Brinque Com Meu Coração

Nome: Brinque com meu coração
Autor: Susi
Classificação: PG+16
Gênero: romance/comédia/relacionamentos
atenção: contém cenas de sexo, bissexualismo, palavras de baixo calão, consumo de álcool.
Beta-Reader: Patty (ou mais conhecida como gêmea idêntica de outro útero!)
Nº de capítulos: não passa de 20
Terminada ou não: sim
Teaser(sinopse): "Todo mundo tem o direito de errar, não importa se você é famoso ou só uma pessoa comum. Às vezes erramos muitas vezes e quebramos a cabeça até acertar. Mas até aonde podemos errar quando se trata dos sentimentos dos outros? Eu aprendi essa lição com Billie pelo tempo que ficamos juntos, descobrimos a resposta que nossos corações tanto buscavam."

Tá, agora vocês se perguntam: porque Deus, esta criatura que nunca termina uma fanfic tá postando outra??? WHY?! Well, nem eu tenho a pomba da resposta, então leia se quiser. Vou postá-la a partir de segunda, dia 15 é um dia muito especial para todos nós, 6 anos de Durch Den Monsun. A minha maior honra no caso, é que é meu aniversário de 21 anos. E agora, que finalmente vou ter as duas maioridades, resolvi fazer este presente pra mim. A personagem principal sou eu, as fotos são minhas, e muitas das características e experiências são reais, ou de coisas que eu espero fazer no futuro. Praticamente todos os personagens existem, mas não me pertencem, e alguns fazem parte da minha vida. É o mais próximo que cheguei de uma autobiografia.
A fic é baseada na música Say, do OneRepublic. Eu só me deparei com as coincidências da história e da música depois de escrevê-la, vou deixar ela pra vocês irem analizando e se ambientando. Well, se alguém quiser me conhecer um pouquinho melhor, o momento é esse, segunda o capítulo 1. Agradecimentos especiais a Patty, Jannah e Darling, pela ajuda e pelas críticas.
Quem se habilitar a ler, até segunda ^^

Você sabe onde o seu coração está?
Você acha que pode encontrá-lo?
Ou você o trocou por alguma coisa
ou algum lugar melhor para tê-lo?
Você sabe onde seu amor está?
Você acha que o perdeu?
Você sentia isso de um jeito tão forte, mas
nada ficou do jeito que você queria

Abençoe a minha alma
Você é uma alma solitária
Porque você não abre mão
Nada que você prende

Tudo que eu preciso
É o ar que eu respiro
E um lugar pra descansar
A minha cabeça

Você sabe qual é o seu destino?
E você esta tentando mudar ele?
Você está dando o seu melhor
No seu melhor visual
Você está rezando para superar isso

Abençoe a minha alma
Você é uma alma solitária
Porque você não abre mão
Nada que você prende

Tudo que eu preciso
É o ar que eu respiro
E um lugar pra descansar
A minha cabeça

Eu disse, tudo que eu preciso
É o ar que eu respiro
E um lugar para descansar
A minha cabeça

Você acha que pode achá-lo?
Você acha que pode achá-lo?
Você acha que pode achá-lo?
De um jeito melhor do que antes
Você acha que pode achá-lo?
Você acha que pode achá-lo?
Você acha que pode achá-lo?
De um jeito melhor do que quando você o tinha (De um jeito melhor do que antes)

Eu disse que tudo que eu preciso
É o ar que eu respiro
E um lugar para descansar
A minha cabeça

Eu dissee que tudo que eu preciso
É o ar que eu respiro
E um lugar para descansar
A minha cabeça

Você sabe qual é o fim?
Você acha que pode vê-lo
Bem, até você chegar lá?
Siga em frente e grite isso
Só diga isso!

Primeira!
Falei que iria comentar na tua próxima fic e cá estou eu, Susi Estou esperando ansiosamente.

Eu, recebendo agradecimentos da Susi? Aiai, sinto meu ego inflando .qn
Lógico que eu vou ler, sua coisa. E tenho certeza que vai ficar muuuito buena, assim como todas as tuas outras fics. E que chegue dia 15 õ/

aah, essa fic é demais! só adianto isso Q

Aii mais uma Fic da Divaa Susi! *pulosdealegria*
Esperado ansiosamente...

Valeu pelos coment's
OBS. Bill e Susi narram a FF // até
_____________________________________________________________________________________

Cap 1 - Pense Como Uma Raposa

Nunca pensei que fosse tão... estranho voltar pra casa.
E incrível como a gente se acostuma com o sol constante da costa californiana. Sol o ano todo - algo inédito para a minha pele. Finalmente, deixei de ser branco como uma folha de papel, e exibia minha nova cor bronze com muito orgulho pela manhã cinza da Alemanha.
É uma pena que logo vou voltar a palidez de sempre...
Ale... Ainda tinha a mesma energia de antes. O sol não dava as caras há uma semana, encoberto pela placa grossa e cinzenta de nuvens, mas o ar estava mais quente: inimagináveis 19 graus!
Sorri, já a 20 passos da cafeteria. O toque polifônico do celular anunciava Tom.
- Tomiie!
- Não creio!
- Ahá, verdade.
- Quando me falaram que você tinha tido coragem de sair de casa sem segurança eu não acreditei!
- Deixa eu adivinhar... Jost?
- Exato!
- Ele tá super feliz de voltar a tomar conta da gente - ri, enquanto entrava na fila pra fazer o pedido - hei, o que vai querer?
- Macchiato de Caramelo! - Dissemos juntos - e chá de morangos pra minha deusa - ele completou.
- Haam... então, faça o favor de você e sua deusa irem indo pro ap agora, falou?
- Ok, vou tentar levantar da cama. Meia hora?
- 29 minutos e 40 segundos.
- Tá! - E desligou.
Bocejei, ainda sentindo os efeitos do fuso, e com os olhos cheios de sono, fiz meu pedido.
Foi quando me virei pra sair, que minha visão deu de cara com duas orelhas pontudas e vermelhas.
Na verdade, a pessoa em questão usava uma touca de plush vermelho que imitava uma raposa. Tinha cabelos médios, branco-azulados, ostentando uma chapinha perfeita.
Era uma garota de uns 14 anos um tantinho mais alta que Gustav, de pele morena, olhos grandes cor de âmbar, com delineador preto, e batom cereja na boca escandalosamente pintada. Uma tatuagem de dois ideogramas japoneses abaixo do olho esquerdo. Mas que...
- Porra, dá licença?! - inglês britânico, uau!
- C-claro - dei passagem, analisando a roupa incomum: calça skinny, blusão xadrez azul por cima de uma regata vermelha, all star preto, básico, de cano médio.
Voltei para a rua, com meus olhos duvidosos bem escondidos sob os óculos escuros. Que raio de adolescente diferente! Ela não era exatamente bonita, mas muito exótica. Criava o próprio padrão de beleza em vez de seguir algum.
Neste aspecto eu entendia. Mas franzi o nariz ao lembrar da voz baixa, e agressiva demais. Porra...

Eu havia voltado a me instalar no antigo apartamento do estúdio, e Tom só havia deixado as malas mais pesadas - praticamente morava na casa da namorada. Meu irmão! Eu ainda sorria sem entender, justo ele.
Parecia que o mundo inteiro ia namorar antes de mim.
Joguei a chave na bancada da cozinha, e dei ração para os cães. Escolhi o pão com parmesão congelado, e coloquei no grill do microondas.
Segundo o relógio, Tom estava 8 minutos atrasado. Típico.
Me joguei no sofá, e liguei a televisão, mas a deixei no mudo. Estava acontecendo o que eu tanto temia.
Tom estava no primeiro relacionamento firme na vida, com alguém que correspondia a tudo que ele sempre procurou numa mulher. Assim que voltamos para o início das gravações do filme, ele foi direto para a casa dela. Sempre ia me ver, mas... já não era a mesma coisa.
Antes, era só eu sentir uma pontinha de solidão, e ia procurá-lo. Agora, eu era o único humano em casa.
E isso já incomodava bastante.
Tomei um susto ao ouvir a porta sendo escancarada.
- O seu veado, porque a demora?!
Quebrei a cara ao ver que eram os G's. Arregalei os olhos.
- Tá, me desculpe, entrei na porta errada, não vim pra reunião dos Gays Anônimos! - Gustav fingiu tosse para não rir da piada de Georg.
- Sorry! Pensei que fosse o Tom.
- Estavam falando de mim?! - meu gêmeo meteu a cara num canto atrás dos G's.
- Sim, a reunião gay já começou.
- Que legal, Hagem! Você é o palestrante hoje?!
Bastou este comentário para que Georg o puxasse pela camisa, e começasse a o encher de socos.
- Oi, Billie.
- Oi Ría! O pão tá no micro, eu trouxe seu chá.
- Valeu fofinho.
- Entra. E vem Gus, não fica parado como um dois de paus na porta.
Gustav preparou uma jarra de café na cafeteira, e relembramos um pouco os tempos de adolescente, quando fazíamos aquilo sempre. O resto da equipe chegou um pouco depois, e voltamos ao estúdio, para fazer os últimos preparamentos do CD. Por causa das gravações do filme, íamos lançar o novo trabalho em duas etapas - o primeiro CD com 5 faixas novas e um remix, pra aguçar a curiosidade de todos - e o segundo CD com 20 faixas que estaria disponível assim que as gravações acabassem, e assim o tempo para começar a nova tour estaria livre. O nosso primeiro CD já vinha com a faixa Die Räuber, a trilha sonora do filme. A quantidade de trabalho que tínhamos para pelo menos os próximos 2 ou 3 anos me deixava ansioso, e feliz de voltar à ativa.

Susii.
Tô leendo!! Sei que tô meio atrasada com as outras fics tuas,é a falta de tempo :/ mas essa eu vou acompanhar, sério. Tu sabe que é muito diva pra mim né? :p HASHUAHAUSHAS'
E eu já gostei da história, leve, agradável, boa de ler... por enquanto né?! as tuas fics são sempre recheadas de surpresas.
E já que é uma auto biografia, tô louca pra ler, vai ser no mínimo uma história interessante e muito boa... no mínimo
quero o resto...

Susi Ficwhiter escreveu:

- Estavam falando de mim?! - meu gêmeo meteu a cara num canto atrás dos G's.
- Sim, a reunião gay já começou.
- Que legal, Hagen! Você é o palestrante hoje?!

UAASLDQI4HSAIUDGSUIADGSUIADGSUADGUSIGDAUSDGSAIUJXUASIGIAUS

é amor demais, como pode?! haha

Citação :

- O seu veado, porque a demora?!
Quebrei a cara ao ver que eram os G's. Arregalei os olhos.
- Tá, me desculpe, entrei na porta errada, não vim pra reunião dos Gays Anônimos! - Gustav fingiu tosse para não rir da piada de Georg.
- Sorry! Pensei que fosse o Tom.
- Estavam falando de mim?! - meu gêmeo meteu a cara num canto atrás dos G's.
- Sim, a reunião gay já começou.
- Que legal, Hagem! Você é o palestrante hoje?!

SE O ESQUEMA FOR ESSE ATÉ O FIM DA FIC, EU VOU MORRER KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Essa é a fic que você falou do dia 15??
Tá muitoooo boa

PS: Feliz aniversario Susi (atrasado)

Janaah. escreveu:

Citação :

- O seu veado, porque a demora?!
Quebrei a cara ao ver que eram os G's. Arregalei os olhos.
- Tá, me desculpe, entrei na porta errada, não vim pra reunião dos Gays Anônimos! - Gustav fingiu tosse para não rir da piada de Georg.
- Sorry! Pensei que fosse o Tom.
- Estavam falando de mim?! - meu gêmeo meteu a cara num canto atrás dos G's.
- Sim, a reunião gay já começou.
- Que legal, Hagem! Você é o palestrante hoje?!

SE O ESQUEMA FOR ESSE ATÉ O FIM DA FIC, EU VOU MORRER KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

KKKKkkkkkkkkkkkkkk Morri nessa parte
Ta ótiimaa a Fic! Adorei o 1° capítulo!

Patty Back escreveu:

Susi Ficwhiter escreveu:

- Estavam falando de mim?! - meu gêmeo meteu a cara num canto atrás dos G's.
- Sim, a reunião gay já começou.
- Que legal, Hagen! Você é o palestrante hoje?!

UAASLDQI4HSAIUDGSUIADGSUIADGSUADGUSIGDAUSDGSAIUJXUASIGIAUS

é amor demais, como pode?! haha

É muito amor entre eles :')

Janaah. escreveu:

Citação :

- O seu veado, porque a demora?!
Quebrei a cara ao ver que eram os G's. Arregalei os olhos.
- Tá, me desculpe, entrei na porta errada, não vim pra reunião dos Gays Anônimos! - Gustav fingiu tosse para não rir da piada de Georg.
- Sorry! Pensei que fosse o Tom.
- Estavam falando de mim?! - meu gêmeo meteu a cara num canto atrás dos G's.
- Sim, a reunião gay já começou.
- Que legal, Hagem! Você é o palestrante hoje?!

SE O ESQUEMA FOR ESSE ATÉ O FIM DA FIC, EU VOU MORRER KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

vou ali comprar seu caixão e já volto. Enquanto isso, vai lendo =D
__________________________________________________________________________________________________________

Cap.2 - Seja a Raposa


Depois de tomar meu café, peguei o primeiro taxi que vi e voltei ao hotel. Nada contra comida de hotel, mas eu preferia estar entre as pessoas no quesito "normais" em vez de arriscar a ficar numa mesa chique, sozinha, um monte de caras velhos à minha volta me passando bilhetinho pelo garçon. Dá última vez que esse incidente infeliz aconteceu comigo, eu fiz um escândalo tão grande, que o velho saiu do hotel no mesmo dia. Ah, doces lembranças gregas...
Subi para o quarto, e vi as horas. Se estivesse no meu país, estaria dormindo, na madrugada recém-chegada. Paii, tô acordada até tarde!
Meu sorriso logo se apagou quando constatei que as balas de menta na minha bolsa tinham acabado, e eu não fazia ideia de onde comprar. Ponderei uns dois minutos, e resolvi fazer a ligação.
- ... Hallo.
- Inglês, por favor.
- Ah, oi garota!
- Eu tenho nome, Christoph.
- Hmmm, está mais azeda que o normal.
Dei um soco no travesseiro fingindo que era a cara dele.
- Eu só quero saber se você pode comprar um pacote de balas de menta e me levar amanhã.
- É sério isso?
- Chris, se tem duas coisas pelas quais eu não vivo sem, são balas de menta e café. E mal sei andar três quadras desse hotel.
- Ok, eu levo...
- Ah, e que horas vão me buscar amanhã?
- O carro vai estar aí às 3 e meia da manhã.
- Fa-lou.
Desliguei, e fechei as cortinas, louca para repor um pouco de sono. Só fui acordar às duas da tarde (o que seria 6 da manhã em casa), e pedi um almoço tardio qualquer. Lavei a maquiagem borrada do rosto e prendi o cabelo num coque. Percebi que já tinha dois dedos de raiz escura no cabelo, mas até que dava um contraste. Comi uma salada verde com a porção de camarão frito perto da janela, em silêncio absoluto, sabendo que durante um bom tempo, aquela seria minha última refeição em paz. Terminei a taça de vinho, e fui responder aos e-mails de sempre.

Sim mana, eu estou viva, o voo foi o horror de sempre
Ahá Patt, a Alemanha é deveras interesante
Sim mãe, estou tomando as vitaminas
Pode ter certeza chefe, vou esganar o senhor assim que eu voltar

Suspirei, enfiando o tablet na bolsa, voltando a pensar no incidente insano da manhã.
Milhões de cafeterias e Bill Kaulitz tinha de entrar na mesma que eu.
Fiquei imaginando a cara de susto que ele daria ao tornar a me ver. Maldita banda que grudou na minha vida...

---

Nossa última tarde antes de ir gravar passou voando. Adiamos tudo o que foi possível, e já no início da noite mamãe passou em casa para ir buscar
meus bebês, não ia ter tempo nem condições de cuidar deles, pelo menos nas primeiras semanas de gravação. Foi de partir o coração, e fiquei tão
deprimido, que os caras me arrastaram para um pub qualquer. Tom e Georg levaram suas garotas, e eu me contentei a contar as bolhas da espuma da minha cerveja, mesmo com os estalos de beijos ecoando na minha cabeça sem dó.
De repente, a vontade de ter alguém ficou grande demais. Eu desejava ardentemente estar como eles, passar um braço no ombro de alguém que eu podia
chamar de minha, beijá-la em público, e horas depois levar ela pra cama assim como Tom estava prestes a fazer.
A cerveja fez seu efeito, e começei a olhar em volta. Alguma garota daquelas ia me querer, nem que fosse por uma noite. Quando tentei levantar,
tropecei em mim mesmo. Gustav segurou forte no meu braço, me obrigando a voltar a sentar. Pouco depois Tom me colocava no chuveiro gelado em casa,
me deixou na cama só de boxer e todo molhado, e com uma cartela de comprimidos pra dor de cabeça. O sono não demorou a aparecer.
E logo foi interrompido por meu celular tocando.
Com o brilho da tela na minha cara custei a acreditar, mas era um número desconhecido. Isso quase nunca acontecia, a não ser quando uma fã descobria
o número... ah, dane-se!
- Hallo.
- Inglês, por favor.
- Mas estamos na Alemanha!
- É, e você está trêbado, mas eu não falo seu idioma.
- Heiii! Garota mal-educada do sotaque britânico!
- Qual é o problema com todos vocês pra me chamar de garota?
- Como conssieguiu meu número?
- Isso não interessa. Eu tenho dois recados pra você.
- Sssou tosco ouvidos.
- Sem sombra de dúvida que é tosco... bem primeiro, eu sou agressiva mesmo com quem eu não conheço, então nem ouse ficar magoadinho.
- Pode deixar, estou acostumado com esse tipo de tratamento por parte dasss garotas.
- Anham. Segundo, quando tornarmos a nos ver, você é quem decide se faz cara, tipo: ah, que surpresa! Ou: nossa, quem é essa aí... só não faça
escândalos, pode ser? Mantenha a compostura.
- Sim, mamãe.
- Até amanhã, bom fim de noite.
Soltei o celular na cabeceira, imaginando se ia me lembrar daquele sonho de manhã ou não.

---

Me peguei rindo, assim que desliguei o telefone. Era duro admitir, mas Bill continuava uma comédia - bêbado ou sóbrio. Mas só de pensar que passaria
uns bons meses do lado dele, todos os dias controlando o impulso de agarrá-lo, implorando por um autógrafo... teria de ser muito durona.
Ahhnnn... porque eu fui fazer isso comigo...? Merda.

______________________________________________________________________________________________________

#toscoouvidos #atóóron
aliás, me lembrem de tirar a foto da touca de raposa, meu cabelo agora não tá mais branco e sim roxo...... Oo (??)
Lady, valeu, é mara ter a idade dos gêmeos
até meninas^^

Susi Ficwhiter escreveu:

- Sssou tosco ouvidos.
- Sem sombra de dúvida que é tosco...

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
eu ADOREI essa parte

pode continuar gêmea de outro útero

Valeu por se encarregar do meu local de repouso, é bom saber que tem alguém interessado na minha morte hein y.y

tosco ouvidos, pffffffffffffffffffffffffKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Leitora Nova

Patty Back escreveu:

Susi Ficwhiter escreveu:

- Sssou tosco ouvidos.
- Sem sombra de dúvida que é tosco...

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
eu ADOREI essa parte

+1

Patty Back escreveu:

Susi Ficwhiter escreveu:

- Sssou tosco ouvidos.
- Sem sombra de dúvida que é tosco...

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
eu ADOREI essa parte

É, hehe!

hallo para as leitoras novas, é sempre um prazer ter todas vocês aqui... e nada melhor que este domingo congelante par ler fanfic! Beijos, valeu pelos coment's, até
____________________________________________________________________________________________________

Cap.3 Let's Go to Work!


Parecia que eu tinha dormido minutos. Tudo ainda estava escuro quando o carro da produção chegou para nos levar, e assim que entramos, Tom abraçou a namorada, e os dois voltaram a dormir no banco do meio do carro. Eu estava na terceira fileira, apreciando a cena fofa, com os olhos terrívelmente pesados, ressonando, permitindo que o corpo balançasse de acordo com o balanço do carro. Não suportei ficar acordado por mais tempo, e encostando a cabeça para trás, voltei a mergulhar na inconsciência.

---

Usei o restaurante do hotel para tomar café, já que às 3 e 20 da madrugada os hóspedes se preocupavam em dormir. Já tinha fechado a conta e minhas malas me esperavam no lobby do hotel, iam me avisar assim que a van chegasse. Com cinco minutos de atraso fui avisada que a van havia chegado, puxei o capuz da jaqueta na cabeça, e me despedi polidamente dos funcionários que me ajudaram com as malas.
Fora o motorista e os dois seguranças na primeira fileira de bancos, o resto do pessoal estava dormindo (o que incluía Tom, Ría e a maquiadora Natalie na segunda fileira, e Bill sozinho no fundo). Fui obrigada a ficar no fundo, e me encostei ao máximo na porta, longe o bastante do alemão que dormia com o pescoço esticado para trás. Ele não usava maquiagem naquele dia, e tinha feito a barba. Dormia de boca aberta.
Puxei ainda mais o capuz sobre o rosto, coloquei óculos escuros de aviador e liguei o mp3. Ironia ou não, escutava Zimmer 483 Live in Europe ao lado de metade da banda a quem o repertório pertencia. Foram três longas horas de viagem até Aaachen, na fronteira com a Bélgica - um local de gravação desnecessariamente secreto (hunpf, marketing...). Durante a viagem, somente Natalie acordou, se espreguiçando. Levou um belo susto quando viu a estranha criatura de cabelos brancos ao lado do seu chefe.
- Oh... gutten tag.
- Good morning.
- Não fala alemão?
- Muito pouco. - Sussurrávamos.
- Christoph me falou sobre você. Vai auxiliar nos efeitos especiais, não?
- Vou fazer cálculos de dimensionamento de fios, risco de tensão, e criar conexões de energia.
- Ou seja...
- Vou tentar garantir que ninguém morra eletrocutado sem querer.
- Hã. Você parece bem jovem.
- Já passei da maioridade.
- Ora me desculpe, não foi a intenção...
- Eu sei. É uma grave disfunção genética de família, parecer 10 anos mais jovem do que se é realmente.
- Bem, posso te garantir que quando chegar nos 40, vai dar graças a Deus por essa disfunção.
- É o que minha mãe diz todos os dias.
Não trocamos nenhuma palavra a mais, e assim que chegamos, eu quase saltei da van e fui em direção ao imenso galpão em que a maioria das pessoas se dirigia. Dentro, eu via uma confusão de fios, iluminação de set, pessoas levando câmeras para todos os lados, barulho de ferramentas, faíscas... respirei aliviada. Era sempre um prazer estar no ambiente de trabalho.
Perguntei para umas três pessoas ate encontrar Christoph. Ele estava no terceiro andar, olhando para as armações de metal.
- Olá.
- Ora, vejam só quem chegou! - Nos cumprimentamos com um leve abraço.
- O que eu pedi, por favor. - Ele me jogou o pacote de balas. - Danke.
- E os Kaulitz?
- Estavam dormindo na van.
- Devem ter ido tomar café. Vamos?
- Já tomei no hotel.
- Bem, a equipe que vai trabalhar com você só chega as oito.
- Ahã, e essas armações?
- Quinze metros para cima, precisamos de mais soldas.
- É só me dar a máquina de solta e me colocar no andaime.
- Sério?
- Chris, isto é trabalho. É sempre sério.
- Bem, seu chefe estava certo sobre você. Vamos te colocar lá em cima.

---

Nada poderia ser mais divertido que aquilo, estávamos num set de filmagem! Tentei controlar o nervosismo enquanto fomos levados para o segundo galpão, onde serviam o café da manhã. Várias mesas já estavam ocupadas, e quase dava pulinhos de alegria tamanha ansiedade.
- Nhaa, dá pra acreditar?! Yupiie!
- Nnnfff, e mais uma vez, Bill parece ter 12 anos.
- Tomi, não seja tão mau com seu maninho mais novo!
- Danke schöm, Ría, o Tom do seu lado finge o machão, mas está tão alucinado quanto eu!
- Tá, cala essa boca e termina logo o café.
- Meninos! - Christoph Gamph apareceu, sorrindo e de braços abertos - e então, como foram de viagem?
- Nem me lembro, dormi o caminho todo - Tom comentou.
- Hei, e a garota?
- Que garota, Natie? - Perguntei.
- Ela já tomou café, está fazendo reconhecimento da área de trabalho. Susi é assim mesmo: meio antissocial e agressiva com estranhos, mas é profissional no que faz e tem uma lealdade real com os poucos amigos que fez.
- Onde a conheceu? - Parei de tomar café para prestar atenção na conversa.
- Ela viaja com o chefe algumas vezes por ano, os conheci num aeroporto em Helsinque. Tem excelentes recomendações de trabalho. Mas é aquilo mesmo que conheceu, ela tem as próprias regras de viver, trabalhar e se socializar, forçá-la a mudar significa briga.
- Eu só troquei um par de palavras com ela, fica muito na defensiva, mas me pareceu bem inteligente.
- Nem ligue, Susi gosta de humilhar o mundo com seu cérebro loucamente privilegiado.
Ele esperou que terminássemos o café, e fomos visitar o local do nosso mais novo trabalho do ano seguinte. Conheci meu figurino futurista, o tipo de make que iria usar para o papel, e mais tarde, dariam um jeito no penteado. Cada pedaço, cada porta que entrávamos, um mundo novo se erguia, me enchendo os olhos com coisas que esperávamos acontecer no futuro - mas que não tinhamos ideia se seria daquele jeito. O que mais gostei foram as nossas armas, e o fato de meu personagem pilotar a própria nave. Teria de treinar no simulador pelas próximas três semanas, além de aulas de esgrima, defesa pessoal, interpretação e fonaldiologia.

---

Estava a 65 metros de altura, assoviando, tentando não olhar para baixo e sentindo as fagulhas da serra cortadora de metal me esquentar. Já estava usando luvas e um avental próprio para o trabalho, mais o capacete que protegia o rosto das faíscas. O pessoal que ia trabalhar comigo estavam à minha volta, cada um em seu andaime - uns mais altos e outros metros abaixo de mim. Fora a vertigem lá em cima reinavam a concentração e o silêncio - duas coisas essencias para aquele trabalho.
Tudo ficou irritantemente desestabilizado quando me chamaram pelo rádio.
- Kamara - respondi o chamado, secamente.
- O chefe pediu pra você descer aqui.
- Aqui, onde?
- Aqui em baixo, no set 1.
- Tá!
Dei um tchau para a equipe, e suspirando, fui com o andaime até o elevador e desci cinco andares até o chão. Estava com roupa de eletricista, toda suja de fuligem e pó, e gotas de suor brilhavam na testa. Tirei os óculos protetores, e caminhei até Christoph, suspirando. Eles estavam de costas pra mim, e por mais que eu tivesse adiado o momento, agora já era tarde.
- Fala! - Gritei a menos de um metro do produtor.

---

O grito da voz feminina me deu um leve arrepio na espinha, e todos nos viramos. Era a garota de antes, só que toda suja, como se fosse um pedreiro!
- Rapazes, Natalie, esta é Susi Kamara, chefe da equipe de montagem de cenário.
- Chefe?! - Tom não suportou ficar de boca fechada - e quantos anos você tem mesmo?
Com um movimento na cabeça, ela afastou a franja dos olhos, dando uma leve entortada na boca.
- Vocês tem todos a mesma idade - Christoph respondeu por ela, que encarava um ponto qualquer atrás de nós com um olhar gélido. - E então Kamara, como estão as coisas lá em cima?
- Fizeram um bom trabalho antes de eu chegar, só falta uns detalhes na soldas, e podemos começar a checar a iluminação.
Não consegui esconder o riso. Parecia que eu estava diante de uma criança com uma peruca de cabelos brancos enfiada na cabeça que ainda tinha a audácia de falar como adulta!
- Certo. Nos vemos no almoço.
Ela deu de ombros, girou os calcanhares e passou a caminhar na direção do elevador. Continuamos andando pelos cenários, mas não aguentei e olhei por cima do ombro.
De dentro do elevador, ela me encarava, mais como se eu fosse algum tipo de piada do que um ser humano.
A ligação dela não tinha sido um sonho, afinal.
No almoço, foi aquela confusão de pessoas na fila pra encher os pratos de comida, arranjar um lugar pra sentar, e conseguir falar e comer ao mesmo tempo. Estava amando aquela confusão, poder estar no meio de um monte de gente sem ter que me preocupar com seguranças em minha volta me afastando dos outros. Então, ela apareceu na fila, vestindo uma camisa de flanela laranja, jeans surrado, e botas de segurança. O cabelo molhado estava preso num coque. Percebi que ela tinha mais três tatuagens evidentes, todas na mão esquerda - um código de barras no pulso, um pequeno coração vermelho em cima deste, e uma frase na lateral do dedo médio que não consegui ler.
- Hei, Susi! - Christoph gritou. Ela lhe dirigiu um olhar neutro - venha cá com a gente!
Ela ergueu as sobrancelhas como se pedisse desculpas, e indicou a direção contrária com a cabeça. Ia almoçar com sua equipe. Deu a volta na nossa mesa, e foi se sentar junto a um bando de homens de ombros largos, músculos e tatuagens que iam do pescoço à ponta dos braços. O estranho é que nenhum deles fez algum tipo de brincadeira com ela. Pelo contrário: um deles chegou a se levantar no banco, estava guardando lugar.
- É estranho, não? - Voltei minha atenção para Christoph.
- Como?
- A garota. Ela escolheu uma profissão em que 99 por cento são homens, e faz questão de estar junto deles, e meter a mão na massa, sem medo de trabalho pesado.
- É meio incomum mesmo.
- Brasileiros sempre são.
- Ela é brasileira?!
- Mesmo com o sotaque britânico. É como o chefe dela costuma dizer: a pequena notável! - Rindo, ele voltou a comer a sobremesa.
Olhei de canto, e vi as costas dela - ficou minúscula no meio de outros homens.
- Heii! - Recebi uma cotovelada nas costelas de Tom.
- Que foi, idiota?
- Não vai dizer que está a fim da esquizitinha, né?! Pelo amor!
- Ora, veja se cala essa boca, ou pelo menos engole a droga da comida antes de falar comigo!... Ela... gosta dos caras fortões, tá na cara.
- Porra, já está na fase da dor-de-cotovelo?
Suspirei e voltei a comer. Tentar esse tipo de discussão com a mula do meu irmão era pura perda de tempo.

____________________________________________________________________________________

obs. nunca fiquei a 65 metros de altura para soldas, no mááximo 30
não estranhem meu sobrenome, eu amo ele, é u misto de japonês e italiano
atéh!

Citação :

- Ora, veja se cala essa boca, ou pelo menos engole a droga da comida antes de falar comigo!... Ela... gosta dos caras fortões, tá na cara.
- Porra, já está na fase da dor-de-cotovelo?

Pobre Bill, tão adiantadinho em suas conclusões... Me fiz rir KKKKKKKKK

Janaah. escreveu:

Citação :

- Ora, veja se cala essa boca, ou pelo menos engole a droga da comida antes de falar comigo!... Ela... gosta dos caras fortões, tá na cara.
- Porra, já está na fase da dor-de-cotovelo?

Pobre Bill, tão adiantadinho em suas conclusões... Me fiz rir KKKKKKKKK

Pois é. kkkk

Janaah. escreveu:

Citação :

- Ora, veja se cala essa boca, ou pelo menos engole a droga da comida antes de falar comigo!... Ela... gosta dos caras fortões, tá na cara.
- Porra, já está na fase da dor-de-cotovelo?

Pobre Bill, tão adiantadinho em suas conclusões... Me fiz rir KKKKKKKKK

pior é o Tom botando lenha! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Susi Ficwhiter escreveu:

Foram três longas horas de viagem até Aaachen, na fronteira com a Bélgica

esse Aaachen parece alguém espirrando, UIDHUIASGDUYASFDUYFA

poxa gêmea, tu sabe que eu adoro essa fanfic

Patty Back escreveu:

Susi Ficwhiter escreveu:

Foram três longas horas de viagem até Aaachen, na fronteira com a Bélgica

esse Aaachen parece alguém espirrando, UIDHUIASGDUYASFDUYFA

RI ALTO, RI ALTO, RI ALTO CACETE PATTY KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Janaah. escreveu:

Citação :

- Ora, veja se cala essa boca, ou pelo menos engole a droga da comida antes de falar comigo!... Ela... gosta dos caras fortões, tá na cara.
- Porra, já está na fase da dor-de-cotovelo?

Pobre Bill, tão adiantadinho em suas conclusões... Me fiz rir KKKKKKKKK

Euri

Janaah. escreveu:

Patty Back escreveu:

Susi Ficwhiter escreveu:

Foram três longas horas de viagem até Aaachen, na fronteira com a Bélgica

esse Aaachen parece alguém espirrando, UIDHUIASGDUYASFDUYFA

RI ALTO, RI ALTO, RI ALTO CACETE PATTY KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

nunca mais esqueço disso, vou espirrar aaachen no proximo resfriado!

Nova aqui \0/ amei demais os caps ficou super show,tadinho do Bill...sem ninguem...nossa o menina trabalhadora hein,to amando'