Desculpem a demora (:
Cap.11
- Como ele é? – eu disse.
- Ah coisa simples, como é sexta, a gente pode sair, sei lá.
- Vamos pra uma balada? – eu disse a última palavra em português.
- Balada..? – ele disse confuso.
- É! Vamos dançar.
- Ok.
Ele me levou pra mais nova boate aberta, ouvi dizer que só ia famoso lá, e tinha uma fila enooorme quando chegamos. Era tecnicamente impossível entramos lá!
- Aff Gusti, desista, nunca iremos conseguir entrar aí – eu disse.
- Eu conheço pessoas que podem por a gente pra dentro...
- Hum, Gusti e os seus contatos.
- Sou uma pessoa muito importante – ele tava se gabando.
- OHÓ, super importante.
- Sou sim, você não conhece nem metade de mim.
- Ah, tá bom.
Entramos pra boate, pela porta dos fundos, me senti maravilhada lá dentro, era incrível! Eu já estava indo pra pista de dança, quando ele me puxa pelos braços.
- Aonde pensa que vai?
- Dançar, ué! Não é isso que as pessoas fazem aqui?
- Vamos pra área VIP, aqui só tem gentalha.
- Como assim área VIP? Desde quando eu tenho esse direito?
- Como eu disse, sou importante.
- Tá bom acredito.
A área VIP era uma pista acima da principal, e era bem calma e segura por sinal. Não havia muitas pessoas, tinha um bar personalizado, com direito a mais opções de drinks e além de uns sofás gigantescos, enquanto na principal só tinha pufes coloridos.
- Nossa agora eu acredito que você é importante. – eu disse, olhando maravilhada tudo aquilo.
- Eu não disse? Nunca duvide de mim.
- Há, vamos dançar!
Eu o puxei pra pista de dança, e começamos a dançar. Estava tocando Keep On Rising, e eu adorava essa música. Como adorava dançar, depois de 5 músicas eu falei pra ele:
- Tô com sede, cadê o bar?
- Ali – ele apontou pro bar.
Fui pro bar e pedi uma Gin tônica. Gusti pediu um Bloody Mary.
- Não sabia que curtia esses drinks mais fortes. – ele disse.
- Desde quando Gin é forte?
- Desde sempre.
- Até parece.
- Olha Vic...
- O quê?
Ele se aproximou de mim lentamente, e quando eu vi, os lábios dele estavam nos meus, imediatamente senti um choque elétrico no meu corpo. Involuntariamente pus as minhas mãos na nuca dele. Eu estava beijando-o, e tudo estava a mil maravilhas. Mas logo ele interrompeu e disse:
- Desculpa, nem devia ter...
- Não, não, continua... – eu o abracei e ele colocou as mãos deles na minha cintura.
Não sei por quanto tempo durou aquele beijo, mas sei que foi O beijo. Eu nunca tinha me sentido feliz há tanto tempo.