Sollay - O lugar escondido no coração da Alemanha

Sinopse: Depois de séculos, a terra que ficou adormecida graças a Alemanha nazista, renasceu, graças a menina-da-profecia, que encontrou um grande amor.

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel
Gêneros:
Ação, Aventura, Comédia, Ecchi, Fantasia, Hentai, Humor Negro, Universo Alternativo
Avisos:
Álcool, Heterossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Tortura, Violência

[Diferente da Minha Fanfic "Tom, não se case com a Chantelle" esta não terá tanto humor, embora fará você ter a sensação de estar vivendo uma grande aventura.]


E aí? Posto, ou não?





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You're never gonna be alone
From this moment on
If you ever feel like letting go
I won't let you fall
You're never gonna be alone
I'll hold you 'till the hurt is gone [Nickelback - Never gonna be alone]


Giovanna estava sentada num balanço velho que tinha no quintal de sua casa, absorta em seus pensamentos. Ela pensava na mãe, que falecera a alguns anos, devido a um câncer, deixando sua irmã e ela com a guarda da avó, que as amava:



“Onde estará meu pai?” pensava ela, que nunca soube sua aparência, nem ao menos o seu nome.

Ela olhava fixamente para seus pés que estavam protegidos apenas com chinelas de borracha verde, contrastando com as suas unhas, que mesmo sendo do pé eram escuras, para o aborrecimento da avó que não gostava desse tipo de coisa.
O vento batia em seus cabelos, refrescando seu corpo moreno e fazendo o balanço se movimentar bem pouco. A menina sorria sem motivo algum, mas isso era mania dela, que ria sempre, até sem precisar.
De repente ela levanta a cabeça e observa uma borboleta de uma cor que ela nunca viu. Era um roxo furta – cor que atraía a menina profundamente. Gi (como era chamada) ficou bem quieta, para ver a reação do inseto, sendo surpreendida por ele que pousou em sua cabeça.
Ela não esperava essa reação, já que as borboletas não são o tipo de inseto que fica pousado num ser humano sem receio, mas ainda sim, ela sorriu mais ainda, sabendo que era digna dessa confiança toda. Gi queria muito guardar aquela borboleta tão rara num pote de vidro, para que ficasse conservado pra sempre. Mas ela não o fez assim. Ela deixou a borboleta voar livremente.
Giovanna então sai correndo para o quarto, numa vontade louca e inexplicável de ir pra escola, coisa que ela sempre evitava, já que era muito humilhada. Porem hoje foi diferente, e ela decidiu ir, surpreendendo a irmã e a avó.
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- Acorda logo Natsha! – gritava Amanda, pra sua melhor amiga, a Natsha.
Elas dividiam um apartamento no décimo quarto andar, mas essa união às vezes não dava certo, devido à diferença de hábitos. Amanda era meio louca e um pouco irresponsável, já Natsha era dorminhoca e meia cabeça dura.
- Só mais cinco minutinhos! – disse ela, virando para o lado oposto da cama e cobrindo a cabeça com o travesseiro.
- Você me disse isso há meia hora... – replicou Amanda, com impaciência – Anda logo!
Ela deu um tapa com força na bunda de Natsha que a fez sentar na cama:
-- Ai pomba! – falou Natsha que tinha essa mania que falar umas coisas doidas – eu sei que você me ama, ta? Guria chata.
A dorminhoca finalmente se levantou com muita preguiça, e depois de achar seu celular e olhar as horas deu um grito:
- Você me acordou meio dia! – disse ela, com raiva – Eu ainda to com sono!
- A culpa não é minha se seu emprego te toma tempo! – disse Amanda, pondo a comida que tinha feito na
mesa – Você tem que trabalhar e ir dormir, e não trabalhar e ir navegar na internet!
Ela falava isso porque a amiga ficava a madrugada inteira no computador, e depois levantava tarde. Natsha não disse nada, afinal a amiga tinha razão, mas decidiu esquecer o assunto e foi fazer sua higiene matinal.
Amanda estava na cozinha e começou a comer seu almoço, enquanto pensava:
"Só tem duas coisas que a Natsha gosta mais do que de mim: Do computador e da cama dela. Hoje a hemorróida dela grudou mais do que de costume e eu a deixaria dormir até ela sentir vontade de acordar, mas não posso. Tenho que contar a verdade..."
Ela começou a se impacientar com a demora de Natsha, já que esta nem o banho ainda não tomara:
"Deve estar lambuzando a cara de cremes..." pensou ela:
- Hei Natsha! Toma logo seu banho e pára de passar esses cremes, já que sua cara não tem conserto e creme não faz milagres!
Nastha deu um grito em resposta:
-- Ahh, vai tomar no c*!
Amanda riu, mas depois ela relembrou do que tinha que contar. Ela pôs a mão na face.
Lágrimas escorriam dos seus olhos. Ela não queria esconder da amiga, e se sentia envergonhada pelo fato de ter escondido isso dela por tanto tempo!

O que ela escondeu????
Aii fiquei confusa kkkk

Continua!!!!!

Danii escreveu:

O que ela escondeu????
Aii fiquei confusa kkkk

Continua!!!!!

2

ai...o que sera que a Amanda ta escondendo??
*curiosa mode on*
POOSTAA

Começa confuso mesmo, as depois vocês entendem!


Quando você esteve aqui antes
Nem pude te olhar nos olhos
Você é como um anjo
Sua pele me faz chorar
Você flutua como pluma
Num mundo perfeito
Eu queria ser especial
Você é tão especial

Mas eu sou uma aberração, um esquisito
Que diabos é que eu estou fazendo aqui
Este não é meu lugar

Não me importa se vai doer
Eu quero ter o controle (da situação)
Quero um corpo perfeito
Uma alma perfeita
Quero que você perceba
Quando eu não estou por perto
Porra, você é tão especial
Eu queria ser especial

Mas eu sou uma aberração, um esquisito
Que diabos é que eu estou fazendo aqui
Este não é meu lugar [Creep - Radiohead]


Natsha lavava seus cabelos cacheados com cuidado. Ela estava relaxando quando se lembrou de seu passado. Lagrimas escorriam pelos seus olhos, e ele teve uma decisão. Não ia fazer isso com a amiga que há tanto tempo lhe apoiara. Ela merecia saber a verdade.

Terminou seu banho e numa rápida troca de roupa foi falar com a amiga, mas a encontrou em prantos:

- Nossa Amanda, o que foi? – perguntou Natsha, preocupada.

Mas a amiga não parava de chorar.
Natsha estava louca da vida, tentando descobrir o porquê das lágrimas da amiga serem tão amargas daquele jeito, mas não teve sucesso. Ela teve que esperar a amiga se acalmar, para começar:



- Mandinha... Eu sou de Sollay. – disse Natsha, pondo a mão na face e chorar.



Várias coisas passaram na cabeça dela:



“Ela não vai mais querer me ver”



“Ela vai me odiar”



“Ela rirá de mim...”



Mas não foi bem isso que aconteceu... Depois que Natsha contou pra Amanda o seu maior segredo, esta deu um sorriso de canto de boca e disse:



- Eu sei. Sempre soube. – disse ela, numa expressão pensativa.



Natsha ficou alguns minutos sem nada dizer, apenas observando – a passar a mão no rosto, numa tentativa de secar as lágrimas:



- Eu também sou sollayana.



Natsha quase caiu da cadeira quando Amanda falou isto: “Como assim, sollayana?” pensou ela.



- Como assim sollayana? – perguntou Natsha, repetindo seu pensamento, sem entender nada.



- Um bom sollayano conhece outro sollayano quando vê... – disse Amanda, olhando para as mãos, em cima da mesa.

- Então eu sou péssima, já que eu te conheço há tempos e nunca desconfiei de ti – disse Natsha – pela sua cara, deve ter mais coisa envolvida nisso né?

Amanda deu outro sorriso contido e disse:

- Tem sim Natsha, e eu não me perdôo por nunca ter contado pra você – ela começou a falar com a voz embargada de choro – me perdoa por nunca ter te contado, mas me perdoa! Não precisa nem me aceitar pela aberração que eu sou, mas me perdoa!

Natsha abraçava a amiga que não estava no seu normal estado de loucura, e dizia:

- Mandinha, calma, vai ficar tudo bem!

Aos poucos ela ia se acalmando, e depois disse tudo de uma vez.

Natsha ouviu a declaração, mas ainda sim, não tirou Amanda dos seus braços, porem a apertava cada vez mais forte:

- E daí? – dizia ela – eu não me importo com isso. Se tiver de ser, será!

Amanda começou a chorar de felicidade:

-- Você pensa assim? – dizia ela, sorrindo – Quero dizer, vo – vo você não vai sair correndo de medo de mim?

- Claro que não! – disse Natsha com o rosto vermelho de choro – eu divido esse apê com você há tanto tempo e nunca me aconteceu nada! E além do mais, se tiver que acontecer, aconteceu!

Amanda chorava, mas dessa vez as lágrimas eram de felicidade. Ela se sentia bem porque a amiga era boa com ela, e não a deixou. Ela nunca iria esquecer isso, e ia ajudar a Natsha no que quer que fosse, pra sempre. Essa era uma promessa.

Ta eu agora não entendi o que tem em Sollay????

Agora eu quero saber mesmO!

COntinau!

nossa, voce esta postando essa fic aqui tambem!
bom, aqui eu posso comentar, então...
continua que eu adoro essa fic!!! Muuuuuuuuuuuuito 10!!!
voce é extremamente criativa, parabens!!!
to amando a sua fic!!
continua aqui e continua lá tambem, ta dona moça?
acho que eu surtei...
hihihihi...
ahh e antes que eu me esqueça leitora nova... eu acho...

continua, to amando.

Queria pedir desculpas a todas vocês, mas eu estava enrolada com uns problemas aqui em casa. Uma parentada de Sampa veio ficar BEM AQUI NA MINHA CASA.
Ô droga.

Bill remexia numas antigas caixas suas, em busca de relembrar o passado. Depois de tanto mexer nelas, ele achou um livro no fundo do baú, e com um sorriso, sentou – se numa cadeira que estava no canto do seu quarto e começou a ler:



“Ao lado leste da região saxônica, abaixo nos confins de Avalon, há um pais chamado Sollay. Os habitantes de lá tem o sol como principal elemento, e até os dias de hoje o veneram, como forma de garantir uma boa vida.

Eles realmente crêem que a Deus ressuscitou Abel quando Caim o matou. Para Caim foi lhe dado um castigo, já para Abel, foi lhe dada à filha da Deusa, como gratidão a bela oferta que tinha recebido mais cedo.

Desde então todos os descendentes de Abel e Esther (nome da filha da Deusa), receberam um dom especial, que os fazem mais especiais que um mero humano.”



Simone chamou Bill, lhe pedindo um favor, e este prontamente foi fazê – lo, deixando o livro em cima da cadeira, para depois retornar ao quarto e ler novamente.





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Nastha e Amanda deitaram juntas no sofá, para assistir tv. Tempos depois, Amanda dorme, e sem querer, Natsha pensa alto:



- Eu sempre vou ser sua amiga Mandinha...Mesmo você sendo uma assassina...

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Vamos logo pra escola Madi! – dizia Giovanna para sua irmã menor, que tinha seus treze anos.



- Calma Gi, to amarrando o tênis, e depois eu vou me despedir da Vio.



Todos achavam Madi meio louca, porque ela dizia que falava com uma ninfa, e essa ninfa morava na pitangueira de sua casa. Ela dizia que o nome da ninfa era Violet, mas ela carinhosamente a chamava de Vio.



O que é mais impossível, é que Madi dizia que a ninfa era sua melhor amiga, e todas as noites, Vio ia a sua cama e lhe sussurrava as mais belas histórias de amor.



Gi não acreditava num pingo do que a irmã dizia, já que para ela, ninfas não existiam:



- Ande logo Madi, tenho mais o que fazer! – dizia Gi, que já estava atrasada para o colégio.



Madi despediu - se de Vio, deu um beijo na avó (que estava na cozinha preparando sanduíches) e seguiu caminho com a irmã.





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Amanda acordou depois de um tempo, e estando mais calma, contou tudo a amiga:



- Natsha, desculpa te esconder as coisas assim... Mas eu não podia contar a você, eu não sabia qual seria a sua reação...



- Tá bem Amanda, de qualquer maneira nós estamos quites. Eu não tinha te contado a minha descendência sollayana também. Mas uma coisa que não sai da minha cabeça, é como você sabia que eu sou sollayana, sendo que eu nunca nem desconfiei de ti?



- Eu não sei ao certo – disse ela – mas acho que é porque derramei muito sangue inocente.



Natsha calou – se, enquanto a amiga lhe explicava tudo:



- Eu sou uma espécie de faz tudo. Sigo as ordens do mestre, e tudo o que ele diz eu faço. Tudo. Se precisar bagunçar eu bagunço. Se precisar bater eu bato. Se precisar matar eu mato. Simples assim.



Natsha arregalou os olhos:



- Não adianta me olhar assim. Já matei muitos mesmo, não posso negar.



- Mas porque Amanda? Por quê? O que você ganhará em troca matando tanta gente inocente, a mando de alguém?



- Eu preciso fazer Natsha. Senão quem morre sou eu! – disse Amanda levantando a voz.



- Eu preferia morrer, acabar com a minha vida, do que derramar sangue inocente! – disse Natsha, levantando a voz também.



Amanda sabia que Natsha não iria deixa – la em paz agora que ela sabia que ela era uma matadora. Então ela tratou de se calar, deixando Natsha falando sozinha na sala, enquanto ia por seus fones no ouvido, no volume mais alto possível.



Ninguém a entendia. Só a música.

cheguei um pouco atrasada, mas já botei a leitura em dia e to adorando (:
to achando que a Amanda vai ter que ir atrás da Gi, matar ela ou sei lá o que, e que a Gi vai se apaixonar pelo Bill, que vai ficar apavorado quando souber que Sollay não é só histórinha pra boi dormir.
e que a tal ninfa existe mesmo o.o uahsuahsuhausha

enfim. poste logo o resto <3

Bill tinha feito o que Simone lhe pedira, sendo assim, ele foi até seu quarto e pegou o livro que estava em cima da cama, aberto na página onde parou. Ele fechou a porta, jogou – se em cima da cama e recomeçou a ler:



“Os sollayanos vivem como irmãos. Dividem o que têm com todos, mas foram criados seguindo a religião judaica. Sollay vivia o auge da sua existência, com seus filhos poderosos, venerando o sol.
Um dia, estudiosos foram verificar a escala de energia de um sollayano.
Existem três escalas: Nível 1 de energia [Do qual você possui apenas uma energia distinta]
Nível 2 de energia [Do qual você possui duas energias distintas]
Nível 3 de energia [Do qual você possui três energias distintas, sendo os que conseguirem essa proeza, são sollayanos de elite, e devem ser respeitados até a morte]”

Bill não entendeu patavina do que seria a “energia” que o livro mencionava, mas depois que ele o folheou, descobriu que a energia que os sollayanos têm, é uma habilidade que os humanos não possuem.
Ele ficou imaginando como seria voar, ler pensamentos e se teletransportar, como o livro dizia que os sollayanos faziam.
Já estava tarde da noite, e mergulhado nesses pensamentos, ele adormeceu.
Giovanna estava na escola com sua irmã caçula Madi. Fazia algum tempo que Gi não ia pra escola, já que sempre era motivo de piada, por causa da sua diferença...

Todos os sollayanos puros, sem exceção, tinham poderes, alguns se manifestavam cedo, outros mais tarde, porem em Gi não havia se manifestado. Todos riam dela por causa disso, já que o caso mais tardio de manifestação de energia já registrado foi com dezesseis anos, e já que ela tinha 18, já tinham se esgotado todas as esperanças.

Na Escola Sollayana Elias Simão, funcionava uma seguinte política:
Numero 1: Se você não tiver uma energia legal, você não é legal.
Numero 2: Se você não tiver ao menos uma energia, você é apenas um mísero humano.Numero 3: Se você for um humano, você está quase morto Sollay.







Giovanna ia pra escola sentindo uma leveza que não sentia há tempos, mesmo sabendo que iria levar um esporro daqueles da menina que mais odiava: Letícia.

Letícia era a menina mais descolada da escola. Ela era a filha do diretor, e ele era um sollayano fodástico de nível 3, uns dos homens mais poderosos do momento. Letícia aproveitava a imunidade dos castigos escolares [já que ela obtinha proteção do pai] e aprontava com todo mundo, especialmente com a Giovanna, porque ela não tinha como se defender:
- Ora, ora, ora... – disse Letícia, vendo Giovanna entrar em sua sala de aula, depois de deixar a irmã em sua respectiva sala – Olha só quem está aqui...
Elas estavam no pátio de entrada da escola, e assim que Letícia terminara de dizer, várias pessoas começaram a observar a cena, divertidas.
No fundo, todas sabiam que Letícia só fazia isso pra se sentir bem, para se sentir maior forte por dentro. As pessoas que sentiam pena de Gi, não podiam fazer nada, já que se fizessem estariam ferradas, uma vez que Letícia era uma das melhores alunas do colégio.
Giovanna respirou fundo:
- Não quero brigas Letícia! – disse ela, com um pouco de medo do que Letícia poderia fazer.
- Então porque você veio pra escola, já você sabe o que te aguarda aqui? – disse Letícia, rindo sarcasticamente.
- Porque eu não vou deixar de estudar por causa de uma escoria como você! – disse Giovanna com o maior desprezo na voz possível.
Quase todos os alunos que estavam pertos, se silenciaram, apenas observando a Letícia, atentos ao que ela faria:
- Vou fazer você engolir essas palavras... – disse ela.
Os olhos de Letícia que outrora era castanho se tornaram brancos, e um frio repentino tomou conta do lugar. Todos faziam o máximo pra se esquentarem, mas o vento frio que Letícia produzia os deixavam loucos e Giovanna, mesmo sentindo frio não moveu um músculo. Ela sabia que Letícia queria a assustar, e só depois “castigá-la”, por isso, ela não deu esse gostinho:

- Anda logo, faz de uma vez... Ou esse ventinho gelado vai secar meu suor... – ironizou Giovanna, vendo um esgar se formar no rosto dela.
Letícia estava louca de ódio, então fez uma coisa que ela nunca mais iria esquecer. A senhora do gelo começou a fazer uma espécie de prisão gelada em volta de Giovanna, a impedindo de se mexer, enquanto um sorriso doentio se formava no rosto de Letícia:
- Acho que dessa vez eu sequei seu suor... – diz ela, sarcasticamente, enquanto saía de lá o mais rápido possível, antes que alguém chegasse.
Todos os que assistiam, riam da desgraça de Gi, e depois que o pátio estava quase vazio, uma menina morena chegou perto da estátua de gelo que agora enfeitava a entrada:
- Deixa, eu ajudo você.


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Quem será? Tcham Tcham!

Desculpe a demora. Como devem saber, meu tópico foi bloqueado. Vergonha T-T

Nossa que raiva desse vac!!!
Tadinha da Giovana!!!!!
Quem é???

Continua!!

aaai meu deus. tem sempre uma vaca pra ferrar a vida dos outros ¬¬
#hate


continuua :}

Desculpem a demora, mas não tinha comentários o suficientes para que eu não fizesse flood. Por favor, se lêem dêem pelo menos um UP. Assim eu posso postar sempre.

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Aquela voz era macia e fazia Gi se sentir melhor, mas ela ficou boa mesmo, quando a menina começou a expelir um hálito quente, que fazia o gelo se derreter rapidamente, e em alguns minutos ela se libertou da prisão de gelo:
- Nossa obrigada! – disse Gi, que estava um pouco molhada e sentia um frio desgraçado no corpo – obrigada mesmo!
- Disponha! – disse ela sorrindo – sou Nanda Camacho. E você? Pelo visto deve ser a Giovanna né?
- É sim - sorriu ela - todos me conhecem, não pelas coisas boas que fiz, mas sim porque eu não tenho uma energia – completou ela, agora sem um sorriso.
Nanda estava soprando seu hálito quente em Giovanna na esperança que ela se secasse:
- Pelo que vi você é uma senhora do fogo né?
Nanda sorriu:
- Sim eu sou, mas ainda nem passei pro segundo nível. Você sabe né, é superdificil, principalmente quando não se tem apoio da família... – ela respondeu tristemente.
- Qual é a sua família?
- Silveira Camacho.
- SILVEIRA CAMACHO??? VOCÊ É UMA SILVEIRA CAMACHO?? VOCE É IRMÃ DAQUELA PESTE DA LETICIA?? – gritou Giovanna, assustada.
- É! Eu odeio aquela peste. Ela é má!
- Nossa você é tão diferente dela! – disse Gi.
- Pois é.
Giovanna percebeu que Nanda não queria falar, então ela desistiu de perguntar. O sinal bateu e as duas caladas foram para suas classes.
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Eu preciso de alguem, qualquer um
Alguem pode me ajudar ?
Tudo que eu preciso e ser
amado por quem eu sou

Dando a voce isso e aquilo
Nao recebi nada de volta
E tudo relacionado a
Todas as coisas que eu faco
Sentindo como um idiota por dentro
Vendo as coisas que voce tenta
Eu nao sou nada[Somebody Someone - Korn]https://www.youtube.com/watch?v=Jh5kzP5RbT8


Já eram sete horas da noite. Amanda disse que ia dar uma volta no parque para respirar ar puro, procurando espairecer. Ela pegou o seu celular e fez uma ligação para uma amiga sua, a Liza. Mas infelizmente, ela não atendeu. Sem idéia melhor ela teve que deixar recado na secretária eletrônica dela:


[i]"Liza, aqui é a Amanda, e só liguei pra te dizer que acabou. Cancelei o meu contrato com o mestre. Aposto que ele vai atrás da Natsha, então cuida dela pra mim. Beijos."

Ela desligou o telefone com pesar, torcendo para que ela lesse a carta que lhe deixara debaixo do travesseiro.
Amanda tinha marcado um encontro com o Mestre. Ela queria terminar aquele acordo estúpido que tinham feito, porque isso a fazia uma assassina:
- Você está atrasada. – disse ele, vestindo um sobretudo, já que estava ventando.
O mestre estava sentado no banco do parque, com a mesma cara de velório que sempre tinha.
Amanda olhou bem. Ela nunca tinha reparado muito no visual dele, nem ao menos no rosto:
“Ele é ruivo...” pensou ela, tirando o cabelo do rosto.
As sardas eram intensas, mas os olhos a verdes que ele tinha suavizavam a expressão:
- Desculpe – disse ela.
- Porque me chamou? – perguntou ele, mesmo sabendo a resposta.
- Acho que você já sabe – respondeu Amanda.
- Por quê? Você não conseguiu o que queria? Não salvou a vida daquela catarrenta feiosa?
- Vê lá como fala da Natsha! – disse Amanda levantando a voz
- Sabia que era ela...
- Não tem nada a ver com ela...
- Ah não? – disse ele, quase gritando – Não tem não? Você não reclamava da sua vidinha antes de ir morar com ela!
- Mas, mas, mas ela está certa! – disse Amanda – pensa bem! Matar tanta gente como nos dois fazemos! Sangue não me satisfaz!
- Por isso eu preciso de você Amanda... Você não mata por necessidade... – ele começou a andar em volta dela – Não pela necessidade de ver o sangue escorrendo... – ele sussurra em seu ouvido – Mas porque eu mando... É essa a diferença.
Amanda começou a se arrepiar. Sentia que algo ruim estava pra acontecer.
- Você não mata com um sorriso no rosto... Isso me fascina... Te diferencia dos demais...
- Mesmo assim eu não quero. – disse ela – Eu quebrei o contrato. Eu arco com as conseqüências.
- É uma pena... – disse ele, que parecia desapontado – mas é como você mesmo disse. Arque com as conseqüências.
Amanda começou a chorar e a respirar fundo:
- Suas ultimas palavras? – perguntou ele – estendendo um bastão de madeira, bem na altura da cabeça dela.
- Desculpa Natsha. Não dava mais...
Num golpe certeiro, ele bateu na cabeça dela de lado com muita força, enquanto sorria doentiamente vendo o sangue escorrer.