Número de Mensagens : 42 Idade : 27 Localização : Hell Data de inscrição : 15/01/2011
Assunto: Goede Bloed: Onde o aprendizado é a sangue frio. Sex Fev 18, 2011 5:23 pm
Autoras:Anny_Schäfer e Girl_Maggot_Kaulitz. Classificação:+18 Personagens:Bill Kaulitz, Georg Listing, Gustav Schäfer, Tom Kaulitz Gêneros:Amizade, Aventura, Drama, Hentai, Mistério, Romance, Ação, Terror. Avisos:Álcool, Estupro, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Tortura, Violência, Mutilação. Sinopse:Eu estudava em um colégio interno na Inglaterra. Minha família era composta de um bando de desequilibrados. Mas eu não era assim, eu estava no meu juízo perfeito. Até ele chegar e confundir a minha cabeça a ponto deu desconhecer meus princípios e ir até o fundo naquele romance. E tudo começou naquela friorenta segunda feira, quando eu pensava que nada mais poderia dar certa altura dos meus 17 e longos anos. Quem ele era, qual era o seu objetivo e por que eu? Três perguntas, três respostas e um mistério.
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Nicole ou Nicky como prefere ser chamada, nasceu em Liverpool. Filha de dois importantes empresários que vieram a falecer jovens em um acidente de avião, morou até os quinze anos com sua avó antes dela falecer. Convencida de que seu namorado Antony lhe daria todo o apoio necessário para lidar com tantas perdas, aceitou ir com ele morar em Londres. Mas mal sabia ela que aquele era o inicio de um grande suplicio. Aos dezessete anos, completamente desolada e perturbada, fora mandada para um internato na Inglaterra, aonde ela poderia concluir seus estudos e de uma vez por todas consertar sua vida. É a melhor amiga de Dakota e tem uma atração indisfarçável pelo Sr.Schäfer.
Dakota nasceu cercada por muros altos, seguranças armados até os dentes e pais ausentes. Tratada desde criança com dinheiro, Dakota tornou-se uma pessoa fútil que no fundo não cresceu. É uma garotinha muito necessitada de atenção. A convivência com pessoas da mesma idade que ela, não tão afortunadas, fez com que ela torna-se um ser-humano melhor. Entretanto resquícios de sua vida passada ainda pesam no dia, como o sarcasmo e a autoconfiança exagerada. Fora é isso, é uma boa amiga para se dar risada. Considera Nicky sua melhor amiga, mesmo sabendo que ela tem segundas intenções com o novo professor de francês e poesia. Sr. Schäfer que despertou também nela uma atração sobrenatural.
Sinceramente, eu não sei por que inventaram aulas de francês... Afinal, eu jamais quis conhecer a frança, tampouco tive alguma pretensão de dominar o idioma. Mas, como a vida não é perfeita. Por que diabos a minha seria? Estou aqui, sentada em uma carteira de madeira antiga em uma nada empolgante segunda feira de manhã. Eu estudo em um colégio interno na Inglaterra, e por conta de uma pequena briga eu fui obrigada a cumprir uma cadeia de aulas extracurriculares nas férias. O período de férias é quando somos “libertas” para o mundo por um mês, passamos o tempo com nossas famílias fora do colégio. O fato de não ver meus pais, não interferiu em nada no meu humor. Afinal, meu pai nunca estava em casa e minha mãe era uma recém iniciada no programa de alcoólicos anônimos. Meu único irmão era um surfista viciado em maconha morando na Califórnia.Família perfeita hã? Quando resolvi entrar no colégio, a imagem que se formava na minha cabeça era completamente diferente da verdadeira. Eu imaginei pessoas felizes, roupas diferentes, quartos e colegas bonitas. Bons assuntos, professores agradáveis... Mas estamos falando da escola não? As pessoas felizes eram feitas de grupos divididos por alguma etnia, gosto musical e outras banalidades. As roupas eram feitas de um algodão cinza desbotado, meias ¾ e sapatos negros reluzentes. Esse era o figurino do inferno. Os quartos eram quase tão frios quanto às pessoas, a minha sorte foi ter encontrado uma amiga e nova companheira de quarto tão boa quanto a Nicky. Ela era uma garota feliz, que nos punhos tinha marcas de um constante sofrimento nos braços do antigo namorado. Antony. Do qual ela não fala há dois anos. Ela é uma pessoa perseverante e com certeza foi à única pessoa que me impulsionou a seguir em frente e esquecer-se das minhas frustrações diárias. Afinal, apegar-me ao passado era a maneira mais fácil de nunca esquecê-lo. Respirei fundo e deixei de lado os resumos matinais, ajeitei minha pulseira de prata no punho e olhei para o quadro negro posto a minha frente. Era quase tão manchado quanto a minha saia velha. Uma mesa de madeira clara estava a sua frente, um porta lápis, um globo de cores desbotadas e uma pilha de livros. Estantes cheias de retratos de importantes figuras inglesas. Mapas de países distantes etc. Coisas de escola. Cruzei minhas pernas e ouvi o sinal tocar, anunciando o início do meu suplicio. Fechei os olhos por míseros segundos e respirei fundo. Tentei me concentrar em algo que não fosse a imagem de um homem de meia idade, feio e barbudo, falando qualquer coisa parecida com francês. Fui acordada de meu transe por Nicky, que se sentou ao meu lado. - Dakota Marie! Acorde amiga! – ela gritou pressionando as suaves mãos em meus ombros. - Nicky! – gritei – está louca? Logo o professor chega, e não é bom ele me ver gritando igual uma louca no seu primeiro dia de aula conosco. - Se acalme Dakota – ela sorriu passando as mãos arrumando sua saia. - E alem do mais, o que faz aqui? Achei que ia pra casa... - Na verdade não... – ela baixou a cabeça e pude sentir um ar de tristeza em sua voz. Tirei uma mecha castanha de seu rosto, colocando-a atrás de sua orelha. Ela olhou em meus olhos e sorriu. Por um instante lembrei-me porque Nicky não havia ido pra casa, ela tinha me contado e eu como sou burra esqueci. Nicky não tinha pai ou mãe, eles morreram quando ela era bem pequena e desde então ela morava com a avó. Um ano antes de vir para cá, sua avó faleceu de câncer, desde então Goede Bloed era o lar dela. Era isso ou ir para o orfanato. - Desculpe-me Nicky, eu me esqueci – disse levantando seu rosto com um dos dedos. - Tudo bem Dakota – ela sorriu calorosamente – não se preocupe com isso. De repente, estabeleceu-se um silencio incrível na sala de aula, algo horripilante. Um ar gelado me percorreu a espinha com grande intensidade me fazendo arrepiar até os fios de cabelo de meu corpo. Virei-me na carteira, e vi um homem alto, jovem, de cabelos loiros, olhos em um castanho vivo, parado ali na minha frente. Ele trajava calça, camisa, sapatos, e jaqueta de couro preta. Seus óculos marcavam seu belo olhar. Devagar e silencioso, caminhou até sua mesa, colocou um capacete preto que tinha em mãos sobre a mesa, retirou as luvas de couro preto de suas mãos, mostrando mãos incrivelmente pálidas. - Bom dia alunas. – ele disse serio. Sua voz era misteriosa, nela eu sentia um toque de medo e ao mesmo tempo de conforto. - Meu nome é Gustav Schäfer – ele continuou – sou um alemão nato e serei professor de língua francesa de vocês este ano. Rapidamente criou-se um cochicho nos fundos da sala, que foi interrompido por Nicky. - Então quer dizer que o senhor é alemão, mora em uma cidade inglesa, e vai nos ensinar francês? – indagou Nicky com um olhar curioso. - Aprecio seu interesse em minha vida, senhorita Parker. – ele respondeu com um sorriso sádico. Senhor Schäfer começou a andar de um lado a outro da sala, observando cada aluna com muita atenção. Seu olhar era um tanto estranho aos meus olhos, ele nos olhava do mesmo modo que um tigre olha para uma presa. Abaixei minha cabeça para não atrair olhares para mim, mas quando a levantei, me deparei com Gustav parado a minha frente me fitando. Seu olhar era aterrorizante, mas ainda sim, continha um toque sedutor. - Você é?-indagou sussurrando de modo que minha única saída era sorrir, e ele também o fez. - Eu sou... Dakota. -pronunciei com dificuldade. Ele riu e pegou minha mão, beijou-a com ternura.Ter aqueles lábios sedutores e incrivelmente brancos tocar minha pele era como levar um choque.A única diferença é que daquela vez eu não me esquivaria. - Eu sou Gustav, e vou ministrar as aulas por aqui. -avisou sorrindo. - Eu sei. -falei corada. Gustav não deixou de sorrir, somente se afastou. Tomou um giz branco em suas mãos e escreveu no quadro negro com uma caligrafia rústica, que, diga-se de passagem, tinha tudo haver com ele. O professor limpou as mãos que continham um pó branco e apoiou-se em uma coluna da parede, sorriu quando percebeu que as alunas se organizaram por perceber que ele queria falar. - É bom saber que vocês entendem a importância de silêncio quando um professor fala. -observou Gustav. -O que eu vou falar aqui pode sooar muito clichê, mas acreditem se não fosse tão importante eu não perderia meu tempo com isso. Aquilo pareceu tão sábio, coerente... Diferente. - Eu detesto atrasos... -começou escrevendo no quadro negro. -Minha tolerância é zero em relação a isso. Gostaria que soubessem. Respirei fundo e decidi acordar mais cedo a partir de hoje, inclusive, só entrei na aula hoje por pura bondade de uma das freiras que cuidam de nos. - Cobro lições de casa, leitura de poemas em francês toda as sextas e segundas feiras, e acreditem: eu sou rígido com isso. -continuou. Ele intercalava sorrisos entre as palavras, por isso eu seria capaz de assentir e ainda pedir mais. - Gostaria também de dizer que meu relacionamento com vocês é estritamente profissional, por isso se eu perceber que a minha presença interfere no progresso de suas carreiras escolares não pense que eu terei outro comportamento além de pedir meu afastamento provisório. Eu não sou dado a namoros com alunas. Aquele comentário fez com que a turma do fundo soprasse um sonoro “aaaahhh!” Dramático. Gustav ergueu as sobrancelhas e voltou a escrever na lousa. - Outra coisa, eu gosto de dúvidas, gosto de perguntas. Por tanto, qualquer coisa que queiram saber, perguntem. Eu terei prazer em responder. -advertiu sorrindo. Nicky levantou a mão e o professor apontou para ela. - Professor Schäfer, o senhor é casado?-perguntou rindo. Gustav revirou os olhos e cruzou os braços; - Eu quis dizer que eu vou responder qualquer pergunta sobre a matéria, senhorita Parker. -consertou rindo. Era bom saber que ele tinha senso de humor. Quando o silêncio predominou, e só era possível ouvir o giz riscar a lousa, inesperadamente Gustav bateu com uma régua de madeira na mesa. O que causou um furor. - E gostaria de dizer também que eu costumo punir exemplarmente alunas rebeldes... -sussurrou. Aquelas palavras fizeram um arrepio descer por minha espinha. Nicky levantou a mão novamente. - Defina ”punir exemplarmente”. -pediu minha amiga sorrindo maliciosa. Gustav mordeu os lábios sensualmente. - Senhorita Parker, eu tenho um método especial com cada aluna... - Método? Explique. –continuou Nicky. - Você não vai querer saber. -finalizou o professor escrevendo no quadro negro novamente. ---------------------------------------------------------------------------- Bom meninas esse foi o primeiro capitulo da nossa fic... E sim essa fic tem todos os TH's mas é especialmente para as gurias do Team Gustav Yeah! Então? Merecemos continuar?
Paula_Kaulitz Iniciante
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Assunto: Re: Goede Bloed: Onde o aprendizado é a sangue frio. Ter Abr 26, 2011 2:03 am
Continua!!!Continua!!! a fic merece continuar sim
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Assunto: Re: Goede Bloed: Onde o aprendizado é a sangue frio. Ter Abr 26, 2011 1:44 pm
Claro que merecem continuar [/onde já se viu perguntar uma coisa dessas?] To adorando a Fic *-*'
LavinyBkauTkauGG Big Fã
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Assunto: Re: Goede Bloed: Onde o aprendizado é a sangue frio. Ter Abr 26, 2011 4:38 pm
Jenny Kaulitz escreveu:
Claro que merecem continuar [/onde já se viu perguntar uma coisa dessas?] To adorando a Fic *-*'
+1 Continuaa simmm!!!
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Assunto: Re: Goede Bloed: Onde o aprendizado é a sangue frio.