[Fic] Beautiful Nightmare...

Bill, morreu :O
Continua ..

Miga .....To amando sua fic......POsta logo cara....

Eu quero um fantasma do Bill aqui em casa...

Então garotas, a Ennya está sem internet por um bom tempo DD: ela me passou o cap. e pediu para mim postar aqui (: espero que gostem

Capitulo 05
Grilhinho from hell?

Andei lentamente até a porta saltitando apenas com uma perna, já que o gesso me impedia de andar normalmente, diante dos gritos desesperados de Sofia, era sempre assim, ela era sempre exagerada, era sempre o mesmo escândalo para pouca coisa. Cheguei até lá tocando de leve a maçaneta ainda pensando no que havia ocorrido, e ainda sem abrir a porta, indaguei:

- É sério?
- Seríssimo! - Sofia respondeu quase de imediato. – Agora, abre logo!
- Ah... Sofia! Não sei onde estão as chaves! Diz da onde você esta mesmo. - Só queria que ela fosse embora, porque eu estava muito intrigada com o que acabara de acontecer.
- Sabe o meu celular?
- Ai meu Deus... Seei.
- Então, eu perdi e queria saber se ele estava ai, já que passei um tempão com você e...
- Ta! Se estivesse comigo porque raios eu não devolveria? - Eu disse com uma irritação aparente.
- Calma, eu só queria ver... Esta tudo bem com você? - Sofia perguntou preocupada com a minha irritabilidade, já que fazia dias que eu não ficava irritada.
- Não... É que... Eu estava dormindo. - Como eu era boa em fugir de situações. Nem um gato morto acreditaria nisso. Além disso, eram 12h00min. Ninguém em sã consciência conseguiria dormir com o grito daquela multidão que... Aliás... Já havia parado! O silêncio que eu rezava para ouvir nessa longa semana era finalmente real.
- Ah, desculpa liebe, não incomodo mais, mas você por algum acaso...
- Não! Se eu por algum acaso achar o seu maldito celular eu devolvo. – Disse interrompendo-a.
- Tá. Tchau, até mais tarde. - Ela disse, e eu apenas me limitei a acenar pela janela, o que era uma das coisas que eu não fazia há tempos, chegar perto da janela, sem um fã atirando pedras.

Bem... Agora, eu tenho que pensar em outra coisa.

- Bill? - Eu o chamei bem baixo, quase sussurrando, enquanto voltava com uma perna só até o sofá. Gesso... Que coisa horrível. -Bill? Se você for real responda. - Disse um pouco mais alto, olhando para os cantos e me perguntando se eu estava ficando louca, - Bill! Porra! - Ok, agora oficialmente ele não é real.
- Oi? - Bill apareceu atrás de mim, debruçado no sofá, sorrindo levemente.
- Caralho! - Não sei como fiz, só sei que em um pulo eu fui até a janela, e fazendo o sinal da cruz, eu gritei. - Sai da minha casa seu demônio!
- Demônio? - Bill começou a rir. - Para com isso! Posso ser tudo menos isso ai que você falou.
- Você não me engana satã! Sai, sai, sai! - Eu fechei os olhos com força e estiquei mais meus braços com esperança que a cruz feita pelos meus dedos o enfraquecesse.
- Eu não sou o satã. - Bill sentou-se no sofá e começou a olhar as unhas e rindo da minha cena ridícula.
- Então... Você seria o que? A minha consciência? Eles não são grilhinhos? Você é um grilhinho?
- Não! Quando grilhinhos morrem, eles não voltam. - Bill disse me olhando. - Agora me faça descansar em paz.
- EU? - Ele estava louca? Ou eu estava louca?
- É! Você!
- É simples. Segue a luz no fim do túnel - Eu disse apontando para uma direção aleatória.
- Não tem luz... Nem túnel.
- Como não? Mortos enxergam luzes e túneis não?
- Eu não sei, nunca tinha morrido antes!
- Para de repetir que morreu! Isso ta ficando bizarro, Vai ver... Eu morri! Ou estou em coma.
- Aff, que garota estúpida - Ele deitou-se no sofá em posição fetal, e virou para o outro lado. Se aquilo era mesmo real, o que era aquilo?

Fui lentamente a sua direção, apalpando os móveis, para manter meu equilíbrio, sentei-me ao lado dele e toquei seu braço de leve.

- Eu consigo te sentir - Sussurrei para mim mesma. Se aquilo era um fantasma, ele não teria que passar através de mim?
- Hum... - Ele limitou-se apenas a fazer esse barulho, e depois de algum tempo ele se sentou, olhando nos meus olhos, e perguntou com um semblante confuso. – O que esta acontecendo?
- Eu queria saber o mesmo, mas... Como, e por que você veio parar aqui?
- Eu não sei! Já tentei sair dessa casa umas 8 ou mais vezes, e quando eu estou saindo pelo portão, eu volto para essa sala. Tem algo aqui que não me deixa ir! Olha!

Ele levantou-se, abriu as cortinas rapidamente e atravessou a porta, aquilo me intrigou um pouco, foi nessa hora que eu fiquei surpresa, ele correu até o portão externo da minha casa, mas ao passar dali, ele desapareceu, sumiu, e eu fiquei estática, a espera de que algo explodisse.

- Bu? - Ele apareceu novamente atrás de mim, e a palavra ali proferida, soou como um sopro. Era quente, mas frio, e eu... Bem... Eu não sabia bem o que dizer. Então fiquei observando ele incredulamente.
- Então... Ta esperando o que para ir para a luz?
- Bem... Eu espero a luz. - Ele sorriu.


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Agora é a vez do meu comentário, vou escrever aqui mesmo -q eu ri demais cara! que criatividade, pqp! Grilhinho, omg, ai meu rim. Ela consegue sentir ele? Oo tenso...

Nossa ela consegue sentir ele
Queria saber como
ta muito bom isso

Eu rii muito cara.. kkk'
Eu ri mais a situação ta teeensoo.
Como ele vai encontrar a luz ?
Como o meu Tom, esta numa situação dessas ?

Continuaa .. xD

MOOOOHI, PASOKAPSKAPS, maaano, a Ennya tem o dom, SÓ PODE *O*
grilinhos, vou passar isso pro meu dia a dia, adorei, psaokapskapskp
AAH BILL, sua luz sou eu, vemk -NNNN
contiiiinuaa Ennya *mandando pra Gabi ou não, conitnuem vocês, rãm*

Janah K. escreveu:

AAH BILL, sua luz sou eu, vemk -NNNN
*

Riiiiiiiiiiiiii
SGHAUHSAUHSAUHSAUHSUAHUSAHSA

-continuando ja! *-*

adorei, adorei *www*
Ri com ela chamamdo-o de satanás xDD

Continua ai x)

Passaram-se alguns dias, e aquela ''coisa'' não saia da minha casa, bem... Eu também tentava não conversar com a tal assombração que havia ali, eu podia estar tudo, menos louca, então como solução eu apenas o... Ignorava, e como ignorar coisas óbvias é um tanto difícil, eu tentava ocupar minha mente com limpeza... Limpeza, e mais limpeza.

- Julia, Julia, Julia, hey, hey, Julia! - Bill me seguia pela casa gritando,
- Ah! Já sei o que é isso! - Corri até a cozinha, peguei um inseticida, e comecei a borrifar um pouco do produto na face de Bill.
- Você esta louca? - Bill indagou colocando a mão na cara e esquivando-se.
- Ai! Mosquitos! Todos odeiam mosquitos, ainda mais os que não calam a boca! - Continuei a varrer a sala. - O foda é que esse mosquito não morre por já estar morto.
- Julia, Julia, Julia...
- Cala a maldita boca! - Eu joguei a vassoura no Bill, que me olhou assustado e começou a rir. - O que foi? Achou graça de que?
- De nada, mas... Você não vai me machucar, muito menos me matar. - Bill mostrou a língua.
- Minha meta é te ignorar! - Peguei o MP3 que sempre ficava em meu bolso, coloquei em meus ouvidos, e aumentei o volume o máximo possível. Mas a presença de Bill ainda me incomodava.

'' Can you hear me? I'm Screamin' on the Top of the world. Can you hear me? Don't you know that I am screamin' on the top of the world don't you see?... ''. Bill olhou para mim, e começou a cantar a música junto, ele sabia tudo de cor. Olhei o nome da banda... TOKIO HOTEL.

- Merda! - Joguei aquilo tudo no chão e coloquei a mão no rosto, pensando no que fazer para aquilo tudo acabar, se não acabasse, com certeza, eu ficaria louca.
- Ei... Ta tudo bem? - Bill perguntou chegando junto a mim.
- Não! - Eu gritei. - Eu quero que você vá embora! Agora!
- Como?

Eu fiquei quieta por um bom tempo, pensando em como responder a pergunta de Bill... Não era tão difícil expulsar um espírito da sua casa. Qualquer um faria isso, fácil, fácil.

- Já sei! - Corri até meu quarto e peguei uma lista telefônica, que era da Sofia. Era da Sofia, com certeza tinha alguma coisa exotérica sublinhada, algum tipo de exorcista. Ela acreditava muito nessas coisas, podia até dar certo.
Abri a lista telefônica e procurei algum tipo de macumbeira, ou algo do gênero, padres, sei lá.

- Vai pedir pizza? - Bill sentou-se ao meu lado para ver o que eu estava fazendo com aquela lista telefônica.
- Aham, pizza sabor exorcismo. - Sorri ironicamente.
- O que? Você realmente acha que isso vai dar certo? - Bill arregalou os olhos e me perguntou um tanto incrédulo.
- Quer saber da real?
- Quero!
- Sim! Estou desesperada, qualquer coisa ajuda, você não quer ir para a paz eterna e blá blá blá?
- Julia!? Isso não funciona!
- Ah! Achei. Madame Lua minguante.
- Ahh, adorei o nome dela. - Bill gargalhou. - Com certeza é uma boa exorcista. E se você ligar agora, ela ainda faz nascer boas vibrações do seu gramado.
- Ai, a merda das moscas voltaram... - Disse saindo daquele quarto.

Fui até a sala, deitei-me no sofá para que Bill não sentasse nele, peguei o telefone sem fio, e liguei para a tal Madame Lua Minguante. Para falar a verdade, nem eu estava botando fé naquela pessoa.

- Ah! Atendeu! Alô?
- Madame Lua Minguante, quem fala?
- Julia, bem... Eu estou com alguns problemas aqui em casa, e... E...
- Que tipo de problemas? Fantasmas? Má-sorte?
- Acho que a minha má sorte trouxe fantasmas. - Nessa hora, Bill cruzou os braços e me olhou com censura.
- Hm... Acontece muito, poderia me passar seu endereço?

Bem... Ai foi tudo como planejado, passei meu endereço a ela, e em poucos minutos ela chegou até a minha casa. A moça... Bem... A senhora que chegou até a minha casa, era um pouco bizarra, era ruiva, não magra, mas não gorda, era baixa, bem baixa, talvez o Bill sentado fosse maior que ela em pé, ela tinha um olho esbranquiçado, e muitas jóias por todo corpo, ela mancava, e lentamente, com sua bengala chegou até a porta de minha casa. Antes de entrar totalmente, ela jogou um pó branco no chão, e ai entrou.

- Tá! Que tenso isso foi. - Bill disse olhando para o chão.
- Eu sei. - Murmurei.
- Oi? Você disse algo minha flor? - A madame olhou para mim.
- Não, não, foi soluço incontido. - Bill olhou para mim e riu da minha resposta nem um pouco lógica.
- Então vamos começar. - A mulher tirou umas coisas de dentro da bolsa, uma delas, era um pêndulo de cristal e uma pirâmide com um olho só.

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AAAAI MEU PÂNCREAS MAAAAN! consigo comenta mais nada além disso, minha barriga dói .-.
comentário inútil .-.

cara muito bom
ri muito
queria ter u fantasma desse aqui em casa
continuem

Citação :

- Ahh, adorei o nome dela. - Bill gargalhou. - Com certeza é uma boa exorcista. E se você ligar agora, ela ainda faz nascer boas vibrações do seu gramado.

ENNYA EU PRECISO APRENDER A ESCREVER COM VOCÊ MINHA DIVA DAS FICS, PASOKAPSKAP

NOSSA, rii muito
Posssta mais

*0* Nooossa, tá incrível essa fic!
Eu ia te bateer (-NNN) se você desistisse, dona Ennya!
Continua *_*
Rindo muito aqui, nossa, que fantasma mais perfeito *-----*

- Que pirâmide sinistra Julia. Esse olho vai me levar para outra dimensão. - Bill riu da sua própria piada sem graça.
- Bem... Madame Lua minguante...
- Querida, pode me chamar de Carla, Madame Lua minguante é muito formal.
- Ah... Sim, sim. Tem como a senhora começar com isso logo, o tal espírito esta perto de mim.
- Ahhh eu o vi! - Carla disse olhando rapidamente para o meu lado.
- Viu nada, essa velha não vê nem um palmo a frente dela. - Bill ficou do lado dela.
- Faz algo, faz algo! - Eu disse ansiosa.
- Calma doce criança, isso é uma coisa muito complexa. - Ela tirou tudo o que tinha de dentro da bolsa, se é que pode se considerar bolsa aquela sacola.
Ela sentou-se no chão de pernas cruzadas e ajeitou tudo rapidamente fazendo um círculo, com a tal pirâmide de um olho só no meio, e o pêndulo virado para a direita. Ela mandou que eu sentasse no chão também, de pernas cruzadas. Ela acendeu dois incensos, que, francamente, fez a sala toda feder; me deu as mãos e fechou os olhos lentamente.

- Concentre-se ok? - Foi o que ela me disse, mas ia ser um tanto difícil, o cheiro do incenso começou a me dar dores de cabeça.
- Está ouvindo Julia, se concentre! - Bill sentou-se no meio da roda, de frente para mim, fechou os olhos, e ficou na mesma posição que a Madame Lua minguante.
- Querida. - Ela me chamou.
- Oi?
- O espírito ainda está aqui? - Ela perguntou.
- Bem... Ele esta sentado na sua frente, na mesma posição da senhora.
- Viu? Eu falei que ela nao vê nem um palmo na frente dela? - Bill disse ainda sentado.
- Está?
- Aham, a senhora não via ele?

Ela nao respondeu minha pergunta, somente voltou a cerrar os olhos.

- Se você está aqui, poderia fazer algo? Acender alguma luz? - Ela indagou olhando para todos os lados, menos para Bill.
- Bill, acende algo, sei lá. - Eu disse,
- Você conversa com ele? - Ela perguntou um tanto assustada,
- Na verdade, eu que o matei. - Eu disse sorrindo.
- O quê!? - Nossa... Hora errada de dizer isso.
- É! Mas... Ai você precisa tirar ele daqui.
- Não! Se você o matou, você o agüenta, é o karma.
- Ah... Nem se eu não o tivesse matado, você não poderia fazer nada, você nem o vê. - Eu disse me levantando rapidamente e abrindo todas as janelas - E esse seu incenso... Não serve de nada! Só fez feder a minha casa.
- Moça... Só lhe digo uma coisa. - Ela disse se aproximando de mim. - Enquanto você não achar o porquê dele ainda estar aqui, ele não irá embora.

Ela foi mancando até as coisas que ainda estavam estiradas no chão e começou lentamente a guardar uma por uma em sua bolsa, mas ao chegar ao pêndulo feito de cristal, ela segurou-o, e estendeu sua mão para que eu pegasse o pêndulo.

- Tome, para você - Ela me olhou.
- Para que? Por quê?
- Gostei da sua cara, além disso, ele lhe dará sorte, e você realmente precisa dela.

Bill, ainda sentado no chão, olhou para mim, mexeu os ombros, e em seguida olhou para o pêndulo.

- Aceite-o, que mal tem, doce criança? - Bill disse imitando a expressão que a senhora fazia quando falava.
- Ah... Obrigada - Fui até ela e peguei o pêndulo. - Bem... Quanto ficou a sessão?
- Nada não filha, como eu não fiz nada, ficou de graça.
- Pelo menos ela não quis te roubar né? - Bill levantou-se e foi até a janela.
- Tem certeza?
- Tenho sim. - Ela abriu a porta e me olhando nos olhos disse. - Tempos difíceis virão, não desista nunca.
- Hãn? - O que? Isso sim foi sinistro, fiquei até arrepiada. - Como assim?
- Adeus. - Ela passou pela porta, e lentamente com sua bengala foi embora.

Fechei a porta. A velha havia partido, mas o cheiro irritante continuava lá. Joguei o pêndulo no sofá e fui tomar um banho, aquilo tudo me estressou profundamente. O que será que ela queria dizer com “Tempos difíceis virão”?

- Julia...?
- Agora não Bill.

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Eu ainda não consigo comentar alguma coisa que preste, eu não consigo parar de rir '-'

Nossa tá ótimo
Continua

kkkkkk' que isso em Bill'zim
Tempos dificeis virão ?

Citação :

Eu ainda não consigo comentar alguma coisa que preste, eu não consigo parar de rir '-'

+2 O pior é que... Sei lá, acho que até nas horas que não tem graça eu começo a rir,
eu tô achando graça onde não tem nessa fic, na boa ._. Mais é porque eu tô meio que me divertindo
com as bosta que o espírito do Bill fala e sei lá, kkkkk

Citação :

kkkkkk' que isso em Bill'zim
Tempos dificeis virão ?

+1

Capitulo 08.
Os Tempos difíceis vieram...

Uma semana se passou, e nessa ''uma semana'' tudo mudou completamente. Eu estava começando a achar qualidades no Bill, talvez fosse por falta de amigos, ele realmente era uma boa pessoa, a gente ficava pensando no que ainda o prendia na terra, mas nada era o que a gente falava, isso deixava Bill incrivelmente frustrado, mas... A companhia dele era realmente boa; não sei o que eu faria se ele partisse.
Porém o oitavo dia foi bem diferente, e estressante. A campainha tocou, fui até a porta, e um homem de estatura média, me entregou um envelope e disse.

- Você foi intimada para comparecer no tribunal, no dia 23 de setembro de 2010, as 9:30 da manhã, acusada de dirigir embriagada, e homicídio culposo de Bill Kaulitz.
- O que? Por que isso agora? Como assim? - Eu disse muito assustada, enquanto massageava minhas têmporas. Bill veio rapidamente até a porta sem dizer nada.
- Sim, e se você não aparecer nesse dia, você pode ir para prisão, tem o direito de contratar um advogado. - Ele disse seriamente.
- Ah ok, eu vou... - Eu me apoiei na porta, olhando incrédula aquele envelope marrom que eu segurava. - Como assim, depois de quase dois meses... - Murmurei comigo mesma.

O homem de terno que me entregou o envelope foi até um carro preto, e o motorista do mesmo carro abriu a porta para ele, e ele e a pessoa que já estavam dentro do carro, começaram um breve diálogo. Nessa hora os olhos do Bill se arregalaram, ele parecia muito assustado.

- Bill, você ta bem? - Perguntei em voz baixa.
- Julia! É meu irmão! - Ele disse quase gritando.
- Hãm? Aonde?
- Ali, dentro do carro! - Bill apontou, e eu vi. Um moço jovem, um tanto amargurado, usando óculos escuros, não deu para ver muito, porque nesse momento, o homem de terno entrou no carro, e logo eles partiram.
- Então foi ele! Ai meu Deus! - Meu desespero aumentou, ele era rico e tinha metade do mundo ao seu lado.
- Achei que nunca mais ia ver a cara do meu irmão... - Bill foi até o portão, o limite dele, e seguiu o carro já distante, se distanciar mais. Após isso, ele ficou ali, parado, sem dizer nada.

Ele, estático, pensando no irmão, e eu aqui... Ferrada, na verdade... Muito ferrada. Entrei em casa, abri o envelope, e comecei a ler e reler os papeis que haviam. Mais ai veio uma coisa na minha cabeça... Como eu ia pagar um advogado? Eu vivia de mesada dos meus pais que sentiam pena de mim. Teria aquela maldita cigana, previsto tudo o que ia acontecer?
Bill entrou em casa e sentou-se ao meu lado, lendo os papeis junto comigo sem dizer nada.

- Quando você vai ligar pro tal advogado? - Ele perguntou.
- Não sei... Bill, não tenho grana pra pagar um advogado bom, e aqueles públicos só pensam em foder com a vida do ''cliente'', se posso por assim dizer.
- Já pensou em pedir ajuda para seus pais?
- Aé! Eu tenho pais! - Disse grosseiramente - Você acha que a minha família liga para mim?
- Se eles têm a capacidade de te mandar dinheiro... Acho que sim.
- Ai Bill... Tão ingênuo... - Guardei os papeis no envelope e deitei minha cabeça no colo de Bill.

Uma das coisas que a gente ainda não entendeu nessas semanas todas, era, como eu conseguia se tocar, tipo... Ninguém se atravessava, era muito estranho, e ele era quente, e era cheiroso, coisa que morto não é.

- Não sou ingênuo, só... Tento ver as coisas de outro modo. - Ele acariciou minha cabeça de leve,
- Então... Um modo ingênuo. - Sorri.
- Você poderia pedir ajuda a Sofia.
- A Sofia é mais pé-rapada que eu, ela trabalha em um mercadinho aqui perto, e nem vem me visitar mais... Acho que ela não me ajudaria.
- Ah... Para! - Ele brincava com meus cabelos curtos - Vai ver... Ela só está ocupada.
- Ocupada e sem tempo. - Completei.
- Olha, falta muito ainda para o julgamento, você vai se sair bem, tenho certeza.
- Bill, você não sabe de nada. Cara, o que você foi fazer naquela maldita rua. - Cerrei meu olhos. - Foi buscar suicídio?
- Eu tinha coisas a fazer aqui em Münich...
- Tipo o que? - A vida dele era tão interessante.
- Tipo... Um concerto, minha banda ia tocar aqui, todos estavam em um hotel, mas eu fui comprar doces, ja que lá não tinha nada do que eu gostava.
- Então... Você morreu por causa de um doce?
- Não, morri com uma motorista embriagada. - Ele sorriu.
- Ai... Desculpa eu não queria e...
- Sh-Shiu... Já passou.

Após algum tempo daquele jeito, meu telefone tocou, era uma mensagem de Sofia. Até que enfim achei que ela havia morrido ou algo do gênero.
Na mensagem tinha:

“Amiga, sinto saudades de você, quando a gente pode se ver? Bgz' da Soph.”

- Viu? Eu falei! Ela só estava sem tempo. - Bill disse lendo a mensagem.
- Ah é... Deixa eu responder - Sentei-me.
- O que você vai responder?
- Ai Bill, não sei! Chamo ela pra vir aqui?
- Chama, chama! - Ele disse ansioso - Prometo que não atrapalho.
- Ah, bom mesmo. - Disse rindo.

A resposta á mensagem da Sofia foi:
“Passa aqui, saudades de você também Sôso, sumiu também né? Desculpa se não faço mais parte dos seus planos.”

- Nossa, que dramática você é.
- Sou mesmo, mas me diz se não é verdade. - Fiquei encarando o celular. - Logo ela responde.

Em menos de 2 minutos a mensagem chegou, como ela respondia rápido...
“Claro que faz, para de drama menina, é que agora tem outra pessoa tomando o meu tempo também. Já estou indo ai. Ps: meu crédito acabou de acabar. <33”

- Caramba... Seria namorado? -Bill perguntou.
- Ela me trocou por um namorado? - Fiquei espantada comigo mesma por estar com ciúmes de alguém. E mais espantada ainda por esse alguém ser a Sofia.
- Que lindo! Fiquei feliz pela sua amiga!
- Que bom, você foi o único. - Murmurei.
- Você não tem noção do quanto é difícil achar sua cara metade.
- Ah tenho sim, em minha vida toda só tive um namorado... E ele morreu.
- Nossa! Todo mundo que você conhece morre. - Disse Bill gozando da minha cara.
- Para, não tem graça, até esses dias eu chorava por ele.
- Qual era o nome dele?
- Mattew. - Eu suspirei ao dizer o nome.

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Depois eu penso no meu comentário, to sem imaginação hoje ;x

Nossa, coitada da Julia e do Bill também, só pode ve ro Tom de longe.
Como será que a Julia vai sair dessa?
Continuem meninas^^

tenho uma leve opinião já formada pelo atual desconhecido namorado da Sofia
Veremos se eu estou certa mais... Enfim, continua a postar Gabi *-*

Citação :

Nossa, coitada da Julia e do Bill também, só pode ver o Tom de longe.
Como será que a Julia vai sair dessa?

+1

Cacete, coitado do Bill deve ta sofrendo pakas e nem vo comenta do Tom coitado :/
Posta mais

Ennya ! Posta já, agora :C