Capitulo 9¬ Que é Christopher? Falando sozinho?
¬ Não maninha, eu só estava falando com um amigo.
¬ Sei... E então como andam as coisas?
¬ É isso que eu vou ver agora. TONY!
¬ Senhor.
¬ Entregaram o que eu lhes mandei?
¬ Sim. Já entregamos.
¬ Ótimo! Pode se retirar.
¬ Sim senhor.
¬ E então Chris, qual é o próximo passo?
¬ Fazermos uma visitinha a Senhora Kaulitz, tenho um presentinho pra ela.
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¬ O que foi que ele disse?
¬ Ele veio com uns papos estranhos, falando basicamente que iria se vingar sobre o que eu e o Sly fizemos a Tillie
¬ E o que foi que vocês fizeram?
¬ Sei lá. Eu não vejo aquele infeliz há séculos.
¬ Será que ela contou sobre o beco?
¬ Deve que sim, porque ele tava puto da vida *rs*
¬ *rs* E será que ele vai fazer o que prometeu?
¬ Ele não é besta de fazer uma coisa dessas. A não ser que ele queira morrer antes do que eu havia previsto a ele.
¬ E você fez isso?
¬ Lógico. Eu tenho tudo planejado e posso te garantir que a morte dele não será por esses dias.
¬ Você é estranho *rs*
¬ É eu sei... Mas mudando de assunto, o que você iria falar antes do FDP me ligar?
¬ Sei lá. Esqueci! – falou ele se levantando e saindo do quarto.
¬ Ah tá, e depois eu que sou o estranho *rs*
¬ Falando sozinho Strict?
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Já eram quase três da tarde e eu estava vegetando deitado na cama tentando dormir, o que pelo menos nessas ultimas horas estava sendo impossível. Era só eu fechar os olhos e logo a imagem de Ariadne vinha à minha mente, quer dizer, ate com os olhos bem abertos ela não sai da minha cabeça, era como se dentro de mim tivesse uma coisa que necessitava da presença dela para funcionar.
Levantei balançando a cabeça numa tentativa de esquecê-la e fui pra sala. Sentei-me no sofá encostando a cabeça no mesmo. Olhei para a mesa que havia ali ao lado e em cima dela estava um envelope, peguei lendo-o e jogando-o novamente onde estava.
¬ Você vai?
Me assustei ao ouvir a voz, virei na direção da mesma e Georg me olhava atentamente da bancada da cozinha.
¬ Não.
¬ O que foi Tom? Você está esquisito.
¬ Nada.
¬ Como nada? Desde que você chegou você esta assim... Aéreo. Até parece que está apaixonado.
¬ Largue de ser idiota Georg, eu nunca vou me apaixonar, entendeu? NUNCA.
¬ Nossa eu só comentei. Não precisa ficar irritado... Eu só achei...
¬ Achou errado! Eu não estou apaixonado por ela e nem vou ficar. Porra!
¬ Ela?
Quem?
¬ Não te interessa.
Falei batendo a porta.
Comecei a andar pelas ruas sob os olhares de todos, que certamente estavam estranhando por me verem sem os capangas, mas mesmo assim continuei meu caminho sem me preocupar.
Do nada comecei a pensar sobre o que Georg havia falado, talvez fosse verdade... Ou talvez fosse só atração assim como todas as outras. Por mais que ela fosse diferente aos meus olhos, eu não conseguia me imaginar preso a ela.
¬ Tom?
Logo reconheci aquela voz que estava a me chamar, ergui cabeça e vi que estava na rua onde era a sua casa, mas necessariamente a um quarteirão dela. Virei-me na direção de sua voz e ela me olhava docemente com um sorriso nos lábios.
¬ Oi.
¬ Oi. Tudo bem?
¬ Tudo.
¬ Tá acontecendo alguma coisa? Você parece-me confuso.
¬ Não, tá tudo bem. São só...problemas.
¬ Hum, e você não quer me contar? Quem saiba, eu não possa te ajudar.
¬ Sabe o que é, e-eu...
¬ Não tudo bem, se você quiser falar não tem problema, eu vou entender... Afinal, não faz nem um dia que você me conhece né?
¬ Não, não é isso...
¬ Tudo bem Tom, não precisa se explicar... E então o que você esta fazendo por aqui?
Era incrível a facilidade e capacidade que ela tinha pra mudar de assunto.
¬ Só andando.
¬ Hum..
¬ E você, onde está indo?
¬ Eu fui levar minha prima na escola e agora estou indo pra casa.
¬ Hãn?! Vai fazer alguma coisa de importante lá?
¬ Vou. Tenho um compromisso importantíssimo com minha cama e meu cobertor *rs*
¬ Nossa, e será que ficariam muito bravos se eu te roubasse um pouquinho, desse mega compromisso, pra dar uma volta comigo?
¬ Hum, acho que não.
¬ Que bom *rs* vamos?
¬ Aonde?
¬ Tem um café aqui perto, que tal nele?
¬ Pode ser.
Fomos caminhando mesmo, o café não era muito longe dali então não iríamos nos cansar.
As pessoas que passavam por nós, nos olhavam mais curiosos do que nunca ela acabou notando isso, e começou a me encarar.
¬ O que foi?
¬ Tem alguma coisa de errado comigo?
¬ Não
¬ Então porque as pessoas estão olhando desse jeito para nós.
¬ Não sei. Vai ver, eles notaram o quão lindo e gostoso eu sou.
¬ *rs* Palhaço.
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¬ Mary? O que eu você está fazendo aqui? – falei vendo a parada só de roupão na porta.
¬ Fiquei com saudade do meu chefinho e resolvi fazer uma surpresinha pra ele.
¬ Hum... E eu posso saber aonde é que esta a surpresa.
¬ Aqui. – falou ela chegando próximo a cama e tirando o roupão, ficando apenas com uma camisa de alfaiataria comprida que ficava como um mini-vestido em seu corpo.
¬ Gostei – sorri maliciosamente
¬ Você ainda não viu nada – falou ela devolvendo o mesmo sorriso
Mary era uma das minhas garotas preferidas, ela sabia exatamente onde eram os meus pontos fracos e como me satisfazer (sexualmente é claro
)
Ela caminhou ate o aparelho de som, colocando numa musica calma e voltando próxima a cama. Mary foi abrindo a camisa lentamente mexendo os quadris no ritmo da canção. Seu olhar permanecia fixo ao meu e aquilo estava me deixando louco. Ela abriu a camisa por completo deixando sua lingerie vermelha e preta à mostra, e eu me levantei na cama, indo na direção dela, que balançou a cabeça negatividade, me fazendo parar. Ela tirou calmamente a camisa deixando-a cair no chão, fechando os olhos como se alguém tivesse a tocando e lhe proporcionando um prazer incrível. Eu observava tudo àquilo atentamente, ela estava conseguindo me deixar extasiado. Ela abriu os olhos e sorriu. Antes que ela fizesse alguma coisa, eu a agarrei, jogando-a na cama e subindo em cima dela. Num movimento rápido busquei seus lábios, iniciando um beijo nada calmo.
Apertei fortemente nossos quadris um contra o outro, fazendo com que ela sentisse minha ’excitação’ e soltasse um leve gemido.
Logo estávamos nus, eu a penetrava com força, sem dó. Nossas respirações estavam extremamente tremulas e ofegantes. O suor de nossos corpos escorria sem parar. O desejo nos consumia.
Passado algumas horas chegamos ao clímax, primeiro ela e logo após eu, que desabei ao lado e sorri de satisfação ao vê-la tentando normalizar a respiração.
¬ Você esta cada vez mais incrível.
¬ To aprendendo com o melhor.
¬ Que bom ouvir isso, por que eu estou afim de dar mais uma aula.
Ela riu e eu subi novamente em cima dela, começando tudo de novo.
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E ai? o que acharam?
E desculpem a demora.
Beijos :*