Oi
Chegueei!
Meninas, obrigado pelos comentários. Eu adoro vocês!
Realmente o colchão pegou fogo, mas não foi só ele não..................................Quando ele me alertou que chegamos, não acreditei. O hotel era simplesmente lindo.
Um prédio alto e largo. A fachada era moderna, num tom de amarelo e preto.
Dois seguranças altos e fortes ficavam ao lado das grandes portas de vidro que eram escuras.
Parei-o e perguntei incrédula.
-Tem certeza que é aqui?
-Total.
-Bom, fiquei passada agora. -disse eu, subindo os degraus de uma pequena escada que levava até a porta enorme da entrada do hotel.
-Eu já estou acostumado.
-Eu diria que eu também. Já fui a vários, principalmente à noite. Mas esse realmente é muito bonito.
-Então vamos entrar?
-À vontade.
Ele sorriu junto de mim e caminhamos para dentro do hotel.
Dentro bastante claro. Paredes pintadas de branco com uma faixa preta quase imperceptível no meio das paredes.
No final do corredor, ficava os acessos ao hotel.
As escadas eram pretas e pareciam que nos levaria até o céu. Os dois elevadores eram amarelos, combinando com a mesa da recepção que tinha três mulheres e dois homens atrás dela. Alguns seguranças, talvez de outras pessoas famosas, estavam dispersos pelo local. Eu vi dois com o nome da banda dele.
Ele passou cumprimentando esses seguranças e fomos em direção ao elevador.
Dentro do elevador, mantemos silencio profundo. O único som vinha de minhas pulseiras enquanto eu arrumava meus cabelos.
Lembrava-me do elevador parando no 29º andar. Parecia ser suíte presidencial.
Saímos do elevador e observei bem o extenso corredor.
As paredes mantia o mesmo tom das paredes do térreo, só mudava mesmo a decoração.
Alguns quadros, cadeiras e plantas a mais do que tinha lá em baixo.
Ele me guiou até a porta do fundo do corredor, que era dupla, com uma cor marrom claro e preta.
Ele pegou as chaves do bolso e a direcionou para a fechadura da porta. O som do chaveiro com a identificação do hotel e o numero do quarto, batendo na maçaneta me deixava totalmente ansiosa.
Sabia que naquela noite eu não iria me sentir como eu sou, apenas uma qualquer que oferece o corpo em troca de dinheiro. Eu sentia que eu seria eu mesma. Que dessa vez eu poderia tratar a outra pessoa, no caso o Tom, da maneira em que sempre sonhei sem lançar aquela pergunta: “o que deseja por essa noite?”
Ele sorriu e abriu a porta abrindo espaço para eu entrar. Entrei e após eu fazê-lo ele também entrou.
O quarto era simplesmente perfeito.
Uma cama de casal centralizada no espaço enorme do ambiente. Lençóis em preto e bege de seda cobriam a cama. Duas poltronas cada uma de um lado do quarto. Piso e paredes brancas. Tinha uma mesa com quatro cadeiras e um papel abandonado em cima dele e as malas do Tom. Já na salinha, tinha um sofá branco e preto, um televisor de plasma, um frigobar e um espelho perto da porta do banheiro.
Sorri para ele, enquanto ele fechava a porta atrás de mim. Eu parei a alguns centímetros da porta.
Ouvi o barulho da chave batendo na mesinha. E já que eu estava de costas para ambos, mesinha e Tom, nem sabia do que estava acontecendo, apenas senti que ele estava próximo de mim.
Então ele ficou na minha frente, com um sorriso meigo nos lábios, sem nenhuma malicia, tanto em seu olhar quanto em seu sorriso. Mas aposto que algo ia se formando naquela mente.
Ele passou os dedos em minha bochecha se aproximando mais e em meus lábios selou um beijo.
O beijo se iniciou calmo, mas aos poucos foi ganhando intensidade. Ele foi me mostrando o quanto me desejava. Como ele precisava de mim para suprir o seu desejo carnal.
Ele se afastou de mim. Mantendo os nossos rostos juntos.
Suavemente, ele foi descendo o zíper da minha jaqueta. Com olhos curiosos, prestando atenção na minha expressão facial. E lógico, em que parte do meu corpo ele iria explorar primeiro.
O seu olhar perdeu-se no meu. Senti-me uma menininha frágil em busca de amor. Mas eu não estava em busca de amor, eu estava em busca de poder ser eu mesma, em busca de poder ter alguém utilizando a minha personalidade, somente isso.
Quanto ele terminou de tirar a minha jaqueta, que foi algo feito com delicadeza, ele jogou a jaqueta no chão. A poucos centímetros de nossos pés.
Eu peguei em sua mão e o levei até próximo da cama. Pedi que sentasse ali e ele sem hesitar, sentou-se.
Eu coloquei cada perna do lado de seu corpo e me sentei no colo dele. Ele sorriu maliciosamente, enquanto suas mãos tocavam a minha cintura, provocando meus sentimentos.
Sorri em forma de representar o que estava sentindo e voltei a beijá-lo.
As mãos dele foram percorrendo as minhas pernas, subindo até as coxas. Ele percebeu que aquilo estava me deixando excitada e fez mais uma vez.
Soltei dele e fiquei olhando por onde a mão dele ia.
-Está gostando disso? -perguntou ele, perverso.
-Estou adorando. Gosto quando os homens me tratam com uma flor delicada.
-Esperai ai. -ele levantou da cama e foi até a salinha e logo voltou se sentou na cama e me coloquei novamente onde eu estava.
-Uma rosa. -disse ele, colocando uma rosa aberta e sem espinhos na minha frente.
-Uma flor delicada. -passei o dedo por entre as pétalas delicadas.
-Quero te tratar como tal. -eu sorri e ele tirou uma pétala e deixou de lado à rosa.
Ele pegou a pétala e passou sobre o meu rosto tão superficialmente que me deixava mais excitada, com vontade de querer mais daquilo, mais dele.
A pétala foi escorrendo sobre o meu corpo sendo guiada pelas mãos dele.
Eu o fiz largar a pétala também e voltar a beijar-me com voracidade. Descontando o que eu havia sentindo anteriormente.
Soltei dele e ficamos nos encarando por um longo tempo. Não sei dizer por quanto tempo. Dois segundos? Talvez, dois minutos?
Joguei meu cabelo para trás e delicadamente, começando por baixo, abri os pequenos botões do corselet.
Pouco a pouco, fui revelando meu corpo.
Tom estava ficando mais excitado do que nunca.
Parei quando faltavam poucos botões para revelar meus seios. Sorri olhando para baixo e disse para ele.
-Isso te excita? -perguntei, enquanto beijava seu pescoço.
-Muito mais do que você pensa. -respondeu ele, ofegante.
Soltei dele sorrindo maliciosamente e tirei as suas largas camisetas de rapper.
O perfume dele se exalou pelo ar. Um perfume cheio de personalidade que praticamente dizia como ele é.
Finalmente, desprendi a liga do corselet e tirei-o por completo, jogando-o no chão.
Realmente, fiquei parecendo uma
pute, sem nada por cima dos seios, apenas um colar de rubis e nas mãos uma luva preta com rendinha vermelha e um anel de rubi por cima.
Delicadamente, fui tirando o anel e, em seguida, a luvinha e jogando no chão.
Tom observava cada detalhe, memorizando tudo como se nunca mais tivesse aquilo. Ou como se fosse a sua primeira vez.
Beijei-o com desejo. E ele devolveu com mais vontade ainda.
Tirei o cinto dele e joguei longe também. Não queria mais nada nos separando, queria apenas ele junto de mim.
Agora era tarde demais para recuar, tarde demais para renegar o desejo que ali estava envolvido.
Sai do colo dele e sentei do lado dele na cama. Empurrei meu corpo para trás, observando o olhar dele.
Deitei na cama, com os braços para cima, me entregando para ele.
Ele entendeu o recado e subiu em cima do meu corpo.
Beijou meus lábios quase que superficialmente, desceu pelo meu rosto, esfregando o nariz até chegar em meu pescoço. Já nele, beijos e mordidinhas dominaram. Deslizou em direção aos meus seios, neles Tom pareceu testar a textura deles e sorrindo disse.
-Sua pele me lembra marfim. Branquinha e delicada. -eu sorri e acariciei seu rosto, enquanto ele descia os beijos até a minha barriga.
Ele pegou na minha perna esquerda e beijou a minha coxa, na parte sem a meia.
Ele tirou o salto e jogou no chão. Levemente ele foi tirando a meia-calça.
Então ele fez o mesmo com a outra perna.
Levantei-me, ficando de joelhos na cama de frente para ele. Ele levantou-se, tirou os tênis e a calça e voltou para a cama a me beijar.
Já estávamos aos amassos, beijos em pontos estratégicos, o meu corpo já estava suando e o dele também, cheios de prazer, desejando o clímax da situação.
Ele passou a mão por entre a minha saia e percebeu que ainda faltava tira-la para me ter, ou não, ainda tinha a calcinha.
Novamente, ele desceu no meu corpo, selando beijinhos em partes que eu desconhecia em mim mesma.
Minha respiração estava entrecortada. Suspiros substituíam a minha vontade de gritar de prazer.
Então ele tirou a minha saia e voltou a beijar a área que ela cobria. Inclusive abaixo de minha calcinha.
Gemi e sorri, em seguida, ele também o fez.
Delicadamente, ele foi tirando a minha calcinha, após acariciar minha virilha suavemente.
Após ele tirar a minha calcinha, tirei o boxer dele.
Beijei-o apaixonadamente, mantendo o desejo.
Relaxei deitada na cama, enquanto ele se punha dentro de mim ferozmente, sem delicadeza alguma.
Senti o prazer me envolver por completo. Arrepios subiram em nossos corpos, sentia que ia morrer de prazer. Ansiando tanto aquele corpo, agora nu, dentro de mim, tendo-me completamente nua em seu corpo que antes me desejava intensamente, agora enlouquece com os espasmos do prazer subindo ao seu corpo, banhando-o com o gosto mais puro da paixão.
Sentia um ardor invadir meu corpo sem permissão. Ele me dominava, gritando meu nome quando ao ápice chegou. O clímax da situação. Atingimos o limite do céu, juntos.
As respirações ainda estavam ofegantes. Olhares perdidos, clamando por mais paixão, incendiando os lençóis de seda.
Mordi o lábio inferior, puxando ele para baixo. Ele não esperava por isso e acabou caindo dentado na cama.
Subi em cima dele e sorrindo ele disse.
-Eu te falei que o colchão ia pegar fogo.
-E vai.
-Adorei a idéia.
Nem respondi. Pus-me dentro de seu corpo, e fui me movimentando devagar, aproveitando o corpo dele dentro do meu, me provocando.
Acelerei os movimentos. Tom estava louco de prazer.
E foi gritando, gemendo, suando, que juntos chegamos ao clímax, tendo múltiplos orgasmos, gritando nome um do outro.
Parei ainda em cima dele. Meu corpo suado, meus cabelos nas pontas molhados de suor e no topo da cabeça também.
Sorri e deixei meu corpo cair sobre o dele.
-Isso foi sensacional. -disse ele, olhando para o teto, com um braço por cima do meu ombro.
-Realmente, sim.
-Quer tomar um banho de banheira? -propôs.
-Sim, sim. Deixa que eu prepare. -levantei e fui até o banheiro dele.
Enchi a banheira de água quente, coloquei essências e sais de banho, formando uma espuma cheirosa. Fechei a torneira e chamei-o, que estava pensativo na cama.
Entrei na banheira e nem prestei atenção nele entrando no banheiro.
Fiquei fazendo alguns movimentos sexys, como o clássico de levantar a perna, dentro da banheira e ele nem piscava enquanto observava.
-Você me fascina.
-Você me excita.
Beijamo-nos novamente.
Passamos um tempo a conversar. Ele perguntava varias coisas sobre a minha profissão noturna, como qual foi à coisa mais bizarra que pedia para eu fazer ou se eu já me machuquei dançando.
-Coisa bizarra... Uhm... Ah, foi quando um cliente pediu para que eu o chicoteasse.
-Sério?
-Aham.
-Já se machucou dançando?
-Uma vez, quando eu era novata. Agora já sou veterana.
-Quando você começou com isso?
-Quando eu tinha 16. Precisava de dinheiro, mas dançando e servindo café para os outros não adiantava, tinha que fazer algo mais. Decidi virar garota de programa.
-Uhm. Tudo por um sonho.
-Aham. Podia ser o nome da minha historia de vida.
-É.
-Vamos parar de falar de mim, vamos fazer algo que eu sei que você gosta. -disse eu, bem próximo dele.
-Sim, sim.
Fizemos amor. Agora posso dizer assim. Fizemos tão delicadamente que até parecia que nos amávamos há séculos.
Quando tudo acabou, passamos mais um tempo na banheira e...
Era incrível como em menos de cinco horas posso estar sentindo-me necessitado a ter-la varias vezes sem cessar.
Rubi me fez sentir com se eu estivesse tendo a minha primeira vez novamente.
Rubi me fascinava. Seu olhar era inocente, seu sorriso puro, escondia o corpo e a personalidade de mulher que tinha.
Ela era divertida, tinha historias para contar e distrair. Com ela ninguém cai na rotina. Ela era divertida e espontânea. Sensual e provocante. Boa de cama e linda.
Parecia ser a namorada ideal para mim.
Eu não queria dizer que estava sentindo algo por ela, mas que estava ficando apaixonado pela aquela garota, eu estava.
Queria passar mais tempo com ela, será que ela sente isso também.
Ela saiu do banheiro, vestida apenas com o corselet e a saia.
Eu já estava na cama à espera dela.
-Você vai dormir comigo né?
-Isso eu já fiz.
-Não. Dormir no sentindo de dormir?Entende?Eu quero acordar e te ver do meu lado.
-Tom! -gritou ela, desesperada.
-Que? -perguntei confuso.
-Você não pode se apaixonar por mim. Não, não. -ela colocou as sandálias e a jaqueta enquanto dizia isso. Levantei mais não sai do lugar.
-Por quê?
-Por que eu não sou como você pensa que sou.
-É sim. Por que você diz isso?
-Por que eu sou
apenas uma garota de programa. -então ela se foi.
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Pute no sentido daquenas dançarinas de antigamente, tipo Pin-Up.
Já tenho algumas PEQUENAS idéias para a fic ficar maiorzinha.
Até o próximo post.
Beeijos,
Anne L.