Sweet Dreams.

Entrei no táxi ainda sob o efeito do beijo que Tom havia acabado de me dar.
Nossas línguas se movendo harmoniosamente uma na boca do outro. Senti um arrepio quando me lembrei da mão de Tom segurando firmemente minha cintura.

Antes do táxi arrancar Tom falou:

- Me liga tá, vou esperar. - Ele falou como se fosse aquilo que ele mais quisesse.

- Sim, eu vou ligar.

E para minha infelicidade o táxi arrancou.

Durante todo o percurso até minha casa, fui recordando todos os momentos que eu havia passado com Tom. Seu cheiro, seu jeito, sua língua macia percorrendo cada canto de minha boca.

O tempo passou rápido, e quando me dei por conta o táxi já estava estacionado em frente à minha casa.

Entrei rapidamente, tomei um banho e fui dormir.

-

Acordei pela manhã com um humor extremamente melhor do que o comum, então lembrei- me que precisava contar pra Paula tudo o que havia acontecido.

Peguei o telefone e liguei pra ela:

- Oi Paula, você pode vir aqui em casa? Eu preciso falar com você.

- Posso. To saindo de casa Louise.

Não demorou muito e a campainha tocou. Fui atender e era Paula.

- Paula, ontem definitivamente foi o melhor dia da minha vida.

- É claro que foi, ontem você foi ao show da sua banda favorita. - Falou Paula, como se soubesse de tudo.

- Não Paula, foi muito melhor. Vem. - Falando isso a peguei pela mão, e fomos até o meu quarto.

Chegando lá, expliquei tudo detalhadamente para Paula, que não se mostrou nem um pouco interessada ou feliz por mim. Cheguei até a pensar que ela ficou com ciúmes.

Não demorou muito e Paula foi embora.

Fiquei por um tempo pensando, no porque da reação dela, mais aquilo estava me fazendo mal, eu não queria pensar que minha melhor amiga não havia ficado feliz por mim.

O dia passou como num piscar de olhos, e quando percebi já estava escurecendo.

Peguei meu celular, e resolvi ligar para Tom.

Enquanto discava seu número, eu ia pensando. E se ele não estivesse mais no Brasil. E se ele já estivesse ido embora?

Terminei de discar o número, e logo começou a chamar.

- Oi. Tom?

- Oi flor, sou eu.

- Viu? Eu liguei. - Sorri.

- Era o que eu mais queria. Louise, você não quer vir jantar comigo... No meu hotel?

- Ah, sim claro.

- Ok, então eu te busco aí na sua casa às nove horas.

- Mas como você sabe meu endereço?

- Bem, é que... Sabe o motorista do táxi que te levou embora ontem? Eu perguntei pra ele.

Eu pude escutar do outro lado da linha Tom rindo de si próprio.

- Ok, vou te esperar.

Desliguei o telefone e fui me arrumar. Roupa, unhas, cabelo, sapato.

Eram sete e meia, e eu já estava arrumada, impecável. Fui olhar a televisão enquanto esperava por Tom quando ouvi um carro buzinando em frente à minha casa.

Levante-me e fui ver quem era. Pude avistar Tom, que estava dentro de seu carro.

Sai em direção ao seu carro, e quando me viu, Tom saiu também.

Antes que eu pudesse dar um oi, ele me beijou calmamente.

- Ué, você não vinha me buscar as nove horas?

- Eu estava com saudade, sabe como é.

Eu fiquei sem palavras, não saia nada, e em resposta eu apenas sorri.

Tom me beijou de novo e falou:

- Vamos?

- Vamos.

Tom abriu a porta do carro pra mim, nós entramos e fomos em direção ao hotel que ele estava hospedado.

Quando chegamos, subimos rapidamente para seu quarto.

Como o ar condicionado do quarto estava ligado, fazia calor dentro do quarto. E eu fui pega de surpresa quando Tom tirou seu casaco e sua camisa, deixando exposto seu abdômen definido.

- Você não se importa não é Loui? - Falou rindo.

Tentando não olhar para seu peito, falei:
- Não, claro que não.

- Daqui a pouco o jantar já sobe. - Disse Tom.

Como no quarto em que Tom estava não tinha sofá, sentamo-nos em sua cama e começamos a conversar.

- Loui, você está tão linda.

- Você também Tom, está muito lind...

Tom não deixou- me terminar de falar e me puxou para um beijo caloroso, envolvendo- me em seus braços e explorando com sua língua cada canto de minha boca.

Tom mantinha uma de suas mãos em meu rosto e a outra segurava firme minha cintura. Ele estava apertando seus lábios cada vez mais contra os meus, e eu percebi que ele estava começando a se curvar sobre o meu corpo, fazendo uma leve pressão. Era como pedisse carinhosamente para que o deixasse se deitar sobre mim.

Ainda estávamos nos beijando quando eu percebi que sua mão que antes estava em minha cintura havia escapado para dentro de minha blusa.

Estremeci quando senti sua mão pousando sobre meu seio.

Tom começou a ficar com a respiração irregular, e a apertar mais ainda seus lábios contra os meus.
Senti meu coração acelerar quando vi que Tom havia começado a levantar minha
blusa, querendo tirá-la.

- Espera Tom, eu...

- Eu quero você pra mim.

Olhei para o rosto de Tom, que estava vermelho e um pouco suado. Cedendo voltei a beijá-lo.

Tom parou de me beijar por um segundo e livrou- se de suas enormes calças. Ele se deitou sobre mim e começou a me beijar, cada vez mais feroz, fazendo com que eu me arrepiasse a cada vez que ele pressionava seu corpo contra o meu.

Tom logo tratou de tirar minha blusa, e soltar meu sutiã. Sentir meus seios em contato direto com sua pele quente me causou uma sensação extasiante.

Ouvimos a campainha do quarto tocar, e alguém do outro lado falar:

- Senhor Kaulitz, o jantar.

Tom sussurrou ao meu ouvido:

- Eu não vou estragar esse momento por nada, não vou atender.

Tom nada respondeu à pessoa ao outro lado da porta, e antes de voltar a me beijar, abriu o fecho da minha calça, tirando-a e a jogando em algum canto do quarto.

Tom começou a beijar meu pescoço, abrindo e fechando seus lábios sobre mim. Foi traçando uma linha com sua boca até meus seios, e quando chegou com ela até eles, começou a fazer movimentos circulares em um, enquanto o outro ele acariciava com suas grandes mãos.

Ele voltou a beijar meus lábios, e enquanto o fazia ia abaixando devagar minha calcinha. Quando a tirou por completo, deu a ela o mesmo destino de minha calça.

Tom rapidamente se livrou de sua boxer preta extremamente larga, revelando seu membro já ereto.

Ele se ajeitou entre minhas pernas, olhou-me intensamente e encostou seu membro em mim. Fechei meus olhos esperando que ele começasse. Tom pousou suas mãos em minha cintura, e empurrou- se para dentro de mim.Foi inevitável que eu soltasse um gemido alto.

- Amor, se doer me avisa. Tudo bem?

Assenti com a cabeça.

Tom voltou a empurrar seu membro pra dentro de mim novamente, fazendo minha cabeça pender para trás.
Aos poucos Tom foi aumentando a força e a rapidez das penetrações, arrancando vários gemidos de minha boca. Tom também ia gemendo cada vez mais alto, cada vez mais rápido.

Estava chegando ao auge do meu prazer quando senti o líquido quente de Tom me invadindo.

Ele deixou seu corpo cair sobre o meu, e beijou- me ternamente os lábios.

Deitamo-nos um ao lado do outro e eu senti Tom me puxando mais para si. Ele me abraçou e juntos adormecemos, sem ao menos nos lembrar do jantar.

Meninas,
Minha "filha/AMIGA" a Karine me ligou pedindo para avisar que talvez ela fique um tempo sem postar por que o pc pifou literalmente.
Ela agradece os comentários (sim eu li pra ela ) e diz que não vai abandonar a fic.
Beijos.

Meus olhos ainda estavam pesados, recusando- se a abrir.

Senti a mão de Tom tirando calmamente alguns fios de cabelo que cobriam meu rosto, e logo em seguida o ouvi chamando meu nome ternamente.

- Loui? Louise? Acorda linda.

Ainda demorei um pouco pra responder, meu corpo estava tão relaxado após aquela maravilhosa noite de sono que eu parecia ter perdido os sentidos.

- Ei Loui, já é tarde, acorda.

Então fui abrindo vagarosamente meus olhos, e vi Tom, que tinha um leve sorriso estampado em seus lábios.

- Oi Tom, você disse que é tarde?

- Sim, são mais de meio-dia.

- Nossa. Desde quando você está acordado?

- Desde as onze. Fiquei o tempo todo te olhando dormir.

Senti minha face corar. Deixei a preguiça de lado e fui me levantando devagar da cama, seguindo em direção ao banheiro para tomar uma ducha.

Entrei no box do banheiro, liguei chuveiro. Fechei os olhos para aproveitar bem o banho, e quando eu menos esperava, o box do banheiro foi aberto bruscamente.
Tomei um susto e abri os meus olhos que estavam úmidos, e pude ver embaçada a imagem de Tom que disse:

- Quer companhia?

Não tive tempo de responder, e Tom acabou invadindo o box. Abraçando- me por trás, deixou que a água quente encharcasse seu corpo bem definido.

Terminamos o nosso banho e descemos. Eu já estava me despedindo de Tom quando ele me disse que levaria em casa, porque ele queria conhecer o lugar onde eu morava.

Entramos em seu carro, não antes de Tom me beijar de maneira terna.

No meu do percurso, eu escutei um som abafado findo de dentro de minha bolsa. Era meu celular. Quando Tom ouviu a música do toque, que era Noise, não deixou de sorrir.
Olhei no identificador de chamadas e vi que era Paula.

- Oi Paula.

- Oi Louise, eu estou aqui na sua casa, quero falar com você.

- Na minha casa? O que você quer falar comigo?

- Não é nada de importante, eu só quero jogar papo fora.

- Ok, eu estou levando... er, o Tom.

- Hum, tá bom então né.

Eu senti um tanto de ironia nas palavras de Paula, nem me dei ao trabalho de lhe dar tchau e já desliguei o telefone.

Eu e Tom já estávamos na rua de minha casa, quando eu vi o carro de Paula estacionado.

Tom estacionou seu carro atrás do de Paula, e então saímos em direção à minha casa.

Abri a porta, e Paula estava usando uma roupa minha, que por sinal era muito curta e provocante. Ela tinha seios fartos, e o decote que ela estava usando os realçava ainda mais.

- Oi amiga. - Falou Paula, e eu percebi que até Tom, viu o cinismo em sua palavras.

- Oi Paula.

- Oi Tom, tudo bem com você? - Perguntou Paula se curvando para dar um beijo na bochecha de Tom. Aquilo realmente me deixou desconfortável.

- Oi Paula. - falou Tom se esquivando para o meu lado.

- Então como vocês estão? - Falou Paula olhando para o corpo de Tom vidrada, como se estivesse em algum tipo de transe, e o que mais me incomodava nisso era o fato dela ter fixado seus olhos por vários segundo naquele lugar.

Tom percebeu para onde ela estava olhando, e incomodado com a situação deu um passo pra trás me levando junto com ele.

- Bem amor, eu vou indo, eu venho aqui amanhã, pra conhecer sua casa melhor.

- Ok, vai lá Tom.

- Vou te ligar ok.

- Ok.

Tom me beijou e sussurou em meu ouvido, eu te amo. Naquele momento, eu esqueci até que Paula estava ali, eu apenas queria que o som da voz dele dizendo que me amava ficasse em minha mente pra sempre.

Tom saiu, e foi embora. Demorou menos de um minuto e Paula se despediu.

Quando Paula saiu, Tom ainda não havia entrado em seu carro, ainda nem havia dado tempo. Paula entrou em seu carro segundos depois de Tom entrar no seu. Fiquei observando os carros partirem, e eu tinha quase certeza de que Paula estava seguindo Tom.