Donos da Cidade

huum o bill do mal?
ele já é lindo....agora mal está + lindo ainda!!!

q fofis.....

continua ai vai.......se ñ eu me mato...

Que bom que voces gostaram do cap. anterior
fiquei muito feliz
Desculpa pela demora é que ultimamente
eu estou tendos muitos trabalhos da escola pra
fazer dai não deu tempo pra postar.
E antes que a Elektra morra e a Thay venha me bater
ai vai mais um capitulo.
------------X----------

Capitulo 10

Eu e Ariadne já estávamos há horas naquele Café, todos que entravam no estabelecimento nos olhavam curiosos, havíamos praticamente virado atrações turísticas do local. Ela se incomodou a principio, mais assim que a conversa começou a fluir ela logo esqueceu.

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¬ Senhor, está tudo preparado.
¬ Ótimo!
¬ Christopher, voce não acha melhor colocarmos ali?
¬ É pode ser – falei concordando com Tillie – Peguem uma corda bem reforçada e coloquem-no ali.
¬ Corda? Pra que?
¬ Pra deixar as coisas mais emocionantes.
¬ Christopher, voce não vai...
¬ Vou sim maninha. Vou fazer exatamente o que voce esta pensando. Eles vão aprender a nunca mais se meter com Christopher Schutz... E então, trouxeram a câmera?
¬ Trouxemos sim, senhor, é só começar a gravar.
¬ Okay

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¬ E ai? Conseguiram o que eu pedi?
¬ Claro Strict! Elas são Melody Petit e Hanne Batten e trabalharam para Christopher.
¬ Eu sabia. Eu tinha certeza que aquele desgraçado tinha alguma haver com elas... Olhem, façam o seguinte, desçam ate o porão ou achem alguma sala vazia dessa boate e depois que conseguirem me procurem, okay?
¬ Okay.
Sai dali e voltei ate as garotas.
¬Voltei meninas.
Falei entrando no meio das duas e logo sendo agarrado pelas mesmas.
¬ Sentimos sua falta Strict – falou Melody
¬ É verdade, sentimos falta desse seu corpinho – disse Hanne passando a mão meu membro sobre a calça, sem se importar com os outros convidados da festa.
¬ Que bom, porque daqui a pouco iremos nos divertir muito.
¬ Muito quanto? – perguntou Melody
¬Não posso falar, se não vai estraga a surpresa.
¬ Uh, eu adoro surpresas.
¬ E eu adoro voce! – sussurrou Hanne no meu ouvido. Eu sorri maliciosamente e a beijei, enquanto Melody beijava meu pescoço e passava suas por dentro da minha camisa.
¬ Senhor, está tudo pronto.
Falou um idiota atrapalhando meu momento [i]feliz[i]. Mas eu tinha que me conformar afinal, minha diversão iria apenas começar.
¬Vamos garotas?
¬ Claro.
Seguimos para um lugar assim como eu havia pedido. As duas não paravam um segundo de me perguntar onde eu estava levando-as, eu apenas sorria maliciosamente, deixando-s com um sorriso enorme em seus rostos... Mal sabem elas, o que esta prestes a acontecer.

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Quando saímos do café já havia escurecido, continuamos a andar até chegarmos à praça onde nos conhecemos, acabando por sentar-nos num dos bancos. Conversamos animadamente, quando decidi finalmente perguntar o que estava engasgado em minha garganta há horas.
¬ Ari, voce tem namorado?
¬ Não, por quê?
¬ Porque eu vou fazer uma coisa e não quero que fique chateada comigo.
Falei me aproximando lentamente. Toquei sua pele com a ponta dos dedos e a mesma fechou os olhos, parecia que ela esperava e queria aquele momento tanto quanto eu. Nossas bocas estavam quase se encostando quando ouço gritarem meu nome seguido de um assovio, exclamei um ‘scheisse’ baixo e ela riu abrindo os olhos novamente.
Olhei para trás e lá estava Georg com uma caixa em mãos e acenando. Virei-me pra frente e sorri, assim que a vi sorrindo envergonhada.
¬ Desculpe, eu vou ter que ir lá ver o que ele quer, voce me espera aqui okay?
Ela apenas concordou com a cabeça, eu dei-lhe um selinho e fui ate Georg.
¬ O que voce quer, seu estraga prazeres.
¬ É ela?
¬ É.
¬ Bonita
¬ Bonita mais é minha, tira o olho.
¬ Nossa, possessivo! Eu só comentei. E também eu só vim pra te entregar isso.
¬ O que é?
¬ Não sei. Só disseram que era pra te entregar o mais rápido possível e cá estou eu
¬ Tá valeu.
Ele foi saindo, mais logo parou voltar a me encarar.
¬ O que foi?
¬ Se voce não quiser, pode deixar que eu pego numa boa.
¬ Ora seu...
Antes que eu terminasse a frase, ele saiu correndo me deixando no vácuo. Eu curioso como sou, comecei a balançar a caixa numa tentativa inútil de descobrir o que era. Lentamente tirei a tampa da caixa e logo o sorriso que estava estampado no meu rosto desapareceu, ficando totalmente estático.
¬ Tom?
Ariadne me chamava, mas não estava dando a mínima para o que estava acontecendo ao meu redor.
¬ Tom eu estou falando com voce.
Lacrimas começaram a brotar dos meus olhos lavando toda minha face. Aquilo não podia estar acontecendo, só poderia ser uma brincadeira. Justo agora que eu finalmente estava sendo feliz novamente... Isso era muito irreal, eu só podia estar sonhando, ou melhor, tendo um pesadelo.
Senti minhas pernas amolecerem repentinamente fazendo-me cair ajoelhado sobre a grama úmida. O ódio, o rancor e o desejo de vingança só aumentaram naquele momento, fazendo-me contrair os pulsos numa tentativa de reprimi-los, mas foi em vão, assim senti as mãos de Ariadne tocarem meus ombros, fazendo-me liberar todo aquele turbilhão de sentimentos numa única frase, que foi gritada por mim aos quatro ventos para quem quisesse ouvir.
¬ EU TE MATO CHRISTOPHER.

Juh! Kaulitz! escreveu:

O.O
O QUE O CHRISTOPHER FEZ?????????
AII MERDA TO CURIOSA E ISSO VAI ME MATAR PROVAVELMENTE!!
<õ>

Maiiz Rafaa!!
;D

JUHH se falou tudo!

RAFFAAA MAISSS!!

já dá té pra ter noção do q ele fez.............

espero q ñ seja o q eu estou pensando ............se ñ eu mato akele infeliz do CHRISTOPHER !!! ...

maiz maiz maiz.......maiz

Citação :

Juh! Kaulitz! escreveu:
O.O
O QUE O CHRISTOPHER FEZ?????????
AII MERDA TO CURIOSA E ISSO VAI ME MATAR PROVAVELMENTE!!
<õ>

Maiiz Rafaa!!
;D

+2

o que a merda do critopher fez em?

Capitulo 11

Havia um pé dentro da caixa, e o que é pior, não era um simples pé, nele havia uma tatuagem, um T...um T de Tom, exatamente como o de minha mãe.
Naquele momento tudo de ruim passou pela minha mente, até a pior das hipóteses, a morte dela.
Chorava descontroladamente. Eu não conseguia conter, era mais forte do que eu.
Ariadne de abaixou na minha frente sem perguntar nada e me abraçou. Era exatamente daquilo que eu estava precisando, um abraço que pudesse me confortar. Empurrei a caixa para o lado para que ela não visse e a correspondi, abraçando-a com a pouca energia que me restava.
¬ Tom, esta tudo bem?
Ela perguntou, e mais uma vez não a respondi, apenas a abracei mais forte. Passei alguns minutos assim, ate que decidi ver tudo com meus próprios olhos. Soltei-a e me levantei limpando algumas lágrimas que caiam.
¬ Aonde vai?
¬ Desculpe, eu tenho que ir...
¬ Tom quer fazer o favor de responder o que eu lhe perguntei.
¬ Eu-eu não posso.
Respondi dando-lhe as costas e deixando-a com o olhar confuso.

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¬ Senhor Strict é aqui. – disse ele parando frente a uma porta negra.
¬ Ótimo! Pode ir, ou melhor, traga-me duas cordas e duas cadeiras.
¬ Já demos uma olhada no local Senhor, e tem algumas ai dentro.
¬ Okay, então tragam somente as cordas.
¬ Certo – falou ele saindo, seguido pelos outros
¬ Cordas? O que voce vai fazer, hein Strict? – perguntou Melody maliciosa.
¬ Voce já vai ver – respondi fazendo a mesma cara que ela anteriormente
Entramos e assim que fechei a porta, elas imediatamente me prensaram contra a mesma e começaram a me beijar e passar suas mãos abusadas em meu corpo, mas logo fomos interrompidos por batidas na porta. Elas reclamaram baixo, e eu sorri. Abri a porta e mandei que todos entrassem.
¬ Não fui contrata pra fazer orgia! – falou Marjorie baixo levando uma cotovelada de Hanne.
¬ Ah não? Então pra que voce foi? Ou seria me dizer por quem voce foi contratada?
¬ Err...
¬ Tirem as roupas delas e amarrem-nas as cadeiras.
¬ Como é? – perguntou Hanne assustada
¬ Vamos brincar queridinha!... Vamos agora façam o que mandei! – completei gritando aos capangas que logo fizeram o que ordenara – E então, o que fazem aqui? – perguntei passando um pedaço da corda sobre seus corpos
¬ Voce nos trouxe aqui, deveria saber.
¬ Vocês entenderam o que eu quis dizer, ME RESPONDAM! – disse batendo com a corda em suas pernas, fazendo-as gritarem e de imediato criarem vergões sobre suas peles extremamente brancas.
¬ Christopher! – disse Melody com olhos lacrimejados – Foi ele... ele nos contratou para vir atrás de voce.
¬ Pra?
¬ Para que voce ficasse bem entretido e longe da divisão dos picos e de sua mãe.
¬ Minha mãe? O que ela tem haver nessa historia?
¬ Ele...
Eu estava começando a me assustar com aquela historia. O que aquele desgraçado iria querer com a minha mãe? Estava atento ao que ela iria dizer, mas antes que ela terminasse senti uma pontada forte em meu peito e logo a imagem de Sly a minha mente.
¬ Tom! - Exclamei chamando a atenção de todos
¬ O que? – perguntou Hanne confusa, mais eu ignorei
¬ Me arranjem um carro, agora! RAPIDO!
Ordenei, seguindo para fora.
¬ Senhor o que faremos com elas?
¬ Façam o que quiserem... depois mate-as- completei deixando-os.
Entrei no carro e segui para onde minha mente mandava, a casa de minha mãe. Cheguei, mal estacionei o carro e desci correndo, entranhei ao ver a porta aberta, mas mesmo assim continuei.
Fiquei finalmente frente à porta e vi a cena mais horrível da minha vida. Minha mãe estava pendurada pelo pescoço ao topo da escada, sem os dois pés, toda ensangüentada e com Tom agarrado ao seu corpo chorando. Lacrimas brotaram dos meus olhos, olhei por toda extensão da sala e parei na direção na televisão que permanecia ligada e passava um vídeo repetitivo de Christopher, onde ele cortava os membros de minha mãe e deixava o seguinte recado: Esse foi meu presente a voce irmãos Kaulitz por ter se metido com a minha família e não se esqueçam... nunca, jamais se meta no meu caminho ou o estrago da próxima vez poderá ser maior.
Tom logo sentiu minha presença, levantou a cabeça e veio ate mim.
¬ Foi sua culpa seu desgraçado, culpa sua... ela morreu por sua causa, só sua! – disse ele distribuindo murros e tapas em mim, mais ele estava fraco e isso estava visível, logo as forças que o restara acabou, fazendo tombar sua cabeça em meu peito. Eu abracei-o.
¬ Eu te odeio – sussurrou ele caindo no choro novamente, e correspondendo ao meu abraço.
______________________________________________________________________________________________

Valeu pelos coment's!
Esse cap. não ficou lá essas coisas mais enfim...Comentem.

Juh! Kaulitz! escreveu:

AAAAAAAAAAAAAAAAAA
MAAN QUE RAIVA SE DESSE PRA EU ME EXPRESSAR AGORA EU IRIA EXPLODIR!
aaaaaaaaaa
filho de uma Kengaa!!!!!!!!!!!
Eu te mato desgraçado!
ò.ó
Man, que covardia matar a Tia Simone. u.u'
Bill seu Burro!
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Maiiz Rafa!!
;D

A Juh sempre diz tudo!!

lê_kaulitz escreveu:

Juh! Kaulitz! escreveu:

AAAAAAAAAAAAAAAAAA
MAAN QUE RAIVA SE DESSE PRA EU ME EXPRESSAR AGORA EU IRIA EXPLODIR!
aaaaaaaaaa
filho de uma Kengaa!!!!!!!!!!!
Eu te mato desgraçado!
ò.ó
Man, que covardia matar a Tia Simone. u.u'
Bill seu Burro!
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Maiiz Rafa!!
;D

A Juh sempre diz tudo!!

+1

tomara que o Tom mate akele desgraçado

aaaaaaaaaaaaa se eu tivesse lá.....eu matava akele infeliz ESFOLADOOOOOOOOOO!!!e arrancava todos os seus orgãos,depois e matava akela vadia da irmã dele....com pauladas na cabeça até a morte!!!
...................

Citação :

lê_kaulitz escreveu:

Citação :

Juh! Kaulitz! escreveu:
AAAAAAAAAAAAAAAAAA
MAAN QUE RAIVA SE DESSE PRA EU ME EXPRESSAR AGORA EU IRIA EXPLODIR!
aaaaaaaaaa
filho de uma Kengaa!!!!!!!!!!!
Eu te mato desgraçado!
ò.ó
Man, que covardia matar a Tia Simone. u.u'
Bill seu Burro!
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Maiiz Rafa!!
;D

A Juh sempre diz tudo!!

+2

aiiiiiiiiiiiiiiiii desculpa a demora, a escola anda um c* e eu não to tempo tempo pra entrar aqui!
meu deussss chorando aqui, ja basta ontem que chorei 1000 Meere, devido o EMA!
agora to chorando por causa de sua fic!
aiaiaiai
Tom e Bill, que lindooooooooo

Tom se isso é odio? o que é o amor?
ainnnnnnnnn

que lindo posta mais por favor.

O caramba posta rafa! asuhsasahuashsa

Raffaaa Posta vai?

Capitulo 12

A partir daquele momento todos os sentimentos petrificados até em tão dentro de mim desde a morte de meu pai novamente voltaram à ativa. Um remorso incontrolável tomou conta de mim, e dessa vez com razão. Tom estava certo, agora não era apenas uma acusação feita por ele, eu realmente tinha culpa. A morte de minha mãe foi toda por minha causa... Minha e exclusivamente minha!
¬ Me desculpe – foi à única coisa que consegui pronunciar.
Tom ainda estava abraçado a mim e como resposta ele apenas me apertou mais forte contra si. Acho que pela primeira vez um pedido de desculpas meu estava sendo aceito por ele.
Comecei a chorar compulsivamente, deixando todas as lágrimas acumuladas durante esses últimos dez anos caíssem, no pior momento da minha vida (a morte da única mulher que eu realmente amei, minha mãe) e também o mais inusitado (os gêmeos Kaulitz novamente juntos).
¬ Ela sempre nos quis ver assim – Tom disse pela primeira vez depois de um longo silêncio quase inaudível
¬ E nós idiotas nunca atendemos – sorri sem humor algum
¬ Eu queria tanto que ela estivesse aqui... – choramingou ele novamente. Tenho certeza que esse não era só um desejo dele, mas do que nunca eu queria que ela estivesse aqui, mesmo nos dando sermão como sempre fazia. Eu simplesmente a amava e isso nunca iria mudar.
¬ E ela esta meu... irmão, ela sempre estará viva... aqui. – indiquei pondo a mão sobre seu peito, sorrindo discretamente. Ele se calou apenas me encarando por longos, e logo vi alguma coisa em seus olhos mudar, parecia que sua tristeza havia se misturado com a raiva. Céus! O que estaria acontecendo com ele?
¬ EU VOU MATÁ-LO, BILL - ele explodiu gritando desesperadamente - EU VOU MATÁ-LO! ELE NUNCA MAIS VAI ENCOSTAR UM MÍSERO DEDO NA NOSSA FAMILIA, NUNCA! – ele realmente parecia descontrolado, ele poderia fazer alguma besteira a qualquer momento e temi assim que o vi indo em direção a porta.
¬ Hey, aonde vai?
¬ Vou atrás dele. Vou lá, acabar com a vida daquele desgraçado – O QUE? ELE ERA LOUCO E EU NÃO SABIA?
¬ Não, voce não vai! – fui mais rápido correndo até ele, segurando-o, antes que ele atravessasse a porta.
¬ Bill me solta!
¬ Não! - Respondi firme o encarando da mesma maneira desafiadora que ele me olhava.
¬ Bill, voce não vai conseguir me prender aqui - ele insistiu mais uma vez
¬ VOU SIM! – gritei assustando-o, e acabei soltando-o em seguida inconformado – DROGA! Será que voce não percebi?... É isso que ele quer, que um de nós dois vá lá... Christopher sabe que conturbados e sozinhos do jeito que estamos, somos uma presa fácil pra ele.
¬ Não posso deixar isso assim. – disse parecendo mais calmo, aparentemente, claro!
¬ E em algum momento eu disse isso? Que o deixaríamos impune disso?... Não Tom, eu não disse, e em momento algum em pensei nisso, ele vai pagar só que aos poucos, no momento certo.
¬ Eu não vou agüentar.
¬ Vai sim... nós vamos – ele parecia contrariado, mas acabou aceitando – Agora venha, vamos tirá-la dali – ele ficou apavorado assim que eu terminei de lhe pedir. – Venha, Tom!
Ele hesitantemente caminhou até onde eu estava, parecendo não acreditar que era mesmo a mamãe que estava ali morta na nossa frente.
¬ Aonde iremos enterrá-la? – perguntou ele baixo enquanto descíamos o corpo até o chão.
¬ Não sei, talvez junto às orquídeas nos fundos da casa.
¬ Ela sempre dizia isso, enquanto as aparava – recordou dando um sorriso discreto.
¬ Por isso mesmo, faremos tudo do jeito qu ela sempre quis... Vamos, me ajude a levá-la até o quarto, assim que amanhecer compraremos um caixão e a sepultaremos.

Dessa vez ele não disse absolutamente nada apenas fez o que eu pedira. Eu poderia estar parecendo forte, mas a cada movimento e a cada segundo, meu coração parecia estar sendo esmagado.
Colocamos o corpo sobre a cama e logo Tom deitou-se ao lado dela, enquanto contornava com os dedos as expressões agora mais pálidas do que o comum de minha mãe, dizendo coisas inaudíveis.
Não disse nenhuma palavra depois daquela cena, me sentei numa poltrona que havia ao lado da cama e fiquei os observando até finalmente pegar no sono.

- Tom –

Já estava claro quando acordei junto ao corpo gélido de minha mãe, aquilo estava parecendo um pesadelo. Sim! Eu queria acreditar que aquilo tudo não passasse de um horrível pesadelo e quando acordasse ela estaria bem, com seu belo sorriso estampado e de braços abertos para me receber como sempre fazia quando nos encontrávamos... Mas não, aquilo não era um pesadelo, era a realidade, a mais pura, nua e dolorida realidade e eu teria que me conformar, ou pelo menos eu iria ter que tentar. Virei-me lentamente e avistei Bill dormindo desconfortavelmente na poltrona, cocei levemente os olhos e sentei, apoiando os cotovelos no joelho e o rosto na palma das mãos, vendo automaticamente a imagem de Ariadne... ela deveria estar me achando um louco, por ter deixado-a daquela maneira na praça, sacudi a cabeça afastando essas imagens levantei-me indo até o armário pegar um cobertor para Bill e jogando-o em cima do mesmo que se mexeu lentamente fazendo menção de acordar, o que aconteceu assim que começamos a ouvir os gritos de Georg.
¬ No quarto, Georg! – gritei e assim logo ele apareceu aparentemente desesperado.
¬ Cara o que houve? Eu estou atrás de voce desde as duas da madrugada eu, e-eu... – ele finalmente parou, assustado ao percebeu que Bill e em seguida o corpo morto de minha mãe estirado sobre a cama – OMG! Quem... Christopher! Claro, por isso que ele não foi à entrega das mercadorias.
¬ O que, ele não foi?
¬ Não, acho que ele arranjou uma coisa melhor pra fazer! – disse sarcástico olhando para o corpo Dela, fazendo meu sangue ferver. Maldito!
¬ Ora seu filho...
¬ Hey, Hey! Aonde pensa que vai?
¬ Me largue Bill! Vou quebrar a cara desse otário.
¬ Voce não vai matar ninguém... e voce Georg pare com essas piadinhas sem graças ou eu mesmo quebro a sua cara.
¬ Desculpa, eu só me expressei mal.
¬ Se expressou mal? Você vai ver o que é se expressar mal – falei partindo novamente pra cima dele e mais uma vez Bill me segurou
¬ Quer fazer o favor de ficar quieto caramba! ... Valeu! E voce Georg, o que quer?
¬ Gustav ... ele, foi baleado.
¬ O quê? E aonde ele esta?
¬ No hospital, internado.
¬ Merda, mais parece que tudo esta dando errado ultimamente... – sussurrou Bill pra si mesmo e logo voltando seu olhar para o imbecil do Georg – Er, você me leva, lá?
Ele apenas assentiu caminhando rumo à porta sendo seguido por Bill que logo foi chamado por mim.
¬ Quê?
¬ Se importa se eu for junto? – ele concordou e eu os segui, sabia que se eu ficasse ali junto do corpo de minha mãe cometeria uma loucura.

(...)
Passei o caminho todo em silencio assim como os outros dois, apenas me questionando como um momento pode acabar tão rápido com a vida de uma pessoa.
Logo chegamos ao hospital, Bill foi direto a recepção enquanto eu e Georg o esperávamos perto dos corredores que levavam até os quartos.
¬ Ariadne foi atrás de você – comentou ele quebrando o silêncio.
¬ E o que disse? – perguntei ainda sem olhá-lo
¬ A verdade... que eu não sabia de você.
¬ E ela?
¬ Parecia preocupada, disse que tudo bem e que procuraria por você... – permanecia quieto - ... E hoje pela manhã lá estava ela novamente atrás de você.
Engoli aquilo em seco. Bill logo se aproximou de nós nos levando até o quarto de Gustav. Permaneci com a última frase de Georg na cabeça. O porquê daquilo? Seria realmente preocupação? As coisas realmente estavam ficando confusas pra mim e eu não estava sabendo como lidar com elas.
Bill abriu lentamente a porta do quarto e logo avistamos a figura de Gustav deitado na maca e ao lado dele a minha primeira oportunidade de me vingar do maldito Christopher.

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Oii '
OK OK
Podem me xingar pela demora, eu deixo!