[Fic] Beautiful Nightmare...

Capítulo 09
* O tal Namorado.

- Nossa... E... Quanto tempo isso faz? - Bill indagou curioso.
- Acho que uns cinco ou quatro meses agora. Eu o amava incondicionalmente.
- Ele morreu como? Ai... Eu sei que é recente, mas eu sou muito curioso.
- Não, tudo bem, aos poucos me conformo. - Disse esboçando um sorriso simpático. É! Eu aprendi a fazer sorrisos simpáticos.
- Então... Como aconteceu?
- Ah, eu e ele estávamos saindo de um cinema a noite, e nos assaltaram, ele foi querer me proteger, e deram um tiro nele. - Minha voz começou a amolecer.
- Sério?
- Aham, ai eu virei essa pessoa horrível que eu sou. - Meus olhos começaram a se encher de lágrimas.

Bill gentilmente se aproximou de mim, e me abraçou sem perguntar, ou dizer nada. Aquele abraço me acalmou, e ele tinha um cheiro tão bom... Após algum tempo abraçados, ele arriscou uma frase:

- Ninguém é uma pessoa ruim, todos vivem de acordo com o que acham ser o melhor.

Eu o abracei mais forte, e não respondi nada.

- Julia! - Sofia bateu na porta do mesmo jeito de sempre. Eu rapidamente soltei Bill e corri até a porta para atender Sofia. Aquela pessoa irritante realmente fazia falta.
- Sofia! - Eu a abracei. - Como você tá?
- Ai, eu to ótima. - Ela foi entrando. - E você também parece ótima, aconteceu algo?
- Eu? Ótima? Er, aconteceu algo, mas... Não foi bom.
- O que houve?
- Fui acusada pelo acidente que matou o homem lá. - Eu disse entrando no quarto e pegando o envelope. - Olha aqui!
- Caralho... E já tem o advogado lá? - Ela começou a ler os papeis, sentada na minha cama,
- Não! É isso que me preocupa e...
- Ai meu Deus... O Tom Kaulitz que ta te processando?
- É! O advogado dele veio aqui na minha casa me entregar essa coisa, e eu ainda vi ele dentro do carro.
- Aham. - Ela guardou tudo e ficou deitada sem dizer nada.
- Mas... Ow, me diz, quem é a pessoa que tá tomando o seu tempo?
- Ahhhh, arranjei um namorado! Mas acho que você não vai gostar de saber quem é...
- Quem é? - Eu disse com medo da resposta.
- Se eu te dizer, vou ter que te matar, além disso, você vai falar que eu to comunada com o inimigo.
- É o Tom Kaulitz não é?

Ela ficou quieta, sentou-se de pernas cruzadas na minha cama, e apertou os lábios. Nessa hora, Bill entrou no quarto também, mas sentou-se no chão para nao atrapalhar em nada.

- É o Tom? Me diz Sofia! - Eu já estava quase morrendo.
- Promete que não conta pra ninguém? Promete?
- Prometo, mas diz logo, eu to cheia de problema e você ainda fica fazendo eu ficar mais ansiosa ainda.
- É! É o Tom Kaulitz!

Nessa hora, Bill quase caiu para trás. E por dentro eu quase morri ao ouvir isso.

- Eu... Não... Acredito! - Eu gritei.
- Julia, ele é fofo, e sexy, por que não acredita?
- Não sei, você ta namorando com o inimigo! - Eu disse ainda espantada com tudo aquilo.
- Sabia que você ia dizer algo como isto.
- Mas me conta tudo, como assim? Ja transaram?

Bill riu da minha cara, e da minha pergunta, como assim, ''ja transaram?'' Isso é coisa que se pergunte.

- Ah, ele foi comprar coisas ali no mercadinho, não sei como, ele é tão bem de vida, nem deveria por os pés ali, ai ele foi pagar, e colocou o número telefônico dele em uma das notas.
- Eu não acredito que o Tom fez isso. - Bill murmurou. - Isso não é coisa de Tom!
- E você ligou na hora? - Eu perguntei.
- Não, eu só fui ver quando recebi meu salário. A tal nota veio no meu salário, o cara pagou um maço de cigarro com uma nota de 50.
- Ah... Isso é típico do Tom. - Bill falou.
- E vocês estão juntos a quanto tempo ja? - Indaguei.
- Acho que faz um mês daqui a uma semana. A gente vai até se ver hoje a noite, a gente vai para uma pizzaria, quer ir?
- Ih... Deixa eu pensar... Não! - Disse de imediato. - Me diz mais dele!
- Ah, ele é uma loucura na cama! - Ela disse rindo logo em seguida. - Mas... Não quero entrar em detalhes.

E a conversa foi indo, ela entrando em detalhes, e eu escutando, eu e o Bill escutando a Sofia falar merda, ele ria, e eu tinha que me segurar para não rir, uma das vantagens de ser invisível, é fazer o que quiser, na hora em que quiser. Após a conversa, ela foi embora, ela tinha a tal pizzaria com o inimigo, aquele nome ''TOM KAULITZ'' me dava nojo, ainda mais quando saia da boca da Sofia. Após ela ter ido, fiz meu jantar, tomei um banho e fui dormir.



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ooutro cap pequeno,
AOIUERIORUIERUA
boa diversão gente,

VOLTEI!

Ae que bom que voltou best^^
Nossa a Sofia namorando o Tom, algo me diz que isso ainda vai dar um rolo maior do que já está.
Eu queria ter um Bill invisilvel aqui em casa/sonha.
Continua flor.

Aeaeae
To vendo que daqui a pouco vai dar rolo.
Eu já li um trecho do próximo cap. lol -qq
Continua *-*

Ally Kaulitz escreveu:

Ae que bom que voltou best^^
Nossa a Sofia namorando o Tom, algo me diz que isso ainda vai dar um rolo maior do que já está.
Eu queria ter um Bill invisilvel aqui em casa/sonha.
Continua flor.

+1

Quem não queria né ? KSOKAPOKSPOAKs

Demorou mas chegou
Continua :3

A ENNYA VOLTOU WIIII *FOGOS DE ARTIFÍCIO* :\o\:
e eu SABIA que a Sofia tava namorando o Tom, MUAHAHA *-*
mais Enny *-*

Nesse tempo todo, eu só havia saído de casa duas vezes: uma quando acabou a comida, e outra quando
o advogado do Tom chegou para me dar aquele envelope de merda,
Sim! Como toda pessoa normal, eu estava ficando louca, eu e o Bill, mas o Bill, coitado, não tinha escolha...

- Você vai passar a eternidade na minha casa - Eu brincava com ele, e o retorno, era uma cara totalmente fechada.

Mas, o que eu poderia fazer? A gente já tentou de tudo, além disso, eu tinha um pouco de receio; deixar o Bill sozinho?
Eu com certeza não iria conseguir, ele, mesmo morto, já havia virado um amigo, talvez por ser uma das únicas pessoas,
ou ''aliens'' que eu passava todo o meu tempo; a outra pessoa ou alien, era a Sofia,
mas ela estava muito ocupada fazendo sei lá o que com o ''namorado'' dela, talvez nem dure muito.
Bill disse que o irmão não é daqueles que tem um relacionamento duradouro, eu estou contando muito
com isso, porque ai eu terei uma nova aliada e...

- Julia, no que você ta pensando? - Bill perguntou ao me ver sentada na mesa de jantar com a minha cabeça apoiada em ambas as mãos.
- Hum? – Eu perguntei saindo de meus pensamentos e dando-lhe a devida atenção.
- Ta pensando em que? – Ele repetiu.
- Sei lá, tava viajando um pouco, essa casa é muito chata, não tem o que fazer.
- Concordo plenamente - Bill suspirou.
- Sabe o que eu também tava pensando? Que sou eu que te prendo aqui.
- Como assim?
- Tipo, nessa casa não tem nada de familiar pra você, nada, a única relação sou eu, por causa do acidente né?
- Sim. - Bill afirmou com a cabeça, prestando muita atenção no que eu dizia.
- Será que se eu sair, você vai junto? - Perguntei, esperando que aquela idéia fizesse algum sentido, e que ele compreendesse.
- Ah... Será? Liga pra aquela macumbeira que passou aqui, ela deve saber. – Ele disse rindo.

Eu somente olhei para ele, e com um sorriso seco, mostrei o dedo do meio, poxa, eu demorei muito para pensar naquilo e ele vem com brincadeiras?

- Me poupe Bill.
- Ta, ta, que seja. Sai você primeiro, vai que algo me aconteça, fãs ou o caramba.
- É, com toda a certeza elas te verão e subirão em você pedindo autógrafos. Pff, você ta morto, se toca.
- Para né? Não me acostumei, além disso eu gostava da atenção que eu recebia.
- Vai na frente, até onde você conseguir. – Ai meu Deus do céu!
- Ok.

Bill foi andando vagarosamente, passo por passo, até o portão frontal da minha casa. Agora era a minha vez de agir.

- É só até aqui. Agora vem. - Bill disse empolgado.
- Ta, calma! Faz tempo que não saio, perdi a prática.
- Mein Gott! Vem logo, não era você que tava com vontade de sair e tal?

Coloquei meu pé lentamente para fora de casa, mas não conseguia pisar no chão, me deu algum tipo de medo,

- ENTÃO?
-... – Porra, só me faltava essa! Agora virei Agorafóbica¹.

Bill me olhou com uma cara de “WTF?! Ta esperando o que menina? A grama sair te carregando?’’ é dificil de imaginar, mas ele
fez igualzinho.

- Para de me olhar assim Bill! Não funciono com pressão.
- Ta esperando o que menina? A grama sair te carregando? – Olha! Aprendi a ler rostos!

Respirei fundo e dei meu primeiro passo rumo à liberdade, foi ai que eu percebi que não era medo de sair de casa, e sim, medo de... Não dar certo, e... Decepcionar Bill.
Ele tava ficando impaciente, batia repetidamente os pés na calçada, eu sei, era um fantasma, mas eu ouvia aquelas batidas incessantes que me apressavam. Era pro bem dele poxa.
Apressada pelo Bill, eu corri até o lado dele, e olhando-o indaguei.

- Pronto?
- Aham, vai na frente.

Dei uns cinco passos para o lado de fora do meu portão, e cruzando os dedos discretamente esperei que ele conseguisse vir até mim, porque, a minha linha de raciocínio até que fazia sentido se pensasse bem.
Ele saiu correndo até mim; nem pra fazer um mini suspense.

- Deu certo! – Bill ficou saltitando que nem uma criança alegre, deu medo, mas me contagiou, toda a alegria dele me contagiava, ele com certeza era uma pessoa contagiosa. – Julia, comemora comigo!
- Estou feliz por você, mas... Eu não posso pular e rir sozinha, vão me achar estranha.
- Mas você é estranha, alem disso, tecnicamente, você esta falando sozinha. - Ele riu.
- Sim, Mas ninguém precisa ficar sabendo da minha estranhice estranha. Pra onde a gente vai agora?
- Pro cemitério? – Bill indagou um pouco tenso esperando uma reação minha.
- Fazer o que lá moleque?
- Ah... Sempre quis ver o que estaria escrito na minha lápide, não é sempre que se tem a chance né?
- E onde é o cemitério que tem seus restos?
- Não sei... Mas eu vou sentir alguma vibração de morto, ou alguma luz vai me levar.
- Ai, medo disso, e se aparecer vaga-lumes?
- Tem alergia a vaga-lumes?
- Não Bill! Mas... E a sua luz? Não vai se confundir?
- Calma! Tem a vibração de morto pra nos salvar! – Bill brincou. Era tão divertido passar meu tempo com ele.

Ele lentamente ficou do meu lado, e aos poucos, tocou em minha mão. Dessa vez eu não o senti, somente uma brisa leve tocou a minha pele.

- Então, vamos para lá?

Eu sorri, e mesmo não sabendo onde ficava esse raio de lugar, a gente simplesmente... Foi.





Agorafobia¹ - Medo considerável de espaços amplos.


___________________________________

Julia, é uma genia, faaaaaaaaaato AOIREUAIEURAE
GENTE obrigada por estarem leeendo. @_@
deve ser um sacrifio pra vçs, mais eu amo vocês AOEIREAI
ISSO JA BASTA,
boooa fic

Deu certo, deu certo

Continua *w*

Faa @ escreveu:

Deu certo, deu certo :\\o/:

Continua *w*

+1

O que será que deve ta escrito na lápide dele ?

Citação :

Julia, é uma genia, faaaaaaaaaato AOIREUAIEURAE

mega fato SADUHASDUHHDSHUSAD'
ainda bem que deu certo *------*
continua lol

Citação :

Que bom que deu certo a idéia da Julia.
Bill mesmo morto é um amor.
Continua best^^

+1

Julia é uma super gênia, porque além de descobrir um jeito de fazer o Bill sair da casa dela por meros instantes, ela aprendeu a ler rostos! Mein Gott, essa guria é um talento desperdiçado q

E não é que ele tinha mesmo a tal vibração de morto? Era a vibração de uma pessoa morta há anos que nem ossos possuía. PQP a gente tava andando há horas e nenhum sinal de cemitérios, ou... Seres vivos. Estávamos totalmente perdidos.
E ele insistia em andar calado.

- Então?
- Então o que? – Bill resmungou ainda sem olhar para mim.
- Quando você vai assumir que estamos totalmente perdidos?
- Nunca, a gente não ta!
- Pfff, ta vendo aquela pedra? A gente passou por ela umas... Seis ou oito vezes.
- Como você sabe? Todas as pedras me parecem iguais.
- Te parecem iguais porque são as mesmas.
- Ta! A gente ta perdido! – Ele sentou no chão com a mão no rosto.
- Legal, agora que a gente sabe o óbvio, vamos fazer o que?
- Carona? ;D
- De quem?
- Ah... De algum carro, né?
- Ahhhh, tem muitos alii. – ironizei o comentário do Bill. - Cara, a gente não vê carros há muito tempo.
- Só nos resta sentar e esperar. – ele sorriu, sentado ali próximo a tal pedra.
- Bom, sentar e esperar D;

Ficamos ali, sentados, olhando o nada. Ainda bem que estava frio, não agüentaria o sol naquela situação em que o “Ghost’’ nos meteu.
Após alguns minutos, ou horas, perdi a noção do tempo depois de algum tempo. Um carro se aproximou de nós, o carro era preto, o mesmo de antes... Mas não poderia ser...

- É o carro do Tom! – Bill Gritou.
- É? - Sussurrei.

O vidro do carro se abriu quase que majestosamente, e um homem de tranças, usando um óculos escuro e uma bandana vermelha apareceu na janela, e com o tom de voz sarcástico, ele disse:

- Que ironia não?
- Como? – Juro que não entendi essa.
- Você me faz um mal, agora tenho que escolher entre te deixar a deriva ou te salvar.

Bill veio e ficou do meu lado ouvindo aquilo tudo em silêncio. Ele parecia um tanto assustado com o rancor que o irmão havia guardado daquela situação toda.

- Tom... É Tom, certo? Bem... Eu não escolhi isso!
- Não escolheu o fez. – Ele emendou.
- E você acha que eu não me arrependo de ter matado alguém tão... Doce e alegre?
- QUE? – Agora quem não estava entendo era ele. – Ah... Mais uma fã.
- Pra falar a verdade eu nem sabia que ele era algum tipo de cantor, descobri depois.

Após eu ter dito isso, ele olhou para frente e friamente disse:

- Entra.
- Para onde você vai me levar?
- Para onde esta o meu irmão.

Não é que apesar daquilo tudo, Bill acertou algo? As vibrações prestam, mas de um jeito... Diferente. Entrei no carro, mas deixei a porta aberta por algum tempo, Bill parecia humano demais para poder atravessar a porta do carro.
No banco do carona, nem Bill, nem Tom falavam uma palavra, foi uma espécie de silêncio que corroia a gente por dentro, além disso, Bill parecia sentir a dor do irmão.
Aquele silêncio estava me deixando nervosa, aquele cara... Ai! E se ele ficasse louco e quisesse me matar? Será que ele tinha armas?
Deixei o pensamento tomar conta da minha mente e como um gesto involuntário, meu corpo estremeceu. Fechei meus olhos, tentando desviar meus pensamentos para outra coisa.
Vendo meu nervosismo, Bill encostou sua cabeça em meu ombro, com a tentativa de me acalmar, e, de alguma forma aquilo funcionou, ele exalava um perfume, que de algum jeito me acalmava.
Após algum tempo daquele silêncio, Tom soltou a primeira frase, que acabou com aquilo tudo.

- Você esta bem?
- Aham.
- Parece que você vai desmaiar, esta tão pálida.
- Não se preocupe, eu to bem.
- Se quiser vomitar ou algo... – Ele parou a frase, e me entregou um saco plástico – Vomite ai, no saco plástico, ou avise, não quero vomito no banco do meu carro.
- Para onde você esta nos... Digo, me levando? – Eu disse ignorando o comentário estúpido do Tom.
- Para sua casa, mas antes eu tenho que passar em um lugar.
- E como você sabia que eu estaria naquele lugar deserto? Nem eu sabia onde eu tava. – Exclamei.
- Bem na verdade... Nem eu sei, eu só senti que deveria vir aqui, e te achei, foi bem estranho.

Eu não disse mais nada, mas aquele pequeno diálogo me deixou um pouco mais calma, calma o suficiente para respirar. Tom continuou a dirigir em silêncio, até chegar a um local com lápides, acho que era ali o tal lugar em que o Bill estava enterrado.
“Santa Marta” era o que estava escrito na entrada do lugar. Tom encostou o carro, e sem falar nada, pegou uma rosa do porta-luvas do carro e saiu em direção do cemitério. Eu fiquei ali sentada, sem saber se saia ou se ficava ali.

- Vamos? – Bill indagou acompanhando o irmão com os olhos.
- Vamos!? – que lugar medonho.
- Vamos logo, eu quero ver o que ele vai fazer!
- Ta, ta.

Saí do carro junto de Bill e normalmente entrei lá. Para um cemitério até que ali era bonito, trocaria sem pestanejar a minha casa por aquilo, mas logo desviei meus pensamentos á achar o Tom, para onde ele tinha ido?

- Ali ó! – Bill apontou para um lugar onde havia mais três homens, onde Tom se destacava devido sua altura. Um deles, o de estatura mediana, havia cabelos compridos e de coloração castanha, ele cumprimentou Tom com um longo abraço, e depois retornou a olhar a lápide, o mais baixo de todos tinha um cabelo curto, e loiro, ele me chamou a atenção por usar um óculos de armação grossa, este o cumprimentou com um aperto de mão e uma batidinha nas costas, mas a intensidade dos cumprimentos dos dois foi igual, todos pareciam tristes com a morte de Bill, porém Tom era o que aparentava sofrer mais. Já fazia algum tempo que aquilo havia acontecido, mas a dor deles não parecia menos forte.
Com a rosa de cor branca em uma das mãos, Tom olhava atenciosamente o túmulo de Bill, observando cada detalhe do túmulo do irmão. O primeiro a jogar uma flor foi o mais baixo, ele jogou e meio chateado se afastou dali, talvez para espairecer um pouco, logo foi o de cabelos longos, que seguiu o mesmo rumo do menor.
O que ficou mais tempo foi o Tom, ele ficou ali, perdido em pensamentos, olhando fixamente para o chão. Bill se aproximou dele. Eu estava tão comovida que nem conseguia mover meus pés dali.
Bill se aproximou dali e com os olhos cheios de lágrimas encarou o irmão, que não respondia o olhar. Tom jogou a rosa, e em seguida, limpou uma lágrima que escapou de seus olhos. Aquele homem frio e amedrontador havia sumido, e um jovem rapaz assustado e perdido havia tomado conta de Tom.
Bill ficou ali olhando as rosas jogadas em seu túmulo, da distância que eu estava não deu para ler o que havia escrito no epitáfio de Bill.
Enquanto Bill olhava, Tom se distanciava do mesmo, e logo foi se despedir de seus amigos. Foi a coisa mais triste que eu já tinha visto.
Nesse exato momento Tom lançou um olhar frio para mim, e eu saí correndo para o carro.
Por mais estranho que fosse, era o momento de deixá-los a sós.




Lembrete: Tentar ficar o mais longe possivel de Tom Kaulitz.

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Ahh leitores *-*
gente muito obrigada pelo apoio de vocês
sem vocês a fic ficaria no 3 cap D;
nunca consegui terminar uma AOIRAUERA
Torçam para qe essa acabe ;DD
Beijoos
espero que gostem

Nossa que triste, fiquei com pena do Tom.
Essa parte das pedras me lembrou o Shrek 2 do arbusto da fafa de belem. (ninguemperguntou)
Continua Best

Meu, que triste D:
E o Tom claramente tem razões para olhar para ela assim :c

Mais!
Beijinhós;

Muito triste mesmo.
nossa, nem sei o que dizer, foi trsite pakas.
O Tom deve chorar muuiiito. :c

essa VAI acabar porque EU tô mandando Ennya u_ú
Caso contrário eu chamo o Tom pra você u.ú QQQQQ
continua logo pelo amor D:
não gostei desse capítulo *brinks* eu sofro junto com os personagens, aff
sou sensível T.T'

Voltei...a fic está maravilhosa miga....

Janah K. escreveu:

essa VAI acabar porque EU tô mandando Ennya u_ú
Caso contrário eu chamo o Tom pra você u.ú QQQQQ
continua logo pelo amor D:
não gostei desse capítulo *brinks* eu sofro junto com os personagens, aff
sou sensível T.T'

+1

Novissima leitora
A Ally tinha razão, sua fic é fantástica.
Bill o fantasminha camarada^^
To amando ele como alma do além.
Nossa Tom quanta raiva, embora não dá para esperar uma reação boa vinda de alguém que perdeu o irmão. Até que ele tratou ela bem.
A cena da pedra também me lembrou a parte do Shrek do arbusto da fafá de belém.
Continua Ennya.

estou postando a pedidos da Ennya novamente.


Após algum tempo de espera naquele carro, Tom voltou do mesmo modo que estava antes, quieto e frio. Ele ligou o carro e não disse nada. Aquela tensão estava no ar novamente, e o mais estranho de tudo, era que na presença dele, eu me sentia um lixo. Bill entrou no carro depois de algum tempo, já em movimento. Bill estava tão tenso quanto o irmão. Ambos não disseram nada, mas eu estava um pouco menos preocupada, talvez a culpa pesasse mais no meu ombro do que o medo.
Chegamos em casa ainda naquele silêncio mortal. Bill saiu apático do carro e Tom continuou sentado, mas dessa vez ele estava com as mãos no rosto, sai do carro, e fui rapidamente até a porta de casa. Mesmo eu tendo saído do carro, Tom continuava ali.

- Tom! – Gritei me virando para o carro, ele somente me olhou, perguntando o que havia de errado apenas com um movimento de ombros.

Corri até ele, me apoiei na janela do motorista, e como, quase por um impulso, eu disse quase vomitando...

- Me desculpe! – Nossa... Nunca tinha dito essa palavra até hoje, doeu meu intestino, mas foi necessário.
- Como é? – Tom revidou um pouco surpreso.
- Me desculpe! Por ter causado esse sofrimento, você acreditando ou não, eu estou pagando.
- Ah... E você acha que desculpas vão consertar isso tudo né? Você acha que desculpas, vão trazer meu irmão de volta, certo?
- Eu... Eu...
- Você não tem noção do que esta fazendo, eu, minha família e amigos passarem, não faz mesmo.
- Eu estou arrependida, por favor...
- Quando você conseguir trazer o MEU irmão de volta, pode vim pedir “desculpas” que aí sim, poderei te perdoar.
-Caralho! Você não sabe o que eu tenho passado, não sabe porra nenhuma da minha vida, eu estou me esforçando, você acha que eu sai, e mirei no seu irmão, visando matá-lo? Eu o vejo todo santo dia, a culpa está me corroendo, por que não me perdoar?
- O que? Você acabou de ouvir o que me disse? Vê meu irmão? Você nem sabe quem ele é sua vadiazinha. - Tom disse levantando a voz.
- Eu to tentando pedir desculpas.
- Que se foda suas desculpas. – Tom saiu do carro rapidamente e quase gritando continuou. – Você é uma otária, destrói a vida dos outros sem nenhum propósito.
- Calma... – Ele não deixava eu terminar nenhuma frase.
- Tomara que você morra! Mas que antes disso pague por isso que você fez! – Tom me empurrou fazendo com que eu caísse no chão. Nessa hora Bill correu com tudo, e na tentativa de me ajudar, e impedir o irmão, Bill entrou dentro do mesmo, fazendo-o ficar sem ação.

- Tom? Bill? – Chamei confusa, me recompondo e me levantando.

Bill ou Tom, não sei muito bem, ficou parado me encarando, mas o olhar... Ah... Não era o igual a antes, o olhar dessa vez era doce e confuso.

- Bill? – Eu chamei ainda não muito convicta de tudo aquilo.
- Julia? – Bill estava no corpo de Tom.
- Bill!? É mesmo você? – WTF?

- Eu to vivo? – Ele estava tão confuso quanto eu.
- Não! Tom está vivo, e você é ele, que esta morto e... O que você fez?
- Eu ia empurrá-lo, para que ele não te machucasse. – Ohh, como Bill é fofo.
- Ta! Agora sai daí!
- Como?
- Saindo! Do jeito oposto que você fez pra entrar.

Bill tentou, tentou, e tentou sair do corpo do brutamonte do irmão dele, mas por mais que Bill tentasse, ele não conseguia, ele, um tanto chateado, entrou em casa, e eu o acompanhei.

- Desisto. - Bill disse um tanto frustrado.
- Ah, para, é até engraçado olhando do meu ponto de vista. – E era mesmo, um “menino” tão cheio de expressões dentro de um “homem’’ um pouco mais sério, pelo que vi dele. Aquilo tudo estava sendo muito engraçado.
- Como que o Tom consegue viver com essas calças?
- Hum? – Ele mudava muito rápido de assunto.
- É! As calças!
- O que têm elas? – Perguntei.
- Cabem setenta e dois Bill’s aqui dentro.
- Ah, para né? As suas calças que são apertadas demais. Seu “coisinho” grita por liberdade dentro das suas calças.

De repente o celular do Tom começa a tocar. Bill pega o celular de dentro do bolso e vê: “não atender”

- Quem é? – Perguntei curiosa.
- É o não atender. - Ele brincou.
- Atende! – Eu disse me aproximando mais do Bill.
- Mas é o não atender!
- Ah, para de besteira, me da isso aqui. – Peguei o celular da mão dele e atendi.

- Alô?
- Alô, com quem eu falo? – Uma voz feminina saiu do outro lado da linha.

Apertei a “boca” do celular, e em voz baixa disse para o Bill.

- É uma mulher!
- Ihh, deve ser uma de minhas namoradas – Bill disse rindo. - Dá o telefone aqui.

Entreguei o telefone ao Bill, e, sussurrando, disse para que ele colocasse o celular no viva voz. Rindo, ele o fez.

- Oi, Tom falando.
- Tom, porque você não me atendia? Amor, senti muito a sua falta, desde aquela noite você nunca mais veio me ver.
- Ah, eu estava ocupado, fazendo coisas. - Coisas?
- Que coisas? – A voz do outro lado da linha perguntou.
- Coisas de macho, desculpa a indelicadeza, mas com quem eu to falando mesmo?
- Tom! Sou eu, sua namorada!
- Er...
- Sofia né? Não ta reconhecendo minha voz?

Sofia? Não atender? Nessa hora, eu fiquei tão surpresa que eu nem sabia que cara fazer. Ao olhar para o TOM/BILL, vi que ele me olhava fazendo a mesma cara.
- Sofia é o não atender? – Ele sussurrou.
- Continua falando Bill! – Revidei em voz baixa.
- Ah... Sofia. - Bill tentou fingir que era uma surpresa feliz, mas, atuar não era o forte dele.
- Liguei numa hora ruim? Onde você está amor?
- Sofia, tenho que desligar, liga depois?
- S-sim, mas...
- To passando por um túnel, a ligação ta ficando horrível... Shhhhh... Ta... Shhh, ruim! – Bill desligou o celular e me olhou com uma cara de espanto muito... Bill Kaulitz. Se olhasse bem, eles eram iguais – Ah jura? –strike aqi
- Ta, que tenso! – Eu disse olhando para o celular ainda na mão de Bill.
- Ah, eu meio que já sabia que ia acontecer isso, Tom, fiel? Não nessa dimensão.

Bill levantou do sofá, e fui rumo à cozinha, pegou uma maçã, mordiscou, e em seguida olhou para mim sorrindo.

- Tinha esquecido do gosto da maçã. – Disse o mestre em mudar de assunto, não sei se ele se fazia, ou se tinha mesmo uma memória fraca.

Eu sorri novamente para ele, tentando não pensar no que acabara de acontecer.
Bill nasceu de novo, mesmo tendo...
Ta, não tem palavra para isso... Possuído (?)
Ok, mesmo tendo possuído o corpo do irmão e não ter conseguido sair, a vida parecia diferente para o Bill.
A partir daí tudo poderia acontecer, nada mais era previsível, quanto tempo ele ficaria assim? Pra sempre? E Tom?

Nossa, como o Bill fez isso?
Eu entendo que o Tom esteja arrasado com a perda do irmão, mas para que tanta grosseria um simples não aceito suas desculpas dito com educação seria suficiente, não?
Continua

Eu entendo o Tommy, peder o irmão não deve ser facil e manter a tranquilidade nessa hora seria imporssivel.
Ele vai ficar assim ate quando ??