, me incentiva a escrever.
Esqueci de avisar a vocês que a Anny Schäfer está fazendo um trailer pra essa fic, quando ela acabar eu posto ele lá junto com a sinopse
Bem, é a partir desse capítulo que as coisas vão começar a andar. Boa
Quando aquela voz entrou harmoniosamente em meus ouvidos, um estranho arrepio percorreu meu corpo.
Por vários segundos, apenas o que ambos escutávamos era a nossa própria respiração.
Eu sempre sonhei com esse momento. Sempre pensava no que eu diria em uma situação dessas. Mas eu não conseguia falar nada, eu estava completamente sem reação.
Cheguei a abrir a boca várias vezes pra falar, mais não saia nada, a não ser uma porção de ar sem nenhum som articulado.
Por mais alguns segundos ficamos sem falar nada até que Tom se pronunciou:
- Ei, você ainda está ai?
Eu ainda demorei um pouco pra responder, mais logo falei entre pausas:
- Sim, eu estou. - Eu estava tentando fazer com que minha voz saísse o mais natural possível, mais eu não conseguia. Na verdade, estava só piorando.
- Hmm, que bom. - Essa frase veio acompanhada de um riso nasal de Tom, o que fez com que eu corasse. - Você foi ao Meet&Greet não é?
É claro que eu fui, agora pare de enrolação e me chame logo para sair.- Sim, eu estava. Você percebeu não é? - Lhe perguntei isso em um tom sarcástico.
- É, eu percebi. Qual seu nome?
- Louise.
- O meu é Tom Kaulitz, prazer.
Como se ele precisasse se apresentar.- Então, gosta de comida vegetariana?
- Gosto, eu sou vegetariana.
Escutei Tom sussurar ''É um bom começo''. Corei novamente, e dessa vez minhas mãos começaram a suar frio. Será que ele estava interessado em mim?
- Você conhece o restaurante Dirty Dicks ?
- Sim, fica perto da minha casa.
- Bem, eu estou aqui sentado em uma mesa bem no fundo do restaurante. Eu estou sozinho, e queria uma companhia, sabe?
- Hum, sei sim.
- Então eu te espero aqui pode ser?
- Ok, em meia hora eu estou ai.
Desliguei o telefone, e enquanto me arrumava tentava assimilar o que estava acontecendo. Estava acontecendo tudo tão rápido, era irreal, parecia um
doce sonho.
Terminei de me arrumar e fui ao mesmo ponto de táxi que havia ido para ir para a fila do show.
Peguei um táxi e pedi que ele me levasse até o restaurante combinado.
Quando o taxista estacionou na frente do restaurante eu gelei quando avistei Tom, que estava realmente sentado em uma mesa no fundo do restaurante.
Sai do taxi e minhas pernas começaram a tremer, eu nem sabia como eu estava conseguindo me equilibrar em meu salto. Novamente minhas mãos começaram a suar frio, e eu senti alguma coisa se remexendo em meu estômago.
Entrei no restaurante. Tom estava tomando um drinque e ele olhava fixamente para a porta de entrada, provavelmente me esperando.
Quando ele me avistou, pude ver que ele esboçou um sorriso tímido em seu rosto.
Quando eu cheguei à frente da mesa onde ele estava minhas pernas começaram a tremer mais ainda.
Tom largou seu drinque, levantou-se e puxou a cadeira para que eu me sentasse.
Sentei-me e logo após Tom sentou-se a minha frente, me encarando falou:
- Pensei que não viria.
- É, eu vim.
- Você está muito linda, Louise.
- Você também está muito lindo Tom.
- Então, gostou do show?
- Amei, foi perfeito.
- Qual o seu integrante favorito? -Tom me perguntou com um ar de dúvida em sua voz.
Hesitei alguns segundos antes de responder.
- Você. - Falando isso desviei o olhar para o chão esperando uma resposta sua.
- Sério?
- Sim, porque eu mentiria?
- Pra me agradar.
Me senti profundamente ofendida quando ele falou isso, ele era e é meu integrante favorito.
Em resposta a sua pergunta eu apenas puxei a manda de meu casaco para cima e deixei amostra para que ele pudesse ver uma tatuagem com o seu nome.
Olhai para Tom e vi que ele corou instantaneamente.
- Eu estava brincando. -Disse ele tentando concertar o que havia feito.
Nisso chegam duas fãs que reconheceram Tom, elas vieram até ele e pediram autógrafo.
Enquanto ele dava os autógrafos e tirava foto com as fãs, eu as encarava. Me mordendo de ciúmes de Tom.
Depois que as fãs foram embora Tom olhou para mim e deu uma risada de deboche.
- Você ficou encarando as fãs com uma cara de raiva. Porque? - Falou Tom.
- Por nada.
- Vai Louise, me fala. - Quando Tom falou, fez uma cara totalmente irresistível, fazendo com que eu cedesse.
- Porque eu fiquei com ciúme, droga.
- Não precisa ficar com ciúmes.
Não o respondi, apenas ri de mim mesma.
Passamos umas 2 horas conversando e várias vezes Tom dava a entender que estava interessado em mim, e eu, claro, correspondia.
Já estava muito tarde, e falando com a voz mais sofrida que eu tenho falei:
- Tom, tenho que ir agora.
- Ah, que pena.
- Uma pena mesmo, eu não queria, mais preciso.
- Bem, não vou me oferecer para te levar pra casa porque eu estou de táxi. - Falou e riu de si mesmo.
- Ok.
- Vou te levar até o ponto de táxi, me espere.
Quando chegamos ao ponto de táxi, Tom falou:
- Você já sabe o número não é minha flor?
- Sei sim. - Por dentro eu queria pular e gritar de alegria. Ele me chamou de flor.
E quando eu menos esperava, Tom abriu seus lábios sobre os meus.