TH BRASIL OFICIAL - Fórum
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.


Fórum Oficial do Tokio Hotel no Brasil - TH BRASIL OFICIAL FÓRUM
 
InícioPortalÚltimas imagensRegistarEntrarIr para o site@THBRASILOFICIALFacebook

 

 Certainty At The End

Ir para baixo 
+17
DaDa Kaulitz
Darling-J
DesiiH k.
Júlia G.
jtsylar
déec .
Susi Ficwhiter
Sara Kaulitz2
mari lanza
Catarina Kretli
Kamila Schafer
Ilana
Evelyn Kaulitz
Patty Back
/anna.
Miilena
Janaína C.
21 participantes
Ir à página : Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6, 7  Seguinte
AutorMensagem
/anna.
Big Fã
Big Fã
/anna.


Número de Mensagens : 322
Idade : 30
Localização : Rio Grande do Sul
Data de inscrição : 03/04/2010

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeSex Nov 11, 2011 12:21 am

meu deus, a pessoa some por uns tempos e quando volta já aconteceu tudo isso!
Tom é um pateta, mas até o fim da fic ele muda Razz
Bill mudou tão rapidamente :B e pra variar está super afofável de novo, Janaína domina essa arte!
essa briga ai hein, Bill só deixou o Tom sozinho porque sabe que ele está bem, vaso ruim não quebra com tanta facilidade assim eoaiueoauhe
e assim, ONDE É QUE ESTÁ O CAPÍTULO PARA O QUAL DEVERÍAMOS NOS PREPARAR PARA TUDO?
[mineirês] demora não, sô [/mineirês] e ai, estou aprendendo bem? ok, como mineira sou uma ótima gaúcha, eu sei ):
POSTA, JANAÍNA Very Happy
Ir para o topo Ir para baixo
Janaína C.
Ao extremo
Ao extremo
Janaína C.


Número de Mensagens : 4297
Idade : 29
Data de inscrição : 26/11/2008

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeDom Nov 20, 2011 2:48 pm

Heei minhas lindas, vocês ainda acompanham isso? KKKKK
Bom, eu relação aos comentários gerais: se acalmem. Como a senhorita Analice mesma disse, vaso ruim não quebra e o Tom não morreu. Ainda KKKKKKKKKK brinks.
Well, em relação ao tempo de postagem, tenho certeza que todas vocês compreendem que o final do ano é o período em que você, definitivamente, mais estuda. Por isso as postagens estão meio --absolutamente-- atrasadas e a minha escrita para outros capítulos empacou. Tenho certeza de que no próximo mês, isso muda Wink
No mais, vamos agora ao capítulo mais esperado né? até parece, pf. Hã, como eu sou dona da fic, EU FAÇO O QUE EU QUERO AQUI e oi não sou rebelde (?) esse capítulo vai ser narrado em primeira pessoa y.y Bom, só posso dizer que a intenção é causar em vocês a mesma reação que tiveram no epílogo, de entender o ponto de vista de quem narra e sentir a sua personalidade. Além disso, o capítulo tem a possibilidade de ser dividido em duas partes, mas ainda vou analisar essa opção. É, acho que é só isso.
Obrigada a todas vocês que acompanham, beijos, e boa leitura (:




Certainty At The End - Página 6 Sem%252520t%2525C3%2525ADtulo%2525201


Precisa de mim por lá? Que garoto estúpido.
Eu poderia estar gastando o meu tempo com inúmeras outras coisas agora, mas não. Cá estou eu, Serena Milicevik, a caminho de mais uma sessão de teatro gratuito para a sociedade. Ou no caso de agora, apenas para uma pessoa: Eu mesma.
Ele devia achar que eu era uma estúpida, com certeza. Deveria achar que eu era o ser humano mais ingênuo que pudesse vir a existir. Bom, não sei a quem devo agradecer por ter tantos traumas na minha vida, e exatamente por isso, ter a merda da personalidade que eu tenho onde eu não possa confiar em ninguém e, tampouco, ser enganada. Coitado do Bill...
Será mesmo que ele achava que eu não sabia o que ele pretendia ou planejara desde o início? Será mesmo que ele achava que estava sendo realmente fácil me domar dessa maneira? Vejam só quem é o ingênuo da história!
Sorri fracamente, revirando os olhos, provavelmente tendo de percorrer mais cinco minutos até chegar à chácara.
Eu até que poderia gostar de Bill, mas... Acho que existem dois fatores fundamentais que não deixem com que eu sinta isso. O primeiro seria o fato de ele ser a pessoa mais detestável e desprezível que eu já tenha conhecido na vida. O segundo seria o fato de que meu cérebro sempre fale mais alto que qualquer sentimento presente em meu interior. Se é que existe algum, afinal.
Bill conseguia mentir muito bem. Nesse quesito, eu realmente tirava o chapéu para suas performances diárias.
É claro que eu não poderia negar suas qualidades exclusivamente externas: aquele garoto era gostoso pra caralho. Fora isso... Bom, já citei que o admiro quanto à sua capacidade teatral, então, acho que não tenho mais nada a dizer.
Falando assim, parece até que eu desejo que ele seja atropelado por um rolo compressor a qualquer momento. Bom, não é bem assim; eu só estou evitando maiores sentimentos. Quanto menor o voo, menor a queda.
Parei meu carro momentaneamente em frente ao grande portão da chácara, buzinando de maneira contínua até que a grande peça metálica pusesse-se em movimento. Percorri a pequena trilha asfaltada especialmente para a passagem dos carros de maneira lenta, observando um carro desconhecido estacionado um pouco mais a frente, enquanto ouvia o grande portão chocando-se contra a parede, acabando de ser completamente fechado. Desliguei o carro e saí logo em seguida, sem me preocupar em pegar minha bolsa ou mesmo meu celular, que estava posto de maneira irregular e desajeitada no banco do passageiro. Apenas fechei as janelas e peguei um moletom que estava jogado no banco de trás, vestindo-o assim que abandonei meu veículo.
A brisa provinda da madrugada atingiu meu rosto de maneira tímida, provocando uma momentânea sensação de ardor. Um arrepio involuntário percorreu meu tronco, fazendo-me apertar mais meus braços contra o mesmo. Segui em passos mais rápidos até a casa onde as luzes se encontravam acesas pelo lado de dentro. Eu não queria morrer de hipotermia ali mesmo.
Já próxima da porta, pude ouvir algumas vozes.
-... E dessa vez, vocês passaram dos limites. Isso poderia ter sido mais sério, sabia? – eu não reconhecia a voz. Uma voz masculina, parecendo vir de um homem aparentemente mais velho.
- Está tudo bem Ian, agora dá pra parar de me dar lição de moral? – e esse era um Bill aparentemente irritado se fazendo presente. – Pelo menos agora eu posso falar de maneira normal.
- É claro que pode! Vai ver é porque o seu nariz, milagrosamente, ainda está inteiro – a voz se pronunciou novamente.
Resolvi adentrar o cômodo trazendo todos os olhares para mim. Bill, assim que me viu entrar, abriu seu maior sorriso.
- Bom, me desculpe senhorita, mas eu já estava de saída – o homem disse, erguendo uma maleta branca de porte médio com seu braço direito. – Cuide bem desse rapaz aqui. A situação dele está deplorável – o homem sorriu, passando por mim e me direcionando um olhar simpático, acompanhado por um sorriso bem cuidado.
- A situação dele está deplorável... – Bill o imitou com uma voz infantil, pegando um pequeno controle ao seu lado, o mesmo que fazia com que o portão se abrisse.
Só então, pude encará-lo com atenção e perceber o quão desfigurado seu nariz estava. Além disso, sua mão direita estava enfaixada.
Após alguns poucos segundos, Bill voltou a manusear o pequeno controle. Assim que o portão fora completamente fechado, tudo que sobrara fora o som de pequenas criaturas noturnas, assim como o balançar das folhas das árvores.
- Tenho certeza de que você não fez esse estrago batendo com a fuça na porta – disse, sentando-me ao seu lado e sendo meticulosamente acompanhada por seu olhar.
- Antes fosse... – ele sorriu sem realmente o querer, baixando o olhar de maneira tímida, pousando-o em suas unhas bem feitas.
Eu esperava presenciar de tudo um pouco enquanto fosse viva: eu poderia ver o Mc Donald’s indo à falência ou, finalmente, poderia presenciar o fim do mundo. Eu sinceramente poderia esperar por tudo isso. Tudo, menos assistir a Bill Kaulitz deixando com que tímidas lágrimas rolassem por sobre seu rosto.
- Eu resolvi mudar. De verdade. E quando eu resolvo ser alguém melhor, me falta o apoio de quem eu mais precisava – ele procurou meus olhos com o seu olhar.
Abracei-o devido à ausência de palavras. Não precisava questioná-lo para saber que ele se referia ao irmão. Após minha conclusão, veio o choque: eu nunca pensei que os Kaulitz chegariam até um nível tão extremo para tentar enganar alguém.
Mas é claro! Ou será que todos acharam que eu era imbecil a ponto de me comover com lágrimas? Isso me obriga a ressaltar a admiração que tenho por Bill no que se diz respeito à sua falsidade.
- Eu disse que não queria gerar brigas entre você e seu irmão... – disse.
- Mas a culpa não é sua – Bill disse, se desfazendo do abraço e limpando seu rosto de maneira desconcertada. – Tom é um completo idiota, e eu não vou abrir mão de você para que ele volte a ser o mesmo comigo – ele encarou o chão, ao passo em que eu sorria de maneira tímida. Ele devia estar se esforçando bastante para pronunciar palavras tão adversas à sua personalidade. Hilário. Simplesmente hilário.
- O que foi? – ele questionou, fazendo-me perceber que eu ainda mantinha o mesmo sorriso bobo em meu rosto.
- Ah, nada. É que... Bom, não deixa de ser estranho te ver assim... Quero dizer... Fazendo tanta questão de uma pessoa que não fosse você mesmo – eu amava minha capacidade de fingir fofura. Nesse instante, assisti a um sorriso de canto surgindo em seus lábios. Tentadores lábios.
- Bom... Vai ver é porque eu sempre agi de uma forma que deixasse claro o meu pensamento de ser a pessoa mais imutável possível... Eu nunca pensei que eu pudesse voltar a sentir algo por alguém, e menos ainda, que esse alguém seria você – ele sorriu, se aproximando de mim. Palavras bonitas, de fato. Mas não me comoveram.
Bill ficou me encarando por alguns segundos, até o ponto em que eu não pude mais sustentar meu olhar no seu. Seus olhos carregavam uma ternura absolutamente visível, mas isso poderia camuflar tantos outros sentimentos e pensamentos...
Senti o toque de sua mão em meu queixo, fazendo com que eu direcionasse meu rosto para si, voltando a enxergar seu lindo rosto, mesmo com seu nariz quase quebrado. Devagar, ele se aproximou ainda mais de mim, encostando seus lábios nos meus.
Desde a primeira vez em que isso havia acontecido, eu não poderia negar o quanto aquilo me abalava interiormente. Todas as minhas concepções entravam em choque, tentando me fazer abrir mão de absolutamente todas as minhas desconfianças. O beijo de Bill era tão entorpecente que me fazia ter vontade de agir como um ser humano normal ao menos por uma vez na vida. Porém, eu não poderia adquirir esse tipo de comportamento logo com ele. Meu medo de quebrar a cara era bem mais amplo do que essa minha vontadezinha momentânea.
Todo meu momento de reflexão foi dissipado quando Bill manifestou um breve movimento com sua mão direita, afagando-me a bochecha a início para, logo em seguida, pousar essa mesma mão em minha nuca, acariciando-a de leve e embromando seus finos dedos por entre um pouco de fios de cabelo meus. Gott, aquilo era algo tão simples, mas que me deixava completamente desconcertada.
Ergui minha mão direita pousando-a em seu rosto fino, movendo meu polegar de forma quase imperceptível. Não queria lhe causar mais dor por conta dos ferimentos, embora não achasse a idéia de todo ruim.
Senti Bill soltar uma espécie de suspiro prolongado, e logo em seguida, ele mordeu meu lábio inferior. O contato provocado por seu piercing labial em minha própria boca era algo de matar. De verdade.
Logo após, tentei retomar o beijo da mesma maneira a qual ele se encontrava, mas a língua de Bill pediu uma passagem desnecessária até minha boca, e assim que fora concebida tal autorização, aquele beijo adquiriu outro caráter.
Eu sabia exatamente onde aquilo iria dar. Porém, dessa vez, não haveria nenhum celular para nos impedir. Eu não sabia até que ponto o fato de eu ter deixado meu celular dentro do carro era boa coisa. Aliás, eu não sabia de mais nada. Ou talvez soubesse. Tenho quase certeza de que poderei me arrepender disso amanhã quando eu acordar, mas... Foda-se, cansei de ligar pra conseqüência dos meus atos enquanto beijava um homem daqueles.
Tentei assumir o controle do beijo, mas era difícil: nossas línguas brincavam agilmente, como se estivessem a fim de se enroscarem a tal ponto de se precisar de ajuda para desfazer o nó. Eu sentia a superfície metálica e quente do piercing que Bill tinha na língua explorando com audácia cada canto de minha boca onde ele conseguia alcançar. Nossos lábios apenas se desgrudavam momentaneamente quando resolvíamos brincar de morder.
Quase inconscientemente, tomei o lábio inferior de Bill em minha boca com certa violência, soltando-o devagar, mas quando estava quase o abandonando, voltava a agarrar-lhe por seu piercing, chupando-o com força. Foi o que bastou para que Bill saísse de sua posição de defesa.
Sua mão direita, antes repousada em minha nuca, desceu vagarosamente até minha cintura, apertando-a de leve para, logo em seguida, servir de suporte para que Bill me puxasse para mais junto de si. Nesse momento, levantei-me depressa, deixando-o um pouco desconcertado. Sua expressão de dúvida fora absurdamente linda.
Antes que ele pudesse pronunciar a duvida que lhe assolava em pensamento, sorri pervertidamente enquanto olhava-o diretamente nos olhos. Ele ergueu sua sobrancelha direita e deu um meio sorriso. Ainda duvidava do que eu iria fazer, mas parecia que de uma forma ou outra, ele mesmo sabia que iria gostar.
Dirigi-me até a porta e fechei-a, sem trancá-la. O abajur mais próximo estava acesso, e assim, não vi problema algum em desligar a lâmpada que iluminava a sala de estar.
Quando me virei, surpreendi-me com a opacidade gerada pela luz ali presente. Ela era bem mais fraca do que eu havia imaginado. Ainda assim, a face de criança com um sorriso perverso lhe iluminando por inteiro se fazia absolutamente presente, enchendo meus olhos.
Dirigi-me até Bill vagarosamente, estacionando em sua frente. Seu tronco estava totalmente virado para frente, suas pernas um pouco afastadas uma da outra. Seu olhar mantinha-se fixo em minha face. Sorri de maneira gentil, como se lhe avisasse que eu não tinha nada tão mirabolante em mente.
Devagar, apoiei meus joelhos na ponta do sofá, ao lado dos próprios joelhos de Bill. Assim, mantive-me erguida defronte a si por poucos segundos, segundos esses quebrados pelo enlaçamento das mãos gélidas de Bill em minhas costas, por debaixo de minha blusa. Aquilo arrepiou-me a espinha de uma maneira incomum.
Baixei a cabeça para suprir a diferença de tamanho, beijando-o de maneira voraz. Minha mão direita estava grudada em seu pescoço, puxando-o para mais perto de mim cada vez mais. Minha mão esquerda estava embrenhada dentre seu cabelo curto, que fora violentamente puxado por mim quando senti suas mãos se erguerem por dentro de meu moletom para que suas unhas me arranhassem por toda a extensão da coluna.
Meu corpo ia pendendo de maneira involuntária, mas tal movimento não durou tanto assim: Bill agarrou-me fortemente, segurando-me de maneira firme, mantendo suas mãos na parte interna de minhas coxas. Logo em seguida, ele puxou-me sem cuidado algum, fazendo com que meus joelhos fossem levados para frente, fato que fez com que eu me sentasse violentamente em cima de seu membro. Ambos suspiramos pesadamente com o choque, mas não rompemos o beijo.
Eu me esquecia de medir a força que utlizava em minha mão direita enquanto brincava com seu cabelo. O aumento da velocidade em cada beijo ou o mínimo dos toques parecia fazer com que meu auto controle simplesmente se evaporasse.
Sem hesitar, Bill agarrou-me fortemente pela cintura, levantando-se do sofá logo em seguida. Por um momento, mantive minhas pernas enlaçadas em sua cintura. Logo após sorrirmos de maneira cúmplice, coloquei-me de pé, ajeitando o moletom que trajava.
- Você fica curiosamente linda com o cabelo completamente desgrenhado – Bill se aproximou sem que eu percebesse, sussurrando tal frase próxima ao meu ouvido. Meus braços foram percorridos por um arrepio breve de maneira imediata.
- Mentir é feio, sabia? – brinquei, deixando com que um sorriso reluzisse em meu rosto.
Bill apenas ergueu uma sobrancelha e sorriu minimalistamente em resposta. Logo após, ele voltou a entrelaçar seus braços em minha cintura, porém, dessa vez, com o intuito de erguer meu corpo por completo, apoiando-me em seu ombro como se eu fosse uma espécie de carga a ser entregue em alguma residência. O movimento brusco me fez gritar, mas logo em seguida, comecei a rir com o som de sua risada ecoando pelo ambiente enquanto ele andava em passos lentos rumo a um extenso corredor localizado na extremidade esquerda da mediana sala de estar.
Bill soltou-me somente quando nos encontrávamos defronte a uma porta amadeirada de acabamento simples. Olhei-o de forma questionadora, enquanto este somente me respondeu com um sorriso indecifrável. Eu odiava esses seus sorrisos que não deixavam transparecer informações.
- Seja bem-vinda ao meu ambiente de meditação preferido do interior dessa casa – ele anunciou, manuseando a maçaneta e abrindo somente um pouco da porta, o que não me deixava ter uma visão ampla do que ela escondia. Encarei seu rosto mais uma vez, e assim, recebi um pequeno meneio de cabeça, indicando com que eu adentrasse o cômodo.
Obedecendo-o, minha reação não poderia ser outra a não ser adquirir uma expressão com uma imensa exclamação tomando conta de meu rosto.
- U...Al... – disse de maneira pausada, embasbacada com tudo.
Sim, o quarto era grande, mas sua decoração não era absurdamente exagerada. Uma grande estante repleta de livros ocupava uma parede quase inteira no canto direito do quarto. Logo ao lado, um estranho e peculiar enfeite de parede trazia em si inúmeros DVDs. A grande televisão era fixa na parede do lado esquerdo do quarto, onde bem em frente, localizava-se um grandioso sofá. Entre eles, havia uma mesinha de centro que trazia sobre si alguns papéis, e logo ao lado, havia um cinzeiro. Não muito longe, havia um pequeno frigobar. Mas... É meio óbvio que não era somente isso que me causava tanto espanto.
Bem no centro do quarto havia uma cama grandiosa, com a cabeceira repleta de detalhes. Os vários travesseiros por sobre a grande colcha branca eram meros detalhes quase imperceptíveis. Aliás, tudo era quase imperceptível perto da vista que a imensa janela atrás da cama revelava: as persianas totalmente abertas revelavam uma noite clara de céu límpido e não muito estrelado, ocupado pela lua cheia e por poucas nuvens ao seu redor. Logo abaixo, o tímido balançar das folhas das árvores se fazia presente, sendo acompanhado pelo movimento levíssimo da água de parte do lago que ali se fazia visível.
- É um ótimo lugar para se relaxar – Bill disse baixinho ao meu lado, quebrando todo meu momento de análise.
- É lindo. Simplesmente lindo – não havia outras palavras.
Senti um leve toque em minha cintura, fazendo com que eu me virasse completamente de frente para Bill. Este me olhou inicialmente sério, suspirando logo em seguida, levando uma de suas mãos ao meu rosto, acariciando-o de maneira quase imperceptível.
- Eu não poderia estar com mais ninguém agora – ele disse, quase inaudível.
- Bill... Você tem certeza? – questionei-o. E por incrível que pareça, meu tom de voz receoso não fazia parte de um teatro.
No início da semana, eu poderia chegar até a faculdade e ser o assunto principal durante alguns dias. Seria somente mais uma das quinhentas e tantas que Bill já havia usado. Eu não sabia o que havia por detrás desse seu jogo desde o início do nosso projeto, e o que mais me irritava era que, de vez em quando, nada parecia ser mentira.
Bill realmente parecia dizer as coisas com sinceridade, assim como seus dizeres pareciam ter adquirido um caráter real. Há anos atrás, eu era curiosa em saber como ele seria se deixasse de ser alguém hipócrita, e agora eu estava tendo essa chance. Porém, não sabia aproveitá-la. Ou será que eu não queria?
Por que? Porque não é uma resposta definitiva, direta e simples. Pessoas como Bill Kaulitz não sentem, e logo, eu não posso me deixar levar por isso. Eu já tenho problemas demais com que me preocupar, e começar a gostar de um cara com a fama que Bill possuía definitivamente não fazia parte dos meus planos atuais.
- Por que a pergunta? Você está... Com medo? Acha que é cedo demais? – ele questionou, receoso.
Aí está. Seus olhos se estreitam por milésimos de segundo, sua expressão se petrifica por outros mais. Preocupação, o sentimento que transparece. Mas por que ele iria se preocupar comigo?
- Não, não é nada disso... – meu Deus, eu estava deixando o medo me dominar. Eu havia escolhido brincar de jogar, e não poderia lançar tudo para o alto agora. Eu não podia ficar nervosa.
- Escuta Mili, eu não quero que você faça nada do qual você não tenha certeza – ele disse, por fim.
Analisei cada traço de seu rosto delicado. Por meros segundos, seus olhos permaneceram pousados nos meus, mas logo em seguida, baixaram-se com um carregado pesar. Ele não queria que eu o negasse. Deus, como eu queria me deixar levar por isso.
Aproximei-me de seu corpo esguio, abraçando-o com força. Contive o choro.

Eu quero desistir dessa palhaçada. Não agüento enganá-lo mais.
Era o que eu realmente queria.

Tenha em mente que ele está lhe usando.
Era no que eu tinha de crer.

- A única certeza que eu tenho é você. Eu quero você – sussurrei ao pé de seu ouvido, lambendo vagarosamente seu lóbulo ocupado por apenas uma argola. – E eu quero agora.
Estava feito. Não tinha mais volta.
Ir para o topo Ir para baixo
http://www.twitter.com/hysteriaofradio
Ilana
Ao extremo
Ao extremo
Ilana


Número de Mensagens : 3843
Localização : Humanoid City
Data de inscrição : 01/02/2011

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Buscador

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeDom Nov 20, 2011 3:40 pm

Nossa... O "pra tudo" que eu estava imaginando nem se compara ao que aconteceu nesse capítulo, sério.
Sei lá, eu esperava que eles conversacem e esclarecessem tudo um para o outro...
Mas como sempre, você surpreendeu.
Agora me diz, qual é o problema da Serena?
Tudo bem que ela deu a entender nesse capítulo, que o que aconteceu (ou ainda acontece) faz com que ela desconfie de todos, principalmente do Bill que a pouco era um desalmado. Mas poxa, ele realmente mudou.

Outra coisa que eu observei é que ela está tentando se enganar. Ela está apaixonada pelo Bill e não quer admitir, pois se ela realmente só quisesse jogar com ele, ela não se importaria se "ele não queria que ela o negasse".

Enfim, prossiga Janaah.


Última edição por Ilana em Seg Dez 19, 2011 5:02 pm, editado 1 vez(es)
Ir para o topo Ir para baixo
http://eternitytokiohotel.tumblr.com/
/anna.
Big Fã
Big Fã
/anna.


Número de Mensagens : 322
Idade : 30
Localização : Rio Grande do Sul
Data de inscrição : 03/04/2010

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeDom Nov 20, 2011 10:46 pm

Cara, essa narração em 1ª pessoa ficou muito boa. O que não é novidade quando se fala em fic da Janah, mas né...
Eu não faço a menor ideia do problema da Serena ._. mas pra ela ser assim, tão desconfiada e não crer nas mudanças de ninguém, deve ser algo bem tenso :B
Eu não sei, seria muito estranho o Bill mudar assim do dia pra noite, quem sabe a Serena não está tão errada porque quando a promessa é grande, o santo desconfia G_G
A parte final foi extremamente bonitinha *awn* achei um amor Smile
Eu acho que o Bill esconde alguma coisa, e a Serena está com paixão recolhida, é. Agora eu quero o próximo capítulo, mas ainda nesse mês, por favor Janaína.
Ir para o topo Ir para baixo
Susi Ficwhiter
Ao extremo
Ao extremo
Susi Ficwhiter


Número de Mensagens : 3815
Idade : 33
Localização : fazendo check-in
Data de inscrição : 12/09/2008

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeDom Nov 20, 2011 11:01 pm

duas palavras, Janaína

#AGORA FUDEU!

leeeeeeeeeeeeeeeeeeeeet's gooooooooooo
Ir para o topo Ir para baixo
Catarina Kretli
Fanática
Fanática
Catarina Kretli


Número de Mensagens : 1673
Idade : 28
Localização : Casimiro De Abreu - RJ
Data de inscrição : 07/04/2010

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeDom Nov 27, 2011 10:33 am

Leitora atrasada mais fiel KKKKKKKKKKKKKKKKKKK (:
Nem sei o que pensa, tenso O.O
O que tem de errado com ela ? Ou melhor que o aconteceu de tão ruim assim com ela pra ficar assim ?
Ir para o topo Ir para baixo
D'Julia kaulitz
Fanática
Fanática
D'Julia kaulitz


Número de Mensagens : 1573
Idade : 27
Localização : Curitiba
Data de inscrição : 13/08/2011

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeQui Dez 08, 2011 10:03 pm

Catarina Kretli escreveu:
Leitora atrasada mais fiel KKKKKKKKKKKKKKKKKKK (:
Nem sei o que pensa, tenso O.O
O que tem de errado com ela ? Ou melhor que o aconteceu de tão ruim assim com ela pra ficar assim ?

também gostaria de saber !!! scratch
Ir para o topo Ir para baixo
Darling-J
Mega Fã
Mega Fã
Darling-J


Número de Mensagens : 1161
Idade : 29
Data de inscrição : 31/05/2010

Minha ficha
Como conheceu o fórum?:

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeSáb Dez 10, 2011 10:00 pm

Mas Iana, eu já tinha lido este capítulo. Você precisava ver a minha cara murchando ao perceber que não era aquele capítulo D: Não que eu não esteja satisfeita com este, mas cara.... Tô louca pra reler o dito cujo tão aguardado KKKKKK
Ir para o topo Ir para baixo
Evelyn Kaulitz
Mega Fã
Mega Fã
Evelyn Kaulitz


Número de Mensagens : 1040
Idade : 27
Localização : PE
Data de inscrição : 21/05/2011

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Twitter

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeQua Dez 21, 2011 4:39 pm

Demorei muito, mas aqui estou eu...
Que capítulo DO CARALHO!
Fiquei ansiosa, HAHA'
Ir para o topo Ir para baixo
http://p-a-r-a-d-i-s-e.tumblr.com/
Patty Back
Admin
Admin
Patty Back


Número de Mensagens : 4279
Idade : 29
Localização : Curitiba
Data de inscrição : 24/10/2008

Minha ficha
Como conheceu o fórum?:

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeSex Dez 23, 2011 10:03 pm

VOLTEEEEEI, FINALMENTE VOLTEI!!!!!!!!!!

aaaaaaaaaaah janet, como assim, QUANDO O NEGÓCIO COMEÇA A PEGAR FOGO VOCÊ PARA?

eita porra... como a Serena é desconfiada! que bicho estranho, kkkkk mas também dou razão pra ela, jaja u_u

continua logo!
Ir para o topo Ir para baixo
http://www.flickr.com/photos/trishback
D'Julia kaulitz
Fanática
Fanática
D'Julia kaulitz


Número de Mensagens : 1573
Idade : 27
Localização : Curitiba
Data de inscrição : 13/08/2011

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeSáb Dez 24, 2011 1:35 pm

cade a fic ?? Shocked
Ir para o topo Ir para baixo
Janaína C.
Ao extremo
Ao extremo
Janaína C.


Número de Mensagens : 4297
Idade : 29
Data de inscrição : 26/11/2008

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeTer Dez 27, 2011 2:13 pm

consegui-aparecer-por-aqui.
Ok, ok, o ano está acabando e todo aquele período conturbado já acabou, TODOS DIGAM AMÉM õ/ E eu também passei por um momento onde minha cabecinha não funcionava pra escrever as coisas e muito menos editar e etc, mas cá estou eu com um capítulo um tanto quanto... Hm, digamos, sugestivo. Eu estava em dúvida se o postaria ou já pularia para o próximo, mas decidi por colocar ele aqui. Não acho que ele tenha ficado bom e nem que compense esse tempo todo sem capítulos, e por isso, quero críticas sinceras em relação a ele, ok?

p.s.: Dar-J, esse capítulo é pra ti, nega Wink




Certainty At The End - Página 6 Sem%252520t%2525C3%2525ADtulo%2525201

O arrepio que percorrera seu corpo fora perceptível por mim. O impacto que minhas palavras lhe causaram fora explícito em seus atos.
Bill colou seu corpo ao meu com urgência, selando nossos lábios de maneira voraz e necessitada. Sua mão direita mantinha-se presa em minha nuca, como que para evitar que eu saísse dali, que me afastasse de si, que não fosse mais sua, seja de qual forma fosse.
Sua outra mão mantinha-se firme em meu quadril, guiando-me por entre o quarto opacamente iluminado. Em poucos segundos, a parte de trás de meu joelho chocou-se levemente com a beirada da enorme cama que havia ali. Bill deixou minha boca para dar mais atenção ao meu pescoço, fazendo um bom uso de seus lábios no local. Despejava o peso de seu corpo de forma gradativa sobre o meu, não me soltando nenhum segundo sequer. Precisei apenas elevar-me um pouco mais na cama, fazendo o uso de meus cotovelos. Apenas com o uso dos pés, tiramos nossos calçados dali mesmo.
Bill colocou-se sobre mim novamente, me encarando apenas com uma sobrancelha erguida. Respondi-o com um sorriso travesso, tendo uma idéia em mente. Sabia que não teria forças contra ele, mas também sabia que ele cooperaria comigo e estaria disposto a ver até que ponto eu iria agindo sozinha. Então, enlacei minha perna esquerda em sua cintura, puxando seu corpo para mais perto do meu. Em seguida, depositei toda minha força de maneira proporcionalmente igual entre meu joelho e cotovelo direitos, fazendo com que nossos corpos girassem juntos, me fazendo ficar por cima.
- Tá fazendo isso pra mostrar quem é que manda? – ele questionou, com um sorriso enorme estampando-lhe o rosto.
- Não. É só pra mostrar que eu não sou que nem as outras que você já traçou, que se deitam na cama de qualquer maneira e esperam até que sejam atacadas por você – sorri. – Literalmente – completei, erguendo as sobrancelhas e fazendo-o rir mais.
Bill olhou para o lado com uma expressão diferente, inocente. Perdi-me em pensamentos o olhando daquela maneira, e essa era exatamente sua pretensão: em menos de um segundo, ele já havia tornado a me olhar com um sorriso sugestivo, erguendo seu tórax até onde lhe era possível, voltando a me beijar no mesmo nível agressivo de antes.
Gott, aquele homem tinha uma pegada surreal.
Suas mãos infiltraram-se no interior de meu moletom novamente, pousando em minha cintura, mantendo meu corpo firme. No instante seguinte, as mesmas se ergueram, a fim de se livrar rapidamente daquela peça de roupa. Sorriu satisfeito ao ter em seu campo de visão a imagem de minha blusa decotada.
Revirei os olhos, sorrindo minimamente em seguida. Esgueirei minha mão direita até seu pescoço, escorregando-a e prendendo meus dedos dentre seu cabelo. Movi minha cabeça de forma vagarosa, aproximando-me de seu rosto. Nossas testas estavam coladas, os olhares sustentados. Entreabri meus lábios, seus olhos acompanhando cada movimento, esperando minha próxima ação. Percorri a extensão de seus lábios com minha língua, e somente isso bastou para que ele fechasse os olhos e suspirasse profundamente. Soltei uma risadinha sacana.
- Para de... Me provocar desse jeito – ele disse, quase inaudível, ainda de olhos fechados.
- Eu? Provocar? Não tenho esse poder, Kaulitz – disse, entre pequenos e estalados beijos em seu pescoço.
Seu perfume já havia se esvaído quase por completo. Restava ali apenas o exalar doce de seu aroma, misturando-se ao seu cheiro natural. Simplesmente delirante.
Seu pescoço desnudo, desprovido de qualquer acessório, clamava por atenção. O caminho que suas veias saltadas criavam era percorrido vagarosamente pela ponta de minha língua, até chegar em uma área próxima à clavícula. Inspirei mais uma vez seu aroma para, logo em seguida, morder sua pele e tentar sugá-la da melhor forma possível. Sim, eu queria lhe deixar marcas.
Bill ofegou baixinho, cravando suas unhas em minha pele. Em um piscar de olhos, ele estava sobre mim novamente.
- Então você quer brincar, é? – ele pronunciou entredentes.
- Ui, provoquei o bichinho? – sorri.
Sem mal me dar conta, Bill tomou meus dois punhos em mãos e dobrou meus braços, prendendo-os próximos à minha cabeça. Não havia como eu me mover. Agora sim ele estava usando sua força. Agora fora sua vez de sorrir. Mantive minha expressão neutra.
Sem demora, Bill baixou sua cabeça, resolvendo fazer o bom uso de sua língua. Senti-a pousada na área próxima ao meu busto, subindo até meu pescoço e terminando tudo com uma mordiscada em meu queixo. O contraste de sua língua quente e seu piercing frio me provocou calafrios sucessivos, o fazendo rir enquanto se divertia às minhas custas.
- Filho da puta – sussurrei.
- Minha mãe não é moça da vida. Nunca foi, não que eu saiba – ele disse, extremamente próximo à minha orelha, lambendo-a completamente logo em seguida. Suspirei pesadamente. Eu estava perdendo o controle.
Bill afrouxou a força que exercia em meus pulsos enquanto depositava leves beijos em meu pescoço. Deslizou suas mãos pela lateral de meu tronco, fazendo-me levar minhas mãos até o interior de sua camisa, arranhando a área que me era de alcance. Logo em seguida, agarrei-me com força na barra da peça, puxando-a para cima. Com a ajuda de Bill, a blusa fora retirada e jogada em um canto qualquer.
Eu travei.
Devo confessar que não foram uma nem duas as vezes nas quais me peguei imaginando o tórax de Bill Kaulitz absolutamente desnudo. Nos dias mais quentes, era um tanto quanto tentador analisá-lo na faculdade fazendo o bom uso de suas regatas. Ele era insuportável como pessoa, mas também era duvidosamente perfeito.
Seus braços não eram grandes demais, sua musculatura era absolutamente proporcional. Seu tórax havia criado uma forma que não lhe era de posse há alguns anos atrás, e aquele piercing em seu mamilo esquerdo não me fazia ter pensamentos inocentes.
- Que foi? – Bill permanecera parado, sentando-se em cima de mim, porém, sem despejar a força de seu corpo contra o meu. Balancei a cabeça negativamente, erguendo-me um pouco.
- Como... Você consegue? – minha expressão era uma mescla de ironia e satisfação.
- Conseguir o quê? Ser perfeito? É mal de família – ele moveu-se apenas para me dar um beijo na bochecha esquerda.
- E pelo visto, o egocentrismo é do gene também – disse, fazendo-o rir.
- Vai querer jogar todos os meus defeitos na minha cara agora? – ele disse, sorrindo tal qual um cafajeste faria, mexendo em seu piercing labial da mesma maneira irritante que seu irmão tinha mania. Mania irritantemente persuasiva. Extremamente cruel. Absolutamente enlouquecedora.
- Não – sussurrei, colando nossos lábios de maneira leve e sugando seu lábio inferior de maneira calma. – Primeiro eu te agrido. Depois a gente conversa – tomei seus lábios nos meus novamente, me afastando rapidamente, apenas para provocá-lo e rir de sua expressão.
- Vamos ver quem se machuca mais – foi a última coisa que eu o ouvi dizer antes de agarrar minha camiseta branca com urgência e jogá-la no mesmo rumo onde a sua pairava.
Devagar, Bill fora depositando seu peso contra mim, fazendo com que eu sentisse sua pele rente à minha pela primeira vez. Seus lábios eram dignos de grande parte da atenção que eu lhe dava, mas era impossível não sentir a alta temperatura de sua pele, assim como passear meus dedos de maneira leviana pela musculatura de seus braços.
Tendo em vista que eu estava num tipo de delírio, voltei à realidade com um estalar metálico se fazendo presente. Senti o sorriso enorme de Bill cintilar dentre o beijo que tivera início a pouco, e no segundo seguinte, sua mão direita ocupava-se em manusear o segundo botão de minha calça jeans.
- Scheisse, não sei porque essa frescura, não poderia ser só um botão? – ouvi-o resmungar, me fazendo rir. Empurrei-o com certa rapidez para poder fazer as coisas do jeito mais fácil. Enquanto eu terminava de desabotoar minha calça nada complicada, Bill já havia se desfeito de seu cinto. Todos estavam felizes agora.
- É, eu já te vi assim. Nada de surpresas até então – Bill soltou uma leve risadinha, mantendo sua posição ao lado de meu corpo e desfazendo-se de minha calça sem muita cerimônia. – E agora sim, algo de novo – um enorme sorriso rasgava-lhe os lábios, me fazendo revirar os olhos e sorrir logo em seguida.
Esperei que ele se pusesse sobre mim novamente, para que eu repetisse o movimento de minutos atrás e conseguisse ficar sobre si mais uma vez. Porém, sua mão direita prendeu minha perna junto ao seu tórax, me impedindo de completar a volta. Depositou um pouco mais de seu peso sobre mim, e com o uso da outra mão, senti seu indicador se fazer presente de maneira rápida em minha intimidade. Bill sorriu satisfeito ao constatar o quão eu já estava excitada, e eu quase rosnei em resposta à sua provocação e à minha imobilidade.
Em seguida, o peso sobre mim desapareceu e minha perna já estava solta. Sem pensar muito, completei o que antes tinha em mente, sentando-me sobre seu corpo, porém, logo me movendo para me desfazer de suas calças. Se antes o volume de seu membro já se mostrava evidente, agora ele quase me tirava praticamente toda sanidade que havia me restado.
Mantive-me próxima aos seus pés, sustentando um olhar neutro em meu rosto. Devagar, fui me ajeitando para me encontrar em cima de si novamente, mas não sem antes brincar um pouco.
Encarei seus olhos agora negros, abrindo um sorriso mínimo logo em seguida. Baixei-me para traçar um caminho de saliva partindo de uma área próxima ao seu umbigo, parando para brincar um pouco com seu piercing que não era visível para muitas pessoas.
- Serena... – Bill disse rouco, pousando sua mão em meu quadril e afundando suas unhas em minha pele à medida em que eu rodeava seu mamilo com a língua. Ri baixinho, passeando minha mão direita pela lateral de seu corpo, mesmo caminho ocupado pela sua enorme tatuagem, até fazer um contato rápido com seu pênis pela parte de fora de sua boxer, o que o fez soltar um ruído estranho e engraçadinho.
Sem paciência, Bill agarrou-me com força e girou nossos corpos mais uma vez. Baixando a cabeça, em poucos segundos ele havia desencaixado o feixe de meu sutiã, situado na parte da frente da peça. Em poucos segundos, ele havia desencaixado o feixe de meu sutiã usando sua boca.
Retirei a peça de maneira atrapalhada, sem me ocupar em jogá-la longe ou algo do gênero. Imediatamente, senti os lábios quentes de Bill se fazerem presentes em meu seio esquerdo, arrancando-me um suspiro pesado. Em resposta à isso, Bill lambeu-me desde o pescoço até o lóbulo de minha orelha, brincando com meu seio direito, fazendo o uso de seus dedos compridos. Meu corpo se arrepiou imediatamente.
Aproveitei o pequeno espaço entre nossos corpos e desci meu braço direito, invadindo sua boxer sem o mínimo de pudor. Tomei cuidado para não machucá-lo com minhas unhas, e logo, estava deslizando minha mão de maneira leve em seu membro, ato que deixava absolutamente clara sua excitação.
Em poucos segundos, fui aumentando a velocidade dos movimentos; sentia seu membro pulsando entre meus dedos, e o peso do corpo de Bill recaía sobre mim cada vez mais. Aventurei-me em olhá-lo apenas um pouco, e tudo que encontrei foi uma expressão digna de alguém absolutamente entorpecido.
O que senti ao ver seu rosto não fora um arrepio, e sim muito mais. Parecia que esse simples fato havia conseguido aumentar minha temperatura, e como se não bastasse, Bill não conseguira mais evitar e gemeu de maneira prolongada bem próximo ao meu ouvido. Aquilo me fez parar com tudo.
- Droga, Serena...
- Tá reclamando de quê? Você quase gozou antes da hora! – ele ergueu uma sobrancelha, rindo baixo logo em seguida. No instante seguinte, ele já se levantava da cama, revirando por poucos segundos uma das divisórias da estante que ali estava. O barulho do preservativo se abrindo se fez presente, e logo, Bill estava absolutamente nu defronte a mim.
- Vamos ver quem é que vai sofrer agora – ele declarou, praticamente pulando por sobre mim e desfazendo-se da última peça que cobria o pouco do desconhecido que ainda restava do meu corpo.
Assim como eu havia feito, Bill colocou-se sobre minhas pernas e parecia estar atento em minha barriga. Baixou sua cabeça devagar, depositando um beijo quase imperceptível ali. No segundo seguinte, sua língua estava em meu clitóris.
Ergui minha cabeça imediatamente, apertando meus olhos. Afastei minhas mãos de seu corpo, a fim de não machucá-lo, agarrando-me com todas as forças nos lençóis sob meu corpo. Era impossível me desligar do movimento de sua língua quente e do contato óbvio que seu piercing tinha naquela região. No momento em que arqueei levemente as costas e sentia meus dedos praticamente dormentes, fora impossível conter um gemido não muito baixo, diga-se de passagem.
- Bill, acaba logo com isso, pelo amor de Deus – disse, minha voz saindo de maneira rouca.
- Pensei que você agüentasse até a hora certa – ouvi-o dizer. Eu mantive meus olhos fechados.
- Vai-se-foder – eu disse.
- Já que você manda...
Ri de leve, percebendo só então o duplo sentido que minha última frase acabara de ter. Ouvi Bill se movimentando por sobre a cama, e logo senti-o novamente sobre mim. Um de seus braços envolveu-me pela cintura, enquanto eu o abraçava pelo pescoço. Olhamo-nos por poucos segundos até que ele me beijasse de forma terna, compartilhando meu gosto. Era como se tudo fizesse parte de um pedido de autorização. Sustentei seu olhar no meu, expulsando todo e qualquer tipo de sentimento que pudesse ser perceptível dessa maneira. Pouco a pouco, fui fechando os olhos, e ao fim do ato, suspirei pesadamente. Ele podia fazer o que quisesse. E então, sem avisar, Bill realizou sua primeira investida contra meu corpo, fazendo-me morder seu lábio inferior com força e agarrar-me em seus cabelos.
Seus movimentos foram fracos somente durante as primeiras investidas. A cada segundo, Bill aumentava a velocidade que exercia sobre mim, penetrando-me cada vez mais. Me tirando o juízo cada vez mais.
Minhas mãos moviam-se freneticamente por sobre suas costas, arranhando-o sem medir forças. Senti o toque de sua testa umedecida em meu ombro, e logo após, um longo gemido se fazendo presente por sua parte. Aquilo bastou para que eu também perdesse a razão.
Meus seios foram novamente tomados por sua boca, que mordia-os sem calcular a força que usava, causando-me um pouco de dor que parecia se revezar com a sensação de prazer. Meus gemidos eram consecutivos, e alguns deles faziam com que o próprio Bill pudesse aparentar perder o controle.
Meu corpo arqueava-se cada vez mais sob o seu, os arrepios ininterruptos e a sensação térmica quase cegavam-me de tanto prazer.
Bill realizou uma última investida desavisada e violenta contra mim, fazendo-nos gemer em uníssono. Agarrei-me aos seus cabelos com ainda mais força, enlaçando uma de nossas pernas na altura de nossos calcanhares.
Concentrava-me agora nos ruídos provocados pelo atrito de nossos corpos já umedecidos e quentes. Sentia as têmporas serem levemente acariciadas por pequeninas gotículas de suor, enquanto a respiração absolutamente descompassada de ambos preenchia o que faltava naquela atmosfera de prazer. Sua língua absurdamente quente percorrera meu pescoço mais uma vez, e então, lá estava ela no interior de minha boca, explorando cada canto como lhe era possível. Naquele momento, estávamos absolutamente unidos; não era algo somente corporal, e por incrível que isso possa parecer, era perceptível. Havia algo mais em todo aquele momento, algo que eu sabia da existência, porém, evitava em pensar. Havia sentimento envolto na situação, tomando conta até mesmo das camadas mais superficiais de nossos corpos, comandando nossos atos e palavras um para com o outro.
Aquilo era o ápice de tudo: aquela espécie de corrente quente e rápida que se assemelhava a um choque de grande voltagem que percorria meu corpo e parecia passar por sobre todas as superfícies ou planos internos possíveis. Fazia toda minha estrutura óssea se fazer presente em existência, fazia meu sangue ferver e fazia meus músculos cederem. Fazia com que eu me sentisse completa e meu desejo era de que tudo isso durasse... Durasse por muito tempo.
Minhas costas arqueavam-se cada vez mais, enquanto minha perna esquerda se fez presente sobre uma das pernas de Bill até a altura de seu joelho, travando seu corpo contra o meu de maneira superficial. Seus dedos realizavam pequenos círculos em minhas costas à medida em que minha respiração tornava-se mais rápida e gemidos trêmulos rasgavam minha garganta.
Apenas após isso, os movimentos de Bill começaram a se amenizar, até que cessassem por completo. Ambos tínhamos uma dificuldade absolutamente evidente para puxar oxigênio até os pulmões.
Senti um leve aperto em minha cintura, e logo em seguida, eu assistia o corpo de Bill se deslocando na escuridão parcial que preenchia o cômodo. Não havia me olhado.
Era só o que me faltava: eu fiz alguma merda.
Naquele momento, eu me dei conta do que eu realmente havia feito e de como aquilo havia me deixado: eu havia seguido Bill e suas vontades até a última conseqüência, coisa da qual eu havia quase que prometido para mim mesma que não deixaria acontecer.
Eu havia perdido completamente todo o foco do que eu tinha em mente. Nesse momento, inclusive, eu não tinha absolutamente nada em minha cabeça; toda a falsidade, todas as táticas de jogo, todo o teatro... Tudo havia se perdido em algum momento bem ali, dentro daquele quarto. Eu não sabia o que pensar. Eu não sabia como agir.
Ouvi-o empurrar a porta do que provavelmente seria o banheiro. Houveram alguns barulhos, sendo o último deles o barulho de água corrente.
Encolhi-me de maneira desajeitada por sobre os lençóis, fechando os olhos momentaneamente e sentindo um cansaço súbito. Logo após, o toque de seda se fez presente em meu corpo.
Abri os olhos, apoiando-me em um de meus braços e erguendo meu corpo. Bill já havia se ajeitado na cama e me olhava de um jeito que me deixava “cega”: eu não era capaz de saber o que se passava por sua mente.
- Bill... Eu fiz algo errado contigo? – perguntei baixinho, sentindo-me precipitadamente culpada. Seus olhos se arregalaram um pouco, e logo em seguida, ele sorriu, puxando-me pelo ombro para que eu me ajeitasse e apoiasse minha cabeça por sobre seu tórax esculpido.
- Claro que não Mili, que idéia boba... – ele respondeu, simplesmente. Parecia ter a vontade de ter dito algo mais. Mantive o silêncio, mas tudo que eu ouvia eram seus suspiros pesados e o bater rítmico de seu coração, que por vezes, parecia se acelerar sem uma razão aparente.
Deixei então de lutar contra o peso de minhas pálpebras, sentindo o afagar leve que as unhas de Bill realizavam em minha cabeça, que descia e subia devagar, acompanhando o movimento que seu abdômen realizava com sua respiração. O cansaço começava a me invadir e minha respiração começava a ficar mais pesada, o que me deixava em um estágio bem próximo ao sono, fazendo Bill provavelmente pensar que eu já havia ficado inconsciente. Meus pensamentos entravam em conflito, e ao mesmo tempo em que tudo era uma bagunça, todos eles se entrecruzavam e, logo em seguida, deixavam uma sensação de vazio em minha cabeça.
- Não aconteceu nada de errado – ouvi Bill sussurrando, praticamente inaudível, mais para si mesmo do que para uma garota que supostamente estava dormindo em seus braços. – Eu só... Eu te amo. Isso foi o que aconteceu de errado.
Ir para o topo Ir para baixo
http://www.twitter.com/hysteriaofradio
Patty Back
Admin
Admin
Patty Back


Número de Mensagens : 4279
Idade : 29
Localização : Curitiba
Data de inscrição : 24/10/2008

Minha ficha
Como conheceu o fórum?:

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeTer Dez 27, 2011 5:55 pm

Janaah. escreveu:
– Eu só... Eu te amo. Isso foi o que aconteceu de errado.
nhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaw *ronronafeitogato*
que... que... que gay da minha parte! PUTA QUE PARIU JANAINA COMO TU FAZ UMA COISA DESSAS COMIGO?????????????????????? não pode ;_;

mas nossa, capítulo MAIS do que compensador! sério, muito muito muito bom!
gente...... deixa eu me recompor! kkkkkk
Ir para o topo Ir para baixo
http://www.flickr.com/photos/trishback
D'Julia kaulitz
Fanática
Fanática
D'Julia kaulitz


Número de Mensagens : 1573
Idade : 27
Localização : Curitiba
Data de inscrição : 13/08/2011

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeTer Dez 27, 2011 6:26 pm

achei muito bom também o capitulo, compensou boa parte ja .....

mais ve se não demora tanto pra postar ok? Very Happy

continua flor...
Ir para o topo Ir para baixo
Ilana
Ao extremo
Ao extremo
Ilana


Número de Mensagens : 3843
Localização : Humanoid City
Data de inscrição : 01/02/2011

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Buscador

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeQua Dez 28, 2011 3:31 pm

PQP KKKKKKKKKKKK
Que capítulo digamos que... impróprio para crianças! kkkkkk
Mas falando sério agora, talvez com essas lindas palavras que o Bill disse - entretanto nem tão lindas pelo fato que ele disse ser errado ele amá-la -, a Serena passe a entender que em nenhum momento, talvez, ele tenha sido falso com ela, ele realmente havia mudado.

Vomitei arco-íris com as palavras do Bill.
E você Janaína, só para variar para em uma das melhores partes, consequentemente pertubando meus pensamentos com essa última parte.

Prossiga antes que eu viaje, Janaah.
Ir para o topo Ir para baixo
http://eternitytokiohotel.tumblr.com/
Miilena
Big Fã
Big Fã
Miilena


Número de Mensagens : 303
Idade : 30
Localização : Rio Grande Do Sul
Data de inscrição : 03/04/2010

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeSáb Dez 31, 2011 12:08 am

Já fazia um tempinho que eu li o capitulo. Só que quando eu penso em comentar algo eu fico sem saber o que dizer :/
Que você escreve bem eu já disse, que você é boba por não aceitar isso também, e que eu fico doida lendo essa fic. Ai eu fico com medo do comentário ser repetitivo UHASHUHUASHUAS
sou boba, você mesmo disse isso zilhões de vezes :pp
Eu acho essa relação do Bill e da Serena tão real, não sei porque, mas a gente alguma vez na vida insiste em gostar do cara errado, e ai a gente fica se achando a pessoa mais idiota e estúpida da face da terra, mas gostar de alguém, não interessa quem seja é bom pra própria pessoa, desde que isso não te auto destrua e faça mais alguns estragos respingar nos outros. A serena já deve ter sofrido algo assim, eu acho,e por isso ela se tornou tão arisca. Tá, é difícil aceitar que uma pessoa muda de uma hora pra outra e a Serena sabe que se ela se deixar levar, por mais que seja o certo, vai deixar ela cega e correndo o risco de acreditar em tudo que eele diz, sem ter noção alguma da veracidade daquilo. E me parece que ser feita de idiota não é um risco que ela quer correr. Enfim, acho que não falei coisa com coisa KKKKKKK' o que que quis dizer é que eu entendo a história e o que você quer passar,e não faço ideia nenhuma de conselho que eu daria pra Serena, de verdade HUASHUSAHUSA
Ilumine meus pensamentos e continua com isso logo, quem sabe assim eu comente algo decente Very Happy
Ir para o topo Ir para baixo
http://twitter.com/#!/Milenaknop
Catarina Kretli
Fanática
Fanática
Catarina Kretli


Número de Mensagens : 1673
Idade : 28
Localização : Casimiro De Abreu - RJ
Data de inscrição : 07/04/2010

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeQui Jan 05, 2012 6:14 pm

Eeh, hum. Shocked
Digamos que o pouco da inocência que eu tinha já foi pro espaço KKKKKKKKK.
Amei, amei, amei o capítulo. *-*
Ir para o topo Ir para baixo
Darling-J
Mega Fã
Mega Fã
Darling-J


Número de Mensagens : 1161
Idade : 29
Data de inscrição : 31/05/2010

Minha ficha
Como conheceu o fórum?:

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeQui Jan 05, 2012 9:28 pm

O que você quer que eu diga? Claro, primeiramente, muito obrigada por te me dedicado o capítulo Iana *-* Agora sim... Tô ficando de cabelo branco por tentar enfiar nessa sua cabecinha que você é uma senhora escritora e que este capítulo foi F O D A. Entendeu? Nunca pare de escrever, tá me ouvindo? UAHEUAHEUA
É isso y.y
Ir para o topo Ir para baixo
Evelyn Kaulitz
Mega Fã
Mega Fã
Evelyn Kaulitz


Número de Mensagens : 1040
Idade : 27
Localização : PE
Data de inscrição : 21/05/2011

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Twitter

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeDom Jan 08, 2012 3:03 pm

MARAVILHOSO, NÃO TEM OUTRA PALAVRA PRA DESCREVER ESSE CAPÍTULO...
Tu escreve muitíssimo bem... Caramba, não sei o que te dizer, ahsuhaush' Very Happy
Ir para o topo Ir para baixo
http://p-a-r-a-d-i-s-e.tumblr.com/
Janaína C.
Ao extremo
Ao extremo
Janaína C.


Número de Mensagens : 4297
Idade : 29
Data de inscrição : 26/11/2008

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeDom Jan 15, 2012 5:20 pm

hallo meninës, como vão? Very Happy
Fico feliz que tenham gostado do capítulo, a dúvida que me consumiu se eu postava ou não esse danado durou muitos dias, rs. E bom, quero avisar que a CATE já está quase-completamente-concluída. O processo só está demorando um pouco mais porque estou escrevendo no caderno agora. btw, sem mais delongas, aproveitem o desenrolar da história Wink




Certainty At The End - Página 6 Sem%252520t%2525C3%2525ADtulo%2525202

O projeto teria sua introdução amanhã durante toda a manhã, e tinha o término previsto para o início da noite.
A organização por parte da comissão de estudantes estava, de fato, impecável. A decoração seria completamente montada durante a noite, os comes e bebes chegariam ao fim da mesma, sendo organizados bem no início da manhã do dia seguinte. O camarim para as modelos estava pronto, e outras pequenas “atrações” - ou digamos “pequeninos eventos organizados pelos alunos para que o tempo passasse mais depressa” - estavam em seus últimos ajustes, com os convidados confirmando presença gradativamente.
O campus estava naturalmente agitado, tendo em vista a euforia e nervosismo causados pelo período que antecedia a apresentação dos alunos do último período de Moda e Vestuário. O sinal já havia soado, mas muitos deles permaneceram no local de estudo, debatendo as idéias finais, o acabamento final, a escolha da modelo e a hora em que as duplas se encontrariam durante a tarde. Em suma, somente checagem de informações. Tudo já estava pronto.
Serena havia ficado com a missão suja de ficar de esguelha pelos corredores, tentando ouvir uma ou outra coisinha do planejamento dos modelos de seus “concorrentes”. Já Bill ficara responsável por ficar zanzando pelo saguão de entrada – na rampa, principalmente -, onde o número de alunos discutindo sobre seus planos futuros era maior. A mente dos dois parecia trabalhar em equipe, mesmo que distantes um do outro neste momento: a cada frase que ouviam, o sorriso no rosto de ambos crescia. Pareciam ter a certeza de que haviam tido a melhor idéia e o melhor planejamento para tudo.
Serena foi a primeira a irromper pelo espaço aberto, com a consciência leve e a sensação de dever cumprido. Atravessava o estacionamento com os braços levemente cruzados, com um sorriso bobo e tímido brincando em seu rosto pouco maquiado pela manhã. Abriu a porta de seu carro somente para jogar a mochila no banco de trás, fechando a mesma logo em seguida e apoiando-se na porta de seu Impala, esperando por seu parceiro de dupla. Número um: eles iriam fazer os últimos ajustes em seu modelo. Número dois: eles haviam chegado juntos na faculdade.
É meio óbvio que esse fato causou burburinhos constantes pelo prédio onde estudavam, e não demorou muito para que tal acontecimento minimalista tomasse proporções grandiosas, e logo, estivesse na boca de todos. Porém, quem disse que algum dos protagonistas da história ligava para isso? Não davam a mínima, mantendo sempre a postura de superioridade pela qual eram reconhecidos por ali.
Serena apenas passara em sua casa para pegar sua mochila durante a manhã, antes de rumarem para a faculdade. O percurso todo fora silencioso, de maneira incomoda; nenhum dos dois parecia ter a vontade de tocar no assunto do ocorrido da noite passada. Talvez fosse porque nenhum dos dois sabia, de fato, o que pensar...
Perdida em lembranças e ocupada quase que inconscientemente com a pontinha lascada de uma de suas unhas, Serena sofreu um leve susto ao ouvir um barulho repentino na lataria de seu carro.
- Quer brincar de fazer barulho? Faça isso na sua lataria, e não na minha – Serena disse rispidamente, consertando sua postura e mantendo seu olhar fixo no meio do campus, sem encarar Tom por mais de um segundo e meio. Ainda havia uma pequena marca de um ferimento deixado por seu irmão em sua testa.
- Eu não brincaria dessa maneira grosseira com meu bebê. É mais divertido fazer isso com o alumínio que está prestes a ir pro ferro velho – Tom riu debochadamente, fazendo o sangue de Serena subir. Tal coisa parecia ter sentido literal, tamanho o arrepio que lhe percorrera e a sensação de fervura que se apossava de si. Seu carro era mais importante para ela do que praticamente todos os seres humanos existentes na face da Terra.
- Jura? – Serena o olhou pela primeira vez, sustentando seu típico olhar de sobrancelhas arqueadas com a companhia agradável de um sorriso cínico em seus lábios. – E com as coisas que já são um verdadeiro lixo, você também brinca? Porque se for assim, você pode brincar de apalpar a si mesmo, afinal – ela baixou a cabeça um pouco, vendo o rosto de Tom se retorcer de forma rápida. Sorriu abertamente.
- Ok, nessa você foi boa, parabéns pela resposta – Tom disse, saindo enfim de detrás da parte traseira do Impala, parando ao lado de Serena e imitando a posição em que ela se encontrava.
- Desencosta desse 67 agora e me diz de uma vez o que você quer – Serena voltou a lhe encarar, enquanto este se afastava alguns milímetros com as mãos erguidas, como se estivesse sob a mira de um canivete. Se bem que, de maneira indireta, o olhar direto e frio de Serena causava uma sensação bem parecida com a situação antes citada. As vítimas desse olhar que o digam.
- Beleza, Milicevik. Só... Entra no carro. É meio particular.
Serena ergueu as duas sobrancelhas novamente, sem deixar de analisar a expressão do garoto à sua frente. Perguntava-se se era melhor dar-lhe outra má resposta e afastá-lo de vez dali, ou então, ceder em prol de sua curiosidade e descobrir porque o Kaulitz mais velho – e agora, mais desagradável – havia ido lhe procurar.
Silenciosamente, Serena caminhou em passos lentos, dando a volta pela frente de seu veículo, adentrando-o e abrindo a porta do passageiro para que Tom pudesse se ajeitar por ali. Fixou seu olhar no rosto de seu - por mais que ela detestasse admitir - cunhado a partir do primeiro segundo em que este se acomodara dentro de seu “bebê”, esperando para que ele começasse a falar.
- Olha Serena, vamos deixar nossas diferenças de lado por, pelo menos, cinco minutos. Pode ter certeza que o que você sente por mim é bem parecido com o que eu sinto por você. A única diferença é que a espécie de desprezo que eu sinto por você como pessoa vem somada a uma atração quase incontrolável pelo seu físico – Tom ergueu uma de suas sobrancelhas e passou a língua por sobre seu piercing por uma fração de segundos. Serena não moveu nem um músculo sequer em resposta. – Tudo bem, sem enrolação, entendi – Tom olhou para os lados, como que para constatar que não havia ninguém por perto. – É o seguinte, Serena: meu irmão, seu namorado... Está te usando.
Serena manteve sua expressão no lugar, com os olhos fixos aos de Tom, que detinham um castanho claro e apaziguador no momento. Sua expressão parecia ser de expectativa, e Serena apenas manteve o silêncio para ter a certeza de que Tom não iria dizer mais nada. Ao fazer essa constatação, não houve nada que ela pudesse fazer a não ser soltar uma estrondosa gargalhada.
- Fala sério, era só isso? – Serena perguntou após um longo tempo, tendo vontade de rir ainda mais assistindo a incredulidade se apossar do rosto fino de Tom Kaulitz.
- Como assim, era só isso? Eu acabei de te contar que o Bill está fazendo com você o que ele já fez com milhares de garotas até hoje e você me pergunta se era só isso que eu tinha pra dizer? Serena, você fumou alguma coisa? – Tom dizia de forma rápida, gesticulando em demasiado com as mãos.
- Não Tom, o cara que repassa as ervas pra mim é o mesmo que te fornece os produtos, e ele deu uma sumida nos últimos dias – Serena soltou uma risadinha rápida, se deliciando com o fato de Tom estar tão impaciente e deixando isso claro. – Eu só achei que você iria me contar alguma novidade interessante – Serena deu de ombros, enquanto a boca de Tom parecia se abrir gradativamente, tamanho o espanto.
- Escuta, algum dos meninos veio te dizer alguma coisa? Brian, Steve...?
- Nossa, o plano maquiavélico dos Kaulitz foi tão divulgado assim?
- NÃO! – Tom se exaltou. – Nada foi divulgado, Serena. Eu só estou tentando entender porque... Porque você não teve nenhuma reação. Droga, eu precisava ao menos de alguma coisa vinda de você pra poder te explicar a história, e eu juro pelo meu R8 que tudo que eu vou lhe dizer é verdade.
- Pelo R8? Tom, deve ser pecado fazer um juramento em falso por algo tão importante e...
- Serena, me escuta – Tom lhe interrompeu, virando-se mais no banco do passageiro. – Bill está te usando, desde o início. Tudo que ele faz, tudo que ele diz, tudo foi planejado no início desse projeto. Foi uma aposta entre nós dois: ver até onde ele conseguiria te persuadir até o fim do projeto, ou seja, amanhã – Tom realizou uma pausa para ver se Serena contestaria em algum ponto, mas pareceu ficar ainda mais desnorteado sem presenciar nenhuma alteração na expressão facial da garota. – Porém, as coisas foram perdendo o controle... – nesse momento, ele parou de falar.
- Você espera que eu faça o que, Tom? Comece a chorar e a dizer que eu nunca imaginaria uma coisa dessas? Que eu diga pra você que sou tão idiota quanto o resto das pessoas com quem vocês dois lidam? Acontece que eu não sou, Tom. Nunca fui. E não foi preciso que ninguém me dissesse o que estava por detrás de toda aquela mudança repentina de Bill. Eu nunca confiei nele, e a partir do momento onde eu aceitei espalhar por aí que era namorada do seu irmão, eu também estava atuando. Assim como vocês dois, eu queria ver até onde ele iria chegar. Inclusive, devo admitir que a briga de vocês foi o ápice do teatro. Sinceramente, vocês quase acabaram com a fuça um do outro só pra criar uma situação para que a “fase final” do joguinho se tornasse real e para que nós transássemos. Nossa, coisa genial – Serena balançava a cabeça de um lado para o outro levemente, sorrindo de maneira boba. Tom agora a encarava com os olhos arregalados. – Eu sei Tom, é difícil de acreditar que eu sei do seu planinho como se eu tivesse planejado ele junto com você. É como eu te falei, não é querido? Eu não sou idiota – sorriu.
- Olha, o fato de eu estar abismado a gente pode discutir depois – Tom fez sinal de negação com a cabeça repetidas vezes, antes de voltar a encarar Serena. – Você acertou quase tudo, menos o ponto da briga. Pelo menos a última delas.
- Como assim? – Serena questionara.
- Nossa última briga não foi teatral, Serena. Nós nunca chegaríamos a um extremo desses por conta de uma aposta, ou nem mesmo se estivéssemos brigando por algo real, entre nós dois. Bill brigou comigo de verdade. Ele não me disse nada, mas nós somos gêmeos, e não são todas as coisas que precisam ser ditas pra que um consiga entender o que o outro sente. Meu irmão se divertiu muito no começo de tudo, Serena... Só que ele começou a gostar de você. De verdade.
Serena sorriu. Apenas isso.
- Você realmente quer sair desse carro com a certeza de que eu acredite nisso? – Serena questionara, respirando profundamente e soltando o ar de seus pulmões de maneira calma, com uma expressão amena em sua face.
- Não é possível que não tenha ocorrido nada de tão diferente assim, Serena. Eu te falei que eu não iria brincar com isso – Tom havia abaixado sua voz.
- Me dê uma boa razão pra que eu acredite em você – Serena cruzou os braços defronte a seu corpo, já acreditando que não receberia nenhuma resposta criativa do Kaulitz mais velho.
- A nossa aposta envolvia o desvio do seu foco no projeto. Queríamos fazer algo que te tirasse a concentração e deixasse com que Bill trabalhasse no modelo mais do que você. Eu ajudei ele nisso, mas até eu mesmo estou cansado de saber que você tem um “quê” a mais de talento do que meu irmão – Tom fez uma pausa, ao passo em que Serena realizou um leve meneio de cabeça, em sinal para que ele continuasse. – Nós combinamos que ele tentaria ter alguma coisa com você depois de um mês sendo seu companheiro de dupla. A tolerância era de um mês e meio. Ele te jogaria em uma cama qualquer e não estaria nem um pouco preocupado com o que viria depois: sua reação, seus sentimentos... Nada. E o projeto é amanhã. E bom, como você mesma acabou de dizer minutos antes... Vocês fizeram isso só ontem.

- Não aconteceu nada de errado – ouvi Bill sussurrando, praticamente inaudível, mais para si mesmo do que para uma garota que supostamente estava dormindo em seus braços. – Eu só... Eu te amo. Isso foi o que aconteceu de errado.

Serena permaneceu em silêncio. Seu olhar havia se fixado no aparelho de som sem ela nem ao menos perceber.
- Acabou, Serena. Nós não temos mais objetivo nenhum. O projeto está pronto há muito tempo, o modelo de vocês está absolutamente concluído, ambos trabalharam nele de maneira incansável. Eu sei que você deve estar pensando em todas as maneiras de isso ser só mais uma brincadeira estúpida vinda de nós, mas pense... Não se encaixa. Não faria sentido algum eu vir lhe dizer isso aqui, hoje e agora.
- Exatamente... Por que você veio me dizer isso então? Geralmente você só toma partido de alguma ação quando esta te beneficia – o tom de voz de Serena havia mudado completamente, estando baixo e trêmulo. Seu olhar permanecia vazio. Seu corpo se encontrava ali, mas sua mente estava vagando em outro dia e em outro momento.
- É porque o Bill é meu irmão, e eu sempre vou querer o melhor pra ele. O que iria acontecer? Alguém poderia lhe dizer isso, você ficaria extremamente chateada e nunca mais iria querer olhar na cara do Bill de novo. Acredite, se você fizer isso, ele vai sofrer muito – Tom fez uma pausa, soltando um leve suspiro logo em seguida. – Você não sabe há quanto tempo o Bill está sem dar valor para alguém de verdade, Serena... E mesmo que nós brincássemos com toda essa história de sentimento, eu prometi pra mim mesmo que no dia em que eu percebesse que isso havia acontecido com meu irmão, eu iria ajudá-lo e apoiá-lo no que fosse. E nossa briga foi real exatamente por causa disso: eu não havia percebido o quanto ele já estava ligado a você até então, e acabei falando coisas que não deveria... A reação que ele teve – Tom realizou outra breve pausa, dessa vez, chamando a atenção de Serena e apontando brevemente para o pequeno ferimento em cicatrização em seu rosto – foi o que me fez enxergar o que estava acontecendo, de fato.
Serena voltou a si, tendo a iniciativa de analisar criteriosamente o rosto de Tom. Olhos limpos, expressão relaxada, lábios retilíneos, a expectativa da resposta era evidente. Tom parecia estar falando a verdade.
- Ok – Serena respondeu, simplesmente, virando seu tronco de maneira correta no banco do carro, sem mais olhar no rosto de Tom.
- Eu não espero que você acredite em mim – Tom abriu a porta do carro, colocando um de seus pés para fora e virando seu corpo para terminar a frase –, mas eu espero que eu não tenha vindo aqui por nada e que, pelo menos, eu te faça pensar. Eu tenho certeza de que você deve estar se lembrando de algo que aconteceu ontem e deve estar se perguntando da veracidade desse ocorrido. É óbvio que eu não vou te pedir por detalhes, mas o Bill nunca levou ninguém para nossa chácara e nunca se preocupou em passar a noite toda ao lado de uma pessoa só – Serena lhe olhou de maneira questionadora e silenciosa. – Eu sei que vocês estavam na chácara porque nosso refúgio é aquele lugar, e se eu é que houvesse deixado Bill inconsciente, eu faria o mesmo que ele. Eu não sei há quantas anda o relacionamento de vocês, Serena... Mas a maior verdade que eu posso dizer é que o Bill nunca disse um “eu te amo” para alguma garota, então... Repense em tudo. Repense no que você acha de nós dois, no que acha dele, e repense em si mesma e nas suas atitudes defensivas para com todo mundo. É só o que eu te peço.
Sem olhar para trás, Tom retirou-se do veículo e não usou força para fechar a porta. Serena acompanhou-o com o olhar até que ele sumisse de seu campo de visão. O silêncio se fez presente de maneira incômoda, e o cérebro de Serena parecia ter entrado em coma: nada funcionava.
Virando um pouco sua cabeça, pode avistar Bill finalmente aparecendo pelo campus, indo em direção ao seu carro com um sorriso triunfante no rosto.
- Eu... Desculpa Tom. Eu não posso te obedecer – Serena sussurrou para si mesma.
Ir para o topo Ir para baixo
http://www.twitter.com/hysteriaofradio
D'Julia kaulitz
Fanática
Fanática
D'Julia kaulitz


Número de Mensagens : 1573
Idade : 27
Localização : Curitiba
Data de inscrição : 13/08/2011

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeDom Jan 15, 2012 7:40 pm

menina que capitulo foi esse ???? Shocked

nossa que desabafo do Tom O.O, to ate sem palavras....

mais enfim continua Very Happy
Ir para o topo Ir para baixo
Patty Back
Admin
Admin
Patty Back


Número de Mensagens : 4279
Idade : 29
Localização : Curitiba
Data de inscrição : 24/10/2008

Minha ficha
Como conheceu o fórum?:

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeSeg Jan 16, 2012 12:37 am

IMPALA 67? ARE U KIDDING ME, JANET? LOOL
e o Tom ainda tem a ousadia de ser rude com esse bebê!!!!!!!!!! olha que o Dean aparece e ajuda a Serena a dar uma surra bem dada no Tom, KKKKKKKKKKKKK *okok pareeei*

O QUEEEEEEEEEEE? QUE TIPO DE DESABAFO FOI ESSE?
e que tipo de reação foi essa? quer dizer que ela não acreditou em nada e que vai continuar "jogando" com o bill e que o bill vai sofrer pra caramba no futuro? HAHHAHA LOL, espero *-*
Ir para o topo Ir para baixo
http://www.flickr.com/photos/trishback
Evelyn Kaulitz
Mega Fã
Mega Fã
Evelyn Kaulitz


Número de Mensagens : 1040
Idade : 27
Localização : PE
Data de inscrição : 21/05/2011

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Twitter

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeTer Jan 17, 2012 9:58 pm

Nossa! O que foi isso, gente? Shocked
Preciso de continuação... Very Happy
Ir para o topo Ir para baixo
http://p-a-r-a-d-i-s-e.tumblr.com/
Darling-J
Mega Fã
Mega Fã
Darling-J


Número de Mensagens : 1161
Idade : 29
Data de inscrição : 31/05/2010

Minha ficha
Como conheceu o fórum?:

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeQua Jan 18, 2012 6:04 pm

Patty Back escreveu:


O QUEEEEEEEEEEE? QUE TIPO DE DESABAFO FOI ESSE?
e que tipo de reação foi essa? quer dizer que ela não acreditou em nada e que vai continuar "jogando" com o bill e que o bill vai sofrer pra caramba no futuro? HAHHAHA LOL, espero *-*
Ir para o topo Ir para baixo
Janaína C.
Ao extremo
Ao extremo
Janaína C.


Número de Mensagens : 4297
Idade : 29
Data de inscrição : 26/11/2008

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitimeQua Fev 22, 2012 3:21 pm

Certainty At The End - Página 6 Sem%2520t%25C3%25ADtulo%25201

Aplausos e assovios preenchiam completamente o ambiente.
Já havia passado das três da tarde, e raios solares invadiam as tendas de maneira tímida. Todos os alunos, professores e demais presentes encontravam-se em trajes a rigor, dando um ar de absoluta sofisticação ao evento estudantil.
Aquele era o último pequeno show de uma banda que a comissão havia conseguido para tocar antes da abertura do desfile. Mais uma ou duas músicas e tudo teria início. O trabalho de todos finalmente seria exposto, avaliado e comentado. Ali poderia estar uma ótima oportunidade de vida futura para o vencedor da pequena “competição”.
Bill estava havia uns bons minutos dentro do camarim improvisado cuidando dos últimos detalhes da roupa de Caroline, irmã mais nova de Steve, que se dispôs a ajudá-lo em seu modelo, já que o próprio irmão estudava cursando um outro ramo.
- Olha Carol, nós fizemos o maior número de amarras possível, mas ainda assim, o modelo é muito delicado, pois todos os materiais são de uso muito difícil na costura e customização de uma roupa – Bill dizia, enquanto dava várias voltas em torno de sua modelo, conferindo o acabamento que o vestido tinha na mesma. – Você acha que consegue se manter de pé até a hora de você caminhar lá na frente?
- Pode deixar, Bill – ela sorriu, tranqüilizando-o. – Aliás, adorei essa luva! Posso ficar com ela? – ela fez cara de cachorrinho abandonado em esquina de açougue.
- Se os organizadores não levarem ela junto com o modelo para o leilão... É claro que pode – Bill sorriu em resposta.
Carol havia sido muito gentil em ajudá-lo. Tinha apenas 16 anos, mas com expressão de 18. Corpo absolutamente invejável: 1,83 de altura com 54 quilos absolutamente bem distribuídos em seu corpo. Não era uma garota voluptuosa, longe disso; mas seus traços finos e delicados davam-lhe o charme de que precisava para atrair olhares para si.
Ao longe, gritos foram surgindo para que as garotas que ainda não haviam sido maquiadas dirigissem-se até as cadeiras mais próximas.
- Bom, acho que já acabei tudo por aqui. Mais alguns minutos dentro desse lugar e eu fico maluco – Bill deu uma última olhadela ao seu redor, pousando seus olhos na expressão apaziguadora de Caroline.
- Tudo bem, você fez um ótimo trabalho – ela sorriu abertamente. – Tente se acalmar, ok? Até agora – Caroline aproximou-se de Bill, sussurrando-lhe ao ouvido -, o seu modelo é o melhor dentro dessa sala – ela se afastou, ainda com aquele sorriso cintilante em sua face. Bill sentiu-se um pouco mais tranqüilo. Um elogio era uma ótima forma de carícia ao próprio ego num momento de tensão.
- Obrigada por tudo, Carol. E boa sorte lá em cima. Faça o seu melhor – Bill disse, abraçando-a com cuidado e rindo da situação.
- Pode deixar. Fique lá embaixo bem glamoroso me assistindo. Quero ver seu sorriso enorme despontando nesse seu rosto de garoto safado quando seu modelo for o vencedor – ela deu uma piscadela, antes de dar um pequeno rodopio e ir em direção às outras meninas.
Bill seguiu em direção contrária, caminhando pelo longo corredor que separava o camarim do campus, passando pela pequena divisória que separava o início do corredor do desfile com a grande passarela e seus vários espectadores. Seu sorriso tímido logo se desfez.
Pegou seu celular no bolso de sua calça, verificando o visor com impaciência. Nenhuma chamada recebida. Nada.
- Não é possível...
Mais uma vez, ele discou o número de Serena. Não deu a mínima atenção quando clicou nos dois primeiros dígitos e o número dela já surgiu no visor; continuou discando dígito por dígito, até ter a certeza de que não se equivocaria na discagem do número.
O barulho das chamadas se fez presente. Mas a voz que ele queria ouvir não o atendeu.
Onde foi que essa garota se meteu?
Passar um tempo com Caroline havia o acalmado, mas agora, de súbito, todo seu estado de espírito voltara a ser assolado pelo nervosismo, estresse e uma dúvida imensa do porquê Serena ainda não havia chegado à faculdade.
No início do percurso de descida da rampa que dava direto no campus, Bill avistou seu irmão, vindo em direção oposta. Fez-se de desentendido e iria passar direto, mas foi interceptado quando Tom segurou firme em seu braço direito.
- Onde está a Serena? – Tom questionou.
- Por que você quer saber? – Bill respondeu rispidamente, mais por conseqüência do estresse do que pelo mal entendido ocorrido entre ele e o irmão.
- Ela não se atrasa para essas coisas – Tom disse, fugindo seu olhar do rosto de Bill por um momento.
- Eu sei disso Tom, não precisa me lembrar – Bill moveu seu braço com certa violência, a fim de se livrar do aperto que seu irmão lhe exercia.
- Escuta... Tem alguma coisa errada – Tom dissera. Bill apenas lhe deu atenção porque a voz de seu irmão estava completamente diferente. Eles ficavam diferentes quando diziam alguma verdade.
- Você sabe de alguma coisa que eu não saiba? – Bill questionou, seu nervosismo sendo automaticamente substituído pela preocupação.
- Não, Bill... Eu só... Tenta ir na casa dela. Talvez tenha ocorrido um imprevisto e ela não chegou até aqui por conta disso – Tom propôs.
- Se esse fosse o caso, ela pelo menos atenderia aos meus telefonemas – Bill disse de maneira irônica, como se toda a situação fosse óbvia. – Fora que... Eu nunca fui na casa dela. Passamos por lá apenas por ontem para ela pegar os materiais antes de vir, eu não saí do carro – Bill baixou a cabeça, tentando refazer o caminho mentalmente.
- É apenas um palpite. Só acho que os dois deveriam estar presentes para ver o desfile – Tom deu de ombros, enquanto Bill voltava a encarar o irmão.
- Mas... Já está para começar... – Bill dissera.
- Vá buscar sua namorada. Eu assisto tudo por vocês dois – Tom disse com um sorriso de canto, incentivando o irmão. Mas ao mesmo tempo, este sentia que havia alguma coisa errada que o mais velho parecia não querer lhe revelar. Seus olhos diziam que Bill precisava lhe obedecer, ao menos por hora. E então, o mais novo realizou um breve meneio de cabeça, seguindo em passos rápidos rumo ao seu Q7.
Aquela não havia sido uma conversa de desculpas entre Bill e Tom devido à briga. Havia sido apenas uma conversa estranha, onde um deveria interpretar o que o outro dizia de maneira subliminar. Há essas alturas, Bill já tinha a certeza de que alguma coisa não estava certa.
Ir para o topo Ir para baixo
http://www.twitter.com/hysteriaofradio
Conteúdo patrocinado





Certainty At The End - Página 6 Empty
MensagemAssunto: Re: Certainty At The End   Certainty At The End - Página 6 Icon_minitime

Ir para o topo Ir para baixo
 
Certainty At The End
Ir para o topo 
Página 6 de 7Ir à página : Anterior  1, 2, 3, 4, 5, 6, 7  Seguinte

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
TH BRASIL OFICIAL - Fórum :: Fan Stuff :: FanFics-
Ir para: