Até onde as garotas vão...

E então, mais uma vez ela parou de beijar Tom e atendeu o celular dizendo:
- Alô, Mãe?!
- Onde é que tu anda, guria? – disse a voz nada afinada de sua mãe do outro lado da linha.
- No aeroporto, mãe. Depois eu te conto. Nem sei onde eu vou agora, mas pode sair da fila que não precisa mais! – Dihh disse com um jeito natural e feliz ao mesmo tempo.
- Mas, como assim? Não entendi nada agora, minha filha! – sua mãe falou como se fosse uma louca ou uma adolescente desesperada que acabou de falar com um menino bonito!
- Mãe eu encontrei eles no aeroporto nem precisa mais ficar aí. A gente tá bem e vai embora quando der. Beijo Tchau! – Dihh desliga o telefone quase na cara de sua mãe e olha pra Tom que estava impressionado com o idioma e o sotaque perfeito de Dihh, ele com toda essa fama de pegador nunca havia sentido isso com nenhuma outra garota e era meio assustador até.
- Bom, falou com ela? – disse Tom com um jeito sincero e preocupado que Dihh nunca pensou que aquele Tom pegador pudesse fazer.
- Sim, mandei ela sair da fila, tudo bem? – Dihh estava preocupada e se ele não desse os crachás? Mas, calma, Tom Kaulitz fala, Tom Kaulitz faz.
- Claro que fez bem. Mas, acho melhor nós irmos chamar os outros e que tal irmos pro nosso hotel? – disse Tom com um sorriso malicioso no rosto que só ele consegue fazer.
- Er. – Dihh pensou por um segundo “Isso é o que eu desejei minha vida quase inteira, lógico que eu vou”. – Claro que podemos ir pro teu hotel!
Tom pegou a mão dela e a guiou para onde os outros estavam, com os seguranças muito gatos. Quando estavam se aproximando dos outros do grupo, uma multidão de fãs invadiu o aeroporto e tentavam agarrar eles. Os seguranças as seguravam enquanto cada um dos quatro pegou “sua” garota pela mão e sumia para a Limusine. Chegando no Hotel, Dihh que estava com a cabeça tombada no peito de Tom, levantou e disse pra ele:
- Sabe o que eu sonhei? – com uma cara interrogativa.
- O que? – disse Tom com um pingo de entusiasmo.
- Que um dia você ia me convidar para ir ao seu Hotel e quando a gente entrasse você me diria: Dihh, Willkomme im Hotel! – Dihh na esperança de que Tom fosse tão romântico quanto Bill e realizasse seu sonho, mas ao contrário... ele irrompeu numa gargalhada e disse pegando na mão dela e a puxando para fora da Limo:
- Dihh, Willkomme im Hotel!
Uma lágrima começou a escorrer pelo seu rosto seguida por várias outras Tom vendo aquela cena, assustou-se um pouco, mas para não falar nada errado apenas envolveu ela pela cintura com um braço, com o outro ele enxugava algumas lágrimas e logo, deixou ela sem fôlego num beijo muito bem beijado enquanto as lágrimas que continuavam a correr se misturavam com o beijo! Os outros ao verem a cena nem quiseram atrapalhar e foram saindo de fininho da Limo.

Dentro do Hotel...

Janah estava totalmente pasma com como o Bill não conseguia entender que ela estava apaixonada por ele? Como ele o tão sensível Bill Kaulitz não podia perceber aquilo? Ela estava começando a ficar triste quando Melina a chamou para ir ao banheiro. Enquanto elas iam em direção ao banheiro, os três garotos, comentavam em como fora estranho aquele encontro de repente e sem nada marcado e também estavam pasmos por verem que tem fãs muito legais. Mas, estavam ainda mais impressionados com o Tom. Justo o Tom, pegador, que não gosta de namorar sério, romântico? Não entenderam nada.

No banheiro...

Melina estava tão feliz por seu Bebê que se esqueceu de retocar a maquiagem e Janah estava tão preocupada com o que iria ser dela que nem se lembrava mais de Dihh! Então Melina falou:
- Ai. Ela só um Bebê e já conseguiu o Tom e o Georgzão nem vai querer nada comigo. – fez beicinho olhando pra Janah.
- Pois é. Ela é um Bebê, mas pelo menos o Tom gosta dela, pior sou eu que o Bill nunca vai perceber o quanto eu amo ele! – olha pra Melina com uma carinha de tristeza.
- Ah. Claro que ele vai. E o Georg também vai me querer! Eu sei que eles vão. - disse Melina com um sorriso de orelha a orelha e com uma confiança de Miss!
Ela percebeu que se ficasse mais um pouquinho ali, ia ter que ver a amiga chorar e ela não queria isso, então puxou Janah para fora do banheiro e a guiou para o sofá onde estavam os rapazes – menos o Gustav que estava nem sei onde com a garota do banheiro {Lolow}, acho que foram pro quarto dele, mas prefiro não comentar sobre os detalhes. Chegando ao sofá, Melina se sentou ao lado de Georg e perguntou:
- Ai meu Deus. Posso mexer um pouco no teu cabelo? – ela estava fascinada pra saber se é verdade que ele leva duas horas para arrumar.
- Pode sim. – disse Georg meio corado com a expressão. – Claro que pode. Você pode tudo.
Safadinho.
Melina então começou a afagar os cabelos perfeitamente chapados de Georg e ele se virou pra ela, olhou nos seus olhos e roubou seu beijo doce!

Ao lado dos dois...

Bill fazia cócegas em Janah, e os dois brincavam como se já fossem velhos amigos, mas Bill ainda sentia aquela mesma sensação do aeroporto, aquela em que ele sentia que devia conhecer ela melhor e aquela que ele necessitava beijá-la para sobreviver e não podia, porque nem a conhecia direito!
Billzinho meu amor, TU JÁ OUVIU FALA EM FICA?
Bom, Janah então não sabia o que fazer, mas sabia de uma coisa. Estava tarde e suas mães iriam matá-las se elas não chegassem logo em casa! Ela então decidiu estragar o barato das amigas...

Lá fora... Na parte da piscina do Hotel...

Tom estava deitado ao lado de Dihh em uma das espreguiçadeiras de casal que o hotel oferecia. Mas, isso porque eles já haviam se beijado demais e estavam descansando. Ela disse:
- Ai, eu não queria que essa noite acabasse nunca, sabia?!
- Sabia, porque eu também não. – Tom realmente sentia algo diferente por Dihh, mas como nunca esteve a se apaixonar, de uma coisa ele sabia. Não ia falar isso pra ela. Apenas ia curtir o momento. E a beijou mais uma vez e dessa vez foi interrompido pelo barulho dos saltos altos de pessoas e passos de homens. Os dois pararam de se beijar e olharam para o lado... Sabe quem estava parado bem ali?