, seu braço machucado foi fortemente agarrado, impedindo-a de continuar seu percurso e obrigando-a a se virar e encarar Bill, que se encontrava absurdamente perto de si agora.
- Prometa que vai me dizer o que está acontecendo. Prometa que vai criar coragem para isso – Bill dizia, mantendo a força no aperto que exercia no braço de Serena. Porém, sua expressão estava limpa, como a muito realmente não estava. As palavras transbordaram-lhe de sua boca como se fossem uma súplica.
- Bill, por quê? Por que você quer tanto saber disso? Por que você resolveu se declarar mudado de uma hora para outra? Eu conheço você, mesmo que não pareça. Você consegue mentir muito bem Kaulitz, assim como eu consigo – palavras desse calão eram a defesa de Serena, e ela não deixaria de usá-las. Nem mesmo em um momento onde ela não estivesse sob ameaça, mas sim, sob uma complexa confusão.
- Você acredita que pessoas possam mudar com palavras? Acredita que pessoas possam mudar em um curto espaço de tempo? Você ainda acredita nisso, Serena? Porque era nisso que você acreditava quando me viu pela primeira vez – as palavras saíram de maneira embolada da boca de Bill, atingindo Serena de maneira inexplicável para ambos; Bill tinha receio de que Serena não o entendesse bem, e Serena mantinha-se na retaguarda com medo de que estivesse prestes a se infiltrar em algum jogo de Bill. Se fosse somente esse seu medo, somente em relação a Bill... Ela estaria melhor.
- Só... Me responda – Serena permanecia petrificada, sem mover ao menos um músculo. - Você poderia ao menos acreditar que eu estou me preocupando com você? De verdade? – Bill deu ênfase às suas últimas palavras.
Serena manteve seu olhar preso aos olhos castanhos de Bill por mais um longo tempo, até pousá-lo por sobre sua mão que ainda lhe apertava o hematoma inconscientemente. Com um suspiro que dava lugar a palavras de desculpas, Bill afrouxou sua mão, até que Serena pudesse retirar seu braço dali e o esfregasse momentaneamente para tentar amenizar a dor.
Com dúvida em toda sua expressão facial, Serena virou-se e abriu a porta antes atrás de si para que pudesse, enfim, ir embora.
Não escutou nenhuma batida após sua saída. Sentia os olhos de Bill queimando em suas costas, acompanhando seus movimentos até o horizonte que a livrasse de seu olhar. Agora, ela estava tomada por medo. Medo do que poderia acontecer se Bill descobrisse o que ela escondia, ou o que poderia acontecer ao próprio Bill.
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeSáb Set 03, 2011 11:40 pm

Certo, a Serena é vítima de violência domiliciar. É a conclusão que eu tiro depois deste capítulo. Só não entendo o motivo dela não querer a ajuda do Bill... Está mais do que claro que ele está sendo sincero e com vontade ajudá-lo, seja lá o que for, em qualquer situação. E, além disso, o Bill realmente acatou as palavras verdadeiras da Serena e resolveu mudar. Que lindinho *-*
Olha Iana, estou a um passo de abrir fogo com você y.y É melhor você parar com esta mania chata de dizer que não sabe escrever. Que coisa.
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeSáb Set 03, 2011 11:50 pm

caara, eu li o capítulo 5 de boca aberta e olhos ARREGALADÍSSIMOS, tipo Shocked

daí que eu fui ver

eeeeeeeee idiota, pulou uma página!

não tinha lido o 4 ainda, por isso não entendia nada, haha

aiai ser filha de loira é aquilo néah....


enfim, ainda estou mesmo MESMO apavorada, de Serena só tem o nome! bem que eu desconfiei do jeitinho feliz demais... e porque ela tá apanhando?
oras, a escritora em questão gosta de coisas sobrenaturais, então vou me preparar, mas ainda não tenho uma idéia fixa, só com mais caps mesmo =D
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeSáb Set 03, 2011 11:56 pm

Darling-J escreveu:
Certo, a Serena é vítima de violência domiliciar. É a conclusão que eu tiro depois deste capítulo. Só não entendo o motivo dela não querer a ajuda do Bill... Está mais do que claro que ele está sendo sincero e com vontade ajudá-lo, seja lá o que for, em qualquer situação. E, além disso, o Bill realmente acatou as palavras verdadeiras da Serena e resolveu mudar. Que lindinho *-*
Isso! Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeDom Set 04, 2011 12:29 am

Darling-J escreveu:
Certo, a Serena é vítima de violência domiliciar. É a conclusão que eu tiro depois deste capítulo. Só não entendo o motivo dela não querer a ajuda do Bill...

È eu também cheguei na mesma conclusão que você Darling, mas se fosse eu no lugar da Serena também não me sentiria a vontade e muito menos me permitiria a aceitar uma ajuda, principalmente de uma pessoa que sempre se mostrou indiferente a dor dos outros, ainda mais se fosse ela própria a causar essa dor. o Bill por mais sincero que esteja sendo e por mais que ele "sofra" por ela não permitir -se abrir, com ele- deveria ter noção de que não seria fácil, as palavras não o mudaram, apenas mostraram a verdade sobre o que ele se tornou, mudar é algo mais profundo e leva tempo. uma semana não é tempo suficente para tal mudança. As palavras não mudam totalmente uma pessoa, elas mudam a atitude e a partir dai a mudança é pela conta e risco da própria pessoa. Eu pelo menos acho assim.
Mas vindo da dona escritora ai, qualquer coisa é válida a respeito do que está acontecendo com a Serena.
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeDom Set 04, 2011 11:59 am

Darling-J escreveu:
Certo, a Serena é vítima de violência domiliciar. É a conclusão que eu tiro depois deste capítulo. Só não entendo o motivo dela não querer a ajuda do Bill... Está mais do que claro que ele está sendo sincero e com vontade ajudá-lo, seja lá o que for, em qualquer situação. E, além disso, o Bill realmente acatou as palavras verdadeiras da Serena e resolveu mudar. Que lindinho *-*

O medo esta estando nos olhos da Serena, com o tempo isso muda, eu acho.
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeDom Set 04, 2011 6:27 pm

Ally Kaulitz escreveu:
Darling-J escreveu:
Certo, a Serena é vítima de violência domiliciar. É a conclusão que eu tiro depois deste capítulo. Só não entendo o motivo dela não querer a ajuda do Bill...

È eu também cheguei na mesma conclusão que você Darling, mas se fosse eu no lugar da Serena também não me sentiria a vontade e muito menos me permitiria a aceitar uma ajuda, principalmente de uma pessoa que sempre se mostrou indiferente a dor dos outros, ainda mais se fosse ela própria a causar essa dor. o Bill por mais sincero que esteja sendo e por mais que ele "sofra" por ela não permitir -se abrir, com ele- deveria ter noção de que não seria fácil, as palavras não o mudaram, apenas mostraram a verdade sobre o que ele se tornou, mudar é algo mais profundo e leva tempo. uma semana não é tempo suficente para tal mudança. As palavras não mudam totalmente uma pessoa, elas mudam a atitude e a partir dai a mudança é pela conta e risco da própria pessoa. Eu pelo menos acho assim.
Mas vindo da dona escritora ai, qualquer coisa é válida a respeito do que está acontecendo com a Serena.

Né?

Mas tipo, a Serena pode não estar sofredo, necessariamente, uma "agreção domiciliar".
Eu conheço uma garota, que se auto-agride por não ter um namorado! O_o'
A Serena pode se auto-agredir por não conseguir ter amigos, ou coisa do tipo...
Aliás, não vamos esquecer que a escritora é a Janaah, que sempre nos surpreende com seus capítulos cheios de mistérios. #MinhaOpinião
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeDom Set 04, 2011 9:19 pm

Ally Kaulitz escreveu:
Darling-J escreveu:
Certo, a Serena é vítima de violência domiliciar. É a conclusão que eu tiro depois deste capítulo. Só não entendo o motivo dela não querer a ajuda do Bill...

È eu também cheguei na mesma conclusão que você Darling, mas se fosse eu no lugar da Serena também não me sentiria a vontade e muito menos me permitiria a aceitar uma ajuda, principalmente de uma pessoa que sempre se mostrou indiferente a dor dos outros, ainda mais se fosse ela própria a causar essa dor. o Bill por mais sincero que esteja sendo e por mais que ele "sofra" por ela não permitir -se abrir, com ele- deveria ter noção de que não seria fácil, as palavras não o mudaram, apenas mostraram a verdade sobre o que ele se tornou, mudar é algo mais profundo e leva tempo. uma semana não é tempo suficente para tal mudança. As palavras não mudam totalmente uma pessoa, elas mudam a atitude e a partir dai a mudança é pela conta e risco da própria pessoa. Eu pelo menos acho assim.
Mas vindo da dona escritora ai, qualquer coisa é válida a respeito do que está acontecendo com a Serena.
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeQua Set 07, 2011 2:01 pm

Darling-J escreveu:
Certo, a Serena é vítima de violência domiliciar. É a conclusão que eu tiro depois deste capítulo. Só não entendo o motivo dela não querer a ajuda do Bill... Está mais do que claro que ele está sendo sincero e com vontade ajudá-lo, seja lá o que for, em qualquer situação. E, além disso, o Bill realmente acatou as palavras verdadeiras da Serena e resolveu mudar. Que lindinho *-*
Olha Iana, estou a um passo de abrir fogo com você y.y É melhor você parar com esta mania chata de dizer que não sabe escrever. Que coisa.



Apoiada, mil vezes apoiada. Essa fic cada vez me hipnotiza mais, Jana. E eu tenho certeza de que se não for em casa, a Serena tá apanhando daquele cara que tava discutindo com ela no primeiro capítulo. O Shad. Não sei, é só uma suspeita.
Continue Jana, eu quero saber qual das apostas está certa. Hm, gente feliz demais quase sempre tá querendo mascarar alguma coisa. Sempre suspeitei NSÇKLSNLK q
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeQua Set 07, 2011 10:58 pm

Ally Kaulitz escreveu:
Darling-J escreveu:
Certo, a Serena é vítima de violência domiliciar. É a conclusão que eu tiro depois deste capítulo. Só não entendo o motivo dela não querer a ajuda do Bill...

È eu também cheguei na mesma conclusão que você Darling, mas se fosse eu no lugar da Serena também não me sentiria a vontade e muito menos me permitiria a aceitar uma ajuda, principalmente de uma pessoa que sempre se mostrou indiferente a dor dos outros, ainda mais se fosse ela própria a causar essa dor. o Bill por mais sincero que esteja sendo e por mais que ele "sofra" por ela não permitir -se abrir, com ele- deveria ter noção de que não seria fácil, as palavras não o mudaram, apenas mostraram a verdade sobre o que ele se tornou, mudar é algo mais profundo e leva tempo. uma semana não é tempo suficente para tal mudança. As palavras não mudam totalmente uma pessoa, elas mudam a atitude e a partir dai a mudança é pela conta e risco da própria pessoa. Eu pelo menos acho assim.
Mas vindo da dona escritora ai, qualquer coisa é válida a respeito do que está acontecendo com a Serena.
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concordo contigo Ally.

que que esse povo ta falando? será que ela é uma mutante? oooooh, -Q
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeQui Set 08, 2011 1:57 am

Darling-J escreveu:
Certo, a Serena é vítima de violência domiliciar. É a conclusão que eu tiro depois deste capítulo. Só não entendo o motivo dela não querer a ajuda do Bill... Está mais do que claro que ele está sendo sincero e com vontade ajudá-lo, seja lá o que for, em qualquer situação. E, além disso, o Bill realmente acatou as palavras verdadeiras da Serena e resolveu mudar. Que lindinho *-*
Olha Iana, estou a um passo de abrir fogo com você y.y É melhor você parar com esta mania chata de dizer que não sabe escrever. Que coisa.

tô com a Dar-J e não abro :B
na minha humilde opinião, a Serena tem que aceitar a ajuda do Bill ._. porque se existe uma certeza nessa vida, é de que as pessoas mudam, e como mudam!
eu quero mais, Janaína (: e me desculpa pelo atraso
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeQui Set 08, 2011 9:34 pm

OAUL

teorias conspiratorias contra Serena Mode on

















*eeudefendendoatesedaparadadesuperpoderloucamente,hoho*
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeQua Set 14, 2011 8:07 pm

quero mais CATE Janete, snif D:
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeSáb Set 24, 2011 8:54 pm

*ascendendo as luzes e dando uma varridinha pelo corredor*
então, alguém ainda vive?
Nem reparem, tô em final de bimestre, isso já explica o fato de a minha pessoa ter ficado esse tempo todo fora da CATE sem atualizações e etc.
Bom, antes de mais nada, quero deixar bem claro que pago o maior pau pra review da Ally. Não pelo fato de ela ter sido escrita, obviamente, por ter ligação direta com o capítulo, mas sim, por experiências próprias. O que você escreveu é o que eu penso meninë Very Happy
QUANTO AO RESTO DE VOCÊS, QUE HISTÓRIA É ESSA DE "ah, mas vindo da Janah tudo é possível"? Tô sofrendo bullying hein? ~brinksbrinks~
Bom, se alguém ainda se dispõe a ler essa coisinha aqui, o próximo capítulo está a disposição de vocês, alright? So, enjoy it Razz




Certainty At The End - Página 4 Sem%252520t%2525C3%2525ADtulo%2525202


- Eu espero que todos vocês estejam com uma ótima base para o trabalho. O desfile será daqui a apenas um mês, uma semana antes da formatura – o professor Guilbert acabara de pronunciar, já ajuntando seus objetos para aguardar o fim da aula. Sua frase provocou uma explosão de burburinhos pela sala, onde a preocupação parecia ter infiltrado no rosto de cada aluno. O professor logo concluiu que seu pedido não fora atendido, e que quase todos dali haviam deixado seus projetos para serem discutidos de última hora.
- Jovens... – ele sussurrou para si mesmo, revirando os olhos e sentando-se na beirada de sua mesa.
Todos haviam saído de seus lugares para procurarem suas duplas e tentarem discutir fervorosamente sobre o que iriam fazer e o que iriam utilizar em seus trabalhos. Todos, menos dois alunos, que se encararam de maneira cúmplice e sorriram logo em seguida, voltando a se acomodarem em suas carteiras e se ocuparem com algo totalmente desinteressante, apenas para passarem o tempo.
- Bill, posso lhe fazer uma pergunta? – o professor Guilbert havia se aproximado de repente, assustando o garoto que até então estava distraído brincando com o chaveiro de sua mochila.
- Claro professor – Bill arrumou sua postura, a fim de ouvir com atenção o que seu professor queria lhe perguntar.
- Você e Serena... Sabe, vocês não estão discutindo agora, nem nada... Por algum acaso... Quer dizer, vocês sabem que são meus alunos preferidos e...
- Pode ficar tranquilo, senhor Guilbert – Bill o interrompeu, abrindo seu enorme sorriso – Hoje será o último dia em que eu e Serena iremos sentarmos juntos para conversar. Amanhã mesmo já começaremos a montar nosso modelo. Está tudo pronto no papel. Agora, é só partir para a prática – Bill terminou, mandando uma piscadela rápida ao seu professor. Este imediatamente mudara seu semblante preocupado para uma expressão completamente iluminada por seu sorriso simpático.
- Eu confio em vocês dois. Boa sorte no desfile – o professor Guilbert anunciou, já se afastando de seu aluno.
- Obrigado senhor Guilbert, de verdade – Bill sorriu, ouvindo o sinal soar e vendo o professor se afastar, ainda com um olhar cúmplice sobre si.
- O que ele queria? – Serena perguntou a Bill segundos após a saída de metade da sala, tempo que ela levara para chegar até a carteira do garoto.
- Saber se já estávamos com alguma coisa pronta porque éramos os únicos que não estavam loucos discutindo sobre alguma coisa agora – ele anunciou, provocando gargalhadas de ambos.
- E o que você respondeu? – Serena lhe indagou enquanto caminhavam para fora da sala.
- Que começaríamos a montar tudo amanhã. Só disse a verdade. Precisava ver a mudança na expressão dele, foi hilário... Temos alguém do comitê docente nos apoiando, querida companheira de dupla. Vamos fazer por onde para tentarmos ganhar isso – Bill sorria discretamente, exalando confiança em suas palavras enquanto andava rumo ao seu carro.
- Bill, isso não é uma competição por vida ou morte. São apenas roupas – Serena revirou os olhos, sorrindo da atitude egocêntrica do colega.
- Vamos fingir que seja. E não são apenas roupas! É a oportunidade do nosso futuro acadêmico! Sabemos que o que faremos será o melhor e ponto final – Bill disse, desativando o alarme de seu Audi e dando a volta para abrir a porta do passageiro para Serena, em um ato de cavalheirismo.
- Você e esse seu egocentrismo irritante... Você poderia ter se livrado dele como se livrou de metade da sua personalidade insuportável – a garota declarou sorrindo após a entrada de Bill no veículo.

Muita coisa havia mudado em trinta e um dias.
Nenhuma outra conversa séria ocorreu entre os dois após Bill ter declarado pela primeira vez que havia mudado. Serena nunca o questionou diretamente quanto a essa mudança, muito pelo contrário: ela agia com sensatez. Sabia que o tempo que teria de conviver com Bill seria maior agora, exatamente por causa do planejamento do modelo para o desfile do projeto. Sabia que perceberia alguma mudança clara de comportamento em Bill apenas com o passar do tempo. E então, foi isso que ela deixou que acontecesse: Serena esperou que o tempo passasse.
Com isso, Bill se revelava uma outra pessoa. Ninguém poderia afirmar que sua mudança estava sendo drástica, pois era ela lenta e gradativa. Sua arrogância parecia ter sumido completamente. Seu ar violento, superior, eram coisas que não existiam mais. Serena encontrava-se imensamente feliz com essa mudança, mas mal sabia o preço que Bill estava pagando por ela.
Naquele dia, eles iriam almoçar juntos para, logo após, saírem pela cidade à procura dos materiais para a montagem do vestido. Enquanto conversavam, ambos riam e discutiam sobre coisas banais, ou até mesmo sobre sua convivência no último mês.
Serena havia “re-conhecido” Bill. Ele era outro garoto ao seus olhos, completamente diferente do que ela havia conhecido em todos esses anos, presenciando diariamente cada tipo de atitude que ele tomava. Ela sabia seu tipo de comida preferido, sabia que ele era vegetariano, conhecia seus lugares prediletos na cidade e confiava nele cada vez mais, assim como ele, um dia, esperara que fosse acontecer, e ela, inconscientemente, estava atendendo ao seu pedido.
Bill, por outro lado, se encantava por conhecer melhor a garota que ele sempre odiou por todos esses anos. Ria-se dele mesmo, vendo o quão contraditório ele estava sendo por isso. Havia descoberto que a cor predileta de Serena era a cor alaranjada, e que ela não gostava nem um pouco de filmes românticos. As risadas que antes o irritavam agora eram capazes de provocar-lhe uma crise de risos juntamente com a garota.
Ambos sabiam somente as melhores coisas um do outro. Ainda havia muito do que saber, muitas dúvidas ainda precisavam ser esclarecidas, e todos os dois sabiam disso. Porém, eles preferiam adiar esse momento. Tudo estava bom e agradável da maneira como estava acontecendo.
Serena Milicevik e Bill Kaulitz haviam conseguido se tornar amigos.

Após o período de trabalho de Serena, Bill se ofereceu para buscá-la na grande loja de Joseph. Aproveitando a situação, Serena perguntou se ele, por acaso, havia guardado algumas das grandes sacolas plásticas que lhe chegavam do exterior trazendo encomendas, ou mesmo se ele tinha algumas sacolas reservas que, mais tarde, seriam utilizadas para se colocar lixo. O velho Joph cedeu aos jovens mais de trinta sacolas. Eles sabiam que não utilizariam tudo isso, mas ficaram muito gratos. Sem vergonha nenhuma, Serena dependurou-se no pescoço de seu chefe e deu-lhe um demorado beijo no rosto, ao passo em que Bill revirava os olhos e pedia desculpas pela indelicadeza da nova amiga. Mas Joseph de nada reclamou, muito pelo contrário: ele estava feliz de ver a quantas andava a nova amizade de sua nova funcionária e de seu melhor cliente. Isso porque Joph já era um senhor de idade, bem vivido e feliz, embora tenha perdido sua esposa há alguns meses atrás. Conseguia ver nas pessoas o seu real comportamento, sua sinceridade, ou mesmo, suas mentiras. Conhecia Bill muito bem, e sabia que ele não era um garoto fácil de se lidar. Estava impressionado com a mudança que Serena lhe causara, e ao mesmo tempo, estava feliz. Joseph sempre foi capaz de ver algo especial em Serena, mas ao mesmo tempo, sabia que ela escondia algo. Assim como Bill, ele notara sua mudança de comportamento, que inclusive, era extremamente clara em alguns dias. Notava seus novos hematomas, mas nada podia dizer. Isso se esclareceria com o tempo, e agora, ele sabia que os dois seriam capazes de cuidar um do outro.

- Ah, que dia longo! – Serena exclamou, esparramando-se de maneira engraçada no grande sofá da casa de Bill. – Tom ainda não chegou? – ela perguntou.
- Ainda não. Ele iria ficar até mais tarde na universidade para resolver alguns problemas de um trabalho, não sei ao certo. Daqui a pouco ele aparece – Bill respondeu, sentando-se ao lado de Serena da mesma maneira despojada.
- Bill... Parabéns pra gente. Fizemos um grande trabalho nesse último mês, onde a primeira etapa foi concluída com êxito hoje – Serena ergueu uma de suas mãos para bater infantilmente no braço direito de Bill. Este riu com a situação.
- Concordo. Inclusive, eu acho que essa situação merece ser comemorada com um determinado tipo de suco... – ele riu baixinho, levantando-se do sofá, e logo, sentindo Serena grudada em sua cintura.
- Você não está brincando, está? Você fez mesmo? – Serena abrira um sorriso de criança, fazendo Bill rir com vontade de sua expressão enquanto caminhavam juntos de maneira desajeitada até a cozinha.
- Bom, eu comprei, até porque não sei fazer isso... Mas consegui arrumar o suco de maracujá que você tanto gosta – Bill revirou os olhos, abrindo sua geladeira e revelando a fartura de alimentos ali presentes, para logo em seguida, pegar a caixa de meio litro de um suco industrializado. Tudo isso era acompanhado por Serena, que já havia se sentado em uma das longas cadeiras próximas ao balcão e batia palmas feito uma criança, mania adquirida com a convivência que estava tendo com Bill.
- Ah Bill, você até que não é ruim como os outros dizem, sabia? – Serena declarou com um sorriso vasto em seu rosto, enquanto Bill servia o líquido em dois grandes copos. Ele repousou todos os objetos no balcão e manteve-se de pé defronte a garota. – Então, iremos brindar? – Serena perguntou, o encarando divertidamente, mas logo, mudando sua expressão, percebendo que Bill permanecia sério.
- Serena... Obrigado – ele disse, após um longo suspiro.
- Obrigado? Por que? Eu fiz alguma coisa e não estou sabendo? – ela apenas erguera uma sobrancelha, em dúvida da resposta que ouviria.
- Você... Eu estou bem melhor agora que decidi ao menos tentar ser outra pessoa. Obrigado por ter sido quem você sempre acreditou que apareceria para mim e me faria ver a realidade – Bill sorriu de maneira tímida, controlando ao máximo seus impulsos.
- Ah sim, de nada – Serena riu baixinho, encarando o copo que se encontrava à sua frente por poucos segundos, e logo depois, voltando a encarar Bill.
Naquele momento, a atmosfera no ambiente mudara, e isso era perceptível para ambos.
Serena levantou-se vagarosamente de onde estava acomodada, ficando bem mais próxima e mais baixa que Bill. Ficou encarando o chão abaixo de si por longos segundos, até erguer a cabeça e chocar seu olhar contra o dele.
Bill, ao se deparar com aqueles imensos olhos verdes, suspirou pesadamente, abrindo um sorriso mínimo logo em seguida. Com cuidado – e até um pouco pesaroso -, Bill ergueu seu braço direito, colocando uma fina mecha de cabelos loiros pertencentes a Serena atrás de sua orelha. Ele permaneceu com a mão no rosto da garota, afagando-lhe as bochechas de leve com seu polegar. Serena soltou uma risada curta, nasalada e inaudível, abaixando um pouco a cabeça e fechando os olhos. Logo, Bill aproveitou-se da situação, abaixando-se rapidamente e juntando seus lábios aos de Serena.
Tudo se assemelhava a um primeiro beijo: os dois estavam com um pouco de vergonha, estavam nervosos. Mas ambos desejavam aquilo há muito tempo, e mesmo que não quisessem admitir, já sabiam que um sentimento diferente havia surgido entre eles. Os corações dos dois jovens encontravam-se igualmente acelerados, batendo num ritmo descompassado e alegre, com a certeza de que haviam encontrado seu complemento.
Com cuidado, Bill envolveu a cintura de Serena com sua mão livre, aproximando-a mais de si. A garota, por outro lado, não sabia ao certo o que fazer e se contentou em pousar uma de suas mãos levemente no ombro de Bill, acariciando-o ternamente com a outra mão, que se encontrava em sua nuca agora.
Em nenhum momento, aquele beijo adquiriu um aspecto mais rápido ou mesmo indigente; fora o beijo mais terno que ambos haviam protagonizado até então, e eles estavam felizes com isso. Surpresos e felizes, diga-se assim.
Os segundos pareceram intermináveis até que o barulho da chave girando na tranca da porta de entrada se fizesse presente.
Bill e Serena sentaram-se o mais rápido e formalmente que podiam, tratando logo de se ocuparem com o suco antes servido e que fora completamente esquecido devido ao último acontecimento entre eles.
- Bill? – Tom chamara pouco antes de bater a porta.
- Estou na cozinha – Bill declarou com um pequeno “bigodinho” de suco, fato que fez Serena rir baixinho, logo em seguida fazendo um sinal de que sua boca estava suja.
- Oi para você e... – a voz de Tom se aproximava cada vez mais, até sumir no momento em que ele estacou na soleira da porta da cozinha, percebendo que seu irmão não era o único na casa – Oi Serena – Tom sorriu gentilmente, não convencendo Serena totalmente de que aquela era uma gentileza verídica.
- Oi Tom – Serena o cumprimentou de maneira formal.
- Conversando sobre o trabalho de novo? – Tom jogou a pergunta no ar, deixando claro que aceitaria a resposta de qualquer um dos dois que ali estavam.
- Sim – Bill respondeu, observando o irmão enquanto este pegava uma generosa xícara de uso pessoal e servia-se do suco que se encontrava no balcão.
- Aquela parafernália toda na sala é de vocês? – ele questionou, encarando o irmão, e logo em seguida, olhando demoradamente para Serena, o que a deixou um pouco desconfortável.
- Exatamente. Não se preocupe que daqui a pouco eu vou juntar tudo e levar lá para cima – Bill respondeu, sorrindo despretensiosamente.
- Tudo bem então... Vou subir e tomar um banho, o dia foi exaustivo – Tom anunciou, andando até a pia da cozinha e enchendo sua xícara de água, apenas. – Caso eu demore muito e você já tenha tido de ir embora, até depois Serena – Tom declarou, andando até a garota e dando-lhe um beijo no rosto antes de seguir para o segundo andar da casa.
Após o cômodo ter sido deixado por Tom, o silêncio se instalou. Durante alguns segundos, pôde-se ouvir o barulho de seus pés chocando-se contra os degraus da escada, mas depois disso, nenhum som se fazia mais presente.
Serena terminou de beber o líquido presente em seu copo, lutando para distinguir a sensação maravilhosa de tomar seu suco preferido versus a sensação de borbulhas em seu estômago. Ela ao menos sabia que as borbulhas não representavam nenhum tipo de mal estar.
- Bom, eu tenho de ir então – ela declarou um tanto enrubescida, recebendo apenas um meneio positivo de cabeça por parte de Bill. Este acompanhou-a até a porta, onde ambos ficaram parados por poucos segundos frente a frente, sem saberem ao certo o que dizer.
- Serena, me desc...
- Não peça desculpas por algo que você tenha feito esta noite, a não ser que você esteja muito arrependido disso – Serena o interrompeu, abrindo um sorriso travesso que cintilou no ambiente noturno.
- Então... Ok, não tenho nada pelo que me desculpar – Bill declarou, rindo logo em seguida juntamente com Serena. – Então... Nos reuniremos mais vezes nessa semana?
- Se eu estiver em casa até o amanhecer para não precisar aparecer na faculdade junto com você, pra mim está ótimo – Serena respondeu de maneira irônica.
- Por que existe essa condição? Por acaso você tem vergonha de mim? – Bill perguntou, protagonizando uma espécie de drama barato que fez Serena sorrir abertamente.
- Não... Apenas preciso de um tempo pra colocar na cabeça que eu sou amiga do mau caráter da universidade – Serena gargalhou, virando-se e já caminhando rumo à avenida que lhe esperava.
Tanto Bill quanto Serena sabiam que “amigos” não era mais uma palavra que pudesse os caracterizar. Ambos realmente já sabiam o que sentiam um pelo outro, mas tinham receio de admitir para si mesmos. Eles só precisavam de mais algum tempo para se acostumar com a situação e com o sentimento que ela envolvia. Infelizmente, nenhum dos dois sabia que o tempo era algo perigoso de se lidar.




é óbvio que eu não ia terminar o capítulo com fofuras a miol. Adoro deixar vocês pensando, e pensando, e pensando...
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeSáb Set 24, 2011 9:14 pm

Ô dona escritora, você não está sofrendo bullying não, acho que todas dissemos isso por justamente saber que você é imprevisivel e que geralmente nas histórias que você escreve o que agente pensa ser uma coisa acaba sendo outra, quando não é algo que nos surprrende totalmente. Pelo menos foi isso que eu quis dizer ^^
Enfim, sobre esse capitulo: cara que mudança drástica do Bill e claro que os efeitos só iam ser vistos mesmo com o tempo, nada melhor que o tempo para nos provar quais as inteções das pessoas e qual o nível de uma transformação de alguém que era visivelmente arrogante e prepotente para um garoto doce e atencioso. Mais em relação a Serena a mudança dela é muito mais lenta e gradativa do que a do Bill, não houve muitas mudanças em relação ao comportamente dela com ele a não ser a parte ironica que ficou mais "maleavel", por assim dizer e o fato dela confiar nele, coisa que até então passava longe de acontecer. O que realmente acontece com ela e qual é a situação que provoca os hematomas ainda são um mistério, e eu realmente estou curiosa nessa parte. Pode ser que ela sofra agressão, pode ser que ela corte a si mesma, pode ser aquele idiota que eu esqueci o nome que estava conversando com ela naquele corredor e a fez chorar. Scheisse tem tantas opções que eu fico em dúvida.
Enfim, prossiga Janaah Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeSáb Set 24, 2011 9:22 pm

Estava tudo lindo, maravilhoso e cor de rosa, até essa frase final. THIS IS SO UNFEAR DDD:
Gente, que coisa linda os dois (': Espero realmente que tudo dê certo, e que o Bill esteja preparado psicologicamente pra ajudar a Serena com seja lá o que for que ela estiver passando.
Continua Jana, porque quanto mais capítulos, mais pistas. Quero saber o que se passa com a Serena ):


Última edição por Júlia G. em Sáb Set 24, 2011 9:24 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeSáb Set 24, 2011 9:23 pm

Acho que já matei duas charadas que você fica fazendo durante os capítulos. Uma eu só contei, mas a outra... Bom, prefiro ficar quieta e ler os próximos capítulos e ver se é isso mesmo. Very Happy
Quanto ao Tom, ele sim que é esquisito. Acho que ele não está aceitando o fato que seu irmão está mudando e está apaixonado pela Serena. Sinto que isso vai trazer muitos problemas para o futuro casal...
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeSáb Set 24, 2011 10:57 pm

Bill, por outro lado, se encantava por conhecer melhor a garota que ele sempre odiou por todos esses anos. Riameeeeu pai eterno, quando eu li esta frase a mente gritou "pronto, a Ría entrou na história!" da´na outra linha tinha o "-se" e me matei de rir da idiotice que a minha mente produziu


kralo
eu tive... um prelúdio aqui do porquê dos hematomas
cara, é uma... teoria né, mas não vou colocá-la aqui por medo e vergonha de errar, então vou te mandar uma MP Janness, daí tu me avisas se raspei na realidade ou se ainda estou delirando maravilhosamente
mas eu torço para estar errada
não, Janness, você não é tão má assim
você não pode ser

AI NÃO ME DIGA QUE VOCÊ PODE SER ASSIM TÃO MÁ!!!! POR FAVOR....
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeDom Set 25, 2011 4:41 pm

Ally Kaulitz escreveu:
Ô dona escritora, você não está sofrendo bullying não, acho que todas dissemos isso por justamente saber que você é imprevisivel e que geralmente nas histórias que você escreve o que agente pensa ser uma coisa acaba sendo outra, quando não é algo que nos surprrende totalmente. Pelo menos foi isso que eu quis dizer ^^
Enfim, sobre esse capitulo: cara que mudança drástica do Bill e claro que os efeitos só iam ser vistos mesmo com o tempo, nada melhor que o tempo para nos provar quais as inteções das pessoas e qual o nível de uma transformação de alguém que era visivelmente arrogante e prepotente para um garoto doce e atencioso. Mais em relação a Serena a mudança dela é muito mais lenta e gradativa do que a do Bill, não houve muitas mudanças em relação ao comportamente dela com ele a não ser a parte ironica que ficou mais "maleavel", por assim dizer e o fato dela confiar nele, coisa que até então passava longe de acontecer. O que realmente acontece com ela e qual é a situação que provoca os hematomas ainda são um mistério, e eu realmente estou curiosa nessa parte. Pode ser que ela sofra agressão, pode ser que ela corte a si mesma, pode ser aquele idiota que eu esqueci o nome que estava conversando com ela naquele corredor e a fez chorar. Scheisse tem tantas opções que eu fico em dúvida.
Enfim, prossiga Janaah Very Happy

Como sempre a Ally me poupando palavras. Certainty At The End - Página 4 64929
Mas sério, depois do tão esperado beijo, eu quero saber a cousa dos hematomas logo.
Continua Janaah
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeSeg Set 26, 2011 8:30 pm

Júlia G. escreveu:
Estava tudo lindo, maravilhoso e cor de rosa, até essa frase final. THIS IS SO UNFEAR DDD:
Gente, que coisa linda os dois (': Espero realmente que tudo dê certo, e que o Bill esteja preparado psicologicamente pra ajudar a Serena com seja lá o que for que ela estiver passando.
Continua Jana, porque quanto mais capítulos, mais pistas. Quero saber o que se passa com a Serena ):
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MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 4 Icon_minitimeSeg Out 03, 2011 9:30 pm

Hallo leute, alles gut?
Obrigada pelas reviews em relação ao capítulo e desculpem-me por sempre fazer vocês ficarem com uma pulguinha atrás da orelha após a leitura dos capítulos KKK E Ally, obrigada mesmo por todas as reviews até então, elas têm me tirado as palavras :')
Enfim, não vou embromar muito dessa vez. Esse capítulo é meu preferido dentre todos que já escrevi até então. Espero que vocês continuem com suas suposições malucas (Susi, calma, não vai acontecer o que você presumiu, sério KKK), e só mais uma coisinha: não confiem muito em mudanças drásticas do pessoal dessa fic Wink




Certainty At The End - Página 4 Sem%252520t%2525C3%2525ADtulo%2525201

Era a hora do intervalo de quinze minutos daquela quinta-feira timidamente nublada. Os raios solares opacos rasgavam as nuvens numa calmaria nada cotidiana, iluminando precariamente o campus onde muitos alunos se encontravam agora.
Bill e Serena haviam subido para o corredor do segundo andar de seu prédio de estudos. Era quase igualmente movimentado quanto o primeiro pavimento, tirando as confusões diárias que lá ocorriam.
- E então? – Serena ergueu a sobrancelha, questionando de maneira direta sobre o que Bill queria lhe dizer.
- Serena... Eu... Eu acho que essa não seria a hora de... Você sabe... – Bill começara, apoiando-se na parede e coçando de leve sua cabeça, logo em seguida, sentando-se nos degraus do meio da vasta escada, suspirando pesadamente.
- Eu sei? – Serena questionara de forma confusa.
- Eu... Eu acho que não é certo nós... Enfim, fazermos o que estamos fazendo – Bill disse, fixando seu olhar em um ponto fixo à sua frente, sem dar muita atenção aos que passavam. Sua expressão havia se tornado fria.
- Você quer dizer... – Serena começou.
- O que aconteceu na segunda-feira. Sabe... Lá em casa. Não é certo – Bill declarou, olhando momentaneamente para a garota ao seu lado, e logo em seguida, voltando a apreciar o horizonte estudantil que se estendia em sua frente.
- Ah... Sei... – foram as únicas coisas que Serena fora capaz de pronunciar. Tudo que ela queria era apenas uma explicação, mas parecia que até para fazer um pedido desses, suas palavras haviam lhe fugido.
Foi então que Tom surgiu ao pé da escada, rindo escandalosamente em companhia de três outros garotos, todos eles maiores do que o próprio Kaulitz. Com certeza, ele havia acabado de concluir uma de suas formas de agressão física e/ou verbal no corredor abaixo, satisfazendo-se com isso. Serena bufou baixinho e revirou os olhos. Porém, assim que avistou o irmão, Bill se levantou rapidamente, descendo dois ou três degraus e apoiando-se na parede ao seu lado, sem tirar os olhos do irmão nem mesmo por um segundo. Tom, por outro lado, resolveu seguir em frente em seu percurso, e nem ao menos pôde desviar seu olhar e notar a presença de seu irmão. Bill pareceu suspirar aliviado, sentando-se novamente logo em seguida. E então, um emaranhado de questões sem resposta na mente de Serena entrou em ordem e adquiriu somente uma solução imediata.
- É isso – ela simplesmente declarou, voltando a chamar a atenção do Kaulitz mais novo para si.
- O que? – ele questionou.
- Seu irmão. Você seria uma vergonha para ele, o decepcionaria se deixasse de ser esse idiota que você sempre foi.
- Serena, não é...
- Não ouse falar que não é isso, Bill – Serena havia se levantado, descendo alguns degraus com rapidez e parando a alguns poucos centímetros de distância de Bill. – Percebi sua reação, foi algo óbvio! Sabe-se lá o que aconteceria entre os irmãos Kaulitz se um deles se tornasse um idiota apaixonado, não é? Aliás, você tem certeza que o ódio que você sentia por mim sumiu completamente? Não! – Serena exclamou ao perceber que Bill estava prestes a lhe questionar. – Já sei! Aquele ódio foi substituído por tolerância, é isso! Até porque se precisa de tolerância para trabalhar em grupo, não é? – Serena levantou o tom de voz de forma gradativa, quase chamando a atenção dos alunos que por ali passavam. Ela suspirou de forma trêmula, tentando controlar o nervosismo que lhe aflorava e fazia com que os dedos de sua mão tremessem de maneira descontrolada.
- Você... Você acabou de dizer que praticamente duvida do que aconteceu em minha casa – Bill começou num tom de voz baixo, parecendo refletir sobre cada uma de suas palavras antes de proferí-las. Enfim, teve coragem de levantar seu rosto, logo em seguida também erguendo-se do chão e ficando alguns centímetros mais alto que Serena. – Você acha que aquilo foi normal, algo que eu faria com qualquer outra garota? – ele perguntou, também erguendo o tom de voz sem querer.
- Eu não acho, Bill. Eu tenho certeza – Serena o respondeu de maneira fria, fazendo com que os olhos do rapaz adquirissem um espanto momentâneo.
- Tudo bem, então. O problema não é mais meu se você mesma se julga uma qualquer – Bill dissera, descendo as escadas e passando por Serena. Esta fechou os olhos e realizou uma pequena contagem mental para evitar seu estresse e o choro que agora teimava em tentar escapar.
Após isso, Serena abriu os olhos e realizou um pequeno exercício de respiração: inspirou e expirou três vezes. Três demoradas vezes. E somente após isso, ela virou-se para descer as escadas. Porém, Bill ainda estava ali, parado atrás dela, carregando consigo uma expressão cheia de pesar. Eles se entreolharam por alguns segundos, mas nada disseram. A garota começou a descer os degraus que lhe eram necessários, mas quando ia passar pelo mesmo degrau em que Bill estava parado, este lhe interceptou.
- Não era isso que eu queria dizer – ele suspirou.
- Era. Era isso sim – ela respondeu, fazendo um movimento violento com seu braço, a fim de que Bill lhe soltasse. – Aproveita que o nosso modelo está todo pronto e comece a montar ele. Comece e termine. Faça-o totalmente sozinho, e eu juro que faço questão de entregar um relatório ao senhor Guilbert, dizendo que eu fui a companheira de dupla mais irresponsável que você já teve em todos esses anos.
- Serena...
- Você não precisa mais de mim, Bill. Em nenhum sentido. Nunca precisou... – ela riu de maneira irônica. – Olha... Não precisa falar comigo, ok? Acho que isso vai te causar uma vergonha insuperável na sua vida – e dizendo isso, Bill assistiu Serena caminhar até sumir completamente de sua vista.

O manequim se encontrava em algum canto da vasta garagem, bem afastado dos dois veículos que ali jaziam. Uma mesa improvisada fora montada ali, tendo sobre si vários materiais que pudessem ser necessários para colocar a montagem do vestido em prática. Porém, nada era tão fácil quanto parecia.
Bill era bom para realizar cortes simétricos. Também era bom para definir as direções que os materiais tomariam e que textura eles deveriam ter. Porém, nada se fixaria ou se emendaria por conta própria, e muito menos se colocaria no manequim plastificado por livre e espontânea vontade. Ele precisava de ajuda, e algo estranhíssimo era, enfim, admitir isso para si mesmo.
Com raiva, fincou a ponta da tesoura com força na tábua de madeira que repousava sobre três cadeiras vindas de um velho conjunto que ficava guardado na garagem. Suspirou de maneira tensa, colocando seus cabelos para trás e sentando-se no chão, apoiando seus pulsos por sobre seus joelhos dobrados.
Naquela manhã, havia acabado com absolutamente tudo que ele pensara que poderia ter início. Mas Serena estava certa, só para variar.
Bill ainda se encontrava estranho por estar sentindo algo, e ele deveria se livrar dessa sensação. Mas era impossível; já havia maquinado de diversas maneiras como faria isso, assim como já havia tentado imaginar diversas vezes a reação de seu irmão ao saber que seu cúmplice de canalhices havia se tornado alguém direito. Porém, o término de ambas as situações não era nada agradável em sua mente, o que lhe fazia presumir que também não seria se ocorressem na realidade.
Ouviu passos descendo a escada da casa para a garagem, e logo, pôde ouvir Tom chamando por seu nome.
- Estou aqui na frente, Tom – Bill anunciara, derrotado.
- Ué... Cadê sua parceira de dupla? Não te vi com ela hoje – Tom proferiu, analisando de forma desprezível o croqui que se encontrava fixo com um pequeno pedaço de fita adesiva na parede à sua frente.
- Ela não pôde vir hoje – o gêmeo mais novo mentiu.
- Hm... Vocês já...? – Tom não terminara a pergunta, limitando-se apenas a olhar o irmão com um sorriso extremamente malicioso em sua face, acompanhado pela casual movimentação febril de seu piercing labial, realizado por sua língua.
- Não, Tom. Nada aconteceu – Bill respondeu de maneira baixa. Aquela pergunta havia lhe irritado, assim como qualquer outra coisa que tenha acontecido desde que adentrara aquela garagem e concluíra que não era bom o suficiente quando estava sozinho.
- Por enquanto, não é? – Tom insistiu.
- Por que você quer saber disso? – Bill questionou um pouco mais alto, levantando-se de onde estava.
- Uol, calma aí, Bill. Foi só uma simples pergunta... E não é óbvio? Você vai acabar comendo essa garota, mais cedo ou mais tarde – Tom deu de ombros, encarando de maneira débil o manequim à sua frente.
- Você poderia, por favor, evitar falar nessa garota? E mais ainda, falar desse jeito? Eu agradeceria – Bill bufou, lutando contra sua imensa vontade de socar qualquer coisa presente ao seu redor, até mesmo seu próprio irmão.
- Por que eu evitaria? Você por algum acaso se apegou à essa garota, Bill? – Tom perguntara, a seriedade tomando conta de sua expressão.
- É óbvio que não – Bill respondera num tom debochado, fazendo seu irmão rir logo em seguida.
- Que bom. Seria um tanto engraçado assistir você virando... Sabe, um idiota sentimentalista – Tom conteve uma gargalhada, ao passo em que Bill repuxava um sorriso em seus lábios no lugar de tentar imaginar a cabeça de seu irmão sendo arrancada de seu pescoço.
- E se... E se isso acontecesse, Tom? – Bill perguntou impulsivamente, se arrependendo quase que por completo logo em seguida.
- Bom... Provavelmente eu te desconsideraria como irmão – Tom respondeu de maneira despreocupada. Porém, manteve sua sobrancelha esquerda erguida durante todo o tempo. Sinal de desconfiança.
- Nossa, seria para tanto assim? – Bill insistiu, abaixando-se e remexendo em algumas sacolas plásticas para desviar sua atenção de seu gêmeo mais velho, assim como esconder sua expressão facial que denunciava desprezo a cada palavra proferida por Tom.
- Nós não passamos por tudo que fomos obrigados a passar dentro daquele lugar para depois jogarmos tudo pro alto, Bill. Não fomos alvo de chacotas no início de tudo, para logo depois, conquistarmos o nosso lugar e deixar isso de lado por conta de um “amor verdadeiro”, se é que essa merda existe – Tom deu uma leve risadinha nasalada, enquanto Bill continha-se ao máximo para não abrir a boca e acabar brigando com seu irmão. – Eu nunca abriria mão do meu posto naquela universidade por conta de alguém, Bill. E seria uma verdadeira decepção pra mim caso você fizesse isso. Eu me lembro de absolutamente tudo que você passou antes de eu entrar naquele lugar, e eu não acho que você gostaria de reviver tudo outra vez – Tom dissera calmamente, ao passo em que Bill abandonou sua ocupação, levantou-se e encarou o irmão com um sorriso enorme em seu rosto.
- É assim que se fala, Kaulitz – Bill anunciou, abraçando seu irmão com força, dando-lhe tapinhas cordiais em suas costas.
- Que bom que concorda, Kaulitz – Tom anunciou, soltando-se do irmão e saindo da garagem.
Ao invés de sumir, o sorriso na face de Bill apenas aumentou. De repente, tudo voltava a fazer sentido.

- Você não vem? – Tom perguntou ao irmão, que permanecia parado na lateral de seu carro, logo após chegarem até a universidade.
- Não... Eu preciso resolver umas coisas, pode ir na frente – Bill respondeu, simplesmente.
Tom dera de ombros, logo caminhando rumo aos seus “fiéis escudeiros” que se encontravam um pouco mais a frente. Bill apenas permanecera ali, observando todos os movimentos de seu irmão, certificando-se de que ele estaria em seu campo de visão o tempo todo.
Pouquíssimos minutos depois, o clássico e lustroso Impala 67 de Serena surgiu rugindo pelo estacionamento. Bill abaixou a cabeça e riu de maneira discreta, para logo após, correr até o carro de Serena, que mal havia sido desligado após sua parada.
- O que você quer? – Serena perguntou ainda dentro do veículo, antes de fechar o vidro de seu carro e sair de seu interior.
- Morrer de vergonha – Bill respondeu com um sorriso enorme em seus lábios, somente após Serena estar fora de seu veículo com sua mochila pendurada em seu ombro direito, encarando-o com uma enorme expressão de dúvida.
- Você o quê? – ela questionara, somente para ter a certeza de que havia escutado tudo da maneira correta.
- Você já viu que meu irmão está bem na divisa dos prédios dois e três, aqui pertinho? – Bill questionou, sem abandonar em momento algum o sorriso do qual fazia uso.
- Vi – Serena o respondeu em um tom de voz estranho, achando que Bill havia tomado algo que não devia.
- Você está ciente de que o campus todo está lotado? – ele perguntou.
- Bill, o que você tomou antes de vir pra...
Serena não pôde terminar sua frase pelo fato de a boca de Bill agora encontrar-se colada na sua. Ela permaneceu com seus braços rígidos, colados ao corpo; somente correspondia ao beijo de Bill de uma maneira um pouco estranha, até mesmo para ela.
Gradativamente, ambos começaram a ouvir burburinhos por todo o campus, e o som de tal coisa somente ia aumentando. Metade das pessoas assobiava; a outra metade batia palmas. E após longos segundos, Bill selou o beijo, deixando com que um sorriso travesso brincasse em seus lábios.
- Que... Que merda foi essa? – Serena perguntou, ao passo em que suas bochechas encontravam-se extremamente vermelhas com a concentração de pessoas que havia se formado por ali.
- Essa foi uma das melhores merdas que eu fiz na vida até agora – Bill sorriu, passando um de seus braços por sobre o ombro de Serena, caminhando calmamente para o interior da universidade.
- Bill...
- Me diz do que você vai reclamar agora, Milicevik. Qual vai ser seu argumento para não querer ficar comigo? O de que eu sou o mesmo idiota mau caráter de sempre? O de que eu tenho vergonha de você? Ah, por favor, venha conversar comigo somente quando tiver novos argumentos, ouviu bem? – Bill declarou de maneira séria, enquanto Serena permanecia com a expressão petrificada por espanto, deixando com que um sorriso fosse capaz de quebrar essa sensação pouco a pouco.
- Você é demente, Kaulitz. Demente – ela declarara encarando Bill, que ainda sustentava aquele mesmo sorriso satisfeito, passando por vários estranhos que lhe davam tapinhas nas costas e lhe parabenizavam pela conquista.
- Isso não é um bom argumento – ele disse, enfim olhando-a.
- O que você quer com isso? Tentar convencer toda essa gente de que eu sou apenas mais uma de suas conquistas baratas? – ela questionou.
- Você sabe muito bem que eu não faço a mínima questão de exibir minhas conquistas baratas, e muito menos saio andando abraçado com elas pelos corredores da universidade – Bill respondeu calmamente.
Os dois haviam chegado à divisa dos prédios antes citada por Bill, a fim de irem para sua sala. Não muito longe de si, Bill avistou Tom com uma expressão quase inenarrável; parecia uma mistura de ódio e asco. Bill não pôde fazer outra coisa a não ser mover sua boca e pronunciar um "estou deserdado" rumo ao irmão, trazendo em seu rosto o sorriso mais sacana que podia, e logo depois, voltando sua atenção para Serena.
- Ok, agora eu fiquei sem argumentos – Serena disse, enquanto os dois rumavam até a sala ao fim do corredor do lado esquerdo no primeiro andar.
- Pode ficar sem argumentos quanto a isso. Apenas não fique sem palavras quando lhe perguntarem se está namorando comigo.
Serena estacou no lugar, fazendo Bill se atrapalhar em seu percurso, e logo depois, começar a rir.
- O que você disse, Kaulitz? – Serena permanecia com as duas sobrancelhas erguidas, tamanho o choque que lhe percorrera.
- Eu acabei de dizer que você é minha mais nova namorada, Serena Milicevik. A não ser que você não me queira mais.
Bill simulara uma carinha de pena, enquanto Serena adquiria forças e a certeza mental de que poderia se mover. Após constatar que sim, ela se aproximou de Bill, apertando-lhe as bochechas com as duas mãos, e logo em seguida, usando toda a força que poderia concentrar em seu punho direito para bater em seu braço.
- Ok, acho que isso é um sim – Bill disse, sem nem ao menos esfregar o braço, deixando claro que o golpe de Serena havia se assemelhado ao toque de uma pena.
- Isso é pra você parar de me fazer de idiota. Merda Bill, ontem você queria evitar de ser visto comigo, e hoje fala isso? – Serena declarou inconformada, enquanto Bill segurava de maneira óbvia algumas risadas.
- Ok, agora eu tenho a certeza de que é um sim – ele dissera, provocando risos entre ambos enquanto retornavam a caminhada para a sala.
- Você me paga, Kaulitz – Serena disse.
- Pelo o quê? Por ser perfeito demais pra ser seu? Ou eu realmente estou te devendo algum dinheiro e não me lembro? – ele disse, de maneira convencida e igualmente irônica.
- Não – Serena se desvencilhou de seu abraço, antes de adentrarem a sala – Te mato por ter me feito passar pelo maior vexame em todos esses anos de faculdade. Fala sério, no meio do campus?! Não dava pra ter sido em outro lugar?
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