Hallo everybody!!!! Não, eu não esqueci da fic ^^Desculpa pela demora é que eu troquei de computador porque o meu queimou por completo e eu tive que digitar tudo de novo, já que essaa fic está em um caderno.
Pelo visto eu vou ter que criar um fã-clube que vai ter o nome de matem a Ally, nunca vi tanta ameaça de morte numa só fic. Raven o caso desse gêmeo é digno de House.
Quanto ao capitulo, se o que eu postei primeiro vocês não entenderam nada, o de hoje então vocês vão entender menos ainda, mas calma isso é passageiro. A história começa no próximo esses dois capitulos vocês vão ter que saber porque não tinha como colocar no meio da história, os devidos personagens não tem memória e com esse fato era impossivel contar o passado.
Aqui está o capitulo e boa leitura^^Capítulo 2:
Fail experience?I'm a creator of a new generation!
Sexta-Feira, 1 de Outubro de 2010.
Em algum lugar da companhia ultra-secreta Secrets Wishes, Oberhausen. 22:52pm. Já era tarde da noite quando Gregory resolveu deixar seu confortável escritório no sétimo andar daquela companhia e pegar um elevador para o laboratório subterrâneo ao qual dedicaria o resto da noite e madrugada do novo dia em seu mais recente projeto.
A descida até o térreo foi lenta e ele acabou por concluir que Rick havia mentido ao chefe dizendo que havia o concertado e que funcionava muito melhor do que antes.
Chegou ao térreo batendo os pés e direcionando seu olhar vago ao pulso onde se encontrava seu rolex de ouro incrustado de algumas pedras e vários pequenos diamantes. Não que o salário que ele ganhava ali era tão bom ao ponto de comprar um, se ele dissesse isso estaria mentindo descaradamente.
Esse relógio pertenceu ao seu avô que também trabalhou nessa companhia e que assim como ele foi um grande projetor de coisas não muito comuns para auxiliar as pessoas em seu dia a dia corrido e facilitar um pouco suas vidas, dando a elas um pouco de tempo do qual não dispunham.
Embora ele soubesse e tinha plena certeza que seu avô fora muito bem sucedido nesse cargo. Muito melhor do que ele era ou poderia se tornar um dia.
Após constatar a hora, viu que estava dez minutos atrasados por culpa do elevador.
Droga de elevador! Porque o Rick não faz as coisas direito? Resmungou para si mesmo enquanto se arrastava em direção ao lado esquerdo do luxuoso hall do prédio.
De forma apressada e intolerante retirou o tapete vermelho de pelúcia que cobria o chão de madeira vermelha e jogou-o em um canto qualquer. A porta de aço que dava acesso ao laboratório foi revelada e um breve sorriso se formou em sua face desbotada. Se sentia o James Bond trabalhando em um projeto super secreto, mais como a realidade sempre o puxava de volta, ele se deu conta que só era um simples empregado que não ganhava direito por ser um produtor de engenhocas não-valorizadas pela empresa e que nunca eram levadas a sério por seus companheiros de equipe. O sonho dele parecia estar cada vez mais distante. O orgulho que ele queria que seu avô sentisse dele, mesmo estando morto era uma coisa que nunca transpassou os limites do pensamento e muito menos havia se tornado real. Sim, ele era um homem frustrado e que vivia trancado em seu laboratório tentando de todas as formas possíveis e impossíveis criar algo que fosse real, útil e que tivesse valor, tal qual ele também queria se sentir útil e valorizado, coisa que ele nunca soube ser em toda a sua vida.
Puxou a trava e abriu a porta sem nenhum esforço, ao contrário da última vez que precisou os guardas e mais dois membros da equipe ajudá-lo a localizar a “fechadura” algo que ali era desnecessário e supérfluo, já que tinha mecanismos automáticos que dispensavam chaves e a “fechadura” mencionada por ele.
Desceu as escadas e fechou a porta atrás de si, encaminhou-se de forma apressada pelos corredores e logo estava a porta de seu laboratório, onde a equipe o esperava. Pelo menos era isso que ele achava. A ansiedade tomava conta de todo o seu ser. Esta era a oportunidade que lhe caia do céu para provar que não era só um inventor de coisas nunca vistas e projetos fracassados, era a chance de provar a todos que seria capaz de algo novo e que desse certo. Pelo menos era isso que ele queria e tanto ansiava. Que tudo apenas desse certo. Ao menos essa vez.
Pôs ambas as mãos na fechadura da porta e a girou, abrindo-a em seguida de forma agressiva e fazendo-a se chocar contra a parede causando um ruído abafado. A vista do humilde laboratório lotado de parafernálias e dos inúmeros blocos de anotações que ali se encontrava foi à primeira coisa que encheu seus olhos, e provocou-lhe uma surpresa. De momento não havia ali sequer uma alma viva. Adentrou o cômodo e se assustou ao constatar que nenhum dos membros de sua equipe estava ali.
Afinal, onde é que estão todos? Questionou a si próprio mesmo sabendo que não obteria resposta. Inúmeras dúvidas se formavam em sua cabeça, e ele tentava de forma pacifica achar uma resposta para cada uma delas.
O silêncio reinava absoluto na parte subterrânea do prédio. O único barulho que ali existia era o de sua respiração que estava descompassada. Gregory agora tremia de medo e um misto de tristeza e derrota o dominava, fazendo-o andar até a parede de espelhos que separava a sala de testes da sala operacional onde era posta em prática várias ações. Encarou seu próprio reflexo na parede laminada enquanto sua mente gritava, chamando-o de derrotado, fracassado. Antes que seu “eu” interior o dilacerasse por completo, uma música típica de balada ecoou no ambiente fazendo ele automaticamente apalpar o bolso da calça, constatando que era seu celular e que ele havia esquecido de deixar o mesmo no modo silencioso. A música o fez despertar e atender o intrometido que o impedia de dizer algumas verdades a ele próprio.
-Gregor – grunhiu a voz feminina quase que num sussurro do outro lado da linha. A voz melodiosa e gentil que falava com ele agora era a mesma que habitava seus mais secretos sonhos e com quem ele falava sozinho em seu quarto escuro toda a noite. Só assim podia libertar a tristeza e insatisfação por parte de não ser correspondido da maneira que queria. – Querido, toda a equipe está aqui no fundo da empresa no outro estacionamento esperando Yury e Rick que ainda não chegaram com a encomenda. Se quiser pode vir aqui e ficar aguardando conosco, não precisa ficar sozinho.
-Megumi... eu... eu... chego ai em alguns minutos. – Disse se enrolando com as palavras e sem nem se importar com o que estava dizendo. Após avisar que estava a caminho, a bela japonesa desligou o telefone sem nem dizer alguma coisa ou se despedir de forma breve. Com ela não havia formalidades.
Gregory após se recuperar de sua conversa com a mulher de seus sonhos, se arrastou para fora de seu escritório e saiu andando apressadamente se perdendo naquele labirinto de corredores que adornava os devidos laboratórios. As paredes dos extensos e enormes corredores era a única coisa que separava uma sala da outra.
Depois de dois minutos de andança, ele finalmente chegou em seu destino temporário. Lá se encontrava toda a equipe que nem ao menos se importou com sua presença. Começou a olhar de lado a lado, no meio dos grupos que ali se encontravam divididos, a procura da garota que ele julgava perfeita. A garota mais linda e atenciosa que ele já havia conhecido.
Megumi estava no meio de uma roda na qual estavam os grandes cientistas da Secret Wishes e que foram convidados para entrar no novo projeto criado por ele. Ele a olhava descaradamente, mais ela por sua vez nem o havia notado ali.
A conversa entre os grupos fluía de forma agradável e várias risadas escandalosas eram ouvidas ao longe. Megumi ainda se divertia com os gênios da ciência que a rodeavam, enquanto ele estava só e se limitou a sentar em uma mureta que havia próxima a entrada da qual ele surgiu e observar o céu. Sua atenção no belo luar que se exibia especialmente naquela noite foi tirada e direcionada para os grupos que estavam espalhados por ali.
Daria tudo para ser como os outros que eram facilmente notados e muito bem recebidos por todos, o que era longe de ser o caso dele. Ninguém o notava e nem ao menos lhe cumprimentava logo de manhã. Ele tinha grande estima e carinho por Megumi, tinha isso desde que a viu pela primeira vez naquele prédio, já ela nunca falou mais do que o necessário com ele.
Olhou no relógio e se certificou que o tempo ali não passava. Ele estava sempre sozinho. E isso talvez nunca fosse mudar. Mas pensando bem quem namoraria um nerd em tecnologia que ficava trancado em seu micro laboratório doméstico e era fissurado por computador? A resposta é obvia... Ninguém.
A brisa leve que embalava a noite se tornou um vento frio e cortante e Gregory agora tremia de frio. A equipe começou a se dissipar de seus devidos grupos e se juntar em retirada do estacionamento. Apenas ele ficou sentado no meio do vendaval que corria a cidade.
Eram exatamente meia-noite e quinze, quando Rick e Yury chegaram ao estacionamento lateral da empresa. Gregory ainda se encontrava lá fora e foi ele que os recepcionou e cobrou de ambos uma posição sobre a demora e o que era a encomenda.Após inúmeras explicações e mentiras deslavadas de Rick para encobrir os erros e a longa espera tida pela equipe, eles adentraram a empresa com a maca e se dirigiram ao laboratório dele.
-Finalmente vocês chegaram. – Disse Megumi, a linda japonesa de pele clara, olhos cor de mel e corpo moldado vindo na direção deles de braços abertos. – Achei que teria que chamar a policia ou usar um GPS para encontrá-los. –Finalizou ela dando um largo sorriso.
-Tivemos alguns contratempos, mas chegamos. –Disse Yury envergonhado. – Bom a encomenda já está entregue. Boa sorte no projeto. –Disse ele colocando um bloco de anotações em cima da mesa e se retirando da sala levando Rick com ele.
-Que coisa mais rotineira. Mais um com manual de instruções. – Disse Megumi atraindo toda a atenção para ela. – Vamos usar isso ou vamos seguir a pauta do Greg?
Pronto para começar Greg? –Perguntou Misa, a única loira da equipe com um sorriso rasgado e dando ênfase em 'Greg' num tom sarcástico. Misa sempre foi a melhor companheira dele em seus estudos de laboratório e também uma grande distração. Tinha uma altura mediana, madeixas claras, olhos verdes, um decote capaz de afogar o time da Alemanha inteiro. Enfim, ela era o tipo de mulher que deixava qualquer um louco simplesmente na primeira olhada, seu corpo era perfeito, parecia ter sido esculpido por deuses. Todos da companhia tinham segundas intenções com ela, menos Greg que nunca se importou com sua aparência e sempre valorizou sua inteligência, a qual todos se negavam a dar atenção preferindo apenas valoriza-la com um suculento bife em um canil.
-Ele está pronto. – Intrometeu-se Isa na conversa respondendo por ele. A portuguesa Isabela sempre curiosa, não era lá muito bonita e atraente, mas com seu humor irreverente costumava cativar todos a sua volta e transformar um amabiente rotineiro e estressante num clima descontraido e alegre. Da mesma forma que Misa era a única loira da equipe, Isa também era a única ruiva. Era a mais invejada das meninas, mesmo não sendo bonita era ela quem trabalhava com os mais lindos homens da Secrets Wishes. -Mas primeiro vamos ver o que nos aguarda!- Alertou ela tirando o lençol branco que estava em cima da maca e que cobria a famosa “encomenda”.
Ali se encontrava um garoto de uns dezessete anos, de pele clara, cabelos loiros ondulados, corpo esguio e levemente definido. Com certeza ele já havia praticado algum tipo de esporte ou havia começado recentemente a freqüentar a academia.
-Depois de pronto, será que eu posso fazer um
test drive? Brincou Misa. - Ele é tão lindo.
-Veremos mocinha. – Disse Philip, o cientista centenário da equipe, ele tinha cem anos mais aparentava ter somente a metade de sua idade. Era um velho muito bem conservado. – Que tal começarmos?
Enquanto a equipe observava a encomenda, Gregory se ocupava a olhar-se no espelho. Ele sabia que deveria desistir, que isso era loucura e que provavelmente não daria certo, mais uma outra parte dele insistia em prosseguir.
Ele sabia que se algo desse errado era ele a quem as pessoas colocariam a culpa. Seria ele que perderia o emprego e que seria fichado, que teria uma carta na qual continha uma péssima indicação e que acarretaria numa aposentadoria precoce de um futuro que seria brilhante se fosse melhor aplicado. Seria a cabeça dele que iria rolar caso houvesse mais um fracasso.
Mais nada disso fazia frente comparado à imensa vontade de corrigir os erros e revolucionar a tecnologia e a vida de muitas pessoas com seu feito.
-Vocês vão ficar só olhando ou vamos começar isso de uma vez? Disse ele firme e decidido.
_________________________________________________Comentários? Críticas?Até o próximo!Beijinhos