The Other Side

Até que enfim você atualizou a fic, não aguentava mais de ansiedade se bem que agora está pior. Amei esse capitulo ^^
Cedric conseguiu ganhar meu ódio, que cara desgraçado.
Liz e Max vão ter que ser muito espertos em relação a ele.
Drake é um banana, não gostei dele.
Enfim, você sabe que eu amo sua escrita e essa fic então apenas continue.

Hallo everybody.
Voltei mais cedo que o previsto \o/
Enfim, no capitulo anterior vocês conheceram mais um personagem chave: Drake, ele pode ter
se recusado a ajudar o Cedric, mais será que ele mantera a palavra? Quem sabe!!!!!
Hoje tem música mais não tem capa, não achei uma imagem que se baseasse nesse cap.
Enfim, enjoy the song e o capitulo
Boa leitura ^^

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No inicio dos tempos, a força obscura da escuridão se infiltrou por entre os homens e os atentou até se renderem por completo.
Suas almas foram arrancadas do corpo e entregue ao Lord das Trevas, há quem eles deveriam honra e satisfação. Seus corpos foram levemente modificados e alguns pequenos mais precisos poderes foram lhes dado, não somente para vencer seu oponente, mais precisamente para proteger seu soberano chefe. Não que ele precisasse de proteção, mais ainda assim seria uma forma de gratidão pelo que ele fora capaz de proporcionar a cada um deles.

Seu plano perfeito se arrastou de geração a geração. Século após século. Alastrando-se pelo mundo todo. A paz sumira e nunca fora restaurada. Cada canto do planeta vivia em uma guerra contínua e exaustiva. Guerra esta que prezava a sobrevivência dos mortais e aniquilamento dos seres malignos, por assim dizer.

Mas como matar algo que você não pode ver? Tecnicamente este era um dos poderes deles, quando necessário ficavam invisíveis, não a ponto de sumir, mas de outro jeito. A invisibilidade era um truque sob o cauteloso olhar o humano; quando a batalha estava quase ganha para os mortais as pestes da noite rogavam uma praga que afetava a visão alheia, sendo assim não era mais possível ver nenhum de seus oponentes, isso lhes dava tempo; na maioria das vezes fugiam para se reconstituir e voltar mais fortes, outros porem se aproveitavam da chance indo para cima de seu adversário na tentativa de aniquilá-lo. Muitas vezes a vitoria em cima desse truque já era esperada, mais às vezes essa vantagem falhava.

Aos poucos os raios solares iam desaparecendo lentamente e o crepúsculo já anunciara a chegada da escuridão. Vagarosamente o céu ia sendo tingindo no mais azul escuro existente, logo deixando a noite entre a neblina e o breu total. Os humanos mesmo sabendo da existência de criaturas noturnas se deixavam expostos; alguns porque se diziam corajosos e capazes de detê-los, já outros porque queriam a morte. Havia também os loucos que queriam ser como eles, vingadores; sem dó nem piedade. Uma casaca oca que caminha vazia pelo mundo. Uma criatura cujo único desejo é matar e saciar sua fome, não tem sonhos, não têm planos, não tem vida. Não sente nada. Não é nada. Apenas um monstro.

Monstro este criado apenas para diversão por alguém que definitivamente não gostava da paz e do silencio. Por alguém que queria ver mundo devastado.

Por alguém poderoso a ponto de destruir e não ter nada em troca.

Toda ação tem uma reação.

E toda proeza tem um defeito.

Seu plano perfeito fora destroçado por sua própria criação. Agora seu exercito ao invés de destruir a terra e seus habitantes, ocupava-se apenas em descobrir o local para onde eles haviam ido.


A longa caminhada através da sombra proporcionada pela montanha foi muito arriscada quase que suicida, porém não havia como esperar a noite chegar. Gordon arrastou toda a família para o alto da montanha a quilômetros de distancia da concentração animalesca. O fim estava determinado e o tempo deles contado. Talvez não conseguissem mais fugir, talvez não fossem espertos o bastante para passar a perna no criador do horror. E tudo isso tinha um nome. Tudo isso tinha alguém por de trás para levar a culpa. Se ao menos pudesse por as mãos nele agora, sua família ficaria bem, embora com isso uma parte dela implicaria em faltar. Mas... o que ele poderia fazer?

Não haviam saídas.

As escolhas desapareceram.

Seu único meio seria se entregar para sempre e esperar o julgamento final ou desaparecer do mundo. Mais como matar um imortal? Ele não tinha fraquezas, nem nada que pudesse dar-lhe cabo e acabar consigo. Somente uma pessoa poderia fazer isso, mas ele estava na província vizinha e a chance de chegar lá sem ser descoberto era nula.

-Gordon, talvez nós conseguíssemos despistá-los e ir para longe daqui. – Gritou Simone de um canto qualquer dentro da enorme caverna ao topo da montanha. Gordon nada fez apenas ficou sentado sob uma pedra enquanto pensava a respeito.

-E qual é a idéia? – Murmurou ele inaudível ao vento totalmente desconfiado pela idéia da esposa. O que ela tinha em mente dessa vez? Ele tinha um fio de esperança de não ser nada a ver com... bem, eles.

-Amor, estamos próximos ao vilarejo dos Listing. – Simone apareceu com uma tocha em mãos e seguiu para o lado do marido, pondo a tocha sobre uma rocha e ajoelhando-se na frente dele. Gordon estava com o queixo trincado e recusava-se a ouvir o termino da idéia da esposa. Sabia aonde isso ia dar e não aprovava o fato da conseqüência que carregaria em suas costas.

-E o que tem que estamos próximos? – Ele franziu o cenho enquanto massageava as têmporas, viu a expressão de sua mulher contrair e ela suspirou longamente antes de se pronunciar.

-Não se lembra, meu amor? – Ela perguntou como se fosse a coisa mais obvia, criando certo nó na mente tempestuosa de Gordon que se limitou a abanar as mãos indicando que não estava entendendo aonde ela queria chegar. – Querido, sangue de Listing! Eles têm uma divida conosco e nós temos que cobrá-la. - Gordon apertou os olhos e piscou algumas vezes, mal podia acreditar no que estava escutando.

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Até breve
Beijinhos ^^

Uau!isso tem que virar romance!

Caraca que cap foi esse? O.o

Tipo eu to assim ó

o que eles vão fazer? Quem é o ser que quebrou o plano do Lord das trevas?

Ai quantas perguntas na mente agora.

Continue o mais rápido possível com isso.

Nossa,euu estou super curiosa,e essa música?O Cello tá incrivel nela!Qundo vi o nome do Cap eu já tinha cantado o começo da musica do WT

cara eu amei essa música, muito linda.

Que cap foi esse? OMG!!!!!!!

Quem será que quebrou o plano? Vixi o lord deve tá possesso né?

o que a Simone quis dizer com isso?

Continua continua continua CONTINUAAAAAAAAA

Sangue de Listing?Divida?Ela não está pensando em liquidar os Listins, né?

Diz que não
Diz que não
Diz que não
Diz que não


Continua

AAAAAAAAAAAAAAAA não mata o Listing.

Caraca que capitulo foi esse? A.M.E.I

Quem quebrou o plano? o que a Simone quis dizer com isso?

Tantas perguntas aqui.

Ally continua isso o mais rápido possível.

O que foi isso?
Que dívida é essa?
O Bill e o Tom estão com a Simone e o Gordon?
Acho bom parar com as perguntas, pois são muitas.
Ally, mais uma vez te peço desculpa pelo atraso para comentar. ><
Estes capítulos estão muito bons, na verdade ótimos
Espero continuar lendo essa fic logo

COMO É QUE É?

Simone vai querer liquidar os Listings? O.o Porquê?

Quem foi que acabou com o plano do Lord das trevas?

cara eu amei o efeito da invisibilidade.

Afinal o que são as criaturas criadas pelo Lord ali hein?

Eu desisto de tentar adivinhar ou te tentar descobrir algo por mim mesma, você nunca facilita as coisas.

Continua isso o mais rápido possível.

Hallo, espero não ter demorado. Ficou todo mundo curioso para saber o que a Simone quer com os Listings né?
Será que ela vai dizimar a familia? Que divida é essa?
Só no próximo capitulo e os Kaulitz também aparecerão no proximo. haha mordam-se de curiosidade.
Em breve vai ser explicado sobre os seres das sombras e os da maldição.
Bom por enquanto aproveitem esse chato capitulo de hoje que é um pouco sobre um dos personagens chave da fic.
Bom tenham em mente o Allan de Two and a half man com o charme e o apetite sexual do Charlie. A personalidade é a mesma!!!!
Beijinhos.
Enjoy it
Boa leitura ^^

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O dia estava esvaecendo, o sol deixava de brilhar aos poucos. Os pequenos feixes de luz ainda existentes naquela tarde de crepúsculo, atravessavam a fina cortina de cetim bege e iluminavam parcialmente o quarto refletindo no teto.

A enorme cama de mogno estava completamente desarrumada; almofadas estavam jogadas no chão e a colcha de metalassê vermelha estava desalinhada sobre a cama. Sob ela encontrava-se um corpo. Drake estava sentado com os joelhos dobrados e abraçava a si mesmo como uma criança abraça seu ursinho de pelúcia. Seus cabelos ruivos estavam jogados de lado tampando metade de sua face chorosa; que agora estava completamente inchada. Os olhos vítreos e sem vida estavam perdidos entre um ponto fixo no vazio e nas lagrimas que ele tentava conter em vão. As roupas amassadas e úmidas por conta do suor e lagrimas eram as mesmas da manhã tempestuosa que se iniciara com a volta de Liz. O quarto estava na penumbra.

Após discordar de Cedric, Drake fora para seu quarto e nele permaneceu por todo o resto de dia, não saiu para nada. Apenas ficou ali fitando o vazio e remoendo erros passados.

Erros os quais jamais terão perdão.

Era questão de tempo até Cedric subir ali e despejar sobre ele tudo que ficara engasgado em sua garganta após a discussão no escritório pela manhã.

Tudo por culpa dela. Mas se é realmente tudo por causa dela, porque ele nem ao menos consegue ficar triste? Para todos foi um choque ver Liz de volta ao castelo, para ele foi um alivio, já tinha as costas largas demais por conta de outros acertos e se Liz tivesse morrido por sua causa jamais teria se perdoado. No fundo, diante de tudo que fora explanado e de todas as supostas provas apresentadas sobre o fim de Liz naquela noite, ele sempre tivera plena convicção de que ele havia se salvado. E vê-la de volta foi à prova de que ele estava certo. Pelo menos uma única vez estivera certo em toda sua vida.

Cedric devia estar insano, não por ele não ter aceitado a proposta, mas por ele agora ter de abdicar de seu posto e entregá-lo a Liz. Isso é um ultraje aos olhos de Cedric.

Revirou-se na cama e abraçou ainda mais forte os joelhos encostando sua testa sob eles. A dor e o sofrimento corroia-lhe a alma. Durante sua vida toda fora capacho de outras pessoas, sempre fez a vontade dos outros e não a sua. Estava vivendo sob regras e leis impostas por terceiros. Havia perdido o controle de tudo.

O enorme quarto de paredes roxas e móveis antigos era preenchido somente por dor e revolta. Ambos causados pela mesma pessoa. Ele mesmo.

Porém no meio de tudo do passado havia voltado uma coisa que ele não sentia há muito tempo. Seu coração fraco e frágil fora preenchido por um fio de esperança e por uma coragem inexistente até hoje. Não era algo que havia feito isso, mas alguém. Alguém de quem ele sentia muita falta, que lhe deu apoio e em troca recebeu ingratidão. Apesar do que ele fez e continua fazendo, existe algo dentro dele que apenas estava adormecido, mas que agora retornou mais forte e desta vez veio para ficar.

Seu interior demasiado carregado de crimes e erros se recusava a ver um novo dia. Recusava-se em ser feliz. E acima de tudo recusava-se a deixar tudo que queriam que ele fosse e recomeçar de novo sendo quem ele queria ser. Por mais que o tempo mostrasse que ele era apenas um fantoche nas mãos das pessoas, Drake parecia não se importar. Não mais.

Ainda na cama ele remexeu-se abruptamente e embateu suas costas na pesada cabeceira de madeira, ocultando os gemidos de dor. Não pelo mau jeito em sua coluna, mas pelos gritos contidos em sua garganta durante todos estes anos. Levantou seu rosto e encarou a janela por alguns instantes, a noite havia chegado e a lua que brilhava lá fora iluminava todo o cômodo, fazendo sumir temporariamente a escuridão que antes predominava ali.

Seus olhos vermelhos fitavam o reflexo da lua na água da fonte abaixo de sua sacada, suas mãos trêmulas tentavam limpar os rastros deixados pelas lagrimas. Sem sucesso.

A lua parecia inflar sob o céu que a contemplava com o brilho das estrelas, a dor crescente em seu interior dilacerou todos os seus sonhos, despedaçou seu coração e acabou com sua vida... Talvez o tenha deixado exatamente igual as criaturas das trevas. Vazio. Casca oca sem vida nem vontade que vive pelos outros. Era exatamente assim que ele se sentia em relação a tudo.
O barulho de um sapato batido brutalmente sob o assoalho era ouvido por toda extensão de cômodos. Um barulho que ele conhecia muito bem. Alguém que sempre o perseguiu sem saber e lhe tirava a paz sem custo algum.

-Posso entrar? – Pediu gentilmente a dona da voz de veludo que interrompeu seus devaneios e fez seu olhar se fincar nela. Ele a olhou com pesar e abaixou a cabeça chorando novamente enquanto afundava-se sob os joelhos. Ela nada lhe disse e saiu após concluir que essa não era a melhor hora para importunar-lhe.

Como seria capaz de olhar naqueles olhos tão vivos e sinceros depois de tudo que lhe fez? Mesmo que ela não saiba, ele fora o causador de muitas coisas inclusive da principal, a qual ela tem na lembrança que a segue todos os dias e não a deixa dormir.

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Até breve.
Beijinhos!!!!!!

Mein gott como esse capítulo me deixou
ai continua Liebe
deu até dó do Drake
curiosa e ansiosa para mais um capítulo seu Liebe

No melhor tu para!

Eu ainda não consigo ter dó desse imbecil. Não gosto do Drake.

Quer dizer que a personalidade dele é que nem a do Allan de 2 and a half man? hahahahahaha que comédia, se bem que combina muito com ele mesmo.

Quem será que bateu na porta e não entrou?

Mal posso esperar pelo próximo capitulo

Continue Ally.

Esse Drake é estranho!!Como assim ficar chorando no quarto??Eu hein?
Curiosa e ansiosa pelo próximo cap.
Continuaaaaa!!!

Amei o capitulo

Kkkkkkkkk Drake como Allan de two and a half man? Ai meu rim, é sério essa foi realmente boa.

Enfim, não gosto dele mas o estado que ele se encontra é preocupante, não chega a me comover mas me dá impressão de que ele vai fazer algo ruim.

Continue Ally.

G-ZUS, o que foi isso?

Cara esse Drake com a personalidade do Allan, deve ser piada só pode né?

Enfim, porque tanto desespero? o que ele fez de tão grave?

Embora eu tenha uma leve impresão do que seja.

Prossiga ok

Lalá Kaulitz escreveu:

Esse Drake é estranho!!Como assim ficar chorando no quarto??Eu hein?
Curiosa e ansiosa pelo próximo cap.
Continuaaaaa!!!

è que a tristeza dele é muita profunda e os erros cometidos são intensos e imperdoaveis.
A única saida dele são as lagrimas, ao memso tempo em que parecem ser reconfortantes.
Próximo capitulo a caminho ^^
Aguardem

Lady Dark escreveu:

G-ZUS, o que foi isso?
Cara esse Drake com a personalidade do Allan, deve ser piada só pode né?
Enfim, porque tanto desespero? o que ele fez de tão grave?
Embora eu tenha uma leve impresão do que seja.
Prossiga ok

Também acho que sei o que é.
Continua Ally

OK, ok deixa eu me recuperar, imaginar o Drake com a personalidade do Allan é fácil agora colocar a sedução do Charlie complica tudo, fica desastroso.

Enfim, esse ser eu odeio e ele me intriga, talvez seja por isso que eu o odeie tanto.

Posta mais Ally.

Hallo ^^
Bem aqui esta o capitulo como prometido explica um pouco da "divida" mencionada por Simone e hoje finalmente os gêmeos aparecem
Enjoy it.

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Simone havia caminhado para o outro lado da caverna e se sentado sobre uma pedra. Gordon a observava de relance, todos os movimentos feitos por ela eram analisados friamente por ele.
O silencio se instalou e a comunicação era apenas visual. Gordon tinha medo de dizer o que queria dizer e ouvir o que mais temia. A divida com os Listing não era algo material, muito menos palpável, eram como um laço de sangue, uma promessa havia sido feita e um pacto assinado. Mesmo assim não havia como machucá-los, isso em hipótese nenhuma, os Listings eram humanos, porém havia sido tão gentis mesmo sabendo de que lado eles eram que isso seria uma ingratidão. Se fosse para cobrar uma divida ambos empatariam, eles por terem tido piedade e salvo suas vidas das garras das trevas e eles por terem sempre ajudado no combate contra a aniquilação de humanos, lutando contra a sua raça e matando muitos dos quais eram chamados de “irmãos”.

Essa divida seria enterrada e nunca seria cobrada, pelo menos enquanto Gordon estivesse vivo.


O vermelho do fogo estava há alguns metros atrás. O pequeno vilarejo fora incendiado e metade de sua população fora dizimada pelas criaturas sombrias. O cheiro de madeira queimada logo fora substituída por ferrugem e carne fresca fritando. Nada sobrou ali, e os moradores que estavam fugindo tinham seus segundos contados.

A pequena trilha de terra levava-os a densa floresta debaixo da escuridão. A lua se ausentou naquela noite e as estrelas não estavam interessadas em brilhar, tampouco de iluminar um resquício que fosse do caminho ou então alguma coisa na floresta. A força para enxergar além das sombras era sobre-humana e as falhas do plano de fuga feito de ultima hora estavam vindo a tona. Não havia mais para onde ir, se atravessassem a ponte rumo a densa floresta, seriam mortos pelos inúmeros seres carnívoros que ali habitavam, se voltassem seriam pegos. Gordon e sua família estavam entre a cruz e a espada, de todas as formas morreriam e Bill e Tom eram somente crianças. O desespero se instaurou internamente e lutar para que a sanidade e a calma permanecessem estava fora de questão. Rapidamente o medo atingiu a alma e a ausência de saídas deixou-os no mesmo lugar.

Ao longe gritos eram ouvidos. Pobres homens que tentaram fugir, tudo foi em vão. O desespero culminava a alma de Gordon que andava de um lado para o outro sem saber o que fazer. Jamais desistiria sem lutar. A coragem preencheu um fio que fora ligado ao seu coração e lhe fez andar a caminho das enormes arvores escondidas na sombra de miasma que rondava por ali.
Gordon fora na frente sendo seguido pelos gêmeos e Simone, os imensos galhos de árvores enroscavam em suas roupas e mesmo sob o misero cuidado tido por eles fora inevitável sair ileso da trilha. As folhas passavam rápido pela superfície das roupas, as mãos que as afastavam foram sutilmente cortadas fazendo um fio de sangue correr por entre os dedos e caindo no chão, deixando rastros.

A densa noite que os cobria os cegava. Não era possível mais ter visão de nada concreto, nenhuma sombra de arvore, nenhum galho na frente, a paisagem se uniu a noite e tornou tudo um breu só.

Os gritos estridentes ainda os acompanhavam, as vozes roucas ainda eram ouvidas e a lamina que cortava, desmembrando tudo dava a impressão de estar bem atrás deles.

No meio do nada e com dificuldade, Gordon abaixou lentamente e pressionou os pulmões para respirar melhor, seu oxigênio estava com os segundos contados, após receber uma boa lufada de ar, embora ainda não se sentindo bem o suficiente, ele ergueu o rosto na tentativa de ver as pessoas que mais amava, mas apenas viu um par de olhos vermelhos fitando-o fervorosamente em sua frente, ao mesmo tempo em que Simone gritara e os gêmeos choraram.

-Eu lhe disse, você pode correr, mas não pode se esconder. – A voz pronunciou-se próximo ao seu ouvido, tão próximo que um arrepio involuntário percorreu-lhe a espinha, arrepiando-o por inteiro.

Gordon piscou algumas vezes e conseguiu ver algo não tão nítido mas apenas de relance, o dono dos olhos vermelhos, tinha uma pele acinzentada reluzente, era frio como marmore; trajava uma capa negra como a noite que se arrastava no chão, por onde ele andava a trilha verde e harmonioso se tornava cinza, a terra parecia ter sido queimada, as pequenas flores murchavam a ponto de se tornar poeira, as folhas ficavam secas e se desintegravam em um passe de mágica e a aparência mórbida assumia o lugar beleza.

Aos poucos as nuvens de miasma sumiram e a claridade noturna causada pelas estrelas lhe auxiliou a encontrar sua família nos braços do aniquilador. Todos estavam presos em correntes sendo segurados pelos membros do exercito desertor. Gordon sentiu-se morrer ao vê-los daquela forma, o que aquela casca coca tinha em mente? Mataria-os como fez com os outros? Ou faria de forma diferente... mais agressiva? Ou talvez mais lenta sendo ferozmente torturados a ponto de não terem forças e implorarem de vez pela morte?

As perguntas em sua mente não queriam calar e o jovem homem em sua frente com seus olhos em fúria parecia se divertir com seu dilemas e suas questões sem resposta.

-Sabe meu caro, suas teorias são incríveis. Mas posso garantir-lhe que vai ser algo muito alem de tudo que você pensou. – Ao fim da ultima palavra proferida uma nuvem negra os cobriu levando a razão e os sentidos de todos embora.

O clarão da janela fez-lhe despertar de sobressalto quase caindo da superfície em que seu corpo de pedra descansava. Bill olhou ao redor passando a mão na testa e ajeitando os cabelos. Mais uma vez aquele sonho lhe tirava o sono. Olhou de relance pela janela e novamente os imbecis em forma de gente achavam ser mais inteligentes do que os filhos do escuro. O fogo inebriante e a alta temperatura parecia derreter tudo a sua volta ao mesmo tempo em que parecia contaminar tudo de vermelho, da mesma forma Bill estava com seus olhos assim. Como se eles fossem o reflexo do inferno, de um rio de lava.
Sentou-se sobre a superfície dura e desconfortável e analisou a situação em volta, aquela briga iria muito além de cortes, queimaduras e espadas. O fogo não deteria nenhum deles.
Bill sentiu um nó formar em sua garganta, suas lembranças voltaram e a noite infortuna de lava havia preenchido tudo que havia de bom nele, tornando-o frio. Lamentou por não ter escolhido a morte como fora lhe proposto.

- Se você tivesse morrido eu havia ido junto. – Bill virou de lado e localizou o irmão na soleira da porta sorrindo tristemente enquanto acompanhava mais uma batalha da inútil guerra. – Acha mesmo que teria ido sozinho? – Bill abaixou a cabeça e ficou sem reação alguma, seu irmão mais velho se aproximou e ajoelhou na sua frente. – Se lembra que nós prometemos não ficar sozinhos? – Bill apenas balançou a cabeça assentindo. – Pois então eu teria cumprido a promessa, para onde quer que você vá, não vou deixar que vá sozinho.

Tom levantou-se e abraçou o irmão afundando o rosto no peito magro enquanto o sentia soluçar. Aquele dia pode tê-lo transformado em uma casca oca, talvez tenha deixado-o frio, porém Bill nunca havia deixado de ser quem sempre fora. Mais humano do que qualquer outro.

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Por hora é isso.
Até breve
Beijinhos ^^

Nossa!Ally voc~e não gostaria de transformar isso em livro não?

Caraca que capitulo foi esse?

Foi perfeito.

Eu nem sei oque dizer, e devo concordar com a Dani você devia lançar um livro com essa historia.

Me deixou sem palavras sua chata.

Continua isso o mais rapido possivel

Cara minhas palavras sumiram.

Ficou P.E.R.F.E.I.T.O esse capitulo. I-N-C-R-I-V-E-L

Ally é sério você tem potencial para criar um livro disso.

Continue o mais rápido possível

Oi atrasada mor chegando e cara eu não sei o que pensar do Drake de verdade, esse amor de gêmeos é muito fofo. Continua logooooooooooo