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 FF - Blessed Love

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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeSex Jan 07, 2011 12:56 am

Oba mais capítulo (estava com saudades),
parabéns Catarina \o/ tudo de bom pra você.

Bill nem é insistente né!.
ri muito com o capítulo, principalmente com o Georg e o Gustav tentando chamar a atenção do Tom.

Cara a Luise é uma figura, verdadeira criança, Tom não esquece das balas pra ela.
O Tom e a Agatha são umas figuras, adoro, hehehe.

Citação :
-Eu sei.- disse ele com um fraco sorriso, sem olhar para ela, enchendo os pulmões de ar. –Meus pais capricharam na fabricação.- ergueu o olhar para ela, que riu, e sorriu sentindo uma estranha sensação enquanto observava ela tirar uma lâmpada de dentro da embalagem.
kkk Tom não tem jeito, ri muito aqui, só falta ela pedir pra ele trocar lâmpadas heheheh.

Continua please... amo essa fic.
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Ana Kaulitz (:

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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeDom Jan 09, 2011 1:05 am

Meu. Deus. Meu. Deus.
IMAGINA O TOM FALANDO 'OWN'! OOOOOOOOOOOOWN <3
O que aconteceu com a Agatha pra ela virar freira, hein?
Continua, continua *-*
Ps: Meu aniversário é dia 11, quero de presente dois capítulos, hihi. Brincadeira.
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeSeg Jan 10, 2011 5:50 pm

AnaCarolina_ff escreveu:
Antes de mais nada, parabéns pra você, nessa data querida... Razz
Sei que estou atrasada, mas antes tarde do que nunca!

Catarina Kretli escreveu:

-Tom?- chamou Georg. –Se você estiver nos ouvindo, coce o saco.

SHAUSHUASHUAHSAUHUAHSHUASHAUHS, sofri muito muito com essa parte.
E essa Luise é uma comédia sem fim cara, morro de rir. yaya
Sem falar no Tom Interior né... Rolling Eyes
Existe coisa mais fofa que a Agatha e o Tom? Awwwn *-*

Ei, e como assim 'volto em breve'? Tem que ver isso ai /corri
Poste assim que possível Wink

içae, apoiada Very Happy
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeTer Jan 11, 2011 11:30 am

AnaCarolina_ff escreveu:
Antes de mais nada, parabéns pra você, nessa data querida... Razz
Sei que estou atrasada, mas antes tarde do que nunca!

Catarina Kretli escreveu:

-Tom?- chamou Georg. –Se você estiver nos ouvindo, coce o saco.

SHAUSHUASHUAHSAUHUAHSHUASHAUHS, sofri muito muito com essa parte.
E essa Luise é uma comédia sem fim cara, morro de rir. yaya
Sem falar no Tom Interior né... Rolling Eyes
Existe coisa mais fofa que a Agatha e o Tom? Awwwn *-*

Ei, e como assim 'volto em breve'? Tem que ver isso ai /corri
Poste assim que possível Wink
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a gente não é de ferro não, pra ficar esperando uma vida aqui ):
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeTer Jan 11, 2011 1:03 pm

ANA PARABÉNS ! (:
E porque hoje é aniversário de umas das minhas leitoras vamos a 2 caps. ??
Ana, que Deus lhe abençoe e ilumine seus passos, muitas felicidades e muitos anos de vida AEEEE. (:
E MUITO OGRIGADA pelos comentarios não sabe como isso me deixa feliz xD
E quanto a demora é que meu PC está um c*. Sorry :/
Bem, vamos a mais 2 caps ?? Õ/
__________________________________________________________________

Você tinha razão

-Eu pareço eletricista por acaso?- perguntou ele olhando para si mesmo e logo erguendo o olhar para ela.
-Na verdade você parece com outra coisa.- disse ela segurando o riso, olhando-o de cima a baixo.
-Tá, tudo bem. Se for pra ser comparado com um traficante eu prefiro me passar por eletricista então.- rolou os olhos. -Mas vou logo avisando: se eu morrer eletrocutado, a culpa vai ser sua.
-Pode deixar que se você morrer eu irei me lamentar pelo resto dos meus dias.- disse ela segurando a lâmpada, já fora da embalagem, na mão. -É aquela lá.- apontou na direção da lâmpada queimada.
-E onde está a escada?- perguntou.
-Na área de serviço.- respondeu. -É por aqui.- começou a andar, sendo seguida por Tom.
-Isso é uma área de serviço?- perguntou ele, olhando para ela com as sobrancelhas arqueadas. -Parece mais depósito de lixo.
-Nem parece.- contrariou ela, ao entrar e acender a luz. Rapidamente Tom entrou e foi desviando dos baldes e vassouras que havia pelo caminho. -Você vai ficar aqui?
-E por que eu ficaria aqui?- perguntou ele olhando à sua volta.
-Não aqui, na área de serviço.- riu. –Aqui no orfanato.
-E por que eu não ficaria?- perguntou saindo e fechando a porta, enquanto levava a escada ao refeitório.
-A madre não falou?
-A madre?- riu. -Esqueceu que quem dá as "ordem"- fez aspas no ar com a mão livre. -É você?- olhou para ela, que fez careta. -Mas, por que eu não ficaria aqui?
-É que hoje é o dia que os casais que querem adotar uma criança vem para fazer uma visita.- respondeu, e entraram no refeitório.
-Hm... Então acho que já vou embora.- disse ele posicionando a escada logo abaixo da lâmpada queimada.
-Isso, vai embora de uma vez.- disse ela rindo, e ele deu um leve beliscão na cintura dela, fazendo-a rir e dar alguns passos para trás. -Sobe na escada, rápido.- fez sinal para ele subir.
-Quer subir no meu lugar?- perguntou apontando para a escada, e ela balançou a cabeça negativamente. -Então, tenha calma.- se encararam por alguns segundos e assim que ela desviou o olhar, ele subiu. Assim que ele começou a subir, Agatha voltou a olhar para ele, observando-o enquanto segurava a escada.
-O que foi?- perguntou ao perceber que ela olhava para ele, mordendo o lábio inferior.
-O que?
-Tá me olhando assim por que?- perguntou ele sorrindo de lado.
-Nada.- desviou o olhar para o chão.
-Sei..- olhou para ela de relance. -Vou fingir que acredito.
-Mas essa é a verdade.- olhou para ele.
-Não é não.- olhou para ela com um sorriso sapeca no rosto.
-Ah, não? Por que eu olharia pra você?- arqueou as sobrancelhas.
-Porque eu sou irresistível.- riu, se gabando.
-Ah, claro.- rolou os olhos. -Já que você insiste em saber a verdade, eu vou falar. Eu estava rogando praga.- disse ela olhando para ele seriamente. –Pra você subir a escada, pisar em falso, cair, quebrar a perna e ir embora daqui.- concluiu, olhando-o com um ar superior.
-P****! Você me odeia tanto assim?- olhou para ela, perplexo.
-Eu não te odeio.- respondeu. –Só prefiro de ficar longe de você.- concluiu, olhando para o chão.
–Mas... por que? Tem medo de se apaixonar?- olhou para ela com um sorriso maroto, fazendo-a rir.
-E por que eu iria me apaixonar por você?
-AI!- exclamou ele olhando para ela com as sobrancelhas contraídas. –Essa doeu mais do que coice de vaca direto no saco.- disse ele, fazendo-a gargalhar.
-Você não costumar levar muito “coice de vaca direto no... saco”, não é?- perguntou ela, ficando sem jeito ao perceber o que ia falar. Tom olhou para ela, percebendo o constrangimento dela, mas segurou o riso, descendo as escadas assim que terminou de trocar a lâmpada.
-Bem, não com essa freqüência.- olhou significativamente para ela, que sorriu sem jeito.
Assim que guardaram a escada, Tom e Agatha caminharam até o pátio interno, onde as crianças que não estavam na escola brincavam. Ficaram parados no vão da porta, olhando tudo em silêncio e de vez em quando Tom observava Agatha, que sorria ao ver as crianças brincados.
-O que foi?- perguntou ela, direcionando seu olhar para ele.
-O que?
-Por que você está me olhando assim?- perguntou ela. Ele olhou em seus olhos por alguns segundos e sorriu.
-Eu gosto de te ver sorrindo.- respondeu, fazendo-a corar. –E também gosto quando você fica assim.- acrescentou aproximando-se dela e tocando na bochecha dela com o dedo indicador, logo voltando ao lugar.
-Para...- disse ela desviando o olhar para o chão, tentando esconder o sorriso. Ficaram alguns segundos em silêncio, até que ele resolveu quebrar o silêncio:
-Você sente falta quando algum deles é adotado?- encostou as costas no vão da porta, ficando de frente para ela.
-Muito.- respondeu com um leve sorriso. –Eles são como filhos para mim.- disse ela erguendo o olhar para ele e logo voltando a olhar para as crianças. –Mas eu fico feliz. Afinal, o que eles mais querem é um lar para morar. Um pai e uma mãe para abraçar, e para chamar de pai e mãe. Irmãos, irmãs, animais de estimação. Uma família.- disse ela, e Tom balançou a cabeça afirmativamente, lembrando-se de Camilie.
-E os outros, como ficam?- perguntou ele, observando-a. –Devem ficar tristes, não?
-Na verdade eles ficam felizes, porque eles pensam assim: A cada “coleguinha” que encontra uma família, aumenta a chance de algum deles serem o próximo.- respondeu ela sorrindo, fazendo-o sorri também.
-Posso fazer uma pergunta?
-Vá em frente.- deu de ombros, ficando de frente para ele.
-Por que você é uma freira?- perguntou olhando-a nos olhos.
-Eu já falei que isso não é pergunta que se faça a uma freira.- respondeu desviando o olhar.
-Eu sei, mas... Você tem uma vida inteira pela frente. Tem um mundo inteiro lá fora, e mesmo assim fica trancada aqui dentro.- disse ele, e ela riu.
-Eu não nasci freira, Tom. Eu sei como é lá fora.- olhou de relance para ele e voltou a olhar para fora. –Eu gosto daqui.
-Gosta de ficar trancada aqui? Sem poder se divertir, essas coisas? Você tem medo de quê para preferir viver aqui e não lá?- perguntou, e ela refletiu sobre aquilo por alguns segundos, olhando para o chão.
-Eu não quero falar sobre isso. Mas, respondendo a sua pergunta, eu gosto daqui causa das crianças.
-Ah..- balançou a cabeça, entendendo. -Desculpa, é só que eu não entendo.- disse ele olhando para os pés. –E... Por um acaso aquele seu segredo tem alguma relação como fato de você ser freira?- perguntou, pegando-a de surpresa. Ela pensou um pouco, não sabendo o que responder, e por fim olhou para ele com um sorriso fraco que confirmava o que ele havia perguntado. –E... Um dia eu vou saber qual é?
-Talvez.- respondeu ela, sem olhar para ele.
-Talvez? Então existe a possibilidade...
-Sim, existe.- disse ela rolando os olhos, sorrindo. –Mas só se você parar de ficar pegando no meu pé.
-Mas eu não pego no seu pé.- retrucou ele, franzindo as sobrancelhas.
-Tá legal, tá legal.- concordou. –Mas agora chega de papo.- disse ela indo para a calçada e ficando de frente para ele.
–Vá fazer alguma coisa. Brincar com as crianças, sei lá. Depois, se quiser, pode ir embora.- disse ela sorrindo e logo dando as costas para ele. Tom a seguiu com o olhar, enquanto ela caminhava em direção do pátio externo, e assim que ela desapareceu do seu campo de visão ele decidiu ir até as algumas das crianças que brincavam no parquinho. Por longos minutos ficou se revezando em jogar bolas com os meninos e arrumar as bonecas para as meninas. Também as empurrou no balanço, ajudou a subir no escorredor, e a cada sinal de aproximação ele olhava na mesma direção, esperando que fosse ela.
-Tom?- seu eu interior o chamou. -Você está feliz?- perguntou enquanto observava as crianças brincando.
-Sim. Até que cuidar de criança não é tão chato assim.- riu. Estava sentado na calçada, procurando uma distração, enquanto esperava impacientemente para que aquela manhã passasse de uma vez. A tarde não precisaria vir, seria visita dos futuros pais adotivos, logo, poderia dormir o resto da tarde ou fazer qualquer outra coisa. Mas ali, naquele momento, ele só queria conversar com alguém.
-Irmã Agatha!- Camilie chamou. Ao ouvir aquilo Tom sentiu um frio na barriga e olhou por cima do ombro em direção à porta, esperando vê-la ali, mas lembrou-se que ela estava na igreja. Abaixou a cabeça e riu da besteira que havia feito.
-Cara, que friozinho na barriga foi esse?- seu eu interior perguntou. Tom apoiou o braço sobre os joelhos, olhando para o chão, suspirou e riu do havia feito mais uma vez. –Vai me ignorar?
-Cala a boca, estou pensando...- disse. Olhou no relógio, ergueu o olhar em direção do pátio externo e voltou a olhar para o chão.
-Pai, cadê a irmã Agatha?- perguntou a menina, parando na frente dele, segurando a mão de Alice.
-Na igreja. Eu acho.- respondeu ele olhando para elas, sorrindo. Ambas as meninas fizeram bico e correram para dentro do orfanato.
-O que está acontecendo com você? Digo, comigo?- seu eu interior perguntou.
-Não sei...- respondeu para si mesmo. Passou a mão no rosto e voltou a olhar para o chão, pensativo. -Acho que...- antes que pudesse concluir, a voz de Bill ecoou em sua cabeça e isso o fez erguer a cabeça, olhando fixamente para a parece do outro lado do pátio. “Você gosta dela?”
-Será?- perguntou a si mesmo, pensativo. "Você gosta dela", a voz do irmão ecoou dentro de sua cabeça mais uma vez, mas dessa vez como uma afirmação.
-Acho que sim. Isso explica tudo.- respondeu seu eu interior.
-É...- pensou por alguns segundos e sorriu abertamente. -Mas... Como?- riu. –Eu nem conheço ela direito...
-Essa é a mágica do amor.- comentou seu eu interior, num tom poético de voz. -Você prefere ficar perto dela, mesmo que ela faça coisas e fale coisas que te irritem, a ficar sem falar com ela; Você sorri pelo simples fato dela estar sorrindo, e...
-Como é que é?- perguntou Tom, perplexo. -Que merda é essa que você.. Eu. EU? Que merda é essa que eu estou falando?
-Merda porque? Por acaso isso é mentira?
-Eu.. Eu não sou assim...- franziu o cenho.
-Ah, não?- riu debochadamente. -Já visse a cara de bunda que você faz, involuntariamente, quando está perto dela?
-Ãhn?
-Pai.
-O que?- olhou por cima do ombro no exato momento que Camilie abraçou-o por trás, interrompendo o seu monólogo.
-Eu te amo.- disse ela dando um beijo em sua bochecha e saindo correndo com Alice na direção dos escorregadores.
-Eu também te amo.- disse ele, seguindo-as com o olhar. –Amo?- perguntou, pensativo. –O que é o amor?
-Deu pra filosofar agora, foi?- perguntou seu eu interior, fazendo Tom rir.
-Eu penso que o amor é o sentimento mais puro e lindo que existe.- disse Luise, sentando-se ao lado de Tom. Ele olhou para ela, com a sobrancelha arqueada, não esperando vê-la ali. –Você não acabou de perguntar o que é o amor?
-Eu falei isso em voz alta?- perguntou, surpreso consigo mesmo.
-Não, eu li seus pensamentos.- rolou os olhos. -Você nunca amou alguém?- perguntou ela, ao que ele respondeu com um aceno negativo de cabeça. -Não brinca!- olhou para ele, surpresa.
-E você já, por acaso?
-Eu sou freira.- disse ela, dando de ombros. -Mas você quer saber o que é o amor?
-Você não acabou de dizer que é freira? Como pode saber?- perguntou, mas ela apenas olhou para ele seriamente. -Tá, fala.
-Vou pôr o meu lado filosofa em ação agora.- comentou, ajeitando-se na calçada. -O amor.- fez uma pausa. -O que é o amor?- perguntou, olhando para o céu, enquanto Tom olhava para ela com a sobrancelha arqueada. -O amor é.. Um sentimento. Certo. É um sentimento.
-Isso eu sei.- disse ele rindo.
-Cala a boca!- olhou para ele fazendo cara feia. -O amor é um sentimento... que une as pessoas.- disse ela juntado as mãos. -Por exemplo, a Camilie.- olhou para ele. -Ela acabou de dizer que te ama, certo?- perguntou ela, e ele confirmou. -E ela te chama de pai, certo?- mais uma vez ele confirmou. -Ela te ama. Ela vê em você não apenas um cara qualquer, mas sim uma pessoa que conseguiu conquistar ela, por meio da Agatha, claro. E através dos cuidados que você tem demonstrado ao cuidar das crianças, ela viu em você, o pai que ela nunca teve.- olhou para Tom, que ouvia atentamente, olhando para o chão. -Todo esse carinho, toda essa afeição, esse cuidado... Isso é amor.- olhou para ele sorrindo. -A mesma coisa se aplica entre homens e mulheres.- disse ela e rapidamente Tom ergueu o olhar para ela. -Com algumas coisinhas a mais, claro.- sorriu de lado.
-Coisinhas a mais?- perguntou ele, pensativo.
-É.- respondeu, olhando para ele.
-E você sabe quais são essas coisinhas a mais?
-Não.- respondeu ela, fazendo Tom olhá-la ceticamente. -O que? Quem tem que saber quais são essas coisinhas a mais é você.
-Eu?- perguntou olhando para Luise com as sobrancelhas arqueadas.
-É, ué..- sorriu. -Você. Você se sente feliz quando está com ela, quer estar sempre ao lado dela, mesmo que sem falar nada, se preocupa com ela... Essas coisas..- disse ela, enquanto Tom a encarava, surpreso. -Essas coisinhas e outras mais. Isso, muito provavelmente, é amor.- concluiu. Sorriu abertamente para ele e se levantou, retirando-se.
-Então...- indagou ele, falando consigo mesmo, enquanto olhava para o chão.
-Oh God, nosso garanhão está apaixonado..- disse seu eu interior, e um sorriso se formou nos lábios de Tom. "Eu e a.."
-Ah!- Luise voltou e se sentou ao lado de Tom novamente. -De quem estávamos falando?- perguntou ela, mas Tom não deu ouvidos. Continuou olhando para o chão, sorrindo. -Tom!- berrou Luise, dando um susto nele.
-O que foi? Sua louca...- olhou para ela com os olhos arregalados.
-De quem estávamos falando?
-De... mim..?- respondeu ele. Olhou para os lados e voltou a olhar para ela.
-Isso eu sei.- rolou os olhos. -É da Agatha que você gosta?- sorriu abertamente.
-Como você sabe?- arregalou os olhos.
-Eu não sabia, apenas perguntei. Mas agora que você confirmou...- sorriu, levantando-se.
-Ei, ei..- levantou, mas ela saiu correndo, sem dizer mais nada.
-Ok. Agora, antes de “subir para o próximo nível”, você tem que realizar dois passos.- disse seu eu interior. Tom franziu o cenho, tentando entender.
-Como assim?- perguntou, e logo riu ao se dar conta de que, para as outras pessoas, ele estava falando sozinho.
-Primeiro, tirar esse sorriso babaca da cara. E segundo, ligar para o Bill.
-Tenho que ligar para o Bill!- exclamou, batendo com a mão na testa. Rapidamente pegou o celular do bolso e, enquanto caminhava em direção do pátio externo, discou o numero do irmão, logo ouvindo um “Seu saldo não é suficiente para realizar essa ligação”. –Legal, estou sem credito.- disse ele gesticulando com as mãos, sentando-se no banco de madeira.
-Droga..
-Mas tenho bônus para mensagens.- voltou a sorrir, e mandou uma mensagem para o irmão.
-"Você tinha razão. Eu é que não queria acreditar... [não sei por que, é tão bom...(que p**** foi essa?) Me liga.]".- Enviou a mensagem, e poucos instantes depois seu celular tocou.
-Bill?- perguntou, atendendo o celular.
-Tom?- uma voz conhecida respondeu de volta.
-Georg?- perguntou Tom, estranhando. –Cadê o Bill?
-Prestes a ir para o manicômio.- respondeu.
-Como assim?- perguntou, confuso.
-Como assim? Cara... Deu a louca no Bill.- respondeu parecendo horrorizado, fazendo Tom gargalhar. –Rindo porque? Cara, até o Gustav se assustou.
-Por que? O que aconteceu?- perguntou, voltando a ficar sério.
-O que aconteceu? Vou falar o que aconteceu. Estávamos nós: Bill, Gustav e eu, jogando baralho quando de repente o celular dele apita. Eu estava concentrado no meu jogo de cartas, lógico, mas olhei de relance pra ele, que até então estava sério, concentrado no jogo. Voltei a olhar para o meu jogo de cartas, quando ouço o Gustav dizer “O que foi?”. Eu, claro, olhei para o Bill, que estava com um sorriso de orelha a orelha. Não dei bola e voltei a olhar para o meu jogo, e no instante seguinte, quando volto a olhar para o Bill...
-O que aconteceu?
-Ele tinha sumido.- respondeu.
-Ãhn?
-Ele tinha sumido.- repetiu. –Não sumido, evaporado. Mas sumido, levantado-se na velocidade da luz.- esclareceu, e mais vez Tom começou a rir. –Tudo bem até aí. Até o momento em que eu olho para o lado e me deparo com a cena mais estranha que já vi na minha vida... Cara!- exclamou. -O Bill estava pulando pela sala que nem uma gazela macho na puberdade!
-O que?- perguntou, rindo. –Como seria isso?
-Não sei, mas...- foi interrompido.
-Tom?
-Bill?- perguntou, para se certificar.
-Tom!- exclamou ele com excitação na voz.
-Ei, eu não terminei de falar.- Georg falou ao fundo.
-Cala a boca!- exclamou Bill, ríspido, logo voltando a falar com o irmão. –Eu sabia!- disse ele, e Tom apenas riu.
-Cara, estou me sentindo tão...
-Feliz?- perguntou o irmão.
-E babaca.- falou.
-Por que?- perguntou, rindo.
-Sei lá. Não paro de sorrir, que nem botóx na boca, quando dá errado.- respondeu fazendo Bill rir, e olhou em volta para ver se tinha alguém por ali. -E agora?- perguntou.
-E agora, o que?- perguntou Bill.
-E agora, o que eu faço?
-Nada.- respondeu e Tom ficou em silêncio por alguns segundos. –Tom? Tudo bem?- perguntou preocupado.
-O Tom foi bater com a cabeça na parede.- respondeu, fazendo o irmão gargalhar.
-Por que?
-Por que? Eu “descubro” que gosto de uma freira, ligo para o meu irmão contanto esse fato histórico e inédito, literalmente, pergunto o que eu devo fazer e tudo o que recebo em resposta é “nada”.
-Mas por enquanto não tem nada pra você fazer.- disse Bill.
-Não? Tenho apenas que ficar olhando pra ela com um sorriso idiota na cara, esperando ela vir me perguntar: “Tom, você por acaso gosta de mim?”- perguntou ele fazendo Bill gargalhar.
-E você quer o que? “Ei, eu gosto de você. Quer vir morar comigo no meu apartamento alugado e brincar de papai e mamãe?” Tom, ela é uma freira. Antes de mais nada você tem que deixá-la fazer saber do seu amor por ela.
-O que?- perguntou confuso, e Bill suspirou pesadamente do outro lado da linha.
-Faz assim: Continue fazendo o que você sempre faz. Seja você mesmo. Vá mostrando seus sentimentos por ela aos poucos. Ou conte tudo de uma vez, você decide. Mas só não vá querer agarrar ela, né? Senão, além de paralítico ela vai te deixar estéril.- disse ele fazendo Tom rir.
-Bill..- indagou. –Pedir para eu não agarra a mulher que eu...- fez uma pausa. –Amo.. Cara, isso é muito estranho. Eu amo. Eu estou apaixonado. Eu te amo. Eu gosto de você... Voltando..- riu. –Pedir para eu não agarrar a mulher que eu... amo... amo.. amo.. Eu estou mesmo falando isso? Eu-amo. Eu te amo. I Love you, baby...
-TOM!- berrou Bill do outro lado da linha, gargalhando.
-Tá. Pedir pra eu não agarrar a mulher que eu amo.. P****! Eu nunca vou me acostumar com isso. VOLTANDO... Pedir pra eu não agarrar “a felizarda”, é o mesmo que pedir pra você não usar maquiagem, me entendeu?- perguntou, e tudo o que ouviu foi a gargalhada de Bill.
-Tente.- disse o gêmeo mais novo. –Como você diz, deixe rolar.
-Tudo bem, então.- concordou. –Obrigado, maninho.- disse ele.
-De nada. E me ligue depois pra contar o que aconteceu. Você não sabe como eu estou feliz.
-Na verdade eu sei.- disse ele imaginando Bill com um sorriso de orelha a orelha e os olhos brilhando. –Vou desligar.
-Ok.- concordou. -Ah, o chato do Georg quer falar com você.- disse Bill, logo passando o celular para as mãos do amigo.
-Fala.- disse Tom, e tudo o que ele ouviu foi uma gargalhada estrondosa.
-Cara, você está apaixonado por uma freira?- perguntou rindo.
-Vá se ferrar, Georg.- disse ele desligando o celular, ainda sorrindo. Voltou para o orfanato, onde se despediu das crianças, e foi embora. Sorrindo.


Não por muito tempo.

Terça-feira 07:45h da amanhã.
Para Tom, acordar naquele horário era desperdiçar mais algumas horas de sono, mas embora tentasse não conseguia voltar a dormir. Por fim, levantou-se da cama resmungando, foi até a janela da sacada e abriu a cortina, logo abrindo a janela, deixando os raios de sol iluminaram a sala. Olhou para o céu límpido por alguns segundos, inspirou o ar fresco e sorriu. Observou o pouco movimento da rua por alguns minutos e voltou para o quarto.
-Fala sério...- resmungou, olhando para o quarto bagunçado. Foi até a mala jogada no canto do quarto e tirou a peça de roupa que iria usar.
Trocou-se, fez sua higiene habitual e tomou um rápido café. Olhou para o relógio novamente, que marcavam exatas 08:00h e suspirou pesadamente.
-É por isso que eu odeio acordar cedo.- resmungou, voltando para o quarto. Parou na porta, passando os olhos pela bagunça e fez uma careta. -Já que você insiste...- murmurou enquanto ia ajeitando o quarto da melhor maneira possível, e assim que terminou, sorriu satisfeito.
-Nossa, que disposição...- seu eu interior comentou.
-Pois é..- concordou, rindo, enquanto ia até a pia lavar a pouca louça que sujara. -Tudo isso só por que...- olhou para a louça ensaboada em suas mãos e sorriu. -O que será que ela deve estar fazendo agora?- perguntou, enquanto tentava imaginar o que Agatha estaria fazendo àquela hora da manhã. -Ahh! Para.- balançou a cabeça, espantando tal pensamento. -Primeiro, lava a louça.- disse a si mesmo, e riu.
-Que babaca...- comentou seu eu mais uma vez, fazendo-o sorrir de lado.
- Um babaca, mas um babaca feliz...
-...E apaixonado.- acrescentou seu eu.
-É...- refletiu. -Cara, isso é muito estranho.
-Percebe-se. Você está sorrindo desde que acordou.
-Tá, não enche.- disse, terminado de lavar a louça. Olhou no relógio, que marcavam 08:15h e suspirou pesadamente, rolando os olhos. –Fala sério.- pegou a carteira e a chave do carro e caminhou até a porta. -Não vou ficar aqui esperando dar o horário.- fechou a porta atrás de si e desceu as escadas.
-Tá bom..- seu eu interior riu. -Quem não sabe que isso é só uma desculpa pra ir lá ver ela?
-Dane-se.- deu de ombros, entrou no carro e foi para o orfanato.
Chegando lá, deparou-se com o nada. O pátio estava vazio, a sala estava vazia e apenas algumas freiras passavam por ali. Não era para menos, afinal, era cedo e as poucas crianças que não estudavam estavam dormindo. Caminhou até o refeitório do orfanato e encontrou Luise, passando pano no chão.
-Ué, madrugou?- perguntou ela surpresa de vê-lo ali.
-Estava sem sono.- sorriu de lado.
-Sei..- disse ela em tom irônico, voltando a passar pano no chão enquanto Tom olhava para ela com as sobrancelhas franzidas, não entendendo aquilo.
-Ela sabe que você gosta da Agatha, sua mula.- avisou seu eu interior, e isso fez Tom arregalar os olhos.
-Érr... Luise..- disse ele aproximando-se dela, que ergueu o olhar para ele, sorrindo, como se já soubesse o que ele iria falar.
-Não, eu não falei.- disse ela, e ele relaxou. -Mas quase contei.
-O que?- perguntou, voltando a arregalar os olhos.
-Brincadeira.- riu. -Pode deixar que seu "segredo" está bem guardado.- piscou para ele e torceu o pano.
Ficou ali parado ao lado dela, observando o lugar como se procurasse alguém e logo sentiu a vassoura passar em cima de seus pés.
-Ei!- exclamou ele, indo para trás.
-Sai da frente.- disse ela, passando pano no lugar onde ele estava. -Por que você não vai fazer alguma coisa, hein?- ergueu-se e ficou de frente para ele.
-E onde está a "chefe"?- perguntou, olhando ao redor.
-Bem ali.- disse ela apontando por cima dos ombros dele, que instintivamente se virou, vendo Agatha entrar no refeitório com alguns cadernos na mão. Sorriu ao vê-la caminhando em direção à cozinha enquanto lia um dos cadernos e começou a caminhar na direção dela. -Ah, o amor...- comentou Luise, um pouco mais alto do que o normal, e ao ouvir aquilo Tom rapidamente virou-se para ela com um olhar assassino, fazendo-a rir. -Vai falar com ela, vai..- fez sinal para ele seguir em frente e voltou a passar pano no chão. –Ah!- exclamou ela. –E as minhas balas, onde estão?- perguntou ela, esperando, mas ele apenas fez um careta por ter esquecido e tratou logo de sair dali.
-O que é melhor, salgado ou doce?- perguntou Agatha a si mesma, enquanto folheada alguns cadernos de receita, debruçada sobre o balcão ao lado do fogão. -Salgado é bom, mas doce é melhor ainda...- suspirou, virando a página e logo ergueu a cabeça, inspirando profundamente. –Cheiro de perfume.- inspirou mais uma vez. –Do Tom?- sentiu um frio na barriga ao reconhecer de quem era, sentindo também a presença de alguém atrás de si.
-Gostou?- perguntou Tom, sussurrando no ouvido dela com uma voz sedutora. Ela virou-se rapidamente, apoiando as mãos no balcão, e olhando para ele com os olhos arregalados.
-Quer me matar?- perguntou, sentindo seu coração bater descontroladamente.
-Nunca.- respondeu ele com veemência, e sorriu. Por alguns segundos ficou olhando para ela com um olhar diferente, um olhar que misturava carinho, admiração e um toque de curiosidade, e Agatha, ao perceber a insistência dele em fitá-la, virou-se novamente para o balcão, com o coração ainda descompassado. –Está fazendo o que?- perguntou ele posicionando-se ao lado dela, que folheava o caderno, rapidamente. Ela olhou para ele pelo canto do olho e percebeu que ele a observava.
-Estou procurando alguma receita pra fazer, mas está difícil.- respondeu, colocando o caderno de receita de doces sobre o balcão e pegando o caderno de receitas salgadas.
-Por que você não faz doce? Acho que as crianças gostam mais de doce do que de salgado.- opinou ele, pegando o caderno de receita de doces.
-Mas eu já fiz doce da última vez.
-Então faz salgado.- disse ele, colocando o caderno sobre o balcão.
-Mas é difícil escolher...- comentou ela erguendo o olhar para ele.
-Deixa que eu escolho, então...- disse ele pegando o caderno das mãos dela e folheando-o lentamente, prestando a atenção em cada receita. –Esse aqui parece fácil. E gostoso.- mostrou a receita para ela.
-Bolinhas de queijo?- olhou para ele com as sobrancelhas franzidas.
-É.- deu de ombros, fazendo-a rir. –Está rindo por que?
-Nada.- disse ela pegando o caderno das mãos dele. –Vou fazer isso então.- colocou o caderno sobre o balcão e foi até o armário pegar os ingredientes necessários, sentindo o olhar dele sobre si. Andou de lá para cá pegando ingredientes e recipientes, e em dado momento, quando olhou de relance para Tom, o viu sentado à mesa, folheando um caderno que não pode ver qual era.
-Você sabe fazer isso aqui também?- perguntou ele, sem desviar os olhos do caderno. Ela caminhou até ele e olhou por cima do ombro dele, para ver do que ele falava.
-Claro, é fácil.- respondeu ela, voltando-se para o balcão, ficando de costas para ele.
-Então dá pra fazer esse.- disse ele levantando-se e indo até ela. -É sorvete, é verão, e as crianças vão gostar.- concluiu, parado ao lado dela, observando cada movimento que ela fazia ao selecionar os ingredientes e colocá-los no recipiente.
-Que fofo.- disse ela sorrindo, sem desviar a atenção do que fazia.
-O que é fofo?- perguntou ele, franzindo as sobrancelhas.
-Você.- respondeu olhando para ele e logo desviando o olhar para o caderno, sentindo seu rosto esquentar de repente, ao ver ele abrindo um sorriso. –Preocupado com as crianças.- acrescentou.
-Ah..- sorriu de lado, e ficou observando-a por alguns segundos, enquanto ela lia a receita. Observou cada detalhe, cada traço de seu rosto e sentindo a vontade de tocá-la crescer cada vez mais.
-Fale alguma coisa..- manifestou-se seu eu interior, “acordando-o”.
-Ér.. Tem alguma coisa pra fazer? Ou eu posso ficar aqui te olhando?- perguntou ele, sorrindo de lado, aproximando-se mais dela. Ela deu uma leve risada, balançando a cabeça e ergueu o olhar para ele, surpreendendo-se de vê-lo tão perto
-Você pode...- olhou para o lado. –Sei lá.- deu de ombros e deu um passo discreto para o lado. –Pode fazer o que sempre faz.
-Arrumar os brinquedos, certo?- perguntou ele fazendo uma careta, e ela confirmou. –Então tá, né.- suspirou. -Me avisa quando ficar pronto pra mim provar.- disse ele aproximando-se e dando um beijo surpresa em sua bochecha, logo saindo da cozinha. Agatha, surpresa com aquilo, seguiu-o com o olhar e assim que ele sumiu do seu campo de visão, voltou a olhar para a receita à sua frente.
-O que...?- perguntou, e automaticamente levou a mão ao rosto, passando-a levemente no local do beijo.
-Agatha?- chamou Luise entrando na cozinha, e rapidamente Agatha pegou o caderno de receita. –Está tudo bem?- perguntou ela tentando conter um sorriso.
-Por que?- olhou para Luise, que esquecera a idéia inicial e sorriu, olhando para Agatha de um modo inquisidor.
-Você está vermelha...
-Fala sério.- disse Tom, olhando no relógio. –Agora que são 10:00h da manhã.- comentou, rolando os olhos e caminhando até a calçada, sentando-se nela.
-Tio Tom, não quer mais brincar?- perguntou Erick, aproximando-se dele com a bola.
-Agora não, garotão.- passou a mão na cabeça do menino, que fez bico e saiu correndo. Ficou ali por alguns poucos minutos, apenas olhando, até que seu celular apitou. Era uma mensagem de Bill.
-“Algum avanço?”- Tom sorriu de lado, balançando a cabeça e rapidamente pôs-se a responder.
-“Se você considera o fato de ela ter reconhecido o meu perfume [p****! Ela reconheceu o meu perfume! Nem eu reconheço o meu perfume...], ter me chamado de fofo, e eu ter dado um beijo na bochecha [me segurei pra não dar na boca] dela sem ter levado um tapa na cara um avanço, então sim, um pequeno avanço. Sério mesmo que não posso agarrar ela?”- enviou a mensagem e pouco depois recebeu uma resposta.
-“Jura?? Que bom. *-* E não, não pode agarrar ela. u.ú Ou pode.Oõ Sei lá.. ‘-‘ Você decide.”- riu com aquilo, respondeu qualquer coisa e guardou o celular no bolso, voltando sua atenção ao que acontecia à sua volta.
-Aqui está.- disse Agatha aparecendo pela porta e indo até ele, segurando um pequeno prato.
-Já está pronto?- perguntou, levantando-se e ficando de frente para ela.
-Demorei um pouquinho porque errei a primeira massa e tive que fazer de novo.- falou, fazendo uma careta.
-Hmm.- sorriu de lado e pegou uma bolinha de queijo. –Ficou bom.- disse ele, mastigando lentamente enquanto ela o observava.
-Que bom.- sorriu abertamente e entregou o prato para ele. Ele segurou o prato e olhou para ela com as sobrancelhas arqueadas, enquanto ela caminhava em direção do pátio externo.
-Aonde você vai?- perguntou, indo atrás dela.
-Tenho que regar as flores.- disse ela, pegando uma bolinha de queijo do prato.
-Quer ajuda?
-Não, obrigada. Posso fazer isso sozinha.- sorriu e saiu. Tom a seguiu com o olhar e assim que ela desapareceu voltou para a calçada, terminando de comer as bolinhas de queijo que sobraram. Ficou alguns minutos ali, observando, e quando ia se levantar Camilie apareceu.
-Pai.- disse ela dando um abraço por trás, logo dando a volta e sentando-se no chão na frente dele, sendo imitada por Alice. –Eu e a Alice queremos ter um bebê, o que a gente tem que fazer?- perguntou ela. Tom olhou para elas com as sobrancelhas arqueadas, não acreditando naquilo e logo riu.
-Antes de tudo, vocês tem que crescer.- responder ele, balançando a cabeça.
-Ah, mas nós queremos ter um bebê agora.- contrariou Alice, de 4 anos.
-Mas vocês não podem ter um bebê. Agora.- disse ele com uma cara de “sinto muito.”
-Por que?- perguntou Camilie.
-Não brinca comigo.- sussurrou ele para si mesmo, passando a mão no rosto, e logo voltou a olhar para elas, que esperavam uma explicação. –Por que... o corpo de vocês não está pronto ainda.- respondeu ele.
-Como assim?- perguntaram em uníssono.
-Bem...- indagou ele, pensativo. –Perguntem para alguma das freiras, elas vão saber responder.- opinou ele.
-Mas elas sempre dizem que nós não podemos ter filhos.- retrucou Alice.
-Vocês podem ter filhos, mas não agora. Só quando...- hesitou por um momento. -Se casarem.
-Mas por que só quando a gente se casar?- perguntou Camilie ligeiramente aborrecida. Tom pensou por alguns segundos, e antes que pudesse responder Alice o fez.
-Mais uma pergunta.- Alice se ajeitando no chão. –Como que os bebês vão parar dentro da barriga?- perguntou ela olhando diretamente nos olhos deles. Tom olhou de uma para a outra, sem saber o que falar.
-Está calado por quê? Não é você o mestre nesse assunto?- zombou seu eu interior.
-Ér... Bem... Como explicar...- passou a mão na cabeça enquanto pensava. -Boa pergunta.- disse, por fim, pondo-se de pé. –Eu não sei como os bebês vão parar dentro da barriga porque eu não sou mulher. Não posso ter bebês.- disse ele e elas se limitaram a fazer bico e olhar para o chão. –Quando vocês crescerem... e se casarem vocês vão descobrir.- disse ele caminhando para o pátio externo rapidamente, antes que elas viessem com mais perguntas.
-Quer fazer o favor de não morrer?- disse Agatha em tom grave, repreendendo a planta que estava à sua frente. Molhou-a e ajeitou a terra em volta dela, logo soltando um longo suspiro .
-Espera. Não é aquela a tal freira, lá?- Agatha, que estava agachada cuidando das plantas, ao ouvir aquilo olhou em direção à rua e viu três homens passando em frente ao portão.
-“Hoje não, por favor..”- pensou ela soltando um suspiro de impaciência, torcendo para que eles seguissem caminho.
-É mesmo.- concordou um dos homens que estava de camisa verde. -Oi, gatinha.- aproximou-se do portão, que estava fechado, sorrindo para ela. Agatha respirou fundo, dando atenção às flores e continuou a fazer o que fazia, ignorando-os quem quer que fossem eles.
-Vai ignorar a gente?- perguntou outro cara, que usava um boné. –Que feio. Freiras não devem ignorar pessoas carentes sabia?- comentou ele, em tom de deboche.
-E você está carente?- perguntou o cara da camisa verde, olhando para ele.
-Sim, estou carente de mulher bonita.- respondeu fazendo-os rirem.
-“Que comovente....”- Agatha rolou os olhos e balançou a cabeça, ajeitando a terra em volta da planta.
-Bem que você podia vir aqui fazer uma caridade, não?- perguntou o cara com o boné.
-É mesmo.- concordou o outro homem que até então apenas ria. -Por que você não vem aqui consolar a gente, hein?
-“Estou ocupada...”- molhou a terra ao redor da planta, ainda ignorando-os.
-Ei, gatinha.- chamou o homem da camisa verde. –Ei, gatinha.. A gente está falando com você.- chamou mais uma vez, e Agatha então se levantou, ficando de frente para eles.
-Estou vomitando bola de pelo por acaso, pra ficar me chamando de “gatinha”?- perguntou ela, encarando-os.
-Ahh, a gatinha é arisca.- comentou o cara do boné, fazendo os outros rirem.
-“Idiotas!”- se agachou novamente para pegar a pá e a sacola de adubo, se levantou, voltando a encará-los por alguns segundos e pelo canto do olho viu Tom se aproximando.
-Deixa de ser arisca. Vem aqui, vem.- disse o homem da camisa verde, colocando a mão pela grade do portão e chamando por ela.
Agatha olhou para eles por alguns segundos e voltou a olhar para Tom, que tinha uma expressão diferente da de segundos atrás, ao notar o que estava acontecendo ali, e repentinamente sentiu seu coração dar um pulo ao notar a aproximação dele.
Tom rapidamente tirou os óculos do bolso, colocando-os, e levantou o capuz do casaco, caminhando até os homens que estavam ali, com os punhos fechados.
-Daria tudo para ver o que tem aí em baixo, sabia?- o homem de boné se pronunciou apoiando-se nas barras do portão, atraindo a atenção de Agatha que, quando deu o primeiro passado para sair dali, deu de cara com Tom passando pela sua frente.
-Que p**** é essa que você acabou de falar?- perguntou ele parando a poucos metros do portão. Os três homens ao verem Tom de braços cruzados, de óculos escuros e capuz sobre a cabeça do lado de dentro de um convento, começaram a rir, zoando da cara dele.
-E quem é você? O papa?
-Saia da minha frente, mané. Está atrapalhando a minha visão.- disse o homem de camisa verde, dando alguns passos para o lado. Tom olhou por cima do ombro, onde viu Agatha observando tudo aquilo com os olhos arregalados, e voltou a olhar para eles, sentindo a raiva dominar seu corpo.
-Não faça merda..-lembrou seu eu interior, e Tom respirou fundo, ainda de punhos fechados. –Isso, agora vire-se devagar..
-Que desperdício de mulher, meu Deus. Não quer ir lá pra casa não? Garanto que é mais divertido.- disse o homem de boné, fazendo um gesto obsceno. Para Tom aquilo foi a gota d’água e rapidamente descruzou os braços, passando o braço direito pela grade do portão e agarrou a gola da camisa do homem, puxando-o de encontro à grade.
-É melhor você calar a boca antes que eu resolva ir até aí, seu filho da mãe. Garanto que você não sai vivo.- rosnou ele a poucos centímetros da cara do homem.
-Tom, deixa...- disse Agatha largando os objetos que segurava e indo até ele.
-Que medo.- disse o homem, com um sorriso irônico. Tom rapidamente soltou a gola do homem e deu um soco na cara dele, que cambaleou para trás, sendo acudido pelos companheiros.
-Tá maluco, meu irmão?- perguntou o homem de camisa verde, dando um passo à frente.
-Tom, deixa.- disse Agatha novamente, segurando o braço dele.
-Tá pensando que é quem?- perguntou o homem já próximo do portão.
-Sou irmão dela, por quê?- respondeu ele ignorando-a, e dando um passo a frente, enquanto os homens olharam para ele com os olhos arregalados.
-É brincadeira, né?- perguntou o homem de camisa verde, dando uma gargalhada. –Tua irmã é uma freira?
-Qual o problema?- respondeu Tom com outra pergunta. –Pelo menos eu fico tranqüilo sabendo que nenhum filho da mãe que nem vocês vai encostar nela.
-Ah, tá. Foi mal aí.- disse o mesmo homem, num tom debochado. –A gente não sabia. Foi só uma brincadeira.
-Claro, claro. Por que não é a irmã de algum de vocês que está aqui, não é mesmo? Queria ver você rirem e acharem graça se eu desse uns “pegas” nas suas irmãs. Se é que eu já não dei.- sorriu cinicamente, e logo deu às costas para eles.
-Como é que é?- perguntou o homem, apoiando-se no portão. –Volta aqui!- exclamou, mas Tom não deu ouvido.
–Vêm!- disse ele segurando na mão de Agatha e a puxando em direção ao orfanato.
Pouco antes de chegar ao corredor que dava acesso ao pátio interno, Tom parou, fechando os olhos e respirando fundo, e virou-se para ela, ainda segurando sua mão. –Me desculpe.- disse ele olhando-a. Ela franziu as sobrancelhas, não entendendo.
-Te desculpar pelo quê?- perguntou ela confusa. –Por me defender?- perguntou. Ele refletiu sobre aquilo por alguns segundos, olhando para o chão, e percebeu que ainda segurava a mão dela. -De qualquer modo, obrigada por me defender.- disse ela e ele ergueu olhar.
-Foi um prazer.- disse olhando nos olhos dela, que sorriu timidamente e desviou o olhar. –Sabe..- indagou ele, olhando para as mãos entrelaçadas e erguendo o olhar para ela novamente, sorrindo de lado. -Acho que você também está doente.- levantou a palma da mão dela para cima e passou sua mão livre sobre a mão dela. –Suas mãos estão frias e estão suando.- concluiu ele dando um riso leve e ela rapidamente puxou sua mão para si. –O que foi?- perguntou ele.
-Tenho... que ir.- disse ela dando alguns passos para trás e logo caminhando em direção a igreja.
-Ir aonde?- perguntou seguindo-a com o olhar.
-Rezar. Sou freira esqueceu?- respondeu ela dando uma olhada por cima do ombro. Tom a seguiu com o olhar, sorrindo, e assim que ela desapareceu do seu campo de visão, foi até o banco de madeira.
-Está pensando o mesmo que eu?- perguntou seu eu interior.
-Que ela gosta de mim?- perguntou, sorrindo de lado.
-Não, que você é um babaca. Qual foi aquela de pedir desculpas se você não fez nada?
-Ah...- disse vagamente. –Que seja... Mas, viu o jeito que ela ficou quando eu mencionei as mãos dela? Puxou a mãos, ficou vermelha, gaguejou, e foi pra igreja cheirando a adubo. Ela gosta de mim. Tenho certeza.
-Tem mesmo?
-Sim...- respondeu, hesitante. -Só tenho que tirar a prova real.
-E tem que tirar outra coisinha também...
-A virgindade dela, eu sei. Mas isso fica pra depois, né...
-WTF? Não! Estou falando de outra coisa... Esqueceu que ela ainda é freira?- perguntou seu eu interior, e isso fez Tom tirar o sorriso do rosto.
-Merda!- exclamou e se levantou, espreguiçando-se. –Mas...- sorriu novamente. –Se depender de mim, não por muito tempo.- sorriu de lado e foi para o orfanato.
-Se dependesse de você, ontem mesmo ela já estaria na sua cama.
-E de lá não sairia nunca mais...

E ai ?? Gostaram ?? Diz que siim *-*
Até mais (:
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeTer Jan 11, 2011 3:58 pm

AAAAAAAAAH SUA LINDA, OBRIGADA!
Eu não sei que hora eu dei mais risada: ele dizendo que preferia parecer eletricista do que traficante, da gazela macho na puberdade, do Tom no telefone com o Bill perndendo o foco depois de falar eu amo, do Georg tirando uma com a cara dele, ele falando que já devia ter dado uns pegas nas irmãs dos caras ou querendo tirar a virgindade da Agatha. Ri alto all the time aqui.
Obrigada pelo presente que você me deu, hihi. Continue!
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeTer Jan 11, 2011 7:49 pm

AEEEEEEEÊ! Tom deixou o orgulho de lado e finalmente notou os sinais e admitiu! yaya
Coisa mais fofa esse garanhão apaixonado, haha *-*

Catarina Kretli escreveu:

-AI!- exclamou ele olhando para ela com as sobrancelhas contraídas. –Essa doeu mais do que coice de vaca direto no saco.- disse ele, fazendo-a gargalhar.

Adoro essa sensibilidade do Tom ¬¬

Catarina Kretli escreveu:
Pai.- disse ela dando um abraço por trás, logo dando a volta e sentando-se no chão na frente dele, sendo imitada por Alice. –Eu e a Alice queremos ter um bebê, o que a gente tem que fazer?- perguntou ela. Tom olhou para elas com as sobrancelhas arqueadas, não acreditando naquilo e logo riu.

Imagino as mil indecências que passaram pela cabeça desse Kaulitz, haha

Catarina Kretli escreveu:
Bill..- indagou. –Pedir para eu não agarra a mulher que eu...- fez uma pausa. –Amo.. Cara, isso é muito estranho. Eu amo. Eu estou apaixonado. Eu te amo. Eu gosto de você... Voltando..- riu. –Pedir para eu não agarrar a mulher que eu... amo... amo.. amo.. Eu estou mesmo falando isso? Eu-amo. Eu te amo. I Love you, baby...
-TOM!- berrou Bill do outro lado da linha, gargalhando.
-Tá. Pedir pra eu não agarrar a mulher que eu amo.. P****! Eu nunca vou me acostumar com isso. VOLTANDO... Pedir pra eu não agarrar “a felizarda”, é o mesmo que pedir pra você não usar maquiagem, me entendeu?

Sofri com essa parte! Ele não conseguia parar de repetir que ama a Agatha, muito fofo! *-*

Adorei quando ele defendeu sua amada dos 'mano' lá, hehe.
E é claro que a Agatha corresponde ao amor do Tom né? Até ele percebeu isso quando pegou na mão dela!
Ai, morri! Sem, mais adorei os capítulos e mal posso esperar por mais Wink
Amo muito essa fic ^^

.ficou um mega comentário né? Sorry, mas não pude resistir!
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeQua Jan 12, 2011 12:57 am

Como ousa perguntar se gostamos heim?, eu simplesmente amo essa fic.

AnaCarolina_ff escreveu:
AEEEEEEEÊ! Tom deixou o orgulho de lado e finalmente notou os sinais e admitiu! yaya
Coisa mais fofa esse garanhão apaixonado, haha *-*

Catarina Kretli escreveu:

-AI!- exclamou ele olhando para ela com as sobrancelhas contraídas. –Essa doeu mais do que coice de vaca direto no saco.- disse ele, fazendo-a gargalhar.

Adoro essa sensibilidade do Tom ¬¬

Catarina Kretli escreveu:
Pai.- disse ela dando um abraço por trás, logo dando a volta e sentando-se no chão na frente dele, sendo imitada por Alice. –Eu e a Alice queremos ter um bebê, o que a gente tem que fazer?- perguntou ela. Tom olhou para elas com as sobrancelhas arqueadas, não acreditando naquilo e logo riu.

Imagino as mil indecências que passaram pela cabeça desse Kaulitz, haha

Catarina Kretli escreveu:
Bill..- indagou. –Pedir para eu não agarra a mulher que eu...- fez uma pausa. –Amo.. Cara, isso é muito estranho. Eu amo. Eu estou apaixonado. Eu te amo. Eu gosto de você... Voltando..- riu. –Pedir para eu não agarrar a mulher que eu... amo... amo.. amo.. Eu estou mesmo falando isso? Eu-amo. Eu te amo. I Love you, baby...
-TOM!- berrou Bill do outro lado da linha, gargalhando.
-Tá. Pedir pra eu não agarrar a mulher que eu amo.. P****! Eu nunca vou me acostumar com isso. VOLTANDO... Pedir pra eu não agarrar “a felizarda”, é o mesmo que pedir pra você não usar maquiagem, me entendeu?

Sofri com essa parte! Ele não conseguia parar de repetir que ama a Agatha, muito fofo! *-*

Adorei quando ele defendeu sua amada dos 'mano' lá, hehe.
E é claro que a Agatha corresponde ao amor do Tom né? Até ele percebeu isso quando pegou na mão dela!
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.ficou um mega comentário né? Sorry, mas não pude resistir!
+1 Ana assim você me poupa comentários hehe, sério, concordo com tudo o que a Ana disse,
continua please ou vou ficar louca (mais do que já sou).
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeQua Jan 12, 2011 1:55 am

AnaCarolina_ff escreveu:
AEEEEEEEÊ! Tom deixou o orgulho de lado e finalmente notou os sinais e admitiu! yaya
Coisa mais fofa esse garanhão apaixonado, haha *-*

Catarina Kretli escreveu:

-AI!- exclamou ele olhando para ela com as sobrancelhas contraídas. –Essa doeu mais do que coice de vaca direto no saco.- disse ele, fazendo-a gargalhar.

Adoro essa sensibilidade do Tom ¬¬

Catarina Kretli escreveu:
Pai.- disse ela dando um abraço por trás, logo dando a volta e sentando-se no chão na frente dele, sendo imitada por Alice. –Eu e a Alice queremos ter um bebê, o que a gente tem que fazer?- perguntou ela. Tom olhou para elas com as sobrancelhas arqueadas, não acreditando naquilo e logo riu.

Imagino as mil indecências que passaram pela cabeça desse Kaulitz, haha

Catarina Kretli escreveu:
Bill..- indagou. –Pedir para eu não agarra a mulher que eu...- fez uma pausa. –Amo.. Cara, isso é muito estranho. Eu amo. Eu estou apaixonado. Eu te amo. Eu gosto de você... Voltando..- riu. –Pedir para eu não agarrar a mulher que eu... amo... amo.. amo.. Eu estou mesmo falando isso? Eu-amo. Eu te amo. I Love you, baby...
-TOM!- berrou Bill do outro lado da linha, gargalhando.
-Tá. Pedir pra eu não agarrar a mulher que eu amo.. P****! Eu nunca vou me acostumar com isso. VOLTANDO... Pedir pra eu não agarrar “a felizarda”, é o mesmo que pedir pra você não usar maquiagem, me entendeu?

Sofri com essa parte! Ele não conseguia parar de repetir que ama a Agatha, muito fofo! *-*

Adorei quando ele defendeu sua amada dos 'mano' lá, hehe.
E é claro que a Agatha corresponde ao amor do Tom né? Até ele percebeu isso quando pegou na mão dela!
Ai, morri! Sem, mais adorei os capítulos e mal posso esperar por mais Wink
Amo muito essa fic ^^

.ficou um mega comentário né? Sorry, mas não pude resistir!

mas capaz que não concordo!
e não me restou nada a comentar EIAUHEIAUHEIAUHE detalhes cof cof
essa fic é muito viciante, manolo *-* posta mais Catarina Very Happy
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeQua Jan 12, 2011 12:24 pm

Ana Kaulitz (: escreveu:
AAAAAAAAAH SUA LINDA, OBRIGADA!
Eu não sei que hora eu dei mais risada: ele dizendo que preferia parecer eletricista do que traficante, da gazela macho na puberdade, do Tom no telefone com o Bill perndendo o foco depois de falar eu amo, do Georg tirando uma com a cara dele, ele falando que já devia ter dado uns pegas nas irmãs dos caras ou querendo tirar a virgindade da Agatha. Ri alto all the time aqui.
Obrigada pelo presente que você me deu, hihi. Continue!

AnaCarolina_ff escreveu:
AEEEEEEEÊ! Tom deixou o orgulho de lado e finalmente notou os sinais e admitiu! yaya
Coisa mais fofa esse garanhão apaixonado, haha *-*

Catarina Kretli escreveu:

-AI!- exclamou ele olhando para ela com as sobrancelhas contraídas. –Essa doeu mais do que coice de vaca direto no saco.- disse ele, fazendo-a gargalhar.

Adoro essa sensibilidade do Tom ¬¬

Catarina Kretli escreveu:
Pai.- disse ela dando um abraço por trás, logo dando a volta e sentando-se no chão na frente dele, sendo imitada por Alice. –Eu e a Alice queremos ter um bebê, o que a gente tem que fazer?- perguntou ela. Tom olhou para elas com as sobrancelhas arqueadas, não acreditando naquilo e logo riu.

Imagino as mil indecências que passaram pela cabeça desse Kaulitz, haha

Catarina Kretli escreveu:
Bill..- indagou. –Pedir para eu não agarra a mulher que eu...- fez uma pausa. –Amo.. Cara, isso é muito estranho. Eu amo. Eu estou apaixonado. Eu te amo. Eu gosto de você... Voltando..- riu. –Pedir para eu não agarrar a mulher que eu... amo... amo.. amo.. Eu estou mesmo falando isso? Eu-amo. Eu te amo. I Love you, baby...
-TOM!- berrou Bill do outro lado da linha, gargalhando.
-Tá. Pedir pra eu não agarrar a mulher que eu amo.. P****! Eu nunca vou me acostumar com isso. VOLTANDO... Pedir pra eu não agarrar “a felizarda”, é o mesmo que pedir pra você não usar maquiagem, me entendeu?

Sofri com essa parte! Ele não conseguia parar de repetir que ama a Agatha, muito fofo! *-*

Adorei quando ele defendeu sua amada dos 'mano' lá, hehe.
E é claro que a Agatha corresponde ao amor do Tom né? Até ele percebeu isso quando pegou na mão dela!
Ai, morri! Sem, mais adorei os capítulos e mal posso esperar por mais Wink
Amo muito essa fic ^^

.ficou um mega comentário né? Sorry, mas não pude resistir!
Não vou repetir tudo que as meninas falaram!
MAS É SÉRIO, ESSA FANFIC É BOA DEMAIS!
eu não paro de rir, de me emocionar.... É INCRÍVEL!
amo muito *-*
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeDom Jan 16, 2011 6:45 pm

Patty Back-K escreveu:
Ana Kaulitz (: escreveu:
AAAAAAAAAH SUA LINDA, OBRIGADA!
Eu não sei que hora eu dei mais risada: ele dizendo que preferia parecer eletricista do que traficante, da gazela macho na puberdade, do Tom no telefone com o Bill perndendo o foco depois de falar eu amo, do Georg tirando uma com a cara dele, ele falando que já devia ter dado uns pegas nas irmãs dos caras ou querendo tirar a virgindade da Agatha. Ri alto all the time aqui.
Obrigada pelo presente que você me deu, hihi. Continue!

AnaCarolina_ff escreveu:
AEEEEEEEÊ! Tom deixou o orgulho de lado e finalmente notou os sinais e admitiu! yaya
Coisa mais fofa esse garanhão apaixonado, haha *-*

Catarina Kretli escreveu:

-AI!- exclamou ele olhando para ela com as sobrancelhas contraídas. –Essa doeu mais do que coice de vaca direto no saco.- disse ele, fazendo-a gargalhar.

Adoro essa sensibilidade do Tom ¬¬

Catarina Kretli escreveu:
Pai.- disse ela dando um abraço por trás, logo dando a volta e sentando-se no chão na frente dele, sendo imitada por Alice. –Eu e a Alice queremos ter um bebê, o que a gente tem que fazer?- perguntou ela. Tom olhou para elas com as sobrancelhas arqueadas, não acreditando naquilo e logo riu.

Imagino as mil indecências que passaram pela cabeça desse Kaulitz, haha

Catarina Kretli escreveu:
Bill..- indagou. –Pedir para eu não agarra a mulher que eu...- fez uma pausa. –Amo.. Cara, isso é muito estranho. Eu amo. Eu estou apaixonado. Eu te amo. Eu gosto de você... Voltando..- riu. –Pedir para eu não agarrar a mulher que eu... amo... amo.. amo.. Eu estou mesmo falando isso? Eu-amo. Eu te amo. I Love you, baby...
-TOM!- berrou Bill do outro lado da linha, gargalhando.
-Tá. Pedir pra eu não agarrar a mulher que eu amo.. P****! Eu nunca vou me acostumar com isso. VOLTANDO... Pedir pra eu não agarrar “a felizarda”, é o mesmo que pedir pra você não usar maquiagem, me entendeu?

Sofri com essa parte! Ele não conseguia parar de repetir que ama a Agatha, muito fofo! *-*

Adorei quando ele defendeu sua amada dos 'mano' lá, hehe.
E é claro que a Agatha corresponde ao amor do Tom né? Até ele percebeu isso quando pegou na mão dela!
Ai, morri! Sem, mais adorei os capítulos e mal posso esperar por mais Wink
Amo muito essa fic ^^

.ficou um mega comentário né? Sorry, mas não pude resistir!
Não vou repetir tudo que as meninas falaram!
MAS É SÉRIO, ESSA FANFIC É BOA DEMAIS!
eu não paro de rir, de me emocionar.... É INCRÍVEL!
amo muito *-*

Ta aí pronto ! Elas já falaram tudo por mim
e como eu sou mal-educada nem me apresentei
Leitora noooova amandooooo a fic¹²³
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeSeg Jan 17, 2011 2:05 am

Gostaram né ?? OKSOAKOPSA
Vem muito mais por ai ;x
Gente, desculpa a demora. Vou tentar não demorar muito.
Leito Nova ? Feliz pakas Very Happy Seja Bem-Vinda Pâmela.
Bem vamos a mais um.
___________________________________________________________


Não é boa essa sensação ?

-O que?- perguntou Tom ao celular. Era quarta-feira, 11:45h da manhã, e Tom caminhava para todos os lados na tentativa de um melhor sinal. –Fala mais alto. O sinal está péssimo.- virou-se para um lado, para o outro, caminhou para o outro lado do pátio, subiu na calçada, foi ao pátio externo, mas nada adiantava. –Mas que inferno!- exclamou ao voltar para o pátio interno, sendo interceptado por Philip que, ignorado, seguiu Tom com o olhar esboçando um triste olhar de rejeição. –Mas que p****! Até ontem pegava, por que agora não?- bufou ele, olhando para o celular, intrigado, e logo o levando ao ouvido. –Bill, dá pra me ouvir?- perguntou, falando mais alto do que de costume, como se aquilo pudesse resolver a interferência, mas tudo o que ouviu foram resquícios de frases que não faziam o menor sentido. –Vou desligar.- disse ele desligando o celular raivosamente. –Mas que diabos?!- olhou para o celular sem entender nada. -Inferno!- exclamou guardando o celular.
Olhou em volta, para se certificar de que nenhuma criança havia morrido enquanto estava ocupado e, olhando na direção do fim do pátio, atrás das crianças, viu Philip sentado na calçada, com a cabeça entre os joelhos. Começou a caminha naquela direção, torcendo para que não fosse nada sério, mas logo parou.
-O que aconteceu?- perguntou Agatha aparecendo na porta, ligeiramente preocupada.
-Nada.- apressou-se a responder, olhando de relance para Philip e logo voltando a olhá-la. –Por que?
-É que a irmã Elizabeth disse que...- riu. –Viu você praguejando e invocando o "coisa ruim".- Tom olhou para ela por alguns segundos e começou a rir. –É verdade?- perguntou ela com as sobrancelhas arqueadas de espanto.
-O que?- olhou para ela, incrédulo. –Claro que não.- riu. –Eu estava sim, praguejando, mas era porque Bill me ligou e eu não consegui falar com ele porque o celular estava praticamente sem sinal. E não por esse outro motivo absurdo, aí.- explicou. Agatha assentiu, compreendendo, e ficou fitando Tom por alguns segundos, que olhava de volta para ela, sem entender, e em dado momento ela franziu as sobrancelhas.
-O que foi? Achou algum defeito?- perguntou passando as mãos no próprio rosto.
-Bobo.- sorriu sem jeito. –Só estou tentando imaginar outra pessoa igual a você
-Hm...- assentiu ele. –Não perca seu tempo.
-Por que?- perguntou ela, confusa. –Vocês não são gêmeos idênticos?
-Somos, mas... Acredite, se você ver ele, você não diz que somos idênticos. Somos bem diferentes.
-Tão diferentes assim?- perguntou, surpresa.
-Muito. Simplificando, pra você entender, toda a “gostosura” veio pra mim.- explicou, sorrindo de lado. –Ele ficou com o romantismo, as maquiagens e a roupa colada.
-Maquiagens?- perguntou ela, com as sobrancelhas arqueadas. –Roupa colada? Ele é...
-Gay?- perguntou, rindo do embaraço dela. –Não. Eu acho.- riu do espanto dela. –É brincadeira. Se ele fosse gay eu seria o primeiro a saber.- respondeu. -E o primeiro a dar um soco na cara dele, muito provavelmente.- acrescentou, pensativo.
-Tá, entendi.- riu. -Quer ligar pra ele? Tem telefone na biblioteca.
-Não precisa.- deu de ombros.
-Não? E se for algo importante?

-Não é!- disse Bill, enquanto dirigia.
-É!- retrucou Georg sentado no banco do carona.
-Não é!
-É! Estou falando... A gente entra nessa rua aqui, vira aqui e aqui, abastece nesse posto aqui... já que o Gustav não abasteceu o carro, né.- disse alterando um pouco a voz e olhando para o banco de trás, encontrando Gustav com os fones de ouvido, parecendo concentrado. –Terra chamando Gustav. Eu acabei de jogar uma indireta pra você, não vai falar nada?- perguntou Georg virando-se para trás e balançando a mão no ar.
-Para.- disse ele segurando a mão de Georg, olhando fixamente para o chão, prestando a atenção no que ouvia.
-Posto? Onde tem posto aqui, Georg?- perguntou Bill, chamando a atenção do amigo, que voltou a se sentar direito no banco.
-Bem aqui, Bill.- apontou, impacientemente. –Não está vendo uma placa indicando posto aqui, não? A gente para nesse posto e depois seguimos por essa rua aqui, que dá pra essa geral que a gente está agora. Só vamos fazer um pequeno desvio.
-Não, a gente vai se perder...
-Como Bill?- deu uma gargalhada. -Estamos “navegando” através do GPS. Repito G-P-S. Não faço a menor idéia do que signifique “GPS”... Gustav, você sabe o que significa GPS?- olhou para trás, mas Gustav não deu atenção. –Seu viado.- comentou, virando-se para frente.
-Viado é você. Seu viado...- retrucou Gustav, e Georg virou-se para trás novamente.
-Você estava ouvindo?- perguntou perplexo, mas Gustav nada falou. Georg rolou os olhos e voltou-se para frente. –Enfim, eu não sei o que significa GPS, o viado do Gustav também não...
-Viado é você.- retrucou Gustav no banco de trás.
-Whatever, Gustav, whatever...- rolou os olhos.
-Whatever?- Gustav se inclinou para frente. –Então, você é?- perguntou, fazendo Bill gargalhar.
-Sou Gustav.- rolou os olhos. –Sou viadão, sim.
-O certo seria “Bi”, não?- perguntou Bill. -Você está com uma mulher também...
-É verdade.- riu Gustav. –Ligue para os jornais, Bill. Temos que espalhar pro povo que Georg é total flex.- disse ele fazendo todos no carro rirem.
-Perez Hilton vai a-d-o-r-a-r saber disso.- riu Bill.
-Eu não teria tanta certeza disso...- comentou Georg, fazendo cara de nojo.
-Eu tenho.- disse Bill.
-Eu também.- concordou Gustav.
-Ótimo!- exclamou Georg balançando as mãos. –Agora vou ter que olhar pelo buraco da fechadura antes de entrar no quarto de hotel. Vai que ele está lá, igualzinha aquela fã fanática do Gustav. Toda peladona..- começou a rir, juntos com os outros.
-O problema, Georg...- indagou Bill, rindo. –É que já se passou o tempo em que se usava chave pra abrir a porta nos hotéis. Hoje é tudo na base do cartão, esqueceu?- perguntou olhando de relance para Georg, que estava com os olhos arregalados.
-F**** de vez então..- riram novamente e logo voltaram aos seus devidos “lugares”. –De qualquer forma, GPS é isso aí. Útil, fácil, prático, e utilizado por bilhões de pessoas no mundo. Só se você for muito burro pra não saber “ler” isso aqui.
-“Ler”, Georg?- perguntou olhando de relance para o amigo e logo voltando a olhar para a estrada.
-É! Ler, mexer, manusear, qualquer merda parecida. É isso aí. É só seguir a merda da seta, cacete! E outra, a gente não precisa abastecer na volta. É melhor.
-Não é.
-É.
-Não é!
-É!
-Não é!
-Calem a boca!- exclamou Gustav no banco de trás, novamente concentrado. –Pedra, papel, tesoura pra ver quem decide...
-Boa!- exclamou Georg virando-se para trás. –Você decide.
-Isso.- concordou Bill. –Você decide. Diz pra seguirmos em frente e eu compro um pacote de rosquinhas italianas e cupcackes coloridinhos pra você.
-Diz para irmos abastecer e eu compro dois de cada pra você.
-Ei!- exclamou Bill indignado, olhando de relance para Georg. –Isso não vale.
-Se você pode comprar o voto eu também posso.- fez careta.
-Então eu compro três. Gustav, eu compro três pacotes de cada.- disse Bill, sorrindo vitoriosamente.
-Está sorrindo por quê? Você não é o único com dinheiro, otário. Eu compro quatro, Gustav.
-Cinco.
-Calem a boca!- exclamou, fazendo Bill e Georg se calarem. –Vai! Vai, vai, vai!
-Você está bem?- perguntou Bill, olhando pelo retrovisor.
-Quando terminar eu respondo.- respondeu, fazendo Bill franzir as sobrancelhas, não entendendo nada. –Vai..
-Acho que ele está ouvindo futebol pelo rádio do celular.- arriscou Georg.
-Vai! Chuta! Va.. Não! Não, não , não! Mas que p****! Volta! Arranca a perna dele e pega essa bola! Tu é pago pra isso, seu merda!
-Meu Deus, Gustav!- disse Bill, espantado com a ação do amigo.
-Desde quando você é fanático por futebol assim?- perguntou Georg, virado para trás.
-Desde... Passa a bola! Passa a bola!- exclamou como se estivesse assistindo a cena no estágio, gesticulando com as mãos. –Desde quando eu apostei €500,00 com meu pai, como o... Não deixa ele passar o meio-campo.. Como o Borussia M´Gladbach vai ganhar do FC Bayern München. Vai! Agora chuta. Não deixa pegar a bola, não deixa pegar a bola...- ficou em silêncio por quinze segundos. -ISSO!- vibrou, recostando-se no banco, relaxado.
-Foi gol?- perguntou Bill.
-Não. Schweinsteiger do FC Bayern München levou cartão vermelho, está fora da partida... Espera, espera.- ficou em silêncio por mais alguns segundos. –Beleza!- vibrou mais uma vez. -O Klose do FC Bayern München sofreu uma lesão na coxa e foi substituído...
-E você está feliz?- perguntou Georg.
-Mas é claro!- respondeu, como se aquilo fosse óbvio. –As chances de eu ganhar €500,00 aumentaram.- disse ele. Bill e Georg se entreolharam e logo Georg se virou para trás novamente.
-Agora esquece o jogo, Gustav. Decida-se, você quer... Espera aí!- exclamou olhando pela janela, para frente, para o GPS e, por último, direcionando seu olhar para Bill. –A gente já passou!
-Já?- perguntou Gustav nitidamente indiferente.
-Há!- exclamou Bill, mostrando língua.
-Quer saber? Que se f***!- sentou-se direito no banco, com os braços cruzados.
-Ei ganhe-ei, eu ganhe-ei..- cantarolou Bill, sorridente.
-Bill.- chamou Gustav. –Quero minhas rosquinhas italianas e meus cupcakes “coloridinhos” amanhã.
-O que?- perguntou, alguns decibéis mais alto. –Como vou arrumar rosquinhas italianas pra amanhã?
-Se vira.- Gustav deu de ombros, voltando sua atenção ao jogo.
-Ah!- exclamou Georg, levantando o dedo, lembrando-se de algo. –E não se esqueça que são cinco pacotes de cada.- disse ele, rindo da cara que Bill fez.

-Será que dá pra cooperar?- perguntou Agatha, olhando para o céu assim que o vento soprou e espalhou as folhas que havia varrido. Soltou um suspiro e voltou a varrer logo juntando rapidamente as folhas e as colocando na sacola de lixo. Eram 14:20h da tarde e o sol brilhava com todo o vigor.
-Irmã Agatha.- irmã Paulina se aproximou, sendo seguida por algumas freiras. –Você pode ajudar o Kaulitz e a Luise a cuidar das crianças? Eu e as outras irmãs vamos fazer visita, e tenho certeza de que os dois não dão conta de cuidar de todas as crianças sozinhos.- pediu ela, ajudando Agatha a amarrar a sacola.
-Claro. Ajudo sim.- respondeu, sorrindo, e levantou-se.
-Que bom. Acho que a madre está na igreja, ela anda meio estranha... Você sabe o por quê?- Agatha fez que não com a cabeça. –Bem, qualquer coisa é só falar com ela. Até mais tarde.- despediu-se e saiu com as outras freiras.
Minutos depois, Agatha jogou as sacolas de lixo na lixeira, guardou a vassoura e foi para o orfanato.
-Entra, entra, entra.- disse Luise aparecendo na porta, assustando Agatha e puxando-a pela mão.
-Por que? O que foi?- perguntou, atônita.
-A brincadeira vai começar.- respondeu e correu para fora. Agatha seguiu Luise com o olhar, não entendendo nada, e logo voltou-se para a sala. Passou os olhos pelo lugar onde, naturalmente, as crianças brincavam, e viu Tom caminhando em direção do refeitório, segurando Philip pela mão. Deu mais uma olhada nas crianças e foi atrás deles.

-Olha pra mim.- disse Tom, parando no corredor e agachando-se na frente de Philip. –Ainda está chateado comigo?- perguntou e o menino apenas balançou a cabeça negativamente, embora continuasse de cara fechada. –Olha...- indagou, olhando para o chão e observando os pequenos pés do menino. Pensou no que falar por alguns segundos e ergueu o olhar para ele. –Aquela hora eu não podia te atender...
-Por que?- perguntou Philip olhando nos olhos de Tom.
-Porque meu irmão, que mora longe, ligou pra mim e eu tinha que atender, mas não estava conseguindo falar com ele. A gente fica sem se ver a semana toda e se ele ligou, era porque queria falar comigo.- explicou, e pouco a pouco a cara fechada do menino foi sumindo. –Juro que se não fosse por isso eu teria te atendido.- sorriu passando a mão na cabeça dele, que riu. –Entendeu agora por que eu não te atendi? Não é porque eu não gosto de você. Eu gosto de você, só estava ocupado, entendeu?
-Entendi.- confirmou o menino, balançando a cabeça com um sorriso estampado no rosto.
-Então, me dá um abraço.- Tom abriu os braços e Philip enlaçou seus braços envolta do pescoço dele, que se levantou segurando o menino e girou algumas vezes, rindo junto com o menino. –Ótimo.- colocou-o no chão. –Agora vamos lá brincar.- disse ele, e rapidamente Philip correu em direção à sala.
Tom começou a caminhar em direção a sala e logo viu Agatha encostada na parede, com as mãos nas costas, enquanto o via se aproximar.
-Já dá pra ser pai.- comentou ela, e Tom sorriu de lado.
-Sabia que é feio ouvir a conversa dos outros?- perguntou ele, parando na frente dela, que de deu de ombros, fazendo uma careta. –Já sei. Quer um abraço também, não é?- perguntou aproximando-se dela fazendo menção de abraçá-la.
-Eu não.- disse ela franzindo o cenho e empurrando-o, caminhando sem olhar para trás. Tom a seguiu com o olhar por alguns segundos, sorrindo, e logo foi até ela.
-Eu sei que quer.- disse ele abraçando-a por trás e afundando o rosto na curva de seu pescoço, inalando profundamente o cheiro de sua pele.
Agatha, ao senti-lo roçar o nariz em seu pescoço, sentiu um arrepio viajar por todo o seu corpo, fazendo os pelinhos de sua nuca se arrepiarem, o que fez Tom sorrir ao perceber, e sentindo suas pernas vacilarem, mas logo caiu em si e se desvencilhou dele.
-Tá maluco?- perguntou ela olhando para ele com os olhos arregalados, sentindo seu coração bater aceleradamente.
-Você não sabe o quanto.- respondeu ele a encurralando na parede.
-O que deu em você?- perguntou ela tentando empurrá-lo, mas ele rapidamente segurou suas mãos, aproximando seu rosto do dela, fazendo sua respiração misturar-se à dela. Ela tentou se desvencilhar e até tentou acertar a canela dele com um chute, mas ele foi mais rápido e conseguiu desviar, sorrindo ao fazê-lo.
-Me solta, Kaulitz!- grunhiu ela, mas ele a ignorou e segurou suas mãos ao lado do corpo, entrelaçando suas mãos à dela.
-Antes, presta atenção.- disse ele colando seu corpo ao dela, buscando seus olhos azuis. Ela desviou o olhar e se remexeu, tentando se livrar dele, mas de nada adiantou. –É sério.- disse ele, e ela voltou a olhar para ele. Fitou-o por alguns segundos, percebendo que ele a olhava seriamente, e virou o rosto, direcionando seu olhar para as mãos entrelaçadas. Percebeu que as mãos dele, assim como as suas, estavam suadas e tremiam um pouco. Percebeu também a respiração ofegante dele, e seu peito subindo e descendo conforme inspirava e expirava. Olhou para o próprio peito, vendo-o subir e descer com a respiração, seu coração bater aceleradamente e suas pernas fraquejarem. Voltou a olhar para as mãos entrelaçadas e pressionou seu pulso contra o dele, sentindo levemente o sangue pulsar nas veias conforme o coração, também acelerado, batia...
Tom aproveitou que Agatha estava com o rosto virado e soprou levemente em seu ouvido, logo mordendo levemente o lóbulo de sua orelha, fazendo-a estremecer.
-Não é boa essa sensação?- perguntou ele, sorrindo, assim que ela voltou a olhá-lo. Agatha olhou dentro dos olhos dele por alguns segundos e desviou o olhar para o chão, franzindo as sobrancelhas. –Ei..- indagou ele, encostando sua testa na dela. –Eu não sei o que você está pensando, mas...- ela ergueu o olhar para ele, que sorriu e se afastou. –É melhor a gente voltar pra sala.- concluiu. Agatha arqueou as sobrancelhas, surpresa com aquele final e isso o fez rir. –A não ser que você queira ser expulsa daqui por sermos pegos aos beijos.
-Beijos?- perguntou ela, incrédula, e riu. –Se enxerga..- fez uma careta, olhando-o de cima a baixo, e caminhou em direção à sala.
-Não adianta querer negar.- disse ele caminhando ao lado dela. –Você é uma péssima atriz.- parou na frente dela e se inclinou, para beijá-la, mas ela rapidamente virou o rosto e recebeu o beijo na bochecha.
-Como você se atreve?- perguntou ela fulminando-o com o olhar, mas ele apenas riu, caminhando de costas.
-Ah, qual é? Você estava quase me agarrando e me beijando ali na parede.- sorriu maliciosamente para ela, fazendo-a arregalar os olhos.
-Fala baixo.- disse ela caminhando rapidamente na direção dele, que ria.
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeSeg Jan 17, 2011 10:17 pm

tambem concordo tom já pode ser paii =P
essa conversa do bil,ge e gu foi a conversa mais engraçada
e louca que eu já vi carah!
desde de quando gustav fico fanatico em futebol?
tadinho do ge fico emburrado /euconsolo UHSHUSHU
nossa mais essa freira vai ter que rezar muito ehm
pecou mais que o tom nos pensamento eu garanto =P
adoro os joguinhos do tom
maiiis - essa fic é viciante =D
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeTer Jan 18, 2011 1:00 am

Geeente, vocês fizeram um master quote do meu comentário, SHAUSHUAHS Pudera, fiz um comentário gigantão, sorry

Catarina Kretli escreveu:

-Como Bill?- deu uma gargalhada. -Estamos “navegando” através do GPS. Repito G-P-S. Não faço a menor idéia do que signifique “GPS”... Gustav, você sabe o que significa GPS?- olhou para trás, mas Gustav não deu atenção. –Seu viado.- comentou, virando-se para frente.
-Viado é você. Seu viado...- retrucou Gustav, e Georg virou-se para trás novamente.
-Você estava ouvindo?- perguntou perplexo, mas Gustav nada falou. Georg rolou os olhos e voltou-se para frente. –Enfim, eu não sei o que significa GPS, o viado do Gustav também não...
-Viado é você.- retrucou Gustav no banco de trás.
-Whatever, Gustav, whatever...- rolou os olhos.
-Whatever?- Gustav se inclinou para frente. –Então, você é?- perguntou, fazendo Bill gargalhar.

Sofri muito com essa discussão, me divirto lendo essa fic yaya
-
Achei mutíssimo fofo o Tom conversando com o Philip. Como a Agatha disse, já dá pra ser pai *-*

Catarina Kretli escreveu:
-Não é boa essa sensação?- perguntou ele, sorrindo, assim que ela voltou a olhá-lo. Agatha olhou dentro dos olhos dele por alguns segundos e desviou o olhar para o chão, franzindo as sobrancelhas. –Ei..- indagou ele, encostando sua testa na dela. –Eu não sei o que você está pensando, mas...- ela ergueu o olhar para ele, que sorriu e se afastou. –É melhor a gente voltar pra sala.- concluiu. Agatha arqueou as sobrancelhas, surpresa com aquele final e isso o fez rir. –A não ser que você queira ser expulsa daqui por sermos pegos aos beijos.

Todas nós, e o Tom, sabemos que ela quer muito beijá-lo, abraçá-lo, e tudo mais... Tenho fé que uma hora ela vai ceder e esses dois formarão um casal lindo de dar invejinha...
exagerei dessa vez?
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeTer Jan 18, 2011 2:39 pm

AnaCarolina_ff escreveu:
Geeente, vocês fizeram um master quote do meu comentário, SHAUSHUAHS Pudera, fiz um comentário gigantão, sorry

Catarina Kretli escreveu:

-Como Bill?- deu uma gargalhada. -Estamos “navegando” através do GPS. Repito G-P-S. Não faço a menor idéia do que signifique “GPS”... Gustav, você sabe o que significa GPS?- olhou para trás, mas Gustav não deu atenção. –Seu viado.- comentou, virando-se para frente.
-Viado é você. Seu viado...- retrucou Gustav, e Georg virou-se para trás novamente.
-Você estava ouvindo?- perguntou perplexo, mas Gustav nada falou. Georg rolou os olhos e voltou-se para frente. –Enfim, eu não sei o que significa GPS, o viado do Gustav também não...
-Viado é você.- retrucou Gustav no banco de trás.
-Whatever, Gustav, whatever...- rolou os olhos.
-Whatever?- Gustav se inclinou para frente. –Então, você é?- perguntou, fazendo Bill gargalhar.

Sofri muito com essa discussão, me divirto lendo essa fic yaya
-
Achei mutíssimo fofo o Tom conversando com o Philip. Como a Agatha disse, já dá pra ser pai *-*

Catarina Kretli escreveu:
-Não é boa essa sensação?- perguntou ele, sorrindo, assim que ela voltou a olhá-lo. Agatha olhou dentro dos olhos dele por alguns segundos e desviou o olhar para o chão, franzindo as sobrancelhas. –Ei..- indagou ele, encostando sua testa na dela. –Eu não sei o que você está pensando, mas...- ela ergueu o olhar para ele, que sorriu e se afastou. –É melhor a gente voltar pra sala.- concluiu. Agatha arqueou as sobrancelhas, surpresa com aquele final e isso o fez rir. –A não ser que você queira ser expulsa daqui por sermos pegos aos beijos.

Todas nós, e o Tom, sabemos que ela quer muito beijá-lo, abraçá-lo, e tudo mais... Tenho fé que uma hora ela vai ceder e esses dois formarão um casal lindo de dar invejinha...
exagerei dessa vez?
Prossiga Wink

barbaridade, eu tenho que vim aqui comentar antes da Ana Carolina, gente lixa EIAUHEIAUHEIAHE
Georg, GPS significa Global Positioning System (y' seu desinformado Rolling Eyes
quero mais yaya
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeQua Jan 19, 2011 1:13 am

Os meninos estão indo visitar o Tom e conhecer a Agatha?
Tom realmente já pode ser pai, depois dessa conversa.
Cada dia a Agatha está cedendo mais ao Tom, e como hehehee
continue please...
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeSex Jan 21, 2011 12:40 pm

e a fic ? cadÊ ? =/
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeSex Jan 21, 2011 3:20 pm

Siim , os meninos chegaram e eu também OKSPOAPSKOAKS
Amo esses gigantee KKKKKKKKK' (:
Obrigada pelos comentarios xD
E Pâmela ta aqui o cap. ;x

_________________________________________________________

Não estou brincando.

-Já chegamos?- perguntou Georg, bocejando e espreguiçando-se enquanto olhava pela janela em direção à igreja. -É aqui?
-Acho que sim.- respondeu Bill, também observando o local. -É, é aqui. Aquele é o carro que o Tom usa.
-Tá, então vamos lá.- disse Gustav animadamente no banco de trás.
-Dá pra parar de pular?- Bill virou-se para trás. -A gente já entendeu que você ganhou €500,00 apenas gritando e estourando nossos tímpanos, não precisa ficar pulando e jogando isso na nossa cara.
-É, é, Gustav.- concordou Georg. -Se você não vai dividir, não fique se vangloriando.
-Não é isso.- Gustav rolou os olhos. -É que eu quero ver o Tom brincando e cuidando das crianças. Tipo, escondido. Sem ele perceber, já que ele não sabe que a gente está aqui.
-E tem a freira!- exclamou Georg. -Cara, vamos logo. Quero ver como é essa freira aí, porque... Sério, só acredito vendo.- acrescentou, olhando pela janela.
-Então vamos? Já tenho meu disfarce.- disse Gustav, chamando a atenção dos dois amigos.
-Que merda é essa, Gustav?- Perguntou Bill olhando para o chapéu de cowboy sobre a cabeça do amigo.
-Estava embaixo do banco.- respondeu ele dando de ombros.
-Rapaz!- exclamou Georg. -'Ce tá parecendo os cantador de musica country do interior do Texas- disse ele com sotaque de interior. Bill e Gustav olharam para Georg por alguns segundos, sem expressão alguma, e isso o fez rolar os olhos. -Era pra rir.
-Por que, se não teve graça?- perguntou Gustav colocando o chapéu no banco.
-Estraga prazeres.- Georg fez careta e sentou-se direito no banco. –Agora, vá lá abrir o portão.
-Por que eu?- perguntou Gustav olhando de Georg para Bill.
-Porque você é o mais normal de nós, e se a gente colocar o carro lá dentro, não precisaremos dar uma de Jack Chan e entrar lá sem que alguém nos veja. Se bem que...- olhou para Bill. –De nós, você é o que mais chama atenção...
-Nem fala nada, tá legal? Já vim sem maquiagem pra facilitar a nossa vida.- disse Bill olhando amargamente para o amigo.
-Que bom.- disse Georg, fazendo Bill rolar os olhos e colocar um boné e óculos escuro.
-Tá, vão ficar discutindo sobre maquiagem aí?- perguntou Gustav colocando-se entre eles para evitar uma possível discussão.
-Estamos esperando você abrir o portão.- disse Bill, e Gustav saiu do carro.

-Rápido.- disse Luise puxando Agatha e Tom pela mão e levando-os até as cadeiras vazias no canto da sala.
-Rápido por quê?- perguntou Agatha olhando para Luise sem entender.
-Consegui um som portátil e um CD com músicas de criança.- respondeu ela sorrindo, indo até uma das mesas e pegando o aparelho com uma mão e o CD com a outra.
-Conseguiu? Onde?- perguntou Agatha, com um olhar suspeito para cima de Luise.
-Peguei emprestado.- respondeu dando de ombros.
-E essa pessoa sabe disso?- perguntou Tom, rindo, fazendo Luise mostrar a língua para ele e foi até o outro lado da sala, onde ligou o som na tomada e colocou o CD para rodar, deixando as crianças que estavam na sala ainda mais agitadas.
-Vem!- Luise acenou para Tom, do outro lado da sala, mas vendo que ele continuava no mesmo lugar, desviou das crianças e foi até ele. –Vamos dançar.- puxou-o pela mão e foi até o meio da sala.
-Dançar? Fala sério...- disse ele fazendo careta. –Eu nem sei dançar isso...- disse ele se referindo às musicas que tocavam, mas já era tarde. Luise segurou ambas as mãos de Tom e começou a dançar num estilo Rock anos 60, embora a música nada tivesse a ver com o que dançavam.
-Ah! Você sempre esquece, mas eu não.- disse ela olhando para ele, que fez um movimento com as sobrancelhas, não entendendo do que ela estava falando. –Minhas balas.- concluiu ela, lembrando-o. Tom fez uma careta, por ter esquecido mais uma vez, fazendo-a rir. –Tudo bem, eu espero.- sorriu para ele. –Mas agora se mexa.- mudou sua expressão alegre para uma expressão zangada. –Balança as “cadeiras.”- disse ela soltando as mãos e segurando na cintura dele, balançando-o para lá e para cá.
-Calma aí, calma aí..- disse ele rindo, dando um passo para trás. –Isso aí já é assédio, hein..- comentou ele, e logo ouviu Agatha gargalhar. Olhou por cima do ombro e a viu olhando ceticamente para ele, balançando a cabeça.
-Isso aí é assédio?- perguntou dando um risinho irônico. –É melhor eu ficar quieta.- disse ela olhando para o lado, ligeiramente inconformada.
Tom sorriu de lado e quando voltou a olhar para frente percebeu que Luise não estava ali. Olhou para os lados e logo virou-se para Agatha, a tempo de ver Luise puxando-a pela mão, indo para trás dela e empurrando-a para cima dele.
-Nojenta!- grunhiu Agatha esbarrando em Tom. Ergueu o olhar para ele e deu um passo para trás ao vê-lo sorrir.
-Vamos dançar?- perguntou num tom sedutor.
-Eu não.- disse ela franzindo o cenho e fazendo menção de sair dali, mas antes que pudesse fazê-lo, Tom passou o braço em volta de sua cintura e a puxou para si. –Me solta.- disse ela tentando empurrá-lo. –Tem crianças aqui, não está vendo?
-Sim, estou. E estou vendo também que elas não estão nem aí para gente.- respondeu ele passando os olhos pela sala, onde as crianças brincavam e pulavam. –Só a Camilie que acabou de olhar para gente sorrindo.- voltou a olhar para Agatha, sorrindo.
Agatha olhou em volta e voltou a olhar para ele por alguns segundos, logo desviando o olhar para o lado, suspirando. Tom rapidamente aproveitou o fato de ainda estar com o braço em volta da cintura dela e a puxou para si mais uma vez, segurando sua mão livre, como se estivessem dançando valsa, embora a música fosse agitada e infantil.
-Dá pra parar?- perguntou ela erguendo o olhar para ele.
-Só estou dançando com você.- disse ele fazendo cara de inocente.
-Dançando? Estamos parados no lugar.- disse ela rolando os olhos e tão logo Tom começou a se movimentar de um lado para o outro, fazendo-a dançar com ele. –Você dança mal, hein?- comentou ela e ele soltou-a e se afastou.
-Então dance melhor.- desafiou, ligeiramente aborrecido.
-Eu não.- deu de ombros, e mais uma vez Tom passou o braço em volta de sua cintura, puxando-a para si e fazendo-a virar o rosto com a proximidade, soltando um suspiro impaciente.
-O que foi?- perguntou ele procurando olhar nos olhos dela.
-O que foi o que?- perguntou secamente.
-Por que você está assim?- perguntou, mas ela apenas ficou encarando-o, com a cabeça levemente inclinada para trás, mantendo-se longe. –Chata e... arrogante como antes?- acrescentou, e ao ouvir aquilo ela deu um riso seco. –O que? Não é por causa do que aconteceu ali no corredor não, né?
-Óbvio. Você esperava o que? Que eu me jogasse pra cima de você?
-Não, mas... Eu pensei que você...
-Pensou errado.- interrompeu ela, olhando para o lado.
-Pensei errado? Não foi o que pareceu ali, na parede.- retrucou ele sussurrando no ouvido dela. Ela rapidamente fez um movimento com o ombro, para afastá-lo, e olhou para ele, com um riso debochado.
-Olha aqui, Kaulitz. Eu não sei com que tipo de mulheres você costuma se “relacionar”, mas eu não sou como elas.
-Eu sei.- disse ele olhando seriamente nos olhos dela.
-Então pare de brincar comigo, porque eu não sou brinquedo. E não vou cair nesse seu joguinho.
-Mas eu não estou brincando.- disse ele olhando dentro dos olhos dela, fazendo-a arquear levemente as sobrancelhas, surpresa.
-Tom?- uma voz chamou na porta, mas Tom não precisou olhar para ver quem era. Apenas sorriu para Agatha e a soltou, direcionando seu olhar para o irmão, parado na porta na frente de Gustav e Georg.
Agatha, ao olhar para porta e ver três rapazes olhando para ela, sorriu timidamente e abaixou o olhar, sentindo seu rosto esquentas, mas logo voltou a olhá-los ao perceber que um, em particular, mordia o lábio inferior tentando segurar o sorriso enquanto olhava para ela e para Tom, além de ter características faciais que ela já conhecia.
-Espera aí.- disse Tom olhando de relance para Agatha, que já saía dali, e foi até a porta. –O que vocês estão fazendo aqui?- perguntou, fazendo Bill rir.
-Viemos ver como...
-Se xaveca uma freira.- emendou Georg, interrompendo Bill. Tom olhou para cada um deles e rapidamente Georg deu um passo para trás, ficando ao lado de Gustav. –Eu não sou como elas, Kaulitz.- disse ele afinando a voz, “imitando” Agatha, fazendo Bill e Tom gargalharem.
-Eu sei.- disse Gustav fazendo o papel do amigo, apoiando a mão no ombro de Georg e pressionando para baixo, para que ele se abaixasse um pouco.
-Então pare de brincar comigo.- Georg deu um tapa no ombro de Gustav, afastando-o, e virou a cara, “enojada”.
-Olhe para mim, baby.- disse Gustav numa voz sedutora, segurando o rosto de Georg e fazendo-o olhar para ele. –Eu não estou brincando.- emendou fazendo todos rirem ainda mais.
-Gostou?- perguntou Georg olhando para Tom. –Sério, confessa que foi digno de filme de Hollywood.
-EU ADOREI!- exclamou Luise aparecendo na porta batendo palmas, fazendo Bill, que estava de costas para porta, dar um pulo de susto e olhar para ela com os olhos arregalados.
-Calma aí, Bill. É só uma freira.- disse Gustav rindo.
-Te assustei?- perguntou Luise gargalhando. –Me desculpe.- disse ela e entrou na sala.
-Quem é essa...?- perguntou Bill, olhando para o irmão ainda com os olhos arregalados.
-Louca? É Luise. Ela é assim mesmo.- respondeu Tom, fazendo Bill, Gustav e Georg se entreolharem.
-Pai!- disse Camilie saindo da sala e agarrando-se à perna de Tom.
-Pai?- Gustav, Bill e Georg perguntaram em uníssono, fazendo Tom rir enquanto pegava Camilie no colo. Camilie passou o braço esquerdo em volta do pescoço de Tom e ficou olhando para os “estranhos” que ali estavam por alguns segundos.
-Quem são eles?- perguntou ela sussurrando no ouvido de Tom, fazendo-o sorrir.
-Esse ali...- indagou indicando Bill. –É meu irmão.
-Ele é meu tio?- perguntou ela olhando para Bill e logo voltando a olhar para Tom, esperando uma resposta. Tom olhou para Bill, que sorria enquanto os observava, e voltou a olhar para ela.
-É. Tio Bill.- respondeu olhando para o irmão e olhou para os amigos. –E aqueles ali são... São só amigos.- deu de ombros e riu da cara que Georg e Gustav fizeram.
-Mas pode me chamar de tio Georg.- disse Georg sorrindo e acenando.
-E eu de tio Gustav.- Gustav acenou, aproximando-se dela e dando uma bala, fazendo-a abrir um sorriso de orelha a orelha, e logo depois Camilie pediu para descer do colo, indo brincar com as outras crianças.
-Não vale conquistar a criança com bala, Gustav.- disse Georg olhando feio para o amigo, que deu de ombros.
-Alguém disse “bala”?- Luise apareceu na porta, olhando para todos eles, esperando a manifestação de alguém, fazendo-os rir. Gustav prontamente entregou uma bala para Luise, que entrou novamente na sala com um sorriso de orelha a orelha.
-Ela...?- indagou Bill, olhando para o irmão com as sobrancelhas franzidas.
-Nem eu a entendo então, não queira entender.- disse Tom entrando no orfanato e fazendo sinal para que o seguissem.
-Entendi.- disse Bill, prestando atenção em tudo o que via enquanto caminhava. –Mas... E minha cunhada, onde está?- perguntou, e automaticamente Tom virou-se para o irmão, fulminando-o com o olhar. –Desculpa.- disse com a mão sobre a boca. –Saiu sem querer.
-O que sai sem querer é pum, Bill.- comentou Gustav fazendo-os rirem.

-Luise, cadê a Agatha?- perguntou Tom, entrando no refeitório. Luise fez que não sabia e Tom aproveitou o momento e fez as apresentações.
-Lá está ela.- disse ela apontando na direção da cozinha. –Agatha, venha.- acenou, chamando-a, e logo Agatha se aproximou. –Eles querem te conhecer.- acrescentou assim que Agatha se pôs ao lado de Luise, que olhou para ela com os olhos arregalados. –Meu Deus, Agatha!- exclamou. –O que aconteceu com seu olho? Está vermelho e... Seu rosto está inchado.
-Eu enfiei o dedo nele.- respondeu, fazendo os rapazes rirem.
-Gostei dessa.- comentou Georg. –Aquela de que “caiu um cisco no olho” já está ultrapassada.
-Mas é verdade.- disse ela olhando para eles. –Eu não estava chorando.- franziu o cenho, mas eles apenas continuaram olhando para ela não acreditando.

E ai ? Gostaram ?
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeSex Jan 21, 2011 8:00 pm

Aeee cheers
euri do sotaque do georg *-* =P
aaiaiai esses 3 juntos nao dá certo HUSHUHUS
iiii será que a agatha estava chorando mesmo!?
bateu curiosidade, maiiiiis
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeSex Jan 21, 2011 11:46 pm

Cara, impossível não rir com esse capítulo.
Acho o Tom tão fofo com a Camilie.
eheheh a Agatha tentando esconder algo, ou será que ela realmente está falando a verdade.
Coitado do Bill tentando entender a Luise.
Os meninos tirando sarro do Tom foi ótimo hehe.
Adorei o capítulo, continue logo please, quero muito ver no que vai dar essa visita, e ainda mais com a Agatha assim, curiosa mode on.
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeSáb Jan 22, 2011 12:52 am

Ain gente, eu sempre exagero nos comentários né? Que desastre!
Pois é Anna, dá próxima vem correndo antes que a 'comentadora compulsiva' (lê-se: eu) chegue Wink
Aos comentários, mega comentários né

Catarina Kretli escreveu:

-Então vamos? Já tenho meu disfarce.- disse Gustav, chamando a atenção dos dois amigos.
-Que merda é essa, Gustav?- Perguntou Bill olhando para o chapéu de cowboy sobre a cabeça do amigo.
-Estava embaixo do banco.- respondeu ele dando de ombros.
-Rapaz!- exclamou Georg. -'Ce tá parecendo os cantador de musica country do interior do Texas- disse ele com sotaque de interior. Bill e Gustav olharam para Georg por alguns segundos, sem expressão alguma, e isso o fez rolar os olhos. -Era pra rir.
-Por que, se não teve graça?- perguntou Gustav colocando o chapéu no banco.

Ah Gus, vai me desculpar, mas eu ri muito aqui haha

Catarina Kretli escreveu:
-Viemos ver como...
-Se xaveca uma freira.- emendou Georg, interrompendo Bill. Tom olhou para cada um deles e rapidamente Georg deu um passo para trás, ficando ao lado de Gustav. –Eu não sou como elas, Kaulitz.- disse ele afinando a voz, “imitando” Agatha, fazendo Bill e Tom gargalharem.
-Eu sei.- disse Gustav fazendo o papel do amigo, apoiando a mão no ombro de Georg e pressionando para baixo, para que ele se abaixasse um pouco.
-Então pare de brincar comigo.- Georg deu um tapa no ombro de Gustav, afastando-o, e virou a cara, “enojada”.
-Olhe para mim, baby.- disse Gustav numa voz sedutora, segurando o rosto de Georg e fazendo-o olhar para ele. –Eu não estou brincando.- emendou fazendo todos rirem ainda mais.
-Gostou?- perguntou Georg olhando para Tom. –Sério, confessa que foi digno de filme de Hollywood.

E o Oscar de melhor cena de drama entre casal vai para... Georg e Gustav (?) yaya Ri compulsivamente aqui cara, principalmente na parte do "Olhe para mim, baby" SHAUSHUASHAUHS

Catarina Kretli escreveu:
-Pai!- disse Camilie saindo da sala e agarrando-se à perna de Tom.
-Pai?- Gustav, Bill e Georg perguntaram em uníssono, fazendo Tom rir enquanto pegava Camilie no colo.
...
-Quem são eles?- perguntou ela sussurrando no ouvido de Tom, fazendo-o sorrir.
-Esse ali...- indagou indicando Bill. –É meu irmão.
-Ele é meu tio?- perguntou ela olhando para Bill e logo voltando a olhar para Tom, esperando uma resposta. Tom olhou para Bill, que sorria enquanto os observava, e voltou a olhar para ela.
-É. Tio Bill.- respondeu olhando para o irmão e olhou para os amigos. –E aqueles ali são... São só amigos.-

Tio Bill *-* Acho tão fofinha essa Camilie, ainda mais quando chama o Tom de pai, fico tipo: awnnnn!

Poxa, logo agora que eu achei que as coisas iam pra frente a Agatha resolve voltar ao antigo comportamento de bruxa antipática mal amada, que droga!
Mas continua ai, amo essa fic de paixão. Não vivo mais sem I love you

exagerei né? de novo
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeSáb Jan 22, 2011 2:33 am

Adri escreveu:
Cara, impossível não rir com esse capítulo.
Acho o Tom tão fofo com a Camilie.
eheheh a Agatha tentando esconder algo, ou será que ela realmente está falando a verdade.
Coitado do Bill tentando entender a Luise.
Os meninos tirando sarro do Tom foi ótimo hehe.
siiiiiiiim *O*

eu acho a Luise uma chata, sério OASHOAHSOAH
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeSáb Jan 22, 2011 4:57 pm

Patty Back-K escreveu:
Adri escreveu:
Cara, impossível não rir com esse capítulo.
Acho o Tom tão fofo com a Camilie.
eheheh a Agatha tentando esconder algo, ou será que ela realmente está falando a verdade.
Coitado do Bill tentando entender a Luise.
Os meninos tirando sarro do Tom foi ótimo hehe.
siiiiiiiim *O*

eu acho a Luise uma chata, sério OASHOAHSOAH

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muito boa a dança dos dois Twisted Evil eu amo dança lixa
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeSeg Jan 24, 2011 10:30 pm

E aaa fiiiiic ? \desesperei =p
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MensagemAssunto: Re: FF - Blessed Love    FF - Blessed Love  - Página 5 Icon_minitimeQui Jan 27, 2011 11:43 pm

Bem, em primeiro lugar, DESCULPA. Estou atrasada née ??
Mais como eu sou uma pessoa boa, vou posta dois cap's hoje, ok ?? Para me desculpar
____________________________________________________________

Talvez ela goste de você


-Vamos nos apresentar ao estilo Tokio Hotel?- perguntou Tom olhando para os amigos, que se entreolharam e riram.
-Tá, né..- concordou Bill. Tom rapidamente foi ao lado do irmão e juntos contaram até três.
-Hallo. Wir sind..- começou Bill.
-Tokio Hotel.- disseram em coro, fazendo Agatha sorrir enquanto Luise batia palmas.
-Eu quero Bis.- disse ela com os olhos brilhando. Bill franziu as sobrancelhas e olhou para o irmão, que riu e balançou a cabeça.
-Gostaram?- perguntou olhando para Agatha e Luise, que sorriram.
-É verdade o que dizem.- sussurrou Georg para Bill, que o olhou sem entender. -Que o amor deixa as pessoas idiotas.
-Ah!, ainda bem que você sabe disso.- comentou Bill, rindo.
-Dá pra parar?- perguntou Tom olhando para Georg e Bill.
-Não estamos fazendo nada.- disse Georg fazendo-se de inocente.
-Tá bom.- rolou os olhos. -Não estavam falando de mim, né?
-Ei, eu estava te defendendo.- Bill apressou-se em dizer.
-Estava nada.- retrucou Georg. -Estava se segurando pra não rir dele...
-O que?- perguntou, olhando boquiaberto para o amigo. –É mentira, Tom. Ele é que estava rindo de você.
-Ai, vocês são tão legais.- comentou Luise se metendo e acabando com a discussão. –Né? Né? Né?- cutucou Agatha com o cotovelo, que resmungou e deu alguns passos para o lado.
-Quer perfurar meu fígado, Luise?- perguntou Agatha massageando as costelas.
-Érr... Eu sou Gustav.- apresentou-se dando um passo à frente e cumprimentando Agatha e Luise, já que ninguém o fazia. –O baterista com cara de nerd e o único com a cabeça no lugar.
-Gustav tem a cabeça no lugar, Georg?- perguntou Bill olhando de relance para Gustav e se virando para Georg, ao seu lado. –Engraçado... Então quem era o retardado que estava quase virando o carro de tanto pular só porque o coitado do Klose sofreu uma lesão na coxa?- perguntou fazendo Georg gargalhar.
-O que?- perguntou Tom, confuso, olhando para os amigos. –Dá pra explicar? Não estou entendendo nada.- Bill explicou e depois de rirem com a imitação de Georg, Tom olhou atravessado para Gustav. –Tudo isso só por causa de €500,00? Que ganância..- riu.
-Tá, agora cala a boca porque eu vou falar.- disse empurrando o irmão e ficando em frente à Luise e Agatha. –Eu sou Bill, líder e vocalista do Tokio Hotel, e irmão gêmeo desse... traste aí.- fez cara de nojo para o irmão, e riu.
-É.- concordou Tom. –E como você pode ver, eu não menti sobre o que eu disse, concorda?- olhou para Bill de cima a baixo, olhou para si mesmo e sorriu para Agatha.
-É...- examinou o rosto dos dois, olhando de uma para outro. –Exceto pela maquiagem...
-HÁ!- exclamou Tom, sorrindo.
-HÁ o que?- perguntou ela, confusa.
-Você disse “É. Exceto pela maquiagem”, ou seja, tirando a maquiagem, você concorda com o resto, inclusive, que eu sou gostoso.- deu um sorriso sapeca enquanto os rapazes rolavam os olhos, e em seguida Georg abriu caminho entre Tom e Bill.
-Eu sou Georg.- apresentou-se, encerrando o assunto anterior. –Sou o baixista e... Eu não deixava barato se eu fosse você.- apontou para Tom.
-E o que eu faço?- perguntou ela olhando para Tom de cima a baixo.
-Sei lá.- respondeu, dando de ombros. –Tem alguma coisa em mente?- ela pensou por alguns segundos, analisando Tom, e deu um sorriso sapeca, voltando a olhar para Georg.
-Posso deixá-lo estéril?
-WOOOO!- exclamaram os rapazes, fazendo cara de dor.
-Que horror, Agatha.- comentou Luise, um tanto surpresa.
-Tais fud..
-Cala a boca, Georg!- disse Bill falando mais alto, para sobrepor sua voz à do amigo. –Tá maluco? Esqueceu que isso aqui é um convento?
-Na verdade, aqui é um orfanato.- corrigiu Tom.
-É!- exclamou Luise. –Vamos brincar!- saiu correndo do lado de Agatha e entrelaçou seu braço no braço de Bill e Georg ao passar por eles, arrastando-os para fora. Gustav, Tom e Agatha os seguiram com o olhar até onde a vista alcançava, e entreolharam-se por alguns segundos, até que Gustav decidiu falar:
-Ela é sempre assim?- perguntou, fazendo Agatha rir.
-Eu sabia que ia perguntar isso.- disse ela sorrindo.
-Eu também.- comentou Tom, e Gustav olhou de um para o outro.
-E respondendo a sua pergunta: Sim, ela é sempre assim.- disse Agatha.
-Mas piora com a TPM.- acrescentou Tom, e Agatha e Gustav olharam para ele com as sobrancelhas franzidas. –E não é?- olhou para Agatha.
-Espera. Você é a Agatha, certo?- perguntou Gustav, e ela confirmou. –Tá, Tom. Você sabe como a outra fica quando está de TPM, e não ela?- balançou a cabeça discretamente em direção à Agatha, que olhava para ambos, perdida.
-É que a Luise.. se expõe mais.
-Como assim “e não ela”?- olhou para Gustav e Tom. –Esse “ela” sou eu? Por que você “deveria” saber como eu fico quando estou de TPM?- perguntou ela virando-se para Tom.
-Pra eu ficar longe de você.- disse ele rolando os olhos.
-DR agora?- perguntou Gustav olhou de um para o outro.
-Cala a boca Gustav.- disse Tom, fazendo sinal para ele sair. Ele olhou mais uma vez para eles e riu, saindo de fininho.
-Tom, o que você anda falando de mim para eles?
-Nada.- respondeu, dando de ombros. –Você está de TPM, né? Está nervosinha.
-Estou sim, e daí? Tem certeza de que não falou nada?- olhou desconfiadamente para ele.
-E por que não teria?
-Por quê? Não reparou no jeito que eles ficam olhando para nós? Cochichando e... Cochichando... E esse DR agora? DR é Discutir a Relação, não? O que você falou pra ele pra ele chamar isso aqui de “DR”?
-Nada... Já falei.- desviou o olhar.
-É mentira.
-E como você sabe?
-Sei por que quando você fala alguma coisa a sério você olha diretamente nos olhos, e a entonação da voz também é diferente.- disse ela fazendo um movimento com as sobrancelhas como quem diz “Não estou certa?”, e ele riu. –O que foi?
-Você é a primeira pessoa que me fala uma coisa dessas.- disse ele.
-E...?
-E... Que, você deve prestar muita atenção em mim, não?- sorriu de lado, fazendo-a rolar os olhos.
-Não mude de assunto.
-Não estou mudando.- retrucou, encarando-a.
-Quer parar?
-Só estou te olhando.- ergueu as mãos.
-É disso mesmo que estou falando.
-Não posso te olhar?- perguntou aproximando-se dela.
-Eu odeio quando você me olha assim.
-Assim como?- sorriu de lado.
-Para Tom.- disse ela olhando seriamente para ele.
-Só estou te seduzindo.- sorriu de lado e logo fechou os olhos, fazendo uma careta, ao perceber o que falara, enquanto ela o encarava, cética, com os olhos semi-cerrados.
-Não vais conseguir.- disse ela empurrando-o e saindo dali, pisando forte.

-Aconteceu alguma coisa?- perguntou Bill, olhando para o irmão que estava sentado no chão, encostado na parede. Tom fitou o chão por alguns segundos, perdido em pensamentos, enquanto a pergunta de Bill ecoava em sua cabeça. Havia acontecido alguma coisa? Ficou revivendo os últimos dias tentando encontrar algo que pudesse responder essa pergunta, mas nada lhe vinha à mente. -Hein?- perguntou Bill dando um chute de leve no pé do irmão.
-O que?- olhou para Bill e sem esperar uma resposta abaixou a cabeça. Aconteceu alguma coisa?, pensou. Não, nada! Será que foi por causa do que aconteceu no corredor?- olhou para frente, revivendo a cena, mas logo abaixou a cabeça e suspirou. Não pode ter sido isso..., balançou a cabeça, ainda olhando para o chão. Eu não fiz nada...
-Claro que não fez.- disse seu eu interior. –Só cometeu a burrice de dizer que estava seduzindo ela.
-Mas era brincadeira.- falou consigo mesmo, enquanto Bill o fitava com as sobrancelhas franzidas.
-Brincadeira é justamente o que ela acha que você está fazendo. Apenas brincando...- avisou seu eu interior, fazendo Tom fechar os olhos, respirando fundo, e bater com a cabeça na parede.
-Ah!, obrigado por criar um coágulo no seu cérebro, Tom.- ironizou Bill, sentando-se ao lado do irmão. -Agora quer fazer o favor de falar?
-Por que?- perguntou Tom, voltando a olhar para o chão.
-Porque eu quero saber.- respondeu, como se aquilo fosse o óbvio.
-Não é isso.
-O que é então?- perguntou Bill, e Tom ergueu o olhar para ele.
-Por que eu tive que me apaixonar logo por uma p**** de uma freira?- perguntou, fazendo Bill arregalar os olhos.
-Que é isso Tom?- perguntou ele com uma expressão que misturava surpresa e horror, olhando para os lados para ver se não tinha ninguém por ali.
-P****!- exclamou. -Eu estou sendo legal, estou sendo eu mesmo, estou me segurando pra não... você sabe, agarrar ela... Mas não dá. Eu não estou aguentando mais. Eu quero poder abraçar ela e beijar ela e dizer que eu...- olhou para o chão, passando a mão na cabeça.
-Ama ela.- Bill deu continuidade, sorrindo.
-É.- concordou e voltou a olhar para o irmão. -Mas eu... Sei lá. Não posso. Não consigo. Eu nem sei o que ela sente por mim, não sei sequer se ela gosta de mim ou se está só fazendo o favor de me aturar. E às vezes quando eu tento uma "aproximação", ela... foge de mim, e eu sinto que se eu disser pra ela o que eu sinto ela vai... sumir de vez. Não sei... E eu estou me sentindo um completo babaca por estar dizendo tudo isso.
-Isso é normal.- sorriu, passando o braço envolta do ombro do irmão. -Eu acho.- pensou por alguns segundos e balançou a cabeça. -De qualquer forma, você tem é que mostrar seus sentimentos pra ela. Nem que seja aos poucos.- disse ele tirando o braço que estava em volta do irmão, e Tom deu um riso fraco, olhando para o chão.
-Não adianta. Ela acha que eu estou brincando com ela.- olhou para o irmão, e Bill pode ver a angustia nos olhos dele, fazendo-o sentir um aperto no peito.
-Mas...- indagou, olhando para um ponto fixo no chão. -Já passou pela sua cabeça que ela pode está fugindo de você porque talvez goste de você?- perguntou, fazendo Tom olhá-lo com as sobrancelhas arqueadas.
-Será?- perguntou, e Bill pode ver o brilho voltar aos olhos do irmão.
-Não sei.- deu de ombros. -Eu não estou dizendo que ela gosta de você, estou dizendo que talvez ela goste de você. Talvez esteja com medo...
-Medo? Do que? De mim?- perguntou Tom olhando para o irmão, sem entender.
-Não, de mim.- rolou os olhos, rindo. -Se eu estiver certo, isso explica tudo. Veja bem: Talvez ela seja freira, assim, tão nova, porque tenha medo de se apaixonar, sei lá. Daí vem você, o galinha-mulherengo-filho-da-mãe e começa a dar em cima dela. É natural que ela pense que você esteja apenas brincando com ela.
-Ótimo!- exclamou Tom balançando as mãos. Olhou para o céu por alguns segundos e voltou a olhar para o irmão. -E o que eu faço pra ela acreditar em mim?
-Calma, Tom. Eu estou apenas supondo isso...
-Não importa. Ela não acredita em mim.- disse apontando para si mesmo, e soltou um longo suspiro. -Se eu soubesse, teria escolhido não me apaixonar.- disse ele olhando para o outro lado, e logo sentiu Bill empurrá-lo com força. -Tá maluco?- perguntou voltando-se para o irmão, mas logo sua raiva momentânea se foi, ao ver Bill olhando para ele com os olhos marejados.
-Idiota, imbecil...- disse entre dentes, encarando o irmão, enquanto Tom apenas olhava para ele, espantado.
-Qual é, Bill? Estava só brincando...- disse ele ao perceber o que havia falado.
-Já passou pela cabeça o quanto eu o invejo por estar apaixonado?- perguntou, e Tom olhou para ele surpreso. -Por ter se apaixonado antes de mim?- passou a mão nos olhos, enxugando as lágrimas antes que elas rolassem. -P****! Até nisso você é o primeiro.
-Desculpa Bill...- disse abaixando o olhar.
-Eu daria minha vida, se pudesse, pra estar no seu lugar!- Tom ergueu o olhar para o irmão, sentindo-se péssimo. -E você aí, sentindo todas as sensações que eu deveria estar sentindo... Sim, porque, eu é que acredito em amor a primeira vista, eu é acredito em amor verdadeiro. EU, e não você. Mas não. Você, como em todas às vezes, é o primeiro. E só porque tem uma “pedra” entre você e a Agatha você fica aí, choramingando. P****! Você acha o que? Que é simples assim? "Oi, te amo." Pronto, viverão felizes para sempre? Acorda, cara! Isso aí é só a primeira "pedra" no caminho. E eu não estou falando isso só porque estou com inveja. Eu estou com inveja, sim. Mas estou feliz, e você não imagina o quanto, por você ter descoberto, finalmente, o que é amar alguém. Mas por que eu estou falando tudo isso? Pra você não ficar pensando que amar alguém é sempre um mar de rosas. Você é homem ou o que? Você não se acha o bonzão? Então, se você realmente ama ela, pare de choramingar, levanta essa bunda daí e trate de fazer alguma coisa pra que ela acredite nisso, cacete!- deu o sermão e sem esperar um pronunciamento do irmão, saiu dali e foi para o pátio externo, deixando Tom pensando sobre tudo o que havia escutado.
-Concordo com ele.- disse seu eu interior, fazendo Tom dar um fraco sorriso, pensando em tudo o que havia escutado.
-É. Ele tem razão.- disse levantando-se depois de refletir por mais alguns segundos. -Agora tenho que pensar no que...- antes que pudesse terminar seu monólogo, viu Agatha se aproximando, fazendo seu coração acelerar.
-Desculpa.- disse ela, mas ele apenas olhou para ela e fez um movimento com as sobrancelhas, não entendendo, embora sentisse seu corpo prestes a explodir de felicidade.
-Te desculpar pelo que?- perguntou ele, confuso, e ela sorriu timidamente.
-Você sabe.- respondeu e antes que recebesse mais perguntas, deu as costas e se retirou.
-Espera.- disse ele indo atrás dela, mas ela apenas olhou por cima do ombro, sorrindo, e continuou caminhando. -O que deu nela?- perguntou voltando para o lugar onde estava, ainda sorrindo. -Ai, cacete!- arregalou os olhos. -Será que ela ouviu a conversa?- olhou para o lugar onde ela havia ido e começou a rir.


Eu sou Bill.


-Ér.. Está tudo bem com você?
Bill, que estava sentado no paralelepípedo perto das árvores com a cabeça entre os joelhos, apenas balançou a cabeça.
-Tem... certeza?
-Tenho, é só o meu irmão que...- parou de falar ao ver que quem estava ali não era Luise, quem ele pensara que fosse, mas sim uma garota alta, com cabelos pretos com mechas azuis, olhando-o por trás de grandes e escuros óculos de sol. Bill rapidamente olhou para baixo, temendo que todo o “anonimato” do irmão ali naquele lugar estivesse com os dias contados, mas logo percebeu que também estava usando óculos escuros, e suas roupas não chamavam tanta atenção como o de costume.
-Desculpa, é que eu acabei de sair ali da igreja e vi você chorando...- disse ela tirando os óculos, revelando um par de olhos castanhos um tanto preocupados. Bill ergueu o olhar para ela e sorriu, pois até então não havia nada de gritos histéricos, lágrimas ou “OMG! Bill, eu te amo. Sou sua maior fã.” -E xingando alguém de tudo quanto é coisa...- adicionou ela, fazendo Bill gargalhar, assustando-a.
-Ah, me desculpe, não queria te assustar.- disse ele sem jeito, levantando-se e ajeitando a calça. –Eu... Estava xingando meu irmão.
-Ah... Entendi.- disse ela balançando a cabeça, fazendo Bill abrir o sorriso. Mesmo por trás dos óculos escuros ele podia ver algo nela, que ele não sabia o que, que o fazia se sentir... Normal. Não Bill Kaulitz, o cantor, mas apenas ele mesmo. E sentia, inclusive, a sensação de familiaridade, como se já a conhecesse de algum lugar. Colocou a mão na nuca, enquanto olhava para o chão e tentava se lembrar de algum lugar onde a pudesse ter visto antes.
“Em algum show?”, pensou e voltou a olhar para ela, que olhava para a igreja, como se esperasse alguém sair de lá. “Não. Impossível eu me lembrar de um rosto no meio de tantos.” Observou-a de cima a baixo, fixando seu olhar em seu rosto. “Ex-ficante do Tom? Sessão de autógrafos? Sessão de fotos? Não. Se ela fosse uma fã não estaria agindo assim.” Sorriu pelo fato dela estar agindo assim, sem histerismo, e ficou observando-a. Ela, assim que notou que ele olhava em sua direção, olhou para os lados e por cima do ombro, e logo voltou a olhar para ele, que sorria. –Você está olhando para mim?- perguntou ela fazendo-o olhar para o lado e dar um sorriso tímido. –É que... Não dá pra saber pra onde você está olhando, por causa dos óculos escuros.- apressou-se a explicar ao ver o constrangimento dele, e sentindo-se igualmente sem jeito.
-Desculpa.- disse ele, voltando a olhar para ela, que sorriu, e voltou a olhar para a igreja. –Érr.. Eu sou Bill.- aproximou-se e estendeu a mão. Não iria perder a oportunidade de conhecer alguém que o tratara, pela primeira vez em muito tempo, como gente.
-Alana.- apresentou-se, cumprimentando-o. Ao tocar sua mão Bill sentiu um leve choque, e rapidamente puxou sua mão de volta. –O que foi?- perguntou ela.
-Você não sentiu?- perguntou, fazendo-a olhar para as mãos.
-Choque?- ela perguntou enquanto passava a mão na calça, rindo. –Minha mãe falou isso hoje de manhã. Acho que estou sobrecarregada.
-Ah..- riu, e antes que pudesse fazer algum comentário, ouviu seu celular apitar com uma mensagem recebida.
“Tira os óculos, babaca. Vou ter que te ensinar a xavecar, é?”
Olho por cima do ombro e viu Tom e Gustav escondidos, apenas espiando. Tom acenou segurando o celular, rindo, e fez sinal para que Bill tirasse os óculos. Bill rolou os olhos e riu, e mostrou o dedo do meio para o irmão, logo se voltando para Alana, que o olhava. –Meu irmão.- disse ele. –Pelo visto ele entendeu o recado que eu dei. Ou não.- olhou para o celular por alguns segundos e o guardou no bolso. –Esperando alguém?- perguntou apontando para igreja.
-Ah, sim. Minha mãe está lá. Eu saí antes porque a gente já ia embora, mas acho que ela gostou de ficar lá.- respondeu colocando os óculos que segurava na mão sobre a cabeça. –E você?
-Estou só de passagem.- fez menção de tirar os óculos mas desistiu. –Vim só visitar meu irmão.- acrescentou, e ela franziu as sobrancelhas.
-Num convento?- perguntou, fazendo-o gargalhar.
-Não, não. No orfanato. É que ele está cuidando das crianças... Serviço comunitário.- explicou, e ela balançou a cabeça, voltando a olhar para a igreja. –Estou te incomodando?- perguntou com cuidado.
-Não, não..- sorriu sem jeito. –Só sou um pouco tímida.
-Hm.. Eu também.- sorriu, e fez sinal perguntando se ela queria se sentar ao seu lado. Ela aceitou e sentaram-se no paralelepípedo, ficando em silêncio por alguns segundos. Até que seu celular apitou novamente.
“Por Deus, Bill. Haja como um homem normal.” Olhou para o lado, na direção em que Tom, Gustav, e agora Georg, estavam escondidos e pôs-se a responder.
“Vão se fod... Não. Vão cuidar das crianças, e deixem-me fazer as coisas do meu jeito.” Enviou a mensagem e virou-se para Alana, ignorando os amigos. Observou ela por alguns segundos, que apoiava o queixo no joelho, e sorriu involuntariamente.
-Você mora aqui?- perguntou, mandando a timidez para longe. Ela virou o rosto para ele e sorriu, balançando a cabeça.
-Hamburg.- respondeu ela.
-Sério? Eu também.- disse com excitação na voz.
-Sério?- perguntou ela com interesse. –Tanto lugar em Hamburg pra gente se encontrar, fomos nos encontrar logo aqui.
-Pois é.- sorriu, sentindo uma estranha sensação, que o fez sorrir mais ainda. Logo uma mulher saiu da igreja e passou por eles.
-Filha, já vou.- disse ela olhando para Alana e lançando um olhar rápido para Bill. –Não chegue tarde.- sorriu e saiu. Bill a seguiu com o olhar e logo voltou sua atenção à Alana.
-Mas acho que lá a gente nunca se encontraria.- gradativamente seu sorriso foi se desfazendo ao dar-se conta daquele fato.
“Ou talvez não...” Voltou a sorrir, olhando para ela, e decidiu tirar os óculos.
-Por quê?- perguntou ela olhando para ele por alguns segundos. Segundos até demais, analisando-o.
“É agora...” pensou ele, arrependendo-se de ter tirado os óculos, e esperando “pelo pior”. Mas ela apenas sorriu e direcionou sua atenção ao celular que tirara do bolso. Bill a observou por alguns segundos, estranhando o “nada ter acontecido”, e ao ver a demora dele em responder, ela voltou a olhar para ele. –Por quê?- perguntou ela novamente, contendo o riso.
-Bem... Digamos que... Eu não costumo sair muito de casa.- respondeu um tanto atordoado, dando um sorriso torto com aquele outro fato. “Será que ela não sabe quem eu sou?”[i], pensou, sentindo seu coração bater mais rápido por alguns segundos com tal possibilidade. [i]“Ou só não me reconheceu porque estou sem maquiagem?”
-Deve ser ruim, mesmo.- comentou ela.
-Como assim “Deve ser ruim, mesmo”?- perguntou ele, fitando-a. -Você... Sabe quem eu sou?- perguntou em tom ligeiramente aborrecido.
-Acabei de te conhecer, esqueceu?- respondeu ela olhando para ele como se aquilo fosse óbvio.
-Mas você sabe que eu sou...
-Cantor?- perguntou ela, e ele arqueou as sobrancelhas, surpreso. -Só te reconheci quando você tirou os óculos. E só porque minha prima é sua fã. Senão...
-Então você soube quem eu era e quis deixar quieto.- disse ele olhando para o outro lado.
-Eu saber que você é um cantor, não significa que eu [i]te conheça.- disse ela, e ele a encarou. Ele sabia que aquilo era verdade, mas não iria ceder. –Olha, eu não sou fã da sua banda, não sabia quem você era até você tirar os óculos e eu só perguntei se você estava bem, depois disso você é que veio falar comigo. Se você não queria ser reconhecido, que não falasse comigo e nem tirasse os óculos.- disse ela dando de ombros. –E não se preocupe.- levantou-se. –Eu amo a vida que Deus me deu. Passar cinco minutos com um cara famoso não vai mudar minha vida e nem me fazer feliz para sempre.
-Tá. Desculpa.- disse ele levantando-se rapidamente. –Você não sabia quem eu era...
-E continuo não sabendo.- disse ela interrompendo-o.
-Tá. Somos estranhos.- sorriu sem jeito. –Bill.- estendeu a mão. Ela olhou para a mão dele por alguns segundos e olhou para ele novamente. –Nos conhecendo...
-Alana.- disse ela rolando os olhos, mas ao vê-lo sorrir acabou sorrindo também.
-Você mora aonde?
-Em Hamburg.- respondeu ela e olhou para o relógio no celular. –E agora preciso ir.
-Já?- perguntou ele desapontado.
-Sim.- riu. –Você não é o único com uma agenda lotada. Tenho que correr pra casa me arrumar porque daqui a... Agora são 17:25h- olhou as horas no celular. -Daqui a duas horas tenho festa de bodas de ouro.
-Lotada?- perguntou ele erguendo a sobrancelha direita.
-Pra mim sim.- riu rolando os olhos. –Tchau.- virou e começou a correr, mas logo tropeçou e caiu de joelhos. Bill rapidamente foi até ela e a ajudou a levantar.
-Se machucou?- perguntou ele preocupado, segurando-a pelos braços.
-Eu não, mas meu celular sim.- disse ela contorcendo o rosto em uma expressão de choro e se abaixou para juntar as peças do celular. –Obrigada.- disse ela assim que Bill entregou algumas das peças. Sem montá-lo ela colocou as peças no bolso e se inclinou para limpar a calça que estava suja.
-Tome cuidado da próxima vez.- disse ele fazendo uma careta e logo sorrindo.
-Tá. Vou tomar.- sorriu e acenou.
-Ei, espera.- disse ele indo atrás dela. Ela deu três ou quatro passos e parou, virando-se para Bill. –Já não somos mais estranhos. Podemos nos despedir normalmente.- inclinou-se e deu um beijo em sua bochecha, fazendo-a corar.
-Então... Até outro dia. Quem sabe.- deu um sorriso tímido, acenou e saiu. Bill ficou parado no lugar, acompanhando-a com o olhar e com um sorriso estampado no rosto.
-E aí?- perguntou Tom, aproximando-se, parando ao lado do irmão e seguindo a garota com o olhar enquanto ela se distanciava, caminhando pela calçada.
-Lembra quando eu disse que daria minha vida para estar no seu lugar? Esquece.- Tom olhou para o irmão e deu um passo para o lado ao vê-lo sorrir abertamente.
-Como assim?- perguntou olhando atravessado para ele. -Não vá me dizer que...- olhou novamente para a garota, mas ela já havia saído do seu campo de visão.
-Sim. Ela.- respondeu Bill. Tom voltou a olhar para o irmão, sério, e ficou encarando-o por alguns segundos, enquanto Bill sorria abertamente, com os olhos brilhando.
-Não brinca...
-Não estou brincando.- retrucou Bill, ficando sério.
-Ah!, não. Qual é?- balançou os braços. -Aqui é a cupidolândia, por acaso?- perguntou fazendo Bill rir. -Primeiro eu, agora você...
-Mas ela não mora aqui, mora em Hamburg.- disse ele quase pulando de felicidade, fazendo Tom arquear as sobrancelhas, surpreso.
-Pior ainda. Ambos moram em Hamburg, mas só foram se encontrar aqui.
-E o que isso importa, Tom? O importante é que a gente se encontrou.- sorriu.
-É. Tem razão.- sorriu, sentindo-se feliz pelo irmão. -Mas, então. Qual é o nome dela?
-Alana.
-Idade?
-Não sei, não perguntei.
-Como não?- perguntou cético.
-Tom, a gente acabou de se conhecer. Você queria o que? Que eu chegasse perguntando o nome, a idade, grau de escolaridade, tipo sanguíneo, RG, CPF, certidão de nascimento, comprovante de residência...
-Claro.- deu de ombros, e logo riu. -Pelo menos pegou o número dela?
-Claro que não.
-"Claro que não?" Você é idiota?- perguntou, fazendo Bill olhá-lo espantado. -Você sabe quantos mil, milhões de pessoas moram em Hamburg?
-Se for ela mesmo, o destino vai dar um jeito de nos juntar de novo.- sorriu vitorioso, e Tom apenas balançou a cabeça, não acreditando.
-Destino, Bill? Vai esperar o destino juntar vocês de novo?
-Tom, cala a boca.- olhou ameaçadoramente para o irmão. -Porque senão eu vou abrir a minha boca e vou te criticar tanto, mas tanto, por você não conseguir nem chegar perto da Agatha, que você vai se jogar de joelhos e vai implorar pra eu calar a boca. E eu não vou calar a boca. Ah!, não vou mesmo! Vou te encher o saco, dia e noite. Encher tanto, mas tanto, que você vai preferir enfiar um prego nos seus ouvidos e foder com os seus tímpanos à ter que continuar me ouvindo. Então, se você não quer que eu faça isso, como eu estou fazendo agora, é melhor você calar a boca. Tá legal?- ameaçou e Tom apenas balançou a cabeça afirmativamente, olhando com os olhos arregalados para o irmão. -Que bom.- disse ele olhando seriamente para Tom por alguns segundos e logo voltando a olhar para a rua, sorrindo.
-O que você está segurando aí?- perguntou Tom segurando a mão de Bill
-Maconha.- respondeu sem dar importância. Tom abriu a mão do irmão e logo olhou para ele, cético. -Caramba!- exclamou Bill olhando para própria mão. -Esqueci de devolver o chip do celular dela.- olhou para Tom, que se afastou e começou a gargalhar. -O que foi?
-Esqueceu de devolver o chip pra ela, Bill?- perguntou, rindo, e Bill balançou a cabeça confirmando, não entendendo a graça. -Tá bom.- rolou os olhos. -Você acha que eu não sei que você escondeu o chip pra mais tarde entrar em contanto com algum contato dela com a desculpa de que ela esqueceu o chip?- voltou a rir. -Destino...- balançou a cabeça, olhando para o irmão, que continuava estático. -Só você mesmo, Bill.- riu e voltou para o orfanato, enquanto Bill seguia o irmão com o olhar.
-Mas é verdade.- disse para si mesmo, olhando para o chip em sua mão. -Eu esqueci de devolver.- pegou o óculos e voltou para o orfanato. -Mas, pensando bem...- refletiu por alguns segundos, parando no lugar, e sorriu. -Até que essa idéia do Tom não é tão ruim assim... Viu.- olhou para o chip. -Não deixa de ser o destino ela ter tropeçado e deixado o celular cair no chão, e eu ter esquecido de devolver o chip, e o cabeça oca do meu irmão ter dado a idéia. Graças a isso vamos nos encontrar de novo.- sorriu de orelha a orelha e voltou a caminhar, saltitante.

-Já vão mesmo?- perguntou Agatha.
-Agora.- disse Georg tomando água da garrafinha. -Não aguento mais correr e brincar com crianças.- virou-se para Tom. -Tu é o cara.- Tom arregalou os olhos e riu. -Sério mesmo, tu é o cara. Tem que ser muito foda pra fazer isso todos os dias.- disse ele fazendo todos rirem. -Mas não conta isso pra ninguém.- ameaçou apontando o dedo na cara do amigo. -Porque senão eu vou espalhar pro mundo que você está apaixonado por uma fre..- antes que pudesse terminar Bill deu uma cotovelada nele, fazendo-o gemer e dar-se conta do que quase falara. Rapidamente Gustav, Bill e Georg olharam para Agatha que, com as sobrancelhas franzidas, intercalava o olhar entre eles e Tom, visivelmente confusa e esperando uma continuação.
-Tá legal, tá legal.- disse Tom quebrando a tensão que se criara ali, embora sentindo seu coração pular dentro do peito com a semi-declaração do amigo. -Vê se não conta pra ninguém também, tá?- olhou para Agatha, que continuava com a mesma expressão, e aproximou-se dela, fazendo Bill, Gustav e Georg olharem atentamente para os dois. -É que eu estou apaixonado por uma..- indagou ele e logo se calou ao vê-la olhando-o nos olhos, enquanto ouvia. -Uma.. Uma fre...
-Fala, fala..- sussurrou Gustav, tão baixo que apenas Georg e Bill ouviram.
-Uma fre... frequente série de televisão que anda passando... frequentemente.- engoliu em seco.
-WTF?- perguntou Georg num tom agudo, encarando Tom, que olhou com os olhos arregalados para ele. -Vamos embora.- disse ele para Bill e Gustav, que concordaram e começaram a caminhar para fora do orfanato.
-Ei, espera.- disse ele caminhando atrás dos amigos, sendo seguido por Agatha e Luise, que apareceu pouco depois.
-Já vão?- perguntou Luise correndo até o lado de Gustav. -Tem bala?- perguntou sorridente, e ele riu e entregou a última bala que tinha.
-Espera aí.- disse Tom parando perto do carro, onde os rapazes já se preparavam para entrar. -O que foi?
-Frequente série de televisão que anda passando frequentemente?- perguntou Gustav rolando os olhos.
-Se afoga na privada, cara.- disse Georg, rindo ao ver a expressão confusa no rosto de Agatha. -Não queira entender esse cara.- disse ele para ela, apontando para Tom.
-Você queria que eu falasse o que?- perguntou Tom.
-A verdade.- respondeu rolando os olhos.
-Verdade?- perguntou Agatha olhando para Tom. -Então o que você falou era mentira?
-Não só era como é mentira.- respondeu Georg, rindo. Agatha olhou para ele e voltou a olhar para Tom.
-Então o que seria esse "fre.." por quem você está apaixonado?- perguntou, curiosa.
-Não é esse, é essa "fre.."- corrigiu Georg rindo.
-Cala a boca, Georg.- disse Tom encarando o amigo, que riu e mostrou o dedo do meio.
-Vamos Bill.- disse Georg abrindo a porta.
-Eu... acho que vou ficar.- disse Bill, e todos olharam para ele, confusos.
-Como assim “vou ficar”?- perguntou Gustav.
-É que...- sorriu sem jeito.
-Já sei. A garota lá, né?- perguntou Tom, e Georg se ajoelhou no chão e levantou as mãos aos céus.
-Obrigado por derramar essa benção sobre nós. Amém.- Fez o sinal da cruz e se levantou, indo até Bill. –Eu te dou a minha benção.- Pôs a mão na cabeça de Bill que o olhou com as sobrancelhas franzidas. –Que esse amor perdure pela eternidade e que dele haja frutos, para que você, Bill Kaulitz, pare de buzinar em nossos ouvidos sobre essa baboseira de amor verdadeiro e reclamar que é virgem por não conseguir dormir garota alguma.- concluiu, e Bill rapidamente o empurrou, caindo na gargalhada assim como os outro.
-Esse discurso vai ficar pra história.- comentou Tom, rindo.
-É. E, sério Bill. Temos que ir.- disse Georg. –Os paparazzi já estão que nem abutres procurando carcaça por não saberem onde o Tom está prestando os serviços comunitários. Se você “sumir” também... Já viu né?- disse ele e Bill fez bico.
-Georg...- indagou Tom. –Nessa sua analogia aí, por acaso eu sou a “carcaça”?- perguntou fulminando o amigo com o olhar, que riu e rapidamente entrou no carro. –Seu viado!
-Vou ou fico?- perguntou Bill, olhando para o irmão.
-Ué? Não foi você que disse que se fosse mesmo ela o destino juntaria vocês de novo? E você não tem o chip do celular dela que você supostamente esqueceu de devolver?
-Eu esqueci de devolver.- Bill rolou os olhos. –E você tem razão. Se for ela, cedo ou tarde a gente vai se encontrar.- sorriu abertamente e deu um abraço no irmão. –Tchau Agatha. Foi um prazer te conhecer.- foi até ela sorrindo e apertou sua mão. Logo Bill entrou no carro e foram embora, com Luise parada no portão, pulando e acenando.
-Eles já foram, Luise.- disse Tom, rindo, mas ela não ligou.
-Tom?- chamou ela. Pulou e acenou por mais alguns segundos e logo direcionou sua atenção a ele, que esperava. –Quero minhas balas.- concluiu. Ele fez uma careta e, segurando Agatha pela mão, correu para o orfanato. –Eu quero minhas balas!

E ai estou desculpada ? ;x
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